Tipo Documental DiretrizAssistencial Título Documento Síndrome Gripal Diretrizes para o diagnóstico e tratamento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tipo Documental DiretrizAssistencial Título Documento Síndrome Gripal Diretrizes para o diagnóstico e tratamento"

Transcrição

1 TE-5 Tipo Documental porte às 1. DEFINIÇÃO Síndrome Gripal Indivíduo que apresente febre de início súbito (mesmo que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico. Nas crianças menores de anos, define-se síndrome gripal a febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico. Outros sintomas associados: calafrios, mal-estar, prostração, rinorréia, tosse seca. Podem ainda estar presentes com menor frequência: diarreia, vômito, fadiga, rouquidão, hiperemia conjuntival. Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Indivíduo de qualquer idade, com Síndrome Gripal (conforme definição acima) e que apresente dispneia ou os seguintes sinais de gravidade: Saturação de SatO < 95% em ar ambiente; Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com idade; Piora das condições clinicas da doença de base; Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente. Em crianças, além dos itens acima, observar também batimento de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. DI.ASS.9. 10/0/014 por

2 . INCIDÊNCIA UPA Em 013, foram notificados no Brasil casos de SRAG, destes 16,4% foram confirmados para influenza. Nas Unidades de Pronto Atendimento do HIAE, em 013, os casos de infecção de via aérea superior foram responsáveis por aproximadamente 7% dos atendimentos, sendo 4% confirmados para influenza. 3. DIAGNÓSTICO 3.1. Quadro clínico O período de incubação habitual do vírus é de 1 a 4 dias (média de dias) e o indivíduo infectado elimina o vírus nas secreções respiratórias 1 dia antes até 5 dias após o surgimento dos sintomas iniciais. As crianças, sobretudo lactentes, podem continuar transmitindo o vírus por até 10 dias, e imunossuprimidos tais como pacientes transplantados, em tratamento quimioterápico ou com a síndrome da imunodeficiência humana adquirida, podem eliminar o vírus até o tratamento adequado da infecção. Os sintomas relacionados à infecção pelo vírus Influenza são comuns a outros vírus respiratórios. Habitualmente o paciente apresenta uma síndrome gripal associada à febre de início abrupto, sendo esta mais comum em crianças que em adultos. A curva febril tende a normalizar a partir do terceiro ou quarto dia de sintomas. A sua persistência pode significar a ocorrência de complicações com pneumonite pelo próprio vírus ou coinfecção bacteriana. Sobretudo a tosse, fadiga e astenia duram em média semanas, podendo chegar a 6 semanas. O diagnóstico baseado somente em dados clínicos não é possível, uma vez que outros agentes infecciosos se manifestam com sintomas muito semelhantes, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, vírus parainfluenza, M.pneumoniae e Legionella pneumophila. Sendo assim, dados epidemiológicos (períodos de surtos e/ou história de exposição a um caso confirmado da doença) associados aos testes diagnósticos são fundamentais para o tratamento adequado dos casos. DI.ASS.9. 10/0/014 por

3 3.. Estratificação de risco Frente a um caso suspeito de Influenza é importante diferenciar os paciente com Síndrome Gripal daqueles com Síndrome Respiratória Aguda Grave. Essa distinção indica os casos com maior mortalidade, determinando as melhores opções de conduta frente a cada situação. Os principais sinais e sintomas de má evolução são: Dispneia ou hipoxemia (SatO < 95%) Persistência de febre por mais de três dias Exacerbação de doença crônica pré-existente (principalmente cardiopatia ou doença pulmonar) Disfunção orgânica aguda (insuficiência renal, miocardite, etc.) Alteração do sensório Desidratação Miosite com elevação de CPK > a 3 vezes os valores normais Embora mesmo indivíduos adultos jovens sem comorbidades possam desenvolver formas graves da doença, existem condições que são fatores de risco para deterioração clínica, que seguem abaixo: Gestação e puerpério até 14 dias após o parto Idosos 60 anos Crianças < anos População indígena aldeada Indivíduos < 19 anos em uso prolongado de ácido acetilsalicílico Obesidade com IMC > 40 Imunossupressão relacionada a medicamentos ou HIV/SIDA Doença respiratória crônica, incluindo asma DI.ASS.9. 10/0/014 por

4 Tipo Documental Doença sistêmica com repercussão clínica significativa (cardiopatias exceto hipertensão arterial, hepatopatias, nefropatias, diabetes mellitus, anemias hemolíticas crônicas e outras doenças hematológicas crônicas) Doença neuromuscular que aumente o risco de aspiração 3.3. Exames de imagem e testes laboratoriais O hemograma costuma apresentar linfopenia; leucocitose e neutrofilia com desvio à esquerda pode indicar infecção bacteriana associada. Provas de atividade inflamatória se alteram de maneira inespecífica, não existindo valores de corte que diferenciem infecções virais ou bacterianas. A radiografia de tórax pode ser normal nos casos leves, assim como apresentar infiltrado intersticial bilateral ou consolidação alveolar localizada, não sendo, portanto útil na diferenciação de etiologias. Derrame pleural é uma alteração pouco frequentemente associada à pneumonite pela Influenza e quando presente se deve suspeitar de infecção bacteriana associada ou descompensação de doença pré-existente. A tomografia de tórax embora visualize com maior detalhe os infiltrados pulmonares também não é capaz de firmar diagnóstico etiológico Testes de pesquisa viral Constituem a principal ferramenta para auxílio diagnóstico de casos suspeitos de Influenza. Amostras de trato respiratório superior (esfregaço de nasofaringe) ou de vias aéreas inferiores (lavado broncoalveolar) podem ser utilizadas para análise. No HIAE dispomos de diferentes métodos diagnósticos, que dependendo da situação clínica podem ser utilizados na UPA. Na tabela 1 estão sumarizados estes testes e suas principais características. DI.ASS.9. 10/0/014 por

