Apresentar o referencial teórico que sustenta as. Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Apresentar o referencial teórico que sustenta as. Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:"

Transcrição

1 5 aula DICOTOMIAS SAUSSUREANAS: LÍNGUA X FALA, SINCRONIA X DIACRONIA E SINTAGMA X PARADIGMA Meta Apresentar o referencial teórico que sustenta as dicotomias saussureanas. Objetivos Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: perceber os preceitos que norteiam as dicotomias saussurianas; identificar as características de cada dicotomia; reconhecer a importância das dicotomias para os estudos da linguagem.

2

3 AULA V DICOTOMIAS SAUSSUREANAS: LÍNGUA X FALA, SINCRONIA X DIACRONIA E SINTAGMA X PARADIGMA Aula 5 1 INTRODUÇÃO Como você já sabe, Saussure é considerado por muitos o Pai da Linguística moderna, não por tê-la criado (você viu na aula 1 que o estudo da linguagem é bastante remoto), mas por tê-la alçado ao status de ciência. Dentre as suas contribuições, quatro pares de conceitos se destacam por serem ainda referência para os estudos em linguística. Esses conceitos são consensualmente designados dicotomias, por serem definidos um em relação ao outro, e por não serem compreendidos de maneira fiel se estudados isoladamente. Temos então: língua X fala, sincronia X diacronia, sintagma X paradigma e significante X significado. Esta última dicotomia, como você já estudou, caracteriza o chamado signo linguístico. Nesta aula, trataremos, portanto, das outras dicotomias. UESC Letras Vernáculas 79

4 Introdução aos estudos linguísticos Dicotomias saussureanas: língua x fala, sincronia x diacronia e sintagma x paradigma 2 DICOTOMIAS SAUSSURIANAS 2.1 Língua X Fala Para Castelar de Carvalho (2003), esta é sua dicotomia básica e, juntamente com o par sincronia / diacronia, constitui uma das mais fecundas. Para Saussure, a oposição desses dois conceitos se deve ao fato de a língua ser eminemtemente coletiva, enquanto a fala é uma propriedade individual. Langue & Parole : a primeira é definida como sistemática, enquanto a segunda como assistemática. Situando a sua dicotomia na Sociologia, ciência que, na época, já tinha grande prestígio, Saussure (2008, p. 16) afirma e adverte ao mesmo tempo: A linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro. Para ele, a língua, como acervo linguístico, é o conjunto dos hábitos linguísticos que permitem a uma pessoa compreender e fazer-se compreender (p. 92). A língua é uma soma de sinais depositados em cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos (p. 27). Para o mestre genebrino, a língua é, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos (p. 17); é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la (grifo nosso); ela não existe senão em virtude de uma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade (p. 22). Dentre os muitos méritos deste conceito, um dos mais importantes é o fato de que Saussure, através dele, estabelece o objeto de estudo da linguística, ao afirmar que esta deve se preocupar apenas com a língua. A fala, ao contrário da língua, por ser individual, torna-se imprevisível, os atos são ilimitados, não formam um sistema e, por isto mesmo, seria assistemática. Os fatos linguísticos sociais, ao contrário, formam um sistema, pela sua própria natureza homogênea. O problema desta concepção é, conforme veremos na próxima aula, a desconsideração do caráter social da fala e da interação. 80 Módulo 1 I Volume 3 EAD

5 2.1.1 Redefinição da dicotomia Língua X Fala Após Saussure, vários pesquisadores redimensionaram, ampliaram e até refutaram suas ideias - como é salutar a toda ciência. Dentre as várias ampliações dos preceitos saussurianos, devemos mencionar a de André Martinet, que propõe a dupla articulação da linguagem (assunto a ser visto na próxima aula), o que proporciona melhor entendimento de dois pontos: a priori, das trocas paradigmáticas de unidades menores da língua (morfemas) e sintagmáticas, da ordem das palavras; a posteriori, a articulação de unidades destituídas de significado, como, por exemplo, em cal, onde o fonema inicial pode ser trocado dando origem a: tal, mal e sal. Outro autor de destaque na ampliação e numa possível realinhação de alguns conceitos de Saussure é Eugenio Cosèriu. Este propõe uma redefinição na dicotomia língua X fala, com a intercalação do conceito de norma. Segundo Coseriu, o mais apropriado seria o uso da tricotomia língua X norma X fala, e, assim sendo, o conceito saussureano de língua sofreria algumas modificações. A norma proposta por Cosèriu seria o uso coletivo da língua. Em outras palavras, há realizações consagradas pelo uso e que, portanto, são normais em determinadas circunstâncias linguísticas, previstas pelo sistema funcional. Para o autor, a norma seria, assim, um primeiro grau de abstração da fala, pois é à norma que nos ligamos de forma imediata, conforme o grupo social de que fazemos parte e a região onde vivemos. A tricotomia em estudo deve ser entendida como um continuum, haja vista que a língua é um sistema de comunicação atualizado pelo usuário através da fala, que lhe permite adaptá-lo às suas necessidades de uso. Por isso mesmo, a fala é circunscrita no domínio individual, enquanto a língua é coletiva. Considerandose a língua (o sistema) um conjunto de possibilidades abstratas, a norma seria então um conjunto de realizações concretas e de caráter coletivo da língua. Aula Sincronia X Diacronia De origem grega, sincronia (syn- juntamente e UESC Letras Vernáculas 81

6 Introdução aos estudos linguísticos Dicotomias saussureanas: língua x fala, sincronia x diacronia e sintagma x paradigma -chrónos tempo ) e diacronia (dia- através e chrónos tempo ) representam respectivamente um estado de língua e uma fase de evolução. Assim, de forma inequívoca, a linguística sincrônica se ocupa da língua em um determinado momento do tempo e a linguística diacrônica, da língua e suas variações histórico-temporais. A sincronia é definida por Saussure como o eixo das simultaneidades, das descrições de um deteminado estado de funcionamento da língua. Na outra ponta do eixo, localizamse as sucessividades ou diacronia. Neste enfoque, o linguista tem por objeto de estudo a relação entre um determinado fato e outros anteriores ou posteriores, que o precederam ou lhe sucederam. Acrescente-se, ainda, que a diacronia se divide em história externa (estudo das relações existentes entre os fatores socioculturais e a evolução linguística) e história interna (estuda a evolução estrutural fonológica e morfossintática da língua). Saussure prioriza o estudo sincrônico, alegando que o falante nativo não tem consciência da sucessão dos fatos da língua no tempo. Para o indivíduo que usa a língua como veículo de comunicação e interação social, essa sucessão não existe. A única e verdadeira realidade tangível que se lhe apresenta de forma imediata é a do estado sincrônico da língua. Além disso, como a relação entre o significante e o significado é arbitrária, estará continuamente sendo afetada pelo tempo, daí a necessidade de o estudo da língua ser prioritariamente sincrônico. Castelar de Carvalho (2003) exemplifica esse enfoque com o uso do substantivo romaria, que significava originalmente peregrinação a Roma para ver o Papa. Hoje, no entanto, é usado unicamente para designar peregrinação religiosa em geral. Outros exemplos que ilustram essa perspectiva são: rapariga e vamos em boa hora. O primeiro vocábulo designava, no Brasil-colônia, apenas o feminino de rapaz e, com o passar do tempo, houve evolução semântica, passando a ter cunho pejorativo. Atualmente a palavra tem vários sentidos no Brasil, sendo os mais usuais, de acordo com o Dicionário Aurélio online: Bras. (N, NE e MG) Meretriz, prostituta e mulher-dama. Já o segundo passou pelo processo de evolução fônica (mudança na forma da frase). Atualmente, utiliza-se: vamos embora 82 Módulo 1 I Unidade 1 EAD

