Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2013"

Transcrição

1 Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2013 (Material produzido pelo Ministério da Saúde e adaptado pela SES/RS) As infecções respiratórias agudas de etiologia viral, especialmente as causadas pelos vírus influenza, ocorrem durante todo o ano e são importantes causas de morbimortalidade, especialmente nos meses de outono e inverno no Estado do Rio Grande Sul. O início precoce da circulação dos vírus influenza em alguns países do hemisfério norte como Estados Unidos e Canadá na temporada de inverno , aliado a um grande número de aumento da procura por atendimentos ambulatoriais e hospitalares e um aumento da mortalidade na faixa etária dos maiores de 65 anos naqueles países traz preocupações adicionais ao RS. Os vírus predominantes foram os influenza A H3N2 (linhagem A/Vitctoria/361/2011- like) e influenza B (linhagem B/Winconsin/1/2010-like), que são os mesmos utilizados na formulação da vacina da influenza do ano de 2013, tanto para o hemisfério norte como para o sul. Com a proximidade do inverno espera-se o aumento da incidência das doenças respiratórias e, com isto, o aumento de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelos vírus influenza A (H1N1)2009 e H3N2, influenza B e outros agentes como o VSR (vírus sincicial respiratório), adenovírus e parainfluenza. No atual cenário, em que o medicamento antiviral (oseltamivir) está disponível para uso em casos de SG e SRAG, estamos mantendo a ampliação da indicação de oseltamivir para casos de SG sem fator de risco, preferencialmente, nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, a critério médico, conforme estabelecido em 2011, para prevenir complicações e óbitos por influenza.

2 . 1.Características Clínicas CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA O período de incubação dura entre um e quatro dias, em média dois dias; A transmissibilidade em adultos ocorre principalmente 24 horas antes do início dos sintomas até três dias após o final da febre; nas crianças pode durar em média até 10 dias e nos imunossuprimidos, por mais tempo. É uma infecção aguda febril (temperatura 37,8 C) das vias aéreas, com a curva térmica usualmente declinando após o período de dois a três dias e normalizando no sexto dia de evolução; O aumento da temperatura corpórea é, em geral, mais acentuado em crianças do que em adultos; Desenvolvimento súbito de calafrios, mal-estar, cefaléia, mialgia, dor de garganta, artralgias, prostração, rinorréia e tosse seca; Podem estar presentes diarréia, vômitos, fadiga, rouquidão, vermelhidão da conjuntiva palpebral; As queixas respiratórias tornam-se mais evidentes com a sua progressão e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento da febre; A rouquidão e a linfadenopatia cervical são mais comuns em crianças; A tosse, a fadiga e o mal-estar podem persistir pelo período de uma a duas semanas ou até por mais de seis semanas. 1.1 Evolução clínica A evolução usual da gripe é a resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas. Alguns casos podem evoluir com complicações.

3 1.2 Sinais de agravamento CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA Aparecimento de dispnéia, taquipnéia ou hipoxemia (SpO2<95%); Persistência ou aumento da febre por mais de três a cinco dias (pode indicar pneumonite primária pelo vírus influenza ou secundária à infecção bacteriana); Exacerbação de doença pré-existente (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, cardiopatias ou outras doenças com repercussão sistêmica); Disfunções orgânicas graves (como Insuficiência Renal Aguda); Miosite comprovada por Creatinoquinase-CPK ( 2 a 3x); Exacerbação dos sintomas gastrointestinais em crianças; Sinais de condensação ao RX ou CT de tórax; Mialgia intensa; Alteração do sensório; Desidratação. ALERTA: Deve ser dada atenção especial a essas alterações quando ocorrerem em pacientes que apresentem fatores de risco para complicações por influenza, conforme quadro 1. Quadro 1 - Fatores de risco para complicações: Crianças< 2 anos Adultos 60 anos Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal)

4 Indivíduos com doença crônica: pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica); nefropatias; hepatopatias; doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares) Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana) Indivíduos menores de 18 anos em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye) Obesidade mórbida(índice de Massa Corporal-IMC 40) População indígena Todos pacientes em acompanhamento ambulatorial devem ser orientados, em caso de piora do quadro clínico, a retornar para reavaliação clínica.

