MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS PARA ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE VÍRUS DE COMPUTADOR EM METAPOPULAÇÕES COM CARACTERÍSTICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS PARA ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE VÍRUS DE COMPUTADOR EM METAPOPULAÇÕES COM CARACTERÍSTICAS"

Transcrição

1 MODELO BASEADO EM NDVÍDUOS PARA ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE VÍRUS DE COMPUTADOR EM METAPOPULAÇÕES COM CARACTERÍSTCAS HETEROGÊNEAS João Paulo Vieira, Márcio Júnior Lacerda, Samir Angelo Milani Martins, Erivelton Geraldo Nepomuceno Grupo de Controle e Modelagem, Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei, Praça Frei Orlando - Centro, - São João del-rei, Minas Gerais, Brasil Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, Universidade Estadual de Campinas UNCAMP, -, Campinas, SP, Brasil. s: jpvieira@yahoo.com.br, marciojlacerda@yahoo.com.br, milani.martins@gmail.com, nepomuceno@ufsj.edu.br Abstract This paper presents a new approach to mathematical modeling of virus propagation in a computer network. n this sense, the ndividual Based Model - BM is used. The BM is composed by four compartiments: Suscetible (S), Antidote (A), nfected() and Removed (R). t s showed an equivalence of the model purposed with the differential equation model SAR. Furthermore, it is implemented an approach where it is considered a population divided into n distincts group. Each group is located in a different virtual space, with specific features. This approach is not possible in the continuous model SAR and is the main focus of this work. n the purposed model is also applied a control action by mean of isolation of the individuals in each metapopulation. This control is efficient to the virus propagation control. To conclude, is important ressalt that consider the population heterogeneous become the model more real and allow the application of distribuited control actions, based on the metapopulation characteristics. Keywords ndividual based model, computer virus, computers networks, SAR model. Resumo Este artigo apresenta um novo modelo para representar a dinâmica da propagação de vírus em redes de computadores. O Modelo Baseado em ndivíduos (MB) foi utilizado. O MB apresentado neste artigo é composto por quatro compartimentos: Suscetíveis (S), (A), () e Removidos (R). É mostrada a equivalência do modelo proposto com o modelo a equações diferenciais SAR. Além disso é implementada uma abordagem que considera a população dividida em n grupos, cada grupo está localizado em um espaço virtual diferente, com características específicas. Esta abordagem não é possível no modelo SAR, sendo o principal foco deste trabalho. No modelo proposto também é aplicada uma ação de controle por meio de isolamento de indivíduos de cada metapopulação, sendo a mesma eficiente para o controle da propagação de vírus em uma rede de computadores. Por fim, ressalta-se a importância de considerar a população heterogênea, o que torna o modelo mais realístico e permite a aplicação de ações de controle distribuído, de acordo com as características da metapopulação. Palavras-chave SAR. Modelo baseado em indivíduos, vírus de computador, redes de computadores, modelo ntrodução Um vírus de computador é definido como um software mal-intencionado capaz de danificar, alterar o correto funcionamento do computador ou obter informações de maneira ilegal (Cheng e Hong, ; Balthrop et al., ; Lloyd e May, ) explorando alguma vulnerabilidade em segmentos ou aplicações auxiliares do sistema operacional. Hoje com a existência de redes tecnológicas que possibilitam o acesso à internet em nível global e a existência de inúmeras redes sociais, os mecanismos de propagação dos vírus tornaram-se cada vez mais complexos. O grande número e a complexidade dos códigos dos vírus fazem que sua detecção e remoção por programas antivírus seja cada vez mais problemática (Tippett, ). O estudo da forma como estas epidemias se propagam é importante devido a necessidade de estabelecer estratégias que aumentem a segurança dos computadores e redes (Cheng e Hong, ; Piqueira et al., ). A propagação de vírus em redes de computadores pode ser estudada de forma análoga às epidemias ocorridas em uma população de seres humanos, uma vez que ambos sistemas são compostos por indivíduos (computadores e seres humanos, respectivamente) e interações entre estes indivíduos, compondo então um sistema complexo (Alvarenga et al., ). Dentre os modelos matemáticos desenvolvidos para representação da propagação de epidemias, os modelos compartimentais tem sido largamente utilizados. No âmbito de sistemas informatizados, temse o modelo compartimental SAR (Suscetível - Antídoto - nfectado - Removido), proposto por Piqueira et al. (), que representa a dinâmica da propagação de vírus em redes de computadores considerando-se indivíduos com características homogêneas. Essa premissa de homogeneidade, entretanto, não é observada em vários tipos de populações (Coutinho et al., ). Uma

2 abordagem para lidar com a questão de populações heterogêneas, estudada em ecologia, os chamados Modelos Baseados em ndivíduos, MB (ou BM, do inglês ndividual Based Model) (Grimm et al., ; Keeling e Grenfell, ; Grimm, ; Nepomuceno et al., ) estão em crescente estudo. Nestes modelos segundo Grimm et al. (), cada indivíduo é tratado como uma entidade única e discreta que possui idade e ao menos mais uma propriedade que muda ao longo do ciclo da vida, tal como peso, posição social, entre outras. Alvarenga et al. () propuseram uma abordagem baseada em indivíduos, ou seja, uma representação do modelo SAR para o MB, considerando cada indivíduo como uma entidade única e discreta no tempo. Neste trabalho, apenas uma população foi considerada. Esse é um outro problema, pois as populações são normalmente subdivididas. Dada a coexistência de redes tecnológicas e sociais (Cheng e Hong, ) a complexidade dos mecanismos de interação entre os indivíduos presentes torna-se grande. O estudo de técnicas que possibilitem a incorporação de características sociais e tecnológicas nos modelos se torna evidente. A divisão por grupos é uma forma de incorporar as características sociais. Esses grupos, tornam a população uma metapopulação (Alonso e McKane, ; Fulford et al., ; Keeling e Gilligan, ). Características heterogêneas e metapopulação são os principais problemas investigados nesse artigo relativos a propagação de vírus de computador. O restante do artigo está organizado da seguinte forma. Na seção são abordados os conceitos preliminares. A seção apresenta a metodologia utilizada para a obtenção dos resultados. A análise e discussão dos resultados são tratados pela seção. Na seção temos a conclusão e são apresentadas propostas para futuras pesquisas. Conceitos Preliminares Nesta seção são apresentados os conceitos fundamentais do modelo SAR e do MB:. Descrição do SAR O modelo SAR é uma modificação do modelo epidemiológico SR (Suscetível - nfectado Recuperado) (Kermack e McKendrick, ), com a inclusão de um novo compartimento: o Antídoto, representando os computadores da rede que estão protegidos por um programa Antivírus. O compartimento R do modelo SR foi modificado para Removido, no caso do SAR. No modelo SAR, os quatro compartimentos considerados são: Suscetíveis: Computadores que não estão infectados, mas podem sofrer infecção; : Computadores que estão infectados e podem transmitir para outros indivíduos; Removidos: Computadores removidos da rede devido infecção por vírus; : Computadores com antivírus que fornecem uma capacidade efetiva de proteção aos vírus existentes; A Equação () mostra o sistema de equações diferenciais não-lineares que compõem o modelo de propagação de vírus de computadores SAR: ds dt d dt dr dt da dt = N αsa β S S µs + σ S + σ RS R = β S + β A A σ S δ µ = δ σ RS R µr () = αsa µa β A A, em que N representa a taxa de inclusão de novos computadores na rede; δ representa a taxa com que computadores infectados são retirados da rede; µ é a taxa de computadores inutilizados devido a infecção por vírus; β S é a taxa de infecção de computadores susceptíveis; β A é a taxa de infecção de computadores com antivírus devido a novos vírus; σ RS é a taxa com que computadores removidos são recuperados por intervenção humana e tornam-se susceptíveis; σ S é a taxa com que computadores são recuperados e tornamse susceptíveis; α é a taxa com que computadores susceptíveis tornam-se antídotos devido a instalação de anti-vírus. Neste trabalho, será desconsiderada a inserção de novos computadores na rede durante o processo de propagação (N = ) e a inutilização pela infecção (µ = ), uma vez que estes processos são de uma constante de tempo extremamente elevada, em relação ao tempo de propagação de um vírus de computador (Piqueira et al., ).. Modelo Baseado em ndivíduos Nepomuceno e colaboradores (Nepomuceno et al., ) expressaram o modelo compartimental SR utilizando o Modelo Baseado em ndivíduos - MB, no qual um indivíduo é representado por: m,t = [C C C n ], () em que m é o tamanho da população, t é o instante em que o indivíduo apresenta um conjunto específico de características e C n é uma característica do indivíduo. A primeira característica é o seu estado do ponto de vista epidemiológico, ou seja, suscetível, infectado, recuperado. Outras características podem ser a idade, o tempo

