IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE BPF/APPCC NO CONTROLE DOS PERIGOS NOS ALIMENTOS EM UM LATICÍNIO
|
|
- Cármen Morais Rodrigues
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE BPF/APPCC NO CONTROLE DOS PERIGOS NOS ALIMENTOS EM UM LATICÍNIO QUEIROZ, V.M de 1 ; ANDRADE, H.V 2 ; 1 Aluna do curso de pós- graduação, FAZU- Faculdades Associadas de Uberaba, Av. do Tutunas, 720 CEP , Uberaba MG, vaniarapua28@hotmail.com. 2 Prof. MSc. Engenheira de Alimentos curso de pós-graduação, FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba, Av. do Tutunas, 720 CEP , Uberaba MG, hevandrade@yahoo.com.br. RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo a identificação dos pontos críticos de controle no processamento do queijo Prato fabricado em um laticínio de Minas Gerais. Também possibilitou verificar a aplicação das ferramentas, BPF Boas Práticas de Fabricação, PPHO Procedimentos Padrões de Higiene Operacionais, já existentes, e a implantação do APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Para isto foi feita uma revisão teórica com revisão bibliográfica de BPF/PPHO/APPCC e uma parte prática com acompanhamento do processo do queijo Prato e a implantação de seu plano. Observou-se que os pontos críticos de controle da fabricação do queijo são: a estocagem do leite cru, a pasteurização e o detector de metais. Conclui-se que a aplicação de Boas Práticas de Fabricação (BPF), aliada a treinamentos com os funcionários e a conscientização da direção da empresa quanto às melhorias advindas com o APPCC contribuirão para a garantia da qualidade do produto no mercado. PALAVRAS CHAVE: Queijo Prato, Pontos Críticos de Controle, Boas Práticas de Fabricação. IMPORTANCE OF QUALITY TOOLS GMP / HACCP IN CONTROL HAZARDS IN FOODS IN A DAIRY ABSTRACT: This study had to objective the identification of critical control points in the processing of Prato cheese manufactured in a dairy factory of Minas Gerais state. It also enabled to check the application of the tools, GMP - Good Manufacturing Practices, SSOP - Sanitation Standard Operating Procedures already existence and implementation of HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Points. To this was done a theoretical review of GMP / SSOP / HACCP and a practical part with monitoring of the process of Prato cheese and implementation of its plan. It was observed that the critical control points of the cheese manufacturing: the raw milk storage, the pasteurization and the metal detector. It is concluded that the application of Good Manufacturing Practices (GMP), combined with training of the employees and awareness the Company management about the improvements resulting from the HACCP will contribute to assurance the quality of the product on the market. KEY WORDS: Prato Cheese. Critical Control points. Good Manufacturing Practices. INTRODUÇÃO A qualidade é uma vantagem competitiva que diferencia uma empresa de outra, pois os consumidores estão cada vez mais exigentes em adquirir alimentos seguros, ou seja, alimentos que não ofereçam nenhum risco a sua saúde. Logo, as empresas que não estiverem preocupadas com a garantia da qualidade poderão ficar às margens do mercado consumidor. A crescente preocupação com o tema qualidade dos alimentos levou a criação de várias ferramentas de gestão da qualidade e segurança para atender aos requisitos de idoneidade necessários ao mercado consumidor e ao mesmo tempo contemplar as exigências de exportação, com critérios ainda mais rigorosos. Outro ponto importante é a diminuição de custos, através da redução de perdas de matéria prima, ingredientes, embalagens e a minimização dos resíduos sólidos, efluentes e emissões atmosféricas gerados, bem como a otimização de recursos tais como a água e a energia, dentre outros benefícios. Das ferramentas disponíveis podemos citar as BPF (Boas Práticas de Fabricação), PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) MRA (Avaliação de Riscos Microbiológicos), Gerenciamento da Qualidade (Série ISO), TQM (Gerenciamento pela Qualidade Total) e o APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). O APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) tem sido recomendado por órgãos de fiscalização, por ter uma filosofia de prevenção, racionalidade e especificidade no controle de riscos dos pontos críticos do processo e finalizando com um alimento inócuo, principalmente no que diz respeito a qualidade
2 sanitária. Essa preocupação se justifica, pois os microrganismos estão se tornando cada vez mais resistentes e sendo assim o alimento acaba sendo um possível veículo de perigo para crianças, idosos, pessoas debilitadas e população em geral. As doenças transmitidas pelos alimentos representam cada vez mais um índice considerável de morbidade e mortalidade entre as populações, sendo necessário, portanto, dar ênfase a inspeção das indústrias produtoras para prevenção e controle da ocorrência de enfermidades. Porém, nem sempre elas acontecem com freqüência e segurança que garanta que o produto colocado a disposição do consumidor seja um alimento seguro. As análises microbiológicas são complementos importantes das inspeções por demonstrarem a eficiência real das ferramentas de qualidade (BPF, PPHO) implantadas nas empresas. Estas são limitadas devido ao número de amostras analisadas não serem representativas mediante a quantidade de alimento processado. Tudo indica que os controles atuais não estão sendo adequados para conter as enfermidades e problemas desse setor, tendo o mercado que buscar alternativas, apontando então para um novo sistema, preventivo e racional, o APPCC, para que possa contribuir para melhorar essa realidade. O sistema APPCC tem como objetivo identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor e caracterizar os pontos e controles considerados críticos para assegurar a inocuidade dos alimentos (PORTUGAL. et al, 2002). Este trabalho busca demonstrar como as ferramentas de qualidade podem ser importantes para garantir um alimento seguro não somente do ponto de vista microbiológico, mas também no controle de fraudes econômicas. Na prática foi analisar o processamento do queijo Prato frisando os pontos críticos encontrados e os benefícios da aplicação da Análise de perigos e pontos críticos de controle. 2- IMPORTÂNCIA DO LATICÍNIO NO MERCADO ALIMENTÍCIO O laticínio exerce um papel importante na economia brasileira, mas apesar de seu potencial, seus produtos têm sofrido ameaças pelos países do MERCOSUL com o custo da produção de leite mais baixo exigindo uma maior qualidade nos produtos e aumentando assim a concorrência (VILELA. et al., 1998). A busca incessante na melhoria da qualidade do produto, tanto no que diz respeito à segurança do alimento, ou seja, alimentos que não comprometem a saúde do consumidor, no que diz respeito à satisfação do consumidor com o alimento consumido, são condicionantes para a competitividade. Para os laticínios brasileiros a gestão da qualidade enfatiza reduzir custos e desperdícios, aumentando sua competitividade no mercado, pois a maioria dos consumidores ainda considera o preço na hora da compra fator decisivo e não a qualidade (SCALCO & TOLEDO). Dentro dessa nova realidade, a eficácia na gestão da indústria de laticínio tem-se constituído num dos fatores decisivos para consolidação, ampliação e sustentação no mercado de leite e derivados, exigindo matérias-primas e insumos de qualidade e preços competitivos, disponibilidade de capital de giro, acesso ao crédito e taxas de juros atrativas, modernização e profissionalização, conhecimentos e acessos a tecnologias e utilização dos sistemas de informação e da informática (SCALCO & TOLEDO). 