7 (norma padrão), rumbora, simbora, borimbora e outros (nível coloquial). Conforme os postulados saussurianos, são estas as características da sincronia e diacronia: Sincronia Diacronia Estática. Evolutiva. Descritiva. Prospectiva e retrospectiva. Gramática geral. Gramática histórica. Interessa-se pelo sistema e pelo Interessa-se pelas evoluções e funcionamento da língua. suas causas. Faz descrições sincrônicas. Apoia-se em descrições sincrônicas. A despeito da primazia da sincronia sobre a diacronia, o próprio Saussure (p. 16) pondera na opinião de Castelar de Carvalho (2003), premonitoriamente que prioridade não significa exclusividade. Nas palavras de Saussure, a cada instante, a linguagem implica ao mesmo tempo um sistema estabelecido e uma evolução: a cada instante, ela é uma instituição atual e um produto do passado. Dessa forma, Saussure postula que o ponto de vista da ciência linguística é que poderá ser sincrônico OU diacrônico, dependendo do fim a que se pretende atingir. E há determinados casos, por exemplo, em que a descrição sincrônica pode perfeitamente ser conjugada com a explicação diacrônica, enriquecendo-se, desse modo, a análise feita pelo linguista. Aula Sintagma X Paradigma Veja o que Saussure fala sobre os eixos sintagmático e paradigmático: Deste duplo ponto de vista, uma unidade lingüística é comparável a uma parte determinada de um edifício, uma coluna, por exemplo; a coluna se acha, de um lado, numa certa relação com a arquitrave que a sustém; essa disposição de duas unidades igualmente presentes no espaço faz pensar na relação sintagmática; de outro lado, se a coluna é de ordem dórica, ela evoca a comparação mental com outras ordens (jônica, corintia, etc.), que são elementos não presentes no espaço: a UESC Letras Vernáculas 83

8 Introdução aos estudos linguísticos Dicotomias saussureanas: língua x fala, sincronia x diacronia e sintagma x paradigma relação é associativa (CLG, 1989, p. 143). Ao fazer tal comparação, Saussure nos dá elementos analógicos para facilitar a compreensão de como essas relações ocorrem num dado momento de fala. Ao fazer referência à coluna e à arquitrave, ele nos induz a imaginar os dois eixos acima citados: um vertical e outro horizontal. O primeiro eixo representa as relações associativas, ou paradigmáticas, e o segundo, as relações combinatórias, ou sintagmáticas. Para você entender essas duas noções, observe as posições que a palavra carro ocupa em cada umas das frases abaixo: a. O carro é de Fábio. b. Comprei um carro novo. c. Comprei uma capa para proteger o carro. d. Estamos sentados no carro, à sua espera. No eixo sintagmático, horizontalmente, devemos analisar a função da palavra carro a partir das relações que estabelece com os outros termos que estão presentes nas frases. Imagine agora as diferentes formas que o vocábulo carro pode ter: carros, carrões, carrinhos, carroça e outros. Quando você faz este exercício, está associando, a cada posição ocupada pela palavra carro, outras formas do vocábulo que poderiam ali estar. Pode, ainda, imaginar que outras palavras poderiam concorrer com carro para produzir frases estruturalmente idênticas às que se apresentam acima. Ao fazer esse tipo de exercício, estamos no âmbito do eixo paradigmático, ou vertical. Conforme Saussure, as relações sintagmáticas baseiamse, então, no caráter linear do signo linguístico, que exclui a possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo (p. 142). A língua é formada de elementos que se sucedem um após outro linearmente, isto é, na cadeia da fala (p. 142). Colocado no eixo sintagmático, um termo passa a ter valor contrastivo em relação àquele que o precede ou lhe sucede, ou a ambos, visto que um termo não pode aparecer ao mesmo tempo que outro, em virtude do seu caráter linear. É essa cadeia fônica que faz com que se estabeleçam relações 84 Módulo 1 I Volume 3 EAD

9 sintagmáticas entre os elementos que a compõem. Como a relação sintagmática se estabelece em função da presença dos termos precedente e subsequente no discurso, Saussure a chama também de relação in præsentia. Para entender melhor, veja a representação dos eixos abaixo: A C B = EIXO PARADIGMÁTICO D = EIXO SINTAGMÁTICO A Ela permanece pouco feliz Você continua deveras alegre Pedro fica parcialmente triste C Eu pareço menos infeliz D B Eu estou muito cansada Aula 5 Você deve observar que, a partir da frase Eu estou muito cansada, várias possibilidades seletivas podem ser feitas, tais como: eu / ela / você / Pedro - fico / permaneço / continuo - pouco / deveras / parcialmente/ - alegre / feliz / triste. O eixo de seleção associativo, proposto pela relação paradigmática, se faz pela oposição que um termo faz a outro, in absentia, pela ausência dos outros termos no discurso. É a chamada oposição distintiva. Apesar de suscitar discordâncias quanto a alguns pontos da sua obra, é inequívoca a influência que Saussure - com o CLG (Curso de Linguística Geral) - exerceu e exerce na Linguística moderna. A partir dos seus postulados, formaram-se várias escolas estruturalistas (fonológica de Praga, estilística de Genebra, funcionalista de Paris, glossemática de Copenhague), que deram consequência e continuidade ao pensamento do mestre de Genebra. A teoria do signo (com seus dois princípios fundamentais, arbitrariedade / linearidade), as dicotomias, a distinção fonética / fonologia, fone / fonema, a dupla articulação da linguagem, a tricotomia língua / fala / norma são categorias linguísticas fecundas, todas decorrentes do pensamento saussureano e, hoje, estão absolutamente incorporadas às UESC Letras Vernáculas 85

