MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
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- Fábio Arruda Bandeira
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1 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA VI FÓRUM DE GESTÃO E ECONOMIA DA ENERGIA ABRINSTAL Luís Fernando Badanhan Novembro 2016
2 2 VISÃO DO MME PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eficiência Energética é vetor de desenvolvimento Redução de custos e aumento de competitividade Para consumidores, produtores e distribuidores Aumento da eficiência econômica Redução da intensidade energética Melhoria da balança comercial Redução da importação de diesel e GLP Redução de investimentos na infra-estrutura de GT&D Redução dos impactos socioambientais Redução de gases de efeito estufa: Metas do Brasil na COP 21
3 3 Eficiência Energética no Brasil: principais programas PBE Lançado em 1984: Aplicado a fabricantes e fornecedores PEE da ANEEL Aplicado às distribuidoras de energia Lançado em 2000 PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Lançado em 1985 Lei Lei da Eficiência Energética Publicada em 2001 CONPET Programa Nacional para o Uso Racional do Petróleo e Gás Natural Lançado em 1991 PNEf Plano Nacional de Eficiência Energética Publicado em 2011
4 4 PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM Protocolo de cooperação firmado em 1984 entre o MDIC e a ABINEE, com interveniência do MME Coordenado pelo INMETRO e com a participação dos fabricantes nos Grupos Técnicos Promove a conservação de energia por meio de etiquetas informativas quanto ao consumo de máquinas e equipamentos (Faixas de A a E) Estimula a competitividade da indústria, através da indução do processo de inovação e desenvolvimento tecnológico Tem caráter voluntário (inicialmente) Fundamenta-se em regulamentos técnicos específicos para cada máquina e equipamento Mais de 30 famílias de produtos etiquetados
5 5 PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA -PROCEL Poder Público Água, esgoto e saneamento Gestão Energética Municipal Iluminação Pública Industrial Procel Educa;áo Procel Info Procel Selo Comercial e Residencial
6 6 PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA -PROCEL SELO PROCEL Selo instituído em 1993 por Decreto Presidencial Destinado aos produtos etiquetados que apresentam o melhor desempenho energético em sua categoria (prêmio) Orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética 39 categorias de equipamentos com Selo
7 7 PROGRAMA NACIONAL DE RACIONALIZAÇÃO DO USO DOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL -CONPET Educação - Conpet na Escola Etiquetagem / Selo Conpet Transporte de cargas e passageiros Projeto Ônibus a Gás, EconomizAR e TransportAR Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, nas categorias: Imprensa, Indústria e Transporte Rodoviário Petrobras disponibiliza aplicativo gratuito do CONPET com consumo de combustível de automóveis Etiquetagem Veicular permite ao consumidor saber no seu celular quanto irá gastar com um carro incluído no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro
8 8 PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DAS CONCESSIONÁRIAS -ANEEL Lei 9.991/2000: Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabelece obrigações e encargos às Concessionárias de Energia Elétrica perante o poder concedente: aplicar anualmente o montante de no mínimo 0,5 % de sua receita operacional líquida, em ações que tenham por objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica Lei /2016: Altera a Lei 9.991/2000 para disciplinar a aplicação dos recursos destinados a programas de EE (20% destinados ao PROCEL) Desde a sua criação, os programas de eficiência energética totalizaram aportes superiores a R$ 3,4 bilhões Plano Anual de aplicação de recursos do Procel (2016): prevê ações nas áreas de educação, informação, campanhas de marketing, Indústria, Edificações, etc.
