ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA E ESTEREOLÓGICA DO CORAÇÃO DE CAMUNDONGOS NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO EXPERIMENTAL POR TRYPANOSOMA CRUZI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA E ESTEREOLÓGICA DO CORAÇÃO DE CAMUNDONGOS NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO EXPERIMENTAL POR TRYPANOSOMA CRUZI"

Transcrição

1 ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA E ESTEREOLÓGICA DO CORAÇÃO DE CAMUNDONGOS NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO EXPERIMENTAL POR TRYPANOSOMA CRUZI André M. de Oliveira 1, Patrícia Borges 2, Andréia H. Pons 2, Marcio A. Babinski 3, Flávia B. Brasil 1 1 Laboratório de Histopatologia, Centro Universitário Plínio Leite (UNIPLI), Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. 2 Laboratório de Ultraestrutura e Biologia Celular Instituto Oswaldo cruz, (FIOCRUZ), Rio de Janeiro - Brasil. 3 Laboratório de Biomorfologia da Matriz Extracelular, Departamento de Morfologia, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Rio de Janeiro - Brasil RESUMO Trypanosoma cruzi é um protozoário, agente etiológico da doença de Chagas que acomete 16 a 18 milhões de habitantes em diversos países. A forma cardíaca é a forma clínica mais freqüente da Doença de Chagas e maior responsável pela elevada morbidade da doença. O presente trabalho avaliou o coração de camundongos normais e infectados intraperitonealmente com a cepa Y de T. cruzi no oitavo e décimo quinto dias pós-infecção. Foram utilizadas lâminas histológicas de 5 µm coradas com hematoxilina e eosina para análise histopatológica e quantificação do músculo cardíaco por estereologia através do sistema teste M42. Somente o grupo 15º dia pósinfecção apresentou aumento significativo na densidade volumétrica do músculo cardíaco (50,9 ± 4,9) em relação ao grupo controle (40,8 ± 1,0 p 0,01). A análise qualitativa mostrou que no oitavo dia pós-infecção o miocárdio apresenta morfologia semelhante à do coração normal, apesar de um discreto espaçamento entre as fibras musculares. No décimo quinto dia pós-infecção as fibras musculares apresentam-se espaçadas pela presença de exsudato e presença de infiltrado leucocitário com muitos leucócitos, além de hipertrofia muscular. Os resultados apresentados neste trabalho mostram que em camundongos as alterações estruturais mais marcantes no miocárdio são encontradas 15 dias após infecção pela cepa Y de T. cruzi. Unitermos: Trypanosoma cruzi, camundongo, coração, estereologia Acta Scientiae Medica: Vol. 1(1): 10-18; 2008 tripomastigotas, ou de transição entre INTRODUÇÃO elas. A forma tripomastigota é a forma infectante da doença, sendo transmitida para o hospedeiro vertebrado pelo contato direto com as dejeções do vetor, o triatomíneo conhecido como barbeiro, que coloniza o domicílio humano (Rey, 2001). Trypanosoma cruzi é um protozoário, agente etiológico da tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas, que acomete 16 a 18 milhões de habitantes em diversos países. O ciclo biológico do T. cruzi é heteroxênico, apresentando formas amastigotas, epimastigotas e O protozoário é capaz de parasitar macrófagos, fibroblastos,

2 miócitos lisos e estriados e neurônios, onde se transforma em amastigota, formando ninhos parasitários. Depois de três a cinco dias sofrem polimorfismo para forma tripomastigosta, que ao romperem a célula parasitada, liberam no interstício as formas tripomastigotas íntegras e degeneradas, assim como formas amastigotas que não completaram seu ciclo morfológico e restos celulares, atuando como mediadores químicos e/ou imunógenos e desencadeando uma resposta inflamatória mononuclear focal (Lopes et al., 2002). A forma cardíaca é a forma clínica mais freqüente da Doença de Chagas e maior responsável pela elevada morbidade da doença. Nesta ocorre um comprometimento significativo do coração, levando a uma desorganização de suas estruturas e alteração de suas funções. É uma doença de evolução crônica, caracterizada por cardiopatias e distúrbios digestivos incuráveis. As formas tripomastigotas largas apresentam tropismo pelas fibras musculares lisas, esqueléticas e cardíacas, ocasionando as síndromes clínicas, onde em 30% dos casos o coração é afetado. Nesses casos, as manifestações clínicas são edema dos membros, cansaço, arritmias cardíacas, insuficiência circulatória e morte súbita por falência cardíaca (Rey, 2001). A miocardite chagásica é diferenciada pela presença do parasita nas fibras musculares e infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, macrófagos, linfócitos e eosinófilos no miocárdio. As reações de hipersensibilidade envolvendo o miocárdio induzem a um infiltrado intersticial principalmente perivascular. Esta reação inflamatória pode causar graves danos ao organismo (Brasileiro et al., 1998). Se o paciente sobrevive à fase aguda da miocardite, as lesões inflamatórias desaparecem, não camundongos. deixando alterações residuais ou se curam por fibrose progressiva. O tecido conjuntivo persistente está suficientemente disseminado, tornandose praticamente imperceptível. Porém, quando o comprometimento é mais grave, pequenas cicatrizes focais podem persistir, tornando-se confluentes e macroscopicamente visíveis (Robbins et al., 1989). Do ponto de vista laboratorial, a Doença de Chagas é caracterizada pela demonstração do parasita no sangue por meio de exame direto (Laranja et al., 1953) e pela presença de anticorpos anti - T. cruzi da classe IgM (Ingebourg et al., 2004). Os sintomas persistem por cerca de 60 dias com mortalidade ao redor de 2 8 %, especialmente para as crianças, podendo também apresentar quadros de febre, esplenomegalia, insuficiência cardíaca e perturbações neurológicas decorrentes de meningoencefalite (Neves et al., 2005). Muitos estudos têm avaliado as alterações morfológicas no coração de animais infectados experimentalmente por T. cruzi. Arnaiz et al. (2002) demonstrou redução no tamanho de cardiomiócitos, bem como dos seus núcleos nas áreas inflamadas do ventrículo esquerdo de ratos e Liu et al. (1995) ao infectar cães demonstrou fragmentação do DNA e apoptose de cardiomiócitos. Entretanto, até o presente momento, não encontramos na literatura trabalhos que quantificassem através de estereologia cardiomiócitos ou outros elementos possivelmente envolvidos na patogenia da Doença de Chagas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar as alterações histopatológicas e quantificar a densidade volumétrica de cardiomiócitos no oitavo e décimo quinto dias pós-infecção do miocárdio na fase aguda da infecção experimental por Trypanosoma cruzi em

