RELAÇÃO ENTRE O PERÍODO DE PÓS-COLHEITA E A VIDA DE PRATELEIRA NO RESFRIAMENTO DE RÚCULA RESUMO
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- Augusto Madeira Alencar
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1 ISSN RELAÇÃO ENTRE O PERÍODO DE PÓS-COLHEITA E A VIDA DE PRATELEIRA NO RESFRIAMENTO DE RÚCULA Lineu L. Pataro 1, Vivaldo Silveira Júnior 2 RESUMO O resfriamento e estocagem de produtos perecíveis são métodos que proporcionam o prolongamento da vida útil, minimizando as perdas das características sensoriais e nutricionais, relativas ao produto fresco. O parâmetro degree-time (DT), que representa a energia recebida e gerada pelo produto após a colheita durante um determinado tempo, é calculado como a integral da temperatura do produto em função do tempo pós-colheita, até um tempo de referência. Este trabalho consiste na determinação de uma metodologia para cálculo do DT de hortaliças através do monitoramento, após a colheita, da temperatura do alimento submetido a dois diferentes métodos de resfriamento: rápido (com ar forçado) e lento (em câmara frigorífica), e posterior estocagem. Os ensaios permitiram avaliar a influência dos tempos de espera (de a 8 h), métodos de resfriamento e temperaturas de estocagem (de a 1 o C), definindo a relação do indicador DT com a vida de prateleira do produto. Palavras-Chave: resfriamento, vida de prateleira, tempo de espera, rúcula. RELATION BETWEEN THE POST HARVEST TIME AND THE SHELF LIFE THE REFRIGERATION OF ROCKET ABSTRACT The refrigeration and post harvest storage of perishable products are processes that can increase the life time of the perishable products, minimizing the loss of the sensorial and nutritional characteristics, when it s compared to the fresh-cut product. The degree-time parameter (DT), which represents the energy received and generated by the post harvest product during a certain period of time, is calculated by the integral of the product temperature in function of the post harvest time. This work consists on the determination of a methodology to calculate the DT of vegetables, by monitoring the product temperature, after harvest, submitted to two different refrigeration processes: fast (with forced air) and slow (inside a refrigeration chamber), and subsequent storage. The proposed experimental plan allowed us to evaluate the influence of the delay time (from to 8 h), refrigeration methods and storage temperatures (from to 1 o C), describing the connection between the DT indicator and the product shelf life time. Keywords: refrigeration, shelf life, degree-time Protocolo /1 / 24 1 Departamento de Engenharia de Alimentos Faculdade de Engenharia de Alimentos - Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Caixa Postal CEP: Campinas/SP Brasil. Telefone: (-xx-19) lineu@fea.unicamp.br, 2 Professor do Departamento de Engenharia de Alimentos UNICAMP. Caixa Postal CEP: Campinas/SP Brasil. vivaldo@fea.unicamp.br
2 158 INTRODUÇÃO Segundo Salgado (21), o Brasil é o país das perdas. Só no ano de 2, bilhões de dólares foram perdidos. Na agricultura, cerca de 3% de tudo o que é produzido não chega na mesa do consumidor. As perdas de alimentos ocorrem na colheita, transporte, comercialização, estocagem e preparo do alimento. Além do aspecto das perdas perante a população não alimentada, há o prejuízo dos próprios produtores de alimentos. Segundo Anon (21), o Brasil é um dos países que mais produzem frutas tropicais e hortaliças, mas as grandes perdas têm contribuído para reduzir a rentabilidade do setor. Nos últimos anos, porém, a conscientização de