Perguntas e respostas sobre a greve no serviço público Elaborado pela assessoria jurídica da APUBH.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Perguntas e respostas sobre a greve no serviço público Elaborado pela assessoria jurídica da APUBH."

Transcrição

1 Perguntas e respostas sobre a greve no serviço público Elaborado pela assessoria jurídica da APUBH. I INTRODUÇÃO O questionário abaixo busca responder, juridicamente e de forma clara e objetiva, os principais questionamentos do servidor público, especialmente docentes das Instituições Federais abarcadas pelo SINDICATO DOS PROFESSORES DE UNIVERSIDADES FEDERAIS DE BELO HORIZONTE, MONTES CLAROS e OURO BRANCO APUBH, a respeito do direito à greve. Não há, por óbvio, o objetivo de esgotar o tema, visto que extremamente amplo e constantemente questionado e revisado. II DIREITO À GREVE SERVIDOR PÚBLICO A O SERVIDOR PÚBLICO POSSUI DIREITO À GREVE? Sim. O art. 37, inciso VII, da Constituição Federal de 1988, garante ao servidor público o direito à greve, nos seguintes termos: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. Conforme se vê, a Constituição garantiu ao servidor o direito à greve, mas não regulamentou o modo como se daria o seu exercício. Diante da omissão do Poder Legislativo, que deveria ter editado lei específica, restou ao Supremo Tribunal Federal, por meio dos Mandados de Injunção nº 670/ES, 708/DF e 712/PA, regulamentar o direito constitucionalmente concedido. Assim, o STF decidiu que, enquanto não for editada lei específica, a greve do servidor púbico deve seguir o ordenado pela Lei nº 7.783/89 que rege sobre a greve no setor privado, mas, com adaptações feitas pela Corte (Anexo).

2 B QUAIS SÃO OS REQUISITOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS PARA QUE O SERVIDOR PÚBLICO EXERÇA O DIREITO À GREVE? Conforme a Lei nº 7.783/89 e adaptações feitas pelo Supremo Tribunal Federal, para ser considerada legal, a greve do servidor público deve: Possuir uma pauta de reinvindicação previamente aprovada em assembleia chamada pelo ente representativo da classe; tal assembleia deve ser convocada com ampla publicidade e anterioridade, abrangendo toda a categoria e não apenas os filiados ao sindicato. Após elaborada e aprovada, a pauta deve ser sujeita a negociação com a autoridade competente. A negativa de acordo oriundo da autoridade enseja o início da greve frisa-se que essa negativa pode ser expressa ou implícita. Quando decidido pela deflagração de greve, a autoridade competente deve ser comunicada em prazo não inferior a 72 horas antes do início das paralisações. Tal comunicação deve se dar, ainda, em órgãos de imprensa, a fim de informar aos usuários do serviço. Assim, a greve deflagrada sem observância de qualquer dos itens acima pode ser considerada ilegal, o que será apurado judicialmente. C QUANDO DEFLAGRADA A GREVE, TODOS OS SERVIDORES DA CATEGORIA ESTÃO OBRIGADOS A ADERIR AO MOVIMENTO? NÃO. Aqueles servidores que, individualmente, optarem por não aderir ao movimento grevista, não são obrigados a paralisar o exercício laboral. Inclusive, o parágrafo 6º da Lei 7.783/89 garante que As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa. D EM RELAÇÃO AOS PROFESSORES, É NECESSÁRIO MANTER O MÍNIMO DE FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES? SIM, CABÍVEL RESSALVA PELA ADMINISTRAÇÃO. Embora a atividade de docência não esteja listada na Lei nº 7.783/89 como atividade essencial, ou seja, como atividade que em hipótese alguma deve parar totalmente, o entendimento é que todo o serviço público é regido pelo principio da continuidade.

3 Via de regra, o Poder Judiciário entende que o movimento grevista deve manter, no mínimo, 30% 1 do serviço em funcionamento. No entanto, tal percentual pode ser, caso a caso, acordado com a Administração, sendo que não há qualquer empecilho para que o serviço seja mantido por aqueles que não aderiram à greve. E SERVIDORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO E OCUPANTES DE CARGO EM COMISSÃO PODEM FAZER GREVE? SIM. Todo servidor público, independente do regime de contratação ou tempo de serviço, possui o direito à greve. Durante o estágio probatório, a aptidão do servidor é avaliada de modo técnico, com critérios objetivos, sendo que a adesão ao movimento grevista não pode ser utilizada como parâmetro para aprovação ou não no estágio. Em relação ao ocupante de cargo em comissão, importante ressaltar que a exoneração se dá por mera liberalidade da autoridade competente, independente de um motivo técnico. Entretanto, se eventualmente o servidor for dispensado exclusivamente por ter participado de movimento grevista, e tenha como comprovar que este seja o real motivo da exoneração, é cabível ação judicial de recondução ao cargo e indenização pelo dano. F OS DIAS PARADOS PODEM SER DESCONTADOS DO SERVIDOR GREVISTA? SIM. Recentemente, no julgamento do Recurso Extraordinário de nº /RJ, sob a sistemática da Repercussão Geral, o Supremo Tribunal Federal assentou a tese de que "A administração pública tem o dever de proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público". A decisão ressalva, contudo, a possibilidade de compensação, o que enseja o pagamento da respectiva remuneração, já que tanto a Constituição Federal, quanto a legislação ordinária, vedam a prestação de trabalho gratuito. Assim, tendo em vista a possibilidade de compensação, uma vez deflagrada a greve, a tentativa de negociação na via administrativa deve ser obstinada para garantir o pagamento dos vencimentos referentes aos dias de paralisação até que venha a ser 1 Já houve casos em que a 1ª Seção do STJ fixou em 60% o percentual mínimo de servidores em serviço (Pet 7.961), isso na greve da Justiça Federal e de 50%, na greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (Pet e MS ).