3- A EVOLUÇÃO DO CONTROLE DOS PERIGOS NOS ALIMENTOS A segurança dos produtos alimentícios é a primeira e principal responsabilidade da indústria de alimentos, sendo que até os anos 60 se fazia o controle da qualidade por amostragens e análises, a qual não conferia uma boa segurança, devido à probabilidade de erros do número de amostras e também a necessidade de destruição destas amostras. (PORTUGAL. et al., 2002) A partir dos anos 60 foram agregadas as Boas Praticas de Fabricação (BPF), que associadas às análises de lote aumentaram a segurança dos alimentos, mas mesmo assim ainda não controlavam todos os perigos. Pois são normas e procedimentos voltados para o controle do ambiente, do pessoal, das superfícies de contato com o alimento, de possíveis agentes de contaminação e/ou contaminações cruzadas e controle de pragas. Na década de 70 surgiu a ferramenta do sistema APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, durante a Conferência Nacional sobre Proteção de Alimentos nos Estados Unidos, e logo serviu de base para a Food and Drug Administration (FDA) que utilizou os princípios do APPCC para desenvolver a regulamentação de alimentos enlatados de baixa acidez. Em 1993, a Comissão Codex Alimentarius que é uma coletânea de normas, práticas e padrões para alimentos, incorporou o Guidelines for the application of the HACCP System, com aprovação em 1997 (PORTUGAL. et al., 2002). A Codex Alimentarius é reconhecido como referência mundial de grande relevância para consumidores, produtores, industrializadores de alimentos, organismos nacionais e internacionais de controle e o comercio entre países. No Brasil o Comitê do Codex é coordenado pelo INMETRO que possui membros do governo, entidades de classe, indústrias e órgãos de defesa do consumidor (FERMAM, 2003). 4- PERIGOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS O sistema APPCC envolve estudo sistemático dos ingredientes, do produto em si, das condições do processo, manuseio e embalagem. A análise de perigos permite identificar os Pontos críticos de Controle, que são etapas da fabricação onde pode ocorrer algum tipo de contaminação, seja microbiológica, química ou física (GIORDANO & GALHARDI, 2007). Os perigos biológicos compreendem bactérias patogênicas e suas toxinas, vírus, parasitas e protozoários envolvidos em surtos de doenças de origem alimentar.
3 Os perigos físicos incluem cacos de vidro, espícula de osso, metais, madeiras, fia de cabelo ou outros objetos que podem causar injúrias ou até mesmo necessitar de intervenções cirúrgicas. Os perigos químicos compreendem os antibióticos, defensivos agrícolas, toxinas naturais, toxinas fúngicas (micotoxinas), anabolizantes, aditivos e desinfetantes. (PORTUGAL et al., 2002) Para os perigos em leite e derivados os mais importantes são as bactérias patogênicas (tais como Coxiella burnettii, Listeria monocytogenes, Salmonella spp, Campylobacter jejuni, dentre outras), toxina estafilocócica, resíduos de antibióticos e micotoxinas. 5 FERRAMENTAS DO CONTROLE DA QUALIDADE Antes da implantação do APPCC dois requisitos são necessários as BPF Boas práticas de fabricação e os PPHO Procedimentos Padrão de Higiene Operacional. A Portaria nº1428 de 26/11/93 do Ministério da Saúde (MS) define Boas Práticas de Fabricação como normas e procedimentos que visem atender a um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto ou serviço e que consiste na apresentação de informações referentes aos seguintes aspectos básicos: a) Padrão de Identidade e Qualidade - PIQ; b) Condições Ambientais; c) Instalações e Saneamento; d) Equipamentos e Utensílios; e) Recursos Humanos; f) Tecnologia Empregada; g) Controle de Qualidade; h) Garantia de Qualidade; i) Armazenagem; j) Transporte; k) Informações ao Consumidor; l) Exposição / Comercialização; m) Desinfecção / Desinfestação. (BRASIL, 1993) Já a primeira regulamentação do Ministério da Agricultura pecuária e Abastecimento (MAPA, antigo M.A.A.) veio através da Portaria nº 368, de 04/09/97 que aborda o regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e sobre as Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos industrializadores de alimentos. (BRASIL, 1997) A Portaria nº 326 de 30/07/97 Secretaria de Vigilância Sanitária ANVISA (MS) exige dos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos, o manual de BPF e sugere os PPHO s, com os mesmos critérios da Portaria nº 368 do MAPA. Os PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) são alguns itens das BPF, dos quais por sua importância para o controle dos perigos, devem ter detalhamentos os procedimentos de monitorização, ação corretiva, registros e verificação com aplicação de checklists (PORTUGAL, et al., 2002). Foi a partir da Resolução n 275 de 21/11/2002 da ANVISA (MS) que instituiu no Brasil a obrigatoriedade do manual BPF e dos POP (Procedimentos Operacionais Padronizados) que vão além dos controles de higiene, evidenciando outros aspectos, bem como a Lista de Verificações de BPF. Também o MAPA recomenda os PPHO em nova Resolução, a RDC n 10 de 22/05/03 para ser utilizado em estabelecimentos de leite e derivados que funcionam sobre regime de inspeção federal, como etapa preliminar para o APPCC. Sendo assim pela RDC nº 275 temos os POP s: 1- Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios 2 - Controle da potabilidade da água 3 - Higiene e saúde dos manipuladores 4 - Manejo dos resíduos 5 - Manutenção preventiva e calibração de equipamentos 6 - Controle integrado de vetores e pragas urbanas 7- Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens 8 - Programa de recolhimento de alimentos E através da RDC nº 10 temos os PPHO s: 1- Potabilidade de água 2 - Higiene da superfície de contato com o produto 3 - Prevenção de contaminação cruzada 4 - Higiene pessoal dos colaboradores 5 - Proteção quanto a contaminação do produto 6 - Agentes tóxicos 7 - Saúde dos colaboradores 8 - Controle integrado de pragas 9 - Registros Vale ressaltar que de acordo com o tipo de indústria alimentícia são estabelecidos os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional com o objetivo de atender as necessidades específicas de cada estabelecimento beneficiador no intuito de garantir a segurança dos alimentos. 6-HISTÓRICO DO SISTEMA APPCC O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), conhecido internacionalmente como Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) originou-se na indústria química na Grã-Betanha nos anos 50, 60 e 70 utilizado em uma planta de energia nuclear. (SENAI, 2000). Na década de 60 a NASA solicitou a Pillsbury Company para produzir alimentos seguros sem contaminação por microrganismos patogênicos, toxinas, produtos químicos e físicos. (GIORDANO & GALHARDI, 2007) Em 1971 o sistema serviu de base para alimentos com baixa acidez (FDA) e no ano de 1973 foi publicado o primeiro documento APPCC com treinamentos feitos pelos inspetores da FDA. Em 1985 a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos recomenda o APPCC na proteção de alimentos. Em 1988 editou-se um livro pela Comissão Internacional de Especificações Microbiológicas para alimentos-icmsf propondo o APPCC para a qualidade; já em 1993 a Codex Alimentarius lança suas exigências (SENAI, 2000). A legislação no Brasil sobre o APPCC teve início em 1993 com a Portaria nº 1428 de 26/11/93 do Ministério da Saúde (MS) que preconiza a implantação em todas as indústrias. Em 1997 a Portaria nº 40 de 20/01/97 do MAPA aprova o Manual de Procedimentos no Controle da