9 9 LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Lei nº10.295, de 17 de outubro de 2001 Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, atribuindo ao Poder executivo o estabelecimento dos níveis máximos de consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos fabricados ou comercializados no País. Decreto nº 4.059, de 19 de dezembro de 2001 Regulamenta a Lei no (Lei da Eficiência Energética): Institui o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CGIEE Os níveis mínimos de eficiência energética deverão ser estabelecidos segundo regulamentação específica Determina que se constitua um Grupo Técnico que adote procedimentos para avaliação da eficiência energética das edificações
10 10 Lei da Eficiência Energética -CGIEE Equipamentos Regulamentados Objetivo: regulamentar os níveis máximos de consumo de energia ou mínimos de eficiência energética de aparelhos consumidores de energia e estabelecer Programas de Metas com indicação da evolução dos níveis a serem alcançados por cada equipamento regulamentado e constituir Comitês Técnicos para analisar matérias específicas 10 O processo se fundamenta em metodologias e regulamentos específicos, estudos de impacto e priorização, critérios de avaliação de conformidade, e conta com laboratórios credenciados para ensaios e testes. Tanto a Lei quanto o Decreto estabelecem a obrigatoriedade de realização de audiências públicas para a aprovação das regulamentações específicas
11 11 Lei da Eficiência Energética -CGIEE Equipamentos Regulamentados 11 Motores Elétricos de Indução Trifásicos Decreto nº 4.508/2002 (Regulamentação Específica) Programa de Metas Portaria Interministerial nº553/2008 Lâmpadas Fluorescentes Compactas Portaria Interministerial n 132/2006 Programa de Metas Portaria Interministerial nº 1008/2010 Refrigeradores e Congeladores Portaria Interministerial n 362/2007 Fogões e Fornos a Gás - Portaria Interministerial n 363/2007 Condicionadores de Ar Portaria Interministerial n 364/2007 Aquecedores de Água e Gás Portaria Interministerial n 298/2008 Reatores Eletromagnéticos para Lâmpadas a Vapor de Sódio e Metálico Portaria Interministerial nº 959/2010 Lâmpadas Incandescentes Portaria Interministerial nº 1007/2010 Transformadores de Distribuição Portaria Interministerial nº 104/2013
12 12 PLANO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA APRESENTAR DIRETRIZES ENERGÉTICAS PARA INCORPORAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO PLANEJAMENTO NO BRASIL Alinhar instrumentos de ação governamental, orientar a captação dos recursos, promover o aperfeiçoamento do marco legal e regulatório, constituir um mercado sustentável de Eficiência Energética e mobilizar a sociedade no combate ao desperdício de energia, preservando recursos naturais Necessidade de Programas de Governo, na Área de Eficiência Energética, de forma a Reduzir, até 2030, um montante de cerca de 10% do Consumo Final de Energia. PNEf: orientar diversos agentes para se atingir as metas de longo prazo de eficiência energética do PNE2030
13 13 PLANO NACIONAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MPME DESAFIOS Energia é considerado custo e não um fator de resultado, portanto para a indústria investimentos em eficiência energética concorrem com investimentos em produção. Pouco conhecimento do empresario/consumidor a respeito das tecnologias relacionadas ao uso eficiente da energia que possam ser traduzidas em acoes rentaveis. Dificuldade para associar, a priori, outros ganhos para a empresa que derivam das medidas propostas nos diagnósticos energéticos. Além do mais, o empresário possui, em geral, expectativa de curto prazo para amortização de investimentos. Empreendimentos em eficiência energética tem dificuldade de acesso às linhas de financiamento. Deve-se ressalvar no entanto, linhas de crédito como o FINEM, operacionalizado pelo BNDES.
14 14 PLANO ANUAL DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - PROCEL Lei nº /2016 altera a Lei nº 9.991/2000 com o objetivo de disciplinar a aplicação dos recursos destinados a programas de eficiência energética, oriunda das receitas operacionais liquidas das concessionarias de distribuição, distribuindo esse recursos da seguinte forma: 80% aplicados pelas próprias concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, conforme os regulamentos estabelecidos pela ANEEL; e 20% destinados a suportar o Procel. Esta Lei também ressalta que os investimentos em eficiência energética deverão priorizar a indústria nacional.