5 2.Definição de caso 2.1 Síndrome Gripal (SG) CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA Indivíduo apresentando febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaléia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico; Em crianças menores de 2 anos de idade, considera-se também como síndrome gripal febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico. 2.2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Indivíduo de qualquer idade que atenda a definição de SG e que apresente dispnéia ou os seguintes sinais de gravidade: Saturação de SpO2 < 95% em ar ambiente; Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória de acordo com idade; Piora nas condições clínicas de base; Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente; Em crianças além dos itens acima, observar também: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. O quadro clínico pode ou não ser acompanhado das alterações laboratoriais e radiológicas listadas abaixo: Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia;

6 Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de condensação. 3 Manejo Clínico 3.1 Síndrome Gripal em pacientes com ou sem fatores de risco: Deve-se fazer indicação de medicamentos sintomáticos, hidratação oral e repouso domiciliar. Para menores de 18 anos é contraindicado o uso de salicilatos (risco de Síndrome de Reye); Está indicado, além do tratamento sintomático e a hidratação, independente da situação vacinal, a prescrição do fosfato de oseltamivir (Tamiflu ) para todos os casos de síndrome gripal, preferencialmente dentro das 48 horas do início da doença, a critério médico, independente da confirmação laboratorial (posologia de acordo com quadro 2); A indicação de zanamivir (Relenza ) está autorizada em casos de intolerância ao Oseltamivir. Para estes casos a medicação está disponível no âmbito da SES/RS. 3.2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) No indivíduo com manifestações clínicas compatíveis com SRAG recomenda-se: Realizar avaliação clínica minuciosa e iniciar, de acordo com a indicação, terapêutica imediata de suporte, incluindo hidratação venosa e oxigenioterapia; Internar o paciente e mantê-lo sob monitoramento frequente, face à possibilidade de deterioração rápida do quadro clínico; Iniciar o tratamento com o oseltamivir após a suspeita clínica;

7 O antiviral traz benefícios mesmo se iniciado 48 hs após o início dos sintomas, pois existem estudos que indicam algum efeito benéfico no uso até 10 dias após início dos sintomas; O zanamivir pode ser considerado com o mesmo critério da SG; Coletar amostras de material biológico dos pacientes com SRAG internados em até 7 dias do início dos sintomas e preferencialmente antes do início do oseltamivir, de acordo com as orientações do Guia de Vigilância Epidemiológica do MS e do protocolo Normas Laboratoriais de Influenza (disponível na página da Secretaria Estadual de Saúde); Utilizar equipamentos de proteção individual. IMPORTANTE: A coleta de material para exame deve ser feita em todo caso de SRAG, de preferência antes do início do tratamento com o antiviral. O início do tratamento deve ser o mais precoce possível e a coleta de material NÃO DEVE RETARDAR SEU INÍCIO; Indicações para internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Instabilidade hemodinâmica persistente após reposição volêmica; Sinais e sintomas de insuficiência respiratória, incluindo hipoxemia com necessidade de suplementação de oxigênio para manter saturação arterial de oxigênio acima de 90%; Evolução para outras disfunções orgânicas (Ex.: insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, disfunção neurológica).

8 3.3 Uso de antivirais na infecção por influenza Os antivirais fosfato de oseltamivir e zanamivir são medicamentos inibidores de neuraminidase, que agem contra os vírus influenza A e B. Ensaios clínicos e dados observacionais mostram que o tratamento antiviral precoce pode reduzir a duração da febre e dos outros sintomas e reduzir o risco de complicações por influenza (otite média, pneumonia, insuficiência respiratória) e óbitos. A taxa de resistência ao oseltamivir e zanamivir entre os vírus influenza circulantes continua sendo baixa Tratamento - Posologia e administração Droga Faixa etária Tratamento Adulto 75mg, 12/12 h, 5 d 15 kg 30mg, 12/12 h, 5 d Criança > kg 45 mg, 12/12 h, 5 d Fosfato de > 1 ano > kg 60 mg, 12/12 h, 5 d Oseltamivir >40 kg 75 mg, 12/12 h, 5 d (Tamiflu ) < 3 meses 12 mg, 12/12 h, 5 d Criança < 1 ano 3-5 meses 20 mg, 12/12 h, 5 d 6-11 meses 25 mg, 12/12 h, 5 d 10 mg: duas inalações de 5 Adulto Zanamivir mg, 12/12 h, 5 d (Relenza ) 10 mg: duas inalações de Criança 5 anos 5 mg, 12/12 h, 5 d