10 Introdução aos estudos linguísticos Dicotomias saussureanas: língua x fala, sincronia x diacronia e sintagma x paradigma ciências que estudam a linguagem. Agora que já detém conhecimentos sobre o assunto, vamos praticar! ATIVIDADE 1. Vimos, ao longo da aula, porque Saussure é considerado o fundador da Linguística moderna. Discorra sobre alguns postulados teóricos que influenciaram para que esta ciência se configurasse como tal. 2. Apresente, pelo menos, duas características de cada dicotomia nos quadros abaixo: Língua Fala Dicotomia Características Sincronia Diacronia Dicotomia Características Sintagmas Paradigma Dicotomia Características 3. Eugenio Cosèriu propõe uma realocação da dicotomia Língua X Fala para tricotomia. Que outro elemento é inserido? Você poderia dar um exemplo de uma palavra que, por força do uso dos falantes, esteja mudando no Português falado do Brasil? 86 Módulo 1 I Volume 3 EAD

11 Tricotomia: Palavra: 4. Cite um fato linguístico (palavra, frase etc.) da Língua Portuguesa falada no Brasil que poderia ser examinado à luz da sincronia e diacronia. Justifique a sua escolha. 5. Leia o fragmento do poema E agora José?, de Carlos Drummond de Andrade, e depois responda a questão: Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse Fonte: Aula 5 Tendo como base os conceitos da última dicotomia apresentada nesta aula, identifique em que eixo (paradigmático ou sintagmático) está localizada esta ocorrência da língua. Justifique sua resposta. 6. Discorra um pouco sobre a importância dos estudos dicotômicos para a Linguística moderna. UESC Letras Vernáculas 87

12 Introdução aos estudos linguísticos Dicotomias saussureanas: língua x fala, sincronia x diacronia e sintagma x paradigma 3 RESUMO RESUMINDO Nesta aula, você viu que: O estruturalismo, conforme exposto na obra de Saussure, baseia-se na convicção de que a linguagem é um sistema abstrato de relações diferenciais entre todas as suas partes. Esse sistema se apresenta subjacente aos fatos linguísticos concretos e constitui o principal objeto de estudo do linguista. Para fundamentar suas afirmações, Saussure estabeleceu uma série de definições e distinções sobre a natureza da linguagem, que se podem resumir nos seguintes pontos: a. a langue (língua) é o sistema de signos presente na consciência de todos os membros de uma determinada comunidade linguística, e a parole (discurso), a realização concreta e individual da língua num determinado momento e lugar por cada um dos membros da comunidade; b. o estudo sincrônico da língua (considerado prioritário por Saussure) se caracteriza pela descrição do estado estrutural da língua em um dado momento, e o estudo diacrônico, pela descrição da evolução histórica da língua, que leva em conta os diferentes estágios sincrônicos; c. um signo (composto pelo significante e significado) se define em termos sintagmáticos (a partir das relações com outros elementos que se combinam na sequência do discurso) ou paradigmáticos (associações com outros elementos capazes de aparecer no mesmo contexto). LEITURA RECOMENDADA Para complementar esta aula, recomendo a leitura dos livros de CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2003 e de CABRAL, L. S. Introdução à Linguística. Porto Alegre: Globo, Na próxima aula... conheceremos importantes posicionamentos teóricos acerca da linguagem humana e comunicação animal. Veremos o porquê desta diferença terminológica e as características de cada uma. Até lá! 88 Módulo 1 I Volume 3 EAD

13 R E F E R Ê N C I A S BENVENISTE, Émile. Problemas de Lingüística Geral I. Trad. de Eduardo Guimarães et al. Campinas: Pontes, BORBA, F. da Silva. Introdução aos Estudos Lingüísticos. Campinas: Pontes, CAMARA, J. Mattoso. Princípios de Lingüística Geral. Rio de Janeiro: Padrão, CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 12. ed. Petrópolis: Vozes, CABRAL, L. S. Introdução à Lingüística. Porto Alegre: Globo, LYONS, John. Linguagem e Lingüística: uma introdução. Trad. de Marilda Winkler Averbug; Clarisse Sieckenius de Souza. Rio de Janeiro: Guanabara, MARTINET, André. A Lingüística Sincrônica. Trad. de Lilian Arantes. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, ORLANDI, Eni. O que é Lingüística. São Paulo: Brasiliense, Aula 5 PERROT, J. A Lingüística. Trad. de M. L. Rodrigues e N. A. Mabuchi.São Paulo: Difusão Européia do Livro, ROBINS, R. H. Lingüística Geral. Trad. de Elisabeth Corbetta A. da Cunha et al. Rio de Janeiro, Globo, ROBINS, R. H. Pequena História da Lingüística. Trad. de Luiz Martins. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. Trad de A. Chelini, José P. Paes e I. Blikstein. São Paulo: Cultrix, VANOYE, Francis. Usos da Linguagem. Trad. Clarisse Madureira Sabóia. São Paulo: Martins Fontes, / Acessado em 28 nov Acessado em 15 nov Acessado em 15 fev UESC Letras Vernáculas 89

14 Suas anotações

OBJETVOS: 1) Iniciar o aluno nos estudos de Lingüística Geral: 2) Demonstrar a importância da Lingüística para a compreensão a estrutura da Língua.

OBJETVOS: 1) Iniciar o aluno nos estudos de Lingüística Geral: 2) Demonstrar a importância da Lingüística para a compreensão a estrutura da Língua. PERÍODO: 72.1/78.2 OBJETVOS: 1) Iniciar o aluno nos estudos de Lingüística Geral: 2) Demonstrar a importância da Lingüística para a compreensão a estrutura da Língua. I UNIDADE: BREVE HISTÓRICO DA LINGUÍSTICA

Leia mais

Linguística As Dicotomias Linguísticas e a Dupla Articulação da Linguagem

Linguística As Dicotomias Linguísticas e a Dupla Articulação da Linguagem Linguística As Dicotomias Linguísticas e a Dupla Articulação da Linguagem Profª. Sandra Moreira Conteúdo Programático As Dicotomias Linguísticas Sincronia versus Diacronia Língua versus Fala Significante

Leia mais

Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula

Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula Professora: Jéssica Nayra Sayão de Paula Conceitos básicos e importantes a serem fixados: 1- Sincronia e Diacronia; 2- Língua e Fala 3- Significante e Significado 4- Paradigma e Sintagma 5- Fonética e

Leia mais

REVISÃO CONCEITOS BÁSICOS DE LINGUÍSTICA SAULO SANTOS

REVISÃO CONCEITOS BÁSICOS DE LINGUÍSTICA SAULO SANTOS REVISÃO CONCEITOS BÁSICOS DE LINGUÍSTICA SAULO SANTOS 06.04.18 PROGRAMA DA AULA 1. Ferdinand de Saussure 2. Langue e parole 3. A dupla articulação da linguagem 4. Abstrato vs. concreto 5. Eixo sintagmático

Leia mais

A Língua como Sistema (1) Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa

A Língua como Sistema (1) Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa A Língua como Sistema (1) Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa ESTIPULAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO Bem longe de dizer que o objeto precede o ponto de vista, diríamos que é o ponto de vista que cria o objeto...

