GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A. sindicato FORTE, servidor RESPEITADO! GREVE. Judiciário da Bahia! Sintaj Sindicato
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- Amadeu Walter Mascarenhas Barbosa
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1 GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A sindicato FORTE, servidor RESPEITADO! Sintaj Sindicato l Judiciário da Bahia!
2 procedimentos da greve e dar mais segurança para os mesmos par ciparem do movimento paredista, o SINTAJ elaborou este guia de orientações para que todos possam estar melhor informados quanto aos seus direitos enquanto protagonistas deste movimento em busca da valorização do servidor.? Com o intuito de melhor informar aos servidores sobre os COMO PROCEDER É legal que o servidor público faça greve? NA Sim. Em sua redação original, o ar go 37, inciso VII da Cons tuição Federal de 1988 assegurou o exercício do direito de greve pelos servidores públicos civis, a ser exercido nos termos de lei complementar.a Emenda Cons tucional nº 19/1998 abrandou a exigência para lei ordinária. Nem a lei complementar nem a ordinária foram elaboradas. O STF entendia que antes da lei o direito não poderia ser exercido, - seria considerada uma norma de eficácia limitadamas ainda assim vários Tribunais e Juízes admi ram que fosse exercido imediatamente. (STJ, MS 2834). Na prá ca, os servidores públicos não deixaram de fazer greve, nem quando a mesma era proibida (período pré-cf/88). Como firmado pelo Min. Marco Aurélio do STF greve é fato e decorre de elementos que escapam aos estritos limites das leis (STF, MI 4382). No essencial, tem-se pela legalidade da greve no serviço público, direito esse que deve ser exercido nos termos enunciados pelo Supremo Tribunal Federal.
3 Quem está em estágio probatório pode fazer greve? Sim. Mesmo que não esteja efe vado, o servidor em estágio probatóriopossui todos os direitos dos demais. Portanto, pode exercer o direito cons tucional de greve. O estágio probatório é o meio adotado pela Administração Pública para avaliar a ap dão do concursado ao exercício do serviço público, sendo que essa aferição apenas pode dar-se por critérios lógicos e precisos. Vale ressaltar que a par cipação em movimento grevista não configura falta de habilitação para a função pública ou inassiduidade, não podendo o servidor em estágio probatório s e r p e n a l i z a d o p e l o e x e r c í c i o d e d i r e i t o q u e cons tucionalmente lhe é assegurado. Na greve o servidor deve ficar em casa ou na unidade de trabalho? O servidor deve permanecer no seu local de trabalho, assinar o ponto paralelo, que deverá ser enviado ao sindicato, e informar à população as razões da greve. Com a greve, gra ficações podem ser cortadas? Ninguém pode ser retaliado por par cipar de uma greve, especialmente, agora, que o STF reconheceu o direito do servidor de fazer greve. Contudo, se um servidor exerce função de confiança, esta poderá ser re rada após a greve, pois a função de confiança pertence ao empregador.
4 O servidor pode ser punido por ter par cipado da greve? Não. Uma vez que o STF reconheceu o direito de greve para o servidor público, a sua adesão não cons tui falta grave. Não há espaço para punição de servidor por aderir ao movimento grevista. O que pode ser punido é apenas o eventual abuso ou excesso come do durante a greve. Por isso, o movimento grevista deve organizar-se a fim de evitar tais abusos e assegurar percentuais mínimos, manutenção dos serviços essenciais e atendimento das necessidades inadiáveis. Os dias parados poderão ser descontados? No Poder Judiciário do Estado da Bahia vige a Resolução de 04/2010, que determina o desconto dos dias parados em virtude de greve e a proibição de compensação destes dias. Deste modo será fatalmente determinado o desconto dos dias parados. Entretanto, o STF tem jurisprudência determinando o pagamento destes dias no caso de mora salarial, e é com base nessas decisões que buscaremos judicialmente por meio de Reclamação no STF, a não aplicação da referida Resolução. O servidor pode perder a licença prêmio? Não. A ausência em greve não caracteriza falta injus ficada. Entretanto, é importante que nas negociações sejam asseguradas que não haverá corte de ponto e retaliações. É essencial observar as exigências formais para deflagração do movimento, evitar abusos e negociar sempre. Além disso, todos os grevistas devem assinar o ponto paralelo.