9 3.2. Tratamento adjunto de antibiótico com o antiviral Recomenda-se que os médicos sigam as indicações dos protocolos/consensos divulgados pelas sociedades de especialidades, como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC) e Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). 3.3 Informações adicionais Os pacientes que desenvolvem efeitos colaterais gastrointestinais graves poderiam, a princípio, reduzir a absorção oral do Oseltamivir. Porém, atualmente, não há nenhuma evidência científica para sugerir o aumento da dose ou do tempo de utilização do antiviral nesta situação; Para os pacientes que vomitam até uma hora após a ingestão do medicamento, pode ser administrada uma dose adicional; Relatos de séries de casos sugerem possível benefício em casos graves ou em imunossuprimidos com uso de dose dobrada de Oseltamivir e prolongamento do tratamento acima de 5 dias; A dose de Oseltamivir deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal. Com clearence de creatinina <30 ml/min, reduzir a dose pela metade (75 mg de 24/24 horas), em hemodiálise usar 30 mg após cada sessão e em diálise peritoneal usar 30 mg uma vez por semana. Pacientes com insuficiência hepática não necessitam de dose corrigida; Tão importante quanto o tratamento específico para a síndrome respiratória aguda grave é a adoção oportuna de todas as medidas de suporte clínico

10 ao paciente, segundo avaliação médica de cada caso, além do uso de medidas não farmacológicas; O zanamivir é contraindicado em menores de 5 anos para tratamento ou para quimioprofilaxia e para todo paciente com doença respiratória crônica pelo risco de broncoespasmo severo; O zanamivir não pode ser administrado para paciente em ventilação mecânica porque essa medicação pode obstruir os circuitos do ventilador. 4. Quimioprofilaxia Os medicamentos antivirais apresentam 70 a 90% de efetividade na prevenção da influenza e constituem ferramenta adjuvante da vacinação. Entretanto, a quimioprofilaxia indiscriminada NÃO é recomendável, pois pode promover o aparecimento de resistência viral. A quimioprofilaxia com antiviral geralmente não é recomendada se o intervalo for maior que 48 horas após a última exposição a uma pessoa com infecção pelo vírus. Considera-se exposição à pessoa que teve contato com caso suspeito ou confirmado para influenza. Para que a quimioprofilaxia seja efetiva, o antiviral deve ser administrado durante a potencial exposição à pessoa com influenza e continuar por sete dias após a última exposição conhecida Indicações da quimioprofilaxia para Influenza Pessoas com risco elevado de complicações (quadro 1), não vacinadas, ou naquelas vacinadas há menos de duas semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza; Crianças com menos de 9 anos de idade, primovacinadas, necessitam de uma segunda dose de vacina com intervalo de um mês para serem

11 consideradas vacinadas. Aquelas com condições ou fatores de risco, e que foram expostas a caso suspeito ou confirmado, num intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose, deverão receber quimioprofilaxia se tiverem comorbidades ou se menores de 2 anos; Pessoas com graves deficiências imunológicas (ex: pessoas que usam medicamentos imunossupressores, com Aids com imunodepressão avançada) ou outros fatores que possam interferir na resposta à vacinação contra a influenza, após contato com pessoa com infecção; Profissionais de laboratório, não vacinados ou vacinados a menos de 2 semanas e que tenham manipulado amostras clínicas de origem respiratória que contenham o vírus influenza sem uso adequado de EPI; Trabalhadores de saúde não vacinados ou vacinados a menos de duas semanas e que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis, ou manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza, sem o uso adequado de EPI; Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na instituição Quimioproxilaxia em instituições fechadas e hospitais de longa permanência Define-se instituição fechada e hospitais de longa permanência aquela onde haja pernoite de residente e trabalhador (exemplos: asilos, orfanatos, presídios, hospitais psiquiátricos). Define-se como surto em instituições fechadas ou hospitais de longa permanência a ocorrência de dois casos suspeitos ou confirmados para influenza, com vínculo epidemiológico.

