FICHAS DE ANÁLISE ENERGIA

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1 Decreto-Lei nº 4.295, de , que Federal X estabelece medidas de emergência, transitórias, relativas à indústria da energia elétrica. - Prevê o horário de verão (adoção de hora especial nas regiões e nas épocas do ano em que se fizer conveniente), como medida destinada à redução do consumo de energia elétrica. Considerando que as atividades de produção e utilização de energia geram emissões de GEE, quaisquer medidas tendentes à redução do consumo de energia são, em geral, entendidas como medidas de mitigação, já que se refletirão na necessidade de uma menor geração de energia e, consequentemente, uma redução na emissão de GEEs associados à sua produção e utilização. Lei nº 9.478, de , que dispõe Federal X sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras - A Política Energética Nacional prevê, dentre seus objetivos, a utilização de fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis (art. 1º, VIII). - Impõe ainda ao Conselho Nacional de Política Energética CNPE a obrigação de rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas regiões do país, considerando não só as fontes convencionais, mas também as alternativas e as tecnologias disponíveis (art. 2º, III). O CNPE também deve estabelecer as diretrizes dos programas específicos de energia solar, eólica e de outras fontes alternativas (art. 2º, IV). Lei nº 9.847, de , que dispõe Federal sobre a fiscalização das atividades relativas ao abastecimento nacional de combustíveis, de que trata a Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997, estabelece sanções administrativas e dá outras

2 Lei nº 9.991, de , que dispõe Federal X sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, e dá outras - Esta Lei obriga as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica a aplicar, anualmente, um percentual sobre sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e em programas de eficiência energética no uso final. A produção de conhecimento é essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e aperfeiçoamentos naquelas já existentes, que levem a uma maior eficiência energética. Usos mais eficientes da energia representam uma medida de economia e, portanto, tem incidência na mitigação. Lei nº , de , que dispõe Federal X sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras - Esta Lei estabelece uma política de eficiência energética, determinando que Poder Executivo deverá estabelecer níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no País, com base em indicadores técnicos pertinentes. Também deverá ser estabelecido um programa de metas para a evolução desses níveis (art. 2º). Tais níveis também se aplicam para produtos importados (art. 3º). - A mesma Lei obriga o Poder Executivo a desenvolver mecanismos que promovam a eficiência energética nas edificações construídas no País. Lei nº , de , que dispõe Federal X sobre a expansão da oferta de energia elétrica emergencial, recomposição tarifária extraordinária, cria o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), dispõe sobre a universalização do serviço público de energia elétrica, dá nova redação às Leis nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, nº 9.648, de 27 de maio de 1998, nº A, de 25 de abril de 1961, nº 5.655, de 20 de maio de 1971, nº 5.899, de 5 de julho de

3 1973, nº 9.991, de 24 de julho de 2000, e dá outras - Institui o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica Proinfa, concebidos com base em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, assegurando a compra da energia a ser produzida no prazo de 20 (vinte) anos durante a primeira etapa do Programa (art. 3º). - Este Programa tem por objetivo aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos de Produtores Independentes Autônomos, concebidos com base em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, no Sistema Interligado Nacional. - Na segunda etapa do Proinfra se prevê que as fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa atendam a 10% (dez por cento) do consumo anual de energia elétrica no País, objetivo a ser alcançado em até 20 (vinte) anos. - A adoção de Programa de Incentivo às Fontes Renováveis é uma estratégia fundamental para limpar a matriz energética, especialmente da utilização de combustíveis fósseis, que são os grandes responsáveis pela emissão de GEEs no mundo. A adoção de fontes renováveis de energia é uma estratégia de mitigação de emissão de GEEs promovida mundialmente. Lei nº , de , que dispõe Federal X sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira; altera as Leis nºs 9.478, de 6 de agosto de 1997, 9.847, de 26 de outubro de 1999 e , de 30 de dezembro de 2002; e dá outras - Introduz o biodiesel na matriz energética brasileira e fixa em 5% (cinco por cento), em volume, o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional. Tal percentual será obrigatório em 8 (oito) anos contados da publicação da lei, ou seja,aproximadamente a partir de janeiro de 2013 (art. 2º). - A imposição de adição de biodiesel no óleo diesel de origem fóssil reduz a quantidade de combustíveis fósseis utilizados, e, por conseguinte, as emissões de GEEs geradas com a sua queima. Decreto de , que dispõe sobre o Federal Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL e dá outras - Mantém o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL, criado pela Portaria Interministerial MME/MIC nº 1.877, de 30/12/85. - Em que pese o PROCEL ser um programa com importante incidência na mitigação, este