5 A greve pode configurar abandono de emprego? Não. O STF decidiu que a par cipação em greve, mesmo antes da regulamentação, não transforma os dias de paralisação do movimento grevista em faltas injus ficadas. A greve é um direito dos trabalhadores públicos brasileiros assegurado na Cons tuição. O trabalhador que aderir à greve pode ser ví ma de pressão ou processo administra vo? Não. A greve é um direito cons tucional dos servidores e a sua adesão não cons tui falta grave. O que pode ser punido é apenas o eventual abuso ou excesso come do durante a greve. Devem ser man dos 30% trabalhando? Sim. A lei não estabelece um percentual mínimo, contudo, 30% passou a ser uma referência para garan r a legalidade do movimento.
6 Quais serviços devem ser man dos durante a greve? Em tese, 30% de todos os serviços. Casos especiais devem ser analisados pelo comando em cada local de trabalho. Se exis rem dúvidas, recomenda-se manter contato com a coordenação do sindicato. OUTRAS ORIENTAÇÕES Papel do delegado sindical durante a greve: Ÿ Organizar e enviar o ponto paralelo; Ÿ Receber do sindicato todo o material da greve; Ÿ Colocar faixas e cartazes na unidade de trabalho; Ÿ Mobilizar em frente à unidade de trabalho e convencer os colegas da importância da par cipação de todos; Ÿ Manter contato com o sindicato sempre que necessário; Ÿ Par cipar dos eventos organizados pelo sindicato. Papel de todos os servidores durante a greve: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Mobilizar em frente à unidade de trabalho e convencer os colegas da importância da par cipação de todos; Manter-se informado sobre o movimento grevista; Informar e orientar à população, demonstrando as razões da greve, através de cartazes, panfletos, informa vos, etc; Par cipar dos eventos organizados pelo sindicato. J U DI CIÁ R I O EM G R E V E OBS.: Onde não houver delegado sindical eleito, os servidores devem, democra camente, escolher quem será o responsável pela organização no local e comunicar ao sindicato.
7 INFORMAÇÕES Estamos sempre a disposição para rar suas dúvidas, no site, redes sociais, s e nos telefones abaixo: Secretaria: (71) / 5213 (71) contato@sintaj.org Antônio Jair - Coordenador Geral (71) geral@sintaj.org Ana Lúcia Oliveira - Coordenadora Administra vo e Financeiro (71) financeiro@sintaj.org? Manoel Leopoldo - Coordenador Jurídico (71) juridico@sintaj.org Adriana Pondé - Coordenadora de Comunicação e Imprensa comunicacao@sintaj.org Dionizio Souza - Coordenador de Formação e Relações Intersindicais intersindical@sintaj.org Fábio Menêzes - Coordenador de Convênios, Cultura, Promoção Social e Esporte convenios@sintaj.org Ana Lúcia (Nanucha) - Coordenadora de Aposentados e Pensionistas aposentado@sintaj.org
8 SINDICATO DOS SERVIDORES DOS SERVIÇOS AUXILIARES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA Fundado em 23 de novembro de 1993 COORDENADORIA EXECUTIVA Antônio Jair Coordenador Geral Ana Lúcia Oliveira Coordenadora Administra vo e Financeiro Manoel Leopoldo Coordenador Jurídico Adriana Pondé Coordenadora de Comunicação e Imprensa Dionizio Souza Coordenador de Formação e Relações Intersindicais Fábio Menêzes Coordenador de Convênios, Cultura, Promoção Social e Esporte Ana Lúcia (Nanucha) Coordenadora de Aposentados e Pensionistas GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A Coordenação editorial: Adriana Pondé. Projeto gráfico, imagens, diagramação: Kylyana Queiroz (Comunicação do SINTAJ) Texto: Adriana Pondé/Caique Oliveira (Comunicação do SINTAJ). Miguel Cerqueira/Ana Angélica Navarro (Advogados do SINTAJ) - Nº 01 - julho de sede do SINTAJ - Rua do Cabral, 115, Nazaré - Salvador - Bahia - CEP: Contato: (71) comunicacao@sintaj.org imprensa@sintaj.org
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