4 Produção de Bebidas e Vinagres baseado nos princípios do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC, já em 1998 a Portaria nº 46 de 10/02/98 do MAPA para produção de alimentos de origem animal com a implantação do APPCC tendo como requisito as Boas Práticas de Fabricação. Segundo Portugal (2002), a implantação do APPCC nos laticínios brasileiros está restrita às multinacionais ou as empresas nacionais de maior porte. Mas já é evidente a preocupação de se buscar por parte dos Laticínios de pequeno porte a adequação à legislação e/ou em busca de mercados melhores e mais qualificados. Bem como é notória a evolução da exigência do consumidor atualmente mais informado e preocupado com o que se alimenta. 7-IMPLANTAÇÃO DO APPCC Para a implantação do sistema APPCC, existe uma seqüência lógica de passos que devem ser seguidos. Alguns procedimentos preliminares são necessários, tais como o comprometimento da alta direção da empresa, a designação de um profissional competente para coordenação dos trabalhos, a formação da equipe multidisciplinar, a disponibilização de recursos e necessidades para a implantação do sistema e o treinamento da equipe. O profissional designado como coordenador deve ser treinado com capacitação em BPF/APPCC para coordenação da implantação do sistema APPCC, com qualidade de liderança para levar a conscientização e mobilização de todos colaboradores. Essa equipe é formada por membros representantes de vários setores da empresa e o coordenador, a empresa precisa disponibilizar para esses membros da equipe tempo e recursos necessários para os trabalhos de implantação e implementação do sistema APPCC. 7.1-ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC De acordo com o Guia do Plano APPCC (2000), o APPCC é implementado por etapas seqüenciais compostas de cinco passos preliminares como: a definição dos objetivos do Plano, identificação e organograma da empresa, listagem dos membros da equipe, descrição do produto e uso esperado, elaboração do fluxograma do produto (com descrição de cada etapa do processo), validação do fluxograma e os sete princípios do sistema, como demonstrado a seguir: Passo 1 Definição dos objetivos: O sistema foi estabelecido para gerenciar a segurança dos alimentos, porém outros aspectos podem ser considerados; Passo 2 Identificação e Organograma da Empresa: Os dados da empresa e o organograma com os setores que estão participando do desenvolvimento, implantação e manutenção do Plano APPCC devem ser descritos; Passo 3 Avaliação dos pré-requisitos: Analisar a situação do estabelecimento considerando a implementação das Boas Práticas e dos PPHO s ou POP s; Passo 4 Formação da Equipe APPCC/Programa de Capacitação Técnica: Esta equipe é composta por funcionários de cada setor da empresa para que seja representativa até supervisores, com designação do coordenador que faz a intermediação entre esses setores e busca os recursos necessários. A empresa deverá garantir as condições para que todas as pessoas sejam capacitadas. A capacitação deve ser contínua para propiciar atualização e reciclagem de todos os envolvidos; Passo 5 Descrição do Produto e Uso Esperado: Descrição completa, incluindo a composição química e outros aspectos que podem afetar sua segurança. Além disso, deve ser considerado também como e por quem será consumido, potenciais consumidores do produto devem ser analisados levantando as possibilidades de qualquer alergênico que possa estar presente e sua população sensível; Passo 6 Composição do Produto: Descrito nessa fase a composição com relação a matéria prima, ingredientes e embalagem; Passo 7 Elaboração do Fluxograma de Processo: A estrutura do fluxograma possibilita visualizar as etapas macro do processo e a descrição clara, simples e objetiva de cada uma dessas etapas envolvidas no processamento do produto. Busca as informações sobre o processo de produção e suas principais variáveis ; Passo 8 Validação do Fluxograma de Processo: Confirma se o que foi escrito está condizente com a realidade observada in loco, já que a definição dos PCC s depende da sua exatidão SETE PRINCÍPIOS QUE CONTROLAM OS PERIGOS A SAÚDE DO CONSUMIDOR Princípio 1 Análise de Perigos e Medidas Preventivas de Controle: Esta é a etapa crítica com levantamento de todos os perigos físicos, químicos, microbiológicos e para a qualidade em cada uma das etapas do processo e na matéria prima e ingredientes. Os perigos que não são controlados no estabelecimento (produto acabado) e a definição das matérias primas e ingredientes críticos / não críticos. Princípio 2 Identificação dos Pontos Críticos de Controle (PCC): Esta etapa tem a ajuda da árvore decisória para identificação dos PCC s e para cada perigo existe o controle necessário. Pode haver mais de um perigo sendo controlado por um mesmo PCC em uma etapa do processo ou mais que um PCC(etapas distintas)pode ser necessário para controlar um único perigo: Princípio 3 Estabelecimento dos Limites Críticos: É o valor associado ao PCC através de um controle que mantém o processo seguro. Princípio 4 Estabelecimento dos Procedimentos de Monitorização: Nessa etapa estabelece o que é monitorado, como é realizada a monitorização, quem é responsável pela monitorização e qual a freqüência do que é medido. É a observação ou mensuração para avaliar se um determinado PCC está sob controle e para gerar dados de registro fiel para uso futuro na verificação;
