Ensaio clínico aberto com o cloxazolam no tratamento do transtorno do pânico ou do transtorno da ansiedade generalizada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ensaio clínico aberto com o cloxazolam no tratamento do transtorno do pânico ou do transtorno da ansiedade generalizada"

Transcrição

1 Ensaio clínico aberto com o cloxazolam no tratamento do transtorno do pânico ou do transtorno da ansiedade generalizada Open label clinical trial with cloxazolam in the treatment of panic or generalized anxiety disorders Márcio Versiani Professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Ansiedade e Depressão Instituto de Psiquiatria (IPUB) UFRJ A. Egídio Nardi Professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Ansiedade e Depressão Instituto de Psiquiatria (IPUB) UFRJ Endereço para correspondência: R. Visconde de Pirajá, 407 s. 805 Rio de Janeiro CEP Brasil Unitermos: cloxazolam, transtorno do pânico, transtorno da ansiedade generalizada, tratamento medicamentoso, ensaio clínico aberto Unterms: cloxazolam, panic disorder, generalized anxiety disorder, drug treatment, open clinical trial. Sumário Objetivo: Determinar a eficácia e segurança do cloxazolam no tratamento do transtorno do pânico ou da ansiedade generalizada.método: 50 casos, 25 com transtorno do pânico e 25 com transtorno de ansiedade generalizada foram tratados com cloxazolam durante 12 semanas e avaliados com as Escalas de Hamilton para Ansiedade e Depressão, Escala de Ataques de Pânico e Ansiedade Antecipatória, Escala de Fobia de Marks e Sheehan, Escala de Auto Avaliação de Sheehan e Impressões Clínicas Globais (CGI). Os diagnósticos foram feitos com a entrevista estruturada para o DSM IV (SCID IV). Resultados: Nos diversos instrumentos de avaliação foram detectadas melhoras (redução dos escores) estatisticamente significativas a partir das semanas 1 ou 2 de tratamento. Os graus de melhora foram, também, clinicamente significativos. Cerca de 80% dos casos tanto no grupo do transtorno do pânico quanto no grupo com o transtorno de ansiedade generalizada foram classificados como graus 1 ou 2 na escala CGI (muito melhor ou melhor). A dose média de cloxazolam foi de 6.3 mg/dia. O efeito indesejável mais frequente foi sonolência, de intensidade branda a moderada e com mínimo grau de interferência no funcionamento global dos pacientes. Conclusão: O cloxazolam é uma alternativa interessante para o tratamento do transtorno do pânico ou da ansiedade generalizada em função da eficácia e do perfil de tolerabilidade favorável. Sumary Objective: To determine the efficacy and tolerability of cloxazolam in the treatment of Panic or Generalized Anxiety Disorders.Method: 50 patients, 25 with Panic Disorder and 25 with Generalized Anxiety Disorder were treated with cloxazolam during 12 weeks and evaluated with the Hamilton Scales for Anxiety and Depression, Panic Attacks and Anticipatory Anxiety Scale, Marks and Sheehan Phobia Scale, Sheehan Self Assessment Anxiety Scale and Clinical Global Impressions (CGI). Diagnoses were made according to the Structured Clinical Interview for DSM IV (SCID IV). Results: In the various assessment instruments statistically significant improvements (mean score reductions) were detected after the 1st week of treatment and beyond. The degrees of improvement were also clinically significant. Circa 80% of the cases in the two diagnostic groups, Panic Disorder or Generalized Anxiety Disorder, were classified as degrees 1 or 2 of the CGI (much better or better). The mean daily dose of cloxazolam was 6.3 mg/day. The most frequent unwanted effect was somnolence, of mild to moderate severity and with minimal disruption of the patient's global level of functioning. Conclusion: cloxazolam is an interesting alternative for the treatment of Panic or of Generalized Anxiety Disorders due to efficacy and a favourable tolerability profile. Numeração de página na revista impressa: 695 à 702 Introdução O transtorno do pânico, como definido nos sistemas DSM IV e CID 10, ataques recorrentes de ansiedade ricos em sintomas físicos, está sendo cada vez mais identificado em pacientes e na população geral. A prevalência ao longo da vida é em torno de 3% tanto nos EUA (Kessler et al., 1994) quanto em outros países (Weissman et al., 1997). A agorafobia, para o sistema DSM IV um subtipo do transtorno do pânico e para a CID 10 um transtorno separado, teria uma prevalência ao longo da vida ainda maior, em torno de 5%. O transtorno do pânico ainda é mal diagnosticado devido ao seu desconhecimento por parte de profissionais de saúde, principalmente quando os pacientes são atendidos em ambientes especializados não psiquiátricos, como, por exemplo, em clínicas cardiológicas (Figueira 1990). Em um estudo norte americano 43% dos pacientes com transtorno do pânico tiveram o primeiro atendimento em unidades de emergência (Katerndahl e Realini, 1995). Corroborando as conclusões de Figueira (1990), Mukerji et al. (1993) mostraram que 30% das arteriografias praticadas em pacientes com dor torácica são negativas e que, nesses casos, 43% dos pacientes sofrem de transtorno do pânico. Ballenger (1997) encontrou casos de transtorno do pânico encaminhados para diagnósticos como feocromocitoma, epilepsia do lobo temporal, abstinência do álcool ou excesso de cafeína, com consequências negativas para os pacientes, principalmente atraso no início do tratamento apropriado. O transtorno do pânico com ou sem agorafobia, quando não tratado adequadamente, resulta em acentuada incapacitação do indivíduo, afetando o funcionamento social, familiar e profissional. Markowitz et al. (1989) encontraram prevalências significativamente elevadas de comprometimento da saúde física e mental, abuso de álcool e drogas e tentativas de suicídio em pacientes com transtorno do pânico. Condições comórbidas são frequentes, 30% dos pacientes evoluem para a agorafobia e 60% sofrem de depressão ao longo da vida (Klerman et al., 1991; Kessler et al., 1998). A independência do transtorno de ansiedade generalizada tem sido questionada por causa da frequente comorbidade com outros transtornos. Em ambulatórios e hospitais psiquiátricos o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada tem sido pouco utilizado, como o único diagnóstico. Existe evidência, contudo, apoiando a validade do constructo ansiedade generalizada, quanto à idade de início, curso, transmissão familiar e resposta a tratamentos (Brown et al., 1994). Na tentativa de se melhor delimitar os quadros clínicos de ansiedade generalizada os sintomas característicos foram reduzidos de 18 para 6, do sistema DSM III R para o sistema DSM IV e um papel principal foi atribuído à expectativa ansiosa preocupação. (Brown et al., 1994). Apesar de mais baixa do que a de outros transtornos de ansiedade, existe considerável fidedignidade interavaliador e teste reteste para o transtorno de ansiedade generalizada, com o emprego de instrumentos como o SCID (Structured Clinical Interview for DSM III R) e o UM CIDI 1/7

