Unidade: As dicotomias linguísticas e a dupla articulação Unidade I: da linguagem

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2 Unidade: As dicotomias linguísticas e a dupla articulação da linguagem As Dicotomias Linguísticas Conforme estudamos na Unidade anterior, o grande marco que estabelece o início dos estudos da Linguística como ciência foi a publicação do Curso de Linguística Geral, atribuído a Ferdinand de Saussure, em Apesar de não ser citado nessa obra o termo dicotomias, é dessa forma que se nomeiam os quatros pares de conceitos que sintetizam as propostas de Saussure para o estabelecimento de um objeto teórico para a Linguística. Entendamos, primeiramente, o que este termo significa: a palavra dicotomia vem do grego dichotomía e quer dizer divisão em partes iguais. Não se deve pensar, no caso de uma dicotomia presente no texto saussureano, que se trata de algo que é dividido em dois, devese pensar de outro modo. Uma dicotomia em Saussure diz respeito a um par de conceitos que devem ser definidos um em relação ao outro, de modo que um só faz sentido em relação ao outro (PIETROFORTE, 2005, p.77,78). Conforme veremos a seguir, são descritas quatro dicotomias em Saussure: sincronia versus diacronia, língua versus fala, significante versus significado e paradigma versus sintagma. I) Sincronia versus Diacronia Para que a língua possa ser considerada como não variável, precisamos entender os conceitos de sincronia e diacronia. Sabemos que a língua é dinâmica, viva e está em constante transformação. Entretanto, quando falamos em sincronia e diacronia, referimonos a possíveis perspectivas de estudo, ou seja, nosso objeto a língua pode ser analisado considerando-se diferentes pontos de vista. 1

3 Quando consideramos a língua em suas mudanças históricas, isto é, nas transformações que sofre ao longo do tempo, adotamos uma perspectiva diacrônica. Acesso 05/02/10 Veja o exemplo em língua portuguesa, a partir da nova ortografia, em que o trema caiu: Lingüística > Linguística Ou então, podemos considerar as mudanças ocorridas, desde o latim, até chegar ao que temos hoje: legere > leer > ler Nos dois casos, as palavras são consideradas em suas transformações, quer dizer, em uma perspectiva histórica ou diacrônica. Mas podemos também estudar a língua em outra perspectiva, na qual as mudanças sofridas no tempo não são relevantes: interessa a língua em dado momento, tal como se apresenta em seu estado atual. Quando consideramos a língua em um dado momento, adotamos a perspectiva sincrônica. 2

4 Acesso 05/02/10 Vejamos o caso da palavra Linguística nessa perspectiva: Linguística Estudo científico da linguagem 1. Concorda-se geralmente em reconhecer que o estatuto da lingüística como estudo científico da linguagem é assegurado pela publicação em 1916 do Curso de Lingüística Geral de F. de SAUSSURE. A partir dessa data, todo estudo lingüístico será definido como surgido antes ou depois de SAUSSURE. (DUBOIS, 2000, p.389) Linguística: Substantivo feminino Nos exemplos, seja com a conceituação da palavra no dicionário ou com a classificação da mesma de acordo com as classes de palavras e o gênero, adotamos uma perspectiva, ao olhar para a língua, que considera a palavra em dado momento, ou seja, na perspectiva sincrônica. Resumindo: a diacronia é o estudo do movimento histórico de um dado objeto, no nosso caso a língua, e a sincronia o estudo desse objeto no momento histórico. Para Saussure, um estudo científico da língua só poderia ser realizado se a considerasse em um dado momento, como que congelada, por isso estabeleceu que a Linguística deveria estudar a língua na perspectiva sincrônica, porém, contemporaneamente, a Linguística aceita ambas as perspectivas de estudo. 3