5 Princípio 5 Estabelecimento das Ações Corretivas: Esta etapa tem as ações necessárias, em caso de desvio, para que o produto não siga inseguro no processo; Princípio 6 Estabelecimentos dos Procedimentos de Verificação: Consiste na utilização de procedimentos em adição àqueles já usados na monitorização para evidenciar se o sistema APPCC está funcionando corretamente. Pode verificar os registros gerados, as ocorrências de desvios e suas ações corretivas ainda acompanhar o processo numa auditoria interna; Princípio 7 Estabelecimento dos Procedimentos de Registros: Todo tipo de documentação gerado no sistema APPCC e estes devem ser mantidos datados, assinados e disponíveis quando necessário para comprovação de seu funcionamento correto. Quando for para validação do plano ou auditoria, os princípios 6 e 7 podem inverter sua ordem. 8-QUEIJO PRATO O queijo é um dos derivados do leite com maior valor agregado e destaque no campo econômico. O mesmo é considerado uma das formas mais antigas de conservação do leite, sendo altamente nutritivo devido aos seus teores de proteínas, gorduras, cálcio, fósforo e vitaminas. Além de suas características dietéticas, destaca-se também pelas suas qualidades sensoriais como aroma, sabor, textura e digestabilidade. A manutenção da qualidade sensorial e nutritiva do queijo também é um imperativo do mercado atual requerendo avanços na indústria de laticínios em termos de processos, equipamentos, instalações, padrões higiênicos sanitários, embalagens e no seu nível gerencial (MENDES, 1997). De acordo com a Portaria n.º 358 de 04 de setembro de 1997 se entende com o nome de Queijo Prato o queijo maturado que se obtém por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas. O Queijo Prato é um queijo gordo, de média umidade, de acordo com a classificação estabelecida no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos. Apresenta consistência semi-dura e elástica, cor amarelado ou amarelo-palha e sabor característico. MATERIAL E MÉTODOS Foi feita uma revisão da literatura através de livros, revistas, periódicos, sites da internet e legislação vigente sobre as Boas Práticas de Fabricação (BPF), os Procedimentos Padrões de Higiene Operacionais (PPHO) e sobre como elaborar e implantar o plano de Análise de perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) para uma linha de produto. Para identificação dos pontos críticos de controle foi realizado um estudo detalhado do processo de fabricação do queijo Prato desde a recepção da matériaprima até seu armazenamento em câmaras de refrigeração. Conforme ilustrado na figura 1. Figura 1-Fluxograma do processo de fabricação do queijo Prato identificando os Pontos Críticos de Controle. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para o Ministério da Agricultura o ponto crítico de Controle é qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do processo de fabricação ou preparação do produto, onde se aplicam medidas preventivas de controle sobre um ou mais fatores, com o objetivo de prevenir, reduzir a limites aceitáveis ou eliminar os perigos para a saúde, a perda da qualidade e a fraude econômica. (LERAYER, et al., 2002). A figura 1 mostra o Fluxograma do Queijo Prato, em que são indicados os pontos críticos de controle (PCC), neste caso, a recepção de leite cru, a pasteurização e a etapa de detecção de metais.
6 De acordo com a Instrução Normativa (IN) 51 o leite transportado por coleta a granel deve manter-se refrigerado e transportado a temperatura de até 10 C. Este ponto é o primeiro PCC biológico (PCC 1 (B)), pois está relacionado com a temperatura de chegada do leite dos caminhões na etapa de recepção de leite, propiciando o desenvolvimento de microrganismos indesejáveis e conseqüente produção de toxina Estafilocócica comprometendo a qualidade microbiológica do leite. Então são feitos diariamente registros do controle de temperatura. Outro ponto observado na recepção é o perigo químico (PCC 1 (Q)), neste caso a possibilidade de incidência de resíduos de antibiótico utilizados no tratamento de doenças do rebanho. Para diagnosticar esse perigo é feito diariamente acompanhamento através de análises utilizando testes para detecção. No processo encontramos também a etapa de pasteurização como um PCC biológico (PCC 2 (B)). A medida de controle deste perigo será a correta execução do binômio tempo/temperatura de pasteurização. Isso será evidenciado e registrado através de controles de medição de temperatura e pela carta gráfica do pasteurizador, documento este onde ficam registrados todas as temperaturas atingidas pelo equipamento. E por último temos o detector de metais como PCC físico (PCC3 (F)). Nesta etapa devemos ter ausência de fragmentos de metais detectados pela sensibilidade do equipamento. Os queijos passam pelo detector de metal ajustado para detecção de metais ferrosos e nao ferrosos. Os queijos que acusarem a presença de partícula metálica são separados e encaminhados para posterior inspeção. Os outros seguem normalmente para a pesagem e o acondicionamento em caixas de papelão. Após ter implantado o plano do queijo Prato, todos os funcionários foram treinados e orientados quanto a sua importância. CONCLUSÃO A partir deste estudo observou-se que os pontos críticos na indústria são: a recepção de leite cru, a pasteurização e o detector de metais. Assim sendo, conclui-se que com a aplicação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) já existentes, aliadas a implantação do sistema APPCC possibilita-se identificar os pontos críticos de controle de um determinado processo com a finalidade de subsidiar as devidas ações corretivas pertinentes. Ainda podem ser ressaltadas mais algumas vantagens da implantação dessa ferramenta: a garantia da segurança dos alimentos, a diminuição de custos operacionais, a diminuição de número de análises, a redução de perdas de matérias-primas e produtos, o aumento da produtividade da fabricação, a diminuição de não conformidades, a mudança de atitude e comportamento dos colaboradores, a maior credibilidade junto aos clientes, a maior competitividade na comercialização, além de atender a obrigatoriedade nas exportações e a requisitos legais internos como a Portaria nº46/98 e externos como o Codex, Mercosul e Comunidade Européia (FURTINI, 2006). Dentre as principais dificuldades encontradas para implementação estão: a capacitação técnica nas ferramentas de qualidade e sua aplicabilidade junto a empresa, bem como o aumento dos investimentos em infra-estrutura. REFERÊNCIAS BRASIL. M.S - RDC nº 10 de 22/05/2003. Programa Genérico de PROCEDIMENTO DE HIGIENE OPERACIONAL - PPHO, a ser utilizado nos Estabelecimentos de Leite e Derivados que funcionam sob o regime de Inspeção Federal, como etapa preliminar e essencial dos Programas de Segurança Alimentar do tipo APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de maio de Seção 1, p.4-5. Disponível em: < Acesso em 22 jul BRASIL. M.S. Portaria nº 40 de 20/01/98. Manual de procedimentos de controle da produção de bebidas e vinagres baseado nos princípios do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC. Diário Oficial da União de 21/01/98. Disponível em: < Acesso em 20 jun BRASIL. Ministério da Agricultura e Abastecimento. Portaria n. 46 de 10 de fevereiro de Institui o sistema de análise e perigos e pontos críticos de controle: APPCC a ser implantado nas indústrias de produtos de origem animal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 fev Seção 1. P.24. Disponível em: < o?> Acesso em 10 abr BRASIL. Ministério da Agricultura e Abastecimento. Instrução Normativa N 51. Aprova os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do leite Tipo A, do leite Tipo B, do leite Tipo C, do Leite Pasteurizado, do Leite Cru refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de set Seção 1. P.13. Disponível em: < o?> Acesso em 15 mai BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA - RDC nº 275 de 21/10/2002. Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União de 06/11/2002. Disponível em: < Acesso em 10 jul BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 326, de 30 de julho de Aprova o regulamento técnico Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p , 1 ago Seção I. Disponível em: < cesso em 02 de ago.2010.