4 firmado o acordo no final do movimento paredista, quando então será discutida a reposição do trabalho ou o desconto dos dias parados. No caso de greve de docentes, é necessário ainda ter em mente a previsão legal contida no artigo 24 c/c artigo 13, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº /96, que determina o cumprimento de carga horária anual mínima, de responsabilidade do professor, veja: Art. 13 (...) V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; (Sem grifos no original)(...) Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; (Sem grifos no original) Logo, independentemente do fato dos servidores aderentes à greve estarem fora das salas de aula, a exigência contida nos artigos supracitados leva à obrigatoriedade destes docentes em repor todas as horas-aulas necessárias ao fiel cumprimento do ano letivo, ensejando o direito à remuneração. Necessário alertar que mesmo que sejam plausíveis os argumentos favoráveis aos servidores, no que diz respeito ao corte de ponto, o que se percebe é que a possibilidade de haver o referido corte é uma realidade a ser enfrentada, inclusive nas vias judiciais. De todo modo, em análise preliminar, dada a ausência de publicação do inteiro teor da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, entende-se que a melhor opção é a busca de uma solução negociada para o conflito, mediante compensação dos dias parados, a fim de garantir o pagamento da remuneração. G COMO É FEITO O CONTROLE DE PONTO NO PERÍODO DE GREVE? É recomendado que, no período de paralisação, o ente representativo da categoria elabore, junto aos servidores, um Ponto Paralelo, a fim de que, caso necessário, seja possível demonstrar que embora as atividades estivessem paralisadas, os servidores não se ausentaram do posto de trabalho. Tal precaução pode ser útil em eventual discussão

5 acerca da remuneração dos dias parados, de modo a afastar a configuração de falta injustificada ao trabalho. H PODE UMA GREVE TER REIVINDICAÇÃO QUE NÃO SEJA MELHORIAS SALARIAIS E CONDIÇÃO DE TRABALHO? A greve, via de regra, caracteriza-se pela recusa ao trabalho, deliberada de forma coletiva e legítima, com o objetivo de obter melhores condições salariais e de exercício da atividade profissional. Porém, não há na legislação um rol de motivos que podem ensejar a greve, o que tornam amplas as possibilidades de reivindicações. Dessa forma, tem-se um vácuo legislativo que é, caso a caso, discutido judicialmente. Nesse sentido, tem-se trecho do voto do Ministro Dias Toffoli no julgamento do noticiado RE nº : a ausência de regulamentação do direito de greve não transforma, no entanto, os dias de paralisação do movimento grevista em faltas injustificadas, uma vez que a Constituição Federal reconhece expressamente possam os servidores públicos civis exercer esse direito desde que preencham os requisitos legais. I - GREVE PARA REPROVAÇÃO DE PROJETOS DE LEI Movimentos para novas demandas, para aprovação (ou reprovação) de projetos de lei, devem ser deliberados e encaminhados com maior cuidado e rigor, pois têm maior chance de serem consideradas ilegais. Nesse sentido, veja trecho do voto (vencido) proferido pelo Ministro Castro Meira, Relator na Pet (julgada em 21/06/2011, ocasião em que a PRIMEIRA SEÇÃO do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, por maioria, acolheu a preliminar de incompetência do Tribunal para o julgamento da causa): (...) Ainda que o movimento paredista fosse considerado legal sob o ponto de vista dos requisitos de formalidade, o motivo determinante para a deflagração do movimento aceleração do regular procedimento legislativo referentes aos Projetos de Lei nºs 6.613/2009 e 6.697/2009 não encontra guarida no ordenamento jurídico pátrio. E prossegue dizendo: (...) no presente momento, a entidade sindical objetiva com o movimento paredista interferir nos trâmites regulares dos projetos de lei. (...) Como se vê, a definição do regime de tramitação depende do juízo de conveniência e oportunidade do legislador que, por sua vez, pode requerer a alteração do regime a qualquer tempo, a depender da aprovação do Plenário da Casa, nos termos das pertinentes regras regimentais sobre o tema. Nesse contexto, não se justifica o movimento com o objetivo de compelir o Poder Legislativo a dar andamento a projetos de lei, tampouco coagi-lo para que seja alterado o regime de tramitação.