3 MATERIAL E MÉTODOS Para este estudo foram utilizados 09 camundongos machos da linhagem Balb/c com 8 a 10 semanas de idade, cedidos pelo do Departamento de ultraestrutura e biologia celular (DUBC) Fiocruz, RJ. Estes animais foram divididos em dois grupos: grupo controle, com 05 animais não infectados, que receberam injeção de 200µl de PBS intraperitonealmente e grupo infectado, com 10 camundongos infectados intraperitonealmente com 1x10 3 da forma tripomastigota da cepa Y isoladas de sangue de animais Swiss Webster em 200 μl de PBS. Os animais infectados foram subdivididos, sendo sacrificados no oitavo e décimo quinto dias pós-infecção. No sacrifício, foram utilizados câmaras de CO 2 para remoção do coração. Os animais foram acondicionados em biotério próprio da instituição com taxa de umidade, luminosidade e temperatura controladas e foram alimentados com ração comercial. Foram respeitados os princípios descritos em The Guide for the Care and Use of Laboratory Animals para os cuidados no uso e manuseio com os animais (Bayne 1996). Procedimento Histológico Para a análise quali-quantitativa, os corações foram fixados em formol tamponado e posteriormente desidratados em soluções crescentes de álcoois, iniciando com 70% até o álcool absoluto, clarificadas em xilol e incluídos em parafina. Para a análise histológica foram utilizados cortes de 5µm de espessura corados com hematoxilina e eosina e Tricrômico de Gomori (Behmer et al., 1975; Bancroft e CooK, 1994). As lâminas histológicas foram analisadas qualitativamente e as estruturas cardíacas quantificadas através da estereologia. Parâmetros Estereológicos De cada coração foram retirados 5 cortes com 5μm de espessura de diferentes partes do miocárdio. De cada corte foram analisados 5 campos aleatórios em aumento de 400X, perfazendo um total de 25 áreas teste analisadas no miocárdio de cada grupo (controle, 8º dia e 15º dia). As imagens para análise e quantificação bidimensional foram obtidas em aumento de 400 vezes, em microscópio óptico Olympus acoplado a uma câmera de vídeo Sony CCD, sendo a imagem dos campos microscópicos transferida para um monitor Sony KX14-CP1. Os resultados da densidade volumétrica foram obtidos pelo método de contagem de pontos, superpondo o sistema teste M42 à imagem histológica. O sistema-teste M42 de Weibel et al., (1966) apresenta 42 pontos-teste e 21 segmentos de reta, medindo a linha-teste 21d e a área-teste 36.36d 2. As características básicas do sistema-teste são Ap (área do pontoteste), Pt (número de pontos-teste) e d (a menor distância entre pontos-teste). A área-teste pode ser conhecida multiplicando-se o número de pontosteste pela área de um ponto-teste (Weibel et al., 1966; Mandarim-de- Lacerda, 2003). O parâmetro estereológico analisado no coração foi: 1) Densidade volumétrica (Vv) do músculo cardíaco onde Vv = Pp/Pt %, onde Pp é o número de pontos-teste que tocam a estrutura e Pt é o número total de pontos-teste. Análise Estatística Para a análise dos dados foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. Os dados mostram média desvio padrão. O nível de significância foi de p < 0,05. RESULTADOS

4 Análise quantitativa Os resultados estereológicos que avaliam a densidade volumétrica dos cardiomiócitos estão consubstanciados na Tabela e Figura 1. Os grupos infectados com T. cruzi no 8º e 15º dias pós-infecção apresentaram alterações quantitativas hipertróficas, mas somente o grupo do 15º dia apresentou aumento significativo na densidade volumétrica do músculo cardíaco em relação ao grupo controle (p 0,01). Tabela 1 - Resultado (% médio ± desvio padrão) da densidade volumétrica do músculo cardíaco de camundongos controle e infectados com T. cruzi. Elemento histológico Controle % 8º Dia % 15º Dia % N P Músculo Cardíaco (Vv) 40,8 ± 1,0 45,5 ± 2,8 50,9 ± 4,9* 5 0,0005** * p Teste de comparação múltipla de Dunn. ** p Teste Kruskal-Wallis. * Vv músculo cardíaco (%) A B C Controle 8 Column Dias 15 Dias * Controle vs 15 Dias = p 0.01 Figura 1 - Densidade volumétrica de músculo cardíaco de camundongos controle e infectados com T. cruzi. Os dados são dados como média ± desvio padrão de 5 animais. Análise qualitativa Em relação à análise qualitativa, no oitavo dia pós-infecção o miocárdio apresenta morfologia semelhante à do coração normal. Nesta fase cardiomiócitos parecem ainda preservar seu volume celular, apesar de um discreto espaçamento entre as fibras musculares (Figuras 2, 3 e 4). apresentam-se espaçadas pela presença de exsudato, caracterizando um processo inflamatório agudo. Podem ser observadas ainda alterações morfológicas marcantes, como hipertrofia muscular e presença de infiltrado leucocitário com abundância de leucócitos (Figura 5). No décimo quinto dia pósinfecção as fibras musculares

