PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE DEFESA ALGUMAS PONDERAÇÕES

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1 PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE DEFESA ALGUMAS PONDERAÇÕES Orestes Piermatei Filho, Doutor em Matemática UFRJ; Prof. Departamento de Matemática ICE UFJF. Um contexto de geopolítica no futuro, com uma mudança do papel do Brasil na ordem mundial, não pode descartar a guerra como uma hipótese. A estratégia de defesa e a resolução sobre que investimentos fazer devem levar em conta circunstâncias específicas de guerra. O Brasil deve ser colocado na trajetória dessa evolução futura da guerra. O Governo federal anunciou em setembro de 2007 o Plano Estratégico Nacional de Defesa, que visa elaborar e apresentar até 7 de setembro de 2008 uma política de defesa nacional aliada a uma estratégia nacional de longo prazo. Durante este período pretende-se debater e elaborar uma estratégia nacional de defesa e não apenas uma política de defesa nacional. O conceito adotado é muito mais abrangente, pois a idéia é inserir a estratégia nacional de defesa com o desenvolvimento em longo prazo, para reativar a indústria de material de defesa no País e reaparelhar as Forças Armadas, ou seja, inserir o sistema de defesa no desenvolvimento do País. O processo deve se iniciar deixando claro o que o Brasil necessita de fato para ter um sistema de defesa eficiente e adequado a sua realidade dentro do contexto geopolítico no qual está inserido. No momento não existe uma programa baseado em uma política definida. A resposta pode estar na essência da criação do Plano de Defesa Nacional, ou seja, em uma conexão com o plano de desenvolvimento do País. Intimamente relacionado com estes dois planos está o desenvolvimento industrial. É necessário antes de tudo que se mude a cultura atual, que a Defesa passe a ser vista como uma Agenda Militar integrada a Agenda Nacional. O Governo Federal deve realizar vários encontros com as três Forças Armadas, setores da indústria e sociedade para tomar conhecimento sobre as especificidades que contribuirão

2 para a formulação do plano estratégico. Naturalmente que vários assuntos serão abordados. Sabe-se que existe relevância sobre o monitoramento de fronteiras e do litoral, além do próprio território, penetração do território por Força Paramilitar e a Garantia da Lei e da Ordem. Assim cada uma das três Forças precisa analisar e apresentar, dentro de sua particularidade, as tarefas e ações específicas que permitirá contribuir de maneira eficiente nos diversos cenários solicitados para a composição final do plano de defesa. E isto implica diretamente na modernização organizacional das forças, elaboração de novas técnicas e doutrinas. O reaparelhamento propriamente dito será uma conseqüência de todas estas ações. As três Forças devem deixar claro qual é o perfil das tropas necessárias ao País, bem como a organização de cada uma das forças. Na verdade precisa deixar claro se é ou não necessário mudar o perfil da tropa, isto é, se com a tropa atual tem condições para cumprir as tarefas esperadas para o cenário nacional de defesa. Mas da forma que se apresenta, o reaparelhamento das Forças Armadas será conseqüência de um estudo mais amplo, ou seja, primeiro demonstra-se o que cada Força fará, principalmente em tempos de paz, analisa-se a necessidade dos equipamentos mais adequados para as operações, procura-se viabilizar a produção local e por fim se compra de acordo com a estratégia adotada. Isto é diferente do que vem sendo feito até hoje, onde se compra um equipamento e depois o ajustam as doutrinas viáveis para sua utilização. Um dos pontos que deve ser abordado é saber se a estrutura de pessoal responde à exigência para cumprir a tarefa à qual foi definida. Em seguida devem-se analisar as eventuais mudanças operacionais, de cada Força, o cumprimento da tarefa e quais os equipamentos adequados para atender esta tarefa. Por exemplo, deve-se saber o que fazer na hipótese do ingresso no território nacional de Forças Paramilitares. Também se deve saber de que forma se dará esse ingresso, se na Amazônia, se no Sul, se no Sudeste. Deve-se ficar muito claro qual será o papel desempenhado pela Marinha em relação à Amazônia Azul. Ou seja, tudo isso para uma definição de tarefas que levem à exigência de equipamentos. O equipamento não passa a ser o primeiro item, o equipamento é o item que decorre de uma política definida pelo Governo, ou seja, uma política de Estado. Sempre que possível, o equipamento deve ser o mesmo para atender às três forças. Um helicóptero de transporte pode atender ao Exército, Aeronáutica, e Marinha, talvez pelas operações embarcadas, necessite de algumas modificações. Não faz sentido que cada força adote um fuzil de calibre diferente ou que o canhão de um blindado dos Fuzileiros Navais não utilize a mesma munição dos do Exército quando forem do mesmo calibre. A Amazônia faz parte de agenda nacional no que diz respeito à questão ambientalista, e à questão indigenista. Porém não é da agenda nacional na questão da defesa. A Amazônia é um dos temas prioritários no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas. Ali se concentra grande parte da diferença que pode definir o papel do Brasil no futuro. Para isso é necessária uma mudança profunda na forma como até hoje se tratou a região. Nem a floresta intocada defendida pelos grupos ambientalistas nem o desmatamento indiscriminado pregado por alguns desenvolvimentistas, nem o fervor da causa ambientalista, nem o primitivismo das