5 Tabela 1: Testes de pesquisa viral Exame Método Características Tempo Identifica Influenza A e B PESQUISA RÁPIDA DE Imunocromatografia Sensibilidade 50-70%, Especificidade 95%. 1h INFLUENZA A E B Menor sensibilidade para Influenza A H1N1 INFLUENZA A E B POR IMUNOFLUORESCÊNCIA TRIAGEM DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS PCR PARA H1N1 PAINEL DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS POR PCR Imunofluorescência Imunofluorescência Reação de Polimerase em cadeia (PCR) PCR seguida por identificação de array de baixa densidade Identifica Influenza A e B Sensibilidade 70%, Especificidade 80%. Menor sensibilidade para Influenza A H1N1 Mesmo método anterior Identifica outros vírus respiratórios Identifica Influenza A sazonal e H1N1 Identifica 19 tipos de vírus respiratórios, dentre os quais Influenza A, B e C, além dos Influenza A H1N1 e H3N 4h 4h 7hs 7hs Apesar de pouco acurado o teste rápido para influenza pode ser útil na tomada de decisão em um paciente com baixa suspeita clínica baseada em dados epidemiológicos e de tratamento ambulatorial. Para pacientes com Síndrome gripal com fator de risco e tratamento ambulatorial, podese oferecer a realização da pesquisa rápida de influenza A e B, e PCR para H1N1 se a pesquisa for negativa. Nos pacientes com critérios de gravidade em que se opte pelo tratamento hospitalar se deve sempre utilizar os métodos mais acurados com detecção de RNA na busca de diagnóstico etiológico e eventualmente evitar desperdício de antibioticoterapia em casos de pneumonite viral. Recomenda-se a realização de painel de vírus respiratórios por PCR para os pacientes internados em UTI e semiintensiva, e a realização de triagem de vírus respiratórios e PCR para H1N1 se a triagem for negativa, para os internados em apartamento (ver fluxograma, ítem 6). Em situações epidêmicas de influenza o diagnóstico clínico associado à situação epidemiológica pode dispensar a realização de testes diagnósticos, sobretudo nos pacientes de tratamento ambulatorial e sem fatores de risco. DI.ASS.9. 10/0/014 por

6 Nos pacientes imunossuprimidos (transplantados, portadores de neoplasias hematológicas, portadores de HIV/SIDA) é fundamental a realização da pesquisa viral, preferencialmente pelo método do PCR. 5. TRATAMENTO O tratamento precoce está relacionado à redução da duração dos sintomas, do risco de complicações (otite, pneumonia, insuficiência respiratória), de morte e do tempo de hospitalização. Deve-se iniciar o tratamento o mais precoce possível após o início dos sintomas, idealmente nas primeiras 48 horas. Porém, em pacientes com fatores de risco ou SRAG, o antiviral ainda apresenta benefício mesmo se iniciado após as 48hs do início dos sintomas. Não se deve aguardar o resultado de exames diagnósticos para iniciar o tratamento caso a suspeição diagnóstica seja muito importante ou quadro clínico moderado a grave ou ainda fatores de risco importantes. A história de vacinação para gripe não afasta a possibilidade de infecção pelo vírus influenza. Em pacientes sem fatores de risco, com influenza suspeito ou confirmado, o tratamento deve ser considerado baseado no julgamento clínico e iniciado nas primeiras 48hs do surgimento dos sintomas. Para o paciente com pneumonia adquirida na comunidade, durante a temporada de influenza, considerar o diagnóstico de pneumonite primária por influenza e pneumonia bacteriana secundária. Para este paciente, deve-se introduzir antibioticoterapia seguindo protocolo de pneumonia e introduzir terapia antiviral, além de realizar teste de pesquisa viral. O tratamento é baseado no uso de antivirais (nesse caso, inibidores de neuraminidases). Os disponíveis no Brasil para uso são (doses na Tabela ): Oseltamivir (Tamiflu ): cápsula ou pó para suspensão via oral Zanamivir (Relenza - não disponível em nossa farmácia): medicação inalatória (contraindicada em crianças menores de 5 anos e em pacientes com patologias pulmonares pelo risco de broncoespasmo). Usada apenas em situações onde há impossibilidade de uso de oseltamivir. Não pode ser utilizado em pacientes em ventilação mecânica. DI.ASS.9. 10/0/014 por