12 A quimioprofilaxia para todos os residentes ou internos, é recomendada para controlar surtos somente se a instituição ou hospital de longa permanência for destinado para pessoas de risco (quadro 1) para desenvolver complicações por Influenza. Indica-se: Em surto suspeito ou confirmado de influenza nestes ambientes destinados para pessoas de risco, é recomendado o uso de quimioprofilaxia antiviral para todos os expostos residentes ou internados, independentemente da situação vacinal. Para trabalhadores e profissionais de saúde, somente para os não vacinados ou vacinados há menos de duas semanas; É recomendável a quimioprofilaxia com antiviral na instituição por no mínimo duas semanas e até pelo menos sete dias após a identificação do último caso Quimioprofilaxia - Posologia e Administração Droga Faixa etária Quimioprofilaxia Adulto 75mg, 1x/d, 10 d Fosfato de oseltamivir (Tamiflu ) Zanamivir (Relenza ) Criança 15 kg 30mg, 1x/d, 10 d > 1 ano > kg 45 mg, 1x/d, 10 d > kg 60 mg, 1x/d, 10 d >40 kg 75 mg, 1x/d, 10 d Criança < 1 ano < 3 meses Sob juízo clínico 3-5 meses 20 mg, 1x/d, 10 d 6-11 meses 25 mg, 1x/d, 10 d Adulto 10 mg: duas inalações de 5 mg, 1x/d, 10 d Criança 5 anos 10 mg: duas inalações de 5 mg, 12/12 h, 5 d

13 5. Conduta frente às atividades diárias O paciente deve ser afastado temporariamente de suas atividades de rotina (trabalho, escola) por sete dias, a partir do início dos sintomas, e orientado a ficar atento a todas as manifestações clínicas de agravamento. Se persistirem ou se agravarem algumas das queixas nas 24 a 48 horas consecutivas ao exame clínico, o paciente deve retornar imediatamente ao serviço de saúde.

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2012

Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2012 Protocolo de Tratamento de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave 2012 (Material produzido pelo Ministério da Saúde e adaptado pela SES/RS) Depois de definida, pela Organização Mundial de

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Página 1 / 9 A do Estado do Ceará, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (NUVEP/COPROM), vem divulgar o Aguda Grave (SRAG) por Influenza (H1N1) 2009.

Leia mais

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) 1. Definição de casos e tratamento 1. 1 Definição de caso- Síndrome Gripal (SG): Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida,

Leia mais

A evolução usual da gripe é a resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a lassidão possam permanecer por algumas semanas.

A evolução usual da gripe é a resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a lassidão possam permanecer por algumas semanas. A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (NUVEP/COPROM), vem divulgar o por Influenza. Síndrome Gripal (SG)

Leia mais

Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) O que é importante saber O diagnóstico de Síndrome Gripal é definido como quadro clínico caracterizado por febre de início súbito, mesmo

Leia mais

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança Equipe do SCIH - Hospital Alemão Oswaldo Cruz 5 de abril de 2016. 1 2 1. Epidemiologia A influenza sazonal é uma doença infecciosa

Leia mais

INFLUENZA A: H1N1 INTRODUÇÃO. O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma o RNA;

INFLUENZA A: H1N1 INTRODUÇÃO. O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma o RNA; INFLUENZA A: H1N1 FRANCISCO EUGÊNIO DEUSDARÁ DE ALEXANDRIA MESTRE EM GENÉTICA E TOXICOLOGIA APLICADA INFECTOLOGISTA INTRODUÇÃO O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma

Leia mais

PROTOCOLO DE INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR Atualização em 25/05/10

PROTOCOLO DE INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR Atualização em 25/05/10 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA SAÚDE PROTOCOLO DE INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR Atualização em 25/05/10 Este documento foi elaborado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica/CEVS-RS e revisado por

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 37,8ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

PROTOCOLO MANEJO DE INFLUENZA

PROTOCOLO MANEJO DE INFLUENZA Página: 1 de 13 1. Definições de Caso e Tratamento Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e, pelo menos, um dos seguintes sintomas:

Leia mais

Influenza (gripe) 05/07/2013

Influenza (gripe) 05/07/2013 Influenza (gripe) 05/07/2013 O que é? Doença infecciosa aguda Vírus Influenza A e B Sazonal (outono e inverno) Incubação: 1 a 4 dias Transmissibilidade: Adultos: 24h antes dos sintomas e 24h após febre

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO 12 de abril de 2016 Página 1/5 VIGILÂNCIA DA INFLUENZA A vigilância da influenza no Ceará é composta pela vigilância sentinela da SG e vigilância universal da SRAG, além da vigilância de surtos de SG.