Leia mais

Unidade: As dicotomias linguísticas e a dupla articulação Unidade I: da linguagem

Unidade: As dicotomias linguísticas e a dupla articulação Unidade I: da linguagem Unidade: As dicotomias linguísticas e a dupla articulação Unidade I: da linguagem 0 Unidade: As dicotomias linguísticas e a dupla articulação da linguagem As Dicotomias Linguísticas Conforme estudamos

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução à Ciência da Linguagem

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução à Ciência da Linguagem CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 3º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução à Ciência da Linguagem 04h/a xxx xxx 60h/a xxx xxx EMENTA História da ciência da linguagem. Objeto

Leia mais

RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E PARADIGMÁTICAS DA PALAVRA FOFOCA

RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E PARADIGMÁTICAS DA PALAVRA FOFOCA RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E PARADIGMÁTICAS DA PALAVRA FOFOCA Edméa Campilho (UVA) Edmea.uva@gmail.com Marcella da Silva Delgado (UVA) Marcellanandodel@gmail.com Sabine Mendes Lima Moura (UVA) sabine@uva.br

Leia mais

Aula 5 ESTRUTURALISMO

Aula 5 ESTRUTURALISMO Aula 5 ESTRUTURALISMO MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2012, p. 113-126 Prof. Cecília Toledo- cissa.valle@hotmail.com Sistema, estrutura, estruturalismo SISTEMA: resultado

Leia mais

DICOTOMIA LÍNGUA-FALA ESTRUTURAS EQUIVALENTES SINCRONIA E DIACRONIA SINTAGMA E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS

DICOTOMIA LÍNGUA-FALA ESTRUTURAS EQUIVALENTES SINCRONIA E DIACRONIA SINTAGMA E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS DICOTOMIA LÍNGUA-FALA ESTRUTURAS EQUIVALENTES SINCRONIA E DIACRONIA SINTAGMA E RELAÇÕES ASSOCIATIVAS 1 DICOTOMIA LÍNGUA-FALA (SAUSSURE) 1) Língua: entidade puramente abstracta, uma norma superior aos indivíduos,

Leia mais

Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: identificar as duas articulações como componentes da linguagem humana;

Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: identificar as duas articulações como componentes da linguagem humana; 7 aula DUPLA ARTICULAÇÃO DA LINGUAGEM Meta Apresentar referenciais teóricos que sustentam a constituição da linguagem humana numa dupla articulação, levando em consideração que é isto que diferencia o

Leia mais

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus Curso: Letras Português/Espanhol Disciplina: Linguística Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus AULA 2 1ª PARTE: Tema 2 - Principais teóricos e teorias da Linguística moderna Formalismo x Funcionalismo

Leia mais

Eixos paradigmático e sintagmático. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Eixos paradigmático e sintagmático. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Eixos paradigmático e sintagmático (UFPR) 1 relação sintagmática paradigmática [1, p. 75]: Em virtude da possibilidade de ocorrência num contexto dado, uma unidade lingüística entra em relações de duas

Leia mais

A LINGUÍSTICA EM CENA: DOS RELATOS PRÉ-HISTÓRICOS AO STATUS DE CIÊNCIA

A LINGUÍSTICA EM CENA: DOS RELATOS PRÉ-HISTÓRICOS AO STATUS DE CIÊNCIA A LINGUÍSTICA EM CENA: DOS RELATOS PRÉ-HISTÓRICOS AO STATUS DE CIÊNCIA PICCININN, Rosana Salete (FAF) SCHNEIDER, Luizane (FAF) MINUSSI, Cleunice Lavarda (G - FAF) SILVA, Joissiane Patrícia Muniz da (G

Leia mais

Signo. Prof. Veríssimo Ferreira

Signo. Prof. Veríssimo Ferreira Signo Prof. Veríssimo Ferreira Signo Numa perspectiva bem ampla, podemos entender como signo tudo aquilo que substitui alguma coisa para alguém. Unidade Perceptível Unidade, perceptível pelos sentidos,

Leia mais

Morfe, alomorfe e morfema. Luiz Arthur Pagani

Morfe, alomorfe e morfema. Luiz Arthur Pagani Morfe, alomorfe e morfema Luiz Arthur Pagani 1 1 Introdução recorrência: O interesse da depreensão dos morfemas resulta de seu caráter produtivo: são elementos recorrentes, reutilizados em centenas de

Leia mais

ESTRUTURALISMO LINGÜÍSTICO

ESTRUTURALISMO LINGÜÍSTICO ESTRUTURALISMO LINGÜÍSTICO 1 INTRODUÇÃO Prof.Ms.Giselda dos Santos Costa CEFET-PI/ UNED -Floriano 2000 Este trabalho tem como finalidade apresentar uma análise da lingüística estrutural cuja importância

Leia mais

O QUE É LINGUÍSTICA? Apresentar o percurso histórico dos estudos da linguagem, bem como os conceitos, objeto e objetivos da ciência linguística.

O QUE É LINGUÍSTICA? Apresentar o percurso histórico dos estudos da linguagem, bem como os conceitos, objeto e objetivos da ciência linguística. 1 aula O QUE É LINGUÍSTICA? Meta Apresentar o percurso histórico dos estudos da linguagem, bem como os conceitos, objeto e objetivos da ciência linguística. Objetivos Ao final desta aula, você deverá ser

Leia mais

terminologia e semântica. Rio de Janeiro: CiFEFiL,

terminologia e semântica. Rio de Janeiro: CiFEFiL, II CONGRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA XX CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E PARADIGMÁTICAS DA PALAVRA FOFOCA Edméa Campilho (UVA) Edmea.uva@gmail.com

Leia mais

Letras Vernáculas INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS

Letras Vernáculas INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS Letras Vernáculas INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS Universidade Estadual de Santa Cruz Reitor Prof. Antonio Joaquim da Silva Bastos Vice-reitora Profª. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro Pró-reitora

Leia mais

FICHAMENTO: COLEÇÃO OS PENSADORES, Saussure, Jakobson, Hjelmslev, Chomsky, tradução Carlos Vogt, 2 edição, abril Cultural, 1978

FICHAMENTO: COLEÇÃO OS PENSADORES, Saussure, Jakobson, Hjelmslev, Chomsky, tradução Carlos Vogt, 2 edição, abril Cultural, 1978 FICHAMENTO: COLEÇÃO OS PENSADORES, Saussure, Jakobson, Hjelmslev, Chomsky, tradução Carlos Vogt, 2 edição, abril Cultural, 1978 Definir como ciência que estuda a linguagem com métodos próprios, a Lingüística

Leia mais

Resolução da Questão 1 (Texto Definitivo)

Resolução da Questão 1 (Texto Definitivo) Questão Muito do pioneirismo das ideias de Saussure advém do fato de o autor ter sido o primeiro a mencionar a natureza social da língua, como se pode observar no seguinte excerto do Curso de Linguística

Leia mais

Módulo 01: As distintas abordagens sobre a linguagem: Estruturalismo, Gerativismo, Funcionalismo, Cognitivismo