2 (Composite International Diagnostic Interview), utilizado no National Comorbidity Survey (Kessler et al., 1994; Wittchen HU et al., 1995; First et al., 1995). Os transtornos mais freqüentemente comórbidos com o transtorno de ansiedade generalizada são os transtornos afetivos, principalmente a depressão maior (Judd LL et al., 1998). A frequência de transtornos comórbidos é muito alta, mas durante toda a vida do paciente (lifetime comorbidity). Disso resulta que o transtorno de ansiedade generalizada, uma condição crônica, aparece sozinho no paciente em longos períodos de sua vida. A depressão unipolar é quatro vezes mais frequente como condição comórbida do transtorno de ansiedade generalizada do que o transtorno bipolar (Judd LL et al., 1998). A conclusão de Judd et al. é que as duas condições, depressão maior unipolar e transtorno de ansiedade generalizada, compartilham uma mesma base genética. Outras interpretações são possíveis. O transtorno bipolar é classicamente conhecido como um dos mais homogêneos e característicos da nosologia psiquiátrica. Já as depressões unipolares são associadas com muito maior "ruído" psicopatológico, patologias da personalidade e complicações secundárias, como, por exemplo, o alcoolismo. O diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada é estável ao longo to tempo em grupos de pacientes, o que apóia sua validade. Começa mais cedo do que o transtorno do pânico e é mais crônico, com menor grau de melhora ao longo do tempo (Woodman CL et al., 1999). A cronicidade do transtorno de ansiedade generalizada é demonstrada pelos baixos índices de remissão, 0.15 após um ano e 0.25 após dois anos (Yonkers KA et al., 1996). De acordo com certos dados, o transtorno de ansiedade generalizada, mesmo na forma "pura", seria tão frequente quanto os outros transtornos de ansiedade, pânico ou fobia social (Schweizer, 1995). Nos estudos baseados no Registro de Gêmeos da Virgínia (Virginia Twin Registry) o transtorno de ansiedade generalizada emerge como um transtorno independente e com um padrão de fatores etiológico tão particular quanto o associado com a depressão maior (Kendler KS et al., 1995; Kendler KS et al., 1998). Akiskal (1998) conceitua o transtorno de ansiedade generalizada como uma exageração do "temperamento ansioso generalizado". O aspecto psicopatológico central seria a preocupação da pessoa consigo e com entes próximos, exacerbada e associada a sintomas de ansiedade. O temperamento ansioso, segundo Akiskal, seria explicável etiologicamente como uma defesa do indivíduo em face dos perigos externos para si e para entes próximos. A ansiedade generalizada teria, assim, um caráter altruísta. Estudos empíricos demonstram que a preocupação distingue o transtorno de ansiedade generalizada primário do secundário (Dugas MJ, 1998). Quanto à fisiopatologia não há estudos conclusivos com o transtorno do pânico ou com o transtorno de ansiedade generalizada. Para a validade do segundo há evidências de discriminação com o transtorno do pânico com a administração de CO2 (Verburg K. et al., 1995). Níveis de ansiedade diferentes em pacientes com o transtorno de ansiedade generalizada (brando, moderado e grave) se correlacionam com alterações no fluxo sangüíneo cerebral induzidas por injeção de adrenalina ou inalação de CO2 em sentido negativo, ao contrário do que ocorreu nos controles normais (Mathew et al., 1997) o que se explicaria pelo tônus simpático aumentado nos pacientes. A noradrenalina tem ressurgido como um importante neurotransmissor relacionado com o transtorno de ansiedade generalizada (Abelson JL et al., 1991; Bremmer JD et al., 1996). A distribuição da ligação a receptores benzodiazepínicos no cérebro de pacientes com o transtorno de ansiedade generalizada é mais homogênea do que em normais, há menos variabilidade; achado análogo à menor heterogeneidade do fluxo sangüíneo no miocárdio observado em pacientes com doença coronariana (Tiihonen et al., 1997). Os medicamentos de primeira linha tanto para o tratamento do transtorno do pânico quanto para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, no presente, são os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) e os benzodiazepínicos (BZD). A eficácia dos dois grupos de medicamentos nos dois tipos de transtornos de ansiedade foi amplamente demonstrada e se tornaram agentes terapêuticos de primeira linha em face dos antidepressivos tricíclicos em função da menor toxicidade e melhor tolerabilidade. Dentre os benzodiazepínicos os dois compostos mais estudados no tratamento do transtorno do pânico são o alprazolam e o clonazepam. O alprazolam foi estudado em mais de 1200 pacientes em estudos controlados e comparativos com placebo e com imipramina (Versiani et al., 1995). Davidson (1997) concluiu que o clonazepam seria o benzodiazepínico de primeira linha para o tratamento do transtorno do pânico por causa da sua maior meia vida plasmática em comparação com o alprazolam e possível maior facilidade para a descontinuação do tratamento. O fato do alprazolam e do clonazepam serem os benzodiazepínicos melhor estudados no tratamento do transtorno do pânico em ensaios clínicos randomizados, duplo cego e controlados com placebo não significa que outros benzodiazepínicos não sejam eficazes. No auge das repercussões dos estudos com o alprazolam foi levantada a hipótese de que esse benzodiazepínico, por conter um anel triazolo peculiar, teria ações noradrenérgicas ausentes em outros compostos da classe e, em conseqüência, um efeito antipânico específico (Charney DS e Heninger GR, 1985). Essa hipótese, do efeito antipânico específico do alprazolam, foi testada em um ensaio duplo cego, randomizado, controlado com placebo, comparando o composto com diazepam e os resultados mostraram claramente que ambos são comparavelmente eficazes no tratamento do transtorno do pânico, ou seja, não há especificidade (Noyes R Jr. et al., 1996). O cloxazolam é um benzodiazepínico caracterizado por um anel furano fechado que é metabolizado para cloro N desmetildiazepam após três horas, tendo o metabólito ativo uma meia vida de eliminação longa (65,9 horas) (Murata H et al., 1973). Estudos farmacológicos e ensaios clínicos controlados em pacientes ansiosos mostraram que o cloxazolam é tão ansiolítico quanto compostos tradicionais, como o diazepam ou o lorazepam, e com um perfil de efeitos indesejáveis mais favorável relacionado com menor sedação e menos efeitos miorrelaxantes (Fischer Cornelssen KA, 1981). Ansseau e Frenckell (1990) compararam o cloxazolam com o bromazepam em dois grupos paralelos com cerca de 400 pacientes, em cada um, e encontraram eficácia comparável medida em diferentes escalas, mas uma clara superioridade do cloxazolam quanto a efeitos colaterais e uma proporção significativamente maior de pacientes demonstrando o desejo de continuar o tratamento com o cloxazolam do que com o bromazepam. Estudos brasileiros comprovaram a utilidade clínica do cloxazolam no tratamento da ansiedade em diferentes quadros clínicos, antes da melhor delimitação derivada do sistema DSM III R de 1987 (Versiani M e Bueno JR, 1983; Piedade et al., 1987; Pio Abreu JL et al., 1985; Mattos Filho JLP et al., 1987; Costa NF, 1991). O presente estudo aberto foi desenhado com o objetivo de se avaliar a eficácia e a tolerabilidade do cloxazolam no tratamento do transtorno do pânico e no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. MÉTODO 2/7