7 BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Portaria n 358 de 04 de setembro de Identidade e Qualidade do Queijo Prato. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 de set Seção 1. P Disponível em: < do?> Acesso em 04 de jun BRASIL. M.A.A. Portaria nº 368 de 04/09/97. Regulamento técnico sobre as condições higiênicosanitárias e boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores e industrializadores de alimentos. Disponível em: < alim_nac.pdf > Acesso em 24 abr.2010 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1428, de 26 de novembro de Dispõe sobre o controle de qualidade na área de alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p , 2 dez Seção I. Disponível em: < Acesso em 10 jun FERMAM, R. K.S.; HACCP e as Barreiras Técnicas. Jan, Disponível em: < Acesso em: 20 jul de FURTINI, L.G.; ABREU, L.R.; Utilização de APPCC na Indústria de Alimentos. Ciência e Agrotecnologia. Lavras, v.30. n.2, p , Mar/abr GIORDANO, J.C.; GALHARDI, M.G.; Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle APPCC Campinas: SBCTA, p. 2 ed.(manuais técnicos SBCTA) LERAYER, A.L.S., et al., Nova legislação Comentada de Produtos Lácteos. Revisada e Ampliada. São Paulo: out. de 2002.p.282. MENDES, A. C.R. O valor nutricional do queijo: composição química, aspectos sensoriais e dietéticos de interesse para o consumidor. Leite e Derivados, 34:54-61, PORTUGAL, J. A. B. et al. Segurança alimentar na cadeia de leite. Juiz de Fora: EPAMIG/CT/ILCT, Embrapa Gado de Leite, p. SCALCO, A.R.; TOLEDO, J.C.; A Gestão da Qualidade em Laticínios do Estado de São Paulo: Situação Atual e Recomendações. Disponível em: < >. Acesso em: 24 jul. de 2010 SENAI Guia para elaboração do Plano APPCC; geral. Projeto APPCC. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE. Brasília: SENAI/DN, 2000, 2ª ed. 300p(Série Qualidade e Segurança de Alimentos). VILELA, D., et al., Agronegócio de leite e derivados: um programa nacional em C&T, In :Agronegócio Brasileiro : Ciência, Tecnologia e Competitividade, Brasília : CNPq, 1998, p
PPHO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló
PPHO Profª Me. Tatiane da Silva Poló PPHO Procedimento Padrão de Higiene Operacional SSOP ( Standard Sanitizing Operating Procedures ) Circular nº 369/2003-DCI/DIPOA Elaboração e implantação dos sistemas
Leia maisAPRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC
ORIGEM 27/05/2013 INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 2 APRESENTAÇÃO Economia e mercados Qualidade de alimentos FERRAMENTAS SISTEMA DE ANÁLISE DE S E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ATENDER A QUESITOS
Leia maisSistemas de segurança na produção de alimentos
6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Sistemas de segurança na produção de alimentos Profa. Dra.Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina lipoa.uel@gmail.com www.uel.br/laboratorios/inspecao CONSUMO
Leia maisRESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003
RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003 Publicada no DOU de 28/05/2003, seção 1, págs 4 e 5. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL, DA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO
Leia maisImplementação de BPF e APPCC Responsabilidade
Implementação de BPF e APPCC Responsabilidade 1 PORQUE QUALIDADE? A MAIORIA DOS CLIENTES NÃO SE QUEIXA DA MÁ QUALIDADE Eles mudam de fornecedor Sem qualidade não se sobrevive! 2 As legislações vigentes
Leia maisAPLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO COMO REQUISITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM SUPERMERCADO, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1
193 APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO COMO REQUISITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM SUPERMERCADO, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva
Leia maisBOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E POPs. Profª Me. Tatiane da Silva Poló
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E POPs Profª Me. Tatiane da Silva Poló BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO BPF Conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos Garantir a qualidade sanitária
Leia maisComo elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (1ª PARTE)
Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (1ª PARTE) Introdução Deve retratar a política da empresa; produção de alimento seguro; empresas terceirizadas; Deve retratar a política da empresa
Leia maisDoutoranda: Carolina de Gouveia Mendes
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes 2012.2 INTRODUÇÃO Principais ferramentas - garantia da inocuidade,
Leia maisAnálise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Carina Branta Lopes Rios Engenheira de Alimentos 10 de outubro de 2016 História Desenvolvido pela Pillsburry Company em resposta as solicitações da NASA;
Leia maisSistemas da Qualidade
Mestrado em Engenharia Alimentar Sistemas da Qualidade ISO 22000 Profª Anabela Raymundo anabraymundo@isa.ulisboa.pt Mestrado em Engenharia Alimentar Mestrado em Engenharia Alimentar Antes de pensar na
Leia maisHACCP UM EXEMPLO PRÁTICO
O HACCP Hazard Analysis and Critical Control Points Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle - é um sistema de segurança alimentar concebido para prevenir a ocorrência de potenciais problemas
Leia mais3/5/2010. Prof. Jean Berg / UFERSA 9. Prof. Jean Berg 12 / UFERSA. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária.
