ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENGENHARIA DE TRÁFEGO"

Transcrição

1 ESCOLA POLITÉCNICA - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES ENGENHARIA DE TRÁFEGO 5. CONTROLE DE TRÁFEGO EM FLUXO CONTÍNUO Eng.Hugo Pietrantonio, Doutor Professor, Departamento de Engenharia de Transportes Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

2

3 CONTROLE DE TRÁFEGO EM FLUXO CONTÍNUO 1 SISTEMAS DE ATENDIMENTO A INCIDENTES 2 SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE ROTAS 3 REGULAÇÃO DE ACESSO ÀS VIAS EXPRESSAS 4 FORMAS DE CONTROLE LO CAL 4 VER EXERCÍCIO RAMAL CONTROLADO * 4 FORMAS DE CONTROLE CO ORDENADO 7 VER EXERCÍCIO EXPRESSA CONTROLADA * 8 CONDIÇÕES DE INCORPORAÇÃO E SEPARAÇÃO DE FLUXOS 12 VER EXERCÍCIO INCORPORAÇÃO 12 REGULAÇÃO DE FLUXO EM VIAS EXPRESSAS 13 SISTEMAS INTEGRADOS EM VIAS EXPRESSAS/ARTERIAIS 14 * identifica os exercícios incluídos nesta apostila (os demais são da apostila Exercícios Complementares

4 5 CONTROLE DE TRÁFEGO EM FLUXO CONTÍNUO princípio básico: atendimento a incidentes e controle de acesso para impedir que as condições de fluxo cheguem ao regime saturado (perda de capacidade,baixas velocidades e maior tempo de permanência dos veículos nas vias). um princípio mais conservativo seria evitar a operação próxima da instabilidade de regime e garantir a segurança de tráfego (em função de condições ambientais específicas e ocorrência de incidentes que geram diferenciais de velocidade) objetivos: minimizar o tempo total de viagens dos usuários(na via expressa, nos acessos,... ) maximizar viagens ou volumes de tráfego processados no período de análise (pico); reduzir impacto de incidentes (maior regularidade) problemas de segurança (velocidade) custos sociais (consumo de combustível, emissão de poluentes, de acidentes,...) restrições: capacidade de tráfego nos segmentos (gargalos) e filas máximas admissíveis nos acessos regras de controle (aceitação e entendimento pelos usuários, características dos equipamentos,...) formas de controle: atendimento a incidentes, controle de demanda em acessos (metering em semáforos), sinalização de controle de velocidade (variável) sistemas de atendimento a incidentes: equipamentos, equipes e métodos para detecção de incidentes (postos, rondas, CFTV, usuários), comunicação (rádio, telefone móvel), mobilização (postos, viaturas, acessos, retornos) e remoção (atendimento a vítimas, socorro mecânico, desobstrução e limpeza) de incidentes. controle de acesso (ramp metering): controle dos fluxos que podem entrar na via expressa em cada ligação de acesso através de semáforos intermitentes EUA: Go/No, com 1 a 2 veículos por verde (ciclo<20 seg.); Europa/Japão: tempo de verde de 10 a 25 seg. (ciclo<40 seg.) controle de fluxo (mainline metering): controle de fluxo em trechos das próprias vias expressas (desde limitação de velocidade até parada do tráfego) pouco aceito pelos usuários! Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 1

5 SISTEMAS DE ATENDIMENTO A INCIDENTES Impacto reconhecido (e importante) em vias com tráfego intenso (particularmente nas vias que operam em fluxo contínuo...) configuração do SAI : localização e equipamento das unidades. detecção (postos fixos, viaturas em ronda, câmeras, AIDs,...). atendimento (bases, auxílios, UABs=básicas, UAAs=auxiliares,...). comunicação (rádio interno, GPS, rádio público, PMS, usuário,...) operação do SAI: distribuição de recursos (fixos e móveis);. pré-posicionamento das UABs, UAAs; definição de rotas de ronda. avaliação/política de atendimento e de mobilização.... identificação de políticas de normalização; comunicação externa... desempenho do SAI: tempo de resposta, atendimento, normalização... redução de vítimas e danos, acidentes secundários... perda de capacidade,filas acumuladas, atrasos... SAI: decisões devem ponderar a regularidade e a aleatoriedade dos incidentes decisões são tomadas com alto grau de incerteza e informação imperfeita decisões devem ser tomadas em tempo curto e podem ter impacto crítico! exige muitos recursos para atuação em campo (alto custo...) 2 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

6 SISTEMAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE ROTAS Importante em casos de incidentes ou situações não usuais (condições não conhecidas para os usuários regulares da via) dados: redes de vias (capacidade e desempenho normal...) perfil de operação (histórico e/ou em tempo real...). fluxos por trecho, porcentagens de conversões,.... matriz de deslocamento e rotas utilizadas.... capacidades, velocidades, filas nos trechos de via.... estado do tráfego: normal, bloqueio parcial/total... (informação pode não estar disponível/ser aplicável...) dispositivos existentes: nas vias (detectores, PMVs, SCTs,...) nos veículos (condutor, rádio, VII, IVC,...) ações: determinação global do estado do tráfego redes (avaliação estrutural e incidental com medições correntes...) definição do horizonte de análise e previsão do estado do tráfego. previsão da duração dos incidentes e do impacto futuro.... previsão das condições de tráfego futuras (sem ações).... definição de ações e previsão da reação dos usuários. monitoração do efeito das decisões e revisão das ações... (contexto essencialmente dinâmico e incerto, em tempo real...) informação imediata é imperfeita; informação relevante é a futura!. melhor rota em condições normais (diferente da atual). melhor rota nas condições atuais (diferente da futura). melhor rota nas condições futuras (previsão incerta...)! controle: local X global (depende dos recursos do sistema de controle) lógica aberta (feed-forward): baseada em previsão.... utiliza as medições para selecionar ação de melhor impacto. depende de informação de grande qualidade e detalhe.... tem de executar análise complexas (alocação dinâmica,...). tem de considerar condições incertas sobre o tráfego.... tem de implementar um estratégia robusta contra erros... lógica fechada (feed-back): baseada em monitoração.... monitora variáveis de operação e define ações adaptativas. estratégia pode não ser adequada a todos os contextos.... estratégia pode ser difícil de conceber sem melhor análise (recai nos problemas da estratégia baseada em previsão...) Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 3