3 Cinqüenta pacientes, 25 com transtorno de ansiedade generalizada e 25 com transtorno do pânico, foram incluídos em um período de tratamento de 12 semanas. Para homogeneização dos casos no subgrupo pânico foram incluídos apenas casos de transtorno do pânico com agorafobia, mais representativos do transtorno e mais necessitados de tratamento farmacológico. Os diagnósticos foram feitos de acordo com a aplicação da Structured Clinical Interview for DSM IV (SCID IV) (First MB et al., 1995), versão em português (Programa de Ansiedade e Depressão do Instituto de Psiquiatria da UFRJ). Os pacientes foram avaliados no início do período de estudo e tratamento (dia zero) e uma vez por semana até a semana 12, com os seguintes instrumentos de avaliação: Escala de Hamilton para Ansiedade (HAMA), Escala de Hamilton para Depressão (HAMD), Escala de Ataque de Pânico e Ansiedade Antecipatória (nos casos de transtorno do pânico), Escala de Fobia de Marks e Sheehan (nos casos de transtorno do pânico), Escala de Auto Avaliação de Ansiedade de Sheehan (Partes I e II), Impressões Clínicas Globais (CGI). A variação da dose de cloxazolam foi pré determinada entre 1 e 12 mg/dia, dividida quando possível em três tomadas. As doses deveriam ser aumentadas gradualmente até a obtenção da máxima melhora possível, em função do julgamento clínico do avaliador. Para inclusão foi estabelecido o limite de idades entre 18 e 60 anos. Homens e mulheres foram incluídos. Exigiu se um nível de escolaridade mínimo compatível com a capacidade de fornecer informações adequadas e responder a instrumentos de autoavaliação. Como critérios de exclusão foram considerados outros diagnósticos do sistema DSM IV, especialmente transtornos afetivos (inclusive distimia) e doenças orgânicas significativas. RESULTADOS As características demográficas dos dois grupos de pacientes, com transtorno do pânico (TP) ou com transtorno de ansiedade generalizada (TAG), são mostradas na Tabela 1. Foram feitas comparações estatísticas entre os dois grupos diagnósticos e diferenças não foram encontradas. O perfil dos casos, quanto à demografia, corresponde àquele mais comum dos pacientes que procuram o Programa de Ansiedade e Depressão do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. As médias e desvios padrões dos escores totais da Escala de Hamilton para Depressão são mostrados na Tabela 2, também para os dois grupos diagnósticos TAG e TP. As médias são altas no dia zero, em torno de 20, nos dois grupos e decrescem acentuadamente ao longo do período de tratamento. O decréscimo é estatisticamente significativo, tanto no grupo TP quanto no grupo TAG. As médias e desvios padrões dos escores totais da Escala de Hamilton para Ansiedade são mostrados na Tabela 3, de novo, para os dois grupos diagnósticos TAG e TP. Os escores são altos, em média, no dia zero e decrescem progressivamente ao longo do período de tratamento. As mudanças são significativas do ponto de vista estatístico. Na Escala de Auto avaliação de Sheehan para Ansiedade (Tabela 4) ocorreram fatos semelhantes aos descritos com as escalas de Hamilton, escores altos no dia zero e decréscimo progressivo das médias ao longo do período de tratamento, sendo as diferenças entre os escores iniciais e finais significativas estatisticamente. Ao final do período de tratamento (semana 12) no Grupo TAG 15 pacientes foram classificados como muito melhor (escore 1) e 7 como melhor (escore 2) na escala de impressões clínicas globais (CGI). No Grupo TP 20 pacientes foram classificados como muito melhor (escore 1) e 1 paciente como melhor (escore 2) na mesma escala (CGI). No grupo TP foi avaliada a frequência de ataques de pânico inesperados com a Escala de Sheehan. Os dados são mostrados no Gráfico 1. A média inicial de quatro ataques de pânico/semana cai para quase 0 na quarta semana de tratamento. O decréscimo é altamente significativo do ponto de vista estatístico. Eventos semelhantes ocorreram com a frequência de ataques de pânico situacionais e com a frequência de ataques de pânico de sintomas limitados. A ansiedade antecipatória, avaliada de acordo com a Escala de Sheehan, como a percentagem do tempo diário durante a qual o paciente preocupa se com seus sintomas de pânico e de agorafobia, declinou muito com o tratamento medicamentoso do estudo (Tabela 5). A média inicial de quase 70% do tempo cai para 14,3% na semana 12. A diferença entre as médias é altamente significativa do ponto de vista estatístico. As fobias relacionadas com a agorafobia nos pacientes do grupo TP, avaliadas de acordo com a Escala de Marks Sheehan, melhoraram consideravelmente ao longo das 12 semanas de tratamento. Um componente da Escala de Marks Sheehan é mostrado na Tabela 6 e no Gráfico 2, a escala analógica visual, na qual o paciente marca a intensidade de suas fobias desde 0 até 10. A média inicial de 8 cai para 3 na semana 12. A diferença é altamente significativa do ponto de vista estatístico. A dose média final do cloxazolam foi de 6.3 mg/dia na semana 12, com pouca variação entre os casos. Estavam tomando 6 mg/dia na semana 12: 13 pacientes no grupo TAG e 18 pacientes no grupo TP. Apenas cinco pacientes nos dois grupos necessitaram de 3/7

4 doses superiores a 6 mg/dia, três no grupo TP e dois no grupo TAG. Sete pacientes, quatro do grupo TP e três do grupo TAG, saíram do estudo antes da semana 12. Desses sete, três não toleraram a sonolência induzida pelo medicamento e quatro alegaram ineficácia. O efeito indesejável mais relatado foi sonolência, de intensidade leve a moderada, em 22 pacientes da amostra de 50 casos. A sonolência ocorreu com frequência semelhante no grupo TP e no grupo TAG. Boca seca foi o segundo efeito indesejável mais relatado, por seis pacientes. Constipação ocorreu em dois casos. DISCUSSÃO O cloxazolam foi muito eficiente no tratamento do transtorno do pânico e no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada na amostra de 50 casos tratados e estudados neste ensaio clínico aberto. O tratamento foi ineficaz em sete casos (14%) da amostra. Graus de melhora muito acentuados (1 ou 2 da Escala de Impressões Clínicas Globais CGI) foram aplicados na maioria dos casos que permaneceram no estudo, a partir da semana 4 de tratamento, com os pacientes tomando cerca de 6 mg/dia de cloxazolam. O cloxazolam foi bem tolerado, induzindo sonolência branda a moderada em 22 pacientes. Este estudo não foi comparativo com bromazepam ou com diazepam, mas foi digno de nota que a sonolência observada pouco interferiu nas vidas dos pacientes ao contrário do que se observa com a sonolência provocada pelos dois outros benzodiazepínicos. Este trabalho sofre todas as limitações de um estudo aberto. O objetivo, contudo, foi o de estudar uma alternativa para o tratamento do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada e não o de demonstrar a eficácia em face do placebo, amplamente documentada nos megaestudos com o alprazolam e nos ensaios duplo cego com o clonazepam e com o diazepam (Ballenger JC et al., 1988; Cross National Collaborative Study, 1992; Noyes R et al., 1996; Rosenbaum JF et al., 1997). Em outras palavras, obter se um perfil clínico quanto à utilidade do cloxazolam no tratamento dos dois transtornos de ansiedade. A dose média de 6 mg/dia do cloxazolam, eficiente na maioria dos casos, no presente estudo, pode ser considerada baixa, especialmente quando comparada a equivalentes muito maiores como doses de 6 a 10 mg/dia de alprazolam derivadas dos estudos iniciais de Sheehan (1985). As doses altas do alprazolam, utilizadas nos estudos randomizados, duplo cego e controlados com placebo, posteriormente não foram confirmadas como necessárias para a obtenção de resultados terapêuticos na prática clínica e em alguns estudos com amostras menores (Liebowitz MR et al., 1986). Na maioria dos algoritmos de tratamento do transtorno do pânico, no presente, os benzodiazepínicos (BZDs) e os inibidores da recaptação de serotonina (IRSs) são posicionados como os medicamentos de primeira linha (Guidelines on psychotropic drugs for the EC, 1995). O mesmo ocorre para o transtorno de ansiedade generalizada com ênfase menor devido a menor disponibilidade de dados de estudos controlados. Na prática clínica o médico estará diante da opção por dois perfis de efeitos indesejáveis diferentes quando escolhe um IRS ou um BZD para o seu paciente. Os benzodiazepínicos induzem efeitos terapêuticos mais rápidos. Como desvantagem, provocam sonolência e precisam ser descontinuados lentamente para não haver sintomas de abstinência. Os IRSs são eficazes no tratamento do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada, mas induzem ganho de peso, disfunção sexual e efeitos indesejáveis gastrointestinais. O presente estudo mostra que o cloxazolam é uma alternativa interessante para o tratamento do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada na dose de 6 mg/dia, dividida em três tomadas de 2 mg. TABELAS 4/7