6 ANEXO I LEI Nº 7.783/1989 COM AS DEVIDAS ADAPTAÇÕES PROMOVIDAS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Art. 1º. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. Parágrafo único. O direito de greve será exercido na forma estabelecida nesta Lei. Art. 2º. Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão coletiva, temporária e pacífica, parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador. Art. 3º. Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação parcial do trabalho. Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, da paralisação. Art. 4º. Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação parcial da prestação de serviços. 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve. 2º Na falta de entidade sindical, a assembléia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação. Art. 5º. A entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou na Justiça do Trabalho. Art. 6º. São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos: I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve; II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento. 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento. 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa. Art. 7º. Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, exceto na ocorrência da hipótese prevista no art. 14.

7 Art. 8º. A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão. Art. 9º. Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar a regular continuidade da prestação do serviço público. Parágrafo único. É assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo. (...) Art. 14. Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, em especial o comprometimento da regular continuidade na prestação do serviço público, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho. Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que: I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição; II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho. Art. 15. A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal. Parágrafo único. Deverá o Ministério Público, de ofício, requisitar a abertura do competente inquérito e oferecer denúncia quando houver indício da prática de delito. (...) Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados.

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho A greve no Direito Brasileiro. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Conceito - Legislação CRFB/88. Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores

Leia mais

Cartilha com esclarecimentos sobre Direito de Greve e Estágio Probatório

Cartilha com esclarecimentos sobre Direito de Greve e Estágio Probatório Cartilha com esclarecimentos sobre Direito de Greve e Estágio Probatório cartilha direito de greve 1 24/06/12 20:31 Introdução Essa cartilha foi elaborada com o objetivo de esclarecer os novos servidores

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II material 13

DIREITO DO TRABALHO II material 13 1 DIREITO DO TRABALHO II material 13 (Lázaro Luiz Mendonça Borges) 13. GREVE 13.1. Fundamentação legal: A greve é uma garantia coletiva constitucional; a oportunidade do seu exercício e os interesses por

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Parte 2. Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Parte 2. Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Parte 2 Profª. Eliane Conde - Legitimidade e interesse: A titularidade do direito de greve é dos trabalhadores, pois a eles cabe decidir sobre a oportunidade

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Profª. Eliane Conde A greve é relacionada às formas de solução dos conflitos coletivos de trabalho, como solução pela autodefesa Na história mundial e no

Leia mais

PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA O MOVIMENTO PAREDISTA

PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA O MOVIMENTO PAREDISTA PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA O MOVIMENTO PAREDISTA Como sabido, Greve é expressão genérica da qual derivam as paralisações por tempo determinado e indeterminado. No nosso caso, ou seja, em se tratando

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Direitos Sociais Parte 8 Profª. Liz Rodrigues Art. 8º, VIII, CF/88: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de

Leia mais

b) I, II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) II e IV.

b) I, II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) II e IV. 1 Exercícios sobre Greve para Curso Regular de Direito e Processo do Trabalho VERBO JURÍDICO - Aula do dia 19 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia 01) (JUIZ DO TRABALHO TRT 23ª REGIÃO-2008) Sobre

Leia mais

CARTILHA DE GREVE PARA OS SERVIDORES DAS AGÊNCIAS NACIONAIS DE REGULAÇÃO

CARTILHA DE GREVE PARA OS SERVIDORES DAS AGÊNCIAS NACIONAIS DE REGULAÇÃO CARTILHA DE GREVE PARA OS SERVIDORES DAS AGÊNCIAS NACIONAIS DE REGULAÇÃO 1. Introdução Por solicitação do Sindicato Nacional dos Servidores em Agências Nacionais de Regulação - Sinagências, sua assessoria

Leia mais

CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA

CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA 1. INTRODUÇÃO O exercício da greve constitui direito inalienável dos trabalhadores públicos ou privados. Envolve, contudo, uma série de particularidades

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO CARTILHA DA GREVE. Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União

CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO CARTILHA DA GREVE. Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União CARTILHA DA GREVE Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União Brasilia, março 2010 A Cartilha da Greve no Serviço Público é uma publicação da Federação dos

Leia mais

base legal precedentes judiciais orientações ao sindicato e grevistas

base legal precedentes judiciais orientações ao sindicato e grevistas CARTILHA base legal precedentes judiciais orientações ao sindicato e grevistas Relatores: Francis Campos Bordas e Luís Fernando Silva Assessores jurídicos da FASUBRA - março de 2011 - A greve no serviço

Leia mais

CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO Esclarecimentos e orientações aos sindicatos e servidores Junho de 2011 1 1. INTRODUÇÃO O exercício da greve constitui direito inalienável dos trabalhadores públicos