7 REGULAÇÃO DE ACESSO ÀS VIAS EXPRESSAS forma de controle principal (aceitação pelos usuários) modos de regulação: local X global (coordenada) fixa (pré-programada) X atuada (pelo tráfego) Formas de controle local C out é a capacidade do gargalo adiante! lógica local, de tempo fixo: qr Cout qin (com volumes médios normais) programação pré-determinada por hora do dia, dia da semana g R q R =. t c + l, onde S S R é o fluxo de saturação no acesso R g R é o tempo de verde para o ramal t c é o tempo de ciclo do semáforo ( l é o tempo morto devido à perda de eficiência no início/término do movimento durante o tempo de verde, sem amarelo, em cada ciclo) pode-se selecionar o menor tempo de ciclo viável ou o valor consistente com o esquema de operação Go/No com 1 ou 2 veículos por verde. o tempo de ciclo máximo corresponde a garantir a aceitação dos usuários (que podem impacientar-se ou supor defeito no equipamento) e determina o fluxo mínimo no acesso. VER EXERCÍCIO RAMAL CONTROLADO * 4 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

8 lógicas locais, atuadas pelo tráfego: utiliza informações, coletadas em tempo real através de detetores q: fluxo de tráfego (ou volume de tráfego) w: ocupância (% do tempo com veículo nos detetores tem-se K = f [ w], portanto q f[ K] q f[ w] = = (saturado ou não) (equivalente ao diagrama fundamental q x K). w * é a ocupância que corresponde à capacidade Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 5

9 estratégias de controle atuado: usuais (EUA) são de controle antecipado (feed-forward) R = in, q in medido por detetores (ou qin f[ win] q C q = ) como q in pode ocorrer em regime saturado ou não, tem-se q R C q, se w w = qmin, se w in > w in in C onde w C em geral é a ocupância correspondente à operação com capacidade w * (limite da operação não saturada) C pode-se melhorar o controle verificando w out w (2 detetores) C de controle com realimentação (feed-back) são mais recentes ( ) ALINEA: q [ t] = q [ t ] + w w [ t] idéia: preservar w 1 γ. * R R R o out out w o* (adiante, onde wo * = wc em geral) γ R : parâmetro de controle ( 70v / h ) rapidez de ajuste (estas estratégias em geral são consideradas mais robustas) estratégias de controle local, em geral, tratam os ramais isoladamente (embora existam experiências em que as informações de detetores de ramais adjacentes são também consideradas e comunicações requisitando diminuição de fluxo para ramais anteriores podem ser enviadas). 6 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

10 Formas de controle coordenado q A, i : fluxo na ligação de acesso i (variável de controle) interdependência: q A,i contribui para q i, que limita q A, i+1,... em geral, não há controle ou restrições sobre os volumes de saída (pode não haver ligação alguma de egresso entre duas ligações de acesso consecutivas ou então uma ou mais, que geram restrições para os volumes q, q,... nos gargalos intermediários). a aplicação em redes de vias expressas segue os mesmos princípios e os resultados obtidos podem ser também utilizados para definir parâmetros de esquemas de controle local atuado (como w C ). i i Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 7

11 lógica global, de tempo fixo: com volumes médios normais programação pré-determinada por hora do dia, dia da semana considerando períodos independentes ou não (dinâmica) utiliza alguma lógica de otimização de desempenho do sistema! exemplo: maximização do volume processado (Hanshim/Japão) em veículos ou veículo.quilômetros max { i} α. X com α i =1 (veículo) ou α i = l i (vkm) X i i i onde Xi = qa, i. T é o volume correspondente ao fluxo determinado na ligação de acesso i no período T sujeito às restrições dos gargalos de tráfego β. X + β. X Z k para cada segmento k 0k 0 ik i i em que X 0 = q 0. T é o volume correspondente ao fluxo que entra no início da via expressa, β ik é a proporção do fluxo de i (inclusive i=0) que prossegue até o segmento k e Zk = Ck. T é o volume que pode ser processado no segmento k (dada sua capacidade). e restrições relacionadas com as demandas e filas nos acessos 0 Xi ni + Y e n = n + Y X n i i i i i max, i em que n i, n i são a fila na ligação de acesso i no início e final do período (igual à fila restante ao final do período anterior), n max, i é a fila máxima que pode ser armazenada no acesso i e Yi = Qi. T é o volume correspondente à demanda no acesso i (suposta dada). VER EXERCÍCIO EXPRESSA CONTROLADA * a estratégia pode ser também aplicada em tempo real (em Hanshim/Japão, o período é de 5 minutos e existem critérios específicos para tratar a situação em que não é possível respeitar os limites de fila no acessos). 8 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

12 em geral, o controle baseado na minimização do tempo total de viagem é considerado mais adequado (por estar relacionado com o desempenho do sistema expresso e considerar o atraso nos acessos), mas é também mais complexo. estas formulações mais recentes são também generalizadas para considerar o impacto sobre as vias arteriais ou coletoras que servem o mesmo corredor, de forma a avaliar o tráfego destas vias complementares, visto que eventualmente o fluxo pode ser desviado, por decisão de controle ou por opção dos próprios usuários, para estas vias. a deficiência básica dos métodos pré-programados decorre da utilização de dados de demanda e capacidade normais (previstas por hora e tipo de dia, eventualmente por condição climática ou para alguns planos contingenciais pré-definidos, quando existe possibilidade de intervenção centralizada). os métodos de preparação de planos pré-programados podem também ser usados para obter informações relevantes para procedimentos de controle em tempo real (atuados pelo tráfego), estabelecendo valores desejados para variáveis de controle (externamente ou executados reiteradamente ao longo do período de controle). Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 9