5 II) Língua versus Fala Como vimos na Unidade anterior, Saussure define a linguagem verbal como composta por duas partes: a língua e a fala. Linguagem verbal Assim, relembrando: A língua é definida como um sistema de signos, ou seja, um conjunto de unidades organizadas que formam um todo (ORLANDI, 1986, p.23), sendo, dessa forma definida, para Saussure, como um sistema abstrato, social, geral, coletivo. Enquanto que a fala é a realização concreta da língua pelo sujeito, sendo variável, circunstancial, individual. A partir desses conceitos, lembremos, então, que para Saussure, a Linguística deverá se ocupar do estudo da língua, pelo fato de a fala ser variável e circunstancial, não sendo passível de uma análise com base no conceito de estrutura, como é o caso da língua. III) Significante versus Significado Uma vez mais, iremos rever aqui um conceito já estudado que é o de signo, associado aos seus elementos constitutivos: o significante o significado. 4

6 Retomando Saussure, ele define o signo como a relação de uma imagem acústica, também chamada de significante, com um conceito, denominado significado. Acesso: 11/02/10 É necessário observar, agora, dois pontos importantes com relação a esses elementos: 1. Não é necessário haver uma relação de semelhança entre significante e significado, pois ambos são definidos por uma convenção social. Assim, o significado (conceito) cachorro que é atribuído em português ao significante (imagem acústica) /ka SoRo/ não precisa possuir com este uma relação particular. 2. O significante (imagem acústica) não deve ser confundido com a oralidade, pois, a ideia que Saussure tem do significante é que este não é a realidade, mas a imagem mental (Fonologia sons da língua) que fazemos de um determinado som. Assim, podemos ter maior clareza quando se diz que a língua, objeto de estudo da Linguística, é formada por um sistema de signos que constitui um todo abstrato, social, geral e coletivo. De outro modo, se a língua fosse algo concreto, ela estaria em constante mudança, assim como a fala, não podendo, naquele momento histórico ser objeto de uma ciência em formação. Imaginem, alguém tentando postular uma ciência e escolhendo um objeto instável para analisar. O sucesso seria pouco provável, não é mesmo? 5

7 Foi também por esse caráter mais estável da língua que, naquele momento em que a Linguística se instituía enquanto ciência, Saussure optou por estudá-la. IV) Paradigma versus Sintagma aradigmas.jpeg Acesso 11/02/10 Conforme citado no item Língua versus Fala, Saussure estabelece que a língua um sistema de signos deve ser estudada na perspectiva sincrônica, quer dizer, considerando-se seu estado em dado momento, independentemente de suas variações e transformações. Dizer que a língua é um sistema significa dizer que ela se constitui como um conjunto de unidades que se organizam e se relacionam sempre seguindo determinadas regras, formando um todo. A teoria proposta por Saussure aplica-se às línguas naturais, isto é, os mesmos princípios e conceitos podem ser observados em português, inglês, francês, italiano... Vejamos então a dicotomia paradigma/sintagma. Paradigma Na Linguística, paradigma é um conjunto de unidades de mesmo valor. Podemos pensar que temos, na língua, por exemplo, o conjunto ou paradigma dos pronomes pessoais, o paradigma dos verbos, o paradigma das terminações verbais, o paradigma dos substantivos etc. 6

8 A língua nos oferece diversos paradigmas, repletos de possibilidades para que realizemos escolhas. Observe as figuras seguintes: Paradigma de pronomes pessoais Paradigma de terminações verbais eu você ele nós eles tu vós vocês -o -mos -a -is -m -ei -ram Paradigma de verbos ser querer estar pensar sonhar estudar fazer pesquisar dormir desenhar... Sintagma O sintagma é o resultado obtido a partir da seleção de unidades (nos paradigmas) e sua combinação, de acordo com a ordenação que cada língua permite. Por exemplo, podemos escolher nos paradigmas representados (de pronomes, verbos e terminações verbais) algumas unidades e combiná-las assim: eu + estudar- + o A formação da frase em português seria esta: Eu estudo 7

9 Esse processo seleção de unidades e combinação explica o funcionamento da língua. Selecionamos sempre unidades menores e as combinamos em unidades maiores, formando sintagmas. Isso ocorre também no nível da palavra. Para formarmos a palavra chorou, realizamos os mesmos procedimentos: selecionamos o radical chor- e a desinência -ou e realizamos a combinação: chor ou chorou O funcionamento linguístico baseia-se então nesses dois eixos: eixo paradigmático (seleção) eixo sintagmático (combinação) Vejamos como essas seleções e combinações ocorrem nos eixos apresentados: Sujeito verbo complemento Maria gosta de chocolate João gosta de chocolate Maria detesta chocolate José adora amoras Ela quer roupas novas 8