5 Figura 2 - Fotomicrografia mostrando miocárdio do grupo controle. H&E 200X Figura 3 - Fotomicrografia mostrando miocárdio do grupo 8º dia pós-infecção. H&E 200X. Figura 4 - Fotomicrografia mostrando miocárdio no 8º dia pós-infecção. H&E 400X. Figura 5 - Fotomicrografia do miocárdio, mostrando extenso infiltrado inflamatório com abundância de leucócitos no 15º dia pós-infecção. H&E 400X. DISCUSSÃO A forma cardíaca da Doença de Chagas é a forma clínica mais freqüente da infecção por Trypanosoma cruzi e maior responsável pela sua elevada morbi-mortalidade. Muitos estudos vêm sendo realizados há várias décadas, que objetivam conhecer as alterações causadas pelo parasita no coração de diversos modelos experimentais, identificar interações entre várias cepas deste protozoário e sistemas adaptativos do hospedeiro, para melhor compreensão das lesões cardíacas na Doença de Chagas (Calabrese et al. 2003, Soares e Santos 1999, Chandrasekar et al. 1998). Este trabalho mostrou alterações histológicas agudas no coração de camundongos infectados com Trypanosoma cruzi, porém em dois diferentes momentos de infecção. No oitavo dia após o contato com o parasita o miocárdio apresenta pouca alteração de sua estrutura, enquanto no décimo quinto dia pós-infecção as lesões são pronunciadas, caracterizadas pela presença de grande número de leucócitos e intensa resposta inflamatória aguda. Soares e Santos (1999) comentam que durante a fase

6 aguda, a destruição das fibras cardíacas ocorre quando o ninho de parasitas rompido libera os antígenos que ligam-se à superfície celular e tornam-se alvos de uma resposta imune celular e humoral contra T. cruzi. A análise estereológica revelou que a densidade volumétrica do músculo cardíaco foi significantemente maior somente no grupo 15º dia pósinfecção em relação ao grupo controle. O grupo no oitavo dia apresentou tendência a aumento do músculo cardíaco, porém sem significância estatística. Este parâmetro aumentado reflete hipertrofia miocárdica, que parece ocorrer por volta do décimo quinto dia após a infecção pelo parasita. Chandrasekar et al. (1998) comenta que a Doença de Chagas envolve uma resposta inflamatória seguida de dilatação das câmaras cardíacas, com subseqüente hipertrofia compensatória e que citocinas inflamatórias possam participar destes processos. Os achados apresentados neste trabalho sugerem que em camundongos as alterações estruturais mais marcantes são encontradas aproximadamente quinze dias após infecção pela cepa Y de T. cruzi. Nossos resultados, em parte, estão de acordo com aqueles encontrados por Calabrese et al. (2003), que estudando camundongos infectados pela mesma cepa, demonstrou elevada parasitemia e mortalidade destes animais entre o 14º e 17º dia pós-infecção. A ocorrência de lesões cardíacas nesta fase poderia justificar a mortalidade entre estes animais. Em outro estudo, este mesmo autor demonstrou que a taxa de mortalidade em camundongos balb/c foi de 75% no 14º dia pós-infecção e de 100% no 15º dia (Calabrese et al. 2003). Guedes et al. (2007), por sua vez, relatou a presença de lesões cardíacas extensas, inflamação, cardiomegalia e fibrose em cães infectados pela cepa Y. Muitos são os trabalhos presentes na literatura que mostram e descrevem lesões cardíacas em diferentes modelos experimentais. Ainda assim, os mecanismos de lesão cardíaca e de outros tecidos na Doença de Chagas não são totalmente conhecidos. Higuchi et al. (2003) comenta que interações entre hospedeiro e parasita causam diferentes quadros clínicos, e que a qualidade da resposta imunológica é um dos fatores determinantes da ocorrência e gravidade das lesões. CONCLUSÕES Os resultados apresentados neste trabalho nos levam a concluir que a hipertrofia do miocárdio de camundongos infectados pela cepa Y de T. cruzi ocorre no 15º dia pós-infecção, quando há aumento significativo na densidade volumétrica de cardiomiócitos. É também nesta fase que se observa importantes alterações estruturais do miocárdio, como desorganização das fibras musculares e intensa reação inflamatória aguda. REFERÊNCIAS 1) Rey L: Parasitologia. 3ª. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, ) Lopes ER: Resposta inflamatória na fase crônica da forma adquirida da doença de Chagas. Rev de Patol Trop, 2002, 31(1): ) Brasileiro-Filho. G: Bogliolo Patologia Geral. Rio de Janeiro. 3 ed. Guanabara Koogan, ) Robbins LS, Contran RS, Kumar V: Robbins - Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro. 5º ed. Guanabara Koogan, ) Laranja FS: Aspectos clínicos da moléstia de Chagas. Rev Brasil Med, 1953, 10: ) Ingebourg G: Características da imunidade humoral da doença de Chagas na fase crônica. Tese (mestrado) - Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro

7 7) Neves DP: Parasitologia Humana. São Paulo. 11ª ed. Atheneu, ) Arnaiz MR, Fichera LE, Postan M: Cardiac myocyte hypertrophy and proliferating cell nuclear antigen expression in Wistar rats infected with Trypanosoma cruzi. J Parasitol, 2002, 88(5): ) Liu Y, Cigola E, Cheng W, Kajstura J, Olivetti G, Hintze Th, Anversa P: Myocyte nuclear mitotic division and programmed myocyte cell death characterize the cardiac myopathy induced by rapid ventricular pacing in dogs. Lab Invest, 1995, 73(6): ) Bayne K: Revised Guide for the Care and Use of Laboratory Animals avaible. Am Phys Soc Physiol, 1996, 39(4): ) Behmer OA, Tolosa EMC, Freitas- Neto AG: Manual de técnicas para histologia normal e patológica. São Paulo. Edusp ) Bancroft JD, Cook HC: Manual of Histological Techniques and their Diagnostic Application. Edinburgh: Churchill Livingstone, ) Weibel ER, Kistler GS, Scherle WF: Practical stereological methods for morphometric cytology. J Cell Biol, 1966, 30: ) Mandarim-De-Lacerda CA: Stereological tools in biomedical research. An Acad Bras Cienc, 2003, 75(4): ) Calabrese KS, Paradela ASRC, Zaverucha-do-Valle T, et al.: T cell subpopulations in myocardial inflammatory infiltrates detected by confocal microscopy: dose dependence in mice treated with cyclophosphamide during acute Trypanosoma cruzi infection. Pathol Biol, 2003,51 (3): ) Soares MB, Santos RR: Immunopathology of cardiomyopathy in the experimental Chagas disease. Mem Inst Oswaldo Cruz, 1999, 94(1): ) Chandrasekar B, Melby PC, Pennica D, et al.: Overexpression of cardiotrophin-1 and gp130 during experimental acute Chagasic cardiomyopathy. Immunol Lett, 1998, 61(2-3): ) Guedes PM, Veloso VM, Caliari MV, et al.: Trypanosoma cruzi high infectivity in vitro is related to cardiac lesions during long-term infection in Beagle dogs. Mem Inst Oswaldo Cruz, 2007,102(2): Aceito após revisão: Maio de 2008 Autor Correspondente: Prof. MSc Flávia de Bittencourt Brasil Departamento de Ciências Biológicas, Centro Universitário Plínio Leite. Av. Visconde do Rio Branco, 123 Centro Niterói, , Rio de Janeiro, Brasil brasil.fb@gmail.com

8 ABSTRACT Trypanosoma cruzi is etiologic agent of Chagas disease; a protozoan that infect million habitants in several countries. Cardiac form is the most frequent of the Chagas disease. The present study evaluated heart of normal and infected by Y strain mice at eight and fifteen days after infection. For this study, were utilized 09 Balb/c male mice, divided in control group and infected group, inoculated with trypomastigote strain Y of T. cruzi. The animals were sacrified eight and fifteen days after infection. At sacrifice, the heart was removed and histological sections of 5µm were stain by haematoxylin and eosin. The volumetric density of cardiomyocites was quantified by M42 test-system. The volumetric density of cardiomyocites was siginificantly higher only fifteen days after infection (50,9 ± 4,9) when compared to control group (40,8 ± 1,0 p 0,01). Histopatological analyzes showed that eight days after infection, myocardium still presents similar morphology to control group. At fifteen days after infection, myocardium presented disorganized fibres, hipertrophy and pronunciated acute inflammation. In summary, our results show that in heart mice, the main structural changes occur fifteen days after infection by strain Y of T. cruzi. Key words: Trypanosoma cruzi, mouse, heart, stereology

ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL

ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL PLÍNIO GARCEZ DE SENA*; MOYSÉS TELES FILHO** As alterações do sistema nervoso na moléstia de Chagas experimental têm sido objeto

Leia mais

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Disciplina de Parasitologia Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profa. Joyce Fonteles Histórico Histórico 1908- Carlos Chagas MG encontrou o parasito no intestino de triatomíneos. 1909- descrição do primeiro

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS

RESUMOS DE PROJETOS 181 RESUMOS DE PROJETOS... 182 RESUMOS DE PROJETOS 182 ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA DE BYRSONIMA INTERMEDIA SOBRE FORMAS EPIMASTIGOTAS DE TRYPANOSOMA CRUZI... 183 EFEITO IN VITRO DE INIBIDORES DE PROTEASES

Leia mais

Aula Prática II: Protozoários - Família Trypanosomatidae.

Aula Prática II: Protozoários - Família Trypanosomatidae. UFF Universidade Federal Fluminense. PUNF - Polo Universitário de Nova Friburgo. Curso de Biomedicina. Disciplina: Parasitologia Professora: Aline Caseca Volotão. Monitora: Lorraine Herdy Heggendornn.

Leia mais

Revista de Saúde Pública

Revista de Saúde Pública Revista de Saúde Pública All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0034-89101977000400012&lng=en&nrm=iso.

Leia mais

Efeito do medicamento Canova sobre a infecção experimental em camundongos pela cepa Y de Trypanosoma cruzi

Efeito do medicamento Canova sobre a infecção experimental em camundongos pela cepa Y de Trypanosoma cruzi UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós graduação em Ciências Biológicas AUREA REGINA TELLES PUPULIN Efeito do medicamento Canova sobre a infecção experimental em

Leia mais

Acta Scientiarum. Health Sciences ISSN: Universidade Estadual de Maringá Brasil

Acta Scientiarum. Health Sciences ISSN: Universidade Estadual de Maringá Brasil Acta Scientiarum. Health Sciences ISSN: 1679-9291 eduem@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Ribeiro da Mata, Fabiana; Rodrigues de Souza, Márcio Christian; da Mata, João Roberto; Chaves de Oliveira,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI**

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI** IMPORTÂNCIA DA MUSCULAR DA MUCOSA NA BIÓPSIA GÁSTRICA E DA MUSCULATURA DO APÊNDICE PARA O DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS AGUDOS QUANDO EXISTE A DÚVIDA DA EXISTÊNCIA DOS MESMOS DAOIZ MENDOZA* CÁCIO

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá UEM / Departamento de Ciências Básicas da Saúde Maringá/PR

Universidade Estadual de Maringá UEM / Departamento de Ciências Básicas da Saúde Maringá/PR EFEITO DE MEDICAMENTO ALTAMENTE DILUÍDO NA HISTOPATOLOGIA DE CAMUNDONGOS INFECTADOS POR Trypanosoma cruzi Willian do Nascimento de Souza Rodrigues (PIBIC/CNPq-UEM), Matheus Joacir Benvenuti, Patrícia Flora

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

Unidade Curricular: Processos Patológicos Gerais Período: 3º Currículo: Co-requisito: Grau: Bacharelado EMENTA