13 sistemas dinâmicos de controle de acesso em tempo real: a flutuação das condições de oferta e demanda é um aspecto importantíssimo da operação dos sistemas expressos porque a ocorrência de incidentes tem uma influência bastante significativa sobre a sua operação (visto que usualmente operam muito próximos da capacidade). estratégias de controle de acesso em tempo real buscam adaptar continuamente as decisões de controle às variáveis operacionais medidas em sub-períodos anteriores (em geral, recebidos com defasagem menor que 1 minuto) e tem de incluir modelos de simulação de tráfego para poder prever a evolução da operação nos sub-períodos adiante para cada cenário de intervenção (isto é, decisões de controle), com rapidez. os sistemas dinâmicos de controle de tráfego em vias expressas mais promissores (capazes de evitar congestionamentos e reduzir de os tempos de viagem em até 10%) ainda são experimentais. em geral, são formuladas estratégias de otimização seqüencial: min T$ k / S k, S k,... T$ k /... é o tempo total [ ] { q [ k] } [ ] [ ] Ai 1 2, onde [ ] de viagem para o período k previsto pelo modelo de simulação de tráfego a partir das variáveis operacionais (medições e previsões) obtidas nos sub-períodos anteriores S[ k 1 ],... novamente, além da estratégia básica de controle antecipado (feed-forward ou open-loop), existem estratégias de controle com realimentação (feed-back ou closed-loop) que determinam uma função de reação q Ai S[ k ] / S $ [ k] que pode incorporar [ ] a informação mais recente (o estado [ ] S k no período corrente) mas que em geral pode ser determinada apenas de forma aproximada. métodos híbridos ou hierarquizados procuram reunir características vantajosas de ambos os procedimentos de controle (em geral, combinando um nível superior, centralizado, em que é analisada a otimização do desempenho do sistema, com um nível inferior, distribuído, em que a informação coletada é imediatamente utilizada para realimentação das decisões de controle locais. 10 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

14 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 11

15 CONDIÇÕES DE INCORPORAÇÃO E SEPARAÇÃO DE FLUXOS Tempos requeridos de manobra: são os tempos seguros de manobras (espera em movimento) são valores normativos que dependem das características dos veículos e da manobra tr: tempo de reação (de 1,0 a 2,0 segundos, em condições normais) a: aceleração para autos de 6 a 10 km/h.s para caminhões: 2,5 a 4 km/h.s (leve ou sem carga) 1 a 3 km/h.s (carregado) pode-se admitir algum grau de conflito (redução de V na via principal) manobras podem ser decompostas em etapas (se é possível acomodar o veículo nas aberturas do canteiro intermediário) VER EXERCÍCIO INCORPORAÇÃO 12 Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

16 REGULAÇÃO DE FLUXO EM VIAS EXPRESSAS Preliminares (sem eficácia comprovada ou aceitação pelos usuários) estratégias de regulação: retenção de demanda na via controle de velocidade variável retenção de demanda na via: usualmente em postos de pedágios saída comandada por semáforos: verde/vermelho tempo de ciclo entre saídas determina fluxo de saída (1/verde) se a demanda liberada atinge a capacidade do gargalo de tráfego, não há redução do fluxo escoado (pode ser até maior) nem aumento do tempo de viagem (fluxo alcança filas adiante) pode também melhorar a condição de incorporação dos fluxos (defasagem entre verdes de posições adjacentes) problema fundamental: aceitação pelos usuários! controle variável de velocidade: em geral não é eficaz para regular fluxo, exceto se impuser operação em fluxo forçado (<V* da capacidade na via) pode melhorar segurança (velocidade limite menor para fluxo próximo capacidade) ou na aproximação de filas em tráfego lento pode aumentar a capacidade pelo efeito de homogenização (efeito não comprovado e de magnitude indefinida) essencial para controlar demanda de grandes vias contribuintes (opção: estreitamento da via, gerando gargalos artificiais) Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo. 13

17 SISTEMAS INTEGRADOS EM VIAS EXPRESSAS/ARTERIAIS Preliminares (ainda em desenvolvimento, validação,...) em vias expressas: regulação de acesso, controle variável de velocidade, atendimento a incidentes, orientação sobre rotas... existem diversos sistemas em avaliação, com lógicas limitadas... em vias expressas e vias arteriais: todos e também controle da rede de semáforos... existem poucos sistemas em avaliação Capítulo 5. Controle de Tráfego em Fluxo Contínuo

18

19 EXERCÍCIOS SELECIONADOS Exercícios Capítulo 5

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 2ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2014 Entrega: 09/06/ hs

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 2ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2014 Entrega: 09/06/ hs PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 2ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2014 Entrega: 09/06/2014-12hs Nome: No.USP: As questões 4 a 10 da Prova Teórica do site da disciplina são preliminares

Leia mais

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista 2º.semestre de 2016 Considere o trecho entre a Ponte Cidade Universitária e a Ponte Eusébio Matoso no sentido externo da Marginal Pinheiros,

Leia mais

EXERCÍCIO: BALANCEAMENTO ESTRUTURAL II

EXERCÍCIO: BALANCEAMENTO ESTRUTURAL II EXERCÍCIO: BALANCEAMENTO ESTRUTURAL II Via expressa urbana, com ótimas condições de projeto, em um trecho que envolve uma seção de entrelaçamento, 3 segmentos básicos: - um trecho em terreno nivelado com

Leia mais

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DA OFERTA DE. Prof. Dr. Daniel Caetano

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DA OFERTA DE. Prof. Dr. Daniel Caetano MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DA OFERTA DE SISTEMAS DE TRANSPORTES Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Tomar contato com os principais conceitos de medida de qualidade da oferta

Leia mais

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2016 Nome: No.USP: Deve-se analisar o impacto da implantação de uma ciclovia à esquerda, no prolongamento do canteiro

Leia mais

PTR2377-Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego Lista de Exercício 1 (P1) Nome: No.USP:

PTR2377-Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego Lista de Exercício 1 (P1) Nome: No.USP: PTR2377-Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego Lista de Exercício 1 (P1) Nome: No.USP: Considere o final do trecho adjacente à Raia Olímpica da USP (ver abaixo), junto à Ponte Cidade Universitária,