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 38ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 38ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Vacina Influenza Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP Influenza Orthomyxoviridae Três tipos antigênicos: A.B e C Influenza

Leia mais

Boletim Informativo INFLUENZA

Boletim Informativo INFLUENZA CRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Porto Alegre, 22 de Julho de 16. Boletim Informativo INFLUENZA Até a Semana Epidemiológica () 29 (3//16 a *23/7/16) foram investigados 1841 casos suspeitos de Síndrome Respiratória

Leia mais

ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE Alerta Influenza A (H1N1) ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE A Coordenação de Vigilância

Leia mais

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome

Leia mais

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Coordenadoria de Vigilância em Saúde Avenida Anchieta, 200 11º andar Centro CEP: 13015-904 Tel. (19) 2116-0187 / 0286 E-mail: covisa@campinas.sp.gov.br

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE OS CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA SAÚDE

ORIENTAÇÕES SOBRE OS CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA SAÚDE ORIENTAÇÕES SOBRE OS CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA SAÚDE Cartilhagripe_240513_ChrisC.indd 1 ORIENTAÇÕES sobre os CASOS DE SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME

Leia mais

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA 2016 Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP 146.389 De acordo com o Código de ÉTICA Médica em vigor e com as exigências da ANVISA, regulamentadas

Leia mais

Apresentação. Protocolo de Tratamento de Influenza

Apresentação. Protocolo de Tratamento de Influenza Protocolo de Tratamento de Influenza - 2013 Apresentação Em março de 2013, com base no perfil epidemiológico da influenza no Brasil, o Ministério da Saúde realizou, em parceria com a Sociedade Brasileira

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SINDROME GRIPAL HC-FMUSP

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SINDROME GRIPAL HC-FMUSP ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SINDROME GRIPAL HC-FMUSP Conteúdo DEFINIÇÕES:... 2 1. Síndrome gripal... 2 2. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)... 2 3. Fatores de risco

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014

INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM INFLUENZA MAIO 2014 INFORMAÇÕES GERAIS O medicamento antiviral oseltamivir deve ser utilizado,

Leia mais

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico)

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico) Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico) 1. Poluição do ar e mudanças climáticas 2. Doenças crônicas não transmissíveis 3. Pandemia de Influenza 4. Cenários de fragilidade

Leia mais

Nota Técnica Nº 03/2018 CIEVS/GDAT/DVE/SVS Orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza

Nota Técnica Nº 03/2018 CIEVS/GDAT/DVE/SVS Orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza Nota Técnica Nº 03/2018 CIEVS/GDAT/DVE/SVS Orientações sobre vigilância epidemiológica e tratamento da infecção pelo vírus influenza Atualizada em: 20/03/2018 Informações epidemiológicas sobre a infecção

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 Em 2009, o mundo enfrentou pandemia de Influenza por um novo subtipo viral, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga

Leia mais

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013 MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2013 1 a edição 1 a reimpressão DISTRIBUIÇÃO VENDA PROIBIDA GRATUITA Brasília DF 2014 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM Recomendações: Promover a vacinação dos profissionais de saúde e dos grupos de risco com a vacina monovalente (H1N1v 2009) e com a vacina trivalente (H1N1v 2009, H3N2, B) para a época 2010-2011; Grupos

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA

ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) NO MANEJO DE PESSOAS COM SÍNDROME GRIPAL OU PROFILAXIA DE INFLUENZA Oseltamivir é um antiviral com ação específica contra vírus influenza A e B (inibe a

Leia mais

Tipo Documental DiretrizAssistencial Título Documento Síndrome Gripal Diretrizes para o diagnóstico e tratamento

Tipo Documental DiretrizAssistencial Título Documento Síndrome Gripal Diretrizes para o diagnóstico e tratamento TE-5 Tipo Documental porte às 1. DEFINIÇÃO Síndrome Gripal Indivíduo que apresente febre de início súbito (mesmo que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas:

Leia mais

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a 14 de 216 A vigilância da influenza no é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 12/07/2019 Semana Epidemiológica 01 a 26/2019 (30/12/2018 a 29/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC A vigilância da influenza

Leia mais

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016 1 INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 216 2 SUMÁRIO Gripe (influenza) como problema de saúde pública Vigilância Alerta e Preparação dos serviços de saúde Vacinação contra a gripe Comunicação GRIPE (INFLUENZA)