Módulo 01: As distintas abordagens sobre a linguagem: Estruturalismo, Gerativismo, Funcionalismo, Cognitivismo Módulo 01: As distintas abordagens sobre a linguagem: Estruturalismo, Gerativismo, Funcionalismo, Cognitivismo Sintaxe do Português I 1º semestre de 2015 sim, ele chegou! Finalmente! Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

SAUSSURE E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA 1

SAUSSURE E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA 1 SAUSSURE E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA 1 Francisco Romário Paz Carvalho 2 Resumo: Este trabalho tem como foco as contribuições da Linguística para o ensino de língua materna. Ferdinand de Saussure, no seu

Leia mais

TEORIAS DE LÍNGUA E SEGUNDA LÍNGUA DESAFIO O ESTRUTURALISMO AULA 02: O ESTRUTURALISMO

TEORIAS DE LÍNGUA E SEGUNDA LÍNGUA DESAFIO O ESTRUTURALISMO AULA 02: O ESTRUTURALISMO TEORIAS DE LÍNGUA E SEGUNDA LÍNGUA AULA 02: O ESTRUTURALISMO TÓPICO 03: DESENVOLVIMENTO DE LINGUÍSTICAS ESTRUTURAIS NA EUROPA E NA AMÉRICA VERSÃO TEXTUAL Caro(a) aluno(a), seja bem vindo(a) ao tópico 3

Leia mais

MICROLINGUÍSTICA 1 : UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA. Miguel Eugênio ALMEIDA (UEMS)

MICROLINGUÍSTICA 1 : UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA. Miguel Eugênio ALMEIDA (UEMS) MICROLINGUÍSTICA 1 : UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA Miguel Eugênio ALMEIDA (UEMS) O estudo microlinguístico da língua compreende basicamente a busca dos elementos dos mecanismos internos dessa língua, ou conforme

Leia mais

SAUSSURE E A LÍNGUA PORTUGUESA

SAUSSURE E A LÍNGUA PORTUGUESA Castelar de Carvalho (UFRJ, ABF) RESUMO Análise da doutrina de Ferdinand de Saussure, baseada em dicotomias linguísticas, e sua aplicação ao estudo da estrutura gramatical da língua portuguesa. PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

Conceituação. Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos.

Conceituação. Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos. Linguagem e Cultura Conceituação Linguagem é qualquer sistema organizado de sinais que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos. Cultura é todo saber humano, o cabedal de conhecimento de um

Leia mais

COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO

COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO Renata MANCOPES UNIVALI SC Pela língua começa a confusão (J.G. Rosa. Tutaméia) Gostaria de iniciar minha reflexão sobre o texto La semantique

Leia mais

Português. 1. Signo natural

Português. 1. Signo natural Português Ficha de apoio 1 1 os anos João Cunha fev/12 Nome: Nº: Turma: Signos O signo é objeto de estudo de ciências como a Semiologia, a Semiótica e a Linguística, entre outras. Existem várias teorias

Leia mais

A diculdade da denição de palavra. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

A diculdade da denição de palavra. Luiz Arthur Pagani (UFPR) A diculdade da denição de palavra (UFPR) 1 sentença maior unidade gramatical: A frase é a maior unidade de descrição gramatical. [1, p. 180] sentença sem distribuição: a noção de distribuição que se baseia

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

ANÁLISE DIDÁTICA: GRAMÁTICA COMPARATIVA E NEOGRAMÁTICA Weslei Chaleghi de Melo UEL /UTFPR

ANÁLISE DIDÁTICA: GRAMÁTICA COMPARATIVA E NEOGRAMÁTICA Weslei Chaleghi de Melo UEL /UTFPR ISBN 978-85-7846-516-2 ANÁLISE DIDÁTICA: GRAMÁTICA COMPARATIVA E NEOGRAMÁTICA Weslei Chaleghi de Melo UEL /UTFPR E-mail: weslei@alunos.utfpr.edu.br Renan Guilherme Pimentel - UENP E-mail: renangpimentel@gmail.com

Leia mais

Considerando que o trecho acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto acerca do seguinte tema.

Considerando que o trecho acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto acerca do seguinte tema. Questão Para mostrar que o sincrônico e o diacrônico são, simultaneamente, autônomos e interdependentes, pode-se pensar na projeção de um corpo sobre um plano. Com efeito, toda projeção depende

Leia mais

AS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM 1 Leodegário A. de Azevedo Filho (UERJ e UFRJ)

AS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM 1 Leodegário A. de Azevedo Filho (UERJ e UFRJ) AS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM 1 Leodegário A. de Azevedo Filho (UERJ e UFRJ) RESUMO As Ciências da Linguagem são numerosas e não serão todas estudadas nem referidas nesta aula-conferência. A Lingüística (geral

Leia mais

Conhecer as divisões da Linguística e as linhas teóricas. predominantes do século XX, de modo a instrumentalizarse

Conhecer as divisões da Linguística e as linhas teóricas. predominantes do século XX, de modo a instrumentalizarse 2 aula CORRENTES TEÓRICAS DA LINGUÍSTICA NO SÉCULO XX E DIVISÕES Meta Conhecer as divisões da Linguística e as linhas teóricas predominantes do século XX, de modo a instrumentalizarse para apreciar estas

Leia mais

TESTE SEUS CONHECIMENTOS sobre o MESTRE GENEBRINO! Faça o teste, conte os pontos e veja no final comentários sobre a sua pontuação.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS sobre o MESTRE GENEBRINO! Faça o teste, conte os pontos e veja no final comentários sobre a sua pontuação. TESTE SEUS CONHECIMENTOS sobre o MESTRE GENEBRINO! Faça o teste, conte os pontos e veja no final comentários sobre a sua pontuação. Você encontra as leituras de apoio ao exercício neste link: http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?mode=especial&id=13

Leia mais

VARIEDADES LINGÜÍSTICAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL

VARIEDADES LINGÜÍSTICAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL VARIEDADES LINGÜÍSTICAS NO ÂMBITO EDUCACIONAL Deyse Souza Alves 1 Resumo: Este artigo visa a uma retrospectiva reflexiva dos estudos lingüísticos e sua interferência no processo educacional, abordando

Leia mais

O CORTE SAUSSURIANO: REFLEXÕES SOBRE O PONTO DE VISTA DO FUNDADOR DA LINGUÍSTICA MODERNA Francisco Eduardo Vieira (UEPB)

O CORTE SAUSSURIANO: REFLEXÕES SOBRE O PONTO DE VISTA DO FUNDADOR DA LINGUÍSTICA MODERNA Francisco Eduardo Vieira (UEPB) O CORTE SAUSSURIANO: REFLEXÕES SOBRE O PONTO DE VISTA DO FUNDADOR DA LINGUÍSTICA MODERNA Francisco Eduardo Vieira (UEPB) feduardovieira@gmail.com RESUMO Este texto pretende refletir sobre o ponto de vista

Leia mais

Introdução à Morfologia

Introdução à Morfologia Introdução à Morfologia APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com O que é a morfologia? Morfologia e a parte da gramática que descreve a forma das palavras. Ou ainda: morfologia

Leia mais

Considerando que o trecho acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto acerca do seguinte tema.