Leia mais

INTERSEÇÕES PROJETO GEOMÉTRICO

INTERSEÇÕES PROJETO GEOMÉTRICO 1 Conceitos básicos (SATCC) Umaintersecção éumaparteimportantede umaredede estradas, porque a segurança, a velocidade e o custo da operação de veículos na rede são altamente influenciados pela eficácia

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 15. Controle semafórico

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 15. Controle semafórico Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 15 Controle semafórico 15. Formas de controle semafórico abordadas nesta aula isolado em

Leia mais

PLANO DE PROGRAMAÇÃO DE SEMÁFOROS ELETRÔNICOS PARA A CIDADE DE BOTUCATU

PLANO DE PROGRAMAÇÃO DE SEMÁFOROS ELETRÔNICOS PARA A CIDADE DE BOTUCATU PLANO DE PROGRAMAÇÃO DE SEMÁFOROS ELETRÔNICOS PARA A CIDADE DE BOTUCATU Bernadete Rossi Barbosa Fantin 1 1 Professora Mestre da Faculdade de Tecnologia de Botucatu FATEC, Botucatu, SP, Brasil. bfantin@fatecbt.edu.br

Leia mais

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL

EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL EXERCÍCIO: ANÁLISE OPERACIONAL Corredor A: ligação entre o Leste e o Centro da cidade de São Poli extensão de cerca de 8 km até o Anel B (limita face leste da área central), distinguindo-se 3 trechos em

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de Aula 15. Controle semafórico

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de Aula 15. Controle semafórico Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2016 Aula 15 Controle semafórico 15. Formas de controle semafórico abordadas nesta aula isolado em rede

Leia mais

Departamento de Eng. Produção. Engenharia de Tráfego

Departamento de Eng. Produção. Engenharia de Tráfego Departamento de Eng. Produção Engenharia de Tráfego Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 Semáforos 2 1 Conceitos Sinalização semafórica - subsistema da sinalização

Leia mais

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 2º.semestre de 2014

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 2º.semestre de 2014 PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 2º.semestre de 2014 Nome: No.USP: As questões 1 a 5 da Prova Teórica do site da disciplina são preliminares para resolução da

Leia mais

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES TECNOLOGIAS PARA MONITORAMENTO E CONTROLE DE TRANSPORTES. Prof. Dr. Daniel Caetano

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES TECNOLOGIAS PARA MONITORAMENTO E CONTROLE DE TRANSPORTES. Prof. Dr. Daniel Caetano MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES TECNOLOGIAS PARA MONITORAMENTO E CONTROLE DE TRANSPORTES Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conceituar os Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS) Conhecer

Leia mais

ESTUDO DE CAPACIDADE. Fluxo Interrompido CAPACIDADE ~ FLUXO DE SATURAÇÃO S = fluxo de saturação (V eq /htv) para largura de via entre 5,5 e 18,0m

ESTUDO DE CAPACIDADE. Fluxo Interrompido CAPACIDADE ~ FLUXO DE SATURAÇÃO S = fluxo de saturação (V eq /htv) para largura de via entre 5,5 e 18,0m ESTUDO DE CAPACIDADE CAPACIDADE DE TRÁFEGO (C): é o máximo fluxo que pode atravessar uma seção ou um trecho de via, nas condições existentes de tráfego, geometria e controle, em um determinado período

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Mestrado Integrado em Engenharia Civil Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Sessão Prática 7 (Tipo A): Dimensionamento de intersecções semaforizadas simples 1/22 INTERSECÇÕES Introdução

Leia mais

1) Melhorar a segurança, resolvendo eventuais conflitos entre fluxos de veículos e peões;

1) Melhorar a segurança, resolvendo eventuais conflitos entre fluxos de veículos e peões; REGULAÇÃO DE TRÁFEGO SINALIZAÇÃO LUMINOSA - Generalidades Os cruzamentos semaforizados constituem um meio cada vez mais utilizado para o controlo de tráfego. Com base em modelos teóricos de comportamento

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Mestrado Integrado em Engenharia Civil Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Sessão Prática 7 (Tipo A): Dimensionamento de intersecções semaforizadas simples INTERSECÇÕES Introdução

Leia mais

Determinação Volume Tráfego

Determinação Volume Tráfego Departamento de Eng. Produção Engenharia de Tráfego Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 Determinação Volume Tráfego 2 1 - VMDa (AADT) - Volume médio diário

Leia mais

Emissão de poluentes de veículos na cidade através de microssimulação de Tráfego

Emissão de poluentes de veículos na cidade através de microssimulação de Tráfego Os modelos de simulação de tráfego microscópicos simulam movimentos detalhados do tráfego através de regras de: Car-following Troca de faixa Aceitação de brechas Reações à controles de tráfego Interseções

Leia mais

TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES. Aula 03 Elementos de Programação Semafórica

TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES. Aula 03 Elementos de Programação Semafórica TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES Aula 03 Elementos de Programação Semafórica 1 Volume de Tráfego Equivalente Volume de tráfego veicular expresso em termos de unidades de carros de passeio (ucp). Os

Leia mais

SP 28/01/83 NT 087/83. Nível de Carregamento do Sistema Viário Principal. Eduardo A. Vasconcelos Yoshie Kawano. Apresentação

SP 28/01/83 NT 087/83. Nível de Carregamento do Sistema Viário Principal. Eduardo A. Vasconcelos Yoshie Kawano. Apresentação SP 28/01/83 NT 087/83 Nível de Carregamento do Sistema Viário Principal. Eduardo A. Vasconcelos Yoshie Kawano Apresentação O Departamento de Operações do Sistema Viário - DSV e a Companhia de Engenharia

Leia mais

Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro - CET RIO PLANOS PROJETOS E AÇÕES SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES CET-RIO

Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro - CET RIO PLANOS PROJETOS E AÇÕES SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES CET-RIO Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro - CET RIO PLANOS PROJETOS E AÇÕES SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES CET-RIO OUTUBRO DE 2011 SISTEMA DE TRANSPORTES INTELIGENTES Aumento da demanda

Leia mais

Oferta de Transportes: Ciclo Veicular, Dimensionamento de Frotas

Oferta de Transportes: Ciclo Veicular, Dimensionamento de Frotas Oferta de Transportes: Ciclo Veicular, Dimensionamento de Frotas Prof. Dr. Claudio Barbieri da Cunha Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Transportes Oferta de