Leia mais

Inquérito epidemiológico *

Inquérito epidemiológico * ETAPA de MITIGAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde da área do hospital ou pelo Delegado de Saúde de residência do doente em colaboração

Leia mais

INFLUENZA. Mara Galiz. Lacerda. Médica infectologista HRMS

INFLUENZA. Mara Galiz. Lacerda. Médica infectologista HRMS INFLUENZA Lacerda Mara Galiz Médica infectologista HRMS OBJETIVO INFLUENZA Disseminar o conhecimento do Protocolo de Tratamento de Influenza 2015 com ênfase no tratamento oportuno; Divulgar medidas preventivas

Leia mais

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE INFLUENZA 2015 DISTRIBUIÇÃO VENDA PROIBIDA GRATUITA Brasília DF 2015 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das

Leia mais

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 13 de 2016

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 13 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a 13 de 216 A vigilância da influenza no é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal

Leia mais

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 2016

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 216 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 01/07/2019 Semana Epidemiológica 01 a 25/2019 (30/12/2018 a 22/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC A vigilância da influenza

Leia mais

Protocolo de Tratamento de Influenza

Protocolo de Tratamento de Influenza Ministério da Saúde Protocolo de Tratamento de Influenza 2015 DISTRIBUIÇÃO VENDA PROIBIDA GRATUITA Brasília DF 2015 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das

Leia mais

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS Este é um tema que ainda hoje merece muita atenção. Assim, com o objetivo de divulgar informações repassadas pelo Ministério da Saúde, organizamos este texto em forma de perguntas

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza Semanal Informe Epidemiológico Influenza Semanal Dados atualizados em 19/06/2019 Semana Epidemiológica 01 a 24/2019 (30/12/2018 a 15/06/2019) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Este informe apresenta

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA PARA A REDE DE SAÚDE DE RIO CLARO Versão II 12/08/2009

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA PARA A REDE DE SAÚDE DE RIO CLARO Versão II 12/08/2009 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MUNICIPAL PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA PARA A REDE DE SAÚDE DE RIO CLARO Versão II 12/08/2009 I É dever de Todos os serviços de Saúde prestar

Leia mais

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir O que é Gripe H1N1? A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe suína, o H1N1 é

Leia mais

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 09 de 2016

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 09 de 2016 Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 9 de 216 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFLUENZA

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFLUENZA ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFLUENZA Versão 1 20 de maio de 2013 Grupo de Controle de Infecção Hospitalar SubComissões de Controle de Infecção Hospitalar Hospital das Clínicas

Leia mais

Diretriz assistencial para o diagnóstico e manejo de pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome da angustia respiratória do adulto (SRAG)

Diretriz assistencial para o diagnóstico e manejo de pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome da angustia respiratória do adulto (SRAG) Diretriz assistencial para o diagnóstico e manejo de pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome da angustia respiratória do adulto (SRAG) UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO HIAE Autores: Roberto Muniz Júnior

Leia mais

Boletim Mensal da Síndrome Respiratória Aguda Grave Goiás 2013

Boletim Mensal da Síndrome Respiratória Aguda Grave Goiás 2013 SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Av. Anhanguera, 5195 Setor Coimbra Goiânia GO Fone: (62) 3201-4546 FAX: (62) 3201-4545 e-mail: imunoprev.resp@gmail.com

Leia mais

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B): ALERTAMOS QUE OS ÓBITOS RESIDENTES

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo Vigilância de Influenza no Município de São Paulo A atividade do vírus da Influenza pode ser variável e imprevisível. No município de São Paulo (MSP), nos últimos anos, o maior número de casos de Síndrome

Leia mais

5. Quais são as condições e fatores que podem aumentar o risco de evolução desfavorável de um paciente com SG?

5. Quais são as condições e fatores que podem aumentar o risco de evolução desfavorável de um paciente com SG? Prefeitura de Belo Horizonte - Secretaria Municipal de Saúde Protocolo para atendimento aos pacientes com síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) - 2013 1. Como identificar um caso

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL Influenza A (H1N1) Estratégias para Atenuação de Epidemia Márcio Garcia Centro de Informações Estratégicas em Vig. em Saúde marciogarcia@rio.rj.gov.br cievs.rio@gmail.com

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza Informe Epidemiológico Influenza Dados atualizados em 21/12/2018 Semana Epidemiológica 1 a 48/2018 (31/12/2017 a 01/12/2018) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Este informe apresenta resultados