7 Tabela : Doses de antivirais na Síndrome Gripal MEDICAÇÃO FAIXA ETÁRIA ESQUEMA DE TRATAMENTO Oseltamivir Adultos 75mg 1/1hs por 5 dias Crianças maiores de Menos de 15kg 30mg 1/1hs por 5 dias 1 ano 15 a 3kg 45mg 1/1hs por 5 dias 3 a 40kg 60mg 1/1hs por 5 dias Mais de 40kg 75mg 1/1hs por 5 dias Crianças menores de Menos 3 meses 1mg 1/1hs por 5 dias 1 ano 3 a 5 meses 0mg 1/1hs por 5 dias 6 a 11 meses 5mg 1/1hs por 5 dias Zanamivir Adultos 10mg: duas inalações de 5mg Crianças maiores de 7 anos 1/1hs por 5 dias Os pacientes que apresentam vômitos até 1 hora após a ingestão do medicamento devem receber dose adicional. Pacientes com gastroenterites associadas podem ter menor absorção da medicação. A correção para função renal deve ser feita da seguinte forma: Clearence de creatinina menor que 30 ml/min: dose reduzida à metade (75mg 4/4hs). Pacientes em hemodiálise: dose complementar de 30mg após cada sessão. Em diálise peritoneal: dose complementar de 30mg uma vez por semana. Há um possível benefício com dose dobrada de medicação e tempo mais prolongado de tratamento em casos graves e imunossuprimidos. A terapia antiviral introduzida empiricamente pode ser suspensa se a pesquisa rápida ou triagem de vírus respiratórios e o PCR para H1N1 forem negativos, e se o paciente está clinicamente DI.ASS.9. 10/0/014 por

8 bem. Se houver piora clínica, o mesmo deve ser reavaliado. Pode-se considerar o tratamento do Influenza B, 5. Quimioprofilaxia Os antivirais apresentam efetividade de 70 a 90% na prevenção de influenza e servem por auxiliar a vacinação no controle da doença (doses na Tabela 3). A recomendação da quimioprofilaxia é ser iniciada com no máximo 48hs da exposição (contato com pessoa ou amostra suspeita ou confirmada de influenza). Alternativamente, a avaliação precoce e frequente de indivíduo exposto, pode evitar o uso de antivirais. Se iniciar sintomas, avaliar tratamento. As indicações de quimioprofilaxia são: Pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza; Crianças com menos de 9 anos de idade, primovacinadas, necessitam de uma segunda dose de vacina com intervalo de um mês para serem consideradas vacinadas. Aquelas com condições ou fatores de risco, e que foram expostas a caso suspeito ou confirmado no intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose, deverão receber quimioprofilaxia se tiverem comorbidades ou se tiverem menos de dois anos de idade; Pessoas com graves deficiências imunológicas ou outros fatores que possam interferir na resposta a vacinação contra a influenza, após contato com pessoa com infecção; Profissionais de laboratório, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que tenham manipulado amostras clinicas de origem respiratória que contenham o vírus influenza sem uso adequado de EPI; Trabalhadores de saúde, não vacinados ou vacinados a menos de 15 dias, e que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis ou na DI.ASS.9. 10/0/014 por

9 Tipo Documental manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza, sem o uso adequado de EPI; Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na instituição. Nessa situação indica-se a profilaxia por pelo menos semanas, até 1 semana após a identificação do último caso. Tabela 3: Doses de antivirais na quimioprofilaxia MEDICAÇÃO FAIXA ETÁRIA ESQUEMA DE TRATAMENTO Oseltamivir Adultos 75mg/dia por 7-10 dias Crianças maiores Menos de 15kg 30mg/dia por 7-10 dias de 1 ano 15 a 3kg 45mg/dia por 7-10 dias 3 a 40kg 60mg/dia por 7-10 dias Mais de 40kg 75mg/dia por 7-10 dias Crianças menores Menos 3 meses Indicado apenas em caso crítico de 1 ano 3 a 5 meses 3mg/kg/dia por 7-10 dias 6 a 11 meses Zanamivir Adultos 10mg: duas inalações de 5mg ao Crianças maiores de 7 anos dia por 7-10 dias 6. FLUXOGRAMA DI.ASS.9. 10/0/014 por

10 DI.ASS.9. 10/0/014 por

11 7. VACINAÇÃO 7.1. Sobre a vacina Tipo Documental É uma vacina de vírus fragmentado e inativado, composta pelos 3 principais vírus que deverão circular no ano de sua administração (baseado em estudos populacionais). Deve ser realizada anualmente e visa reduzir os casos graves e óbitos. Sua administração é intramuscular (doses na Tabela 4), mas em pacientes com coagulopatia ou anticoagulados, a via subcutânea pode ser utilizada (eficiência da vacina é menor por essa via). Ela pode ser administrada em concomitância a outras vacinas, desde que em sítios diferentes. O uso de imunossupressores ou radioterapia pode reduzir ou anular a resposta imunológica à vacina. Sua administração deve ser adiada em caso de vigência de doença febril aguda moderada ou grave. Os anticorpos são detectáveis cerca de semanas após a vacinação, conferindo proteção. Sintomas constitucionais leves e autolimitados (1- dias) podem surgir após a vacina. Tabela 4: Doses da vacina de influenza, segundo faixa etária IDADE NUM. DE DOSES VOLUME/DOSE INTERVALO 6 meses a anos 0,5ml No mínimo 3 semanas 3 a 8 anos 0,5ml A partir dos 9 anos Única 0,5ml 7.. Indicações crianças na faixa etária de 6 a 4 meses incompletos É recomendada para qualquer pessoa acima de 6 meses de idade. E indicada prioritariamente para as pessoas de maior risco: trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de influenza; indivíduos acima de 60 anos; população indígena; DI.ASS.9. 10/0/014 por