Leia mais

ENGENHARIA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO ESCOLA POLITÉCNICA - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES ENGENHARIA DE TRÁFEGO 3. OPERAÇÃO DO TRÁFEGO EM FLUXO CONTÍNUO Eng.Hugo Pietrantonio, D.Sc. Professor, Departamento

Leia mais

Procedimento do U.S.HCM/6thEd (2016)

Procedimento do U.S.HCM/6thEd (2016) Procedimento do U.S.HCM/6thEd (2016) ecomendações: entrelaçamento de vias expressas... também aproximação para pistas coletoras-distribuidoras (C-D) e rodovias comuns de múltiplas faixas... se não há influência

Leia mais

SP 14/11/80 064/80. Programa Netsim: Proposta e Aplicação. Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz. Introdução

SP 14/11/80 064/80. Programa Netsim: Proposta e Aplicação. Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz. Introdução SP 14/11/80 064/80 Programa Netsim: Proposta e Aplicação Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz Introdução Em sua prática diária, o engenheiro de tráfego defronta-se constantemente com questões do tipo "que

Leia mais

Otimização Aplicada à Engenharia de Processos

Otimização Aplicada à Engenharia de Processos Otimização Aplicada à Engenharia de Processos Aula 2: Programação Matemática Felipe Campelo http://www.cpdee.ufmg.br/~fcampelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Belo Horizonte Março de 2013

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Engenharia de Tráfego Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Caracteristicas do Tráfego TRÂNSITO: movimento de veículos,

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 7. Sinalização semafórica: definições

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 7. Sinalização semafórica: definições Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2018 Aula 7 Sinalização semafórica: definições 7.1. Legislação a Sinalização Semafórica deve obedecer

Leia mais

Prof. João Cucci Neto

Prof. João Cucci Neto REGULAGEM SEMAFÓRICA EM TEMPOS FIXOS: UMA PROPOSTA DE PROCEDIMENTO Prof. João Cucci Neto Dezembro de 2012 REGULAGEM SEMAFÓRICA EM TEMPOS FIXOS: UMA PROPOSTA DE PROCEDIMENTO 1. APRESENTAÇÃO Este documento

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Engenharia de Tráfego Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Subsistema da sinalização viária que se compõe de luzes

Leia mais

EXERCÍCIO: ONDAS DE CONGESTIONAMENTO

EXERCÍCIO: ONDAS DE CONGESTIONAMENTO Engenharia de Tráfego 1 EXERCÍCIO: ONDS DE CONGESTIONMENTO Um acidente na via representada abaixo provocou a obstrução de uma das faixas (gargalo) por 15 minutos. demanda (fluxo) normal é 311v/hr. Parâmetros:

Leia mais

USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS

USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS João Paulo Nascimento de Sousa Waldemiro de Aquino Pereira Neto USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS

Leia mais

SP 15/09/81 NT 073/81. Control - Um Semáforo Simulado. José Ernesto Lima Gonçalves

SP 15/09/81 NT 073/81. Control - Um Semáforo Simulado. José Ernesto Lima Gonçalves SP 15/09/81 NT 073/81 Control - Um Semáforo Simulado José Ernesto Lima Gonçalves Este trabalho apresenta um simulador para controlador semafórico, baseado em uma calculadora eletrônica avançada. Sendo

Leia mais

11ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Fórum Técnico Simulações de Trens Métodos e Ferramentas para Concepção de Linhas Metroviárias

11ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Fórum Técnico Simulações de Trens Métodos e Ferramentas para Concepção de Linhas Metroviárias 11ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Fórum Técnico Simulações de Trens Métodos e Ferramentas para Concepção de Linhas Metroviárias Josafá A. Neves São Paulo 21.Setembro.2005 para Concepção de Linhas

Leia mais

CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PAINÉIS DE MENSAGENS VARIÁVEIS. Sun Hsien Ming *

CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PAINÉIS DE MENSAGENS VARIÁVEIS. Sun Hsien Ming * CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PAINÉIS DE MENSAGENS VARIÁVEIS Sun Hsien Ming * 1 APRESENTAÇÃO O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas considerações sobre os aspectos técnicos, visando contribuir

Leia mais

Comentários sobre o Procedimento do U.S.HCM/2000

Comentários sobre o Procedimento do U.S.HCM/2000 Comentários sobre o Procedimento do U.S.HCM/2000 características comuns aos procedimentos anteriores do HCM:. reconhece o efeito das variáveis principais e do tipo de configuração;. permite estimar variáveis

Leia mais

Proposta de Medidas e Critérios Para Adequação da Sinalização Semafórica nos Períodos Noturno e de Tráfego Reduzido

Proposta de Medidas e Critérios Para Adequação da Sinalização Semafórica nos Períodos Noturno e de Tráfego Reduzido Proposta de Medidas e Critérios Para Adequação da Sinalização Semafórica nos Períodos Noturno e de Tráfego Reduzido José Maurício Pinto Júnior Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A -

Leia mais

EXERCÍCIO: ALOCAÇÃO DOS TEMPOS DE VERDE

EXERCÍCIO: ALOCAÇÃO DOS TEMPOS DE VERDE EXERCÍCIO: ALOCAÇÃO DOS TEMPOS DE VERDE Dada a interseção acima, onde foram realizadas as seguintes medidas: moimentos principais olume obserado fluxo de saturação A 640 3200 B 160 1600 C 300 3000 D 900

Leia mais

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO Prof. Dr. Rui Carlos Botter e-mail: rcbotter@usp.br Março de 2015 Etapas de um projeto de simulação OBJETIVOS

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Engenharia de Tráfego Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Subsistema da sinalização viária que se compõe de luzes

Leia mais

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES

ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES ANÁLISE DE CAPACIDADE E NÍVEL DE SERVIÇO DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES Sergio Henrique Demarchi Universidade Estadual de Maringá 1. INTRODUÇÃO Em diversos países, como no Brasil, a maior parte da malha