Considerando que o trecho acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto acerca do seguinte tema. Questão Para mostrar que o sincrônico e o diacrônico são, simultaneamente, autônomos e interdependentes, pode-se pensar na projeção de um corpo sobre um plano. Com efeito, toda projeção depende

Leia mais

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS: LÍNGUA DE INSTRUÇÃO

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS: LÍNGUA DE INSTRUÇÃO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS: LÍNGUA DE INSTRUÇÃO Carla S. M. Trucolo Trindade Faculdade de Educação - FEUSP Claudia Regina Vieira UFSCar Sorocaba e Faculdade de Educação

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo Questão No Curso de linguística geral, Saussure opõe a língua à fala; porém, ele mesmo reconhece que a língua não se realiza senão na fala. Além disso, a fala é feita por meio de frases, que,

Leia mais

Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009

Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009 Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p. 187-191, jan./abr. 2009 RESENHA DE INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM: DISCURSO E TEXTUALIDADE [ORLANDI, E.P.; LAGAZZI- RODRIGUES, S. (ORGS.) CAMPINAS, SP:

Leia mais

Tema: Conceitos Fundamentais

Tema: Conceitos Fundamentais SINTAXE DO PORTUGUÊS I AULAS 2/3-2015 Tema: Conceitos Fundamentais Profa. Dra. Márcia Santos Duarte de Oliveira FFFLCH-DLCV/ USP marcia.oliveira@usp.br A Cognição Kenedy, Eduardo. 2013. Curso Básico de

Leia mais

EUGENIO COSERIU: UMA MUDANÇA RADICAL NA PERSPECTIVA LINGUÍSTICA Helio de Sant Anna dos Santos 4

EUGENIO COSERIU: UMA MUDANÇA RADICAL NA PERSPECTIVA LINGUÍSTICA Helio de Sant Anna dos Santos 4 EUGENIO COSERIU: UMA MUDANÇA RADICAL NA PERSPECTIVA LINGUÍSTICA Helio de Sant Anna dos Santos 4 RESUMO Este artigo versa sobre a perspectiva linguística de Eugenio Coseriu, estudioso romeno frequentemente

Leia mais

Conteúdo. Histórico. Linguagem Verbal e Não-Verbal. O que é a Linguística? Linguística e Gramática. O Estruturalismo. O Objeto de Estudo de Saussure

Conteúdo. Histórico. Linguagem Verbal e Não-Verbal. O que é a Linguística? Linguística e Gramática. O Estruturalismo. O Objeto de Estudo de Saussure Conteúdo Histórico Linguagem Verbal e Não-Verbal O que é a Linguística? Linguística e Gramática O Estruturalismo O Objeto de Estudo de Saussure Signo Significado Significante Disponível em: http://profsandroalex.blogspot.com.br/2013/03/palavra-linguagem-esentido.html

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento e BARBISAN, Leci Borges (orgs). Saussure: a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, p.

FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento e BARBISAN, Leci Borges (orgs). Saussure: a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, p. FIORIN, José Luiz; FLORES, Valdir do Nascimento e BARBISAN, Leci Borges (orgs). Saussure: a invenção da Linguística. São Paulo: Contexto, 2013.174 p. Adriana Pucci Penteado de Faria e Silva Universidade

Leia mais

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas

Leia mais

INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA. Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva.

INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA. Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva. INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA Aula 2 META Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva. OBJETIVOS Ao final desta aula o aluno deverá: conhecer as noções introdutórias da Morfologia,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LINGUISTICA II PROFESSORA: ELIANE PITOMBO

DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LINGUISTICA II PROFESSORA: ELIANE PITOMBO 1 DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LINGUISTICA II PROFESSORA: ELIANE PITOMBO JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) A FONÉTICA E A FONOLOGIA DO PORTUGUÊS

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo Questão No Curso de linguística geral, Saussure opõe a língua à fala; porém, ele mesmo reconhece que a língua não se realiza senão na fala. Além disso, a fala é feita por meio de frases, que,

Leia mais

Perspectivas da Abordagem Sistêmico-Funcional

Perspectivas da Abordagem Sistêmico-Funcional Perspectivas da Abordagem Sistêmico-Funcional Ariel Novodvorski UFU Mestre em Estudos Linguísticos, Linguística Aplicada UFMG Fone: (34)3087-6776 E-mail: ariel_novodvorski@yahoo.com.br Data de recepção:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SIGNO PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A IMPORTÂNCIA DO SIGNO PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 413 de 664 A IMPORTÂNCIA DO SIGNO PARA O APRENDIZADO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Nayra Marinho Silva 124 (UESB) Carla Salati Almeida Ghirello-Pires 125 (UESB) RESUMO Este trabalho objetiva investigar

Leia mais

EM BUSCA DO SUJEITO EM SAUSSURE

EM BUSCA DO SUJEITO EM SAUSSURE EM BUSCA DO SUJEITO EM SAUSSURE Laís Virginia Alves Medeiros 1 RESUMO: Este artigo propõe uma reflexão sobre a presença do sujeito na teoria saussuriana. Para tanto, são analisadas duas dicotomias propostas

Leia mais

Oficina de Leitura e Produção de Textos

Oficina de Leitura e Produção de Textos Oficina de Leitura e Produção de Textos Aula I Apoio Pedagógico ao Núcleo Comum: Programa de Monitorias Professora Sabriny Santos aluna do programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade

Leia mais

P R O G R A M A. IV Unidade Prática de textos: Textos de autores portugueses e brasileiros dos séculos XIX e XX

P R O G R A M A. IV Unidade Prática de textos: Textos de autores portugueses e brasileiros dos séculos XIX e XX PERÍODO: 76.1 / 77.2 I Unidade Estrutura e formação dos vocábulos 1.1 Estruturas mórficas 1.2 - Formação do léxico português 1.3 - Processos de formação de palavras II Unidade Funções sintáticas dos termos

Leia mais

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,

Leia mais

Prefácio. Karina Falcone 1 Mônica Nóbrega 2

Prefácio. Karina Falcone 1 Mônica Nóbrega 2 Prefácio Karina Falcone 1 Mônica Nóbrega 2 A Revista Investigações, em seu número especial, resolveu juntar se às homenagens feitas a Ferdinand de Saussure no centenário da sua morte, em 2013. Os artigos

Leia mais

O que significa Morfologia

O que significa Morfologia Morfologia Revisão O que significa Morfologia A palavra Morfologia tem sua origem a partir das formas gregas morphê, 'forma' e logos, 'estudo, tratado'. Então: Morfologia significa 'o estudo da forma'.

Leia mais

Elaine Starosta Foguel 1

Elaine Starosta Foguel 1 Elaine Starosta Foguel 1 Psicanálise e Lingüística Quando estudamos, discutimos, e praticamos a psicanálise temos em mente a questão do significante lacaniano e o registro do simbólico, a premissa de que

Leia mais

A FONÉTICA E A FONOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A FONÉTICA E A FONOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A FONÉTICA E A FONOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Sebastião Elias Milani (Universidade Federal de Goiás) Paulo Henrique do Espírito Santo Nestor (Instituto Federal de Goiás) RESUMO: Os manuais de

Leia mais

Língua, Linguagem e Variação

Língua, Linguagem e Variação Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados

Leia mais

Palavras-chave: Linguagem, língua, arbitrariedade do signo linguístico, sentido.

Palavras-chave: Linguagem, língua, arbitrariedade do signo linguístico, sentido. O SENTIDO NA LINGUAGEM: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO ARBITRÁRIO DO SIGNO EM FERDINAND DE SAUSSURE Flávio Rômulo Alexandre (UNICAP) fxdraw@gmail.com Resumo: Este trabalho teve como objetivo analisar o sentido

Leia mais

1) Devemos proceder a primeira leitura de reconhecimento ininterrupta.

1) Devemos proceder a primeira leitura de reconhecimento ininterrupta. TRABALHOS CIENTÍFICOS ACADÊMICOS Muitas vezes, o estudante ou pesquisador, ao ser abordado para fazer um trabalho científico acadêmico, tem muitas dificuldades de diferenciar as características quanto

Leia mais

Unidade: O Gerativismo de Chomsky. Unidade I:

Unidade: O Gerativismo de Chomsky. Unidade I: Unidade: O Gerativismo de Chomsky Unidade I: 0 Unidade: O Gerativismo de Chomsky A Gramática Gerativa Até os anos 50 foram as correntes estruturalistas que dominaram o cenário dos estudos linguísticos

Leia mais

Teoria da Comunicação. Professor Marlos Pires Gonçalves

Teoria da Comunicação. Professor Marlos Pires Gonçalves Teoria da Comunicação Professor Marlos Pires Gonçalves O processo da comunicação Em todo ato de comunicação estão envolvidos vários elementos : 1. Emissor ou remetente: é aquele que codifica e envia a

Leia mais

O LUGAR DO SUJEITO NO SSTEMA SAUSSURIANO DE LÍNGUA.

O LUGAR DO SUJEITO NO SSTEMA SAUSSURIANO DE LÍNGUA. O LUGAR DO SUJEITO NO SSTEMA SAUSSURIANO DE LÍNGUA. Raquel Basílio UFPB Da língua ao sujeito Assim o estruturalismo se constitui em filosofia comum a três ciências que postulam o inconsciente como lugar

Leia mais

DO ESTRUTURALISMO SAUSSURIANO AO GERATIVISMO CHOMSKIANO: A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

DO ESTRUTURALISMO SAUSSURIANO AO GERATIVISMO CHOMSKIANO: A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM DO ESTRUTURALISMO SAUSSURIANO AO GERATIVISMO CHOMSKIANO: A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Diego Teixeira de Souza 1 RESUMO: É sabido que a partir da publicação do Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure,

Leia mais

Língua. Prof. Veríssimo Ferreira

Língua. Prof. Veríssimo Ferreira Língua Prof. Veríssimo Ferreira Língua Sistema ou código de comunicação utilizado por uma determinada comunidade. Língua Meio de comunicação baseado em um conjunto estabelecido de sons que se selecionam

Leia mais

O CONCEITO DE ANALOGIA EM SAUSSURE. Resumo. Palavras-Chave. Abstract THE CONCEPT OF ANALOGY IN SAUSSURE

O CONCEITO DE ANALOGIA EM SAUSSURE. Resumo. Palavras-Chave. Abstract THE CONCEPT OF ANALOGY IN SAUSSURE O CONCEITO DE ANALOGIA EM SAUSSURE 40 THE CONCEPT OF ANALOGY IN SAUSSURE 1 Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo marlete@upf.br 2 Graduando do Curso de Letras

Leia mais

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e MORFOSSINTAXE Quando analisamos a que classe gramatical pertencem as palavras de determinada frase, estamos realizando sua análise morfológica. A morfologia é a parte da gramática que estuda a classificação,

Leia mais

O papel da teoria saussuriana na fundação da Linguística Moderna como ciência

O papel da teoria saussuriana na fundação da Linguística Moderna como ciência O papel da teoria saussuriana na fundação da Linguística Moderna como ciência Roberta de Oliveira Guedes 1 INTRODUÇÃO Em seu programa de epistemologia comparada, notamos que o filósofo contemporâneo GILLES-GASTON

Leia mais

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado 15 1 Introdução O presente trabalho tem como tema o uso de modalidades expressas pelo subjuntivo e pelo infinitivo em orações completivas no português padrão distenso falado no Brasil, ou seja, no português

Leia mais

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade

Leia mais

PLANO DE CURSO. Código: Carga Horária: 40 Créditos: 02 Pré-requisito(s): Período: III Ano: 2015.

PLANO DE CURSO.   Código: Carga Horária: 40 Créditos: 02 Pré-requisito(s): Período: III Ano: 2015. CNPJ: 0.866./0001-9 e Inscrição Municipal nº 00.1- PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Letras Vernáculas. Disciplina: Linguística-III Professor: Wellington Neves Vieira e-mail:

Leia mais

INTRODUÇÃO À LEITURA DE SAUSSURE

INTRODUÇÃO À LEITURA DE SAUSSURE INTRODUÇÃO À LEITURA DE SAUSSURE BOUQUET, SIMON. Introdução à leitura de Saussure. Tradução de Carlos A. L. Salum; Ana Lúcia Franco. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2004. Edileuza Gimenes Moralis (UNEMAT) Geiza

Leia mais

RESUMO. Segundo Saussure, língua é um sistema de signos constituído arbitrariamente

RESUMO. Segundo Saussure, língua é um sistema de signos constituído arbitrariamente A MOTIVAÇÃO RELATIVA NA LIBRAS Vanessa Gomes Teixeira (UERJ) vanessa_gomesteixeira@hotmail.com RESUMO Segundo Saussure, língua é um sistema de signos constituído arbitrariamente por convenções sociais,

Leia mais

1) Devemos proceder a primeira leitura de reconhecimento ininterrupta.

