CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015. Grupo Temático Energia - COINFRA SISTEMA FIERGS / CIERGS
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1 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 Grupo Temático Energia - COINFRA SISTEMA FIERGS / CIERGS
2 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 Objetivo Antecedentes Balanço oferta e demanda Riscos Conclusões Recomendações
3 OBJETIVO Informar sobre a situação do cenário eletroenergético e contribuir para que neste horizonte, principalmente no período entre , o risco de falta de energia seja minimizado.
4 ANTECEDENTES Plano de governo com previsão de evolução do PIB acima de 4 % a.a neste horizonte: impacto do PAC? - PDEE visão muito otimista em relação a oferta de energia - Falta de gás para despacho das térmicas em caso de baixa hidraulicidade: das térmicas programadas para testes(4.846mw) foi verificado 2.150MW(ANEEL22/01/07) - Programa de conversão das térmicas a gás sem cronograma confiável - Atrasos nos cronogramas das obras devidos aos problemas de licenciamento - Falta de gerenciamento visível dos projetos e respectivos cronogramas relativos ao aumento da oferta de energia (eletricidade e gás).
5 ANTECEDENTES - Crise no suprimento de gás e na geração de energia elétrica na Argentina, comprometendo a importação pelo Brasil - Desconfiança do suprimento de gás pela Bolívia podendo afetar a disponibilidade atual e a capacidade de atender os 30 MMm3/dia quando demandado - Resolução 231 da ANEEL que retira as térmicas sem contrato de gás do cálculo do CMO - Visível falta de entendimento entre os agentes institucionais como MME, EPE, ANEEL, ONS, incluindo a PETROBRÁS - Relatório da SEAE/MF jan/07, apontando dificuldades de atendimento se país crescer >4%: limite do PAC?
6 Balanço oferta x demanda: fonte ONS PMO Set/2006 Caso base 70 GW Médios ,6 54,7 55,9 54,3 51,5 49,3 57,6 58,8 59,3 56, EA DEM Caso base: evolução média do PIB no período de 4,3% e de EE de 5,2% OBS: falta avaliar impacto real do PAC no crescimento do PIB
7 Balanço oferta x demanda : Caso 1 déficit médio de 1300 MW GW Médios Caso 1: com redução de 60% do PROINFA, pois conforme ANEEL dos 3150 MW apenas 830 MW estão em construção
8 Balanço oferta x demanda - Caso 2: há um déficit de 1600 MW em GW Médios Caso 2: caso 1 e as HE sem previsão de início de operação conforme boletim ANEEL jan/07
9 Balanço oferta x demanda - Caso 3: há um déficit de 2000 MW em ,0 1,5 1,0 GW Médios 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,0-2, Caso 3: caso 2 e corte das térmicas sem lastro de GN e com GNL a partir de 2009
10 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 RISCOS Fonte CCEE Riscos SEB - atual Risco % SE/CO SUL NE NORTE Ano Caso 3: caso 2 e corte das térmicas sem lastro de GN e com GNL a partir de 2009
11 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 RISCOS Fonte CCEE Risco SEB- Cenário Longo Risco % Ano SE/CO SUL NE NORTE Cenário longo: pressupõe a substituição das térmicas a gás listadas de Out/06 a dez/09
12 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 RISCOS Fonte CCEE Risco do SEB -Cenário curto Risco % SE/CO SUL NE NORTE Ano Cenário curto: inclui conversão das térmicas para bi combustível até 2008 e GNL a partir de 2009
13 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 Conclusões: aumento do risco de falta de energia a níveis muito maiores do que os 5%, normalmente aceitos pelo Setor: situação muito similar a verificada em 2001, com reflexos negativos sobre: - O crescimento do país - A oferta de emprego - A competitividade do país - Os investimentos no país - O lucro das empresas O risco fica extremamente reduzido para um PIB <3,5%.
14 RECOMENDAÇÕES: Embora o PAC preveja um aporte de R$ 78,4 bi para o Setor Elétrico do total de R$503,9 bi, há sérias duvidas sobre a conclusão das obras dos MW no horizonte do PAC, portanto recomenda-se: - Reavaliação pelos órgãos responsáveis pela gestão eletro-energética da situação de risco ao suprimento de energia para o país considerando a evolução do PIB a luz do PAC - Criação de grupo (*) gerenciador de projetos visando: Definir os projetos chaves para o aumento da oferta de energia Assegurar o cumprimento dos cronogramas dos projetos definidos como: conversão das térmicas em bi-combustivel, conclusão dos projetos do PROINFA Aumentar a oferta de gás incluindo GNL até início de 2009 e respectivos gasodutos
15 RECOMENDAÇÕES: A divulgação periódica da evolução do plano aos stake-holders Propor plano de contingenciamento em caso de não conclusão dos projetos Ampla divulgação e incentivo para conservação de energia, visa o Programa de Eficiência Energética Que todos os recursos setoriais sejam revertidos em obras de melhoria da infra-estrutura do setor elétrico, evitando o contingenciamento para superávit fiscal. (*) O grupo deve ter participantes do GF/MME/MMA, Federação das Indústrias, Petrobrás, Eletrobrás,Geradoras, Distribuidoras
16 RECOMENDAÇÕES: No caso específico do RS: Implementar o Plano de Eficiência Energética do Estado do Rio Grande do Sul PEE/RS em suas duas vertentes: Setores Público e Privado Estabelecer programa de implantação de sistemas eletro-energéticos virtuais através do levantamento de potenciais econômicos, ambientais e sociais de promoção de eficiência energética nos diferentes setores econômicos do Estado. Implantar programa de acompanhamento de ações visando minimizar os custos globais da UNIVERSALIZAÇÃO dos Serviços de energia elétrica. Princípio Básico: Energização no lugar da Eletrificação. Atuar como agente facilitador na implantação dos projetos existentes e futuros de geração e incentivando as potencialidades energéticas do estado.
17 CENÁRIO ELÉTRICO 2006/2015 Grupo Temático de Energia COINFRA SISTEMA FIERGS/CIERGS OBRIGADO
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