produtores, processadores e distribuidores, tem aumentado sobre a necessidade de suporte tecnológico, visando ao melhor aproveitamento de vegetais que não alcançam padrão para mesa. Segundo Turk & Celik (1999), o fator que mais afeta a vida pós-colheita de hortaliças é a temperatura. Tanabe & Cortez (1998) citam a importância da Cadeia do Frio, isto é, o resfriamento e conservação à baixa temperatura de frutas e hortaliças desde a colheita até o consumo final. A comercialização de frutas e hortaliças não refrigeradas nos pontos de venda acarreta uma diminuição, na vida útil do alimento, modificando as características físicas, visuais e até nutricionais. Normalmente, vista como uma encarecedora do custo de alimentos, a utilização desta técnica deve ser repensada e avaliada como uma alternativa efetiva contra as perdas, a favor do aumento da vida de prateleira dos alimentos e, conseqüente, satisfação do consumidor, atualmente mais exigente. De acordo com Fournier & Vandiovet (1983), quanto maior o tempo de espera para a aplicação do método de resfriamento, menor será a vida de prateleira do alimento. Este fato é claramente constatado no caso de hortaliças e frutas mais sensíveis ao calor. Além disso, quanto maior este tempo de espera, mais será requerido do sistema de refrigeração para retirar o calor do produto. Neste caso, o parâmetro degree-time (DT), que representa a energia recebida e gerada pelo produto, após a colheita em função do tempo, pode ser utilizado como um indicador quantitativo. O objetivo deste trabalho consiste no desenvolvimento de uma metodologia que possibilite calcular o parâmetro degree-time (DT), determinando sua relação com a vida de prateleira da rúcula. MATERIAL E MÉTODOS Procedimento com o Produto Os maços de rúcula foram colhidos por volta das 7 horas da manhã, provenientes de um mesmo campo de produção, a fim de se obter a maior homogeneidade possível das amostras. As rúculas foram produzidas em estufas, cultivadas em canteiros e sem sistema de irrigação. Os pés foram colhidos e dispostos em caixas plásticas entre 4 e 45 dias de desenvolvimento. A embalagem utilizada para o acondicionamento dos maços foi um saco plástico sem fundo com pequenos orifícios, deixando as raízes e as extremidades das folhas expostas. Imediatamente após a chegada dos maços de rúcula ao laboratório, estes eram dispostos na câmara acondicionadora, onde permaneciam a 17 2 o C e 65 75% de umidade relativa, durante o tempo de espera pré-determinado para cada ensaio. Transcorrido este período, o produto era transferido para a câmara frigorífica; ou no Túnel Californiano, para o resfriamento rápido, ou diretamente em uma estante, para a estocagem frigorificada. Planejamento dos Experimentos Foram efetuados planejamentos experimentais fatoriais completos e análise por superfície de resposta, com a finalidade de analisar e quantificar as influências de cada variável sobre o processo. Como os métodos de resfriamento (estocagem em câmara e ar forçado) são variáveis discretas, foram realizados dois planejamentos experimentais completos com pontos centrais para cada método. A faixa da temperatura de estocagem foi entre e 1 o C, de acordo com a literatura (Hardenburg et al., 1986; Thompson et al., 1986) e, observando que alguns produtores não dispõem de diversas câmaras frigoríficas, devese considerar a possibilidade de estocar a rúcula juntamente com outros produtos que exigem temperaturas mais elevadas de conservação. O tempo de espera, que é o tempo desde a colheita até a aplicação do método de resfriamento, variou de a 8 horas.