Unidade Curricular: Processos Patológicos Gerais Período: 3º Currículo: Co-requisito: Grau: Bacharelado EMENTA COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO Unidade Curricular: Processos Patológicos Gerais Período: 3º Currículo: 2016 Nome do Coordenador de Eixo: Erika Lorena Fonseca Costa

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: PATOLOGIA GERAL Código da Disciplina: NDC112 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta da disciplina: 5 período Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico Processos Inflamatórios Agudo e Crônico PhD Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula Inflamação Resposta inflamatória aguda Resposta inflamatória crônica Resposta inflamatória inespecífica Resposta

Leia mais

IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA DE LUZ DA CARTILAGEM ARTICULAR

IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA DE LUZ DA CARTILAGEM ARTICULAR ISBN 978-85-61091-05-7 VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA

Leia mais

I Workshop da Área de Doença de Chagas do IOC

I Workshop da Área de Doença de Chagas do IOC Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Instituto Oswaldo Cruz Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia LIP Serviço de Referência em Diagnóstico Sorológico e Histopatológico da Leishmaniose Canina

Leia mais

Giardíase Giardia lamblia

Giardíase Giardia lamblia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Campus Itaqui Curso de Nutrição Parasitologia Giardíase Giardia lamblia Mestrando : Félix Munieweg felix_muniewe@hotmail.com Classificação taxonômica G. lamblia G. intestinalis

Leia mais

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL INFLAMAÇÃO CRÔNICA PARTE 4 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2013 INFLAMAÇÃO CRÔNICA Inflamação de duração prolongada na qual a inflamação

Leia mais

Despopulação neuronal cardíaca em hamsters (Mesocricetus auratus) cronicamente infectados com o Trypanosoma cruzi

Despopulação neuronal cardíaca em hamsters (Mesocricetus auratus) cronicamente infectados com o Trypanosoma cruzi Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 32(1):35-39, jan-fev, 1999. ARTIGO Despopulação neuronal cardíaca em hamsters (Mesocricetus auratus) cronicamente infectados com o Trypanosoma cruzi

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

DIAGNÓSTICO PATOLÓGICO DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA EM RATOS WISTAR

DIAGNÓSTICO PATOLÓGICO DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA EM RATOS WISTAR DIAGNÓSTICO PATOLÓGICO DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA EM RATOS WISTAR Boeck, R 1 ; Spilki, F.R 1 Lopes; R.S 2 ; Fraga, J 2 ; Fernandez, J 2. Resumo O Mycoplasma pulmonis é o agente etiológico da micoplasmose

Leia mais

LUIZ CLAUDIO FERREIRA

LUIZ CLAUDIO FERREIRA COMPARAÇÃO DA SENSIBILIDADE ENTRE AS TÉCNICAS DE HIBRIDIZAÇÃO IN SITU, HISTOPATOLOGIA E IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA DIAGNÓSTICO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM AMOSTRAS DE PELE LUIZ CLAUDIO FERREIRA

Leia mais

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides

Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides Eficiência da PCR convencional na detecção de Leishmania spp em sangue, pele e tecidos linfoides Aluna: Carina de Mattos Soares Orientadora: Dra Cídia Vasconcellos Supervisora: Dra Vânia Lucia Ribeiro

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem 3 o Período Disciplina: Patologia Geral INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2014 DISCIPLINA DE

Leia mais

A. J. A. BARBOSA (1), H. GOBBI (1), B. T. UNO (1), E. LAGES-SILVA (2), L. E. RAMIREZ (3), V. P. A. TEIXEIRA (4) e H. O. ALMEIDA (4) RESUMO

A. J. A. BARBOSA (1), H. GOBBI (1), B. T. UNO (1), E. LAGES-SILVA (2), L. E. RAMIREZ (3), V. P. A. TEIXEIRA (4) e H. O. ALMEIDA (4) RESUMO ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O MÉTODO CONVENCIONAL E O MÉTODO DA PEROXIDASE ANTI-PEROXIDASE NA PESQUISA DO PARASITISMO TISSULAR NA CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA (*) A. J. A. BARBOSA (1), H. GOBBI (1), B. T.

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL Mestranda: Diane Oliveira Sumário 1) Inflamação 1.1- Visão geral 1.2- Inflamação Aguda Estímulos

Leia mais

hepatócitos, com provável localização em canalículos biliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados

hepatócitos, com provável localização em canalículos biliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados hepatócitos, com provável localização em canalículos iliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados inflamatórios associados a nanopartículas magnéticas no tecido hepático

Leia mais

MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS

MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS Vanessa Herrmann 1 ; Ana Cláudia Junges 1 ; Tatiane Camacho Mendes 2 ; Patricia Diniz Ebling 3 Palavras chaves: Células satélites, White Striping

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

Bloco I - Apresentação da disciplina. Total 6 h/a. Prática 3 h/a. de Créditos 4. N o

Bloco I - Apresentação da disciplina. Total 6 h/a. Prática 3 h/a. de Créditos 4. N o PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO 1 PROGRAMA DE DISCIPLINA Bloco I - Apresentação da disciplina Disciplina PATOLOGIA GERAL MÉDICA Código CBI 715 Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - DECBI Unidade

Leia mais

Doença de Chagas Agente etiológico: Vetores: Morfologia e biologia do T. cruzi: Ciclo biológico

Doença de Chagas Agente etiológico: Vetores: Morfologia e biologia do T. cruzi: Ciclo biológico Doença de Chagas Agente etiológico: Trypanossoma cruzi Vetores: Todas as espécies de triatomíneos são vetores em potencial porém elas precisam de algumas condições para tal mister como: adaptação à habitação

Leia mais

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: Patologia Geral Código: ODO-010 Pré-requisito: - Período Letivo:

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

Bloco I - Apresentação da disciplina. Prática 2 h/a. Total 5 h/a. N o. de Créditos 4

