HISTÓRIA DA ARTE. Professor Isaac Antonio Camargo

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1 HISTÓRIA DA ARTE Professor Isaac Antonio Camargo 1 Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP Mestre em Educação UEL/PR Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP

2 6. Arte e Valor

3 Antes de pensarmos a Arte Visual como um modo de reproduzir o visível, de tratar e desenvolver temas e assuntos das mais diversas ordens, devemos entender que a arte trata de valores

4 E, a essência das Obras de Arte são os valores ordenados pelo ser humano no contexto de suas vivências e experiências sociais

5 Neste sentido, estes valores também variam no tempo e no espaço, embora seja uma presença constante nas Obras de Arte, assumem a personalidade e a índole de seu contexto cultural

6 Para cada momento da história há valores compatíveis com eles: a arte da pré-história atende aos requisitos daquela época assim como a arte contemporânea atende aos nossos requisitos

7 Podemos dizer que há, pelo menos, três categorias de valores nos quais as imagens se enquadram: Simbólicos, Expressivos e Documentais

8 Os valores Simbólicos dão conta das questões culturais que movem uma civilização em relação às suas crenças e expectativas

9 Os valores Expressivos dão conta das manifestações artísticas em geral e atendem às expectativas estéticas de uma sociedade

10 Os valores Documentais dão conta da necessidade de produzir registros e gerar memória das diferentes civilizações

11 De modo geral, as imagens, quer sejam ou não da arte, cumprem estas funções, superpondo-as ou isolando-as a cada um dos momentos históricos nos quais surgem

12 7. Arte e Função

13 As manifestações artísticas, além de conter valores sociais, cumprem variadas funções nas culturas em que são produzidas

14 Podemos dizer que a arte na pré-história cumpria uma função mítico-simbólica ao ser um dos elementos constituintes dos rituais de magia simpática ou propiciatória

15 Podemos dizer que a arte, na antiguidade cumpria uma função ornamental-decorativa na Mesopotâmia, no Egito, na Grécia ou em Roma, além de manter as funções míticosimbólicas

16 Podemos dizer que a arte, na Idade Média, cumpria ainda as funções anteriores: míticosimbólicas, ornamentaldecorativa que caracterizaram as manifestações até então

17 Já, na Idade Moderna, no Renascimento, além das demais funções valoriza-se mais ainda a função documental, os retratos, cenas de batalhas, cenas históricas e paisagens, marinhas e registros urbanos passam a ser uma referência constante

18 Tais condições perduram até o século XIX, quando o advento da Modernidade rompe com as funções tradicionais da arte e lhe atribui uma nova função, a Expressiva ou Estética

19 Neste caso, não são mais as questões temáticas que orientam o fazer da arte, mas sim a exploração de novas soluções criativas, as propostas inovadoras e experimentalistas

20 A arte passa a valorar suas substâncias expressivas, suas qualidades plásticas, seus aspectos estésicos e, com isso, a arte assume sua autonomia

21 Mais tarde, os ready mades, as instalações e intervenções ambientais e corporais; as performances, a pintura gestual, assumem atitudes propositivas e a arte passa a exercer também funções conceituais, realizar a crítica sobre si mesma, discutir seus modos constitutivos

22 8. Arte e Comunicação

23 Pode-se também dizer que a arte visual foi o primeiro meio de comunicação humana

24 Antes de escrever, ou mesmo de falar o ser humano já se manifestava por meio da arte

25 Mas o que ele manifestava?

26 A expressão é a manifestação de algo. O simples fato de realizar uma intervenção em uma superfície, espaço ou ambiente, já significa.

27 É, através das marcas que o ser humano deixa no meio em que vive, que se pode interpretá-lo

28 Portanto, a manifestação artística pressupõe um ato comunicativo em que uma instância se relaciona com outra através de um meio expressivo

29 O ato de comunicação instaurado pela obra de arte não é um ato de comunicação social, como o das mídias de informação

30 As mídias de comunicação cumprem a função de nos informar sobre fatos, eventos, ocorrências que importam à sociedade, influenciando-a no seu conhecimento e na tomada de decisões

31 Entretanto, no contexto da arte, o ato comunicativo nada mais é do que a apreensão sensível do fato artístico em si, pois o conteúdo, a essência só se revela por meio de um processo de diálogo contínuo com a obra de arte e não apenas num ato de comunicação

32 9. Obra de Arte e Significação

33 Quando falamos em conteúdo, em essência, estamos falando em Significação

34 Sabemos que as manifestações humanas significam muitas coisas e se destinam a construir interações

35 No contexto da arte, além de outras finalidades possíveis, elas assumem o caráter estético

36 Se buscarmos a significação das obras de arte ao longo do tempo, vamos perceber que há diferentes modos de significar em cada época e em cada civilização

37 As primeiras manifestações artísticas de que temos notícias são pequenas figuras de mulheres que povoam os sítios arqueológicos pré-históricos

38 As chamadas Vênus esteatopígeas.

39 A hipótese mais aceita é que tais figuras fossem utilizadas em rituais de fertilização, neste caso estas imagens cumpriam finalidades mágicas, seriam entidades divinizadas e cultuadas como responsáveis pelo aumento da prole

40 É o que nos parece quando olhamos as imagens que eram produzidas a anos atrás.

41 As famosas Vênus Esteatopígeas. Cavadas em pequenos pedaços de ossos, de pedra, das quais a mais conhecida é a de Willendorf, descoberta em agosto de próximo à cidade austríaca de Willendorf

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44 Outras figuras femininas foram descobertas em outros sítios arqueológicos ao redor do mundo

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49 Estas figuras femininas fazem referência à figura materna, à mãe terra. Revelam a necessidade vital de preservação da espécie e do crescimento da prole e a superação dos desafios que a natureza oferecia ao ser humano pré-histórico

50 A arte exerceu uma forte influência no saber humano, era um modo de estabelecer relações entre os semelhantes e com quem eles considerava divino, sobre humano ou sobrenatural

51 A visão ritualística ou pragmática da arte foi desde então um modo de pensar, perceber e interagir com o meio

52 Conhecer o seu entorno foi durante muito tempo, o que a arte fiz para interagir com seus semelhantes depois, aos poucos, foi descobrindo novos caminhos

53 A ligação com o sensível revelouse no tátil e no visível, como pode ter se revelado no gestual ou na mímica, precursoras da dança, da fala ou do canto.

54 Encontrar o corpo ou os contornos de um animal na parede da caverna em Altamira pode ter sido a primeira descoberta plástica humana.

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61 E marcar seu lugar, definir seu espaço foram os passos seguintes.

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74 Narrar também sua epopéia passa a ser uma das suas conquistas e seu pesar pelos embates da luta

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77 Ou as cenas de seu dia a dia, sua aldeia, a caça, seu povo.

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80 Não só na África, mas também na Europa, na Ásia, nas Américas e em todas as partes do mundo ocorreram manifestações artísticas durante a pré história.

81 Das relações entre modos de ocorrência lugares e espaços surge o que chamamos de história.

82 A história é um dos modos de ordenação que usamos para organizar o conhecimento sobre a arte.

83 As demais teorias como a estética, a poética, a plástica, a filosofia, a psicologia podem nos auxiliar ainda mais neste percurso.

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