5 5/7

6 Bibliografia 1. Abelson JL, Glitz D, Cameron OG, Lee MA, Bronzo M, Curtis GC Blunted growth hormone response to clonidine in patients with generalized anxiety disorder. Arch Gen Psychiatry 1991; 48: ). 2. Akiskal HS. Toward a definition of generalized anxiety disorder as and anxious temperament type. Acta Psychiatr Scand Suppl 1998; 393: Ansseau M, Frenckell R. Controlled comparison of two anxiolytic benzodiazepines, Cloxazolam and Bromazepam. Neuropsychobiology 1990; 24: Cross National Collaborative Panic Study, Second Phase Investigators. Drug treatment of panic disorder. Comparative efficacy of alprazolam, imipramine, and placebo. Br J Psychiatry 1992; 160: Guidelines on psychotropic drugs for the EC. Clinical investigation of medicinal products in the treatment of generalized anxiety disorder, panic disorder and obsessive compulsive disorder. Eur Neuropsychopharmacol 1995;5: Ballenger JC, Burrows GD, DuPont RL Jr, Lesser IM, Noyes R Jr, Pecknold JC, Rifkin A, Swinson RP. Alprazolam in panic disorder and agoraphobia: results from a multicenter trial. I. Efficacy in short term treatment. Arch Gen Psychiatry 1988; 45: Ballenger JC. Panic Disorder in the Medical Setting, J Clin Psychiatry 1997; 58: Bremner JD, Krystal JH, Southwick SM, Charney DS Noradrenergic mechanisms in stress and anxiety: I. Preclinical studies. Synapse 1996; 23: Brown TA, Barlow DH, Liebowitz MR. The empirical basis of generalized anxiety disorder. Am J Psychiatry 1994; 151: Charney DS, Heninger GR. Noradrenergic function and the mechanism of action of antianxiety treatment. I. The effect of longterm alprazolam treatment. Arch Gen Psychiatry 1985; 42: Costa NF. Clínica do Cloxazolam numa avaliação multicêntrica em escala nacional. Psiq Prat Med 1991; 4: Davidson JR. Use of benzodiazepines in panic disorder. J Clin Psychiatry 1997; 58 Suppl 2: 26 8; discussion Davidson JR, Moroz G. Pivotal studies of clonazepam in panic disorder. Psychopharmacol Bull 1998; 34: Dugas MJ, Freeston MH, Ladouceur R, Rheaume J, Provencher M, Boisvert. Worry themes in primary GAD, secondary GAD and other anxiety disorders. J Anxiety Disord 1998; 12: Figueira et al. Transtorno do Pânico, Dor Torácica e Clínica Cardiológica Estudo de Pacientes Submetidos a Teste de Esforço em um Hospital do INAMPS Fischer Cornelsen KA. Multicenter trials and complementary studies of Cloxazolam, a new anxiolytic drug. Arzneim Forsch (Drug Res) 1981; 31: First, Michael B., Spitzer, Robert L., Gibbon, Miriam, and Williams, Janet B.W.: Structured Clinical Interview for DSM IV Axis I Disorders Patient Edition (SCID I/P, Version 2.0) (latest revision December 1996) Biometrics Research Department New York State Psychiatric Institute 722 West 168th Street New York, New York, Biometrics Research Department. 18. Judd LL, Kessler RC, Paulus MP, Zeller PV, Wittchen HU, Kunovac JL. Comorbidity as a fundamental feature of generalized anxiety disorders: results from the National Comorbidity Survey. Acta Psychiatr Scand Suppl 1998; 393: Katerndahl e Realini. Where do panic patients seek care. J Farm Pract 1995; 40: /7