12 gestantes em qualquer período gestacional mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto) portadores de doenças crônicas 8. MEDIDAS COMPORTAMENTAIS Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; Manter os ambientes bem ventilados; Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza. Evitar sair de casa em período de transmissão da doença; Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos. Transmissibilidade do vírus pode acontecer desde 1 dia antes do início dos sintomas até 5-7 dias após. Crianças podem transmitir por mais tempo, mas sempre relacionado com a produção de gotículas (tosse, espirros, coriza) 9. ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS Deve-se estabelecer precauções para gotículas, além das precauções padrão: Uso de máscara cirúrgica ao entrar no quarto, a menos de 1 metro do paciente (substituí-la a cada contato com o paciente); Higienização das mãos antes e depois de cada contato com o paciente (água e sabão ou álcool gel); Uso de máscara cirúrgica no paciente durante transporte; DI.ASS.9. 10/0/014 por

13 Limitar procedimentos indutores de aerossóis (intubação, sucção, nebulização); Uso de dispositivos de sucção fechados. Para os casos de produção de aerossóis (intubação, nebulização, sucção): Uso de Equipamentos de Proteção Individual EPI (avental e luvas, óculos e máscara (respirador) tipo N95, N99, PFF ou PFF3) pelo profissional de saúde durante o procedimento de assistência ao paciente; Manter paciente preferencialmente em quarto privativo; Uso de máscara (respirador) tipo N95, N99, PFF ou PFF3 pelo profissional de saúde ao entrar no quarto; Uso de máscara cirúrgica no paciente durante transporte. 10. MEDIDAS DE QUALIDADE Prescrição de antiviral para todos os pacientes com fatores de risco para complicações e/ou internados, independente da data de início dos sintomas. Pesquisa por imunofluorescência ou PCR em todos os pacientes internados. 11. REFERÊNCIAS 1. Protocolo de tratamento de influenza 013 Ministério da saúde: _web.pdf. Informe técnico sobre a campanha de vacinação influenza 013 Ministério da saúde: pdf 3. US Centers for Disease Control and Prevention (CDC): 4. Uyeki TM. Preventing and controlling influenza with available interventions. C Engl J Med 014 Jan [Epub ahead of print] DI.ASS.9. 10/0/014 por

14 1. ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO Autores: Rafael Carraro, Luis Felipe Lopes Prada, Rodrigo Bomeny de Paulo es: Luci Correa, Fernando Gatti de Menezes Grupo de Protocolos de Clínica Médica das Unidades de Pronto Atendimento: Fernando Ramos, Marcelo Hisato, Tarso Accorsi, Zied Rasslan, Sylvia Waksman, Ricardo Casalin, Eduardo Segalla e Mauro Iervolino. DI.ASS.9. 10/0/014 por

15 SÍNDROME GRIPAL ORIENTAÇÕES PÓS ALTA HOSPITALAR Informações sobre a doença A gripe é uma infecção das vias respiratórias causada pelo vírus Influenza. Febre, mal estar, dor no corpo, dor de cabeça, perda do apetite, tosse, coriza, dor de garganta são os sintomas mais comuns. Algumas pessoas, especialmente crianças, podem apresentar náuseas, vômitos e diarreia. Estes sintomas duram, em geral, uma semana, podendo a tosse persistir por mais tempo. A transmissão deste vírus ocorre de uma pessoa a outra por meio de gotículas eliminadas ao tossir ou espirrar. Por esta via os microrganismos disseminam-se pelo ar e infectam outras pessoas que estejam próximas. Alguns indivíduos também podem se infectar ao tocar superfícies que contem o vírus e posteriormente, tocar o nariz ou a boca com a mão contaminada. Sobre o tratamento Para a maioria das pessoas a gripe é uma doença autolimitada, isto é, ela desaparece após alguns dias e medicações sintomáticas (analgésicos e antitérmicos) podem reduzir a intensidade dos sintomas. Porém há um grupo de pessoas que tem maior probabilidade de desenvolver complicações e a gripe deve ser tratada com a administração de drogas antivirais, mais comumente o Oseltamivir (Tamiflu ). Pessoas que tem maior risco de desenvolver complicações relacionadas à gripe: idade < anos ou 60 anos, < 19 anos que façam uso crônico de aspirina, possuir doenças crônicas (pulmonar, cardíaca, renal crônica, insuficiência renal crônica, hematológica), diabetes mellitus, imunossupressão primária ou adquirida, gestantes ou portadores de obesidade mórbida. DI.ASS.9. 10/0/014 por