3 idéias econômicas, devem elaborar um projeto alternativo para a Amazônia, com um zoneamento econômico e ecológico das suas potencialidades, um projeto construído coletivamente, junto com as outras repúblicas sul-americanas, com quem compartilham a Amazônia. Mas para isso é necessário construir condições capazes de conciliar ambientalistas e madeireiros. Por outro lado, na Amazônia não faz sentido em falar sobre uma organização militar baseado em carros de combate. Logo se faz necessário saber exatamente como se faz o monitoramento do território amazônico, das suas particularidades e peculiaridades. Existem dois pontos fundamentais: uma é a Amazônia e a outra é o mar, que a Marinha chama de Amazônia Azul. A Amazônia tem uma característica completamente distinta, por exemplo, do centro-oeste. Qualquer tentativa na Amazônia só pode ser com tropa, não faz sentido em pensar que alguém possa jogar bombas sobre a floresta. Assim se devem usar as tropas, mas com uma estratégia bem definida, já que a Amazônia tem sua especificidade e a tropa sofre muito em uma floresta tão adversa como esta. As especificidades da região amazônica exigem estratégias diferentes, que necessitam de equipamentos adequados ao emprego na região. Com isso inicia-se a identificação de problemas e necessidades. Por exemplo, a necessidade de radar em terra, soldados equipados com instrumentos de visão noturna, etc. Porém o Brasil não fabrica todos estes materiais, mas só quem conhece a situação, a realidade e necessidade podem exigir tais equipamentos. Não se trata de luxo, são coisas que podem ser identificadas quando se vai a esta região. Nesse cenário, a capacidade de transporte, em particular o helicóptero, faz a diferença ao permitir a presença de tropas em diferentes locais em pequenos intervalos de tempo. Uma grande frota de Embraer C-390 permitiria o deslocamento rápido de uma divisão inteira de infantaria em poucas horas. O futuro C-390 da Embraer numa concepção artística. (Foto: Embraer)

4 Invertendo-se o quadro cria-se um aspecto político importante para a inserção das Forças Armadas no critério do desenvolvimento. Critérios estes fundamentais no momento de equipar-se, ou seja, independentemente da natureza do equipamento, a reverte-se a situação para privilegiar a indústria nacional. Isto é importante para o desenvolvimento necessário que se deve ter no País para que não se tenha os insumos básicos das Forças Armadas dependendo de processo de importação. Não é difícil paralisar uma força armada em um dado momento, não faltam exemplos no mundo em termos de obrigações, ou de proibições de importações de insumos de defesa para determinados países que, eventualmente, possam ter problemas políticos, de Forças, com países centrais. Possuindo uma indústria de defesa atuante, faz com que o País possa ter um poder dissuasório muito mais efetivo. Um bom exemplo é o domínio do ciclo completo da produção do enriquecimento do urânio, que é essencial para a propulsão de um submarino nuclear. Se o País ficar dependendo de insumos estrangeiros, esse submarino não sairá do papel. Dentro das Forças Armadas existem grandes desenvolvimentos tecnológicos, mas tem o problema de sobreposição, assim é preciso estabelecer uma forma de complementaridade. Espera-se que através desse projeto não só se tenha suas obras na Defesa Nacional, mas se tenha também o desenvolvimento no setor privado, porque os insumos militares dependem de importação e exportação. A idéia central no Plano Estratégico Nacional de Defesa é privilegiar a indústria nacional, ou seja, inserir a mesma através de uma política nacional de compras militares. As demais ações são conseqüências transversais dessa idéia central. Mas uma política nacional de compras não seria o bastante, é necessário flexibilizar a Lei de Licitações. Na forma atual quando é praticada a venda de qualquer insumo, após a divulgação do edital, uma empresa estrangeira pode ganhar seguramente dos competidores brasileiros. E neste caso deveriam se estabelecer mudanças para privilegiar a indústria nacional, não existe um mecanismo que possa assegurar isso. Mesmo que o produto estrangeiro tenha melhores condições tecnológicas, mas a obrigação é de conseguir privilegiar a indústria nacional, para que ela consiga melhorar o aspecto tecnológico da sua produção e dos elementos que possam ser eficazes. Recentemente, quase se cometeu o erro em adquirir e montar pequenos aviões de transportes Casa 212 da Espanha, para substituir a frota nacional de Embraer Bandeirante, medida que acarretaria um gasto vultoso e não se justifica já que a frota de Bandeirante que vai se modernizada no Brasil, poderá operar por vários anos e um substituto nacional pode ser projetado no Brasil sem maiores dificuldades.

5 O nosso velho BANDEIRANTE, à esquerda e o seu quase substituto, o espanhol CASA c-212. (Fotos: Roberto Portella Bertazzo) O Exército adquiriu centenas de veículos Land Rover, mas a empresa gaúcha Agrale produz um veículo 100% nacional com características superiores e uma cadeia logística inteiramente nacional. A Lei de Licitações já teve alterações, mas não o suficiente. Na Lei diz: é dispensável licitação, no artigo foi introduzido um dos dispositivos que diz assim para o fornecimento desses serviços produzidos ou prestados no País, que envolvam cumulativamente alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especial designada por autoridade máxima do órgão, ou seja, poderia se comprar sem licitação, desde que tivesse as duas condições. Naturalmente que dentro dessa regra quando se fala alta complexidade tecnológica muita coisa está incluída. Mas ainda é necessário alterar este ponto, visto que nem tudo que se fala da indústria de defesa se vincula a alta tecnologia. O MARRUÁ da Agrale, 100% nacional. (Foto: Roberto Portella Bertazzo) Então temos que ter política de compras públicas e flexibilização nos processo das regras de licitação. Não pode mais ter licitação como se fosse comprar de qualquer um. Sem estas mudanças não existem formas de assegurar a competitividade das empresas nacionais,

6 perde-se sentido falar em reestruturação da indústria de defesa brasileira. As mudanças na Lei de Licitação também devem contemplar os institutos tecnológicos das forças nessa regra. Estima-se que o Brasil possa faturar até 10 bilhões de Reais por ano com as exportações de equipamentos militares, o que colocaria o País como o quarto ou quinto maior fornecedor de produtos de emprego militar do mundo. Estima-se também fazer isso em prazo bem curto, operando com as nações da África, Ásia e do Golfo Arábico, que são mercados em pleno crescimento. Se o Governo apoiar as iniciativas de vendas dos empresários da área e criar uma política financeira para o setor, será suficiente para garantir sucesso ao plano de reativação da indústria de material de defesa pretendido atualmente. O ministro da defesa, Nelson Jobim, tem se mostrado entusiasmado e ativo, parecendo realmente empenhado em executar o Plano de fato. As intenções são grandes e as esperanças maiores ainda, porém no Brasil é comum a lentidão das iniciativas e ações, ao mesmo tempo em que surgem novos acontecimentos a todo instante. Às vezes, um dado programa não se efetiva por razões políticas de certa forma simplórias. O setor privado também deve participar das discussões com o Ministério da Defesa e as Forças Armadas. Deve-se estudar e analisar as possibilidades de isenção de tributos, minimização de custos para a indústria de defesa, garantia de compras mínimas, mas não faz sentido falar em minimização de custos sem deixar claro o que se pretende comprar, o Governo precisa definir suas ações antes de negociar com o setor privado. Para que o Plano de Defesa se concretize é necessário que o pragmatismo esteja presente no programa de resgate da indústria nacional de material de defesa. O plano de defesa deverá envolver as empresas nacionais, caso contrário, esse programa perderá o sentido. Também é necessário evitar erros do passado, quando as Forças Armadas compraram material usado, velho, com problemas seríssimos de manutenção. Este tipo de procedimento não acrescenta nada ao poder de fogo, não gera empregos no País, não produz riquezas e não serve de base para a indústria de equipamentos militares já instaladas. Por outro lado a indústria nacional do setor militar é muito consistente, sólida, exportadora, tem bom nome no exterior. Assim qualquer solução que não olhe a indústria brasileira de defesa não é uma boa solução. Uma solução poderá ser a produção de blindados nacionais, baseados em projetos desenvolvidos nas décadas de oitenta e noventa, com algumas atualizações para adequá-los ao cenário atual, como é o caso do carro de combate Tamoyo III desenvolvido pela Bernardini, que poderia substituir os Leopard 1A1 e M-60; o Sucuri II 6x6, desenvolvido pela Engesa substituto natural do Cascavel, podendo gerar um família completa de blindados sobre rodas; o transporte de tropas Charrua desenvolvido pela Motopeças que poderia substituir os M- 113 e o pequeno blindado sobre rodas Jararaca, desenvolvido pela Engesa, cujo conceito poderia ser muito útil às forças policiais em operações no interior de favelas. Se por um lado estas empresas já não atuam, o capital humano não se perdeu totalmente e poderia muito bem ser aproveitado para o relançamento destes projetos.

7 À esquerda, EE-3 Jararaca 4x4 do Exército do Equador e à direita o protótipo do TAMOYO III da Bernardini. (Fotos: Roberto Portella Bertazzo e Flávio Bernardini) Existe a necessidade da criação de uma tecnologia independente, e isto está relacionado com setor privado. Fazem-se necessárias indústrias de defesa que fabriquem ou viabilizem equipamentos com tecnologia independente considerando a Política Nacional e Estratégica de Defesa. A decisão política do Governo para o setor exige que se tenham os equipamentos, mas que não precisem vir de fora. Para conseguir isso é necessário que tenha uma política de compras públicas, não se cria uma indústria brasileira que vai ser exclusivamente alimentada por estas compras. Uma solução seria ter uma política latino-americana ou sul-americana de alianças capazes de viabilizar políticas de exportações para essas indústrias, assegurando uma possibilidade de lucro, inclusive sobre as exportações mundiais. O Governo deve entrar em contatos com outros países e tentar formular estruturas e critérios de Defesa. Não pode ficar de fora de uma estratégia para elaborar uma política de relações internacionais, principalmente com o continente sul-americano, no sentido de que indústria de material de defesa brasileira também possa ser uma indústria de exportação. Naturalmente que esta política deve fazer parte da contrapartida do Governo federal e que se dará através dos entendimentos que possam vir com as demais Forças Armadas da América Latina. Vários especialistas acreditam ser possível recompor a grande atividade que o complexo industrial de defesa brasileiro teve há pouco mais de 20 anos, inclusive que isso possa ser obtido de imediato. Muitos poderão se surpreender com este pensamento, porém por desconhecerem a capacidade das empresas do setor, onde existe um grande potencial para o desenvolvimento deste material. Atualmente não existe nenhum tipo de apoio do Governo. O Governo não atua junto com as empresas e não aciona os mercados mais promissores. Porém, existe uma vontade muito forte do Ministério da Defesa de se fazer presente nessas iniciativas de negócios. O mercado internacional do setor é praticado de Governo a Governo. Não é o presidente de uma