7 20. Kendler KS, Walters EE, Neale MC, Kessler RC, Heath AC, Eaves LJ. The structure of genetic and environmental risk factors for six major psychiatric disorders in women. Phobia, generalized anxiety disorder, panic disorder, bulimia, major depression and alcoholism. Arch Gen Psychiatry 1995; 52: Kendler KS, Karkowski LM, Prescott CA. Stressful life events and major depression: risk period, long term contextual threat, and diagnostic specificity. J Nerv Ment Dis 1998; 186: Kessler RC, McGonagle KA, Zhao S, Nelson CB, Hughes M, Eshleman S, Wittchen HU, Kendler KS. Lifetime and 12 month prevalence of DSM III R psychiatric disorders in the United States. Results from the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry 1994; 51: Kessler RC, Atang PE, Wittchen HU, Ustun TB, Roy Byrne PP, Walters EE. Lifetime panic depression comorbidity in the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry 1998; 55: Klerman GL, Weissman MM, Ouellette R. Panic attacks in the community: social morbidity and health care utilization. JAMA 1991; 265: Liebowitz MR, Fyer AJ, Gorman JM, Campeas R, Levin A, Davies SR, Goetz D, Klein DF. Alprazolam in the treatment of panic disorders. J Clin Psychopharmacol 1986; 6 : Markowitz JS, Weissman MM, Ouellette R. Quality of Life in Panic Disorder. Arch Gen Psychiatry 1989; 46: Mathew RJ, Wilson WH. Intracranial and extracranial blood flow during acute anxiety. Psychiatry Res ; 74: Mattos Filho JLP, Zilenovski AM, Maluf E. Estudo epidemiológico da ansiedade e sua resposta terapêutica ao emprego do Cloxazolam utilizando avaliação pela escala de Hamilton. Arq Bras Med 1987; 61: Mukerji V, Beitman BD, Alpert MA. Chest pain and angiographically normal coronary arteries: implications for treatment. Tex Heart Inst J 1993; 20: Murata H, Kougo K, Yasumuka A, Nakajima E, Shindo H. Metabolism of cloxazolam: Distribution, Excretion and Biotransformation. Chem Pharm Bull 1973; 21: Noyes R Jr, Burrows GD, Reich JH, Judd FK, Garvey MJ, Norman TR, Cook BL, Marriott P. Diazepam versus alprazolam for the treatment of panic disorder. J Clin Psychiatry 1996;57: Piedade RAM, Sougey EB, Almeida JB, Kijnik L, Camargo LB, Del Porto JA, Marcolim MA, Coutinho DM, Shirakawa I, Seibel S, Munhoz FEP, Lourenço LCM, Nardi, AE. Estudo da eficácia do cloxazolam versus placebo na terapia de transtornos ansiosos. J bras Psiq 1987; 36: Pio Abreu JL, Robalo M. Estudo multicêntrico com o cloxazolam. J bras Psiq 1985; 3: Rosenbaum JF, Moroz G, Bowden CL. Clonazepam in the treatment of panic disorder with or without agoraphobia: a doseresponse study of efficacy, safety, and discontinuance. Clonazepam Panic Disorder Dose Response Study Group. J Clin Psychopharmacol; 1997; 17: Schweizer E. Generalized anxiety disorder. Longitudinal course and pharmacologic treatment. Psychiatr Clin North Am 1995; 18: Sheehan DV. Monoamine oxidase inhibitors and alprazolam in the treatment of panic disorder and agoraphobia. Psychiatr Clin North Am 1985; 8: Tiihonen J, Kuikka J, Rasanen P, Lepola U, Koponen H, Liuska A, Lehmusvaara A, Vainio P, Kononen M, Bergstrom K, Yu M, Kinnunen I, Akerman K, Karhu J. Cerebral benzodiazepine receptor binding and distribution in generalized anxiety disorder: a fractal analysis. Mol Psychiatry 1997; 2: Verburg K, Griez E, Meijer J, Pols H. Discrimination between panic disorder and generalized anxiety disorder by 35% carbon dioxide challenge. Am J Psychiatry 1995; 152: Versiani M, Bueno JR. Avaliação do emprego do cloxazolam em portadores de ansiedade moderada. J bras Psiq 1983; 32: Versiani M, Nardi E, Figueira I, Andrade Y, Mendlowicz M, Marques C, Coscarelli P. Diagnóstico e Tratamento do Transtorno do Pânico. Programa de Ansiedade e Depressão 34. J bras Psiq 1995; 44: Weissman MM, Bland RC, Canino GJ, Faravelli C, Greenwald S, Hwu HG, Joyce PR, Karam EG, Lee CK, Lellouch J, Lepine JP, Newman SC, Oakley Browne MA, Rubio Stipec M, Wells JE, Wickramaratne PJ, Wittchen HU, Yeh EK. The cross national epidemiology of panic disorder. Arch Gen Psychiatry 1997; 54: Wittchen HU, Kessler RC, Zhao S, Abelson J. Reliability and clinical validity of UM CIDI DSM III R generalized anxiety disorder. J Psychiatr Res 1995; 29: Woodman CL, Noyes R Jr, Black DW, Schlosser S, Yagla SJ. A 5 year follow up of generalized anxiety disorder and panic disorder. J Nerv Ment Dis 1999; 187: Yonkers KA, Warshaw MG, Massion AO, Keller MB. Phenomenology and course of generalized anxiety disorder. Br J Psychiatry 1996; 168: /7

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR ABUSO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. MARCELO RIBEIRO, MSc

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR ABUSO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. MARCELO RIBEIRO, MSc TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR E ABUSO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS MARCELO RIBEIRO, MSc UNIDADE DE PESQUISA EM ÁLCOOL E DROGAS UNIAD UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM

Leia mais

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,

Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos, Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos

Leia mais

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Uso de antidepressivos na clínica ginecológica 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

Arquivos de Neuro-Psiquiatria ISSN X versão impressa

Arquivos de Neuro-Psiquiatria ISSN X versão impressa Arquivos de Neuro-Psiquiatria ISSN 0004-282X versão impressa Arq. Neuro-Psiquiatr. v.65 n.3b São Paulo set. 2007 doi: 10.1590/S0004-282X2007000500031 Comorbidade psiquiátrica diminui a qualidade de vida

Leia mais

Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade Antidepressiva Eficaz e Precoce

Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade Antidepressiva Eficaz e Precoce Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade Antidepressiva Eficaz e Precoce Cortesia Material Destinado à Classe Médica Combinação de Venlafaxina e Mirtazapina se Associa com Atividade

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR Júlia Frozi Rafael Mondrzak Betina Lejderman Lucas Spanemberg UNITERMOS ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO; DEPRESSÃO; DEPRESSÃO UNIPOLAR; TRATAMENTO. KEYWORDS PSYCHIATRIC

Leia mais

Transtornos de ansiedade: um estudo de prevalência e comorbidade com tabagismo em um ambulatório de psiquiatria

Transtornos de ansiedade: um estudo de prevalência e comorbidade com tabagismo em um ambulatório de psiquiatria artigo original Transtornos de ansiedade: um estudo de prevalência e comorbidade com tabagismo em um ambulatório de psiquiatria Anxiety disorders: a study of the prevalence and comorbidity with smoking

Leia mais

FOBIA SOCIAL: CLÍNICA E TRATAMENTO

FOBIA SOCIAL: CLÍNICA E TRATAMENTO RECEBIDO: 23.04.2005 APROVADO: 25.04.2005 RELATO DE CASO FOBIA SOCIAL: CLÍNICA E TRATAMENTO SOCIAL PHOBIA: CLINICAL FEATURES AND TREATMENT Daniele Guedes Silveira e Alexandre Martins Valença RESUMO: É

Leia mais

Ansiedade

Ansiedade www.infanciaeadolescencia.com.br Ansiedade Ansiedade, Ataques e Transtorno de Pânico Um ataque de pânico é uma manifestação intensa e breve de ansiedade ou medo, que se expressa por uma série de sintomas

Leia mais

Características básicas do transtorno de ansiedade generalizada

Características básicas do transtorno de ansiedade generalizada Suplemento Temático: Psiquiatria I Capítulo 5 Características básicas do transtorno de ansiedade generalizada Basic features of generalized anxiety disorder Antonio W. Zuardi 1 RESUMO Este texto é dirigido

Leia mais

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016) Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez

Leia mais

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo. APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,

Leia mais

Fobia específica: um estudo transversal com 103 pacientes tratados em ambulatório

Fobia específica: um estudo transversal com 103 pacientes tratados em ambulatório Artigo Original Fobia específica: um estudo transversal com 103 pacientes tratados em ambulatório Specific phobia: a transversal study with one hundred and three outpatients MAURO BARBOSA TERRA 1, JOANA

Leia mais

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal

RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0335.14.1563-7 DATA

Leia mais

Ansiedade Edvard Munch 1894

Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiolíticos Fármacos utilizados no tratamento da ansiedade, reduzir sintomas ou intensidade das crises Hipnóticos São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e