PROJETO PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL - PPHO Regulamento MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO RESOLUÇÃO Nº 10, DE 22 DE MAIO DE 2003. Prof. Jean Berg / UFERSA Prof. Jean Berg / UFERSA 2
Leia maisAula 9: PPHO e APPCC. Disciplina: Higiene, Vigilância e Controle de Alimentos
Aula 9: PPHO e Disciplina: Higiene, Vigilância e Controle de Alimentos Objetivo da Aula: Conhecer o conceito de PPHO e ; Conhecer os pré-requisitos e as vantagens para implementaçao do sistema. PPHO Procedimento
Leia mais6) Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de APPCC
Módulo 2 6) Desenvolvimento das etapas para elaboração e implantação do plano de APPCC 1ª ETAPA - Formação da equipe 2ª ETAPA - Identificação da empresa 3ª ETAPA - Avaliação dos pré-requisitos 4ª ETAPA
Leia maisPONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS
PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS Cláudio Dias Timm 1 Talita Bandeira Roos 2 Helenice de Lima Gonzalez 2 Daniela dos Santos de Oliveira 2 1. INTRODUÇÃO Atualmente, observa-se
Leia maisElaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1
375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:
Leia maisMÓDULO VI. O Sistema HACCP. Formador: Anabela Portela. Data:16/02/15 18/02/15
MÓDULO VI O Sistema Formador: Anabela Portela Data:16/02/15 18/02/15 Objectivos Objectivo Geral do Módulo Pretende-se que os formandos conheçam todas fases de implementação de um sistema e a metodologia
Leia maisPORTARIA Nº 40 DE 20 DE JANEIRO DE 1997 MAPA Diário Oficial da União de 21/01/1998.
PORTARIA Nº 40 DE 20 DE JANEIRO DE 1997 MAPA Diário Oficial da União de 21/01/1998. Aprova o Manual de Procedimentos no Controle da Produção de Bebidas e Vinagres, em anexo, baseado nos princípios do Sistema
Leia maisPROGRAMAS DE SEGURANÇA E HORTALIÇAS. Dilma Scala Gelli
PROGRAMAS DE SEGURANÇA EM PÓS-COLHEITA P DE FRUTAS E HORTALIÇAS AS Dilma Scala Gelli Segurança a dos alimentos relacionados com frutas e hortaliças as Está relacionada com o controle de perigos e respectivos
Leia maisArt. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 1 DE MARÇO DE 2004 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição
Leia maisIMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES
IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES 19.09.16 São procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos
Leia maisAS NOVAS EXIGÊNCIAS PARA AS INDÚSTRIAS EM RELAÇÃO À GESTÃO DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
1 AS NOVAS EXIGÊNCIAS PARA AS INDÚSTRIAS EM RELAÇÃO À GESTÃO DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS HÉRCULES DE LUCENA LIRA AGO/11 RELEMBRANDO ALGUNS FATOS SOBRE DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS CASO RESORT BLUE TREE
Leia maisConsiderando a Resolução MERCOSUL GMC, nº 83/96, que aprovou o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Prato;
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 358, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 O Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo
Leia maisAVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS PRÉ REQUISITOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC EM UMA INDÚSTRIA LATICINISTA DO ESTADO DE GOIÁS
AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS PRÉ REQUISITOS E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA APPCC EM UMA INDÚSTRIA LATICINISTA DO ESTADO DE GOIÁS Bruna Lorrayne LIMA 1, Cláudia Peixoto BUENO 1, Karyne Oliveira COELHO 1,Ana Cristina
Leia maisPROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução
251 PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE Henrique Alves Ribeiro Macedo 1, Alessandra Sayegh Arreguy Silva 2 Resumo: Esta revisão bibliográfica objetivou
Leia maisGrupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC
Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta
Leia maisSEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP
SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP Aplicação de um conjunto de acções para a produção de alimentos sãos. Normas gerais e específicas de higiene e medidas de controlo necessárias por forma a garantir a segurança
Leia maisBOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS. Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS?
BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS Profa. Simone de Carvalho Balian Depto Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal - VPS? BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE E MANIPULAÇÃO BPHM GOOD MANUFACTURING
Leia maisQualidade e segurança alimentar. Ação de capacitação 2017
Qualidade e segurança alimentar Ação de capacitação 2017 CONTEÚDOS Segurança alimentar Porquê e para quê? Sistema HACCP pré-requisitos Sistema HACCP Implementação Sistema HACCP Etapas Qualidade vs Segurança
Leia maisAutoridade de Segurança Alimentar e Económica. Maria Adelaide Teles
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Maria Adelaide Teles Segurança Alimentar Legislação aplicável Regulamento (CE) Nº 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de janeiro de 2002 Criação
Leia maisMonitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA
Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Garantia da inocuidade dos alimentos Controle do Ponto de Origem Controle do
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina TAL460 Gestão da Segurança de Alimentos
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 3 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária
Leia maisArt. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE QUEIJO AZUL
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 23 DE OUTUBRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição
Leia mais23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional
Angela Pellegrino Missaglia 9 de abril de 2014 Campinas São Paulo XIII Congresso Brasil Rendering Muitas doenças relacionadas a alimentos que podem ser prevenidas Muitos eventos relacionados à contaminação
Leia maisTreinamento e-learning
Treinamento e-learning HACCP HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS APPCC - ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE GESTÃO DA CADEIA ALIMENTAR Todos os direitos de cópia reservados. Não é
Leia maisBOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÁGUAS ENVASADAS
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS NA CADEIA PRODUTIVA DE ÁGUAS ENVASADAS BOAS PRÁTICAS-OBJETIVO GARANTIR CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS AOS PRODUTOS GARANTIR A CONFORMIDADE
Leia maisMINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição
Leia maisControle/Garantia da Qualidade nas matérias primas
Controle/Garantia da Qualidade nas matérias primas Apresentação Mariana Alegre Farmacêutica-bioquímica FCF-USP Especialista em Direito Sanitário FSP-USP MBA em Gestão de Negócios FGV-SP Advogada PUC-SP
Leia maisANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE EMPANADOS
ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE EMPANADOS 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverão apresentar os produtos Empanados
Leia mais07/06/2015 Imprimir Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Introdução à... Interessante Naturlink
Naturlink Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Introdução à Norma ISO 22000 Rita Teixeira d Azevedo A ISO 22000 especifica os requisitos de um sistema de gestão da segurança alimentar, para organizações
Leia maisBPFs / HACCP 1 BOAS PRÁTICAS DE FABRICO HACCP (HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS) João Gusmão Lisboa, Dezembro 2003
BPFs / HACCP 1 BOAS PRÁTICAS DE FABRICO HACCP (HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS) João Gusmão Lisboa, Dezembro 2003 BPFs / HACCP 2 SEGURANÇA A SEGURANÇA DO PRODUTO ALIMENTAR CONSTITUI UM REQUISITO
Leia maisBOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) EM UMA INDÚSTRIA DE ÁGUA MINERAL. Apresentação: Comunicação Oral. Júlio César Pinheiro Santos 1
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) EM UMA INDÚSTRIA DE ÁGUA MINERAL Apresentação: Comunicação Oral Júlio César Pinheiro Santos 1 Resumo A utilização da água mineral para a questão da sobrevivência do ser
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO QUEIJO PARMESÃO, PARMESANO, REGGIANO, REGGIANITO E SBRINZ.