Bloco I - Apresentação da disciplina. Prática 2 h/a. Total 5 h/a. N o. de Créditos 4 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO 1 PROGRAMA DE DISCIPLINA Bloco I - Apresentação da disciplina Disciplina PATOLOGIA GERAL Código CBI 162 Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - DECBI Unidade ICEB Carga

Leia mais

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Introdução a Histologia Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur O QUE É HISTOLOGIA? A histologia é o estudo da estrutura do material biológico e das maneiras como os componentes individuais

Leia mais

Médico Veterinário, PhD, Professor Titular, Departamento de Patologia UFSM;

Médico Veterinário, PhD, Professor Titular, Departamento de Patologia UFSM; Rafael Almeida FIGHERA 1 Tatiana Mello de SOUZA 2 Cesar Augusto SCHMIDT 3 Claudio Severo Lombardo de BARROS 4 FIGHERA, R.A.; SOUZA, T.M. de; SCHMIDT, C.A.; BARROS, C.S.L. de. Leishmaniose mucocutânea em

Leia mais

UNITERMOS: Trypanosoma cruzi. Cepas. Patologia experimental. Camundongos isogênicos. Doença de Chagas.

UNITERMOS: Trypanosoma cruzi. Cepas. Patologia experimental. Camundongos isogênicos. Doença de Chagas. ARTIGO QUADRO HISTOPATOLOGICO EM CAMUNDONGOS ISOGENICOS C3H/HeJ e C57BL/10 NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO COM CEPAS DE Trypanosoma cruzi ISOLADAS NAS REGIÕES CENTRAL (GOIÁS) E SUL (RIO GRANDE DO SUL) DO BRASIL

Leia mais

Resposta imune adquirida

Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente

Leia mais

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se 4. RESULTADOS 4- RESULTADOS 4.1. Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar A partir das 20 horas p.i, na maioria dos animais inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente

Leia mais

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas Prof. Cristiane Oliveira Visão Geral Corpo humano organizado em 4 tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Visão Geral - Tecidos consistem

Leia mais

RESPOSTA IMUNE NA PATOGÊNESE DA CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA: REVISÃO DA LITERATURA

RESPOSTA IMUNE NA PATOGÊNESE DA CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA: REVISÃO DA LITERATURA RESPOSTA IMUNE NA PATOGÊNESE DA CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA: REVISÃO DA LITERATURA AUTORES Kelei Cristina da Fonseca Ribeiro REIGOTA Discente da União das Faculdades dos Grandes Lagos - UNILAGO Amanda

Leia mais

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos Toxoplasma gondii Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos INTRODUÇÃO O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório, para que seu ciclo de vida esteja completo, precisa

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis AULA PRÁTICA 3-02/06/2015 Roteiro de aula prática Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis Macrófagos previamente plaqueados e infectados com formas promastigotas de Leishmania (Leishmania)

Leia mais

OCORRÊNCIA DE DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NAS DIFERENTES MACRORREGIÕES DO BRASIL: AINDA UMA REALIDADE APÓS CENTENARIO DE SUA DESCRIÇÃO

OCORRÊNCIA DE DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NAS DIFERENTES MACRORREGIÕES DO BRASIL: AINDA UMA REALIDADE APÓS CENTENARIO DE SUA DESCRIÇÃO OCORRÊNCIA DE DOENÇA DE CHAGAS AGUDA NAS DIFERENTES MACRORREGIÕES DO BRASIL: AINDA UMA REALIDADE APÓS CENTENARIO DE SUA DESCRIÇÃO Gabriela Honorato dos Santos 1 Matheus Medeiros Aguiar 2 Viviane Cristina

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR INTRAEPITELIAL NO INTESTINO DE FRANGOS DE CORTE (Gallus gallus domesticus) INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE COM Eimeria maxima

Leia mais

Flagelados do sangue: Trypanosoma cruzi

Flagelados do sangue: Trypanosoma cruzi Flagelados do sangue: Trypanosoma cruzi & A Doença de Chagas Do sul dos EUA ao sul da Argentina e Chile 6/7milhões de pessoas infectadas (WHO, 2015) MS/Brasil: Predomínio de casos crônicos 2 a 3 milhões

Leia mais

Faculdade da Alta Paulista

Faculdade da Alta Paulista Plano de Ensino DISCIPLINA: EFB Patologia Geral dos Órgãos e Sistemas Curso: Biomedicina Período letivo: 2018 Série: 2ª Obrigatória ( X ) Optativa ( ) CH Teórica: 60h CH Prática: 20h CH Total: 80 horas

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

Revista de Saúde Pública

Revista de Saúde Pública Revista de Saúde Pública All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0034-89101983000500004&lng=en&nrm=iso.

Leia mais

Tecido Conjuntivo/Células. Células Residentes: presença constante

Tecido Conjuntivo/Células. Células Residentes: presença constante Tecido Conjuntivo/Células Populações Distintas: Células Residentes: presença constante Células Transitórias: originadas do sangue circulante. Migram para o conjuntivo em processos inflamatórios Tecido

Leia mais

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor.

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor. Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor Componentes: Vasos sanguíneos, Coração, Sangue http://www.afh.bio.br/cardio/cardio3.asp

Leia mais

Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil

Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Letícia da Silva, Médica Veterinária Residente em Patologia Clínica da Universidade Luterana

Leia mais

(COMPARISION OF INJURY IN CARDIAC DISEASE IN EXPERIMENTAL ANIMALS CHAGES SENSITIVE AND RESISTANT INFECTION TREATED WITH CYCLOOXIGENASE-2)

(COMPARISION OF INJURY IN CARDIAC DISEASE IN EXPERIMENTAL ANIMALS CHAGES SENSITIVE AND RESISTANT INFECTION TREATED WITH CYCLOOXIGENASE-2) COMPARAÇÃO DAS LESÕES CARDÍACAS NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL EM ANIMAIS SENSÍVEIS E RESISTENTES À INFECÇÃO TRATADOS COM INIBIDOR DE CICLOOXIGENASE-2 (COMPARISION OF INJURY IN CARDIAC DISEASE IN EXPERIMENTAL

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7.