3 de duração da infecção, o sexo, a localização espacial ou quaisquer outras características do indivíduo consideradas relevantes. Mais detalhes acerca das características podem ser encontrados em (Nepomuceno et al., ). Por sua vez, uma população de indivíduos é representada por: P t = [,t,t,t m,t ] T, () em que m,t é um indivíduo no instante t e P é uma matriz m n. Para a condução adequada do MB, é necessário adotar algumas premissas listadas a seguir:. População constante. Neste trabalho, optouse por utilizar a população constante, uma vez que o período de propagação de um vírus é extremamente rápido em comparação a inserção de novos computadores na rede.. Características do indivíduo. Um indivíduo é caracterizado por um conjunto de n características.. Categorias de indivíduos. Existem quatro categorias para um indivíduo: (suscetível), (infectado) e (removido) e (antídoto).. Mudança de categoria. Uma vez em uma categoria, o indivíduo pode mudar para uma outra categoria em cada instante de tempo, de acordo com os parâmetros e distribuições estocásticas.. Processo de infecção. Adotou-se que cada contato entre um indivíduo suscetível e um infectado pode provocar um novo indivíduo infectado seguindo uma distribuição uniforme. sso significa dizer que β% dos contatos tornarão os indivíduos suscetíveis em infectados. A adoção dessa premissa baseiase no princípio da homogeneidade da população (Hethcote, ). O processo de transição dos indivíduos, de suscetível para infectado, é estocástico ao invés de determinístico, o que acredita-se ser mais adequado para o estudo da propagação de vírus de computador e doenças infecciosas. Metodologia Dividiu-se a população em n grupos, sendo estes grupos compostos por indivíduos que possuem interesses em comum. Esta divisão pode ser feita de diversas maneiras, de acordo com as características do indivíduo presentes no MB. A escolha de quais individuos pertencem a quais grupos depende do vírus em estudo e é uma escolha subjetiva, sendo que a mesma não é o objetivo de estudo deste artigo. Dentro de uma população, tem-se n grupos, a seguir descritos: G t = [,t,t,t m,t] T G t = [,t,t,t m,t] T. G n t = [ n,t n,t n,t n m,t] T () A taxa de infecção, fator de suma importância na transmissão de uma epidemia, pode ser distinta entre os grupos, uma vez que a interação intergrupos se dá de maneira distintas. Além da taxa de infecção, outros parâmetros podem ser distintos, por se tratar de uma população heterogênea. Dessa forma, é clara a importância da divisão por grupos na propagação de virus de computadores, bem como em epidemias, em geral. No presente trabalho, a interação entre grupos distintos é dada pelo parâmetro χ yz (taxa de interação entre dois grupos distintos). Vale ressaltar que todos os grupos interagem entre si. Adotouse uma população de computadores, divididos em dois grupos de computadores cada. Como taxa de infecção intra-grupos, adotou-se β =. para o grupo e β =. para o grupo. Para todas as simulações, tanto para o SAR, como para o MB, foram utilizados os parâmetros adotados em (Piqueira et al., ), sendo que para o SAR adotou-se a taxa de infecção como β =,. N = - taxa de inclusão de novos computadores na rede; δ =, - taxa com que computadores infectados são removidos da rede; µ = - taxa de inutilização de computadores não causada por vírus; β A =, - taxa de infecção de computadores com antivírus devido a novos vírus; σ RS =, - taxa com que computadores removidos são recuperados por intervenção humana e tornam-se susceptíveis; σ S =, - taxa com que computadores são recuperados e tornan-se susceptíveis; α =, - taxa com que computadores susceptíveis tornan-se antídotos devido a instalação de anti-vírus χ =, - taxa de infecção inter-grupos. Na Figura é apresentado um diagrama em blocos que descreve a metodologia apresentada no modelo contínuo SAR. Estas mesmas regras foram utilizadas para a construçao do Modelo Baseado em ndivíduos que tem como compartimentos indivíduos suscetíveis, infectados, removidos e antídotos.

4 RS NTER-GRUPOS S N S S R A NDVÍDUO M GRUPO N NFECTADO? NDVÍDUO P GRUPO K A S ESTADO= Figura : Diagrama em blocos da abordagem proposta. A Nas Figuras e, é apresentada a abordagem para populações heterogêneas, principal foco deste artigo. Neste caso, cada indivíduo do grupo é tratado como uma entidade única, sendo que são consideradas a interação entre indivíduos do mesmo grupo (ver Figura ) e a interação entre indivíduos de grupos distintos (ver Figura ). A interação entre grupos distintos é quantificada pelo parâmetro χ, formando a heterogeneidade da população como um todo. FM ESTADO= R m = m + A ESTADO= POPULAÇÃO NCAL GRUPO + GRUPO t = t + Δt m = t >t f POPULAÇÃO NDVÍDUO(m) S FM NTER-GRUPOS ESTADO= m = m + Figura : Diagrama em blocos da interação intergrupos Como grupos heterogêneos, no caso da propagação virtual de vírus de computadores, podese ter, por exemplos, indivíduos adolescentes formando um grupo, adultos formando outro, ao passo que idosos podem formar um terceiro grupo. A quantidade de grupos presentes é um objeto que depende do sistema e do vírus a ser modelado, e não é alvo deste trabalho. Como foco, tem-se a modelagem de vírus de computadores, utilizando o MB, sendo considerada heterogênea a população. A Resultados e Discussão S ESTADO= R R S ESTADO= A seguir apresentam-se os resultados obtidos pela simulação do MB, considerando-se a população heterogênea. Para todos os casos do MB, considerou-se a população dividida em grupos, e além disso como o MB é uma abordagem estocástica, realizou-se um total de simulações para cada caso. Os resultados apresentados consideram a média e o desvio padrão das simulações realizadas. ESTADO= ESTADO= Figura : Diagrama em blocos da interação intragrupos Exemplo Seja o grupo, com taxa de infecção β =. e as seguintes condições iniciais: S =, A =, = e R =. Seja o grupo, com taxa de infecção

5 β = e as seguintes condições iniciais:s =, A =, = e R =. As Figuras e apresentam o comportamento dos grupos, considerando-se χ =,. foi realizada, considerando-se χ =, o que é equivalente a isolar os indivíduos do grupo. O comportamento dos grupos sob esta ação de controle, é apresentada nas Figuras e. Removidos Removidos Figura : Taxa de infecção intergrupos χ =,, comportamento dinâmico do grupo. Figura : Taxa de infecção intergrupos χ =, comportamento dinâmico do grupo. Removidos tempo tempo Removidos tempo Figura : Taxa de infecção intergrupos χ =,, comportamento dinâmico do grupo. Percebe-se neste caso que o contato entre os dois grupos, fez com que os individuos do grupo se tornassem infectados, mesmo que a taxa de infecção entre os integrantes seja igual a zero. Esse fato mostra que mesmo indivíduos que participam de redes seguras, estão sujeitos a interferências de outros grupos. O decaimento do número de antídotos quando χ =,, como mostrado nas Figuras e, se deve ao contato entre grupos distintos, já que um antídoto pertencente a determinado grupo, não está imune a vírus de outros grupos. Com as mesmas condiçõs iniciais, a simulação. Figura : Taxa de infecção intergrupos χ =, comportamento dinâmico do grupo. Fica claro, que uma ação simples como o isolamento produz um resultado satisfatório, na medida em que os indivíduos do grupo deixaram de ser infectados, e além disso os indivíduos infectados do grupo diminuiram consideravelmente em relação ao caso anterior. Exemplo Na Figura, tem-se a modelagem contínua no tempo, considerando populações homogêneas, apresentada em (Piqueira et al., ), neste caso foram adotados os mesmos parâmetros do MB..