4 Decreto não traz nenhuma previsão específica, limitando-se a questões administrativoorganizacionais. Decreto de , que institui o Federal X Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural - CONPET e dá outras - Ainda que o Decreto não traga medidas concretas, a criação de um Programa que impõe à Administração Pública o desenvolvimento de ações para racionalizar o uso dos derivados de petróleo e gás natural, promove a economia de combustíveis fósseis e, portanto, tem potencial de mitigação. Decreto de , que dispõe sobre o Federal X Programa Nacional de Racionalização da Produção e do Uso de Energia e dá outras - A norma dispõe sobre o Programa Nacional de Racionalização da Produção e do Uso de Energia, designando ao Executivo, entre outras, as atribuições de: propor as diretrizes gerais para a conservação de energia do País; avaliar e propor as adequações necessárias na legislação, de forma a propiciar maior eficácia na produção e no uso de energia; e, promover a articulação com os Poderes Legislativo e Judiciário, e com órgãos e entidades governamentais visando à difusão do conceito de conservação e uso racional de energia e ao desenvolvimento de ações que resultem em conservação e racionalização do uso das diferentes formas de energia (art. 2º). - Este Programa cria uma estrutura dentro do Poder Executivo e distribui atribuições, criando condições favoráveis à elaboração de políticas de racionalização do uso da energia, as quais, conforme já exposto, têm potencial de mitigação. Decreto de , que dispõe sobre a Federal X criação do Selo Verde de eficiência energética. - Institui o Selo Verde de Eficiência Energética, com o objetivo de identificar os equipamentos que apresentem níveis ótimos de eficiência energética (art. 1º). Trata-se de medida de reconhecimento às iniciativas de fabricantes que desenvolverem equipamentos com maior eficiência energética, além de prover o consumidor de informações necessárias para subsidiar a escolha por produtos mais econômicos.

5 Decreto de , que dispõe sobre a Federal X instituição do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional da Energia. - O Decreto cria prêmio como estratégia de reconhecimento de divulgação de iniciativas em matéria de conservação e uso racional de energia, constituindo um incentivo a esta forma de mitigação. Decreto sem número, de , que Federal X cria o Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios - PRODEEM, e dá outras - Um dos objetivos desse programa, que visa a basicamente levar energia aos pequenos produtores, aos núcleos de colonização e às populações isoladas, é complementar a oferta de energia dos sistemas convencionais com a utilização de fontes de energia renováveis descentralizadas (art. 1º). Nessa linha, por incentivar a utilização regional e local de fontes de energia renovável, esta norma tem um potencial de incidência em mitigação. Decreto nº , de , que Federal X dispõe sobre a criação, nos órgãos e entidades da Administração Federal direta e indireta, da Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice), nos casos que menciona, e dá outras - Cria uma Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice), em cada estabelecimento pertencente a órgão ou entidade da Administração Federal direta e indireta, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas direta ou indiretamente pela União, que apresente consumo anual de energia elétrica superior a KWH (seiscentos mil Quilowatts Hora) ou consumo anual de combustível superior a 15 tep's (quinze toneladas equivalentes de petróleo). A Cice será responsável pela elaboração, implantação e acompanhamento das metas do Programa de Conservação de Energia, e divulgação dos seus resultados nas dependências do estabelecimento (art. 1º). - Entre as atribuições específicas da CICE (art. 2º) estão: a) levantar o potencial de redução de despesas com energia; b) elaborar o Programa de Conservação de Energia, com suas metas e justificativas no sentido da redução de consumo, submetendo-o ao dirigente máximo do órgão ou entidade, e divulgá-lo após sua aprovação; c) empreender ações visando conscientizar e envolver todos os servidores no Programa de Conservação de Energia; d) participar da elaboração das especificações técnicas para projetos, construção e aquisição de bens e serviços, bem assim das conseqüentes licitações que envolvam consumo de energia; e) manter permanente análise dos consumos de energéticos por intermédio das cópias dos

6 comprovantes de pagamentos que lhe serão encaminhadas pelo setor responsável; f) calcular os consumos específicos dos diferentes energéticos e submetê-los ao Gere, que estabelecerá índices máximos de consumo a serem respeitados; g) participar da elaboração do Programa de Manutenção Preventiva, com vistas à otimização do consumo de energéticos; e, h) promover avaliação anual dos resultados obtidos e propor programa para o ano subseqüente. Decreto nº 1.040, de , que Federal X determina aos agentes financeiros oficiais a inclusão, entre as linhas prioritárias de crédito e financiamento, dos projetos destinados à conservação e uso racional da energia e ao aumento da eficiência energética. - Na medida em que esta norma determina a inclusão dos projetos destinados à conservação e uso racional da energia e ao aumento da eficiência energética, assim como dos projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico nestes campos, entre as linhas prioritárias para financiamento, está incentivando esta estratégia de mitigação. Decreto nº 3.371, de , que Federal institui, no âmbito do Ministério de Minas e Energia, o Programa Prioritário de Termeletricidade, e dá outras - Incentiva a implantação de usinas termelétricas. Decreto nº 3.520, de , que Federal dispõe sobre a estrutura e o funcionamento do Conselho Nacional de Política Energética - CNPE e dá outras Decreto nº 3.867, de , que Federal Regulamenta a Lei no 9.991, de 24 de julho 2000, que dispõe sobre realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência

7 energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica, e dá outras FICHAS DE ANÁLISE Decreto nº 4.059, de , que Federal X regulamenta a Lei nº , de 17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e dá outras - Define a estrutura responsável por fixar os mínimos de eficiência energética ou os níveis máximos de consumo de energia (art. 2º). - Define as especificações que deve conter a regulamentação de tais níveis para cada máquina ou aparelho (art. 6º). - A comprovação dos níveis de eficiência energética é uma condição para permitir a importação de máquinas e aparelhos (art. 8º). Decreto nº 4.131, de , que Federal X dispõe sobre medidas emergenciais de redução do consumo de energia elétrica no âmbito da Administração Pública Federal. - Estabelece meta de redução de consumo mensal de energia elétrica para a Administração Pública Federal (art. 1º). - Prevê a realização de diagnóstico para avaliar o grau de eficiência energética dos imóveis sob sua administração para a identificação de soluções e elaboração de projeto de redução de consumo (art. 2º). - Exige que a aquisição de materiais e equipamentos ou contratação de obras e serviços adote especificações que atendam aos requisitos inerentes à eficiência energética (art. 3º). - Prevê a realização de ações de conscientização dos servidores (art. 5º). - Cabe registrar que essas medidas emergenciais que foram adotadas pelo Brasil durante a crise do setor elétrico ( apagão ), no início do século XXI. Decreto nº 4.508, de , que Federal X dispõe sobre a regulamentação específica que define os níveis mínimos de eficiência energética de motores elétricos trifásicos

8 de indução rotor gaiola de esquilo, de fabricação nacional ou importados, para comercialização ou uso no Brasil, e dá outras - Define níveis mínimos de eficiência energética de motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo, de fabricação nacional ou importados, para comercialização ou uso no Brasil. - Outras regulamentações específicas, como as que definem os níveis mínimos de eficiência energética para aquecedores de água a gás, de refrigeradores e congeladores, de condicionadores de ar e de fogões e fornos a gás, foram definidas por Portarias Interministeriais MME-MCT-MDIC, normas que em razão de seu nível hierárquico e da necessidade de limitar o âmbito normativo pesquisado, acabaram não sendo objeto de análise. Não obstante, considerando que concretizam níveis de eficiência energética para produtos específicos, é possível antever sua incidência na mitigação. Decreto nº 5.025, de , que Federal X X regulamenta o inciso I e os 1º, 2º, 3º, 4º e 5º do art. 3º da Lei nº , de 26 de abril de 2002, no que dispõem sobre o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, primeira etapa, e dá outras - O PROINFA é reconhecido formalmente como uma política destinada a reduzir a emissão de GEEs. Art. 5º, 1º O PROINFA também visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa, nos termos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Também há menções ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (art. 12, incisos V e VI, art. 16, I, c e II, e, 4º e 5º). - Atribui competência à ELETROBRÁS para desenvolver, direta ou indiretamente, os processos de preparação e validação dos Documentos de Concepção de Projeto - DCP, registro, monitoramento e certificação das Reduções de Emissões, além da comercialização dos créditos de carbono obtidos no PROINFA (art. 5º, 2º). Decreto nº 5.184, de , que cria a Federal Empresa de Pesquisa Energética - EPE, aprova seu Estatuto Social e dá outras