Leia mais

Agentes Públicos. Rodrigo Cardoso

Agentes Públicos. Rodrigo Cardoso Agentes Públicos Rodrigo Cardoso DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá

Leia mais

DIREITO DE GREVE PARA O SETOR PÚBLICO: UM QUADRO COMPARATIVO DA LEI / 89 E DO PROJETO SUBSTITUTIVO DA CÂMARA FEDERAL

DIREITO DE GREVE PARA O SETOR PÚBLICO: UM QUADRO COMPARATIVO DA LEI / 89 E DO PROJETO SUBSTITUTIVO DA CÂMARA FEDERAL SUBSEÇÃO DIEESE- CUT NACIONAL Rua Caetano Pinto, 575 Brás São Paulo E-mail dieese.cutnacional@uol.com.br telefone (0xx11) 2108-9118 Fax (0xx11) 2108-9310 DIREITO DE GREVE PARA O SETOR PÚBLICO: UM QUADRO

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Associação Sindical e Direito de Greve Prof. Thamiris Felizardo A Constituição anterior vedava expressamente o direito de greve e omitia-se quanto

Leia mais

Base territorial, Itajaí, Navegantes, CARTILHA DA GREVE

Base territorial, Itajaí, Navegantes, CARTILHA DA GREVE CARTILHA DA GREVE INTRODUÇÃO A greve é um direito inalienável dos trabalhadores, públicos ou privados. O seu exercício envolve uma série de condições e implicações, que devem ser consideradas pelo movimento

Leia mais

SUBSTITUTIVO NELSON MARQUEZELLI COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.

SUBSTITUTIVO NELSON MARQUEZELLI COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4. SUBSTITUTIVO NELSON MARQUEZELLI COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.497, DE 2001 O Congresso Nacional decreta: Dispõe sobre os termos e limites

Leia mais

PARECER JURÍDICO FUNDAMENTADO

PARECER JURÍDICO FUNDAMENTADO PARECER JURÍDICO FUNDAMENTADO Inicialmente, o exercício do Direito de greve vem previsto e garantido na Constituição Federal em seu artigo 9º e parágrafos que assim dispõe: Art. 9º É assegurado o direito

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A GREVE

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A GREVE PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A GREVE 1. O que é GREVE? Movimento legítimo da classe trabalhadora, previsto no art. 9º da Constituição Federal de 1988: art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo

Leia mais

GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS

GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS Direito e processo do Trabalho Professor Alexandre Amui Periscope: @profalexandreamui GREVE LEI 7783/89 Considera-se legítimo exercício do direito de greve a

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11)

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11) NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11) CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria

Leia mais

GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO FENASPS. Base legal. Precedentes judiciais. Orientações ao sindicato e grevistas

GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO FENASPS. Base legal. Precedentes judiciais. Orientações ao sindicato e grevistas FENASPS :: Greve no Serviço Público 1 FENASPS Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho Previdência e Assistência Social GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO Base legal Precedentes judiciais

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

PARECER JURÍDICO RESPOSTA À CONSULTA FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ASSUFRGS

PARECER JURÍDICO RESPOSTA À CONSULTA FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ASSUFRGS PARECER JURÍDICO RESPOSTA À CONSULTA FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ASSUFRGS 1. A CONSULTA Consulta-nos a Assufrgs sobre a necessidade de compensação

Leia mais

M a n u a l d e i n s t r u ç õ e s d o d i r e i t o d e g r e v e d o p e t r o l e i r o. c a r t i l h a d e g r e v e

M a n u a l d e i n s t r u ç õ e s d o d i r e i t o d e g r e v e d o p e t r o l e i r o. c a r t i l h a d e g r e v e M a n u a l d e i n s t r u ç õ e s d o d i r e i t o d e g r e v e d o p e t r o l e i r o c a r t i l h a d e g r e v e S I N D I P E T R O / M G Esta é uma publicação sobre os direitos do trabalhador

Leia mais

CARTILHA DE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

CARTILHA DE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO 1. Introdução CARTILHA DE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO Orientação geral sobre o assunto. No presente texto, são abordados diversos aspectos da questão e respondidas as principais dúvidas da categoria, sempre

Leia mais

1) A regra, a partir da publicação da decisão do STF, será a do corte de ponto logo no início da greve;

1) A regra, a partir da publicação da decisão do STF, será a do corte de ponto logo no início da greve; Camaradas, O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu na sessão desta quintafeira (27/10) o julgamento do Recurso Extraordinário n. 693456, que teve repercussão geral reconhecida, onde se discutiu

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE A PRESIDENTA DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PROJETO DE LEI Nº., DE A PRESIDENTA DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: PROJETO DE LEI Nº., DE 2012. Dispõe sobre as relações de trabalho entre os servidores públicos e o Estado, definindo diretrizes para negociação coletiva dos servidores públicos, para o tratamento dos conflitos,

Leia mais

CARTILHA INFORMATIVA SOBRE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO A GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO 1 - INTRODUÇÃO