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7. Resultados 4. RESULTADOS As características clínicas referentes aos pacientes dimorfo reacionais não tratados e dimorfos em tratamento em reação reversa encontram-se nos quadros 1 e 2. Os resultados das

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Jerusa Zborowski Valvassori 4, Jessica Chiogna Ascoli 5. 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO NO CURSO DE MEDICINA

Leia mais

Histopathology of dairy cows hooves with signs of naturally acquired laminitis

Histopathology of dairy cows hooves with signs of naturally acquired laminitis Universidade Federal de Pelotas UFPel Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Zootecnia Histopathology of dairy cows hooves with signs of naturally acquired laminitis Mestrando: Nicolas Conter

Leia mais

Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem

Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Disciplina: Patologia Geral Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Conceito

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Grandes tipos celulares e tecidulares

Grandes tipos celulares e tecidulares Grandes tipos celulares e tecidulares Carlos Plancha Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento O que pode fazer uma célula isolada? Prolifera Adere Polariza Morre Diferencia-se 1 Organismos

Leia mais

Uso de Fluorescência em um Método de Disector Modificado para Estimar o Número de Miócitos no Tecido Cardíaco

Uso de Fluorescência em um Método de Disector Modificado para Estimar o Número de Miócitos no Tecido Cardíaco Uso de Fluorescência em um Método de Disector Modificado para Estimar o Número de Miócitos no Tecido Cardíaco Use of Fluorescence in a Modified Disector Method to Estimate the Number of Myocytes in Cardiac

Leia mais

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS Prof. Archangelo P. Fernandes www.profbio.com.br Aula 1: Conceitos gerais para o estudo de Patologia. Grego: pathos = sofrimento e logos = estudo Investigação das causas das

Leia mais

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Toxoplasmose Parasito Reino: Protozoa Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii - É uma doença cosmopolita.

Leia mais

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo

Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Os microrganismos patogênicos são capazes de provocar doenças? A principal função do sistema imunológico é, prevenir ou limitar infecções causadas

Leia mais

Anatomia patológica da rejeição de transplantes

Anatomia patológica da rejeição de transplantes Anatomia patológica da rejeição de transplantes Transplantes de Órgãos e Tecidos Aspectos inflamatórios e imunológicos da rejeição Daniel Adonai Machado Caldeira Orientador: Prof. Nivaldo Hartung Toppa

Leia mais

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Células da imunidade inata (macrófagos e neutrófilos) chegam rapidamente e em grande número no foco

Leia mais

PLANO DE CURSO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Imunologia Básica

PLANO DE CURSO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Imunologia Básica PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Imunologia Básica Professor: Vanessa Simões Sandes email: vanessa@saludlaboratorio.com.br Código: Carga Horária: 40h

Leia mais

Estudo da estabilidade do sistema Paratest usado para diagnóstico das parasitoses intestinais Rev.00 10/01/2011

Estudo da estabilidade do sistema Paratest usado para diagnóstico das parasitoses intestinais Rev.00 10/01/2011 1 Estudo da estabilidade do sistema Paratest usado para diagnóstico das parasitoses intestinais Rev.00 10/01/2011 1. Introdução As parasitoses intestinais representam sério problema de saúde pública, em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS PROFESSOR: MÁRIO PAULO AMANTE PENATTI PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS PROFESSOR: MÁRIO PAULO AMANTE PENATTI PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS PROFESSOR: MÁRIO PAULO AMANTE PENATTI PLANO DE ENSINO FUNÇÃO: Apoio ao Diagnóstico SUBFUNÇÃO: Imunologia I

Leia mais

Imunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser

Imunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser Imunologia Células do Sistema Imune Professora Melissa Kayser Composição do sangue Origem Origem Células sanguíneas Hematoxilina: Corante básico. Eosina: Corante ácido. Células do sistema imune Leucograma

Leia mais

RESULTADOS. A análise da dupla marcação imuno-histoquímica apresentada no item

RESULTADOS. A análise da dupla marcação imuno-histoquímica apresentada no item A análise da dupla marcação imuno-histoquímica apresentada no item 5.2.4.1 dessa tese mostrou que o ppv possui células que incorporam o BrdU, conforme figura 14. Figura 14 Fotomicrografia do ppv de um

Leia mais

ASPECTOS HISTOLÓGICOS E ESTEREOLÓGICOS DO ACUPUNTO HEGU (IG4) DO CÃO Histological and Stereological Aspects of the Hegu Acupoint (Ig4) of the Dog

ASPECTOS HISTOLÓGICOS E ESTEREOLÓGICOS DO ACUPUNTO HEGU (IG4) DO CÃO Histological and Stereological Aspects of the Hegu Acupoint (Ig4) of the Dog 38º CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA, 2017 - RECIFE/PE ASPECTOS HISTOLÓGICOS E ESTEREOLÓGICOS DO ACUPUNTO HEGU (IG4) DO CÃO Histological and Stereological Aspects of the Hegu Acupoint (Ig4) of the Dog

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PERÍODO: Anatomia Patológica I Teórica Prática Total 5 36 12 54 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Maria Auxiliadora Peixoto Peçanha

Leia mais

Avaliação Imunoistoquímica das Células Esplênicas e Pulmonares de Camundongos com Lagochilascariose Experimental

Avaliação Imunoistoquímica das Células Esplênicas e Pulmonares de Camundongos com Lagochilascariose Experimental Avaliação Imunoistoquímica das Células Esplênicas e Pulmonares de Camundongos com Lagochilascariose Experimental Neusa Mariana Costa DIAS & Mara Silvia CARVALHAES Setor de Imunologia, Instituto de Patologia

Leia mais

REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS E ALGAS

REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS E ALGAS REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS E ALGAS Caracterização geral Constituídos por células verdadeiras, com citoplasma e núcleo diferenciado (eucariontes). Formados por uma ou várias células mas sem formar tecidos