6 Recuperados. de uma rede de computadores, uma vez que informações como número de infectados ou de conteúdos maliciosos provindos de determinados domínios podem estar disponíveis. A ação de controle proposta baseia-se no seguinte algoritmo: início t se (t) < %N ou A(t) > %N Comunicação liberada senão Bloqueia Comunicação fim t t + fim Figura : Modelo SAR com os mesmos parâmetros do MB. As Figuras e apresentam a mesma dinâmica do modelo contínuo SAR, ou seja, quando não existe interação entre os grupos, a dinâmica de cada grupo, tende à dinâmica do modelo contínuo (Piqueira et al., ). As Figuras e, apresentam uma dinâmica distinta do modelo contínuo, justamente pela consideração de χ. Exemplo Na Figura tem-se os valores para os quais convergem o número de antídotos em função da variação da taxa de infecção intergrupos χ. Removidos Figura : Atuação do controle por isolamento para χ = Taxa de interação intergrupos Figura : Convergência do número de antídotos em função do parâmetro χ. Como a taxa de infeção χ torna-se um parâmetro de controle da propagação, ações de controle simples que atuem de forma indireta sobre esse parâmetro podem ser elaboradas de modo que se limite os danos provocados pelos vírus. Leis de controle baseadas na limitação de contato entre grupos, condicionadas por informações como número de infectados e de antídotos em cada grupo refletem condições reais de operação Sendo que há um compromisso mútuo entre a confiabilidade dada pela atuação do controle e os custos relativo às limitações de comunicação entre as redes. Na Figura tem-se a atuação do controle para caso em que χ =.. A ação de controle limita o número de infecções médio em e o número de antídotos em. O número de interações entre os grupos foi quantificado de forma a verificar os custos da ação de controle implementada relativo às limitações de comunicação impostas, o número de interações entre os grupos feitas com sucesso foi de e o número total de bloqueios de comunicação foi de. Estratégias de controle menos agressivas, (permitindo maior número de infectados por grupo para efetuar contato) levam a um aumento do número de infectados.

7 Conclusões Foi proposta uma nova técnica para a representação da dinâmica da propagação de vírus em redes de computadores, que permite que os indivíduos sejam classificados em grupos de usuários, de modo a facilitar o controle da propagação de um vírus. Observa-se que o modelo proposto contém a dinâmica do modelo contínuo como um caso particular, bastando para isso fazer χ =. sso confirma a potencialidade do modelo SAR em representar a propagação de epidemias em grupos homogêneos. Quando χ observamos que a dinâmica da propagação é alterada e o modelo SAR não é capaz de simular esse tipo de comportamento, assim podemos dizer que o modelo aqui proposto é capaz de simular situações mais realísticas. O modelo apresentado pode ser utilizado para estudo da propagação de apenas um vírus, bastando para isso fazer β A =. nformações provenientes de reports de programas antivírus e servidores podem possibilitar a aplicação de técnicas de controle como a descrita. Pretende-se em trabalhos futuros, utilizar técnicas de controle distribuído, fazendo uso das informações disponíveis no modelo. Agradecimentos Ao CNPq, Capes, Fapemig, UFSJ e Unicamp pelo apoio. Referências Alonso, D. e McKane, A. (). Extinction dynamics in mainland-island metapopulations: An n-patch stochastic model, Bulletin of Mathematical Biology ():. Alvarenga, L. R., Lamperti, R. D. e Nepomuceno, E. G. (). Estudo da propagação de vírus em redes de computadores por meio do modelo baseado em indivíduos, Anais do Congresso Brasileiro de Automatica pp.. Balthrop, J., Forrest, S., Newman, M. E. J. e Williamson, M. M. (). Technological networks and the spread of computer viruses, Science ():. Cheng, J. K. e Hong, G. (). Computer virus propagation in a network organization: The interplay between social and technological networks, Technical report, Warrington College of Business Administration - University of Florida. Coutinho, F. A. B., Massad, E., Lopez, L. F., Burattini, M. N., Struchiner, C. J. e Azevedo- Neto, R. S. (). Modelling heterogeneities in individual frailties in epidemic models, Mathematical and Computer Modelling ( ):. Fulford, G. R., Roberts, M. G. e Heesterbeek, J. A. P. (). The metapopulation dynamics of an infectious disease: tuberculosis in possums, Theoretical Population Biology :. Grimm, V. (). Ten years of individual-based modelling in ecology: what have we learned and what could we learn in the future?, Ecological Modelling (-):. Grimm, V., Berger, U., Bastiansen, F., Eliassen, S., Ginot, V., Giske, J., Goss-Custard, J., Grand, T., Heinz, S. K., Huse, G., Huth, A., Jepsen, J. U., Jørgensen, C., Mooij, W. M., Müller, B., Pe er, G., Piou, C., Railsback, S. F., Robbins, A. M., Robbins, M. M., Rossmanith, E., Rüger, N., Strand, E., Souissi, S., Stillman, R. A., Vabø, R., Visser, U. e DeAngelis, D. L. (). A standard protocol for describing individual-based and agent-based models, Ecological Modelling :. Hethcote, H. W. (). The mathematics of infectious diseases, SAM Review ():. Keeling, M. e Grenfell, B. (). ndividualbased perspectives on R-, Journal of Theoretical Biology ():. Keeling, M. J. e Gilligan, C. A. (). Metapopulation dynamics of bubonic plague, Nature ():. Kermack, W. e McKendrick, A. (). A contribution to the mathematical theory of epidemics, Proceedings of the Royal Society of London Series A Mathematical and Physical Sciences A:. Lloyd, A. L. e May, R. M. (). Epidemiology - how viruses spread among computers and people, Science ():. Nepomuceno, E. G., Aguirre, L. A., Takahashi, R. H. C., Lamperti, R. D., Alvarenga, L. R. e Kurcbart, S. M. (). Modelagem de sistemas epidemiológicos por meio de modelos baseados em indivíduos, Anais do XV Congresso Brasileiro de Automática, Salvador BA Brasil, pp.. Piqueira, J. R. C., Navarro, B. F. e Monteiro, L. H. A. (). Epidemiological models applied to viruses in computer networks, Journal of Computer Science ():.

8 Tippett, P. S. (). The kinetics of computer viruses replication: A theory and preliminary survey, Safe Computing: Proceedings of the Fourth Annual Computer Virus and Security Conference.

Análise de Estabilidade e Controle de Doenças Infecciosas por meio de Modelo Compartimental.

Análise de Estabilidade e Controle de Doenças Infecciosas por meio de Modelo Compartimental. Análise de Estabilidade e Controle de Doenças Infecciosas por meio de Modelo Compartimental. BRUNO DE PAULA O. PAIVA *, ERIVELTON GERALDO NEPOMUCENO *. *Grupo de Controle e Modelagem, Departamento de Engenharia

Leia mais

Evolução dos métodos de simulação computacional estocásticos

Evolução dos métodos de simulação computacional estocásticos Evolução dos métodos de simulação computacional estocásticos E.L. Moraes1; E. G. Nepomuceno2; G. F. V. Amaral2 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica UFSJ, São João Del-Rei, MG CEP: 36307-352

Leia mais

s:

s: VACINAÇÃO PULSADA EM SISTEMAS EPIDEMIOLÓGICOS UTILIZANDO O MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS (MBI) Rubisson Duarte Lamperti, Lucas Dal-Rios Neves, Nivaldo Ulisses Agostinho, Everthon de Souza Oliveira, Erivelton

Leia mais

s:

s: ANÁLISE DA ESTRUTURA DO MBI: SENSIBLIDADE DA TAXA DE INFECÇÃO E DA POPULAÇÃO Karina Helena de Oliveira Giancotti, Francisco de Assis Dias, Wanderson Willer Motta Texeira, Erivelton Geraldo Nepomuceno,

Leia mais

s:

s: MODELAGEM E COTROLE DE SISTEMAS EPIDEMIOLÓGICOS EM AUTÔMATOS CELULARES ivaldo Ulisses Agostinho, Lucas Dal-Rios eves, Rubisson Duarte Lamperti, João Matheus de Oliveira Arantes, Erivelton Geraldo epomuceno

Leia mais

MBIF-MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS FUZZY: PROPOSTA E APLICAÇÃO EM UM SISTEMA COMPLEXO

MBIF-MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS FUZZY: PROPOSTA E APLICAÇÃO EM UM SISTEMA COMPLEXO MBIF-MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS FUZZY: PROPOSTA E APLICAÇÃO EM UM SISTEMA COMPLEXO Gledson Melotti, Lucymara de R. Alvarenga, Maurílio J. Inácio, Erivelton G. Nepomuceno, Eduardo M. A. M. Mendes, Ricardo

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica-UFSJ.

Departamento de Engenharia Elétrica-UFSJ. UMA ABORDAGEM INTEGRADA ENTRE AUTÔMATOS CELULARES E LÓGICA FUZZY PARA A MODELAGEM E PROPAGAÇÃO ESPACIAL DE EPIDEMIAS Gledson Melotti, Erivelton G. Nepomuceno, Eduardo M. A. M. Mendes Programa de Pós-Graduação

Leia mais

ds/dt = µn - µs - ßI S/N di /dt = ßI S/N - I - µi (1) dr/dt = I - µr.

ds/dt = µn - µs - ßI S/N di /dt = ßI S/N - I - µi (1) dr/dt = I - µr. MODELO BASEADO EM INDIVÍDUOS PARA SISTEMAS EPIDEMIOLÓGICOS COM UM NÚMERO ARBITRÁRIO DE COMPARTIMENTOS 1. INTRODUÇÃO Samir Angelo Milani Martins (PIBIC/CNPq/UFSJ) Erivelton Geraldo Nepomuceno (Orientador,

Leia mais

Análise da Coexistência de Sorotipos de Dengue

Análise da Coexistência de Sorotipos de Dengue Análise da Coexistência de Sorotipos de Dengue Thomas Nogueira ilches Claudia Pio Ferreira Depto. de Bioestatística BB UNESP 18618-97 - Botucatu SP E-mail: thomas vilches@ibb.unesp.br pio@ibb.unesp.br

Leia mais

MODELOS COMPARTIMENTAIS INVESTIGADOS POR PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

MODELOS COMPARTIMENTAIS INVESTIGADOS POR PROCESSOS ESTOCÁSTICOS MODELOS COMPARTIMENTAIS INVESTIGADOS POR PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Alisson Daniel de Macedo Vitor, Érica Keith Aparecida Luiz Morais, Erivelton Geraldo Nepomuceno Universidade Federal de São João del-rei

Leia mais

SÍNTESE DE CONTROLE PROPORCIONAL-DERIVATIVO PARA SISTEMAS COMPLEXOS: UM ESTUDO DE CASO EM EPIDEMIOLOGIA

SÍNTESE DE CONTROLE PROPORCIONAL-DERIVATIVO PARA SISTEMAS COMPLEXOS: UM ESTUDO DE CASO EM EPIDEMIOLOGIA SÍNTESE DE CONTROLE PROPORCIONAL-DERIVATIVO PARA SISTEMAS COMPLEXOS: UM ESTUDO DE CASO EM EPIDEMIOLOGIA Carlos Manuel Viriato Neto, Denise Fonseca Resende, Erivelton Geraldo Nepomuceno Grupo de Controle

Leia mais

Estratégias de Vacinação na Dinâmica da Varicela

Estratégias de Vacinação na Dinâmica da Varicela Trabalho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 216. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Estratégias de Vacinação na Dinâmica da Varicela Eliza Maria Ferreira

Leia mais

Simulação de um modelo epidemiológico com renovação de população em redes Small World

Simulação de um modelo epidemiológico com renovação de população em redes Small World Simulação de um modelo epidemiológico com renovação de população em redes Small World Diego Robles Vieira Ribeiro, Reginaldo A. Zara UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências

Leia mais

Redes Complexas Aula 15

Redes Complexas Aula 15 Redes Complexas Aula 5 Aula passada Resilience ( robustez ) Tipo de falhas Influência da estrutura Análise do ponto crítico Aula de hoje Epidemia em redes Modelos epidemiológicos Criticalidade em função

Leia mais

MODELAGEM DE EPIDEMIAS ATRAVÉS DE MODELOS BASEADOS EM INDIVÍDUOS

MODELAGEM DE EPIDEMIAS ATRAVÉS DE MODELOS BASEADOS EM INDIVÍDUOS Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais Lucymara de Resende Alvarenga Engenheira Eletricista - UFSJ MODELAGEM DE EPIDEMIAS ATRAVÉS DE MODELOS BASEADOS EM INDIVÍDUOS

Leia mais

Considerações sobre a Condição Inicial na Construção do Diagrama de Bifurcação para o Mapa Logístico

Considerações sobre a Condição Inicial na Construção do Diagrama de Bifurcação para o Mapa Logístico Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Considerações sobre a Condição Inicial na Construção do Diagrama de

Leia mais

Modelagem epidemiológica de AIDS no Brasil: casos onde a infecção ocorre pelo contato sexual

Modelagem epidemiológica de AIDS no Brasil: casos onde a infecção ocorre pelo contato sexual 155 Modelagem epidemiológica de AIDS no Brasil: casos onde a infecção ocorre pelo contato sexual Diego Alexandre Oliveira Peixoto 1, Viviane Galvão 1, * 1 Faculdade de Tecnologia e Ciências, Salvador,

Leia mais

Estabilidade de sistemas baseados em regras fuzzy e a função de Lyapunov

Estabilidade de sistemas baseados em regras fuzzy e a função de Lyapunov Biomatemática 19 (2009), 1 10 ISSN 1679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Estabilidade de sistemas baseados em regras fuzzy e a função de Lyapunov L. C. de Barros 1, IMECC, UNICAMP,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À SISTEMAS DINÂMICOS EPIDEMIOLÓGICOS: O MODELO SIR

MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À SISTEMAS DINÂMICOS EPIDEMIOLÓGICOS: O MODELO SIR MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA À SISTEMAS DINÂMICOS EPIDEMIOLÓGICOS: O MODELO SIR Isabeli Raiany de Miranda Silva¹, Jane Rosa¹ ¹, ²Instituto Federal do Paraná Campus Paranaguá ¹e-mail: isabeli.miranda@live.com

Leia mais

Estimação de Modelos SEIR Estocásticos com Dados Incompletos

Estimação de Modelos SEIR Estocásticos com Dados Incompletos Estimação de Modelos SEIR Estocásticos com Dados Incompletos Autor: Márcio Augusto Diniz - IMECC/UNICAMP Co-autores: Jorge Alberto Achcar - FMRP/USP, Luiz Koodi Hotta - IMECC/UNICAMP Introdução A modelagem

Leia mais

PROGRAMAÇÃO PARALELA CUDA PARA SIMULAÇÃO DE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS BASEADOS EM INDIVÍDUOS.

PROGRAMAÇÃO PARALELA CUDA PARA SIMULAÇÃO DE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS BASEADOS EM INDIVÍDUOS. PROGRAMAÇÃO PARALELA CUDA PARA SIMULAÇÃO DE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS BASEADOS EM INDIVÍDUOS. Arlindo Rodrigues Galvão Filho, Fleuri Domingues Barreto Arruda, Roberto Kawakami Harrop Galvão, Takashi Yoneyama

Leia mais

Modelos Epidemiológicos e Vacinação

Modelos Epidemiológicos e Vacinação Programa de Computação Científica - FIOCRUZ 8 de dezembro de 2004 Histórico Doenças Infecciosas Histórico Infecções presentes Agentes Infecciosos Qualidade de vida X Doenças Infecciosas (60s) Câncer e

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Valdir Junior Florentin de Aguiar 1 ; Maristela Missio 1 Estudante do curso de Matemática da UEMS, Unidade Universitária

Leia mais

MODELAGEM, ANÁLISE E PREVISÃO EPIDEMIOLÓGICA DETERMINÍSTICA SOBRE DADOS DA GRIPE SUÍNA (H1N1) NO BRASIL NO ANO DE 2009.

MODELAGEM, ANÁLISE E PREVISÃO EPIDEMIOLÓGICA DETERMINÍSTICA SOBRE DADOS DA GRIPE SUÍNA (H1N1) NO BRASIL NO ANO DE 2009. 1 MODELAGEM, ANÁLISE E PREVISÃO EPIDEMIOLÓGICA DETERMINÍSTICA SOBRE DADOS DA GRIPE SUÍNA (H1N1) NO BRASIL NO ANO DE 2009. Hildmir do Nascimento Rocha hildmir.rocha@icen.ufpa.br Leriana Chaves da Silva

Leia mais

Disseminando a aplicação do R-Shiny em métodos quantitativos e computação científica na web

Disseminando a aplicação do R-Shiny em métodos quantitativos e computação científica na web Resumos Expandidos: XI Mostra de Estagiários e Bolsistas... 119 Disseminando a aplicação do R-Shiny em métodos quantitativos e computação científica na web Bernardo França Rocha 1 Sônia Ternes 2 Marcelo

Leia mais

Modelo para as Interações entre Células de Defesa Contra o HIV

Modelo para as Interações entre Células de Defesa Contra o HIV Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vitória-ES, 215. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Modelo para as Interações entre Células de Defesa Contra o HIV

Leia mais

Introdução aos modelos de transmissão de doenças infecciosas

Introdução aos modelos de transmissão de doenças infecciosas Introdução aos modelos de transmissão de doenças infecciosas LNCC, Curso de Verão Janeiro, 2008 Modelos para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) Doenças sexualmente transmissíveis Aids gonorréia

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB A. H. R. REZENDE 1, D. L. SOUZA 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro,

Leia mais

UM MODELO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS NO ESTUDO DA EVOLUÇÃO TEMPORAL DA INFLUENZA A(H1N1)

UM MODELO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS NO ESTUDO DA EVOLUÇÃO TEMPORAL DA INFLUENZA A(H1N1) UM MODELO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS NO ESTUDO DA EVOLUÇÃO TEMPORAL DA INFLUENZA A(H1N1) Elisangela Melgarejo Deniz 1 ; Maristela Missio 2 UEMS Matemática, C. Postal 351, 79804-970 Dourados-MS, E-mail: elisangeladeniz@hotmail.com

Leia mais

Um novo atrator caótico em um modelo epidemiológico de vários sorotipos com imunidade temporária cruzada

Um novo atrator caótico em um modelo epidemiológico de vários sorotipos com imunidade temporária cruzada Um novo atrator caótico em um modelo epidemiológico de vários sorotipos com imunidade temporária cruzada Bruna Cassol dos Santos IME-USP 4 de junho de 2018 Bruna Cassol dos Santos (IME-USP) Um novo atrator

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MODELOS FENOMENOLÓGICOS PARA A HIDRATAÇÃO DE GRÃOS DE SOJA

COMPARAÇÃO DE MODELOS FENOMENOLÓGICOS PARA A HIDRATAÇÃO DE GRÃOS DE SOJA 5 a 8 de Outubro de ISBN 978-85-884-55- COMPARAÇÃO DE MODELOS FENOMENOLÓGICOS PARA A HIDRATAÇÃO DE GRÃOS DE SOJA Douglas Junior Nicolin, Bruno Luiz Marcondes, Cid Marcos Gonçalves Andrade 3, Luiz Mario

Leia mais

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 1

Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estados 1 Descrição de Sistemas LTI por Variáveis de Estado Os estados de um sistema podem ser definidos como o conjunto mínimo de sinais que descrevem o comportamento dinâmico do sistema. Sendo assim, dado o valor

Leia mais

COMBATE DE EPIDEMIAS UTILIZANDO CONTROLE EM MALHA FECHADA POR MEIO DO MÉTODO P-NARMAX

COMBATE DE EPIDEMIAS UTILIZANDO CONTROLE EM MALHA FECHADA POR MEIO DO MÉTODO P-NARMAX COMBATE DE EPIDEMIAS UTILIZANDO CONTROLE EM MALHA FECHADA POR MEIO DO MÉTODO P-NARMAX Everthon de Souza Oliveira, Samir Angelo Milani Martins, Alípio Monteiro Barbosa, Erivelton Geraldo Nepomuceno Grupo

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

Pode a matemática descrever uma epidemia?

Pode a matemática descrever uma epidemia? Pode a matemática descrever uma epidemia? César M. Silva csilva@ubi.pt Departamento de Matemática Universidade da Beira Interior Portugal MPT2013, 14 de Dezembro de 2013 César M. Silva (UBI) Pode a matemática...

Leia mais

Modelo matemático espaço-discreto para análise de propagação da dengue

Modelo matemático espaço-discreto para análise de propagação da dengue Modelo matemático espaço-discreto para análise de propagação da dengue Mathematical discrete-space model for analysis of the spread of dengue fever ISSN 36-9664 Volume 7, dez. 6 Edição ERMAC Gabriela Colovati

Leia mais

Identificação de Sistemas Dinâmicos com Aritmética Intervalar

Identificação de Sistemas Dinâmicos com Aritmética Intervalar Identificação de Sistemas Dinâmicos com Aritmética Intervalar Márcia L. C. Peixoto Marco T. R. Matos Wilson R. Lacerda Júnior Samir A. M. Martins Erivelton G. Nepomuceno Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

Um Modelo Computacional para o Estudo da Dispersão do Influenza A em uma População

Um Modelo Computacional para o Estudo da Dispersão do Influenza A em uma População Um Modelo Computacional para o Estudo da Dispersão do Influenza A em uma População Yuri Saito Departamento de Matemática (DM) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) CEP 13.565-905 São Carlos SP Brasil

Leia mais

Estudo das emoções em multidões

Estudo das emoções em multidões Estudo das emoções em multidões Michael O. Trujillo 1, Marla Melo 1, Diana Adamatti 1, Leonardo Emmendorfer 1 1 Centro de Ciências Computacionais Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Caixa Postal

Leia mais

INVESTIGAÇÃO COMPUTACIONAL DE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS USANDO O AMBIENTE DE MODELAGEM VENSIM

INVESTIGAÇÃO COMPUTACIONAL DE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS USANDO O AMBIENTE DE MODELAGEM VENSIM INVESTIGAÇÃO COMPUTACIONAL DE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS USANDO O AMBIENTE DE MODELAGEM VENSIM Leandro Jorge Vieira da Maia, Eduardo Vansetto, Reginaldo A. Zara UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do

Leia mais

2 Análise e simulação de redes elétricas lineares

2 Análise e simulação de redes elétricas lineares Análise e simulação de redes elétricas lineares 2 Análise e simulação de redes elétricas lineares 2.1 Introdução Neste capítulo será feita uma revisão de conceitos fundamentais de redes elétricas. Também

Leia mais

Redes Complexas e Modelagem de Epidemias

Redes Complexas e Modelagem de Epidemias Redes Complexas e Modelagem de Epidemias Henrique Fabricio Gagliardi 1, Domingos Alves 2 Laboratório de Computação Científica Aplicada à Saúde Coletiva, LCCASC, 1.Programa de Mestrado em Ciências da Computação,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE TERMOS DE MODELOS POLINOMIAIS: O CRITÉRIO DE INFORMAÇÃO DE AKAIKE MULTIOBJETIVO

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE TERMOS DE MODELOS POLINOMIAIS: O CRITÉRIO DE INFORMAÇÃO DE AKAIKE MULTIOBJETIVO DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE TERMOS DE MODELOS POLINOMIAIS: O CRITÉRIO DE INFORMAÇÃO DE AKAIKE MULTIOBJETIVO Samir Angelo Milani Martins, Alípio Monteiro Barbosa, Erivelton Geraldo Nepomuceno GCoM Grupo de

Leia mais

Influência das Medidas Educacionais no Controle de Epidemias via Modelo Matemático SIER

Influência das Medidas Educacionais no Controle de Epidemias via Modelo Matemático SIER Influência das Medidas Educacionais no Controle de Epidemias via Modelo Matemático SIER Nilmar Bispo Santana, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, CEFET-MG Avenida Amazonas, 7675-Nova

Leia mais

Palavras-chave: Computacional. Rogério Luis Rizzi 1, 2 Claudia Brandelero Rizzi 3, 4 Wesley Luciano Kaizer 5, 6 Pétterson Vinicius Pramiu 7, 8

Palavras-chave: Computacional. Rogério Luis Rizzi 1, 2 Claudia Brandelero Rizzi 3, 4 Wesley Luciano Kaizer 5, 6 Pétterson Vinicius Pramiu 7, 8 Autômatos Celulares e Sistema Multiagente para Simulação da Propagação de Doenças Cellular Automata and Multi-Agent System for Simulation of Disease Spread Rogério Luis Rizzi 1, 2 Claudia Brandelero Rizzi

Leia mais

CAPÍTULO. Gonçalves F., Rosane 1 *; Napoleão R., Marcos 2. Universidade Federal de Goiás. Universidade Federal de Goiás

CAPÍTULO. Gonçalves F., Rosane 1 *; Napoleão R., Marcos 2. Universidade Federal de Goiás. Universidade Federal de Goiás 6 CAPÍTULO MODELAGEM MATEMÁTICA DE SISTEMAS MECÂNICOS: ANÁLISE VIBRATÓRIA Gonçalves F., Rosane 1 *; Napoleão R., Marcos 2 1 Universidade Federal de Goiás 2 Universidade Federal de Goiás * email: rosannymat@hotmail.com

Leia mais

Palavras-chave: distribuição de energia elétrica; fluxo de potência; regulador de tensão.

Palavras-chave: distribuição de energia elétrica; fluxo de potência; regulador de tensão. Desenvolvimento e Modelagem de Regulador de Tensão para Fluxo de Potência em Redes de Distribuição de Energia Elétrica Rodrigo Mendonça de CARVALHO; Antônio Cesar Baleeiro ALVES Escola de Engenharia Elétrica

Leia mais

Kátia Slodkowski Clerici 2, Cássio L. M. Belusso 3. Projeto de pesquisa PRO-ICT/UFFS 2. Acadêmica do curso de Física da UFFS Campus Cerro Largo 3

Kátia Slodkowski Clerici 2, Cássio L. M. Belusso 3. Projeto de pesquisa PRO-ICT/UFFS 2. Acadêmica do curso de Física da UFFS Campus Cerro Largo 3 DETECÇÃO DE COMPORTAMENTO REGULAR E CAÓTICO EM UM PULVERIZADOR DE POMARES TIPO TORRE UTILIZANDO DIAGRAMAS DE BIFURCAÇÃO 1 ON APPEARANCE OF REGULAR AND CHAOTIC BEHAVIOR ON THE TOWER ORCHARD SPRAYER USING

Leia mais

MANUTENÇÃO DINÂMICA DE MODELOS EM COMPUTAÇÃO SENSÍVEL AO CONTEXTO. PALAVRAS-CHAVE: CEP, Esper, Computação Sensível ao Contexto, SBE.

MANUTENÇÃO DINÂMICA DE MODELOS EM COMPUTAÇÃO SENSÍVEL AO CONTEXTO. PALAVRAS-CHAVE: CEP, Esper, Computação Sensível ao Contexto, SBE. MANUTENÇÃO DINÂMICA DE MODELOS EM COMPUTAÇÃO SENSÍVEL AO CONTEXTO Rodrigo Hernandez SOARES 1 ; Ricardo Couto Antunes da ROCHA 2 PALAVRAS-CHAVE: CEP, Esper, Computação Sensível ao Contexto, SBE. 1 - INTRODUÇÃO

Leia mais

Investigando a Influência da Distribuição Espacial de Mosquitos na Propagação de Doenças via Autômato Celular

Investigando a Influência da Distribuição Espacial de Mosquitos na Propagação de Doenças via Autômato Celular Investigando a Influência da Distribuição Espacial de Mosquitos na Propagação de Doenças via Autômato Celular Julio Cesar de Azevedo Dias 1, Luiz Henrique Alves Monteiro 1,2 1 Programa de Pós-graduação

Leia mais

Uso de Modelagem Computacional em Epidemiologia como Estratégia de Controle de Doenças

Uso de Modelagem Computacional em Epidemiologia como Estratégia de Controle de Doenças Uso de Modelagem Computacional em Epidemiologia como Estratégia de Controle de Doenças Simone de Oliveira Mendes 1, Felipe Mancini 2 1. Licenciada em Informática, Mestranda em Geografia, UFMT e Pós-graduanda

Leia mais

Investigando a Influência de Indivíduos Imunes na Propagação de Doenças Contagiosas

Investigando a Influência de Indivíduos Imunes na Propagação de Doenças Contagiosas Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. 1 Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Investigando a Influência de Indivíduos Imunes na Propagação de Doenças

Leia mais

Projeto de iniciação científica desenvolvido na UFFS campus Cerro Largo, PRO-ICT/UFFS 2

Projeto de iniciação científica desenvolvido na UFFS campus Cerro Largo, PRO-ICT/UFFS 2 ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM PULVERIZADOR DE POMARES DO TIPO TORRE UTILIZANDO DIAGRAMAS DE BIFURCAÇÃO 1 ANALYSIS OF STABILITY OF A TOWER TYPE ORCHARD SPRAYER USING BIFURCATION DIAGRAMS Nadine Thiele 2,

Leia mais

FLUXO DE INFORMAÇÃO ENTRE DOIS MODELOS DE NEURÔNIO DE HINDMARSH-ROSE

FLUXO DE INFORMAÇÃO ENTRE DOIS MODELOS DE NEURÔNIO DE HINDMARSH-ROSE FLUXO DE INFORMAÇÃO ENTRE DOIS MODELOS DE NEURÔNIO DE HINDMARSH-ROSE Aryadyne Bueno Rocha Szesz (PIBIC/Fundação Araucária/UEPG), Sandro Ely de Souza Pinto (Orientador), e-mail: dsouzapinto@gmail.com Universidade

Leia mais

Comparação de Desempenho entre o Método dos Elementos de Contorno com Integração Direta e o Método dos Elementos Finitos em problemas de Poisson

Comparação de Desempenho entre o Método dos Elementos de Contorno com Integração Direta e o Método dos Elementos Finitos em problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vitória-ES, 2015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Comparação de Desempenho entre o Método dos Elementos de Contorno

Leia mais

Implementação de autômatos celulares com o uso de software livre

Implementação de autômatos celulares com o uso de software livre Implementação de autômatos celulares com o uso de software livre Daniel Vieira Franzolin Sônia Ternes 2 Concebida no campo da Ecologia, a modelagem baseada no indivíduo (MBI) é proposta como uma alternativa

Leia mais

10º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2016 Campinas, São Paulo ISBN

10º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2016 Campinas, São Paulo ISBN ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DE UM MODELO BASEADO NO INDIVÍDUO PARA ESTUDO DA DINÂMICA ESPACIAL DO HLB DO CITROS Gabriela Servidone¹; Sônia Ternes 2 ; Rafael Vilamiu³; Francisco Ferraz Laranjeira 4 Nº 16604

Leia mais

ESPECULAÇÃO SOBRE A TAXA DE INFECÇÃO DA DIFTERIA NO MODELO ESTOCÁSTICO SIMPLES DE EPIDEMIA

ESPECULAÇÃO SOBRE A TAXA DE INFECÇÃO DA DIFTERIA NO MODELO ESTOCÁSTICO SIMPLES DE EPIDEMIA ESPECULAÇÃO SOBRE A TAXA DE INFECÇÃO DA DIFTERIA NO MODELO ESTOCÁSTICO SIMPLES DE EPIDEMIA Marco A.S. Lavrador * Odécio Sanches** LAVRADOR, M. A. S. & SANCHES, O. Especulação sobre a taxa de infecção da

Leia mais

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE MODELOS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM E SEM DELAY PARA ESTUDO DO HLB EM CITROS

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE MODELOS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM E SEM DELAY PARA ESTUDO DO HLB EM CITROS AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE MODELOS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM E SEM DELAY PARA ESTUDO DO HLB EM CITROS GUILHERME A. BRAGA 1 ; SÔNIA TERNES 2 ; RAPHAEL G. VILAMIU 3 ; FRANCISCO LARANJEIRA 4 Nº 12602 RESUMO

Leia mais

Modelagem de Sistemas Complexos para Políticas Públicas. Patrícia A. Morita Sakowski 29/09/2017

Modelagem de Sistemas Complexos para Políticas Públicas. Patrícia A. Morita Sakowski 29/09/2017 Modelagem de Sistemas Complexos para Políticas Públicas Patrícia A. Morita Sakowski 29/09/2017 Motivador Apresentar o que são modelos baseados em sistemas complexos e discutirmos se é possível utilizá-los

Leia mais

6º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica - CIIC a 15 de agosto de 2012 Jaguariúna, SP

6º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica - CIIC a 15 de agosto de 2012 Jaguariúna, SP CARACTERIZAÇÃO DE PARÂMETROS DETERMINANTES NA MODELAGEM DA TRANSMISSÃO DE ENFEZAMENTOS EM MILHO MARIANE C. SAHÚ 1 ; SÔNIA TERNES 2 ; RAPHAEL G. D. VILAMIU 3 ; ELIZABETH OLIVEIRA 4 Nº 12603 RESUMO Com o

Leia mais

MODELO DE SIMULAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO TEÓRICA BASEADA EM TEORIA DAS FILAS UTILIZANDO A FERRAMENTA MATLAB/SIMULINK 1

MODELO DE SIMULAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO TEÓRICA BASEADA EM TEORIA DAS FILAS UTILIZANDO A FERRAMENTA MATLAB/SIMULINK 1 MODELO DE SIMULAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO TEÓRICA BASEADA EM TEORIA DAS FILAS UTILIZANDO A FERRAMENTA MATLAB/SIMULINK 1 Amanda Preissler 2, Sandro Sawicki 3. 1 Pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida

Leia mais

Modelo matemático simples de angiogênese tumoral com protocolos de quimioterapia

Modelo matemático simples de angiogênese tumoral com protocolos de quimioterapia Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol., N., 5. Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vitória-ES, 5. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational

Leia mais

Estudo sobre Modelos Matemáticos em Dinâmica Populacional

Estudo sobre Modelos Matemáticos em Dinâmica Populacional Estudo sobre Modelos Matemáticos em Dinâmica Populacional Juliana Fernandes, Fernando Luiz Pio dos Santos Departamento de Bioestatística Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Botucatu SP

Leia mais

Alexsandro Queiroz Lencina 2, Fabricia Roos-Frantz 3.

Alexsandro Queiroz Lencina 2, Fabricia Roos-Frantz 3. AS REDES DE PETRI COMO INSTRUMENTO PARA MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM PROBLEMA DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE CURRÍCULOS DA AGÊNCIA NACIONAL E TECNOLOGIA DE PORTUGAL 1 Alexsandro Queiroz Lencina 2, Fabricia

Leia mais

Epidemiologia Matemática e Computacional. Guilherme Galante

Epidemiologia Matemática e Computacional. Guilherme Galante Epidemiologia Matemática e Computacional Guilherme Galante 26 de fevereiro de 2008 Sumário 1 Introdução 2 2 Modelos Compartimentais 4 2.1 Modelos elementares.............................. 5 3 O processo

Leia mais

Disciplinarum Scientia. Série: Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 15, n. 1, p , Recebido em: Aprovado em:

Disciplinarum Scientia. Série: Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 15, n. 1, p , Recebido em: Aprovado em: Disciplinarum Scientia. Série: Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 15, n. 1, p. 29-37, 2014. Recebido em: 13.05.2014. Aprovado em: 15.08.2014. ISSN 2176-462X RESUMO MODELO MATEMÁTICO DA EVOLUÇÃO DA

Leia mais

Érica Keith Aparecida Luiz Morais EPIDEMIOLÓGICOS

Érica Keith Aparecida Luiz Morais EPIDEMIOLÓGICOS Érica Keith Aparecida Luiz Morais REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA DO MODELO BASEADO EM UMA APLICAÇÃO EM INDIVÍDUOS: SISTEMAS EPIDEMIOLÓGICOS Dissertação apresentada à banca examinadora designada pelo Colegiado

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS NO CIRCUITO RLC SÉRIE

MODELAGEM MATEMÁTICA E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS NO CIRCUITO RLC SÉRIE MODELAGEM MATEMÁTICA E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS NO CIRCUITO RLC SÉRIE Cleber Mateus Duarte Porciuncula 1 Andre Luiz Bedendo 2 1 Graduando de licenciatura em Matemática UNIJUÍ cleber.porciuncula@unijui.edu.br

Leia mais

6.CONCLUSÕES CONCLUSÕES

6.CONCLUSÕES CONCLUSÕES 6.CONCLUSÕES 193 6 CONCLUSÕES Este trabalho apresentou uma proposta para modelagem e análise de Sistemas de Controle envolvidos na geração de energia elétrica hidráulica, tendo como base dois desenvolvimentos:

Leia mais

(Jeong & Lee, 1992; Liu et al., 2001; Liu et al., 2003; Li et al., 2008 ehe & Chen 2012), b) Modelo discreto de redes de fraturas (Long et al.

(Jeong & Lee, 1992; Liu et al., 2001; Liu et al., 2003; Li et al., 2008 ehe & Chen 2012), b) Modelo discreto de redes de fraturas (Long et al. 1 Introdução A hidráulica dos meios fraturados tem sido investigada desde a década de 40, cujo interesse inicial foi estudar os problemas que ocasiona o escoamento de fluxo nestes meios. Louis (1974) indica

Leia mais

Análise Matemática. Aula Introdutória. Erivelton Geraldo Nepomuceno. Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei

Análise Matemática. Aula Introdutória. Erivelton Geraldo Nepomuceno. Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei Análise Matemática Aula Introdutória Erivelton Geraldo Nepomuceno Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei Agosto de 2016 Prof. Erivelton (PPGEL/UFSJ) Análise Matemática

Leia mais

Simulação de modelos epidemiológicos de múltiplos sorotipos. Diego Robles Vieira Ribeiro

Simulação de modelos epidemiológicos de múltiplos sorotipos. Diego Robles Vieira Ribeiro UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Colegiado de Ciência da Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Simulação de modelos epidemiológicos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU PLANO DE TRABALHO EM INICIAÇÃO CIENTÍFICA Desenvolvimento e aplicação de um modelo gravitacional simplificado para análise de texturas coloridas. Uberlândia 30/04/2014

Leia mais

Evolução Espaço-Temporal de Disseminação de Epidemias Baseado no Modelo Malthus-Verhulst com Autômato Celular

Evolução Espaço-Temporal de Disseminação de Epidemias Baseado no Modelo Malthus-Verhulst com Autômato Celular 204 Evolução Espaço-Temporal de Disseminação de Epidemias Baseado no Modelo Malthus-Verhulst com Autômato Celular Wellington A. V. Fonseca, Maury M. Gouvêa Jr. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Modelagem e Otimização, Regional Catalão / UFG

Programa de Pós-Graduação em Modelagem e Otimização, Regional Catalão / UFG 15 CAPÍTULO ABORDAGENS ROBUSTAS PARA PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO LINEAR COM INCERTEZA NOS DADOS Marques, Raina Ribeiro 1 *; Queiroz, Thiago Alves de 2 ; 1 Programa de Pós-Graduação em Modelagem e Otimização,

Leia mais

Atividade Final. Autor: seu nome

Atividade Final. Autor: seu nome UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Mini Curso: Noções Sobre o Uso do LATEX Atividade Final Autor: seu nome Professora: Elisabete Nakoneczny Moraes Atividade

Leia mais

Modelagem de Epidemias no Ambiente Terraview: Um Estudo Numérico-Computacional

Modelagem de Epidemias no Ambiente Terraview: Um Estudo Numérico-Computacional Modelagem de Epidemias no Ambiente Terraview: Um Estudo Numérico-Computacional André Specian Cardoso 1, Claudia Brandelero Rizzi 2, Rogério Luis Rizzi 2 UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Leia mais

arxiv: v1 [eess.sp] 4 Dec 2017

arxiv: v1 [eess.sp] 4 Dec 2017 DINCON 2017 CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE DINÂMICA, CONTROLE E APLICAÇÕES 30 de outubro a 01 de novembro de 2017 São José do Rio Preto/SP Uma avaliação rigorosa da intermitência no mapa logístico por meio

Leia mais

2. ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DAS REPRESENTAÇÕES MATEMÁTICAS

2. ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DAS REPRESENTAÇÕES MATEMÁTICAS ESTUDANDO CONTRAÇÕES E EXPANSÕES DE CURVAS A PARTIR DE MÚSICA, GRÁFICOS INTERATIVOS E VARIAÇÃO DE PARÂMETROS Felipe Pereira Heitmann Departamento de Matemática Universidade Federal de Minas Gerais felipeph@gmail.com

Leia mais

A INFERÊNCIA NEBULOSA APLICADA À ANÁLISE DE DADOS NA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO

A INFERÊNCIA NEBULOSA APLICADA À ANÁLISE DE DADOS NA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO A INFERÊNCIA NEBULOSA APLICADA À ANÁLISE DE DADOS NA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO A L N C Harris & L Y Cheng Universidade de São Paulo -Escola Politécnica Dept. de Engenharia. de Construção Civil -LabCAD 05508-900

Leia mais

Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol.,., 23. OTIMIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO TEMPORAL DE RECURSOS PARA COMBATE A EPIDEMIAS COM TRASMISSÃO SAZOAL ATRAVÉS DE MÉTODOS

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo SEAGRO: ANAIS DA SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE AGRONOMIA DO CCAE/UFES FILTRO DE PARTÍCULAS APLICADO À ESTIMAÇÃO

Universidade Federal do Espírito Santo SEAGRO: ANAIS DA SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE AGRONOMIA DO CCAE/UFES FILTRO DE PARTÍCULAS APLICADO À ESTIMAÇÃO Universidade Federal do Espírito Santo SEAGRO: ANAIS DA SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE AGRONOMIA DO CCAE/UFES FILTRO DE PARTÍCULAS APLICADO À ESTIMAÇÃO DE EPIDEMIAS EM PLANTAS Kaique dos Santos Alves 1,

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO

FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL II PARA TELECOMUNICAÇÃO PROF. ENG. ESP. ANTONIO CARLOS LEMOS JÚNIOR acjunior@facthus.edu.br

Leia mais

Explorando o uso da Teoria Fuzzy no software R: estudo de caso para avaliar a força de infecção da Anemia Infecciosa Equina (AIE)

Explorando o uso da Teoria Fuzzy no software R: estudo de caso para avaliar a força de infecção da Anemia Infecciosa Equina (AIE) 112 Resumos Expandidos: XI Mostra de Estagiários e Bolsistas... Explorando o uso da Teoria Fuzzy no software R: estudo de caso para avaliar a força de infecção da Anemia Infecciosa Equina (AIE) Gabriela

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Dentre a grande variedade de sistemas que podem ser modelados e para os quais a simulação pode ser aplicada com proveito, uma classe

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2014 Análise de desempenho São disponíveis duas abordagens para realizar a análise de desempenho:

Leia mais

UTILIZADOS NA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS

UTILIZADOS NA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO NUMÉRICA UTILIZADOS NA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS Cecília Carneiro e Silva, Lucas Narciso Borges, and Sérgio Ferreira de Paula Silva

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS: ESTUDO DE CASO

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS: ESTUDO DE CASO 1 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS: ESTUDO DE CASO Bruno Claudino dos Santos, Viviane Colucci, Vitória Maria Almeida Teodoro de Oliveira, Felipe Borino Giroldo, eticia Darlla Cordeiro. Universidade Tecnológica

Leia mais

Computação Aritmética

Computação Aritmética Computação Aritmética Aula Introdutória Erivelton Geraldo Nepomuceno Departamento de Engenharia Elétrica Universidade Federal de São João del-rei Março de 2017 Prof. Erivelton (DEPEL/UFSJ) CompIEEE Março

Leia mais

2.1 Dados Experimentais e Método para Estimação dos Parâmetros

2.1 Dados Experimentais e Método para Estimação dos Parâmetros ANÁLISE COMPARATIVA DE MODELOS ANALÍTICOS CONSIDERANDO DESCARGAS CONSTANTES PARA PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE DISPOSITIVOS MÓVEIS 1 Julia Giehl Zart 2, Livia Bittencourt Gomes 3, Douglas Joziel Bitencourt

Leia mais

Rolci de Almeida Cipolatti

Rolci de Almeida Cipolatti Page 1 of 6 Rolci de Almeida Cipolatti possui graduação em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973), mestrado em Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1976) e doutorado

Leia mais

USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO

USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO USO DE UM MODELO MATEMÁTICO CALIBRADO PARA SIMULAR CENÁRIOS DE DEMANDA FUTURA EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DENTRO DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO Alexandre Hitoshi Ito 1 *& Priscila Pini Pereira 2 &

Leia mais

Revisão Sistemática. Profa. Fátima L. S. Nunes. Semana do Livro 2018 EACH - USP. Profa. Fátima Nunes

Revisão Sistemática. Profa. Fátima L. S. Nunes. Semana do Livro 2018 EACH - USP. Profa. Fátima Nunes Revisão Sistemática Profa. Fátima L. S. Nunes Semana do Livro 2018 EACH - USP Como elaborar um projeto? Roteiro 1) Escolha do tema 2) Delimitação do tema (objetivos) 3) Justificativa da escolha + motivação

Leia mais

Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil

Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil ANÁLISE ESTRUTURAL DE LAJES DE CONCRETO ARMADO Marcio Vinicius Marini Luiz Gustavo Deotti Orientador Prof. Dr. Gilson Battiston Fernandes

Leia mais

MODELO DE SIMULAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO USANDO TEORIA DAS FILAS 1 SIMULATION MODEL OF AN INTEGRATION SOLUTION USING QUEUE THEORY

MODELO DE SIMULAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO USANDO TEORIA DAS FILAS 1 SIMULATION MODEL OF AN INTEGRATION SOLUTION USING QUEUE THEORY MODELO DE SIMULAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO USANDO TEORIA DAS FILAS 1 SIMULATION MODEL OF AN INTEGRATION SOLUTION USING QUEUE THEORY Félix Hoffmann Sebastiany 2, Sandro Sawicki 3 1 Projeto de pesquisa

Leia mais