3 Uma vez que a temperatura do produto foi monitorada pela aquisição de dados, desde o acondicionamento até o final de sua vida útil, o histórico da temperatura do produto auxiliou nas avaliações das variáveis dependentes. Estas variáveis respostas do PFCC são, especificamente, o DT/DT test (degreetime/degree-time da testemunha) e o tempo de vida de prateleira. Determinação das variáveis dependentes A vida de prateleira é determinada a partir da colheita até a perda da qualidade comercial do produto. Desta forma, a vida de prateleira foi determinada por meio da análise sensorial, quanto aos parâmetros: aparência geral e aceitação de compra. Aplicando o conceito para a área de fisiologia pós-colheita, o DT pode ser calculado a partir do comportamento da diferença da temperatura do produto em relação à temperatura de referência em função do tempo (Equação 1). Porém, a fim de tornar esta variável dependente um índice (adimensional) e comparável à testemunha, foi considerado apenas o histórico de temperatura relativo ao tempo de vida de prateleira da testemunha (24 h) (Equação 2). DT DT DT test t f Análise sensorial T t p f t T p ref T dt ref f T test Tref T dt dt (1) (2) A análise sensorial foi necessária para a determinação da vida de prateleira do produto resfriado. Era amostrado, aleatoriamente, um maço de rúcula por ensaio para ser submetido à análise sensorial, que era realizada sempre às 13:3 h, com duração de 3 minutos, a fim de determinar o período exato de 24 h (1 dia) entre as análises e aproveitar a maior disponibilidade dos provadores (após o almoço e antes do expediente vespertino). Uma equipe de provadores (Stone & Sidel, 1985) não-treinados avaliou a aparência geral e opinou sobre a possibilidade de compra do produto (aceitação do consumidor). No momento da análise sensorial, as amostras, codificadas com três dígitos aleatórios, eram dispostas sobre uma superfície branca e em ambiente com boa iluminação do tipo fluorescente (luz do dia). O provador atribuía notas de 1 a 9 para aparência geral (Peryam & Girardot, 1952) e indicava a possibilidade de compra (5 opções). A perda de qualidade do produto para a venda ocorria no momento em que a média das notas de aparência geral fosse inferior a 5, ou a maioria dos provadores declarasse que, possivelmente, ou, certamente, não compraria o produto. RESULTADOS E DISCUSSÕES Experimentos com rúcula Foi verificado, durante o experimento, que a temperatura das folhas das rúculas foi sempre ligeiramente menor que a do caule (de,5 a 1 o C). Desta forma, decidiu-se adotar como valores de temperatura de estocagem, a temperatura das folhas. Esse critério foi adotado como segurança, a fim de evitar danos causados pelo frio aos maços de rúcula, decorrentes dos ensaios realizados a baixas temperaturas. Resfriamento por estocagem em câmara frigorífica Os resultados do planejamento proposto estão dispostos na Tabela 1. A temperatura inicial dos maços de rúcula foi de 17 a 2 o C, obtida com a utilização da câmara acondicionadora. Na Tabela 2, encontram-se os modelos lineares e quadráticos, para as duas variáveisresposta. Para as duas variáveis-resposta, os modelos quadráticos apresentaram valores de correlação maiores que os lineares. Os valores dos testes F foram maiores nos modelos quadráticos, porém, haja vista que o valor de F calculado deve ser 4 vezes maior do que o tabelado para se obter uma boa predição dos resultados, o modelo linear, também, se apresentou adequado para as duas variáveis dependentes.
4 16 Tabela 1 - Resultados dos ensaios com resfriamento por estocagem em câmara fria x Variáveis Variáveis Ensaio independentes dependentes N o t e (h) T e ( o VP DT/DT C) tes (dias) t 1 6,83 8 3,65 2 1,17 8 4, ,83 2 8, ,17 2 9, , , , , , , ,13 x t e é o tempo de espera, T e é a temperatura de estocagem, VP é a vida de prateleira e DT/DT test é o degreetime/degree-time da testemunha. Tabela 2 - Modelos empíricos das variáveisresposta dos ensaios com resfriamento por estocagem em câmara frigorífica x Modelos Vida de Prateleira (dias) Linear: VP = 1,44481,17668t e,88883t e Quadrático: VP = 12,16369,27721t e +,799t 2 e 2 1,64744T e +,8335T e DT/DT test Linear: DT/DT test =, ,17933t e +,5583T e Quadrático: DT/DT test =,557 +,1521t e,612t 2 e +,55131T e,1442t 2 e +,268t e T e x t e