Leia mais

Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica. -março de

Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica. -março de Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica -março de 2010 - A Influenza A (H1N1) Uma doença respiratória causada por um novo subtipo do vírus

Leia mais

INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013

INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013 2013 INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 3. Composição da vacina para 2014/2015 A OMS recomenda que, para a época de Inverno de 2014/2015 no Hemisfério Norte, as vacinas trivalentes contra a gripe, tenham a seguinte composição: Estirpe viral

Leia mais

Manejo e tratamento das infecções pelo vírus Influenza. Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreira Infectologista HRSJ-HMG DIVE/GEVIM SES-SC

Manejo e tratamento das infecções pelo vírus Influenza. Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreira Infectologista HRSJ-HMG DIVE/GEVIM SES-SC apresentam Manejo e tratamento das infecções pelo vírus Influenza Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreira Infectologista HRSJ-HMG DIVE/GEVIM SES-SC Homem Agente Meio Homem XXX Agente Meio SISTEMAS VIVOS Processo

Leia mais

Vigilância da Influenza A (H1N1)

Vigilância da Influenza A (H1N1) Vigilância da Influenza A (H1N1) Aspectos Epidemiológicos Ceará, 2009 Pandemias de Influenza Pandemias de Influenza no século XX 1918 - gripe espanhola (H1N1) Acima de 40 milhões de óbitos 1957 - gripe

Leia mais

INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017.

INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017. INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017. INTRODUÇÃO A influenza é uma doença infecciosa do sistema respiratório, de natureza viral e de distribuição global.

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA NO HC-FMUSP PARA MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA H1N1(2009)

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA NO HC-FMUSP PARA MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA H1N1(2009) ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA NO HC-FMUSP PARA MANEJO CLÍNICO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA H1N1(2009) Hospital das Clínicas da FMUSP 2010 Recomendações da Diretoria Clínica compiladas

Leia mais

Vigilância de síndrome respiratória aguda

Vigilância de síndrome respiratória aguda Vigilância de síndrome respiratória aguda - 2018 Um pouco de história... Fonte: Centers for Disease Control and Prevention (https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/1918-commemoration/index.htm) Fonte:

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 75 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2013-2016 Junho 2016 Departamento de Otorrinolaringologia Prevenção e tratamento da rinite alérgica Influenza Sociedade

Leia mais

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009 Edição n o 5 agosto de 2009 Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009 APRESENTAÇÃO Desde 16 de julho de 2009, após a declaração de transmissão sustentada,

Leia mais

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009 Edição n o 8 setembro de 2009 Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009 APRESENTAÇÃO Desde 16 de julho de 2009, após a declaração de transmissão

Leia mais

Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda

Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda SAS/ Superintendência das Unidades Próprias SESDEC RJ Dez 2009 O que vamos discutir Epidemiologia no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro Estratégias utilizadas

Leia mais

Campanha de Vacinação Influenza 2018

Campanha de Vacinação Influenza 2018 Campanha de Vacinação Influenza 2018 COORD DE IMUNIZAÇÕES/SVS/SUBPAV/S PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE RESULTADOS DA CAMPANHA 2017 AP CRIANÇAS GESTANTES PUERPERAS IDOSOS TRAB

Leia mais

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS)

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Dra. Patrizia Allegro Abril 2003 Definição Enfermidade recentemente descrita ( 1 caso confirmado em 2003) como doença respiratória aguda, com quadro

Leia mais

Actualizado em * Utilização de Antivirais em Terapêutica e Quimioprofilaxia Pós- Exposição

Actualizado em * Utilização de Antivirais em Terapêutica e Quimioprofilaxia Pós- Exposição Doença pelo vírus da gripe A(H1N1)v Fase Pandémica 6 - OMS Utilização de Antivirais em Terapêutica e Quimioprofilaxia Pós- Exposição 1. Introdução As actuais recomendações serão obrigatoriamente revistas

Leia mais

Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1)

Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1) Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1) A Academia Nacional de Medicina, sob a Presidência do Acadêmico Pietro Novellino, diante da epidemia de influenza A (H1N1),

Leia mais

Inquérito epidemiológico *

Inquérito epidemiológico * Doença pelo novo vírus da gripe A(H1N1) Fase Pandémica 5 - OMS Inquérito epidemiológico * A preencher pelo Delegado de Saúde designado pelo Delegado de Saúde Regional da área do Hospital de Referência