Leia mais

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não

Ansiedade. Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Ansiedade Estado de tensão,apreensão ou inquietude,com causa iden4ficável ou não Manifestações somá4cas freqüentemente associadas:(palpitação torácica,sudorese,tremores Ansiedade Manifestações leves ou

Leia mais

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. ANSIEDADE ANSIEDADE Normal: - Adapta

Leia mais

Interface. Guia Prático para auxiliar o diagnóstico. TDAH e suas comorbidades. Dr. Eugenio Horacio Grevet Dr. Paulo Belmonte-de-Abreu

Interface. Guia Prático para auxiliar o diagnóstico. TDAH e suas comorbidades. Dr. Eugenio Horacio Grevet Dr. Paulo Belmonte-de-Abreu Interface TDAH e suas comorbidades Guia Prático para auxiliar o diagnóstico Dr. Eugenio Horacio Grevet TDAH e suas Comorbidades Dr. Eugenio Horacio Grevet CRM-RS: 19.673 Psiquiatra e Doutor em Psiquiatria

Leia mais

Estudo mostra equivalência de resultados com terapia cognitivocomportamental antidepressiva no tratamento da depressão grave

Estudo mostra equivalência de resultados com terapia cognitivocomportamental antidepressiva no tratamento da depressão grave "Medications versus cognitive behavior therapy for severely depressed outpatients: mega-analysis of four randomized comparisons" R. Derubeis, L. Gelfand, T. Tang & A. Simons American Journal of Psychiatry,

Leia mais

O tabagismo e o transtorno do pânico: gravidade e comorbidades

O tabagismo e o transtorno do pânico: gravidade e comorbidades Artigo original O tabagismo e o transtorno do pânico: gravidade e comorbidades Smoking and panic disorder: severity and comorbidities Rafael Christophe da Rocha Freire 1, Marco André Mezassalma 2, Alexandre

Leia mais

MANAGEMENT OF GENERALIZED ANXIETY DISORDER IN PRIMARY HEALTH CARE MANEJO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

MANAGEMENT OF GENERALIZED ANXIETY DISORDER IN PRIMARY HEALTH CARE MANEJO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE MANAGEMENT OF GENERALIZED ANXIETY DISORDER IN PRIMARY HEALTH CARE MANEJO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE UNITERMOS Ana Paula Tussi Leite Wyllians Vendramini Borelli

Leia mais

Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção

Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção - Acção de Formação em e-learning Formadora : Alzira Fernandes Objectivos e Conteúdos do curso O que é a PHDA? Mitos e perspectiva actual. Etiologia,

Leia mais

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão

Leia mais

Enxaqueca Crônica. Rafael G. S. Watanabe. Médico neurologista

Enxaqueca Crônica. Rafael G. S. Watanabe. Médico neurologista apresentam Enxaqueca Crônica Rafael G. S. Watanabe Médico neurologista Introdução Cefaleia principais queixas na ABS; 75% queixa cefaleia enxaqueca; Das enxaquecas 1 a 5% enxaqueca crônica. Introdução

Leia mais

Quetiapina na Esquizofrenia

Quetiapina na Esquizofrenia Atualização em Farmacoterapia 1 Quetiapina na Esquizofrenia Dose de 1200mg não apresenta benefícios em relação à dose tradicional de 600mg/dia 1. Quetiapina é eficaz em pacientes com desordens bipolares

Leia mais

Autores: Sousa RD ¹*, Almeida NDF ², da Silva HFF ³ Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.

Autores: Sousa RD ¹*, Almeida NDF ², da Silva HFF ³ Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. INTRODUÇÃO A epilepsia é um distúrbio crônico caracterizado pela presença de crises epilépticas recorrentes, resultantes de descargas excessivas de neurônios em determinadas topografias do encéfalo. É

Leia mais

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO MANÍACO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO MANÍACO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO MANÍACO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I José Bernardo Ramos Boeira Júnior Mariana Paim Santos Pedro Henrique Manfro Lucas Spanemberg UNITERMOS MANIA BIPOLAR,

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA

Leia mais

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa

Leia mais

Módulo: Tratamento dos Transtornos de Ansiedade

Módulo: Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Especialização em Neuropsicologia Módulo: Tratamento dos Transtornos de Ansiedade Profa. Dra. Caroline Addison C. X. de Medeiros carolineaddisonfarma@yahoo.com.br Ansiedade É uma emoção normal, adaptativa

Leia mais

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença

Leia mais

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo o Infantil Eficácia

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos

Ensaios clínicos. Definições. Estudos de intervenção. Conceitos e desenhos Ensaios clínicos Conceitos e desenhos Definições Basicamente, os estudos médicos são classificados em dois grandes grupos: Estudos observacionais Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade

Leia mais

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica.

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica. Anastrozol Antineoplásico câncer da mama DCB: 00755 CAS: 120511-73-1 Fórmula molecular: C 17 H 19 N 5 Nome químico: 2-[3-(1-cyano-1-metil-etil)- 5-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)fenil]- 2-metilpropanenitrile

Leia mais

DROGAS ANSIOLÍTICAS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV. TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) T. DE ANSIEDADE. Anxiety (Edvard Munch, 1894) T.

DROGAS ANSIOLÍTICAS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV. TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) T. DE ANSIEDADE. Anxiety (Edvard Munch, 1894) T. DROGAS ANSIOLÍTICAS Anxiety (Edvard Munch, 1894) TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV T. DE ANSIEDADE T. Pânico ANTIDEPRESSIVOS TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) com Agorafobia sem Agorafobia Agorafobia sem Hist.

Leia mais

18/03/2015 Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Cochrane

18/03/2015 Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Cochrane Cochrane Evidências confiáveis. Decisões bem informadas. Melhor saúde. Os medicamentos utilizados para tratamento de depressão ajudam os fumantes que estão tentando parar de fumar? Introdução e objetivos

Leia mais

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO DCI palmitato de paliperidona N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem Titular de AIM PVP 5683974

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA BRADICININA NA SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL DORSAL NO TESTE DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA.

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA BRADICININA NA SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL DORSAL NO TESTE DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA. AVALIAÇÃO DO EFEITO DA BRADICININA NA SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL DORSAL NO TESTE DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA. Vanessa Scalco da Gama (PIBIC/CNPq/FA/UEM), Elisabeth Aparecida Audi (Orientadora), e-mail:

Leia mais

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017

Comparação de insuflação com dióxido de carbono e ar em endoscopia e colonoscopia: ensaio clínico prospectivo, duplo cego, randomizado - julho 2017 A endoscopia terapêutica tem se tornado cada vez mais invasiva, realizando procedimentos que muito se assemelham a cirurgias, por sua complexidade, dificuldade técnica, tempo de execução e possibilidade

Leia mais

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28 24 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração Lisiane Pires Martins dos Santos 1. João Paulo Lima Santos 1. João Joaquim Freitas

Leia mais

A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva

A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento Dr. George E. da Silva Há o desejo de interromper o uso da droga Tempo de retirada da droga Início dos sinais Pico dos sintomas Duração

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

SUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84

SUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84 SUMÁRIO 1. Epidemiologia... 19 Transtorno de pânico... 19 Transtorno de ansiedade generalizada... 21 Fobias específicas e agorafobia... 23 Fobia social... 24 Transtorno obsessivo-compulsivo... 27 Transtorno

Leia mais

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment.