9 Decreto nº 5.448, de , que Federal X regulamenta o 1º do art. 2º da Lei nº , de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira, e dá outras - Autoriza a adição de dois por cento, em volume, de biodiesel ao óleo diesel de origem fóssil a ser comercializado com o consumidor final, permitindo adição superior a este percentual, a ser autorizada pela ANP, nos casos de frotas veiculares cativas ou específicas; transporte aquaviário ou ferroviário; geração de energia elétrica; e processo industrial específico (art. 1º). - A imposição de adição de biodiesel no óleo diesel de origem fóssil reduz a quantidade de combustíveis fósseis utilizados, e, por conseguinte, as emissões de GEEs geradas com a sua queima. Portaria Interministerial nº 1.877, de Federal X , que institui o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL. - O objetivo do PROCEL é racionalizar o uso da energia elétrica e, como decorrência da maior eficiência, propiciar o mesmo produto ou serviço com menor consumo, eliminando desperdícios e assegurando redução global de custos e de novos investimentos em instalações no sistema elétrico. Esta economia, como visto, se reflete numa menor necessidade de geração de energia, reduzindo as emissões geradas na sua produção e utilização. - O Programa também gera um efeito educativo nos consumidores, mostrando as vantagens econômicas de se adquirir produtos com maior eficiência energética, refletidas nos custos residenciais de consumo de energia elétrica. Um consumo mais sustentável é visto como uma estratégia fundamental para a mudança de padrões de produção, com vista à redução de emissões de GEEs. - Prevê como linhas de ação no desenvolvimento de aspectos legais e normativos: a) distribuição de energia elétrica; b) desenvolvimento urbano; c) edificações; d) iluminação pública; e) racionalização horária; e, f) estrutura das concessionárias. - Também prevê a destinação de recursos e a criação de incentivos à pesquisa e desenvolvimento tecnológico, apoio aos fabricantes e apoio à comercialização. Resolução ANP nº 3, de , que Federal dispõe acerca do acompanhamento da situação de licenciamento ambiental das atividades de desenvolvimento e produção aprovadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ementa não oficial).

10 Resolução CONAMA nº 6, de , Federal que dispõe sobre o licenciamento ambiental de obras do setor de geração de energia elétrica. Resolução CONAMA nº 23, de , Federal que Institui procedimentos específicos para o licenciamento de atividades relacionadas à exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural. - Exige o licenciamento ambiental para as atividades de exploração e lavra das jazidas de combustíveis líquidos e gás natural (art. 3º). - Exige a adoção de medidas mitigadoras, mas não explicita quais (art. 6º). - Ainda que se saiba que a extração e produção de combustíveis fósseis gera emissões de GEEs (CH 4 e CO 2 ), não há nenhuma referência ao tratamento dispensado a estes gases na norma analisada. Resolução CONAMA nº 279, de , Federal que estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental simplificado de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto ambiental. Resolução CONAMA nº 393, de , Federal que dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural, e dá outras

11 Instrução Normativa nº 7, de , Federal X X que exige programa de mitigação das emissões de CO 2 no licenciamento ambiental de termelétricas (ementa nãooficial). Lei nº 1.766, de , que disciplina Acre X a economia de energia elétrica em prédios públicos e dá outras - Obriga o Poder Executivo a adotar técnicas de conservação de energia elétrica em construções novas ou em reformas de prédios públicos da administração direta ou indireta, mediante soluções de arquitetura e engenharia associadas à adoção de materiais que possam contribuir para a qualidade da iluminação, ventilação e conforto, objetivando racionalizar a utilização de energia elétrica (art. 1º). - Cria a Comissão de Conservação de Energia Elétrica do Estado do Acre CCEEAC, responsável por analisar os projetos de construção e reforma dos prédios públicos, assim como por planejar e implantar campanhas que incentivem a utilização racional de energia elétrica (art. 2º). - A adoção de técnicas de ecoeficiência nas construções é considerada como uma das alternativas para maior economia de energia, o que reflete na mitigação de emissões de GEEs. Lei nº 1.811, de , que dispõe Acre X sobre a política de incentivo ao uso da energia eólica. - Esta lei obriga o Poder Público a desenvolver ações visando à implantação e o desenvolvimento da energia eólica no Estado do Acre, mediante a realização de estudos, mapeamento do potencial eólico do Estado, estudos para a concessão de benefícios tributários para as empresas produtoras de equipamentos geradores de energia eólica, etc. - A existência de obrigação voltada à implantação e ao desenvolvimento da energia eólica no Estado energia renovável não-convencional e não geradora de GEEs tem incidência na mitigação, ao permitir a substituição de fontes baseadas em combustíveis fósseis ou outras geradoras de metano (como as grandes hidrelétricas) por fontes mais limpas. Lei nº , de , que institui o Bahia X Programa Estadual AGRO