10 No eixo sintagmático (horizontal), combinamos as palavras, termos, morfemas, que selecionamos a partir das possibilidades oferecidas no eixo paradigmático (vertical). Do exemplo acima, escolhemos diferentes nomes próprios e até um pronome pessoal do caso reto para funcionarem como sujeitos das diferentes orações. Ao mesmo tempo combinamos a cada sujeito, um verbo, dos tantos que estão disponíveis na língua, e a ele, ainda, um complemento. Veja o que diz Lyons em Introdução à Linguística Teórica (1979, p.75-76) sobre as relações estabelecidas pelas unidades de acordo com o eixo em que se situam: Em virtude da sua possibilidade de ocorrência num contexto dado, uma unidade lingüística entra em relações de duas espécies diferentes. Entra em relações paradigmáticas com todas as unidades que também poderiam ocorrer no mesmo contexto, ou em oposição, ou em variação livre com a unidade em questão; e entra em relações sintagmáticas com as outras unidades do mesmo nível com as quais ela ocorre e que constituem o seu contexto. (...) A Dupla Articulação da Linguagem Martinet e a Dupla Articulação da Linguagem André Martinet foi um linguista francês cujos trabalhos seguem a mesma linha de Saussure. Ele possuía uma concepção de língua como sistema organizado, tendo desenvolvido diversas pesquisas a respeito do funcionalismo linguístico. Em suas obra Elementos de Linguística Geral (1971) ele desenvolve algumas reflexões importantes a respeito da dupla articulação da linguagem. Conforme citado acima, Martinet define que a linguagem é duplamente articulada, mas o que exatamente ele quer dizer com isso? O termo articulação significa constituição por partes e, em relação à língua, refere-se à possibilidade de um conjunto ser dividido em unidades menores. 9

11 Veja como o conceito de dupla articulação é apresentado por André Martinet em seu Elementos de Linguística Geral (1971, p.10-12): Pela PRIMEIRA ARTICULAÇÃO da linguagem, as experiências a transmitir, as necessidades que se pretende revelar a outrem, analisam-se numa série de unidades, cada uma delas possuidora de uma forma vocal e de um sentido. (...) Não podemos analisá-las em unidades sucessivas mais pequenas (sic) dotadas de sentido: é o conjunto cabeça que significa <<cabeça>>, e não a soma de eventuais sentidos de cada um dos segmentos em que podemos dividi-lo ca-, -be- e ça, por exemplo. Mas a forma vocal é analisada numa sucessão de unidades, que contribuem todas para distinguir cabeça de outras unidades, como cabaça e cabeço. A isso chamamos a SEGUNDA ARTICULAÇÃO da linguagem. No caso de cabeça, há seis unidades desse tipo, que podemos representar pelas letras k α b e s a, convencionalmente colocadas entre barras oblíquas: /kα besa/. Assim, uma frase como Eu estudei pode ser inicialmente dividida em eu e estudei. Acesso 11/02/10 Mas sabemos que uma palavra como estudei pode ser também subdividida: estud- e -ei, ambas portadoras de significados: o radical estudremete à ideia de realizar uma ação de inteligência para aprender algo e a desinência verbal -ei indica a primeira pessoa do singular na conjugação do verbo. 10

12 Então, em uma primeira articulação, teríamos a frase analisada assim: eu + estud- + -ei Na análise da língua, a construção acima pode ainda ser subdividida, em uma segunda articulação, pois a sequencia é constituída por determinados sons (representados aqui pelas letras): e + u + e + s + t + u + d + e + i A representação dos sons da língua deve ser apresentada assim: / e w estu de y / Ao analisarmos uma construção em sua primeira articulação, encontramos as formas mínimas dotadas de sentido, os menores signos da língua, ou seja, os morfemas. Os morfemas são definidos como unidades mínimas significativas. Mas essas unidades ainda podem ser analisadas na segunda articulação, quando encontramos as formas mínimas da língua, que não possuem significado, apenas a função de distinguir signos. São os fonemas. Os fonemas são definidos como unidades mínimas distintivas. Vejamos outro exemplo de análise, considerando-se a construção Gosto de café : 11