16 Instruções para a casa Permaneça em repouso até se sentir melhor. É recomendado que você permaneça em repouso enquanto apresentar febre (desaparecimento da febre sem uso de antitérmicos, ex. Paracetamol). Tome líquidos com frequência. Evite contato próximo com pessoas. Evite tocar olhos, nariz ou boca. Mantenha o ambiente da sua casa bem ventilado. Lave as mãos com água e sabão com frequência ou use gel alcoólico, especialmente após tossir ou espirrar. Cubra a sua boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar e depois jogue este papel no lixo. Fique atento a sua curva térmica, medindo a sua temperatura corporal axilar, no mínimo, uma vez ao dia. Retorne com seu médico ou ao pronto atendimento se: Houver piora dos sintomas, tais como persistência por mais de 3 dias ou retorno da febre, surgimento de falta de ar, confusão mental em idosos, piora da diarreia em crianças ou desidratação. DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO (06/03/014 07:15:14 AM) - O tratamento precoce da Síndrome Gripal está relacionado à redução da duração dos sintomas, do risco de complicações (otite, pneumonia, insuficiência respiratória), de morte e do tempo de hospitalização.não se deve aguardar o resultado de exames diagnósticos para iniciar o tratamento caso a suspeição diagnóstica seja muito importante ou quadro clínico moderado a grave ou ainda fatores de risco importantes. (/04/014 08:03:06 PM) - Revisão da diretriz otimizando termos do fluxograma. DI.ASS.9. 10/0/014 por

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 37,8ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) 1. Definição de casos e tratamento 1. 1 Definição de caso- Síndrome Gripal (SG): Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida,

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 38ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

Influenza (gripe) 05/07/2013

Influenza (gripe) 05/07/2013 Influenza (gripe) 05/07/2013 O que é? Doença infecciosa aguda Vírus Influenza A e B Sazonal (outono e inverno) Incubação: 1 a 4 dias Transmissibilidade: Adultos: 24h antes dos sintomas e 24h após febre

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 38ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA

ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA Oseltamivir é um antiviral com ação específica contra vírus influenza A e B (inibe a

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO 12 de abril de 2016 Página 1/5 VIGILÂNCIA DA INFLUENZA A vigilância da influenza no Ceará é composta pela vigilância sentinela da SG e vigilância universal da SRAG, além da vigilância de surtos de SG.

Leia mais

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança Equipe do SCIH - Hospital Alemão Oswaldo Cruz 5 de abril de 2016. 1 2 1. Epidemiologia A influenza sazonal é uma doença infecciosa

Leia mais

Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2012

Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2012 Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2012 (Material produzido pelo Ministério da Saúde e adaptado pela SES/RS) Depois de definida, pela Organização Mundial de

Leia mais

PROTOCOLO MANEJO DE INFLUENZA

PROTOCOLO MANEJO DE INFLUENZA Página: 1 de 13 1. Definições de Caso e Tratamento Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e, pelo menos, um dos seguintes sintomas:

Leia mais

Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) O que é importante saber O diagnóstico de Síndrome Gripal é definido como quadro clínico caracterizado por febre de início súbito, mesmo

Leia mais

INFLUENZA A: H1N1 INTRODUÇÃO. O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma o RNA;

INFLUENZA A: H1N1 INTRODUÇÃO. O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma o RNA; INFLUENZA A: H1N1 FRANCISCO EUGÊNIO DEUSDARÁ DE ALEXANDRIA MESTRE EM GENÉTICA E TOXICOLOGIA APLICADA INFECTOLOGISTA INTRODUÇÃO O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma

Leia mais

Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2013

Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2013 Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2013 (Material produzido pelo Ministério da Saúde e adaptado pela SES/RS) As infecções respiratórias agudas de etiologia viral,

Leia mais

Diretriz assistencial para o diagnóstico e manejo de pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome da angustia respiratória do adulto (SRAG)

Diretriz assistencial para o diagnóstico e manejo de pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome da angustia respiratória do adulto (SRAG) Diretriz assistencial para o diagnóstico e manejo de pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome da angustia respiratória do adulto (SRAG) UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO HIAE Autores: Roberto Muniz Júnior

Leia mais

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS Este é um tema que ainda hoje merece muita atenção. Assim, com o objetivo de divulgar informações repassadas pelo Ministério da Saúde, organizamos este texto em forma de perguntas

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA PARA A REDE DE SAÚDE DE RIO CLARO Versão II 12/08/2009

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA PARA A REDE DE SAÚDE DE RIO CLARO Versão II 12/08/2009 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MUNICIPAL PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA PARA A REDE DE SAÚDE DE RIO CLARO Versão II 12/08/2009 I É dever de Todos os serviços de Saúde prestar

Leia mais

ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE Alerta Influenza A (H1N1) ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE A Coordenação de Vigilância

Leia mais

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016 1 INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 216 2 SUMÁRIO Gripe (influenza) como problema de saúde pública Vigilância Alerta e Preparação dos serviços de saúde Vacinação contra a gripe Comunicação GRIPE (INFLUENZA)

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus*

MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus* Fonte: Sociedade Brasileira de Imunologia MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus* INTRODUÇÃO O vírus da influenza A (H1N1) é um novo sub-tipo

Leia mais

Qual diferença entre gripe e resfriado? GRIPE (INFLUENZA):

Qual diferença entre gripe e resfriado? GRIPE (INFLUENZA): Gripe ou Resfriado? GRIPE (INFLUENZA): A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, causada pelo vírus da influenza e tem alto potencial de transmissão. Seu início é súbito e normalmente pode

Leia mais

Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica. -março de

Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica. -março de Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica -março de 2010 - A Influenza A (H1N1) Uma doença respiratória causada por um novo subtipo do vírus

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Página 1 / 9 A do Estado do Ceará, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (NUVEP/COPROM), vem divulgar o Aguda Grave (SRAG) por Influenza (H1N1) 2009.