1) Devemos proceder a primeira leitura de reconhecimento ininterrupta. TRABALHOS CIENTÍFICOS ACADÊMICOS Muitas vezes, o estudante ou pesquisador, ao ser abordado para fazer um trabalho científico acadêmico, tem muitas dificuldades de diferenciar as características quanto

Leia mais

Linguística O Gerativismo de Chomsky

Linguística O Gerativismo de Chomsky Linguística O Gerativismo de Chomsky Profª. Sandra Moreira Conteúdo Programático A Gramática Gerativa Inatismo versus Behaviorismo Competência e Desempenho Estrutura Profunda e Estrutura Superficial Objetivos

Leia mais

O fonema como unidade básica da semiose Sebastião Elias Milani

O fonema como unidade básica da semiose Sebastião Elias Milani O fonema como unidade básica da semiose Sebastião Elias Milani No Curso de Linguística Geral, Ferdinand de Saussure (1854-1913) explicou muitas coisas importantes para todos os pensadores da linguagem.

Leia mais

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. 1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)

Leia mais

Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. Lêda Corrêa

Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. Lêda Corrêa Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO META Apresentar e distinguir os recursos da coordenação e da subordinação; ampliar a perspectiva dos recursos da coordenação e da subordinação. OBJETIVOS Ao final desta

Leia mais

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44 sumário APRESENTAÇÃO...13 1. O que se entende por língua Estudando a língua portuguesa...17 1.1 O Vocabulário: nascimento e morte das palavras. Consultando um dicionário...20 1.2 A Semântica: o sentido

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DO CONCEITO DE VALOR LINGUÍSTICO EM SAUSSURE E DE VALOR EM MARX

ESTUDO COMPARATIVO DO CONCEITO DE VALOR LINGUÍSTICO EM SAUSSURE E DE VALOR EM MARX ESTUDO COMPARATIVO DO CONCEITO DE VALOR LINGUÍSTICO EM SAUSSURE E DE VALOR EM MARX Sandino Patriota de Almeida COELHO 1 Graduando em Letras-Português/IFSP-Campus São Paulo RESUMO O artigo apresenta um

Leia mais

Morfologia do Português. Profa. Dra. Maria Célia Lima-Hernandes DLCV

Morfologia do Português. Profa. Dra. Maria Célia Lima-Hernandes DLCV Morfologia do Português Profa. Dra. Maria Célia Lima-Hernandes DLCV REVISÃO DA HISTÓRIA DOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS Interesses diversos Concepções diferentes Na Antiguidade Clássica: Línguas dignas de estudo:

Leia mais

PERÍODO: I OBJETIVOS

PERÍODO: I OBJETIVOS 4º Ano (Regime Seriado) CARGA HORÁRIA: 75 horas-aula PERÍODO: 1971 a 1973 I OBJETIVOS 1. Proporcionar aos alunos uma visão complementar dos elementos indisponíveis ao ensino de Vernáculo no Curso Médio;

Leia mais

RELAÇÃO DOS VERBETES. B behaviorismo bilingüismo Black English boa formação

RELAÇÃO DOS VERBETES. B behaviorismo bilingüismo Black English boa formação RELAÇÃO DOS VERBETES A abertura abordagem experimental abordagem qualitativa abordagem quantitativa acarretamento acento adjetivo advérbio afasia afixo alçamento/elevação Alfabeto Fonético Internacional

Leia mais

PsicoDom, v.1, n.1, dez

PsicoDom, v.1, n.1, dez PsicoDom, v.1, n.1, dez. 2007 13 Resenha do livro Categorias Conceituais da Subjetividade Jorge Sesarino 1 Fabio Thá, conhecido nome da psicanálise em Curitiba, foi um dos pioneiros no estudo da obra de

Leia mais

Gramática e seu conceito. Mattoso Câmara Jr. (1986) 16 ed. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. p

Gramática e seu conceito. Mattoso Câmara Jr. (1986) 16 ed. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. p Gramática e seu conceito Mattoso Câmara Jr. (1986) 16 ed. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. p.11-16. Gramática descritiva ou sincrônica Estudo do mecanismo pelo qual uma dada língua funciona

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM P R O F A. D R A. L IL IA NE B A R R E IR O S (PPGE L / U E F S )

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM P R O F A. D R A. L IL IA NE B A R R E IR O S (PPGE L / U E F S ) INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM P R O F A. D R A. L IL IA NE B A R R E IR O S (PPGE L / U E F S ) O que é linguagem? O que diferencia a linguagem verbal da linguagem nãoverbal? O que é Linguística?

Leia mais

Sintaxe Denição inicial. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Sintaxe Denição inicial. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Sintaxe Denição inicial (UFPR) 1 1 Introdução primeira denição: língua: A sintaxe é o estudo dos princípios e dos processos por meio dos quais as sentenças são construídas em línguas partuculares. O estudo

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ARTES E LIBRAS LETRAS LIBRAS EAD PLANO DE ENSINO 2016.2 CÓDIGO DA DISCIPLINA: LLV9108 equivalente a LSB7303 DISCIPLINA: Semântica e Pragmática HORAS/AULA SEMANAL: 4 horas/aula TOTAL DE

Leia mais

A PALAVRA NO PROCESSO DE DESIGN: UMA REFLEXÃO APOIADA EM PRESSUPOSTOS LINGUÍSTICOS

A PALAVRA NO PROCESSO DE DESIGN: UMA REFLEXÃO APOIADA EM PRESSUPOSTOS LINGUÍSTICOS A PALAVRA NO PROCESSO DE DESIGN: UMA REFLEXÃO APOIADA EM PRESSUPOSTOS LINGUÍSTICOS Gabriel Bergmann Borges Vieira contato@gabrielbergmann.com Maria Amália Bergmann Borges Vieira ma.bergmann@hotmail.com

Leia mais

LÍNGUA E FALA NO CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL: UMA LEITURA ENUNCIATIVA LANGUAGE AND SPEAKING INTO GENERAL LINGUISTICS COURSE: AN PREDICATIVE READING

LÍNGUA E FALA NO CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL: UMA LEITURA ENUNCIATIVA LANGUAGE AND SPEAKING INTO GENERAL LINGUISTICS COURSE: AN PREDICATIVE READING ARTIGO ORIGINAL LÍNGUA E FALA NO CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL: UMA LEITURA ENUNCIATIVA LANGUAGE AND SPEAKING INTO GENERAL LINGUISTICS COURSE: AN PREDICATIVE READING Karine Rios de Oliveira 1 Thiago André

Leia mais

Linguística e Discurso? Heranças epistemológicas e mudanças terrenas

Linguística e Discurso? Heranças epistemológicas e mudanças terrenas LinguísticaeDiscurso? Herançasepistemológicasemudançasterrenas LucasdoNascimento (MestrandoemLinguística/UFSCar/CAPES) (LaboratóriodeEstudosdoDiscurso UFSCar/CNPq) Comaciênciaemritmodeaceleraçãoecrescimentonoâmbitode

Leia mais

Princípios Gerais em Linguística

Princípios Gerais em Linguística Princípios Gerais em Linguística Arnaldo Cortina Renata Coelho Marchezan Faculdade de Ciências e Letras - Araraquara - Unesp Resumo: Este texto tem por objetivo apresentar, a partir de uma abordagem histórica

Leia mais