12 FAMILIAR e dá outras - Institui o Programa Estadual Agroenergia Familiar, com a finalidade de incentivar a inserção da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel, promovendo o aumento da capacitação tecnológica, da qualidade dos produtos e produtividade da cadeia produtiva (art. 2º). - O programa será financiado com recursos do Estado e de contribuições feitas por pessoas jurídicas públicas ou privadas. Para essas contribuições o decreto estabelece o benefício fiscal referente a dedução do valor do saldo do ICMS devido (art. 4º). - Esses recursos deverão ser aplicados em ações e empreendimentos adequados aos objetivos do Programa e deverão estar voltados para capacitação e assistência técnica, aquisição e distribuição de sementes e insumos, aquisição de bens de produção, apoio e financiamentos de projetos produtivos (art. 5º). - Mesmo que a lei não estabeleça nenhuma medida concreta, a implementação de um programa de incentivo à produção do biodiesel, disposição de recursos, concessão de incentivos fiscais, constitui uma medida de mitigação posto que incentiva a produção de combustível renovável, a ser utilizado em substituição aos combustíveis fósseis, contribuindo, portanto, para a redução de emissões de GEEs. Decreto nº 7.657, de , que Bahia X dispõe sobre o uso eficiente de energia elétrica, no âmbito da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, e dá outras - Trata-se de norma que visa ao uso eficiente de energia elétrica pela Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, objetivando a redução de 20% dos gastos em 2 anos. - A iniciativa também envolve a conscientização dos servidores públicos, assim como a observância de critérios de eficiência energética na contratação de construções e aquisição de bens e serviços. - Como já mencionado, toda medida que resulte em maior eficiência e menor consumo de energia elétrica tem incidência na mitigação da emissão de GEEs. Decreto nº 8.180, de , que Bahia X estabelece medidas para redução, racionalização e controle do consumo de energia elétrica no âmbito da Administração direta, das autarquias e fundações públicas do Poder Executivo do Estado e dá outras - Estabelece nova meta de redução no consumo de energia para o ano de 2002, prevista em 20%, tendo como referência o mesmo mês do ano de Para tanto, estabelece medidas

13 concretas de economia, como o desligamento dos sistemas de climatização entre jornadas e ambientes não utilizados, desligamento dos sistemas de iluminação em áreas que não estejam sendo utilizados, etc. (art. 1º). - Este decreto complementa o anterior, estabelecendo medidas graduais de redução de consumo, além de explicitar as medidas a serem adotadas para alcançar um menor consumo de energia. Por esta razão também é possível considerá-lo com incidência na mitigação. Decreto nº 8.575, de , que Bahia X estabelece medidas para redução, racionalização e controle do consumo de energia elétrica, no âmbito da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas, do Poder Executivo Estadual, e dá outras - Estabelece nova meta de redução de energia para o ano de 2003, prevista em uma redução de 15%, tendo como referência o mesmo mês do ano de Ao estabelecer metas progressivas ano a ano, incrementando a redução do consumo de energia, esta norma incide na mitigação. Decreto nº , de , que Bahia X institui, no âmbito do Estado da Bahia, o Programa Estadual de Produção de Bioenergia e dá outras - Institui o Programa Estadual de Bioenergia, com a finalidade de gerir e fomentar ações, desenvolvimento, aplicações e uso de biomassa no território baiano, bem como implantar no Estado o biodiesel, como um biocombustível adicional à matriz energética, além de estimular pesquisas relacionadas ao Programa (art. 1º). - Ainda que o Decreto não estabeleça concretamente os tipos de ações que serão desenvolvidas dentro do programa, a sua criação já é um importante passo para a adoção e utilização de uma fonte de energia renovável que substitua fontes não renováveis, especialmente combustíveis fósseis, contribuindo, assim, para a redução de emissões de GEEs. Mato X Grosso Lei nº 7.985, de , que autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa Estadual de Combate ao Desperdício e de Uso Controlado de Energia e dá outras - Autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa Estadual de Combate ao Desperdício e de

14 Uso Controlado de Energia, com a finalidade de implantar, promover e articular ações objetivando o combate ao desperdício, a redução e o uso racional de energia (arts. 1º e 2º). - Estabelece que a aquisição de equipamentos consumidores de energia elétrica deverá levar em conta critérios de eficiência energética (art. 3º), além de prever que, sempre que possível, os editais para a contratação de obras e serviços devem prever a obrigatoriedade do emprego de tecnologia que possibilite a conservação e o uso racional de energia (art. 4º). - A lei, que autoriza a criação de Programa que visa a combater o desperdício de energia e controlar seu uso, incentiva a adoção pelo Poder Executivo de ações, bem como a adoção de práticas que redundem num menor consumo de energia, o que é entendido como uma medida com incidência em mitigação. Além disso, também insere critério de sustentabilidade nas licitações públicas, o que é visto como uma alternativa para incentivar produtos e serviços mais eficientes do ponto de vista ambiental, contribuindo para a redução de emissão de GEEs. Mato X Grosso Lei nº 8.503, de , que institui a Política Estadual de Incentivo à Cadeia Produtiva de Biodiesel como alternativa de combustível renovável no Estado de Mato Grosso. - Institui a Política do Biodiesel no Estado de Mato Grosso (art. 1º). - Determina a mistura de 6% (seis por cento) de biodiesel ao óleo diesel consumido pela frota de transporte de carga e de passageiros gerenciada pelo Governo do Estado de Mato Grosso ou sob efeito de concessão do mesmo, a partir de julho de 2008, aumentando tal percentual para 10% a partir de junho de 2013 (art. 5º). - A imposição de adição de biodiesel no óleo diesel de origem fóssil reduz a quantidade de combustíveis fósseis utilizados, e, por conseguinte, as emissões de GEEs geradas com a sua queima. Mato X Grosso Lei nº 8.794, de , que institui a Política Estadual de Apoio à Produção e à Utilização do Biodiesel, de óleos vegetais e de gordura animal. - Institui a Política Estadual do Biodiesel (art. 1º), que dentre outros objetivos visa a apoiar a produção e a utilização do biodiesel, óleos vegetais e de gordura animal, como fonte de energia renovável (art. 2º, I). - Incumbe o Poder Executivo de destinar recursos, através do fundo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso FAPEMAT, para projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para a produção de oleaginosas, extração de óleos vegetais, de gordura animal e processamento do biodiesel (art. 4º, I). Além disso, prevê carga tributária específica (art. 5º). - Ainda que a referida política não preveja medidas muito concretas, a previsão de destinação de recursos destinados à pesquisa e a tecnologias para produção de biodiesel, assim como concessão de benefícios fiscais, constituem incentivos importantes à busca de alternativas aos

15 combustíveis fósseis. Mato X Grosso Lei nº 8.923, de , que cria o Programa de Políticas de Ações de Incentivo ao Desenvolvimento e Uso da Energia Solar no Estado de Mato Grosso. - A lei promove a realização de estudos visando à aplicação do uso de energia elétrica gerada a partir da energia solar, realização de campanhas educativas sobre as vantagens do uso dessa fonte, financiamento de ações que incentivem a produção e a aquisição de equipamentos geradores de energia solar, mapeamento do potencial de aproveitamento solar e de outras fontes de energia alternativa no Estado e elaboração de estudos para a concessão de benefícios tributários às empresas produtoras de equipamentos geradores de energia solar. - Trata-se de iniciativa relevante que pode significar a substituição de fontes não-renováveis de energia, reduzindo a emissão de GEEs. Mato X Grosso Decreto nº 1.187, de , que regulamenta a Lei nº 8.794, de 07 de janeiro de 2008, que institui a Política Estadual de Apoio à Produção e à Utilização do Biodiesel, de óleos vegetais e de gordura animal. - Detalha os requisitos para a concessão de benefícios fiscais para as operações realizadas com Biodiesel-100, conforme previsto na Lei nº 8.794/2008, considerado como incentivo à adoção de combustível renovável, em substituição à utilização de combustíveis fósseis. Minas X Gerais Lei nº de , que institui a Política Estadual de Incentivo às Microdestilarias de Álcool e Beneficiamento de Produtos Derivados da cana-de-açúcar. - Programa de Incentivo às Microdestilarias de Álcool e Beneficiamento de Produtos Derivados da Cana-de-açúcar voltado para a geração de emprego e renda nas regiões administrativas do Estado de Minas Gerais. - Tem como um de seus objetivos o incentivo à produção do álcool combustível para o autoabastecimento dos empreendimentos (art. 4º). Cabe ao Poder Público criar mecanismos de estímulo à produção (art. 5º). - Mesmo que o incentivo seja apenas para auto-abastecimento dos empreendimentos