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 MARINA ANDRADE RANGEL DE SÁ¹, MARINA LUÍSA RUSCHEL¹, KAMILLA WIRGINIA ALMEIDA DE JESUS¹, CAMILLA GENTIL RESENDE¹, PATRÍCIA OLIVEIRA MEIRA SANTOS², LEANDRO BRANCO ROCHA² ¹Acadêmico de Medicina Veterinária

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Simoní Janaína Ziegler 4, Cassiel Gehrke Da Silva 5 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO

Leia mais

Demonstração de efeito citopático induzido por alguns vírus em células cultivadas "in vitro" e de corpúsculos de inclusão em tecido infectado

Demonstração de efeito citopático induzido por alguns vírus em células cultivadas in vitro e de corpúsculos de inclusão em tecido infectado Demonstração de efeito citopático induzido por alguns vírus em células cultivadas "in vitro" e de corpúsculos de inclusão em tecido infectado As alterações morfológicas que ocorrem quando células em cultura

Leia mais

DOENÇA DE CHAGAS EM CÃES

DOENÇA DE CHAGAS EM CÃES DOENÇA DE CHAGAS EM CÃES BIGNARDE, Janaína Maciel Pereira jana_big@yahoo.com.br SANT ANA, Tatiane Mariléia MONTEIRO, Maria Eduarda Zoni BOTTARI, Fábio Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária e

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

¹Laboratório de Doença de Chagas do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências

¹Laboratório de Doença de Chagas do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências REF - ISSN 1808-0804 Vol. VI (3), 70-80, 2009 CARACTERIZAÇÃO DE UM ISOLADO DE Trypanosoma cruzi OBTIDO DE UM PACIENTE CHAGÁSICO COM COMPROMETIMENTO CARDÍACO E DIGESTIVO Characterization of an isolated

Leia mais

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Hospital do Servidor Público Municipal DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE ERIKA BORGES FORTES São Paulo 2011 ERIKA BORGES FORTES DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Trabalho

Leia mais

Sistema Circulatório. Diogo Magalhães Cavaco Instituto de Histologia e Embriologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2006

Sistema Circulatório. Diogo Magalhães Cavaco Instituto de Histologia e Embriologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2006 Sistema Circulatório Diogo Magalhães Cavaco Instituto de Histologia e Embriologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2006 Aparelho cardiovascular Pulmão Artéria pulmonar Veias pulmonares Órgãos e tecidos

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

Palavras-chave: canino, tripanossomíase, Doença de Chagas Key-words: canine, trypanosomiasis, chagas disease

Palavras-chave: canino, tripanossomíase, Doença de Chagas Key-words: canine, trypanosomiasis, chagas disease 1 OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-Trypanosoma cruzi EM CÃES DE UMA ÁREA RURAL NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO, ACRE Mirlane da Silva SANTOS 1, Carolina Couto BARQUETE 2, Michelinne Medeiros de Oliveira DANTAS

Leia mais

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE ENSINO EMENTA PLANO DE ENSINO DADOS DA DISCIPLINA Nome da Disciplina: Imunologia Curso: Farmácia Termo: 3º Carga Horária Semanal (h/a): 4 Carga Horária Semestral (h/a): 75 Teórica: 2 Prática: 2 Total: 4 Teórica: 30

Leia mais

RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS

RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS Prof. Patrícia Costa Microrganismos Ø Bactérias extracelulares Clostridium tetani Ø Bactérias intracelulares Micobactérias Ø Vírus HepaDte B, HIV Ø Parasitas Ø Protozoários

Leia mais

ARTIGOS ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE CEPAS DE ESPÉCIES DE TRIATOMÍNEOS TRYPANOSOMA CRUZI APÓS PASSAGEM EM DIFERENTES

ARTIGOS ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE CEPAS DE ESPÉCIES DE TRIATOMÍNEOS TRYPANOSOMA CRUZI APÓS PASSAGEM EM DIFERENTES Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 24(4):209-216, out-dez, ARTIGOS ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE CEPAS DE TRYPANOSOMA CRUZI APÓS PASSAGEM EM DIFERENTES ESPÉCIES DE TRIATOMÍNEOS Juracy B.

Leia mais

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS *

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * DAOIZ MENDOZA** HENRI CHAPLIN RIVOIRE*** MARCELO DORNELES DE SOUSA**** RESUMO Os autores fizeram um estudo

Leia mais

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis. Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender seus corpos da invasão de microorganimos Eficiente no combate a microorganismos invasores.

Leia mais

Palavras-chave: Leishmaniose, canino, sistema nervoso central.

Palavras-chave: Leishmaniose, canino, sistema nervoso central. MENINGOENCEFALITE GRANULOMATOSA POR Leishmania ssp. EM CÃO: RELATO DE CASO Helen Cristina Gomes de LIMA 1* ; Kalinne Stephanie BEZERRA 1 ; Luciana Curtio SOARES 1 ; Gabriela Morais MADRUGA 1 ;.Aline de

Leia mais

WALTER ARTHUR SILVA VALENTE

WALTER ARTHUR SILVA VALENTE WALTER ARTHUR SILVA VALENTE ANÁLISE IMUNOISTOQUÍMICA DA EXPRESSÃO DE Ki-67, Bcl-2, EGF e CD57 NO ESPECTRO EVOLUTIVO DE GRANULOMAS E CISTOS PERIRRADICULARES 2016 i WALTER ARTHUR SILVA VALENTE ANÁLISE IMUNOISTOQUÍMICA

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu

TECIDO CONJUNTIVO. Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu TECIDO CONJUNTIVO Depto de Morfologia, IB/UNESP-Botucatu TECIDO CONJUNTIVO Constituintes? - Matriz extracelular Proteínas fibrosas - Substância Fundamental - Células Residentes e Transitórias Variação

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais