ÍNDICE DEFINIÇÕES E GLOSSÁRIO 2 1 INTRODUC A O RISCO ACEITÁVEL 8 2 FUNDAMENTOS LEGAIS E APLICAÇÃO 8

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1 Nov/ ÍNDICE DEFINIÇÕES E GLOSSÁRIO 2 1 INTRODUC A O RISCO ACEITÁVEL 8 2 FUNDAMENTOS LEGAIS E APLICAÇÃO 8 3 METODOLOGIA ADOTADA PELA AGENCIA AMBIENTAL ÁREAS QUE POSSUAM FONTES POTENCIALMENTE CONTAMINADORAS IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO AVALIAC A O PRELIMINAR INVESTIGAC A O CONFIRMATÓRIA INVESTIGAÇÃO DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO INVESTIGAC A O DETALHADA AVALIAÇÃO DE RISCO A SAÚDE HUMANA REABILITAÇÃO DAS ÁREAS COM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO PLANO DE INTERVENÇÃO Anteprojeto Projeto Básico e Projeto Executivo EXECUÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO MONITORAMENTO PARA ENCERRAMENTO POSTOS DE COMBUSTÍVEIS E SISTEMAS RETALHISTAS 32 4 PRIORIZAÇÃO E CADASTRAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS 34 5 ENCERRAMENTO E REABILITAÇÃO 35

2 Nov/ DEFINIÇÕES E GLOSSÁRIO Ambiente antrópico: ambiente modificado ou edificado pelo ser humano de modo a abrigar as atividades por ele desenvolvidas. Área com Potencial de Contaminação (AP): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria onde são ou foram desenvolvidas atividades que, por suas características, possam acumular quantidades ou concentrações de matéria em condições que a tornem contaminada; Área com suspeita de contaminação (AS): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria com indícios de ser uma área contaminada conforme resultado da avaliação preliminar; Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi): área onde foi constatada, por meio de investigação detalhada e avaliação de risco, contaminação no solo ou em águas subterrâneas, a existência de risco à saúde ou à vida humana, ecológico, ou onde foram ultrapassados os padrões legais aplicáveis; Área Contaminada em Processo de Remediação (ACRe): área onde estão sendo aplicadas medidas de remediação visando à eliminação da massa de contaminantes ou, na impossibilidade técnica ou econômica, sua redução ou a execução de medidas contenção e/ou isolamento; Área Contaminada em Processo de Reutilização (ACRu): área contaminada onde se pretende estabelecer um uso do solo diferente daquele que originou a contaminação, com a eliminação, ou a redução a níveis aceitáveis, dos riscos aos bens a proteger, decorrentes da contaminação; Área Contaminada sob Investigação (ACI): área onde foram constatadas por meio de investigação confirmatória concentrações de contaminantes que colocam, ou podem colocar, em risco os bens a proteger; Área Contaminada: área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de matéria em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger; Área em Processo de Monitoramento para Encerramento (AME): área na qual não foi constatado risco ou as metas de remediação foram atingidas após implantadas as medidas de remediação, encontrando-se em processo de monitoramento para verificação da manutenção das concentrações em níveis aceitáveis; Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria anteriormente contaminada que, depois de submetida às medidas de intervenção, ainda que não tenha sido totalmente eliminada a massa de contaminação, tem restabelecido o nível de risco aceitável à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger; Avaliação de risco: processo pelo qual são identificados, avaliados e quantificados os riscos à saúde humana ou de outras espécies expostas aos contaminantes gerados em uma área contaminada.

3 Nov/ Cadastro de Áreas Contaminadas: conjunto de informações referentes aos empreendimentos e atividades que apresentam potencial de contaminação e às áreas suspeitas de contaminação e contaminadas, distribuídas em classes de acordo com a etapa do processo de identificação e remediação da contaminação em que se encontram; Cenário de exposição: conjunto de variáveis relacionadas ao transporte de substâncias químicas desde sua liberação para o ambiente até seu ingresso no organismo de um dado receptor. Um cenário de exposição constitui uma situação única composta por uma fonte de contaminação, pelo mecanismo de liberação das substâncias químicas desta fonte para o ambiente, por mecanismos de transporte dessas substâncias no meio físico, pelo receptor e pela via de ingresso. Classificação de área: ato administrativo por meio do qual o <XX> classifica determinada área durante o processo de identificação e remediação da contaminação; Declaração de Encerramento: ato administrativo pelo qual o <xx> declara o cumprimento das condicionantes estabelecidas para o Plano de Desativação do Empreendimento e pela legislação pertinente e onde ficam assegurados os níveis aceitáveis de risco aos bens a proteger considerados; Ecossistema natural: designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades, sendo sujeitas a pequena intervenção antrópica. Para efeito do gerenciamento de áreas contaminadas, além dos ecossistemas assim classificados, também são considerados os 3 quífero subterrâneos, os recursos hídricos superficiais e as áreas de preservação permanente. Fase livre: ocorrência de substância ou produto em fase separada e imiscível quando em contato com a água ou ar do solo; Fonte Potencial de Contaminação: instalação ou material a partir dos quais os contaminantes podem ser liberados para o ambiente, mas cuja liberação ainda não pôde ser associada a um meio impactado; Fonte primária de contaminação: instalação ou material a partir dos quais os contaminantes se originam e foram ou estão sendo liberados para os meios impactados; Fonte secundária de contaminação: meio impactado por contaminantes provenientes da fonte primária, a partir do qual outros meios são impactados; Gerenciamento de Áreas Contaminadas: conjunto de medidas que asseguram o conhecimento das características das áreas contaminadas e a definição das medidas de intervenção mais adequadas a serem exigidas, visando a eliminar ou minimizar os danos e/ou riscos aos bens a proteger, gerados pelos contaminantes nelas contidas; Investigação Confirmatória: etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas que tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminantes em concentrações acima dos valores de intervenção estabelecidos pelo <xx>;

4 Nov/ Investigação Detalhada: etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas que consiste na avaliação detalhada das características da fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando os tipos de contaminantes presentes e suas concentrações, bem como a área e o volume das plumas de contaminação, e sua dinâmica de propagação; Mapa de Risco: representação das áreas em que os receptores nela situados estão submetidos a um risco superior aos níveis considerados aceitáveis. Medidas de controle institucional: ações implementadas em substituição ou complementarmente às técnicas de remediação, visando a afastar o risco ou impedir ou reduzir a exposição de um determinado receptor sensível aos contaminantes presentes nas áreas ou águas subterrâneas contaminadas, por meio da imposição de restrições de uso, incluindo, entre outras, ao uso do solo, ao uso de água subterrânea, ao uso de água superficial, ao consumo de alimentos e ao uso de edificações, podendo ser provisórias ou não; Medidas de engenharia: ações baseadas em práticas de engenharia, com a finalidade de interromper a exposição dos receptores, atuando sobre os caminhos de migração dos contaminantes; Medidas de intervenção: conjunto de ações adotadas visando à eliminação ou redução dos riscos à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger, decorrentes de uma exposição aos contaminantes presentes em uma área contaminada, consistindo da aplicação medidas de remediação, controle institucional e de engenharia; Medidas de remediação: conjunto de técnicas aplicadas em áreas contaminadas, divididas em técnicas de tratamento, quando destinadas à remoção ou redução da massa de contaminantes, e técnicas de contenção ou isolamento, quando destinadas a prevenir a migração dos contaminantes; Medidas emergenciais: conjunto de ações destinadas à eliminação do perigo, a serem executadas durante qualquer uma das etapas do gerenciamento de áreas contaminadas; Meta de remediação: concentrações dos contaminantes nos meios impactados, determinadas em decorrência da avaliação de risco, que devem ser atingidas por meio da execução das medidas de remediação, para que a área seja considerada reabilitada para o uso declarado (AR), tendo em vista os cenários de exposição relacionados a esse uso, bem como para a preservação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; Modelo Conceitual: o modelo conceitual é um relato escrito, acompanhado de representação gráfica, dos processos associados ao transporte das substâncias com potencial de contaminação, identificados na área investigada, desde as fontes potenciais primárias e secundárias de contaminação, até os potenciais ou efetivos receptores. Esse relato deve conter a identificação das substâncias, das fontes de contaminação em suas diferentes localizações, dos mecanismos de liberação das substâncias, dos meios pelos quais as substâncias serão transportadas, dos receptores e das vias de ingresso das substâncias nos receptores. Monitoramento para encerramento: etapa do gerenciamento de áreas contaminadas executada após serem atingidas as metas de remediação definidas para a área, por meio da

5 Nov/ realização de campanhas de amostragem e análise química dos meios afetados, com o objetivo de verificar se os valores de concentração dos contaminantes permanecem abaixo das metas de remediação definidas para a área, e se o processo de reabilitação da área pode ser encerrado. Esta etapa também será executada quando, em uma área inicialmente classificada como contaminada sob investigação (AI), não for caracterizada situação de perigo e não for determinada situação de risco à saúde igual ou superior aos níveis aceitáveis; Perigo: situação em que estejam ameaçadas a vida humana, o meio ambiente ou o patrimônio público e privado, em razão da presença de agentes tóxicos, patogênicos, reativos, corrosivos ou inflamáveis; Ponto de conformidade: pontos de monitoramento situados junto aos receptores potencialmente expostos aos contaminantes, cujas concentrações devam estar em conformidade com as metas estabelecidas; Ponto de exposição: local onde ocorre a exposição de um dado receptor às substâncias químicas provenientes de uma fonte de contaminação. Reabilitação: processo que tem por objetivo proporcionar o uso seguro de áreas contaminadas por meio da adoção de um conjunto de medidas que levam à eliminação ou redução dos riscos impostos pela área aos bens a proteger; Receptor: indivíduo ou grupo de indivíduos expostos a uma ou mais substâncias químicas associadas a um evento de contaminação ambiental. Recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original (conforme artigo 2º, inciso XIII, da Lei Federal N 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, 1º, incisos I, II, III e Vll da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e da outras providências). Responsável Legal: pessoa(s) física(s) ou jurídica(s), de direito público ou privado, responsável(is), direta ou indiretamente, pela contaminação, ou pela propriedade potencial ou efetivamente contaminada e, consequentemente, pelos estudos necessários a sua identificação, investigação, avaliação de risco e pela implementação da intervenção, visando à reabilitação da área para o uso declarado. Responsa vel Te cnico: pessoa fiśica ou juri dica contratada por um dos Responsa veis Legais para a elaborac a o ou apresentac a o de laudos, estudos, relato rios ou informac o es relacionadas a s diferentes etapas do processo de gerenciamento de uma determinada a rea. Revitalização: é o processo de requalificação de áreas ou regiões abandonadas que possam ter abrigado atividades com potencial de contaminação, propiciando a ocupação residencial ou comercial; Risco: probabilidade de ocorrência de um efeito adverso em um receptor sensível a contaminantes existentes em uma área contaminada;

6 Nov/ Risco: compreende o risco a sau de e o risco ecolo gico. O risco a sau de e definido como a probabilidade de ocorre ncia de câncer em um determinado receptor exposto a contaminantes presentes em uma a rea contaminada ou a possibilidade de ocorre ncia de outro s efeitos adversos a sau de decorrentes da exposic a o a substâncias na o carcinoge nicas. O risco ecolo gico e definido como a possibilidade de ocorre ncia de efeitos adversos aos organismos presentes nos ecossistemas. Seguro ambiental: contrato de seguro que contenha cobertura para assegurar a execução de Plano de Intervenção aprovado em sua totalidade e nos prazos estabelecidos, no valor mínimo de 125% (cento e vinte e cinco por cento) do custo estimado; Solo: camada superior da crosta terrestre constituída por minerais, matéria orgânica, água, ar e organismos vivos; Superficiário: detentor do direito de superfície de um terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis, nos termos da Lei federal nº , de 9 de julho de 2001; Unidade de exposição: áreas que são estabelecidas durante a avaliação de risco e que se caracterizam por possuírem receptores expostos a cenários comuns de exposição, considerando as vias de exposição e contaminantes presentes. Valor de Intervenção: concentração de determinada substância no solo e na água subterrânea acima da qual existem riscos potenciais diretos e indiretos à saúde humana, considerado um cenário de exposição genérico; Valor de Prevenção: concentração de determinada substância acima da qual podem ocorrer alterações prejudiciais à qualidade do solo e da água subterrânea; Valor de Referência de Qualidade: concentração de determinada substância no solo e na água subterrânea que define um solo como limpo ou a qualidade natural da água subterrânea. Via de ingresso: mecanismo pelo qual uma substância química de interesse adentra o organismo do receptor.

7 Nov/ INTRODUC A O Este documento apresenta a política de gerenciamento de áreas contaminadas adotada pelo Estado <XX>, visando a estabelecer os procedimentos técnicos e de gestão destas áreas por parte dos responsáveis legais, bem como definir o escopo técnico mínimo e as etapas a serem cumpridas pelo responsável técnico visando a sua reabilitação. Este documento considerou como base o CONAMA 420, bem como a legislação ambiental pertinente, especialmente a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81). Este documento pretende definir de forma clara, quais as etapas a serem executadas e objetivos a serem alcançados no Gerenciamento de Áreas Contaminadas, seu conteúdo e produtos técnicos a serem gerados, bem como os responsáveis pela sua execução. Neste contexto o Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) pode ser definido como sendo a abordagem técnica que visa a reduzir, para níveis aceitáveis, os riscos a que estão sujeitos a população e o meio ambiente em decorrência de exposição às substâncias provenientes das áreas contaminadas, por meio de um conjunto de medidas que assegurem o conhecimento das características dessas áreas e dos impactos decorrentes da contaminação, proporcionando os instrumentos necessários a tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais adequadas. (CONAMA, 2009). A classificação de uma área em processo de GAC, adotada no CONAMA 420, na qual esta deve ser classificada segundo sua qualidade ambiental, considerando a concentração de substâncias químicas será adotada neste procedimento, conforme abaixo: Classe 1: Solos que apresentam concentrações de substâncias químicas menores ou iguais ao Valor de Referência de Qualidade (VRQ); Classe 2: Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma substância química maior do que o VRQ e menor ou igual ao Valor de Prevenção (VP); Classe 3: Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma substância química maior que o VP e menor ou igual ao Valor de Investigação (VI); Classe 4: Solos que apresentam concentrações de pelo menos uma substância química maior que o VI. Ainda segundo a Resolução CONAMA 420, após a classificação do solo deverá se observar os seguintes procedimentos de prevenção e controle da qualidade do mesmo: Classe 1: não requer ações; Classe 2: poderá requerer uma avaliação do <XX>, incluindo a verificação da possibilidade de ocorrência natural da substância ou da existência de fontes de poluição com indicativos de ações preventivas de controle, quando couber, não envolvendo necessariamente investigação;

8 Nov/ Classe 3: requer identificação da fonte potencial de contaminação, avaliação da ocorrência natural da substância, controle das fontes de contaminação e monitoramento da qualidade do solo e da água subterrânea; Classe 4: requer a implementação de ações para o processo de GAC. 1.1 RISCO ACEITÁVEL É fundamental para a adequada aplicação da política de GAC ora apresentada a definição do risco aceitável (RA) para exposição humana a substâncias cancerígenas e do quociente de risco (QR) para as substâncias não cancerígenas. O RA e o QR são fundamentais para o processo de quantificação do risco a saúde humana em áreas contaminadas, etapa que definirá a estratégia para a tomada de decisão quanto as medidas de intervenção definidas para reabilitação da área gerenciada, bem como na definição das Concentrações Máximas Aceitáveis. Neste procedimento fica definido 10-5 (dez elevado a menos cinco) como risco aceitável (RA) para exposição humana a substâncias cancerígenas e 1 (um) como quociente de risco (QR) para as substâncias não cancerígenas. 2 FUNDAMENTOS LEGAIS E APLICAÇÃO O presente documento foi desenvolvido pelos técnicos do <XX> e discutido amplamente com partes interessadas no processo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado. Esta fundamentado no CONAMA 420, documento que serviu de base legal e orientação do desenvolvimento da orientações técnicas e gerenciais contidas neste documento. O presente documento deverá servir para que o Responsável Legal e Responsável Técnico desenvolvam todas as etapas do gerenciamento ambiental de áreas que possuam fontes potencialmente contaminadoras do meio ambiente, estejam estas identificadas ou não. 3 METODOLOGIA ADOTADA PELA AGENCIA AMBIENTAL O gerenciamento de áreas contaminadas baseia-se em uma estratégia constituída por etapas sequenciais, onde a informação obtida em cada etapa e a base para a execução da etapa posterior. Trata-se de procedimento para a identificação, investigação e reabilitação para o uso pretendido declarado pelo responsável legal, com base nas informações coletadas e informadas ao <XX>. O processo de GAC ora descrito também prevê a priorização destas áreas e o cadastramento das informações coletadas. Considerando o descrito acima, a Figura 1 apresenta fluxograma das etapas do processo de GAC.

9 Nov/ FIGURA 1 Processo de Gerenciamento de Áreas Contaminadas Este procedimento considera que o processo de GAC deverá ser executado segundo as seguintes etapas: Identificação da Contaminação: etapa em que serão identificadas as áreas suspeitas de contaminação (AS) com base em avaliação preliminar, onde deverá ser realizada a investigação confirmatória, se observados indícios da presença de contaminação ou condições que possam representar perigo. O desenvolvimento da Investigação Confirmatória possibilitará classificar o posto de serviço como área contaminada sob investigação (AI), quando comprovadamente constatada a presença de fase livre ou a contaminação com concentrações de substâncias no solo e ou nas águas subterrâneas acima dos VIs, caso a contaminação não seja constatada a área será classificada como Área com Potencial de Contaminação (APs) quando da continuidade da operação do posto de serviço e Área Reabilitada para uso Declarado (AR) quando do encerramento das atividades. Investigação da Contaminação: etapa em que serão investigadas as áreas classificadas como AI na etapa da Identificação da Contaminação, promovendo o detalhamento e mapeamento da pluma de contaminação, que subsidiara a avaliação de

10 Nov/ risco a saúde humana, onde será calculada a concentração máxima aceitável (CMA) de exposição para a área de interesse. Ao fim desta etapa, quando for constatada a existência de risco à saúde humana a área será classificada como Área Contaminada sob Intervenção (ACI), caso o risco não seja constatado a área será classificada Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação (AME). Reabilitação da Área para o uso Pretendido: etapa em que serão definidas as intervenções a serem aplicadas na área de interesse, considerando a execução de ações de controle para a eliminação do perigo ou redução a níveis toleráveis, dos riscos identificados na investigação da contaminação, bem como o monitoramento da eficácia das ações executadas, considerando o uso atual e futuro da área. Ao fim do processo quando o risco for considerado tolerável a área deverá ser classificada como Área Reabilitada para Uso Declarado (AR). Em função do nível das informações obtidas, dos riscos existentes ou das medidas de intervenção adotadas, o procedimento ora descrito prevê a classificação da área contaminada em processo de gerenciamento conforme abaixo: Área com Potencial de Contaminação (AP); Área Suspeita de Contaminação (AS); Área Contaminada sob Investigação (ACI); Área Contaminada com Risco Confirmado (Acri); Área Contaminada em Processo de Remediação (ACRe); Área Contaminada em Processo de Reutilização (ACRu); Área em Processo de Monitoramento para Encerramento (AME); Área Reabilitada para o Uso Declarado (AR). Para fins de gerenciamento da contaminação por parte do <XX>, foi definido que as áreas que possuem fontes potencialmente poluidoras, passíveis de licenciamento ambiental, serão definidas em dois grupos, a saber: Postos de combustíveis e sistemas retalhistas de combustíveis; Demais áreas que possuam fontes potencialmente contaminadoras do solo e água subterrânea. 3.1 ÁREAS QUE POSSUAM FONTES POTENCIALMENTE CONTAMINADORAS Neste item e apresentado o procedimento para gerenciamento de áreas contaminadas aplicável a todas as áreas que possuam fontes potencialmente contaminadoras do solo e da

11 Nov/ água subterrânea, excluindo as atividades relacionadas ao comercio varejista de combustíveis automotivos (Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis) Identificação das Áreas Com Potencial de Contaminação A identificação de áreas com potencial de contaminação do solo e da água subterrânea será realizada por meio das etapas de avaliação preliminar e investigação confirmatória AVALIAC A O PRELIMINAR A etapa de avaliação preliminar tem como objetivo principal constatar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área sob avaliação, por meio do levantamento de informações disponíveis sobre o uso atual e pretérito da área. A execução da etapa de avaliação preliminar será de responsabilidade do Responsável Legal, o qual deverá apresentar o Relato rio de Avaliac ão Preliminar nas seguintes situações: No descomissionamento/desmobilização da área que possua atividade potencialmente contaminadora; Na mudança de uso da área que possua atividade potencialmente contaminadora; Na convocação por parte do <XX> para apresentação desta etapa do processo de GAC; No processo de licenciamento ambiental. Uma vez identificada alguma das situac o es acima, o Relato rio de Avaliac ão Preliminar deverá ser apresentado ao <XX> em até 60 dias corridos a partir da formalização da demanda. Para a avaliação preliminar, deve ser executado no mínimo o escopo técnico disposto na ABNT/NBR Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 1: Avaliação Preliminar. A Identificação da Contaminação deverá ser desenvolvida considerando os seguintes objetivos: Levantar informações pré-existentes e determinar as fontes com potencial de contaminação (AP) e suspeitas de contaminação (AS); Desenvolver o Modelo Conceitual Inicial (MCI); Elaborar o Plano de Investigação Confirmatória. O levantamento das informações pré-existentes deverá ser realizado por meio de pesquisa nos documentos existentes sobre a área, da inspeção de reconhecimento de suas instalações e vizinhança, da verificação das operações, bem como do registro fotográfico das áreas consideradas. A análise dos dados pré-existentes e inspeção da área de interesse deverão possibilitar o estabelecimento de um modelo conceitual inicial para as fontes potenciais e suspeitas que

12 Nov/ subsidiara a elaboração do plano de investigação confirmatória que será executado na área a fim de identificar a existência ou não de contaminação. O levantamento dos dados pré-existentes deverá ser realizado com base nas informações disponíveis na área de interesse, bem como nos processos administrativos existentes no <XX>, na prefeitura ou em outros órgãos públicos e privados que possam possuir dados pertinentes ao processo de identificação da contaminação. Deverá ser realizado o levantamento aerofotogramétrico temporal da área de interesse, bem como de suas circovizinhanças conforme previsto na ABNT/NBR : Parte 1. Deverá ser realizada inspeção de reconhecimento e levantamento de informações em campo e em entrevistas com funcionários da área de interesse e moradores do entorno, conforme ABNT/NBR : Parte 1, os quais servirão de base para o preenchimento da Ficha Cadastral de A reas Contaminadas constante no mesmo procedimento. Deverá ser desenvolvido o modelo conceitual inicial (MCI) da área conforme ABNT/NBR : Parte 1 e ABNT/NBR Modelo Conceitual no Gerenciamento de Áreas Contaminadas, o qual caracteriza-se por um relato escrito e/ou a representação gráfica da área investigada, do meio físico e dos processos físicos, químicos e biológicos que determinam o transporte de contaminantes da(s) fonte(s) primárias através dos compartimentos do meio físico, ate os potenciais receptores da contaminação. O Relato rio de Avaliac ão Preliminar deverá ser apresentado ao <XX>acompanhado pela Declaração de Responsabilidade apresentada no Anexo 1, na qual o Responsável Legal e o Responsável Técnico declaram que as informações apresentadas sa o verdadeiras, completas e que todas as exigências do <XX> foram atendidas. Neste relatório deverá constar obrigatoriamente a Anotação de Responsabilidade Técnicas (ART CREA) ou declaração do respectivo conselho profissional do Responsável Técnico. O Relato rio de Avaliac ão Preliminar deverá ser apresentado ao <XX> por meio de protocolo da versão impressa, bem como em meio digital, conforme modelo de apresentação de informações digitais apresentado no Anexo 2. A etapa de Avaliação Preliminar deverá classificar a área de interesse conforme abaixo: Área Potencial (AP); Área Suspeita (AS); ou, Área que deixa de ser potencial, neste caso esta deverá ser excluída do CAC; Em alguns casos, durante a execução da etapa de avaliação preliminar poderão ser identificadas situações de perigo, sendo, desta forma, necessária a adoção por parte do Responsável Legal de medidas emergenciais para a sua eliminação. Nesses casos, se a situação de perigo estiver associada a contaminação da área, ela será classificada antecipadamente como Área Contaminada sob Investigação (ACI) e deverão ser realizadas, pelo Responsável Legal, as etapas previstas de Investigação da Contaminação.

13 Nov/ O Relato rio de Avaliac ão Preliminar deverá conter os resultados do levantamento de informac o es existentes, dos dados do histo rico da a rea de interesse, das informac o es coletadas em inspec o es de campo e entrevistas, o modelo conceitual inicial (MCI), uma planta ou croqui de localizac a o e uma planta com a localizac a o e identificac a o de locais que evidenciem uma eventual contaminac a o, ou indićios de co ntaminac ão. Todas as informações deverão ser georreferenciadas por meio de coordenadas geogra ficas UTM do centro da a rea. A apresentação destas informações deverá seguir o descrito na ABNT/NBR : Parte 1. Este relatório também deverá contemplar o Plano de Investigação Confirmatória que deverá ser executado na etapa de Investigação Confirmatória INVESTIGAÇA O CONFIRMATÓRIA A etapa de investigação confirmatória tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação nas AP e AS identificadas na etapa de avaliação preliminar, por meio da realização de coleta e análise químicas laboratoriais de amostras de solo e água subterrânea segundo o plano de investigação confirmatória, bem como a interpretação dos resultados destas análises por meio da comparação com padrões legais aplicáveis (PLA). A confirmação da contaminação nas AP e AS será avaliada pela comparação dos resultados das análises químicas laboratoriais, com os padrões legais aplicáveis (PLA) recomendados pela Resolução CONAMA 420 ou <XX> competente. Caso os resultados das analises químicas sejam superiores aos PLA, a área de interesse deverá ser classificada como área Contaminada Sob Investigação (ACI), sendo necessário o desenvolvimento da etapa de Investigação da Contaminação (Investigação Detalhada, Avaliação de Risco e Plano de Intervenção). Quando os resultados das analises químicas forem inferiores aos PLA, a área de interesse deverá ser classificada como área com potencial de contaminação (AP), sendo encerrado, neste caso, o processo de GAC. O Relato rio de Investigac ão Confirmato ria deverá ser apresentado ao <XX> em até 60 dias corridos a partir da finalizac ão do Relato rio de Avaliac ão preliminar, quando este indicar a classificação da área como AC e/ou AS. Caso a etapa de avaliação preliminar não identificar AS e/ou AC associadas a área de interesse, a etapa de investigação confirmatória não deverá ser realizada. O plano de investigação confirmatória, desenvolvido na etapa de Avaliação Preliminar para subsidiar a etapa de Investigação Confirmatória, deverá ser executado sem prévia autorização do <XX>. Para a investigação confirmatória, deve ser executado no mínimo o escopo técnico disposto na ABNT/NBR Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 2: Investigação Confirmatória. A Identificação da Contaminação deverá ser desenvolvida considerando os seguintes serviços a serem executados: Sondagens de solo para fins ambientais; Amostragem de solo; Instalação de poços de monitoramento; Amostragem de água subterrânea;

14 Nov/ Desenvolver o Modelo Conceitual Confirmatório (MCC) a partir da atualização do Modelo Conceitual Inicial (MCI); Elaborar o Plano de Investigação Detalhada. As sondagens de solo para fins ambientais deverão ser realizadas de acordo com Norma ABNT/NBR Sondagens de Reconhecimento para fins de Qualidade Ambiental: procedimento. A execução das sondagens terão como objetivos a descrição da litologia local, coleta de amostras de solo e instalação de poços de monitoramento, quando necessário. Os poços de monitoramento deverão ser instalados de acordo com Norma ABNT/NBR Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulares Parte 1: Projeto e Construção, conforme plano de trabalho estabelecido para o posto de serviço. Após a instalação dos poços de monitoramento, deve ser realizado o esgotamento e desenvolvimento de acordo com a Norma ABNT/NBR : 2007 Poços de Monitoramento de Água Subterrânea em Aquíferos Granulares. Parte 2: Desenvolvimento. A amostragem de água subterrânea devera ser realizada de acordo com a ABNT/NBR Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento Métodos de Purga. O quantitativo das sondagens ambientais, poços de monitoramento, amostras de solo e água subterrânea, deverão estar especificadas no plano de investigação confirmatória e deverão ser executados em sua totalidade. Qual quer modificação nos quantitativos e técnicas de aquisição de dados, previstas no plano de investigação confirmatória, deverá ser justificada pelo responsável legal no Relato rio de Investigac ão Confirmato ria, cabendo somente ao <XX> validar e aprovar estamos modificações. Deverá ser atualizado o modelo conceitual inicial (MCI) e desenvolvido o modelo conceitual confirmatório (MCC) da área conforme ABNT/NBR : Parte 2 e ABNT/NBR O Relato rio de Investigac ão Confirmato ria deverá ser apresentado ao <XX>acompanhado pela Declaração de Responsabilidade apresentada no Anexo 1, na qual o Responsável Legal e o Responsável Técnico declaram que as informac o es apresentadas sa o verdadeiras, completas e que todas as exigências do <XX> foram atendidas. Neste relatório deverá constar obrigatoriamente a Anotação de Responsabilidade Técnicas (ART CREA) ou declaração do respectivo conselho profissional do Responsável Técnico. O Relato rio de Investigac ão Confirmato ria deverá ser apresentado ao <XX> por meio de protocolo da versão impressa, bem como em meio digital, conforme modelo de apresentação de informações digitais apresentado no Anexo 2. A etapa de Investigação Confirmatória deverá classificar a área de interesse conforme abaixo: Área Potencial (AP); Área Contaminada Sob Investigação (ACI); ou, Área que deixa de ser potencial, neste caso esta deverá ser excluída do CAC;

15 Nov/ Em alguns casos, durante a execução da etapa de investigação confirmatória poderão ser identificadas situações de perigo, sendo, desta forma, necessária a adoção por parte do Responsável Legal de medidas emergenciais para a sua eliminação. Nesses casos, se a situac ão de perigo estiver associada a contaminac ão da área, ela será classificada antecipadamente como Área Contaminada sob Investigação (ACI) e deverão ser realizadas, pelo Responsável Legal, as etapas previstas de Investigação da Contaminação, independentemente de manifestação previa do <XX> sobre o Relato rio de Investigac ão Confirmato ria apresentado. A etapa de Investigação Confirmatória deverá ter com base o Plano de Investigação Confirmatória que deverá contemplar a indicação dos locais escolhidos (pontos associados a fontes potenciais ou suspeitas, atuais ou passadas) para investigação com base no Modelo Conceitual Inicial (MCI), descrição detalhada das técnicas de investigação ambiental de solo e água subterrânea, coleta de amostras para análise química laboratorial e aquisição de dados de campo. Os resultados das análises realizadas deverão ser comparados com os valores de investigação para solo e água subterrânea estabelecidos pelo CONAMA 420, ou na que vier substitui -la. Para substâncias não contempladas na tabela citada, deverão ser utilizados os valores a serem indicados pelo <XX>, que se baseara em listas de valores orientadores produzidas por entidades reconhecidas. Na definição do valor a ser adotado para efeito de comparação das concentrações observadas nas amostras, deverá ser considerado o cenário de ocupação do solo mais restritivo existente na área e na vizinhança. Caso as concentrações observadas na área sejam superiores aos valores fixados pelo CONAMA 420, a área será classificada como ACI, devendo o Responsável Legal dar início as etapas de Investigação Detalhada, Avaliação de Risco e Plano de Intervenção. A área também será classificada como ACI caso seja constatada a presencia de produtos ou substâncias com reconhecido potencial poluidor em fase livre, ou quando for constatada a presenc a de substâncias, condic o es ou situac o es que, de acordo com parâmetros especi ficos, a critério do <XX>, possam representar perigo. O Relato rio de Investigac ão Confirmato ria deverá ser apresentado ao <XX>acompanhado pela Declaração de Responsabilidade apresentada no Anexo 1, na qual o Responsável Legal e o Responsável Técnico declaram que as informações apresentadas sa o verdadeiras, completas e que todas as exigências do <XX> foram atendidas. Neste relatório deverá constar obrigatoriamente a Anotação de Responsabilidade Técnicas (ART CREA) ou declaração do respectivo conselho profissional do Responsável Técnico. O Relato rio de Investigac ão Confirmato ria deverá ser apresentado ao <XX> por meio de protocolo da versão impressa, bem como em meio digital, conforme modelo de apresentação de informações digitais apresentado no Anexo 2. Antes da apresentação do Relato rio de Investigac ão Confirmato ria e obrigato rio que o Relato rio de Avaliac ão Preliminar tenha sido desenvolvido e apresentado ao <XX> conforme item deste procedimento.

16 Nov/ O Relato rio de Investigac ão Confirmato ria deverá ser conclusivo acerca da existe ncia de contaminac ão na área ide interesse e conter, no mińimo planta da a rea com as coordenadas geográficas UTM do centro da área, a localizac a o dos pontos de amostragem, texto com justificativa da escolha do posicionamento desses pontos, descric ão dos me todos de amostragem utilizados, descric ão do perfil de cada sondagem realizada indicando a litologia ou materiais observados e a profundidade do ni vel d a gua, a interpretac a o dos resultados, os laudos anali ticos devidamen te assinados pelo profissional responsa vel pelas ana lises, as respectivas cadeias de custo dia, o Modelo conceitual Confirmatório (MCC) atualizado a partir do MCI.A apresentação destas informações deverá seguir o descrito na ABNT/NBR : Parte 2. Este relatório também deverá contemplar o Plano de Investigação Detalhada que deverá ser executado na etapa de Investigação Detalhada, caso os resultados da Investigação Confirmatória indique a necessidade de sua execução. Em alguns casos, durante a execução da etapa de investigação confirmatória poderão ser identificadas situações de perigo, sendo, desta forma, necessária a adoção por parte do Responsável Legal de medidas emergenciais para a sua eliminação. Nesses casos, se a situac ão de perigo estiver associada a contaminac ão da área, ela será classificada antecipadamente como Área Contaminada sob Investigação (ACI) e deverão ser realizadas, pelo Responsável Legal, as etapas previstas de Investigação da Contaminação. Caso seja constatada a presença de fase livre em algum ponto de investigação na área de interesse, o Responsável Legal deverá implantar sistema de extração e recuperação de fase livre, o qual deverá ser dimensionado visando a sua total remoção. Os projetos, Básico e Executivo, deste sistema deverão ser apresentados ao <XX>, junto com o cronograma de retirada de fase livre e operação, em um prazo de até 90 dias a partir da data de identificação da mesma Investigação das Áreas Com Potencial de Contaminação A investigação de áreas com potencial de contaminação do solo e da água subterrânea será realizada por meio das etapas de investigação detalhada e avaliação de risco a saúde humana INVESTIGAÇA O DETALHADA A etapa de investigação detalhada tem como objetivo principal caracterizar espacialmente a contaminação confirmada na etapa de investigação confirmatória, considerando o fechamento das plumas de contaminação e caracterização dos hotspots de contaminação nos diferentes compartimentos do meio físico, bem como caracterização detalhada das áreas fontes de contaminação, dos tipos litológicos que ocorrem em subsuperfície e da hidrogeologia local. A execução da etapa de investigação detalhada será de responsabilidade do Responsável Legal, o qual deverá apresentar o Relato rio de Investigação Detalhada nas seguintes situac o es: Quando a etapa de Avaliação Preliminar ou Investigação Confirmatória indicar a necessidade de realização da etapa de Investigação Detalhada e a área de interesse for classificada como ACI;

17 Nov/ Na convocação por parte do <XX> para apresentação desta etapa do processo de GAC. O Relato rio de Investigac ão Detalhada deverá ser apresentado ao <XX> em até 90 dias corridos a partir da finalizac ão do Relato rio de Investigac ão Confirmato ria, quando este indicar a classificação da área como ACI. Caso a etapa de investigação confirmatória não identificar ACI associadas a área de interesse, a etapa de investigação detalhada não deverá ser realizada. O plano de investigação detalhada, desenvolvido na etapa de Investigação Confirmatória para subsidiar a etapa de Investigação Detalhada, deverá ser executado sem prévia autorização do <XX>. Para a investigação detalhada, deve ser executado no mínimo o escopo técnico disposto na ABNT/NBR Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 3: Investigação Detalhada. A Identificação da Contaminação deverá ser desenvolvida considerando os seguintes serviços a serem executados: Sondagens de solo para fins ambientais; Amostragem de solo; Instalação de poços de monitoramento; Amostragem de água subterrânea; Delimitar as fontes a ocorrência de contaminação (pluma) no solo, água subterrânea e vapor intersticial do solo da zona vadosa quando a contaminação seja composta por Compostos Orgânicos Voláteis (COV); Caracterizar detalhadamente os litológicos e texturais que ocorrem na área de interesse; Caracterizar detalhadamente hidrogeologia da área de interesse; Caracterizar detalhadamente as regiões nos compartimentos do meio físico (solo e água subterrânea) onde ocorram as fontes secundárias de contaminação; Desenvolver o Modelo Conceitual Detalhado (MCD) a partir da atualização do Modelo Conceitual Confirmatório (MCC). As sondagens de solo para fins ambientais deverão ser realizadas de acordo com Norma ABNT/NBR Sondagens de Reconhecimento para fins de Qualidade Ambiental: procedimento. A execução das sondagens terá como objetivos a descrição da litologia local, a coleta de amostras de solo e a instalação de poços de monitoramento, quando necessário. Os poços de monitoramento deverão ser instalados de acordo com Norma ABNT/NBR Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aqüíferos granulares Parte 1: Projeto e Construção, conforme plano de trabalho estabelecido para o posto de serviço. Após a instalação dos poços de monitoramento, deve ser realizado o esgotamento e desenvolvimento

18 Nov/ de acordo com a Norma ABNT/NBR : 2007 Poços de Monitoramento de Água Subterrânea em Aquíferos Granulares. Parte 2: Desenvolvimento. A amostragem de água subterrânea devera ser realizada de acordo com a ABNT/NBR Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento Métodos de Purga. O quantitativo das sondagens ambientais, poços de monitoramento, amostras de solo e água subterrânea, deverão estar especificadas no plano de investigação detalhada e deverão ser executados em sua totalidade objetivando caracterizar o descrito nos parágrafos acima. Qual quer modificação nos quantitativos e técnicas de aquisição de dados, previstas no plano de investigac ão detalhada, deverá ser justificada pelo responsável legal no Relato rio de Investigac ão Detalhada, cabendo somente ao <XX> validar e aprovar estamos modificações. Deverá ser atualizado o modelo conceitual confirmatório (MCC) e desenvolvido o modelo conceitual detalhado (MCD)da área conforme ABNT/NBR : Parte 3 e ABNT/NBR O MCD deverá representar uma sińtese do conhecimento adquirido sobre a a rea de interesse, e deverá embasar a continuidade das etapas do gerenciamento de a reas contaminadas. Deverá, resumidamente, apresentar de forma clara e organizada todo o conhecimento obtido sobre a contaminac a o da a rea de interesse, identificando as fontes primárias e regiões fontes secundárias de contaminac ão, os mecanismos de transporte e os caminhos preferenciais de movimentac a o dos contaminantes, as vias de exposic a o e os receptores potencialmente afetados. Deverá, ainda, registrar todas as incertezas remanescentes ao final desta etapa e discutir a aceitabilidade das mesmas para as próximas etapas de gerenciamento. A caracterização das regiões onde ocorrem as fontes de contaminac a o, deverá ser realizada por meio da delimitação de suas dimenso es, definição de massa e volumes contaminados, identificação dos tipos de contaminantes presentes e suas concentrac o es. Também deverá ser definida as taxas de propagação da contaminação da contaminação a partir das áreas fontes. Para o mapeamento da fase retida no solo a partir das sondagens ambientais onde foram identificadas concentrações acima dos VI do CONAMA 420, considerar: No plano horizontal a partir da sondagem onde identificada a contaminação executar sondagens em malha aproximada de 5 x 5 metros, podendo esta ser alterada a critério do responsável técnico e em função do modelo conceitual da área; No plano vertical coletar pelo menos 03 (três) amostras de solo, sendo uma em até nos 50 centímetros iniciais da sondagem (amostra superficial), a segunda na franja capilar e a outra na maior medição de COV. Caso a medição de COV seja nula justificar tecnicamente a escolha da profundidade da amostra de solo coletada; O mapeamento horizontal deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da pluma será interpolado na metade da distância entre o ponto de amostragem que apresentar concentração acima de VI e o ponto de amostragem que apresentar concentração abaixo de VI; Para o mapeamento de fase retida no solo em plano vertical, o ponto limite será a metade da distância entre a amostra em profundidade que apresentar concentração

19 Nov/ acima de VI e a amostra que apresentar concentração abaixo de VI. Quando a amostra de solo coletada na franja capilar apresentar concentrações acima dos VIs para as SQIs, considerar como delimitação da contaminação a profundidade do nível de água do local. Na ausência de amostras superficiais com concentração inferior a VI, o limite superior deve ser a fonte primária mais próxima. Para o mapeamento da fase dissolvida na água subterrânea a partir das sondagens ambientais onde foi identificada concentrações acima dos VI do CONAMA 420, considerar: No plano horizontal instalar poços de monitoramento a partir do poço onde foi identificada a contaminação, conforme o MCC da área; Caso o modelo conceitual da área justifique a delimitação da pluma de contaminação no plano vertical, esta deverá ser realizada com a instalação de poços multiníveis. Quando assim definido, deverão ser instalados conjuntos de poços multiníveis, dispostos no centro de massa da pluma de contaminação da pluma em fase dissolvida, bem como nos limites externos para delimitação da pluma, ou seja, onde forem verificadas as maiores concentrações das substâncias químicas de interesse, considerando a direção do fluxo de água subterrânea. A instalação de poços multiníveis externos aos limites da área de interesse deve ser realizada quando a pluma de contaminação em fase dissolvida ultrapassar os limites da área de interesse ou quando ocorrer fluxo vertical (descendente ou ascendente). O mapeamento horizontal deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da pluma será interpolado a ¾ da distância entre o ponto de amostragem que apresentar concentração acima de VI e o ponto de amostragem que apresentar concentração abaixo de VI; O mapeamento vertical deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da pluma será interpolado na metade da distância entre a base da seção filtrante do poço que apresente concentração abaixo do VI e a base da seção filtrante do poço adjacente que apresente concentração da SQI acima de VI. O Relato rio de Investigac ão Detalhada deverá ser apresentado ao <XX>acompanhado pela Declaração de Responsabilidade apresentada no Anexo 1, na qual o Responsável Legal e o Responsável Técnico declaram que as informac o es apresentadas sa o verdadeiras, completas e que todas as exigências do <XX> foram atendidas. Neste relatório deverá constar obrigatoriamente a Anotação de Responsabilidade Técnicas (ART CREA) ou declaração do respectivo conselho profissional do Responsável Técnico. O Relatório de Investigação Detalhada deverá ser apresentado ao <XX> por meio de protocolo da versão impressa, bem como em meio digital, conforme modelo de apresentação de informações digitais apresentado no Anexo 2. Em alguns casos, durante a execução da etapa de investigação detalhada poderão ser identificadas situações de perigo, sendo, desta forma, necessária a adoção por parte do Responsável Legal de medidas emergenciais para a sua eliminação. Nesses casos, se a situac ão de perigo estiver associada a conta minação da área, deverão ser realizadas, pelo Responsável Legal, as etapas previstas de Investigação da Contaminação, independentemente

20 Nov/ de manifestação previa do <XX> sobre o Relato rio de Investigac ão Confirmato ria apresentado. A etapa de Investigação Detalhada deverá ter com base o Plano de Investigação Detalhada que deverá contemplar a indicação dos locais escolhidos para investigação com base no Modelo Conceitual Confirmatório (MCC), descrição detalhada das técnicas de investigação ambiental de solo e água subterrânea, coleta de amostras para análise química laboratorial e aquisição de dados de campo. Os resultados das análises realizadas deverão ser comparados com os valores de investigação para solo e água subterrânea estabelecidos pelo CONAMA 420, ou na que vier substitui -la. Para substâncias não contempladas na tabela citada, deverão ser utilizados os valores a serem indicados pelo <XX>, que se baseara em listas de valores orientadores produzidas por entidades reconhecidas. Na definição do valor a ser adotado para efeito de comparação das concentrações observadas nas amostras, deverá ser considerado o cenário de ocupac ão do solo mais restritivo existente na área e na vizinhança. Caso as concentrações observadas na área sejam superiores aos valores fixados pelo CONAMA 420, o Responsável Legal dar início as etapas de Avaliação de Risco e Plano de Intervenção. Caso estas concentrações sejam inferiores aos valores fixados pelo CONAMA 420, a área deverá ser classificada com AP. A área sera classifica da como Área Contaminada em Processo de Remediação (ACRe) caso seja constatada a presencia de produtos ou substâncias com reconhecido potencial poluidor em fase livre, ou quando for constatada a presenc a de substâncias, condic o es ou situac o es que, de acordo com parâmetros especi ficos, a critério do <XX>, possam representar perigo. O Relato rio de Investigac ão Detalhada deverá ser apresentado ao <XX>acompanhado pela Declaração de Responsabilidade apresentada no Anexo 1, na qual o Responsável Legal e o Responsável Técnico declaram que as informac o es apresentadas sa o verdadeiras, completas e que todas as exigências do <XX> foram atendidas. Neste relatório deverá constar obrigatoriamente a Anotação de Responsabilidade Técnicas (ART CREA) ou declaração do respectivo conselho profissional do Responsável Técnico. O Relato rio de Investigac ão Detalhada deverá ser apresentado ao <XX> por meio de protocolo da versão impressa, bem como em meio digital, conforme modelo de apresentação de informações digitais apresentado no Anexo 2. Antes da apresentac ão do Relato rio de Investigac ão Detalhada e obrigato rio que o Relato rio de Investigação Confirmatória tenha sido desenvolvido e apresentado ao <XX> conforme item deste procedimento. O Relato rio de Investigac ão Detalhada deverá ser conclusivo acerca do fechamento das plumas de contaminação e caracterização dos hotspots de contaminação nos diferentes compartimentos do meio físico, bem como caracterização detalhada das áreas fontes de contaminação, dos tipos litológicos que ocorrem em subsuperfície e da hidrogeologia local, bem como do Modelo Conceitual Detalhado (MCD) atualizado a partir do MCC. A apresentação destas informações deverá seguir o descrito na ABNT/NBR : Parte 3.

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