O CONCEITO DE ANALOGIA EM SAUSSURE. Resumo. Palavras-Chave. Abstract THE CONCEPT OF ANALOGY IN SAUSSURE

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1 O CONCEITO DE ANALOGIA EM SAUSSURE 40 THE CONCEPT OF ANALOGY IN SAUSSURE 1 Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo marlete@upf.br 2 Graduando do Curso de Letras da Universidade de Passo Fundo 3 Graduando do Curso de Letras da Universidade de Passo Fundo Marlete Sandra Diedrich 1 Marlon Remboski de Souza 2 William Dahmer Silva Rodrigues 3 Resumo O presente artigo tem o objetivo de refletir acerca da noção de analogia em Saussure à luz de princípios enunciativos advindos dos estudos de Émile Benveniste. A partir dos conceitos saussurianos de língua, signo, arbitrariedade, relações associativas e sintagmáticas, a analogia, entendida como fator evolutivo da língua por Saussure, convoca um olhar específico para sua constituição. Os elementos possíveis para uma criação analógica, dentro do sistema organizado de signo, já estão dados, ou seja, a analogia é um fenômeno de interpretação no qual o indivíduo dispõe de certos elementos para criar e experimentar inovações analógicas. Com isso, a analogia é um fenômeno por meio do qual, com base nas palavras já existentes na língua, novas palavras se formam através da capacidade de realizar engendramentos. Tais engendramentos, neste trabalho, são entendidos como decorrentes da apropriação, pelo falante, da língua convertida em discurso. Palavras-Chave Criação Analógica, Engendramentos, Discurso. Abstract This paper aims to present reflections on Saussure s notion of analogy in Émile Benveniste studies perspective of enunciative principles. Based on saussurians concepts of language (langue), sign, arbitrariness, associative and syntagmatic relations, analogy, known as an evolutionary factor of language by Saussure, a specific perception to its constitution is directed. Possible elements for an analog creation, within an organized system of sign, are already given, which means, analogy is an interpretation phenomenon in which the subject has certain elements to create and to experiment analog inovations. Thus, analogy is a phenomenon wherewith, based on the existing words in language, new words are formed through the ability of performing engenderments. Such engenderments, in this paper, are understood as

2 41 arising from apropriation, by the subject, of the language (langue) converted into discourse. Keywords Analog Creation, Engenderments, Discourse. 1. Introdução Há praticamente um século, os estudos linguísticos avançaram de maneira extraordinária. Não havia, de fato, uma ciência cujo objeto de estudo fosse unicamente a língua, ou seja, os intelectuais da época não estudavam a língua pela língua. A mudança ocorreu quando Saussure, durante suas aulas, procurou definir o objeto de estudo da ciência linguística. O linguista, por sua vez, apresenta a análise da língua em sua realidade estrutural, sobretudo em suas especificidades formais, afastando o objeto de estudo de influências ou confluências externas. Nessa esteira, a obra mais conhecida e mais citada em relação aos estudos de Saussure, o Curso de Linguística Geral (doravante citado aqui como CLG), organizada por Charles Bally e Albert Sechehaye, com a colaboração de Riedlinger, reúne três cursos ministrados no âmbito da Linguística Geral. Ao completar um século de sua primeira edição em 2016, o CLG recebe novas visitações e releituras. Com isso, diversos conceitos considerados fundamentais para uma compreensão estrutural da língua como, por exemplo, a ênfase na sincronia em oposição à diacronia que merecem atenção à luz dos novos estudos, as novas formas de entendimento e compreensão da linguagem contam com um conceito importante: a analogia. Saussure (2012, p. 223) a define, em suma, como um aspecto de fenômeno de interpretação, ou seja, a distinção das unidades para utilizá-las em seguida. O presente trabalho procura definir, em primeiro lugar, conceitos básicos como signo, arbitrariedade, relações sintagmáticas e associativas, língua e fala que tornaram Saussure um linguista singular e, não obstante, o linguista sucessor, no que diz respeito aos seus estudos, Émile Benveniste, como critério

3 para esclarecer a noção da língua-discurso e nela situar o fenômeno da analogia Conceitos mobilizados na compreensão da analogia Deve-se ter ciência de que, antes de Saussure, os estudos linguísticos se caracterizavam pela realização de comparações entre todas as línguas para encontrar um só sistema que as organizasse ou mesmo descrevesse as diferenças entre elas. Émile Benveniste, linguista francês, a define como linguística histórica, ou seja, a história como perspectiva necessária e a sucessividade como princípio de explicação, a divisão da língua em elementos isolados e a pesquisa de leis de evolução próprias a cada um deles: esses eram os caracteres dominantes da doutrina linguística. (BENVENISTE, 2005, p. 5) O enfoque saussuriano, expressão utilizada por Benveniste, demonstrou que a "linguagem em si mesma não comporta nenhuma outra dimensão histórica, de que é sincronia e estrutura, e de que só funciona em virtude de sua natureza simbólica" (BENVENISTE, 2005, p. 5). É simbólica, pois a língua em si não é tangível, dado que ela opera de maneira inconsciente e, nesse momento, torna-se manifestada, ou seja, a "língua empírica é o resultado de um processo de simbolização em muitos níveis" (BENVENISTE, 2005, p. 13). Pelo fato de a língua ser estruturada, ou seja, ser um sistema de signos, esta é dotada de significação e, por isso, tem seu funcionamento. Faz-se importante esclarecer aqui que o termo estrutura é proveniente da leitura que Roman Jakobson faz do CLG e não do Curso propriamente. O que se encontra no CLG é a noção de sistema de valor, definido pelas relações de oposição e diferença entre os elementos da língua. Em primeiro lugar, a língua, para Saussure, é um sistema organizado de signos. O signo é uma combinação entre conceito e imagem acústica, ou seja, significado e significante respectivamente. Em seguida, o signo demonstra-se arbitrário, pois para Saussure (2012), o meio de expressão aceito numa

4 sociedade é decorrente, em princípio, de um hábito coletivo, de uma convenção. 43 Essa relação de convenção é uma das primeiras características da arbitrariedade do signo. Por exemplo, a ideia de "caneta" não tem relação interior com a sequência de sons c-a-n-e-t-a, esta poderia ser definida do mesmo modo com base em outra sequência. A palavra é entendida porque há um "acordo coletivo" entre os falantes. A partir desse ponto, Saussure revela que há um fato social. De acordo com o linguista, * + entre todos os indivíduos assim unidos pela linguagem, estabelecer-seá uma espécie de meio-termo; todos reproduzirão - não exatamente, sem dúvida, mas aproximadamente - os mesmo signos unidos aos mesmos conceitos. (SAUSSURE, 2012, p. 44). Relativo à convenção, o fato social pode ser descrito como o acordo que há entre os falantes, ou seja, a reprodução será feita para que haja entendimento dos demais. Nesse momento, percebe-se a imposição desse acordo que se dá a conhecer desde o momento do nascimento do falante até a sua morte. Portanto, os signos demonstram-se arbitrários. Estando língua assim definida, vê-se, também, a necessidade de conceituar a fala. Saussure (2012, p.45), no CLG, demonstra que a fala é, ao contrário, um ato individual de vontade e inteligência, no qual convém distinguir: 1º - as combinações pelas quais o falante realiza o código da língua no propósito de exprimir seu pensamento pessoal; 2º - o mecanismo psicofísico que lhe permite exteriorizar essas combinações. Nota-se, com isso, que a fala é individual e provém do indivíduo. Ressaltase, porém, que a língua é o instrumento e a fala é o produto, ou seja, há uma interdependência entre língua e fala. Enquanto a língua é o sistema organizado de signos, é a fala que faz evoluir a língua, pois é no uso que ela se atualiza. Assim, a leitura que se faz neste artigo do CLG se afasta de qualquer tentativa que pudesse haver de se trabalhar com dicotomias estritas e excludentes entre si. Pelo contrário, a interpretação que fazemos da noção de língua apresentada no Curso é aquela discutida também em Normand (2009, p. 10): A língua pode ser estudada separadamente, mas língua e fala são estritamente relacionadas:

5 a língua é necessária para a fala inteligível, e a fala é necessária para o estudo da língua. Há, portanto, uma relação de interdependência entre elas. 44 Além desses, dois outros conceitos se fazem necessários para entender suas dicotomias: relações sintagmáticas e relações associativas. Saussure (2012) revela que, na língua, tudo se baseia em relações. Notoriamente, no discurso, o caráter linear da língua exclui a possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo. Não obstante, fora do discurso, há uma associação de palavras que é feita na memória para formar grupos cuja relação é visível. Essas relações, tanto no discurso quanto fora dele, são feitas inconscientemente e fazem parte do tesouro interior (SAUSSURE, 2012) de cada indivíduo. São chamadas de relações associativas. Estas são importantes para os estudos analógicos tanto no sentido de criação e atualização da língua quanto na analogia dos significados. Nesta analogia de significados, o CLG propõe que os grupos de palavras formem-se por associação mental e unam casos, ora isolados em seu significado, ora próximos no sentido. Por exemplo, a palavra ensinamento (2012, p. 174.): ela é o termo base em que outros pontos podem surgir como: ensinar, ensinemos, elemento, lento, desfiguramento, armamento. Define-se como centro de uma constelação. Desse ponto de vista, as relações sintagmáticas demonstram que o sintagma não só se aplica às palavras, mas aos grupos de palavras. O sintagma pode ser definido como o eixo horizontal de combinação, pois é neste que as palavras terão sua linearidade, havendo uma sucessão coerente de signos. Com base nesses apontamentos, o Curso evidencia a organização e funcionamento da língua em solidariedades sintagmáticas: "quase todas as unidades da língua dependem seja do que as rodeia na cadeia falada, seja das partes sucessivas de que elas próprias se compõem". (SAUSSURE, 2012, p. 176) Cabe aqui, no entanto, apresentar conceito derivado de Benveniste a respeito de solidariedade, que pode ser relacionado ao que diz o CLG. Em primeiro lugar, as relações entre os elementos se dão na estrutura. Para o linguista, estrutura é "o arranjo de um todo em partes e a solidariedade demonstrada entre as partes do todo, que se condicionam mutuamente" (BENVENISTE, 2005,

6 p. 9). Nessa estrutura, há a solidariedade de todos os elementos que a compõem, fazendo "com que cada incidência sobre um ponto atinja todo o 45 conjunto das relações e produza, mais cedo ou mais tarde, um novo arranjo". (BENVENISTE, 2005, p.10) Esses arranjos são formados por elementos que se ordenam em séries, ou seja, a solidariedade e a distintividade para Benveniste são condições conexas. Sendo essas condições interdependentes entende-se, portanto, que a língua parte de um princípio: "não há senão diferenças numa língua" (BENVENISTE, 2005, p. 9). Essas diferenças são caracterizadas pela relação de oposição entre os elementos de cada sistema. Com base nesses conceitos e princípios, portanto, procura-se analisar a língua do ponto de vista evolutivo com uma perspectiva advinda do conceito de analogia. Para Saussure (2012), para que a língua exerça seu fator evolutivo, esta deve ter sua raiz no indivíduo, pois é este que experimentará novas formas da língua, ou seja, "nada entra na língua sem ter sido antes experimentado na fala" (SAUSSURE, 2012, p. 226). A experimentação ocorre em qualquer etapa da vida do ser humano. As crianças, no entanto, são as que mais criam combinações que a língua provavelmente não aderirá. Este processo de criação, para o linguista genebrino, já está dado, uma vez os elementos encontram-se em potência na língua. Por exemplo, sabe-se que uma combinação que as crianças muito utilizam é regularizar qualquer verbo que seja irregular: pelo fato de verbos regulares como bebi, comi, assisti existirem na língua, as crianças, de maneira inconsciente, dizem trazi, di, fazi, demonstrando que a analogia "se exerce em favor da regularidade e tende a unificar os processos de formação e de flexão" (SAUSSURE, 2012, p. 218). Para tanto, a analogia não opera apenas no sentido de regularizar formas e verbos, mas em mobilizar aspectos fonéticos, morfológicos e semânticos.

7 3. O papel da analogia na atualização da língua 46 4 Com base no exemplo dado por Saussure: indecorável. (2012, p. 223). A possível realização analógica já está em potência na língua, pois os elementos já são fornecidos. A possibilidade de formar uma analogia é incomparável com a realização desta na fala. Se, por exemplo, improvisar-se a palavra impermeável 4, pode-se encontrar seus elementos por meio dos sintagmas perme-ar, perme-ável, im-possível, etc. Com base nisso, Saussure (2012) considera a analogia como um fenômeno de interpretação, ou seja, a distinção de unidades para utilizá-las em seguida e, portanto, considera-se que a analogia é inteiramente gramatical e sincrônica. Nesse momento, entra-se na discussão acerca do arbitrário relativo e do arbitrário absoluto, pois, para Saussure (2012, p. 180), o signo pode ser relativamente motivado e, por essa razão, o CLG demonstra que, por um lado, existem palavras improdutivas como carta, árvore, raiz e, por outro lado, palavras que podem ser engendradas a outras como carteiro, criada pelo modelo de prisioneiro: prisão. (p. 223). Além, o Curso revela uma equação para demonstrar uma possível analogia: perdoar: imperdoável = decorar: x x = indecorável (p. 224) Para que um exista, o outro é necessário e, com isso, a palavra imperdoável é comparada com outros verbos existentes da mesma natureza. Há relação analógica, pois os verbos são regulares e têm formas semelhantes. Então, Saussure demonstra que existem palavras produtivas e palavras estéreis. As palavras produtivas podem engendrar outras, ou seja, a renovação, criação; já as palavras estéreis têm como essência a improdutividade. A analogia trabalha com o primeiro item. É ao mesmo tempo um princípio de renovação e de conservação. Renovação porque ela trabalha na redistribuição da matéria linguística em novas construções (p. 231) e conservação no sentido de manter os elementos primordiais do signo, pois estes apenas se redistribuem. A analogia, no entanto, não tem poder sobre as formas que são isoladas, como nomes de lugares, nomes de pessoas: Minas Gerais, Nova Iorque, por

8 exemplo. (p. 231). Nesse sentido, a analogia pertence ao funcionamento normal da língua. (SAUSSURE, 2012, p. 234). 47 Um exemplo claro de analogia e que rapidamente se popularizou no Brasil aconteceu na década de 90: foi uma situação em que o ex-ministro Antônio Rogério Magri, quando questionado por um repórter sobre a questão salarial disse que "o salário do trabalhador é imexível", ou seja, que não pode ser mexido de maneira alguma. Esse fato percorreu nos veículos midiáticos e trouxe à tona as seguintes questões: é correto dizer imexível? Essa palavra existe? Após toda repercussão, o ex-ministro é conhecido por seu neologismo nos dias atuais. Muito embora essa palavra não seja usada de maneira assídua, a explicação para esse fenômeno pode ser feita através da analogia, com base na equação: violar: violável = mexer: x + i (prefixo de negação) inviolável = imexível A partir disso, do ponto de vista analógico e, portanto, linguístico, podese dizer que a palavra imexível é considerada um neologismo. No quinto capítulo do Curso, há a abordagem da evolução e da atualização dos fenômenos e, em seguida, afirma-se que foi preciso que uma pessoa primeira improvisasse a forma da língua, que outras a imitassem e inovassem, até que se impusesse ao uso. Ou seja, há o impacto quando o falante, em seu discurso, mobiliza a língua na produção da nova palavra que, até então, era desconhecida, mas já existia em potência na língua. Trata-se do grande fenômeno da enunciação, da língua convertida em discurso, conforme propõe Benveniste (1989) e que autoriza a concepção do fenômeno da analogia na língua viva acessada a cada ato enunciativo em que o falante se apropria do elemento dado e o renova na efemeridade do aqui e do agora.

9 4. Conclusão 48 A aproximação que fazemos aqui dos estudos de Saussure acerca da analogia de determinados princípios benvenistianos aponta para uma realidade: a língua é acessível ao analista via discurso. É na apropriação da língua pelo falante que chegamos à realidade linguística, não há, portanto, língua sem a experiência viva do falante. Sendo assim, questionamo-nos com Benveniste "qual é a tarefa do linguista, a que ponto quer ele chegar, e o que descreverá sob o nome da língua?" (BENVENISTE, 2005, p. 8). Buscando responder a esse questionamento, entendemos que a analogia tem papel importante como fator de atualização e renovação da língua, colocando em evidência o sistema linguístico e a relação do falante com esse sistema: O ato individual de apropriação da língua introduz aquele que fala em sua fala (BENVENISTE, 1989, p. 84). A analogia, assim, revela-se como expressão desse ato e, consequente, evidencia o papel do falante na atualização e renovação da língua. REFERÊNCIAS BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral I. 5. ed. Campinas: Pontes Editores, Problemas de lingüística geral II. Campinas: Pontes Editores, NORMAND, Claudine. Convite à Linguística. São Paulo: Contexto, SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.

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