Leia mais

EXERCÍCIO: INTERSEÇÃO CANALIZADA

EXERCÍCIO: INTERSEÇÃO CANALIZADA EXERCÍCIO: INTERSEÇÃO CANALIZADA Engenharia de Tráfego Entrada da cidade: rodovia AB; acesso ao centro C; acesso ao bairro D. reclamações de atrasos excessivos para usuários de C e D; conflitos e acidentes

Leia mais

Procedimento do U.S.HCM2000

Procedimento do U.S.HCM2000 Procedimento do U.S.HCM2000 Recomendações: fluxo de estres e de ciclistas (exclusivo ou compartilhado) exceto efeito no fluxo veicular (tratado nos capítulos correspondentes) Facilidades para estres e

Leia mais

Prof. J. R. Setti Depto. de Engenharia de Transportes Escola de Engenharia de São Carlos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sinalização de trânsito

Prof. J. R. Setti Depto. de Engenharia de Transportes Escola de Engenharia de São Carlos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sinalização de trânsito Prof. J. R. Setti Depto. de Engenharia de Transportes Escola de Engenharia de São Carlos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Sinalização de trânsito Sinalização de trânsito: objetivos Organizar a circulação de veículos

Leia mais

O cálculo do entreverdes conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito

O cálculo do entreverdes conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito O cálculo do entreverdes conforme o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Julho de 2015 Prof. João Cucci Neto Apresentação Este trabalho foi inteiramente baseado no Manual Brasileiro de Sinalização

Leia mais

EXERCÍCIO: BALANCEAMENTO ESTRUTURAL II

EXERCÍCIO: BALANCEAMENTO ESTRUTURAL II EXERCÍCIO: BALANCEAMENTO ESTRUTURAL II Via expressa urbana, com ótimas condições de projeto, em um trecho que envolve uma seção de entrelaçamento, 3 segmentos básicos: - um trecho em terreno nivelado com

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Sequenciamento e Emissão de Ordens Escolhida uma sistemática de administração dos estoques, serão geradas,

Leia mais

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 2º.semestre de 2014

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 2º.semestre de 2014 PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 2º.semestre de 2014 Nome: No.USP: As questões 1 a 5 da Prova Teórica do site da disciplina são preliminares para resolução da

Leia mais

Diretoria de Operações Superintendência de Comunicação Superintendência de Engenharia de Tráfego PÁG. 02 INTRODUÇÃO

Diretoria de Operações Superintendência de Comunicação Superintendência de Engenharia de Tráfego PÁG. 02 INTRODUÇÃO Resumo Mensal Prefeitura da Cidade de São Paulo - PMSP Companhia de Engenharia de Tráfego - CET Diretoria de Operações - DO Superintendência de Engenharia de Tráfego - SET - GCO Março, Superintendência

Leia mais

Diretoria de Operações Superintendência de Comunicação Superintendência de Engenharia de Tráfego PÁG. 02 INTRODUÇÃO

Diretoria de Operações Superintendência de Comunicação Superintendência de Engenharia de Tráfego PÁG. 02 INTRODUÇÃO Resumo Mensal Prefeitura da Cidade de São Paulo - PMSP Companhia de Engenharia de Tráfego - CET Diretoria de Operações - DO Superintendência de Engenharia de Tráfego - SET - GCO Abril, Superintendência

Leia mais

- Solução de problemas complexos de aquisição e processamento dos dados, viabilizando tecnicamente a medição;

- Solução de problemas complexos de aquisição e processamento dos dados, viabilizando tecnicamente a medição; Capítulo 10 AUTOMAÇÃO DO CONTROLE DIMENSIONAL 10.1 INTRODUÇÃO A utilização do computador na metrologia dimensional e/ou controle de qualidade geométrica não é uma questão de racionalização de mão-de-obra

Leia mais

Localização de Instalações. Projeto de Redes Logísticas. Escola Politécnica. Prof. Dr. Claudio Barbieri da Cunha.

Localização de Instalações. Projeto de Redes Logísticas. Escola Politécnica. Prof. Dr. Claudio Barbieri da Cunha. Localização de Instalações Projeto de Redes Logísticas Prof. Dr. Claudio Barbieri da Cunha Escola Politécnica cbcunha@usp.br Objetivo Definir a configuração de uma rede logística / supply chain em termos

Leia mais

3 Decisões de Localização de Instalações

3 Decisões de Localização de Instalações 3 Decisões de Localização de Instalações Historicamente, o estudo contemporâneo dos problemas de localização foi iniciado por Alfred Weber, que estudou a localização de uma fábrica com o objetivo de minimizar

Leia mais

Aula 11. Sinalização semafórica: programação semafórica

Aula 11. Sinalização semafórica: programação semafórica Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2016 Aula 11 Sinalização semafórica: programação semafórica 11. Programação semafórica 11.1. Introdução

Leia mais

ISF 227 : Estudos Operacionais

ISF 227 : Estudos Operacionais ISF 227 : Estudos Operacionais 1. OBJETIVO Apresentar e fundamentar a concepção operacional adotada, contemplando os seguintes estudos: - Plano Operacional; - Fluxos e Demandas; - Posicionamento e Lay-out

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Infrações Graves Parte 1 Prof. Denis Brasileiro Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65: Penalidade - multa; Medida administrativa

Leia mais

Disciplina que estuda métodos analíticos para auxiliar na tomada de decisões.

Disciplina que estuda métodos analíticos para auxiliar na tomada de decisões. Edgard Jamhour Disciplina que estuda métodos analíticos para auxiliar na tomada de decisões. Procura encontrar soluções ótimas ou próximo de ótimas para problemas de engenharia industrial, economia e finanças,

Leia mais

Considerações sobre tempos efetivos de viagem devido ao aumento da demanda e de veículos do Transporte Coletivo

Considerações sobre tempos efetivos de viagem devido ao aumento da demanda e de veículos do Transporte Coletivo Considerações sobre tempos efetivos de viagem devido ao aumento da demanda e de veículos do Transporte Coletivo Utilização da macro captras para simulações com o Emme Ajuste de função de headway para São

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 5. Características do tráfego (cont.

