Cultura : noções, definições e ciências

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1 1.1 - Significação etimológica de cultura : Segundo Gladstone Chaves de Melo, o fenômeno cultural é complexo e às vezes imponderável. É proveitoso partir do mais simples, como é a própria etimologia do termo. A indagação etimológica pode fornecer elementos conceituais básicos indispensáveis. Sabemos que a definição etimológica por sua natureza torna claro o termo. Mas também é um requisito para tornar claro os conceitos. Verse-á que os estudos posteriores feitos com rigor científico guardaram o significado originário de cultura tal qual o revela a derivação etimológica.

2 O verbo cólere, de que deriva cultura, exprime a idéia de amanhar, cuidar revolver a terra, fertilizando-a e semeando a boa semente para que produza mais e melhor. Reporta-se, pois originariamente ao trabalho agrícola, compreendendo tanto o cultivo do solo, quanto o cultivo dos vegetais no solo. Cumpre recordar que os romanos, coerentes com sua origem de rudes agricultores e pastores, buscavam grande parte de seu vocabulário em sua vida campesina.

3 Com o correr do tempo e à medida que a vida primitiva se foi organizando, o verbo cólere veio adquirindo outros sentidos. Às vezes, significa habitar, como a dizer que aquele que trata a terra é o que nela habita. O agrícola, utilizando-se dos recursos das florestas, constrói sua moradia para nela habitar. Outras vezes, significa venerar e honrar os deuses e os amigos, equivale dizer, cultivar e dispensar especiais cuidados aos deuses, para que sejam propícios no cultivo da terra; e aos amigos, os companheiros no mesmo labor.

4 Mais tarde, sobretudo em Cícero, recebeu o sentido figurado do trato e aprimoramento do espírito. Neste caso, o verbo cólere vinha sempre acompanhado do termo animus : cultura animi. O homem que cultiva a natureza, cultiva também a sua própria natureza. Era, assim, sinônimo de educação, no sentido de aprimoramento do espírito. Os gregos, mais afeitos à vida social e política, em lugar do conceito de cultura animi possuíam o de politéia, adquirida através da paidéia, isto é, educação da polidez e da nobreza para a vida social da polis. A este conceito, os romanos denominaram, mais tarde, de civilitas, civilidade, donde se originou civilização, educação

5 aprimorada para a vida da cidade. Com a renascença, a aspiração máxima dos governantes era a de atingir o progresso das nações polidas. No século XIX, os países mais atrasados esforçavam-se para alcançar o estágio das nações civilizadas. Hoje, fala-se em nações desenvolvidas e nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento, mais em termos de progresso técnico e econômico.

6 Cultura, assim como polidez ou civilidade, aparece como a ação do homem, individual ou coletivo, sobre a natureza, terra, deuses, amigos ou o próprio homem, no sentido de dispensar-lhes especiais cuidados, a fim de que produzam mais e melhor, ou sejam propícios e colaboradores. Cultura significa ainda os próprios resultados da ação do homem sobre a natureza, Neste sentido, ela é fruto da terra e do trabalho do homem. Desde logo, distinguem-se os produtos naturais e os produtos culturais. Os produtos naturais são os que brotam livremente da terra ou da natureza. Os produtos culturais, ao contrário, resultam da ação da natureza, mais a ação do homem, isto é, os que o campo gera quando o homem o lavra e o semeia.

7 Cumpre salientar que foram os sofistas gregos que contrapuseram, pela primeira vez, a idéia de natureza e a de cultura. Desde então, essa antítese não mais foi esquecida, embora só tenha obtido uma formulação científica a partir de Hegel, Marx e Dilthey. A cultura resulta da relação do homem com a natureza. Os frutos de tal relação - relação de transformação - são os produtos culturais. Desta forma, o fenômeno cultural torna-se mais inteligível se for abordado a partir dos três pólos opostos: o homem, a natureza e a cultura, isto é: a ) Do sujeito que cultiva b ) Do objeto que é cultivado c ) Da ação de cultivar e de seus produtos

8 1.2 - O homem sujeito cultural Desde que o homem se dá conta de si, dá-se também conta de que está no mundo. É a clássica dualidade do eu e do não-eu. A realidade subjetiva e o mundo objetivo. É a oposição fundamental, que lhe causa curiosidade e espanto, fontes de sabedoria e de atividade. O homem depende do mundo objetivo para cumprir a ordem de crescer e multiplicar-se, isto é, para satisfazer suas necessidades básicas. Como todo ser contingente, o homem não tem em si mesmo, os recursos de existência e sobrevivência. Tais recursos, ele os adquire cumprindo uma outra ordem, a de cultivar a terra, dominando-a, dispondo-a para seu proveito, tirando dela com penosos trabalhos o sustento todos os dias da sua vida e comendo o seu pão com o suor de seu rosto, até que volte à terra de que foi tirado, porque é terra e à terra há de voltar.

9 1.2 - O homem sujeito cultural ( continuação ) De que dispõe o homem para cuidar de sua própria vida? Se o animal dispõe de instintos, o homem é apenas um feixe de necessidades. O homem caracteriza-se pela ausência de especialização genética, sendo desprovido de quase todos os instintos individuais e coletivos que fazem a riqueza do reino animal. Enquanto a classe animal é um feixe de instintos, dotada que é de um patrimônio hereditário capaz de prover a todas as necessidades individuais e da espécie, o homem precisa de inúmeras gerações para reconstruir o passado. Por outro lado, o homem é um feixe de capacidades e de potencialidades. A especialização genética dos seres animais é também sua limitação. Suas possibilidades de progresso são limitadas pelo rico patrimônio hereditário.

10 1.2 - O homem sujeito cultural ( continuação ) Além de ser um feixe de necessidades, o homem é também um feixe de virtualidade e de capacidades. O homem, ao contrário dos animais, é capaz de um progresso indefinido. O que lhe falta de caracteres hereditários, sobra-lhe em capacidades e potencialidades plásticas de invenções e criatividade. É este poder inventivo e criador, que cresce de geração em geração, somando sempre novas e renovadas invenções ao patrimônio do passado, que confere ao homem uma condição singular, distinguindo-o fisiológica e funcionalmente dos animais infra-humanos.

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