Leia mais

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B): ALERTAMOS QUE OS ÓBITOS RESIDENTES

Leia mais

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Coordenadoria de Vigilância em Saúde Avenida Anchieta, 200 11º andar Centro CEP: 13015-904 Tel. (19) 2116-0187 / 0286 E-mail: covisa@campinas.sp.gov.br

Leia mais

PROTOCOLO DE INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR Atualização em 25/05/10

PROTOCOLO DE INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR Atualização em 25/05/10 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA SAÚDE PROTOCOLO DE INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR Atualização em 25/05/10 Este documento foi elaborado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica/CEVS-RS e revisado por

Leia mais

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir O que é Gripe H1N1? A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe suína, o H1N1 é

Leia mais

Nota Técnica Nº 03/2018 CIEVS/GDAT/DVE/SVS Orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza

Nota Técnica Nº 03/2018 CIEVS/GDAT/DVE/SVS Orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza Nota Técnica Nº 03/2018 CIEVS/GDAT/DVE/SVS Orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza Atualizada em: 20/03/2018 Informações epidemiológicas sobre a infecção

Leia mais

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1 Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde 2009 1 O que é a gripe A (H1N1)? É uma doença respiratória causada pelo vírus

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SINDROME GRIPAL HC-FMUSP

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SINDROME GRIPAL HC-FMUSP ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SINDROME GRIPAL HC-FMUSP Conteúdo DEFINIÇÕES:... 2 1. Síndrome gripal... 2 2. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)... 2 3. Fatores de risco

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEOFILÂNDIA Fundo Municipal de Saúde de Teofilândia DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM SAÚDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEOFILÂNDIA Fundo Municipal de Saúde de Teofilândia DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM SAÚDE Orientações para escola (profissionais da educação, pais e alunos) Considerando a atual situação epidemiológica da gripe por influenza A H1N1 no Estado, sugerimos as seguintes condutas: 1. Os pais, alunos

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017.

INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017. INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017. INTRODUÇÃO A influenza é uma doença infecciosa do sistema respiratório, de natureza viral e de distribuição global.

Leia mais

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico)

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico) Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico) 1. Poluição do ar e mudanças climáticas 2. Doenças crônicas não transmissíveis 3. Pandemia de Influenza 4. Cenários de fragilidade

Leia mais

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Vacina Influenza Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Influenza Orthomyxoviridae Três tipos antigênicos: A.B e C Influenza

Leia mais

5. Quais são as condições e fatores que podem aumentar o risco de evolução desfavorável de um paciente com SG?

5. Quais são as condições e fatores que podem aumentar o risco de evolução desfavorável de um paciente com SG? Prefeitura de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de Saúde Protocolo para atendimento aos pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) - 2013 1. Como identificar um caso

Leia mais

A evolução usual da gripe é a resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a lassidão possam permanecer por algumas semanas.

A evolução usual da gripe é a resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a lassidão possam permanecer por algumas semanas. A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (NUVEP/COPROM), vem divulgar o por Influenza. Síndrome Gripal (SG)

Leia mais

Boletim Informativo INFLUENZA

Boletim Informativo INFLUENZA CRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Porto Alegre, 22 de Julho de 16. Boletim Informativo INFLUENZA Até a Semana Epidemiológica () 29 (3//16 a *23/7/16) foram investigados 1841 casos suspeitos de Síndrome Respiratória

Leia mais

Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1)

Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1) Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1) A Academia Nacional de Medicina, sob a Presidência do Acadêmico Pietro Novellino, diante da epidemia de influenza A (H1N1),

Leia mais

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA 2016 Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP 146.389 De acordo com o Código de ÉTICA Médica em vigor e com as exigências da ANVISA, regulamentadas

Leia mais

Informe sobre INFLUENZA A / H1N1

Informe sobre INFLUENZA A / H1N1 Informe sobre INFLUENZA A / H1N1 Por que estamos fazendo este informativo? A gripe é uma doença contagiosa causada pelo vírus influenza, que costuma aumentar nos meses mais frios do ano. Este material

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 38ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM Recomendações: Promover a vacinação dos profissionais de saúde e dos grupos de risco com a vacina monovalente (H1N1v 2009) e com a vacina trivalente (H1N1v 2009, H3N2, B) para a época 2010-2011; Grupos

Leia mais

Prefeitura de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de Saúde Protocolo para atendimento aos pacientes com síndrome gripal

Prefeitura de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de Saúde Protocolo para atendimento aos pacientes com síndrome gripal Prefeitura de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de Saúde Protocolo para atendimento aos pacientes com síndrome gripal - 2010 1. Como identificar um caso suspeito de síndrome gripal? Deve-se suspeitar

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 12/07/2019 Semana Epidemiológica 01 a 26/2019 (30/12/2018 a 29/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC A vigilância da influenza

Leia mais

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL Influenza A (H1N1) Estratégias para Atenuação de Epidemia Márcio Garcia Centro de Informações Estratégicas em Vig. em Saúde marciogarcia@rio.rj.gov.br cievs.rio@gmail.com

Leia mais

Informe técnico XXIX Influenza A (H1N1)

Informe técnico XXIX Influenza A (H1N1) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA Gerência do Gentro de Controle e Prevenção de Doenças - CCD Núcleo Municipal de Controle de

Leia mais

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. De 17 de abril a 26 de maio

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. De 17 de abril a 26 de maio 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe De 17 de abril a 26 de maio A Vacina reduz hospitalizações e mortalidade relacionadas à influenza Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre:

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 Em 2009, o mundo enfrentou pandemia de Influenza por um novo subtipo viral, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga

Leia mais

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção Sarampo Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção O que é O Sarampo é uma doença grave, causada por vírus e extremamente contagiosa. Como ocorre a transmissão: De forma direta, de pessoa para

Leia mais

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber!