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 5. Características do tráfego (cont. Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 5 Características do tráfego (cont.) Av. Paulista em 1.928 fonte: revista 4 Rodas Publicidade,

Leia mais

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids)

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids) Métodos Avançados de Controle Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica

Leia mais

TP052-PESQUISA OPERACIONAL I Introdução. Prof. Volmir Wilhelm Curitiba, Paraná, Brasil

TP052-PESQUISA OPERACIONAL I Introdução. Prof. Volmir Wilhelm Curitiba, Paraná, Brasil TP052-PESQUISA OPERACIONAL I Introdução Prof. Volmir Wilhelm Curitiba, Paraná, Brasil TP052-PESQUISA OPERACIONAL I Ementa Revisão de Álgebra Linear. Modelos de Programação Linear. O Método Simplex. O Problema

Leia mais

Aula 11. Sinalização semafórica: programação semafórica

Aula 11. Sinalização semafórica: programação semafórica Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 11 Sinalização semafórica: programação semafórica 11. Programação semafórica 11.1. Introdução

Leia mais

>80km/h. 80km/h (50mph) (redução básica devido ao padrão de projeto) = largura de faixa e obstrução lateral Ver Tabela 3-2 e f v p

>80km/h. 80km/h (50mph) (redução básica devido ao padrão de projeto) = largura de faixa e obstrução lateral Ver Tabela 3-2 e f v p Procedimento do U.S.HCM/85! Classificação das vias: função do tipo de via e velocidade de projeto! Capacidade básica: para vias expressas e múltiplas faixas ~ ~ C $ p =c $ f.n (N= nº de faixas do sentido)

Leia mais

Diretoria de Operações Superintendência de Comunicação INTRODUÇÃO

Diretoria de Operações Superintendência de Comunicação INTRODUÇÃO Resumo Mensal Prefeitura da Cidade de São Paulo - PMSP Companhia de Engenharia de Tráfego - CET - DO Superintendência de Engenharia de Tráfego - SET - GCO Fevereiro, Superintendência de Comunicação Pag.2

Leia mais

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN)

Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN) Roteiro para elaboração do Relatório do Impacto no Trânsito RIT- SANTO ANDRÉ (segundo orientações DENATRAN) Estrutura da apresentação: 1.0 Informações e caracterização geral 1.1 Do empreendimento 1.2 Do

Leia mais

04/09/2014. Curso de Engenharia Civil

04/09/2014. Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Engenharia de Tráfego Período: 6º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Os três elementos componentes são: Usuário; Veículo;

Leia mais

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES SELEÇÃO DE PROJETOS DE TRANSPORTE

MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES SELEÇÃO DE PROJETOS DE TRANSPORTE MOBILIDADE E SISTEMAS DE TRANSPORTES SELEÇÃO DE PROJETOS DE TRANSPORTE Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Compreender a premissa da seleção de projetos Compreender o conceito de avaliação econômica

Leia mais

Procedimento do U.S.HCM2000

Procedimento do U.S.HCM2000 Procedimento do U.S.HCM2000 Recomendações: entrelaçamento de vias expressas e rodovias de múltiplas faixas Tipos de configuração: A,B,C (da mesma forma que no HCM/85 e 97) nº de mudanças de faixa para

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

SP 01/12/91 NT 140/91. Dimensionamento de Semáforos de Pedestres. Núcleo de Estudos de Tráfego (NET)

SP 01/12/91 NT 140/91. Dimensionamento de Semáforos de Pedestres. Núcleo de Estudos de Tráfego (NET) SP 01/12/91 NT 140/91 Dimensionamento de Semáforos de Pedestres Núcleo de Estudos de Tráfego (NET) O presente trabalho foi resultado de uma consulta da GET 3 ao eng.º Pedro Szasz, em maio/87, para o cálculo

Leia mais

Simulação, simuladores e projetos de controle. O uso de simuladores no projeto de sistemas de controle

Simulação, simuladores e projetos de controle. O uso de simuladores no projeto de sistemas de controle Simulação, simuladores e projetos de controle O uso de simuladores no projeto de sistemas de controle 1 Definição n O que é simulação? É a representação de um processo ou sistema, em suas definições mais

Leia mais

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 56 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5.1. COMBUSTÍVEIS No presente trabalho foram utilizados como combustíveis de teste o etanol anidro e o etanol hidratado utilizados como padrão para ensaios de emissões e

Leia mais

É a área em que duas ou mais vias se cruzam ou se unificam. Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os diversos movimentos do tráfego.

É a área em que duas ou mais vias se cruzam ou se unificam. Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os diversos movimentos do tráfego. NOÇÕES SOBRE INTERSEÇÕES É a área em que duas ou mais vias se cruzam ou se unificam. Neste local existem dispositivos destinados a ordenar os diversos movimentos do tráfego. As interseções e travessias

Leia mais

Programação Linear Binária. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Programação Linear Binária. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Métodos de otimização da PLB: têm o inconvenientede o tempo de resolução crescer drasticamente com o aumento

Leia mais

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de Aula 4. Características do tráfego (cont.

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de Aula 4. Características do tráfego (cont. Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 2 0 semestre de 2018 Aula 4 Características do tráfego (cont.) 4. Características do tráfego Demanda (Aula 3) Serviço

Leia mais

Plano de mobilidade urbana de carga: proposta e desafios para as cidades brasileiras. Leise Kelli de Oliveira UFMG

Plano de mobilidade urbana de carga: proposta e desafios para as cidades brasileiras. Leise Kelli de Oliveira UFMG Plano de mobilidade urbana de carga: proposta e desafios para as cidades brasileiras Leise Kelli de Oliveira UFMG Distribuição Urbana de Mercadorias n Entrega ou Coleta de mercadorias no ambiente urbano

Leia mais

Aula 8. Sinalização semafórica: programação semafórica

Aula 8. Sinalização semafórica: programação semafórica Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2018 Aula 8 Sinalização semafórica: programação semafórica 8.1. Programação semafórica - introdução

Leia mais

2 PRINCIPAIS CONCEITOS

2 PRINCIPAIS CONCEITOS 18 2 PRINCIPAIS CONCEITOS 2.1.Definições básicas Inicialmente foram feitas algumas considerações básicas para melhor entendimento desta pesquisa. Os autores (Brina, 1982; Medeiros, 1989; Ferreira, 1992;