CARTILHA INFORMATIVA SOBRE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO A GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO 1 - INTRODUÇÃO A GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO 1 - INTRODUÇÃO Diante da recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que mandou aplicar a lei 7.783/89 às greves ocorridas no serviço público,os [1] Escritórios Wagner Advogados

Leia mais

II. Greve no Serviço Público: a Vacilante Compreensão Jurisprudencial à Legislação Aplicável.

II. Greve no Serviço Público: a Vacilante Compreensão Jurisprudencial à Legislação Aplicável. NOTA TÉCNICA 3/2011 (março, 2011) EMENTA: DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEERAIS APÓS JULGAMENTO DOS MI 670, 708 e 712. SERVIÇOS ESSENCIAIS. INDEFINIÇÃO JURISPRUDENCIAL/LEGAL. CRITÉRIOS E PERCENTUAIS

Leia mais

GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO Introdução Em primeiro lugar, importante assentar que a greve é um direito dos servidores públicos, assegurado pela Constituição da República (art. 37, VII) 1, a ser exercido nos

Leia mais

DD. Presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior Proifes-Federação

DD. Presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior Proifes-Federação São Paulo/SP, 31 de outubro de 2016. Ilmos. Srs. Eduardo Rolim de Oliveira DD. Presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior Proifes-Federação

Leia mais

NOTA TÉCNICA SOBRE O ANTEPROJETO QUE DISCIPLINA O DIREITO DE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO CONSIDERAÇÕES CONSTITUCIONAIS

NOTA TÉCNICA SOBRE O ANTEPROJETO QUE DISCIPLINA O DIREITO DE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO CONSIDERAÇÕES CONSTITUCIONAIS NOTA TÉCNICA SOBRE O ANTEPROJETO QUE DISCIPLINA O DIREITO DE GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO A ANAMATRA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO apresenta nota técnica contra o anteprojeto de

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.831, DE 2015

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.831, DE 2015 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.831, DE 2015 Estabelece normas gerais para a negociação coletiva na administração pública direta, nas autarquias e nas fundações públicas

Leia mais

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS PARECER 01-2016 CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS Consulta-nos o Presidente da Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul FEMERGS Vilson João

Leia mais

GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO. base legal precedentes judiciais orientações ao sindicato e grevistas

GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO. base legal precedentes judiciais orientações ao sindicato e grevistas GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO base legal precedentes judiciais orientações ao sindicato e grevistas Relatores: Francis Campos Bordas, Glênio Ohlweiler Ferreira, Luis Fernando Silva e Marcelo Trindade de Almeida

Leia mais

GREVE NO BRASIL. Vendo o surgimento da greve no Brasil e algumas etapas que ela passou até chegar ao ponto que ela se encontra hoje.

GREVE NO BRASIL. Vendo o surgimento da greve no Brasil e algumas etapas que ela passou até chegar ao ponto que ela se encontra hoje. GREVE NO BRASIL Maikon SALES 1 Ariane Fernandes de OLIVEIRA 2 INTRODUÇÃO Sabemos que neste ano tivemos e teremos varias greves em relação, contudo que tem ocorrido em nosso País. Tentarei pelo meio deste

Leia mais

Informa. Urgente. a) b)

Informa. Urgente. a) b) 06/05/2015 44 Informa Acesse: www.apeoesp.org.br imprensa@apeoesp.org.br Urgente Ministério Público dá parecer favorável ao não desconto dos dias parados em ação da APEOESP O Ministério público estadual

Leia mais

Cartilha de Combate ao Machismo, Racismo e LGBTFobia. e à discriminação aos povos indígenas

Cartilha de Combate ao Machismo, Racismo e LGBTFobia. e à discriminação aos povos indígenas 2 1) Introdução: A pedido da FENAJUFE - Federação Nacional dos Trabalhadores 1 do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, o Escritório CEZAR BRITTO & ADVOGADOS ASSOCIADOS revisa e atualiza

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A GREVE

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A GREVE PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A GREVE 1. Quais as condições em que se pode deflagrar greve? A greve será deflagrada por deliberação dos trabalhadores, que deverão se reunir em uma Assembleia convocada conforme

Leia mais

Poder Judiciário. Tribunal de Justiça da Paraíba. Gabinete da Desa. Maria das Graças Morais Guedes

Poder Judiciário. Tribunal de Justiça da Paraíba. Gabinete da Desa. Maria das Graças Morais Guedes 1 de 5 04/05/2018 09:47 Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete da Desa. Maria das Graças Morais Guedes AÇÃO DECLARATÓRIA DE ILEGALIDADE DE GREVE N.º 0801898-94.2018.8.15.0000 Relatora

Leia mais

GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A GREVE

GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A GREVE GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A GREVE UMA PARCERIA JUNTOS SOMOS MAIS FORTES COMO PROCEDER NA GREVE? Antes de mais nada, é preciso saber que quanto mais forte for a nossa greve, quanto mais massivas forem as

Leia mais

1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. O DIREITO DE GREVE. No ordenamento jurídico brasileiro atualmente o direito de greve é um direito constitucional, sendo um direito social dos trabalhadores, tratando-se de um Direito Fundamental por estar

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Prof. Hermes Cramacon Conceito: complexo de institutos, princípios e regras jurídicas que regulam as relações laborais de empregados e empregadores e outros

Leia mais

Aula:09dez Prof.: Anderson Silva

Aula:09dez Prof.: Anderson Silva 1) O STF pode impor a Deputado Federal ou Senador qualquer das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP. No entanto, se a medida imposta impedir, direta ou indiretamente, que esse Deputado ou Senador

Leia mais

PORTARIA Nº 2.801, DE 26 DE MA RÇO DE 2019

PORTARIA Nº 2.801, DE 26 DE MA RÇO DE 2019 Santo André-SP, 15 de abril de 2019 Ao SINTUFABC Avenida dos Estados, 5001 Bloco B- 11º Andar- Sala 111 Bangu - Ementa: Análise preliminar da portaria 2.801 de 26 de março de 2019, que revogou os atos

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES DO MOVIMENTO DE PARALISAÇÃO

DÚVIDAS FREQUENTES DO MOVIMENTO DE PARALISAÇÃO DÚVIDAS FREQUENTES DO MOVIMENTO DE PARALISAÇÃO Para que o movimento de paralisação funcione de forma ordeira, tranquila e consciente, impõe se o cumprimento irrestrito das formalidades legais previstas

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Seção Cível de Direito Público

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Seção Cível de Direito Público fls. 1 Processo : Procedimento Comum n. 0004960-91.2017.8.05.0000 Foro de Origem : Comarca do Salvador Órgão Julgador : Autor : Muncípio de Pintadas Advogado : Anderson Almeida de Souza (OAB: 41697/BA)

Leia mais

Ofício no 484/2016-TRT2/SGP/CLP/SPADM São Paulo,^^de dezembro de 2016

Ofício no 484/2016-TRT2/SGP/CLP/SPADM São Paulo,^^de dezembro de 2016 Ofício no 484/2016-TRT2/SGP/CLP/SPADM São Paulo,^^de dezembro de 2016 À Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça do Trabalho da 2 a Região - AOJUSTRA Sr. NEEMIAS. RAMOS FREIRE

Leia mais

Essa cartilha poderá ser visualizada em nossa home page:

Essa cartilha poderá ser visualizada em nossa home page: Essa cartilha poderá ser visualizada em nossa home page: www.wagner.adv.br Todos os direitos reservados. Esse trabalho poderá ser transmitido na íntegra, desde que citados os autores. São vedadas a venda,

Leia mais

Guia de orientações para a JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

Guia de orientações para a JUNTOS SOMOS MAIS FORTES Guia de orientações para a greve JUNTOS SOMOS MAIS FORTES Como proceder na greve? Antes de mais nada, é preciso saber que quanto mais forte for a nossa greve, quanto mais massivas forem as nossas mobilizações,

Leia mais

PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Davi Furtado Meirelles

PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Davi Furtado Meirelles PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO Davi Furtado Meirelles Resultado Negativo da Negociação - Mediação - é mais uma tentativa de conciliação, após o insucesso da negociação direta, porém, desta feita,

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Executivo Responsabilidade do Presidente da República e Lei nº 1.079 de 1950 (Crimes de Responsabilidade) Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - Responsabilidade do Presidente da

Leia mais

Boletim Jurídico da CBIC

Boletim Jurídico da CBIC Boletim Jurídico da CBIC Foi publicada na última sexta-feira (dia 01/03/2019), a medida provisória nº 873, que alterou os dispositivos da CLT que tratam sobre a contribuição sindical. Vamos entender o

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Organização do Poder Judiciário Tribunais Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho. Profª. Liz Rodrigues - A Justiça do Trabalho é uma justiça federal especializada, composta pelo

Leia mais

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ 1 01. A Constituição Federal de 1988 consagra diversos princípios, os quais exercem papel extremamente importante no ordenamento

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Controle de Constitucionalidade Prof. Alexandre Demidoff AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO E SÍNDROME DA INEFETIVIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS Previsão constitucional

Leia mais

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda Direito Constitucional Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Direitos sociais coletivos dos trabalhadores Art. 8º É livre a associação profissional ou

Leia mais

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GABINETE DOS PROCURADORES PF/UFPR

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GABINETE DOS PROCURADORES PF/UFPR 1 de 5 10/11/2017 16:21 ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GABINETE DOS PROCURADORES PF/UFPR NOTA n. 00289/2017/GAB/ PROC/PFUFPR/PGF/AGU

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Parte 3 Prof. Alexandre Demidoff - Direito de associação sindical: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO Processo nº : 9683-04.2016.4.01.3600 Classe 1300 : Ação Ordinária/Serviços Públicos Autor : Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso - OAB/MT Requerido : Sindicato dos Servidores Penitenciários