MERCOSUL/GMC/RES Nº 1/97 REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO QUEIJO PARMESÃO, PARMESANO, REGGIANO, REGGIANITO E SBRINZ. TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, O Protocolo de Ouro
Leia maisPilar: Empresa (Rotina)
Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Pilar: Empresa (Rotina) 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS PARA OS MANIPULADORES:
Leia maisMódulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO
Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO 22000 Processo de Certificação 8 Validação, verificação
Leia maisImpactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros
Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros MARCOS VINÍCIUS DE S. LEANDRO Jr. Médico Veterinário Fiscal Federal Agropecuário Ministério da Agricultura,
Leia maisVocê não está nos ouvindo pois ainda não começamos o webinar =) Favor aguarde mais uns instantes
Você não está nos ouvindo pois ainda não começamos o webinar =) Favor aguarde mais uns instantes Como gerenciar riscos à segurança dos alimentos 2 Quais são as principais ferramentas para identificar perigos,
Leia maisANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LINGÜIÇA
ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LINGÜIÇA 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado
Leia maisPor que investir em certificação? Virginia Mendonça Junho 2018
Por que investir em certificação? Virginia Mendonça Junho 2018 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 1993: Portaria MS Nº 1428 Implantação do Sistema APPCC em indústrias de alimentos; 1997: Portaria MS Nº 326 e Portaria
Leia maisMNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998
Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC Legislação MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998 Introdução Tendência Mundial Prevenção
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA 1. Alcance
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE MORTADELA 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo industrializado denominado
Leia maisSeminárioIACA "O CONTROLO DA QUALIDADE NA FILEIRA DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL: APPCC E DIOXINAS. 17 dejunho2011. Laura Carvalho
PRÉ REQUISITOS E SISTEMA APPCC (ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRITICOS DE CONTROLO) APLICADOS AO SECTOR DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL SeminárioIACA "O CONTROLO DA QUALIDADE NA FILEIRA DA ALIMENTAÇÃO ANIMAL: APPCC
Leia maisPROGRAMA AUTO CONTROLE
PROGRAMA AUTO CONTROLE NOVO RIISPOA A inspeção de estabelecimentos lácteos passa a ser periódica, baseada no autocontrole e programas como o APPCC (análise de riscos e pontos críticos de controle) das
Leia maisKeni E. Zanoni Nubiato
Keni E. Zanoni Nubiato CONCEITO QUALIDADE - do latim qualitas Produto(s) com características e valores que outros não possuem. Que estejam em conformidade com as exigências do(s) cliente(s). QUALIDADE
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE ALMÔNDEGA
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE ALMÔNDEGA 1. Alcance 1.1.Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Almôndega.
Leia maisCaderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos
Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 Sumário Consultoria Tecnológicas em Alimentos... 3 Observações
Leia maisANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO TIPO SERRANO
ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO TIPO SERRANO 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo
Leia maisPLANO HACCP ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PERIGO RELEVANTE? SIM
ANÁLISE DE S E IDENTIFICAÇÃO DAS Página: 1 de 5 ETA 1- Recepção do leite de vaca S patogénicos durante o transporte. Químico: Potencial contaminação com antibióticos. RELEVÂNCIA DO Abusos de temperatura,
Leia maisLEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS TÉCNICOS APLICADOS ÀS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA AGROINDÚSTRIAS
LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS TÉCNICOS APLICADOS ÀS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA AGROINDÚSTRIAS 1. INTRODUÇÃO As agroindústrias estão muito presentes no país e, até maio de 2017, o segmento agroindustrial
Leia maisSEGURANÇA ALIMENTAR PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS
SEGURANÇA ALIMENTAR PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS 1. Tema Produção e qualidade 2. Subtema Gestão da qualidade 3. Categoria de serviço Acesso a Serviços de Terceiros 4. Tipo de serviço / instrumento Consultoria
Leia maisElaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997.
ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE HAMBURGUER 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo denominado
Leia maisESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL 1INTRODUÇÃO
ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL Eduardo Teixeira de Almeida 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Aluno do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia
Leia maisAnálise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte
Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Alyne Resende Piassi ¹; Ana Carolina de Oliveira 1 ; Bianca Ribeiro de Moura¹; Bruna Beatriz
Leia maisANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA
ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA 1. ALCANCE 1.1 Objetivo O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá ter a nata destinada ao consumo
Leia maisTópicos Especiais em Química. Legislações e Normas. Giselle Nobre
Tópicos Especiais em Química Legislações e Normas Giselle Nobre Porque regulamentar? Globalização do comércio alimentos; Patógenos emergentes em alimentos; Facilidade de disseminação; Segurança de fronteiras;
Leia maisLista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008)
Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008) Área Temática Item Nível 1. Capacitação 1.1 Processos
Leia maisImplementação das Boas Práticas de Fabricação
Implementação das Boas Práticas de Fabricação Suplementar Nutrição Animal Dourados-MS Luiz Henrique Xavier da Silva Zootecnista UFGD Discente do PGZ UFGD Assistente de Qualidade - Suplementar 1 Índices
Leia mais20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade
Leite de Qualidade Leite de qualidade 1 2 3 4 5 6 1 7 8 Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura
Leia mais10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar
Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,
Leia maisMINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*)
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*) O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE FIAMBRE
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE FIAMBRE 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Fiambre.
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Presunto.
Leia maisD E C R E T A: Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
DECRETO N. 4.474, DE 10 DE MAIO DE 2017. Aprova o Regulamento Técnico dos Serviços de Inspeção Municipal no que tange a Identidade e Qualidade de Carne Resfriada de Suíno Moído Temperada. O Prefeito Municipal
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ.
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ. 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Patê. 1.2.
Leia maisPROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA
PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA Conceitos Programas de autocontrole: Programas desenvolvidos, procedimentos descritos,
Leia maisBOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA FORNECEDORES DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DE PRODUTOS ORIUNDOS DA AGRICULTURA FAMILIAR DE FRANCISCO BELTRÃO - PR
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA FORNECEDORES DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DE PRODUTOS ORIUNDOS DA AGRICULTURA FAMILIAR DE FRANCISCO BELTRÃO - PR A. P. Pertille 1, C. D. Zavaschi², A. C. L. Badaró³ 1 Acadêmica
Leia maisNome da empresa Código do Documento:
Nome da empresa Código do Documento: Ofício ao Serviço Oficial de Inspeção Ofício nº XX/XXXX Ref.: Encaminhamento do Plano do Programa de Autocontrole para análise e aprovação. Prezado(a) Sr.(a) Eu,...,
Leia maisAções Governamentais em prol da Qualidade do Leite
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROECUÁRIA Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite MAÇAO TADANO Programa Nacional de Controle e Melhoria da Qualidade
Leia maisAvaliação Escrita 1ª Etapa
Caderno de Questões PROCESSO SELETIVO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS E QUALIDADE NUTRICIONAL Edital Nº 57/2015 Avaliação Escrita 1ª Etapa
Leia maisANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE.