é o tempo de espera para o resfriamento, T e é a temperatura de estocagem, VP é a vida de prateleira e DT/DT test é o degree-time/degree-time da testemunha. F calc é o valor de F calculado e o F tab indica o valor de F tabelado a 95% de confiança. Através da Figura 1, pode-se observar que a vida de prateleira sofreu maior influência da temperatura de estocagem, verificando-se que, quanto menores os valores desta variável independente, maiores foram as vidas de prateleira do produto. O tempo de espera para o resfriamento, também, influenciou a vida de prateleira, porém em menor escala, quando comparado com a influência da temperatura de estocagem. Figura 1 - Superfície-Resposta para a Vida de Prateleira, em função do tempo de espera e temperatura de estocagem, do modelo empírico quadrático dos ensaios com resfriamento por estocagem em câmara frigorífica
5 Através da Figura 2, pode-se observar que o DT/DT test sofreu influência da temperatura de estocagem, verificando-se que quanto maiores os valores desta variável independente, maiores foram os valores de 161 DT/DT test do produto. O tempo de espera para o resfriamento também influenciou direta e proporcionalmente os valores de DT/DT test, porém em menor proporção quando comparado com a influência da temperatura de estocagem. Figura 2 - Superfície-Resposta para o Degree-Time/Degree-Time da Testemunha, em função do tempo de espera e temperatura de estocagem, do modelo empírico quadrático dos ensaios com resfriamento por estocagem em câmara frigorífica Resfriamento rápido por ar forçado (Túnel Californiano) Os resultados do planejamento proposto estão dispostos na Tabela 3. A temperatura inicial dos maços de rúcula foi de 17 a 2 o C, obtida com a utilização da câmara acondicionadora. Tabela 3 - Resultados dos ensaios com resfriamento rápido por ar forçado x Ensaio Variáveis Variáveis independentes dependentes N o t e (h) T e ( o VP DT/DT C) tes (dias) t 1 6,83 8 3, ,17 8 4, ,83 2 8, ,17 2 9, , , , , , , ,124 x t e é o tempo de espera, T e é a temperatura de estocagem, VP é a vida de prateleira e DT/DT test é o degreetime/degree-time da testemunha. A Tabela 4 mostra os modelos lineares e quadráticos, para as duas variáveis-resposta. Tabela 4 - Modelos empíricos das variáveisresposta dos ensaios com resfriamento rápido por ar forçado x Modelos Vida de Prateleira (dias) Linear: VP = 1,44481,17668t e,88883t e Quadrático: VP = 12,16369,27721t e +,799t 2 e 2 1,64744T e +,8335T e DT/DT test Linear: DT/DT test =, ,18463t e +,55917T e Quadrático: DT/DT test =,3458 +,1776t e,428t 2 e +,5539T e,186t 2 e +,1914t e T e x t e é o tempo de espera para o resfriamento, T e é a temperatura de estocagem, VP é a vida de prateleira e DT/DT test é o degree-time/degree-time da testemunha. F calc é o valor de F calculado e o F tab indica o valor de F tabelado a 95% de confiança.
6 162 Para as duas variáveis-resposta, os modelos quadráticos apresentaram valores de correlação maiores que os lineares. Os valores dos testes F foram maiores nos modelos quadráticos, porém, considerando que o valor de F calculado deve ser 4 vezes maior do que o tabelado para se obter uma boa predição dos resultados, o modelo linear, também, se apresentou adequado para as duas variáveis dependentes. Através da Figura 3, pode-se observar que a vida de prateleira sofreu maior influência da temperatura de estocagem, verificando-se que, quanto menores os valores desta variável, independente, maiores foram as vidas de prateleira do produto. O tempo de espera para o resfriamento, também, influenciou a vida de prateleira, porém em menor proporção, quando comparado com a influência da temperatura de estocagem. Figura 3 - Superfície-Resposta para a Vida de Prateleira, em função do tempo de espera e temperatura de estocagem, do modelo empírico quadrático dos ensaios com resfriamento rápido por ar forçado Através da Figura 4, pode-se observar que o DT/DT test sofreu maior influência da temperatura de estocagem, verificando-se que, quanto maiores os valores desta variável independente, maiores foram os valores de DT/DT test do produto. O tempo de espera para o resfriamento, também, influenciou direta e proporcionalmente os valores de DT/DT test, porém em menor proporção quando comparado com a influência da temperatura de estocagem.