Leia mais

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 APRESENTAÇÃO

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 APRESENTAÇÃO Edição n o 2 julho de 2009 Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 APRESENTAÇÃO Desde a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional por influenza A(H1N1),

Leia mais

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza Informe Epidemiológico Influenza Dados atualizados em 23/11/2018 Semana Epidemiológica 1 a 44/2018 (31/12/2017 a 03/11/2018) Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Este informe apresenta resultados

Leia mais

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1 Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde 2009 1 O que é a gripe A (H1N1)? É uma doença respiratória causada pelo vírus

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEOFILÂNDIA Fundo Municipal de Saúde de Teofilândia DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM SAÚDE

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEOFILÂNDIA Fundo Municipal de Saúde de Teofilândia DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA EM SAÚDE Orientações para escola (profissionais da educação, pais e alunos) Considerando a atual situação epidemiológica da gripe por influenza A H1N1 no Estado, sugerimos as seguintes condutas: 1. Os pais, alunos

Leia mais

Influenza A H1N1. Gripe suína. Maria Vicencia Pugliesi Núcleo de Epidemiologia CMS Heitor Beltrão Hospital do Andaraí

Influenza A H1N1. Gripe suína. Maria Vicencia Pugliesi Núcleo de Epidemiologia CMS Heitor Beltrão Hospital do Andaraí Influenza A H1N1 Gripe suína Maria Vicencia Pugliesi Núcleo de Epidemiologia CMS Heitor Beltrão Hospital do Andaraí História epidemias de gripe 1ª epidemia de gripe - 1889-300 mil pessoas morreram, principalmente

Leia mais

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha NOTA TÉCNICA 29/03/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Desde

Leia mais

Influenza A/H1N1: cenário atual e novos desafios Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges

Influenza A/H1N1: cenário atual e novos desafios Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges Atualização Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges Gisele Dias de Freitas, Telma Regina M. P. Carvalhanas, Bernadete de Lourdes Liphaus, Ana Lucia Frugis Yu Divisão de Doenças de Transmissão

Leia mais

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda. Secretaria de Vigilância em Saúde Espectro clínico O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor,

Leia mais

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza R e l e a s e 2 0 1 7 Período de vacinação: Data: 17/04 a 26/05 Dia D

Leia mais

20ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e

20ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio 20ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza R e l e a s e 2 0 1 8 Período de vacinação: Data: 23 de abril a 01 de

Leia mais

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs

Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Síndrome Gripal Diretriz de atendimento nas UPAs Características Influenza A influenza é caracterizada por infecção aguda das vias aéreas que cursa com febre (temperatura 38ºC), com a curva febril declinando

Leia mais

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE A partir de 02.01.2018, entra em vigência a RN 428 onde passa a ter cobertura a Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório,

Leia mais

Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche

Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche O cenário epidemiológico da coqueluche, no Brasil, desde a década de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos na medida

Leia mais

Oseltamivir para Influenza H1N1. Paulo D. Picon, MD, PhD Professor Adjunto Medicina Interna, FAMED-UFRGS Chefe da Política de Medicamentos da SES-RS

Oseltamivir para Influenza H1N1. Paulo D. Picon, MD, PhD Professor Adjunto Medicina Interna, FAMED-UFRGS Chefe da Política de Medicamentos da SES-RS Oseltamivir para Influenza H1N1 Paulo D. Picon, MD, PhD Professor Adjunto Medicina Interna, FAMED-UFRGS Chefe da Política de Medicamentos da SES-RS Foi descoberto como tudo começou! E o Tratamento? Como

Leia mais

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade Definição O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior: tosse e um mais dos seguintes sintomas expectoração, falta

Leia mais

A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes. em todo o mundo e, desde os primórdios da humanidade, é causa de

A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes. em todo o mundo e, desde os primórdios da humanidade, é causa de NOTA TÉCNICA 08/03/2019 (Atualizada em 18/03/2018) Vacinas influenza no Brasil em 2019 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Mônica Levi e Ricardo Feijó Introdução A Influenza, conhecida como

Leia mais

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó NOTA TÉCNICA 06/04/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó Introdução A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses

Leia mais

MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO DA GRIPE H1N1 (2009)

MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO DA GRIPE H1N1 (2009) SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNICA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE

Leia mais