Leia mais

Diretrizes para elaboração do. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise de Situação de Saúde

Diretrizes para elaboração do. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise de Situação de Saúde Diretrizes para elaboração do Plano de Ação A e Plano da Década D 2011-2020 2020 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise de Situação de Saúde Plano da Década D 2011

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO SEMAFÓRICA EM TEMPO REAL NOS PERÍODOS DE MÉDIA E ALTA DEMANDA DE TRÁFEGO: ESTUDO DE CASO

AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO SEMAFÓRICA EM TEMPO REAL NOS PERÍODOS DE MÉDIA E ALTA DEMANDA DE TRÁFEGO: ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO SEMAFÓRICA EM TEMPO REAL NOS PERÍODOS DE MÉDIA E ALTA DEMANDA DE TRÁFEGO: ESTUDO DE CASO Antonia Fabiana Marques Almeida¹, Hamifrancy Brito Meneses² 1) Autarquia Municipal de Trânsito,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS PESQUISAS DE FLUXOS DE TRÁFEGO NA TOMADA DE DECISÃO EM PROJETOS DE INFRAESTRUTURA VIÁRIA URBANA

A IMPORTÂNCIA DAS PESQUISAS DE FLUXOS DE TRÁFEGO NA TOMADA DE DECISÃO EM PROJETOS DE INFRAESTRUTURA VIÁRIA URBANA A IMPORTÂNCIA DAS PESQUISAS DE FLUXOS DE TRÁFEGO NA TOMADA DE DECISÃO EM PROJETOS DE INFRAESTRUTURA VIÁRIA URBANA P. V. Margon, R. Basilio, M. L. Magalhães RESUMO Este trabalho traz o relato do importante

Leia mais

Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais

Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais Procedimento para a Implantação de Sinalização de Regulamentação de Velocidades nas Rodovias Estaduais 1. Objetivo: O presente Procedimento, visa estabelecer critérios e diretrizes para a implantação de

Leia mais

BALANCEAMENTO III. Engenharia de Tráfego. - corredor A: ligação Leste/Centro São Poli - 6 km até o Anel B (Centro)

BALANCEAMENTO III. Engenharia de Tráfego. - corredor A: ligação Leste/Centro São Poli - 6 km até o Anel B (Centro) BALANCEAMENTO III - corredor A: ligação Leste/Centro São Poli - 6 km até o Anel B (Centro) - demanda: na via B, no sentido dominante (interno) é 900 v/h direto e 00 v/h à esquerda; no sentido não dominante

Leia mais

ANNY GETULIO LUCAS ROSA VITOR LUCAS VINICIUS ARRUDA MAICK

ANNY GETULIO LUCAS ROSA VITOR LUCAS VINICIUS ARRUDA MAICK ANNY GETULIO LUCAS ROSA VITOR LUCAS VINICIUS ARRUDA MAICK Comunicação Técnica Cabe ao engenheiro estar atento aos meios de comunicação que poderá utilizar para chegar até seu público alvo. A comunicação

Leia mais

SISTEMA GUARDIÃO. Manual de Usuário

SISTEMA GUARDIÃO. Manual de Usuário SISTEMA GUARDIÃO Manual de Usuário Resumo Neste documento é apresentada uma breve descrição das funcionalidades e da utilização do sistema integrado de detecção de anomalias em redes GUARDIÃO. Versão 1.0

Leia mais

Gestão de Vias Urbanas com Funções Múltiplas. Bases de Segurança de Tráfego Rodoviário

Gestão de Vias Urbanas com Funções Múltiplas. Bases de Segurança de Tráfego Rodoviário Gestão de Vias Urbanas com Funções Múltiplas Bases de Segurança de Tráfego Rodoviário IST/ Licenciaturas em Engª Civil & Território - Mestrado em Transportes - Gestão de Tráfego Rodoviário 1 VIAS URBANAS

Leia mais

Cálculo da Capacidade

Cálculo da Capacidade Departamento de Eng. Produção Engenharia de Tráfego Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (27) 9941-3300 1 Cálculo da 2 1 - É o máximo de veículos que podem atravessar uma

Leia mais

X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Parar): Infração - média; Penalidade - multa.

X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Parar): Infração - média; Penalidade - multa. IX - na contramão de direção: Penalidade - multa; X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido Parar): Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança

Leia mais

Dispositivos Auxiliares

Dispositivos Auxiliares Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA Dispositivos Auxiliares Dispositivos Delimitadores Critérios de Projeto Revisão 00 SPP/Normas Abril - 2018 Apresentação Esta norma contém

Leia mais

Introdução a PNL Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon

Introdução a PNL Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA3343 - Análise de Sistemas Ambientais Introdução a PNL Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon

Leia mais

Secções de ENTRECRUZAMENTO

Secções de ENTRECRUZAMENTO Secções de ENTRECRUZAMENTO AUTO-ESTRADAS Análise da Capacidade e Nível de Serviço com base na metodologia proposta pelo HCM 2000 1 Podem distinguir-se três tipos de troços numa auto-estrada: Troços de

Leia mais

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres

PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres PTR 2378 Projeto de infra-estrutura de vias de transportes terrestres 1º semestre/2007 Aula 2 Classificação das Vias CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS Aspectos importantes do planejamento dos transportes Objetivos

Leia mais

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 Prof. Diego Fernandes Neris diego.neris@ufpr.br Filas: Problema mais comum na engenharia de transportes e de

Leia mais

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2017

PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2017 PTR2377 Princípios Básicos de Engenharia de Tráfego 1ª.Lista de Exercícios 1º.semestre de 2017 Nome: No.USP: Além do entendimento da parte teórica, deve-se iniciar o estudo revisando os resumos correspondentes

Leia mais

Automação de Unidades Armazenadoras

Automação de Unidades Armazenadoras Paulo Carneiro Junqueira Gerente Geral de Armazéns Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano Comigo A automação industrial é muito mais que um simples investimento para modernização

Leia mais