15 15 PLANO ANUAL DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - INDÚSTRIA Projeto: Objetivo: Atividades: Implementação de projetos piloto em dois grandes segmentos do setor industrial Atuar na eficiência energética de instalações industriais de micro/pequenas empresas e de médio/grande porte enfatizando a otimização de sistemas motrizes e a implantação da ISO Promover um programa nacional para otimização de sistemas motrizes industriais, sendo a primeira fase com foco em sistemas de ar comprimido, estimulando a implementação da norma ABNT NBR ISO ; Estruturação do Programa Nacional de Eficiência Energética de instalações industriais de micro e pequenas empresas (MPEs). Benefícios esperados: Redução direta no consumo energético, além da consolidação de uma cultura de eficiência energética no setor industrial e de gestão por meio da ISO
16 16 PLANO ANUAL DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - PROCEL Projeto: Objetivo: Atividades: Estruturação do setor industrial por meio de indicadores, redes laboratoriais, estudos e normatização Desenvolver indicadores de Eficiência Energética nos Sistemas Motrizes e estimular a atuação em rede dos laboratórios de sistemas motrizes, assim como o desenvolvimento de ferramentas computacionais, incluindo base de dados (consumo, produção e emissões) e estudos de soluções técnicas e financeiras. Desenvolver indicadores de eficiência energética para sistemas motrizes e benchmarks industriais; Desenvolver ferramentas computacionais aplicáveis às micro e pequenas empresas e aos sistemas motrizes, incluindo base de dados (consumo, produção e emissões); Implementar o trabalho em rede nos laboratórios de sistemas motrizes - LAMOTRIZ; Realizar estudos de soluções técnicas e financeiras para o segmento industrial; Operacionalizar o "ABNT CB 116" com objetivo de promover o desenvolvimento da normalização envolvendo gestão e economia da energia; Desenvolver metodologia de ensino à distância para treinamento/capacitação de profissionais das indústrias. Benefícios esperados: Redução das barreiras de mercado, melhoria da infraestrutura laboratorial e formar base de dados com indicadores que possibilitem atuar na elevação dos níveis de eficiência dos sistemas motrizes.
17 17 PLANO ANUAL DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - PROCEL Projeto: Objetivo: Atividades: Implementação do Programa Aliança Estratégica para Eficiência Energética (A3E) Implementar em 12 plantas industrias metodologia que integra, inserção de cultura organizacional e de ações técnicas de eficiência energética, visando a manutenção dos ganhos energéticos a longo prazo. A implementação do programa se dá por meio de acordos voluntários, com parte dos custos cobertos pelas próprias indústrias. 1. Implementação do programa Aliança em 12 plantas industriais energointensivas. Os objetivos dessas atividades são: 1) Identificar e implantar ações de melhoria de performance energética de processos produtivos, seguindo metodologia do US DOE. 2) Em paralelo, trabalhar junto à liderança da planta visando inserir o desenvolvimento de ações de eficiência energética como parte integrante da cultura organizacional da planta industrial. 2. Tropicalização de 6 ferramentas técnicas computacionais para implementação de gestão de eficiência energética em plantas industriais. Com base na experiência do US DOE serão tropicalizadas ferramentas e softwares para otimização de processos industriais. 3. Desenvolvimento de uma plataforma com informações sobre projetos de eficiência energética industrial. Sistematizar e disponibilizar informações técnicas e gerenciais sobre projetos, tecnologias e ferramentas relacionadas à eficiência energética industrial. Além disso, a ferramenta promoverá a comunicação e articulação entre quem desenvolve e quem receberá o Programa Aliança em suas plantas industriais. Benefícios esperados: Aumento dos índices de eficiência energética e de competitividade das 12 plantas trabalhadas; Articulação empresarial para eficiência energética; Redução de emissões; Capacitação de pessoal nas indústrias participantes; Disseminação de eficiência energética como cultura industrial.
18 18 PLANO ANUAL DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - PROCEL Projeto: Objetivo: Atividades: Integrar o Procel no Programa Brasil Mais Produtivo com Foco em Eficiência Energética. Atuar na eficiência energética de instalações industriais por meio da abordagem sistemática, aplicada para o aumento da eficiência energética de sistemas produtivos, por meio da análise e melhorias no consumo de energia de recursos de produção, no chão-de fábrica, utilizando como base as premissas da ISO Definição de critérios; Atendimento a Empresas; Avaliação e Monitoramento; Análise Estatística dos Dados Gerados. Benefícios esperados: Redução do Consumo Energético; Aumento da Produtividade e da Competitividade Industrial; Propiciar a Empresa o conhecimento do seu Perfil Energético; Método com base em premissas de melhoria contínua (Brasil Mais Produtivo); Base introdutória para a definição de estratégia da corporação para eficiência energética (item 1 da ISO 50001). Consolidação de cultura de eficiência energética no setor industrial. Sistema de Gestão e Monitoramento de Indicadores.
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