13 Acesso 11/02/10 Na primeira articulação, analisamos a construção depreendendo suas unidades mínimas portadoras de significado, ou seja, os morfemas. Temos: gost- + -o + de + café Na segunda articulação, analisamos a sequencia em busca das menores unidades linguísticas, os fonemas: g + o + s + t + o + d + e + c + a + f + e A análise na segunda articulação, em representação fonológica, seria: / g stodeka fe/ Sinteticamente, temos o conceito de dupla articulação: 1ª ARTICULAÇÃO 2ª ARTICULAÇÃO Nível morfológico Morfemas: unidades mínimas significativas gost- + -o + de + café Nível fonológico Fonemas: unidades mínimas distintivas / g stodeka fe/ 12

14 Podemos nos perguntar porque a primeira articulação é composta por elementos maiores que a segunda articulação, uma vez que estamos acostumados a construir sempre do menor para o maior. A resposta é que o movimento de análise é o de desmontar e não o de construir, portanto se para construirmos partimos do menor para o maior, para analisarmos o movimento é contrário. Sobre esse assunto, podemos ler, ainda, Joaquim Mattoso Câmara Junior, em Estrutura da Língua Portuguesa. Veja a referência a esse texto no Material Complementar. A Economia Linguística Em diálogo com a definição de dupla articulação da linguagem, encontramos a de Economia Linguística. Vejamos a explicação de Lyons, em Introdução à Linguística Teórica (1979, p.56) sobre esses conceitos: O que ele quer dizer é que as unidades do nível inferior da fonologia os sons da língua, ou fonemas não têm outra função além de se combinarem entre si para formar as unidades superiores da gramática (as palavras). É em virtude da dupla estrutura do plano da expressão que as línguas são capazes de representar economicamente muitos milhares de palavras diferentes, pois cada palavra pode ser representada por uma combinação diferente de um conjunto relativamente pequeno de sons, assim como cada um dos infinitos números da série natural, depois de nove, ser formado por uma combinação diversa dos dez algarismos fundamentais na seqüência decimal comum. Como bem aponta Lyons, por meio de um número relativamente pequeno de fonemas, ou de sons da língua, podemos criar um gigantesco número de palavras, esse é o princípio da economia linguística. Se não fosse assim, precisaríamos de fonemas diferentes para representar todas as palavras possíveis de uma dada língua, o que tornaria a comunicação e a aprendizagem de qualquer idioma bastante complicado, não é mesmo? 13

15 Acesso 11/02/10 Chegamos assim, ao final de mais uma Unidade. Espero que os conceitos apresentados tenham ficado claros. Entretanto, acredito que será necessário, ao menos mais uma leitura atenta para fixar tantas novas informações. Não se esqueça de assistir a apresentação narrada e, após isso, faça as atividades propostas para a Unidade. Lembre-se, caso tenha dúvidas, entre em contato! Até a próxima unidade! 14

16 Referências Para aprofundar-se nas questões apresentadas nesta Unidade, veja abaixo as referências utilizadas. DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, EVARISTO, Marcela C. A Pragmática em foco: os sujeitos nos estudos da linguagem In SPARANO, Magalí; Di Iório, Patrícia L.; LOMBARDI, Roseli (orgs.) A formação do professor de língua(s). São Paulo: Andross, LYONS, John. Introdução à Lingüística Teórica. São Paulo: Cultrix, MARTINET, André. Elementos de Linguística Geral. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, PIETROFORTE, Antonio Vicente. A língua como objeto da Lingüística. In FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Lingüística: I. objetos teóricos. 4 ed. São Paulo: Contexto, p SAUSSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix,

17 16 Responsável pelo Conteúdo: Prof. Sandra Moreira Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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