ANÁLISE DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF): APLICAÇÃO DE UM CHECK-LIST EM DOIS FRIGORÍFICOS NO MUNICÍPIO DE SALGUEIRO-PE. Apresentação: Pôster Gabriela Araujo de Oliveira Maia 1 ; Clemilson Elpidio
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE KIBE
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE KIBE 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo denominado Kibe. 1.2. Âmbito
Leia maisComo escolher o esquema ou norma a se certificar?
Como escolher o esquema ou norma a se certificar? Juliani Arimura Kitakawa 29 May 2018 SAFER, SMARTER, GREENER Como escolhemos um produto? 2 Qual é a melhor opção? 3 4 Qual é a melhor opção? 5 Qual é a
Leia maisLISTA DE VERIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS. Local: Nome do responsável: Verificador: RESPOSTAS SIM NÃO INSUFICIENTE SENDO IMPLANTADO N
LISTA DE VERIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS Local: Nome do responsável: Verificador: RESPOSTAS N 1 COMPRAS Existe controle interno, para solicitação de compra de produtos? 3 0 2 1 2 Se sim,
Leia maisLISTA DE VERIFICAÇÃO. AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados. Tipo de Auditoria: Auditoria Interna: Data Realização: Responsável:
Tipo de Auditoria: Auditoria Interna: Data Realização: LISTA DE VERIFICAÇÃO AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Auditados Responsável: Norma de Referência: RDC 16:2013 Auditores: Requisito Descrição
Leia maisANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA
ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado
Leia maisJOSÉ FERNANDO DA SILVA PROTAS Pesquisador/Chefe Geral Embrapa Uva e Vinho Coord. Comitê Téc. APPCC/Campo VI ENFRUTE 3O de Julho de 2003
JOSÉ FERNANDO DA SILVA PROTAS Pesquisador/Chefe Geral Embrapa Uva e Vinho Coord. Comitê Téc. APPCC/Campo VI ENFRUTE 3O de Julho de 2003 PARCEIROS: APOIO: MAPA - MS - ABIA - INMETRO - ABNT Segurança de
Leia maisSistema APPCC. Paschoal G. Robbs, M. Cristina Prata Neves, Fabrinni M. dos Santos, Gabrielle K. Robbs e João F. Neves
Sistema APPCC Paschoal G. Robbs, M. Cristina Prata Neves, Fabrinni M. dos Santos, Gabrielle K. Robbs e João F. Neves Sistema APPCC Paschoal Guimarães Robbs, Maria Cristina Prata Neves, Fabrinni Monteiro
Leia maisCentro de Educação Superior do Oeste - CEO
CURSO: Engenharia de Alimentos ANO/SEMESTRE: 2012/1 DISCIPLINA: Higiene, Legislação e FASE: 7ª (HLSA) Segurança Alimentar CARGA HORÁRIA 60 h/a TURNO: Vespertino PROFESSOR(A): Marlene Gomes Pereira CRÉDITOS:
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Lombo. 1.2.
Leia maisTECNOLOGIA DE PRODUTOS CÁRNEOS CURADOS E FERMENTADOS Tecnologia de Produção da Linguiça I PROF. DR. ESTEVÃN MARTINS DE OLIVEIRA
TECNOLOGIA DE PRODUTOS CÁRNEOS CURADOS E FERMENTADOS Tecnologia de Produção da Linguiça I PROF. DR. ESTEVÃN MARTINS DE OLIVEIRA DESCRIÇÃO: REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LINGÜIÇA Entende-se
Leia maisrevoga: Portaria nº 379, de 26 de abril de 1999 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 266, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.
título: Resolução RDC nº 266, de 22 de setembro de 2005 ementa não oficial: Aprova o "REGULAMENTO TÉCNICO PARA GELADOS COMESTÍVEIS E PREPARADOS PARA GELADOS COMESTÍVEIS". publicação: D.O.U. - Diário Oficial
Leia maisAVALIAÇÃO DE RÓTULOS DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE EM PÓ INTEGRAL COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE GARANHUNS - PE. Apresentação: Pôster
AVALIAÇÃO DE RÓTULOS DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE EM PÓ INTEGRAL COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE GARANHUNS - PE. Apresentação: Pôster Mirelly Costa da Silva 1 ; Ádilla Pereira D Ávila Souza 2 ; Juan Carlos
Leia maisREGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance 1.1. Objetivo: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve atender o Soro de Leite, em suas diferentes
Leia mais4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA PIUP - ESTABELECIMENTO VINÍCOLA. Samar Velho da Silveira
4 LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA PIUP - ESTABELECIMENTO VINÍCOLA Samar Velho da Silveira 1. Capacitação 1.1 Processos de envase, acondicionamento e segurança do alimento Os técnicos envolvidos na atividade
Leia maisSEGURANÇA DE ALIMENTOS NORMAS E CERTIFICAÇÕES
O APOIO QUE FARÁ A DIFERENÇA PARA SUA EMPRESA SEGURANÇA DE ALIMENTOS NORMAS E CERTIFICAÇÕES Vanessa Santos 14/03/2018 FCF -USP Proibida reprodução sem autorização expressa da Asti. 1 Apresentação instrutora
Leia maisIntrodução ao HACCP Higiene e Segurança Alimentar
WEBINAR Introdução ao HACCP Higiene e Segurança Alimentar Ensino a Distância - Formação e-learning Formadora: Otília Vieira (Engª) Data: 18 de janeiro de 2019 1 OBJETIVO 1. Explicar o que é o HACCP e onde
Leia maisAVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E FÍSICO-ESTRUTURAIS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DE UM HOSPITAL, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1
227 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E FÍSICO-ESTRUTURAIS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DE UM HOSPITAL, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1 Monica de Paula Jorge 2, Marceli Almeida Mendonça 2, Maria
Leia maisPalavras-chave: Alimentos seguros; PPHO; BPF. Categoria/área de pesquisa: Nível superior; Área de Ciências Agrárias.
Qualidade e segurança alimentar no Setor de Beneficiamento de Carnes do IF Sudeste MG/ Câmpus Barbacena: Validação dos Procedimentos Padrão de Higiene Operacional e implementação do Manual de Boas Práticas
Leia mais