16 agrícolas, já ajuda na redução de emissões de GEE ao utilizar nessas comunidades um biocombustível. Minas X Gerais Lei nº , de , que dispõe sobre a política de incentivo ao uso da energia eólica e dá outras - Estabelece a obrigação ao Poder Público de desenvolver ações visando à implantação e ao desenvolvimento da energia eólica no Estado (art. 1º). - Além disso, a norma obriga o Poder Executivo a realizarestudos visando à ampliação do uso de energia elétrica gerada a partir da energia eólica, realização de campanhas educativas sobre as vantagens do uso dessa fonte, financiamento de ações que incentivem a produção e a aquisição de equipamentos geradores de energia eólica, mapeamento do potencial eólico e de outras fontes de energia alternativa no Estado e elaboração de estudos para a concessão de benefícios tributários às empresas produtoras de equipamentos geradores de energia eólica (art. 2º). - A existência de obrigação voltada à implantação e ao desenvolvimento da energia eólica no Estado energia renovável não-convencional e não geradora de GEEs tem incidência na mitigação, ao permitir a substituição de fontes baseadas em combustíveis fósseis ou outras geradoras de metano (como as grandes hidrelétricas) por fontes mais limpas. Lei nº , de , que institui a política estadual de apoio à produção e à utilização do biodiesel e de óleos vegetais. Minas Gerais X - Institui uma política para apoiar a produção e a utilização do biodiesel e de óleos vegetais como fonte de energia renovável. Para tanto, estabelece ao Poder Público, dentre outros deveres, a destinação de recursos para financiamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para a produção de oleaginosas, extração de óleos vegetais e processamento do biodiesel; a promoção de assistência técnica; o incentivo à produção e à comercialização de oleaginosas pela agricultura familiar, se necessário, com a criação de linha especial de crédito agrícola; a promoção de campanha informativa sobre os benefícios ambientais, sociais e econômicos da adoção do biodiesel; e o estímulo à adoção de motores a biodiesel por comunidades isoladas, para a geração de energia elétrica (art. 4º). - Estabelece que o Estado promova gradualmente a substituição do diesel mineral pelo biodiesel na frota automotiva e nos motores estacionários a diesel de sua propriedade (art. 5º). - A previsão de um programa de incentivo à produção de biodiesel pode ser considerada como uma medida de mitigação em função da promoção de alternativas aos combustíveis fósseis. Ainda, a substituição do combustível utilizados pela frota automotiva oficial, combustível renovável reduz a emissão do GEEs decorrentes da queima de combustíveis fósseis, constituindo-se, também, uma medida com incidência em mitigação.

17 Minas X Gerais Decreto nº , de , que institui o Programa Estadual de Economia de Energia e dá outras - Cria o Programa Estadual de Economia de Energia, com a finalidade de promover, articular e desenvolver ações que visem à economia e maior eficiência no uso de insumos energéticos no setor público estadual de Minas Gerais (art. 1º). A norma limita-se a atribuir ao Grupo Executivo do Programa GEPE a responsabilidade pela proposição das normas e medidas necessárias à sua execução, não estabelecendo nenhuma medida concreta de economia. Minas Gerais Decreto nº , de , que cria Comissão de Implantação e Suporte do Programa Nacional de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios - PRODEEM - no Estado de Minas Gerais. - Não faz nenhuma menção específica às energias renováveis (um dos objetivos do PRODEEM definidos pela norma federal). Minas Gerais Decreto nº de , que regulamenta a Lei nº , de 13 de janeiro de 2006, que institui a Política Estadual de Apoio à Produção e à Utilização do Biodiesel e de óleos vegetais, e dá outras - Apenas cria e estabelece a composição e as competências de conselhos. O Decreto não contém nenhuma explicitação técnica relevante no que se refere aos dispositivos considerados como contendo incidência na mitigação identificado na norma que regulamenta (Lei nº /2006). Rio x Grande do Sul Decreto nº , de , que institui o Programa Estadual de Conservação de Energia nas Edificações e cria Conselho. - Institui o Programa Estadual de Conservação de Energia nas Edificações (CCENE), com a

18 finalidade de promover e desenvolver ações visando à maior eficiência no uso de energia, sua conservação e à utilização de fontes energéticas alternativas nas edificações (art. 1º). - Ainda que a norma não estabeleça medidas concretas para a eficiência energética nas construções, ela incumbe ao Poder Público o desenvolvimento de ações e medidas, inclusive de cunho normativo, com esta finalidade. Esta iniciativa representa um importante passo para avançar neste campo considerado como uma das estratégias a serem adotadas no combate às mudanças climáticas. Rio X Grande do Sul Decreto nº , de , que institui, no âmbito do Poder Executivo, o Programa Gaúcho de Uso Eficiente de Energia EFICIÊNCIA RS e institui medidas emergenciais visando à redução de consumo de energia pelos Órgãos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta. - Impõe meta de redução de consumo de 20%, tomando por base o mesmo mês do ano anterior, à Administração Pública Direta e Indireta (art. 2º). - Além disso, obriga o estabelecimento de critérios de eficiência energética a serem obedecidos nas instalações atuais e em futuros investimentos do Estado, sejam novas construções ou instalações, sejam compras de equipamentos ou materiais de consumo (art. 3º). Rio X Grande do Sul Decreto nº , de , que institui o Programa Gaúcho de Biodiesel - PROBIODIESEL/RS - e dá outras - O Programa visa a definir linhas de atuação para o apoio científico e tecnológico à produção e ampliação do mercado de consumo de biocombustíveis (art. 1º). - Ainda que o Programa não estabeleça medidas concretas, sequer obrigações para o Poder Público, acredita-se que uma iniciativa no sentido de criar um Programa de incentivo à produção de um combustível renovável, inaugura um caminho necessário para diminuir a utilização de combustíveis fósseis. Decreto nº , de , que cria Rio o Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos Grande de Bioenergia do Estado do Rio Grande do do Sul Sul - AP/BIO-RS e dá outras