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Petraglia F; et al. Arch Gynecol Obstet (2012) 285:167 173 Apresentação: Bioméd. Celina Sena da Silveira Endometriose:

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 375/2013 Informações sobre Desvenlafaxina e Lamotrigina

RESPOSTA RÁPIDA 375/2013 Informações sobre Desvenlafaxina e Lamotrigina RESPOSTA RÁPIDA 375/2013 Informações sobre Desvenlafaxina e Lamotrigina SOLICITANTE Sra LÚCIA HELENA FERREIRA ESCRIVÃ JUDICIAL Juizado Especial da Comarca de Pará de Minas - MG NÚMERO DO PROCESSO Nº 0471-13-017860-4.

Leia mais

Ansiless Informações técnicas Nome científico: Nome popular: Parte utilizada: Padronização:

Ansiless Informações técnicas Nome científico: Nome popular: Parte utilizada: Padronização: Ansiless Informações técnicas Nome científico: Scutellaria lateriflora L. Nome popular: Skullcap, helmet flower, hoodwort, Mad-dog Skullcap Parte utilizada: raiz Padronização: 5% de escutellarina Tradicionalmente,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Psicologia Clínica 3. Ciclo

Leia mais

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08

Leia mais

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO Marco Aurelio Soares Jorge Transtornos de Ansiedade Os transtornos ansiosos se caracterizam pelos sintomas de ansiedade e comportamento de evitação, incluindo transtorno

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RICHARD ROBERTO ECHTERHOFF

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RICHARD ROBERTO ECHTERHOFF 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RICHARD ROBERTO ECHTERHOFF A EFICÁCIA DA PREGABALINA NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA CURITIBA 2012 2 RICHARD ROBERTO ECHTERHOFF A EFICÁCIA DA PREGABALINA

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.

Leia mais

ESTUDO COMENTADO TOPIRAMATO II

ESTUDO COMENTADO TOPIRAMATO II ESTUDO COMENTADO TOPIRAMATO II A 6-month randomized, placebo- -controlled, dose-ranging trial of topiramate for weight loss in obesity 1 Uso do topiramato para perda de peso em obesos. Um estudo randomizado,

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. Ilma Dra Valéria S. Sousa

RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. Ilma Dra Valéria S. Sousa RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA SOLICITANTE Ilma Dra Valéria S. Sousa NÚMERO DO PROCESSO 0112.13.005931-7 DATA 07/03/2014 SOLICITAÇÃO Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer

Leia mais

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos

Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Alguns autores colocam como alterações de comportamento não acompanhadas de alterações de consciência Conceito de neurose Conceito de psicose

Leia mais

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das

Leia mais

Índice. Parte I Definição de Psicoterapia 11. Parte II Investigação e Psicoterapia 37

Índice. Parte I Definição de Psicoterapia 11. Parte II Investigação e Psicoterapia 37 Índice Parte I Definição de Psicoterapia 11 1. Psicoterapia: Mito ou disciplina científica? 12 2. Definição de Psicoterapia 14 3. A Psicoterapia Funciona? 19 3.1. O modelo médico de psicoterapia 19 3.1.1.

Leia mais

doi: / v58n2p

doi: / v58n2p doi: 10.20513/2447-6595.2018v58n2p14-18 14 ARTIGO ORIGINAL João Paulo Lima Santos 1. Lis Caetano Nóbrega Costa Araújo 2. Solangio Rodrigues Timbó 2. Rodrigo Freitas da Costa 1. José Evangleyson de Paiva

Leia mais

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS NA DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ABEAD 2002

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS NA DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ABEAD 2002 DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS NA DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ABEAD 2002 TDAH - DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE Hospital

Leia mais

Atualização. O tratamento farmacológico da fobia social * Revista Brasileira de Psiquiatria versão On-line ISSN X

Atualização. O tratamento farmacológico da fobia social * Revista Brasileira de Psiquiatria versão On-line ISSN X Revista Brasileira de Psiquiatria versão On-line ISSN 1809-452X Rev. Bras. Psiquiatr. v.21 n.4 São Paulo dez. 1999 http://dx.doi.org/10.1590/s1516-44461999000400015 Atualização O tratamento farmacológico

Leia mais

35% e O 2. Ansiedade. Transtorno de pânico. Ataque de pânico. Dióxido de carbono. , 65% O 2

35% e O 2. Ansiedade. Transtorno de pânico. Ataque de pânico. Dióxido de carbono. , 65% O 2 Rev Bras Psiquiatr 2001;23(1):15-20 Ataques de pânico provocados pelo dióxido de carbono: estudo clínico-fenomenológico Carbon dioxide-induced panic attacks: clinical-phenomenologic study Alexandre M Valença

Leia mais

Debates prós e contras

Debates prós e contras Grupo de interesse especial em medicina de urgências, cuidados intensivos e anestesia Debates prós e contras Trauma medular Uso Corticosteroides Vs Não uso Corticosteroides Nuno Alexandre Universidade

Leia mais

Tratamento domiciliar da TEP. Renato Maciel

Tratamento domiciliar da TEP. Renato Maciel Tratamento domiciliar da TEP Renato Maciel Conflito de interesse De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 96/2008 da Agência de Vigilância Sanitária declaro: Não

Leia mais

BAI. BAI 14 SPSS. Validity. BAI.

BAI. BAI 14 SPSS. Validity. BAI. 136-140 137 2 66 136 : :.. - 1513. 261.. 14 SPSS 112 - Validity. 150. 0-10 (r=0/3 p

Leia mais

ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICO CLÍNICOS. Introdução. Definições

ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICO CLÍNICOS. Introdução. Definições ENSAIOS CLÍNICOS CLÍNICOS CLÍNICO Bioestatística e Ensaios Clínicos Introdução Edson Zangiacomi Martinez Depto. de Medicina Social Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Definições

Leia mais

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017 Compartilhe conhecimento: Analisamos duas recentes publicações que demonstram a segurança de realizar tratamentos clínicos da apendicite aguda não complicada, com resultados comparáveis aos da apendicectomia.

Leia mais

Depressão e Exercício

Depressão e Exercício Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento

Leia mais

O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE?