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! 1 Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! O que é a gripe H1N1? A gripe H1N1, também conhecida como gripe A, é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito,

Leia mais

HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA

HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA CLÍNICA - ADULTO E PEDIÁTRICA SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Leia mais

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 01/07/2019 Semana Epidemiológica 01 a 25/2019 (30/12/2018 a 22/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC A vigilância da influenza

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE OS CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA SAÚDE

ORIENTAÇÕES SOBRE OS CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA SAÚDE ORIENTAÇÕES SOBRE OS CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA SAÚDE Cartilhagripe_240513_ChrisC.indd 1 ORIENTAÇÕES sobre os CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME

Leia mais

Apresentação. Protocolo de Tratamento de Influenza

Apresentação. Protocolo de Tratamento de Influenza Protocolo de Tratamento de Influenza - 2013 Apresentação Em março de 2013, com base no perfil epidemiológico da influenza no Brasil, o Ministério da Saúde realizou, em parceria com a Sociedade Brasileira

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA NO HC-FMUSP PARA MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA H1N1(2009)

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA NO HC-FMUSP PARA MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA H1N1(2009) ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA NO HC-FMUSP PARA MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA H1N1(2009) Hospital das Clínicas da FMUSP 2010 Recomendações da Diretoria Clínica compiladas

Leia mais

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA H1N1 O que é a gripe H1N1? A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína,

Leia mais

Vigilância de síndrome respiratória aguda

Vigilância de síndrome respiratória aguda Vigilância de síndrome respiratória aguda - 2018 Um pouco de história... Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/1918-commemoration/index.htm) Fonte:

Leia mais

O INVERNO ESTÁ CHEGANDO Temos que dobrar os cuidados

O INVERNO ESTÁ CHEGANDO Temos que dobrar os cuidados O INVERNO ESTÁ CHEGANDO Temos que dobrar os cuidados Com o inverno se aproximando o risco de transmissão de doenças respiratórias aumenta, por isso temos que dobrar os cuidados nessa época. Vejamos juntos

Leia mais

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade.

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade. TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Definir critérios de

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 INFORMAÇÕES GERAIS O medicamento antiviral oseltamivir deve ser utilizado,

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 19/06/2019 Semana Epidemiológica 01 a 24/2019 (30/12/2018 a 15/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Este informe apresenta

Leia mais

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha NOTA TÉCNICA 29/03/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Desde

Leia mais

Inquérito epidemiológico *

Inquérito epidemiológico * ETAPA de MITIGAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde da área do hospital ou pelo Delegado de Saúde de residência do doente em colaboração

Leia mais

INFLUENZA. Mara Galiz. Lacerda. Médica infectologista HRMS

INFLUENZA. Mara Galiz. Lacerda. Médica infectologista HRMS INFLUENZA Lacerda Mara Galiz Médica infectologista HRMS OBJETIVO INFLUENZA Disseminar o conhecimento do Protocolo de Tratamento de Influenza 2015 com ênfase no tratamento oportuno; Divulgar medidas preventivas

Leia mais

Gripes, Constipações e Vacinação. Com Setembro chega o frio e com este, a Gripe. Saiba como se proteger e qual a melhor maneira de lidar com ela.

Gripes, Constipações e Vacinação. Com Setembro chega o frio e com este, a Gripe. Saiba como se proteger e qual a melhor maneira de lidar com ela. Com Setembro chega o frio e com este, a Gripe. Saiba como se proteger e qual a melhor maneira de lidar com ela. Gripes, Constipações e Vacinação 1 / 13 Muitas vezes confundidas, as gripes e as constipações

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFLUENZA

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFLUENZA ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFLUENZA Versão 1 20 de maio de 2013 Grupo de Controle de Infecção Hospitalar SubComissões de Controle de Infecção Hospitalar Hospital das Clínicas

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

Hospital Universitário Julio Muller FCM UFMT Amtropica

Hospital Universitário Julio Muller FCM UFMT Amtropica MANEJO DA INFLUENZA A H1N1 Profª. Sandra Breder Assis Profª. MARCIA HUEB Hospital Universitário Julio Muller FCM UFMT Amtropica Introdução A Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório,

Leia mais

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo Vigilância de Influenza no Município de São Paulo A atividade do vírus da Influenza pode ser variável e imprevisível. No município de São Paulo (MSP), nos últimos anos, o maior número de casos de Síndrome

Leia mais

20ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e

20ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio 20ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza R e l e a s e 2 0 1 8 Período de vacinação: Data: 23 de abril a 01 de

Leia mais

Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda

Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda SAS/ Superintendência das Unidades Próprias SESDEC RJ Dez 2009 O que vamos discutir Epidemiologia no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro Estratégias utilizadas

Leia mais

Influenza A/H1N1: cenário atual e novos desafios Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges

Influenza A/H1N1: cenário atual e novos desafios Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges Atualização Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges Gisele Dias de Freitas, Telma Regina M. P. Carvalhanas, Bernadete de Lourdes Liphaus, Ana Lucia Frugis Yu Divisão de Doenças de Transmissão

Leia mais

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA ADMISSÃO HOSPITALAR PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE PULMONAR A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente

Leia mais

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009 Edição n o 8 setembro de 2009 Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009 APRESENTAÇÃO Desde 16 de julho de 2009, após a declaração de transmissão

Leia mais

O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009

O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009 O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009 1. Introdução Dado que a gripe pandémica H1N1 2009 foi assinalada em vários países de outras regiões, é possível que se propague em breve a

Leia mais

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009 Edição n o 5 agosto de 2009 Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009 APRESENTAÇÃO Desde 16 de julho de 2009, após a declaração de transmissão sustentada,

Leia mais

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó NOTA TÉCNICA 06/04/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó Introdução A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses

Leia mais

Informe técnico XXXI Influenza A/H1- NOVO SUBTIPO

Informe técnico XXXI Influenza A/H1- NOVO SUBTIPO Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA Gerência do Gentro de Controle e Prevenção de Doenças - CCD Núcleo Municipal de Controle de

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 75 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2013-2016 Junho 2016 Departamento de Otorrinolaringologia Prevenção e tratamento da rinite alérgica Influenza Sociedade

Leia mais

Influenza A H1N1. Gripe suína. Maria Vicencia Pugliesi Núcleo de Epidemiologia CMS Heitor Beltrão Hospital do Andaraí

Influenza A H1N1. Gripe suína. Maria Vicencia Pugliesi Núcleo de Epidemiologia CMS Heitor Beltrão Hospital do Andaraí Influenza A H1N1 Gripe suína Maria Vicencia Pugliesi Núcleo de Epidemiologia CMS Heitor Beltrão Hospital do Andaraí História epidemias de gripe 1ª epidemia de gripe - 1889-300 mil pessoas morreram, principalmente

Leia mais

Campanha de Vacinação Influenza 2018

Campanha de Vacinação Influenza 2018 Campanha de Vacinação Influenza 2018 COORD DE IMUNIZAÇÕES/SVS/SUBPAV/S PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE RESULTADOS DA CAMPANHA 2017 AP CRIANÇAS GESTANTES PUERPERAS IDOSOS TRAB

Leia mais

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza R e l e a s e 2 0 1 7 Período de vacinação: Data: 17/04 a 26/05 Dia D

Leia mais

Medidas de precaução

Medidas de precaução Medidas de precaução INFLUENZA A (H1N1) GGTES - Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Medidas de Precaução Precauções Padrão Precauções Baseadas na Transmissão: contato gotículas aerossóis

Leia mais

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS)

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Dra. Patrizia Allegro Abril 2003 Definição Enfermidade recentemente descrita ( 1 caso confirmado em 2003) como doença respiratória aguda, com quadro

Leia mais

Orientações sobre a gripe suína (Influenza A / H1N1)

Orientações sobre a gripe suína (Influenza A / H1N1) Orientações sobre a gripe suína (Influenza A / H1N1) A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgaram nesta sexta-feira, 8 de maio, dois documentos contendo orientações

Leia mais

Inquérito epidemiológico *

Inquérito epidemiológico * Doença pelo novo vírus da gripe A(H1N1) Fase Pandémica 5 - OMS Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde designado pelo Delegado de Saúde Regional da área do Hospital de Referência

Leia mais

INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013

INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013 2013 INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013 MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013 1 a edição 1 a reimpressão DISTRIBUIÇÃO VENDA PROIBIDA GRATUITA Brasília DF 2014 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 3. Composição da vacina para 2014/2015 A OMS recomenda que, para a época de Inverno de 2014/2015 no Hemisfério Norte, as vacinas trivalentes contra a gripe, tenham a seguinte composição: Estirpe viral

Leia mais

Boletim Mensal da Síndrome Respiratória Aguda Grave Goiás 2013

Boletim Mensal da Síndrome Respiratória Aguda Grave Goiás 2013 SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Av. Anhanguera, 5195 Setor Coimbra Goiânia GO Fone: (62) 3201-4546 FAX: (62) 3201-4545 e-mail: imunoprev.resp@gmail.com

Leia mais

Cartilha Gripe Suína

Cartilha Gripe Suína Cartilha Gripe Suína na DÚVIDAS Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil? Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre

Leia mais

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009 Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim Ceará, 2009 Influenza Vírus - RNA Vírus A, B e C Família Orthomyxoviridae Fonte: Los Alamos National Laboratory Fonte: CDC Vírus Influenza Antígenos

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO SESC CONTRA A GRIPE

INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO SESC CONTRA A GRIPE INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO SESC CONTRA A GRIPE INFORMAÇÕES SOBRE A VACINA NOME - Fluarix Tetra - vírus inativado. ORIGEM - Alemanha. TIPO - Tetravalente - OMS para 2017-4 cepas O que previne:

Leia mais

Protocolo de Tratamento de Influenza

Protocolo de Tratamento de Influenza Ministério da Saúde Protocolo de Tratamento de Influenza 2015 DISTRIBUIÇÃO VENDA PROIBIDA GRATUITA Brasília DF 2015 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das

Leia mais