19 Decreto nº , de , que Rio Institui o Comitê Estadual de Energia, e dá Grande outras do Sul Lei nº , de , que dispõe São X sobre a criação da "Política Estadual de Paulo Incentivo às Microdestilarias de Álcool e Beneficiamento de Produtos Derivados da Cana-de-Açúcar" e dá outras - Cria o Programa Estadual de Incentivo às Microdestilarias de Álcool e Beneficiamento de Produtos Derivados da Cana-de-Açúcar. Essa política tem como um de seus objetivos estimular investimentos em pequenos e médios empreendimentos de interesse das comunidades rurais, da agricultura familiar, das associações e cooperativas, como forma de incentivar a produção do álcool combustível para auto-abastecimento (art. 2º), buscando a integração entre a produção agrícola, o beneficiamento e as práticas de conservação e sustentabilidade do meio ambiente (art. 3º). - Ainda que o incentivo maior para a utilização do biocombustível seja para o autoabastecimento dos empreendimentos, a substituição do combustível fóssil nessas determinadas comunidades já ajuda na redução das emissões de GEEs. São X X Paulo Decreto nº , de , que dispõe sobre a obrigatoriedade da aquisição pela Administração Pública Estadual de lâmpadas de maior eficiência energética e menor teor de mercúrio, por tipo e potência, e dá providências correlatas. - Afirma nos considerandos: Considerando que mais de 60% dos gases causadores do efeito estufa são provenientes da geração de energia; - Obriga os órgãos da Administração Pública Direta e Indireta a somente adquirir, respeitando as especificações técnicas das instalações, lâmpadas de alto rendimento e que apresentem o menor teor de mercúrio dentre aquelas disponíveis no mercado (art. 1º). - Trata-se de medida concreta de economia de energia, o que gera reflexos na redução de emissão de gases de efeito estufa produzidos na produção de energia.

20 São X Paulo Decreto nº , de , que institui o Programa Estadual de Redução e Racionalização do Uso de Energia e dá providências correlatas. - Institui, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta, o Programa Estadual de Redução e Racionalização do Uso de Energia, que tem por finalidade implantar, promover e articular ações visando a redução e o uso racional de energia. - Impõe meta de redução de consumo de 20%, tomando por base o mesmo mês do ano anterior, à Administração Pública Direta e Indireta (art. 2º). - A aquisição de equipamentos consumidores de energia deverá ser realizada de modo que o bem a ser adquirido apresente o melhor desempenho sob o ponto de vista de eficiência energética (art. 8º). Além disso, prevê que, sempre que possível, deverá constar dos editais para contratações de obras e serviços, tais como, reformas, construções e/ou instalações de novos equipamentos nos imóveis próprios ou de terceiros, a serem efetuadas pela administração, a obrigatoriedade do emprego de tecnologia que possibilite a conservação e o uso racional de energia (art. 9º). - Os anexos I, II e III contêm medidas concretas para economia de energia nos setores de iluminação, elevadores e ar condicionado e ventilação, especificando aquelas que requerem investimentos daquelas que não os requerem. - Como visto, a adoção de medidas e metas de redução de consumo tem incidência na mitigação. São X X Paulo Decreto nº , de , que institui a Comissão Especial de Bioenergia do Estado de São Paulo e dá providências correlatas. - Determina a elaboração do Plano de Bioenergia do Estado de São Paulo, o qual, entre outros itens, deverá levar em conta aspectos ambientais, como: manejo, reserva legal, emissões atmosféricas e queimadas, mecanização da colheita; consumo de água, emissões de carbono (art. 3º). A elaboração do plano constitui-se em relevante instrumento para viabilizar a adoção dessa fonte de energia renovável, reduzindo, assim, a utilização de combustíveis fósseis e, consequentemente, minimizando a emissão de GEEs. São Paulo Decreto nº , de , que dispõe sobre o Banco de Dados de Bioenergia e dá providências correlatas. - Cria o Banco de Dados de Bioenergia, o qual deverá reunir, para acesso em tempo real,

21 informações disponíveis sobre o tema, na Administração Pública Estadual e no setor privado (art. 2º). - Ainda que a criação dessa base de dados seja uma medida importante para a transparência acerca do uso dessa fonte de energia, ela não possui nenhuma relação direta com mitigação e adaptação.

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