O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE? APRESENTA O QUE É O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE? TDAH infância hiperatividade déficit de atenção falta de atenção comportamento O QUE É O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE

Leia mais

COMORBIDADE PSIQUIÁTRICA NA ANOREXIA E BULIMIA NERVOSA

COMORBIDADE PSIQUIÁTRICA NA ANOREXIA E BULIMIA NERVOSA COMORBIDADE PSIQUIÁTRICA NA ANOREXIA E BULIMIA NERVOSA Marcelo Papelbaum Médico pesquisador GOTA IEDE Doutor em psiquiatria pelo IPUB/UFRJ OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO Descrever as principais comorbidades

Leia mais

Problemas de saúde mental e cuidados de saúde mental em Portugal. J.M. Caldas de Almeida

Problemas de saúde mental e cuidados de saúde mental em Portugal. J.M. Caldas de Almeida Problemas de saúde mental e cuidados de saúde mental em Portugal J.M. Caldas de Almeida Prevalence of any mental disorder in the last 12 months in European countries 25 23,1 22,9 20 18,4 15 14,9 12 11,2

Leia mais

RENATA ÁVILA. Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da

RENATA ÁVILA. Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da RENATA ÁVILA Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da vida diária em pacientes com doença de Alzheimer leve e moderada Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina

Leia mais

Drogas do Sistema Nervoso Central

Drogas do Sistema Nervoso Central Drogas do Sistema Nervoso Central Depressão Conceito: Transtorno do humor(abaixamento persistente de humor) que influencia profundamente o comportamento e o pensamento, uma síndrome com sintomas e sinais

Leia mais

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Leonardo F. Fontenelle Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, Instituto de Saúde da Comunidade, Universidade Federal Fluminense (MSM/UFF) Departamento de Psiquiatria e Medicina

Leia mais

Validação da versão em português do Mini-Inventário de Fobia Social (Mini-SPIN)

Validação da versão em português do Mini-Inventário de Fobia Social (Mini-SPIN) 1681 Validação da versão em português do Mini-Inventário de Fobia Social (Mini-SPIN) Validation of the Portuguese version of the Mini-Social Phobia Inventory (Mini-SPIN) ARTIGO ARTICLE Gustavo José Fonseca

Leia mais

UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A FOBIA DENTAL

UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A FOBIA DENTAL UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A FOBIA DENTAL A DENTAL PHOBIA EPIDEMIOLOGICAL STUDY Gustavo J. Fonseca D El Rey 1 Carla Alessandra Pacini 2 RESUMO Este estudo relata a prevalência, características clínicas,

Leia mais

IMPLEMENTANDO ESTUDOS ADAPTATIVOS marcelo.vaz@marcelovaz.med.br Marcelo.vaz@iconclinical.com Uma empresa propõe uma associação de 3 princípios ativos para tratar sintomaticamente afecções das vias aéreas

Leia mais

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas.

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas. Psicofarmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia PSICOFARMACOLOGIA Distúrbios Psiquiátricos - Tratamento : 1950 10 a 15% de prescrições - EUA Brasil prevalência de transtornos

Leia mais

USO DE MEDICAMENTOS PSICOFÁRMACOS NO TRATAMENTO DE ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE ANSIEDADE

USO DE MEDICAMENTOS PSICOFÁRMACOS NO TRATAMENTO DE ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE ANSIEDADE USO DE MEDICAMENTOS PSICOFÁRMACOS NO TRATAMENTO DE ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE ANSIEDADE CANDIDO, J.L 1 ; VAZ,T.R.B¹; VAZ, S.A.M¹; SOUSA, L.V.S¹;NASCIMENTO, J.M¹, CARVALHO, A.C.G¹, COSTA,T.P.C.² GRADUANDOS

Leia mais

Depressao e Disfuncao Eretiva uma Investigacao da Comorbidade

Depressao e Disfuncao Eretiva uma Investigacao da Comorbidade Depressão e disfunção eretiva são patologias muito comuns. A primeira tem cerca de 15% de prevalência durante toda a vida. Já a prevalência de disfunção eretiva chega a 5% em homens de 40 anos, aumentando

Leia mais

Luciana Brooking T. Dias

Luciana Brooking T. Dias Luciana Brooking T. Dias TAG: Introdução População > Custos riscos com início Fator cognitivo: percepção do controle sobre o ambiente (situações ambíguas) Introdução TAG: - tolerância a incertezas, a habilidade

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Situação-Problema 1 A) Síndrome de Cushing exógena (iatrogêncica) secundária ao uso de corticoides.

Leia mais

Desordens Pisiquiátricas

Desordens Pisiquiátricas Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz

Leia mais

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Ricardo Coentre Assistente Hospitalar de Psiquiatria Curso Teórico-Prático de Electroconvulsivoterapia Hospital Beatriz Ângelo, Loures, Portugal 10

Leia mais

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I EM ADULTOS

ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I EM ADULTOS ABORDAGEM FARMACOLÓGICA DO EPISÓDIO DEPRESSIVO AGUDO NO TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR TIPO I EM ADULTOS Mariana Paim Santos José Bernardo R. Boeira Jr. Marina Cardoso Lucas Spanemberg UNITERMOS TRANSTORNO

Leia mais

Tripla Associação Nutracêutica. Eficaz na Prevenção e Tratamento da Migrânea

Tripla Associação Nutracêutica. Eficaz na Prevenção e Tratamento da Migrânea Tripla Associação Nutracêutica Eficaz na Prevenção e Tratamento da Migrânea Déficit de Nutrientes na Migrânea Suplementação de Riboflavina, Magnésio e CoQ10 A migrânea é uma desordem funcional do cérebro,

Leia mais

O desenho de um protocolo clínico

O desenho de um protocolo clínico O desenho de um protocolo clínico Dra. Denise de la Reza Sanofi-Aventis Histórico O desenho de um protocolo clínico 1747: Dr. Lind - Primeiro ensaio clínico publicado. Grupos de indivíduos duos com escorbuto

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 203/2014 Informações sobre Venlafaxina e Olanzapina no tratamento da depressão

RESPOSTA RÁPIDA 203/2014 Informações sobre Venlafaxina e Olanzapina no tratamento da depressão RESPOSTA RÁPIDA 203/2014 Informações sobre Venlafaxina e Olanzapina no tratamento da depressão SOLICITANTE Dr Rafael Murad Brumana Juiz de Direito Comarca de Lajinha/MG NÚMERO DO PROCESSO Nº º 0377.14.000269-4

Leia mais

Trombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais

Trombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais Trombose Associada ao Cancro Epidemiologia / Dados Nacionais Miguel Barbosa Serviço de Oncologia Médica Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro 12 Outubro de 2018 Dados Internacionais O diagnóstico

Leia mais

Transtorno de Personalidade Antissocial: estudo das características sociodemográficas

Transtorno de Personalidade Antissocial: estudo das características sociodemográficas 1 Transtorno de Personalidade Antissocial: estudo das características sociodemográficas relacionadas aos escores brutos do Millon Clinical Multiaxial Inventory-III Introdução As pessoas que manifestam

Leia mais

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista AULA 7 FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS Prof. Márcio Batista INTRODUÇÃO USO RACIONAL: Brasil é o 9º país do mundo em consumo per capita de medicamentos. Brasil

Leia mais

MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO

MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO III MÓDULO MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO 2016 ESCALA CIWA AR 1) Implementação da escala CIWA-ar foi associada à diminuição da incidência de delirium tremensfonte: http://www.revistas.usp.br/smad/article/view/119197

Leia mais

NT NATS HC UFMG 51/2015

NT NATS HC UFMG 51/2015 25/11/2015 NT NATS HC UFMG 51/2015 TEMA: Cirurgia bariátrica SOLICITANTE: JESP Consumo 4ª Secretaria-Juiz Antônio João de Oliveira NÚMERO DO PROCESSO: 9059263.70.2015.813.0024 Autor: Mateus Araújo do Nascimento

Leia mais