Leia mais

Exercícios de Direito Coletivo do Trabalho para Curso Regular do Verbo Jurídico Aula do dia 12 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia

Exercícios de Direito Coletivo do Trabalho para Curso Regular do Verbo Jurídico Aula do dia 12 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia Exercícios de Direito Coletivo do Trabalho para Curso Regular do Verbo Jurídico Aula do dia 12 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia 01) O afastamento do empregado nos quinze primeiros dias em decorrência

Leia mais

PARECER JURÍDICO RESPOSTA À CONSULTA FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ASSUFRGS

PARECER JURÍDICO RESPOSTA À CONSULTA FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ASSUFRGS PARECER JURÍDICO RESPOSTA À CONSULTA FORMULADA PELA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ASSUFRGS 1. A CONSULTA Consulta-nos a Assufrgs sobre o parecer nº 03898/2016-PF-UFRGS-FRS,

Leia mais

: Sindicato dos Empregados em Empresas de. Dados e Empregados em Empresas de Processamento de Dados

: Sindicato dos Empregados em Empresas de. Dados e Empregados em Empresas de Processamento de Dados Circular n.º 16/2011 - Comunicamos que a Desembargadora Relatora, marcou pauta para Julgamento no dia 25/05/2011. PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região Processo: SDC - 20045001620115020000

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão : conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout Semana 16: Revisão MARIA INÊS GERARDO www.mariainesgerardo.com.br Conteúdo Programático desta aula Greve Conceito

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE

REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE TÍTULO I DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO I - DA COMPOSIÇÃO Art. 1º O CONSEPE é o órgão colegiado superior que supervisiona e

Leia mais

GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A. sindicato FORTE, servidor RESPEITADO! GREVE. Judiciário da Bahia! Sintaj Sindicato

GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A. sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!  GREVE. Judiciário da Bahia! Sintaj Sindicato GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A sindicato FORTE, servidor RESPEITADO! www.sintaj.org Sintaj Sindicato l Judiciário da Bahia! procedimentos da greve e dar mais segurança para os mesmos par ciparem do movimento

Leia mais

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Direito Constitucional Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Art. 103-B: O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida

Leia mais

Número:

Número: Tribunal de Justiça do Piauí PJe - Processo Judicial Eletrônico 20/12/2018 Número: 0712780-26.2018.8.18.0000 Classe: DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE Órgão julgador colegiado: Tribunal Pleno (Plantão) Órgão

Leia mais

Assunto: Requerimento para Convocação de Assembleia Geral Extraordinária.

Assunto: Requerimento para Convocação de Assembleia Geral Extraordinária. OFÍCIO Nº 108/2016/ADUFG SINDICATO Goiânia, 25 de novembro de 2016. Assunto: Requerimento para Convocação de Assembleia Geral Extraordinária. Senhores e senhoras, professores e professoras, signatárias

Leia mais

Legislação Sintetizada para o Concurso do Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Legislação Sintetizada para o Concurso do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Organizador Vitor Matheus Krewer Legislação Sintetizada para o Concurso do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Cargo: Técnico Judiciário Auxiliar Bônus: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado

Leia mais

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS AUTO DEFESA: Nesta espécie a solução do conflito se faz diretamente pelos envolvidos, com a imposição do interesso de um sobre o do outro. O significado da

Leia mais

PARECER N 001/2017-SIND-UEA INTERESSADO:

PARECER N 001/2017-SIND-UEA INTERESSADO: Ao Ilmo. Professor Dr. Roberto Sanches Mubarac Sobrinho Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Amazonas SS/SIND-UEA Av. Tancredo Neves, 282, sala 10 Centro Comercial Vila Mariana Parque 10

Leia mais

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

Leia mais

CARTILHA DE GREVE DO SISMA -MT

CARTILHA DE GREVE DO SISMA -MT CARTILHA DE GREVE DO SISMA -MT 1 ORIENTAÇÕES POR LOCAIS DE TRABALHO As presentes orientações servem de guia para que se evitem situações que coloquem em risco o serviço e o atendimento as necessidades

Leia mais

Lei nº 8.666/1993. Lei nº /2002 2/6/2009 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, APLICAÇÃO DE SANÇÕES E PENALIDADES

Lei nº 8.666/1993. Lei nº /2002 2/6/2009 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, APLICAÇÃO DE SANÇÕES E PENALIDADES PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, APLICAÇÃO DE SANÇÕES E PENALIDADES I CONGRESSO DE PREGOEIROS DA AMAZÔNIA Paulo Sérgio de Monteiro Reis Belém Pará 2009 Art. 40. O edital conterá... e indicará, obrigatoriamente,

Leia mais

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO GRAVE/AÇÃO DE LEANDRO ANTUNES INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE/AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO/DISSÍDIO COLETIVO LEANDRO ANTUNES PROCEDIMENTOS ESPECIAIS APLICADOS AO PROCESSO DO TRABALHO 1 INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE Art. 853