7 Temperatura ( o C) 163 Figura 4 - Superfície-Resposta para o Degree-Time/Degree-Time da Testemunha, em função do tempo de espera e temperatura de estocagem, do modelo empírico quadrático dos ensaios com resfriamento rápido por ar forçado Resfriamento Rápido (Túnel Californiano) versus Estocagem Frigorificada O resfriamento dos maços de rúcula foi monitorado por termopares tipo T. Com esses dados, foi gerada uma curva real do comportamento térmico da hortaliça (folhas internas a um maço aleatoriamente amostrado em cada caixa) durante todo o período de estocagem (vida de prateleira). Na Figura 5 verifica-se a diferença, nos ensaios 1 e 12, entre a curva de resfriamento por estocagem em câmara frigorífica e a curva de resfriamento rápido por ar forçado, apenas durante o período de resfriamento até atingirem a temperatura de 7/8 da diferença entre a temperatura inicial e a final do produto. É possível notar diferença significativa entre o tempo de 7/8 de resfriamento em relação aos dois métodos de resfriamento (no ensaio 1 é de 12 min, enquanto que no ensaio 12 este tempo é de 46 min), quando a temperatura do ar é de 8 o C. Ensaio 1- Estocagem (te = 6:5h e Te = 8ºC) Ensaio 12 - Ar Forçado (te = 6:5h e Te = 8ºC) t 2 4 t 6 8 Tempo (min) Figura 5 - Diferença, nos ensaios 1 e 12, entre a curva de resfriamento por estocagem em câmara frigorífica e a curva de resfriamento rápido por ar forçado, apenas durante o período de resfriamento até atingirem a temperatura de 7/8 da diferença entre a temperatura inicial e a final do produto
8 Temperatura ( o C) 164 Porém, observando-se os históricos de temperatura dos ensaios 1 (estocagem em câmara com t e igual a 6:5h e T e igual a 8 o C) e 12 (resfriamento rápido por ar forçado com t e igual a 6:5h e T e igual a 8 o C) (Figura 6), podese notar que não há grande diferença entre os dois métodos de resfriamento. Esta semelhança entre os dois métodos é refletida na mesma vida de prateleira e DT/DT test, aproximadamente, iguais para emsaios com o mesmo tempo de espera para o resfriamento e temperatura de estocagem Testemunha Ensaio 1- Estocagem (te = 6:5h e Te = 8ºC) Ensaio 12 - Ar Forçado (te = 6:5h e Te = 8ºC) Tempo (h) Figura 6 - Históricos de temperatura, referentes aos ensaios 1 e 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anon. Produtor tem equipamentos e tecnologia à disposição. O Estado de São Paulo, 29 ago. 21. Suplemento Agrícola. Fournier, P. E.; Vandiovet, A.C. La préréfrigération rapide le vide à la convergence des tests aéronautiques et de l'agroalimentaire. Industries Alimentaires Agricoles, v.1, n.1, p , Hardenburg, R. E.; Watada, A. E.; Wang, C. Y. The Commercial Storage of Fruits, Vegetables, and Florist and Nurseys Stocks: Agriculture Handbook Number 66. Washington: Thermo King Corporation, p. Peryam, D. R.; Girardot, N. Advanced taste-tes method. Food Engineering, v.24, n.7, p , 194, Salgado, J. Nutrição. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 jul. 21. Maga.zine. Stone, H.; Sidel, J. L. Sensory Evaluation Practices. Florida: Academic Press, p. Tanabe, S.; Cortez, L. A. B. Perspectivas da cadeia do frio para frutas e hortaliças no Brasil. Revista do Frio, Thompson, J. F.; Chen, Y. L.; Rumsey, T. R. Energy use in vacuum coolers for fresh market vegetables. ASAE. American Society of Agricultural Engineers, v.86-61, Turk, R. e Celik, E. The effect of vacuum precooling on the half cooling period and quality characteristic of Iceberg Letuce. Acta Horticulturae, n.343, p , jun., 1999.
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