Leia mais

III proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

III proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 1 A Previdência Social A Previdência Social é um direito social, previsto no art. 6º da Constituição Federal de 1988 entre os Direitos e Garantias Fundamentais, que garante renda não inferior ao salário

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Tribunais e Juízes do Trabalho (Art. 111 a 117) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I o

Leia mais

RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito

RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito A GREVE NO DIREITO BRASILEIRO Editora LTr São Paulo, 2006 CATALOGAÇÃO NA FONTE Melo, Raimundo Simão de A greve no direito brasileiro/

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PEDRO TAQUES

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PEDRO TAQUES SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Pedro Taques PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 710, de 2011, do Senador

Leia mais

Estágio Probatório - Legislação

Estágio Probatório - Legislação Estágio Probatório - Legislação Constituição Federal/88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Tribunais e Juízes do Trabalho (Art. 111 a 117) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I o

Leia mais

DIREITO COLETIVO GREVE

DIREITO COLETIVO GREVE DIREITO COLETIVO GREVE Lei 7.783/1989 Aula 5 Prof. Bianca Bastos Surgimento história greve se confunde com a história do sindicalismo Proibição MAS, muito antes do aparecimento dos sindicatos. Eram rebeliões

Leia mais

PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N /2017

PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N /2017 PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N. 13.467/2017 A Consultoria jurídica Zilmara Alencar, em atenção à solicitação do FST - FÓRUM SINDICAL DOS TRABALHADORES

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.304, DE 2009

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.304, DE 2009 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.304, DE 2009 Susta a aplicação do Memorando- Circular Conjunto nº 01/INSS/PFE/DRH, de 30 de junho de 2009, do Instituto

Leia mais

Sindicato e GREVES 25/ 06/ 2014

Sindicato e GREVES 25/ 06/ 2014 1 Sindicato e GREVES 25/ 06/ 2014 2 DA CONSTITUIÇÃO, DEVERES DAS ENTIDADES SINDICAIS E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS (incluindo o principal direito: a GREVE) A Liberdade e Autonomia do Movimento Sindical no

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 792/2015

RESOLUÇÃO Nº 792/2015 Publicação: 24/04/15 DJE: 23/04/15 RESOLUÇÃO Nº 792/2015 Dispõe sobre a função de juiz leigo, de que trata a Lei federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no âmbito dos Juizados Especiais do Estado

Leia mais

DISSÍDIOS COLETIVOS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

DISSÍDIOS COLETIVOS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DISSÍDIOS COLETIVOS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. DISSÍDIOS COLETIVOS... 4 Definição...4 Fundamentos do Dissídio Coletivo... 5 Fundamentos para a Instauração de um Dissídio Coletivo...

Leia mais

CARLOS MENDONÇA DIREITO CONSTITUCIONAL

CARLOS MENDONÇA DIREITO CONSTITUCIONAL CARLOS MENDONÇA DIREITO CONSTITUCIONAL 1- (CONSULPLAN 2017 TJ-MG TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS) A Constituição da República Federativa do Brasil/1988 previu diversos remédios constitucionais

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA REGIMENTO INTERNO I DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ASSOCIAÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA REGIMENTO INTERNO I DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA REGIMENTO INTERNO I DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ASSOCIAÇÃO ART. 1º. Para o cumprimento do conjunto de diretrizes e princípios

Leia mais

O DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL

O DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL O DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL Antonio Emanuel PICCOLI DA SILVA 1 RESUMO: Este trabalho teve por escopo dirimir a dúvida quanto à legalidade ou a ilegalidade do direito de greve do servidor

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL. 01. Leia, analise e marque a alternativa incorreta, com base na proposição a seguir:

DIREITO CONSTITUCIONAL. 01. Leia, analise e marque a alternativa incorreta, com base na proposição a seguir: DIREITO CONSTITUCIONAL 01. Leia, analise e marque a alternativa incorreta, com base na proposição a seguir: De acordo com a CF/88 são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem

Leia mais

Aula 31. Crime de responsabilidade impróprio equipara-se ao crime comum (STF julga). I - a existência da União;

Aula 31. Crime de responsabilidade impróprio equipara-se ao crime comum (STF julga). I - a existência da União; Curso/Disciplina: Constitucional Aula: Constitucional - 31 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Mônica Berçot El-Jaick Aula 31 PODER EXECUTIVO Crime de responsabilidade: Próprio: Infração político-

Leia mais

Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador em casos de acidente de trabalho.

Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador em casos de acidente de trabalho. APLICAÇÃO DO ART. 7º, INCISO XXVIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL X ART. 927, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL. Com a Constituição Federal de 1988, houve uma mudança na natureza da responsabilidade do empregador

Leia mais

CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO CARTILHA DA GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO 1. Introdução Atendendo solicitações de diretorias de diversas entidades sindicais do funcionalismo compilamos o trabalho de um grupo de advogados1 de diversas entidades

Leia mais