8 das empresas do País, atuando sozinho, ele não poderia falar pelo Brasil. Quem deve fazer isso é o Governo federal, este seria um dos fatores determinantes do sucesso. Outro ponto delicado é a inexistência de linhas governamentais de crédito e financiamento para o setor de defesa. Todos os Países fabricantes de material bélico possuem um sistema financeiro para apoiar o empresário da área de equipamento militares. No Brasil não existe, falta uma política específica nessa área. É preciso envolver no processo o Ministério do Planejamento, o Ministério da Fazenda, o BNDES, bem como criar meios claros e pragmáticos para o setor. Não se pode definir o tipo de equipamento sem ter uma decisão de Governo sobre a política de defesa. A manutenção das linhas de produção de material de defesa também é muito importante, e a solução passa ou por empresas estatais, mantidas abertas pelo governo, com produção mínima para garantir por muitos anos a continuidade logística de determinado material ou por um planejamento de longo prazo, que garanta pedidos mínimos às empresas privadas, permitindo a sobrevivência das mesmas e a manutenção de determinada linha em disponibilidade por muitos anos. As Forças Armadas não podem fazer compras esporádicas e depois abandonar as indústrias à sua própria sorte. As compras devem ser planejadas considerando os longos períodos de aquisições contínuas. Historicamente o Brasil nunca teve nenhuma pretensão expansionista, não tem nenhum problema de fronteira, ou seja, as suas fronteiras estão consolidadas. O Brasil tem que adotar uma posição dissuasória. A capacidade dissuasória do Brasil em termos de defesa lhe legitima de ser o árbitro dos problemas na América Latina. A posição que o Brasil deverá exercer nos problemas que possam ocorrer na América Latina não depende apenas das habilidades políticas do Governo federal, depende também do prestígio, da capacidade política e estratégica, mas fundamentalmente o País tem que ter atrás de si uma estrutura dissuasória de defesa forte, sob pena de ficar na retórica discursiva. A indústria de material de defesa é uma plataforma essencial à diplomacia. Um País sem esta indústria não tem suas Forças Armadas vistas como força efetiva. A força vem da sua existência. É um suporte excepcional na pretensão brasileira de obter um assento no Conselho de Segurança na ONU. A questão da transferência de tecnologia está sendo levada pelo Governo como seu carro chefe. Porém uma coisa que ocorre facilmente, na verdade não ocorre. Quando ela surge em determinado momento, aparece sempre uma caixa preta, que ninguém abre, que ninguém sabe. É a forma de controle, moderno, em termos de evolução. Por outro lado, não há o que reclamar disso, pois o Brasil também faz a mesma coisa, só que com um viés distinto. O que se busca é a capacidade de desenvolvimento e isso depende exatamente dessa política da indústria nacional de defesa, que inclui a produção de munição, que inclui outras produções, de aviões, submarinos, blindados, foguetes, etc.

9 O Governo tem defendido compras condicionadas à transferência de tecnologia. Porém nenhuma empresa de defesa no mundo transfere tecnologia atualizada para um País emergente. Em geral, em todos os programas no mundo inteiro, o conhecimento transferido é de tecnologia já velha disfarçada de nova, de pouca importância, praticamente em desuso. As parcerias internacionais serão uma alternativa se gerar mercado para as duas empresas envolvidas. Países emergentes têm acesso a mercados que outros não têm e às vezes é esquecido, e isto justificaria um grupo mais avançado e com produtos novos fazer a parceria com uma companhia de País emergente. É necessário criar um centro de tecnologia independente e ao mesmo tempo atender às necessidades atuais. Logo se deve procurar conciliar os possíveis conflitos dialéticos entre essas duas situações. Desta forma, espera-se que as aquisições de equipamentos sejam feitas com procedimentos de transferência tecnologia. A transferência de tecnologia passa a ser um dos pontos fundamentais nesta política de defesa, que passa a ser um fator decisivo para a aquisição de equipamentos militares para as Forças Armadas. Ou se abre a tecnologia ou não vence a licitação, comprar fora está fora de cogitação, a perspectiva é produção nacional. Não há razão de investir num preço mais barato se você não tem possibilidade de criar um pólo independente. Porém existe a necessidade de um parceiro brasileiro que possa absorver a tecnologia. A indústria nacional não vai existir se o Brasil não sair deste ciclo, não tem condições de pensar que essa indústria possa concorrer com a indústria estrangeira. Mesmo que um determinado equipamento tenha condições e tecnologia menores que a tecnologia do similar estrangeiro, deve-se dar prioridade ao equipamento nacional, mas desde que se criem condições para desenvolvê-lo no País e para elevá-lo aos padrões internacionais. O Governo federal sinalizou com um aumento orçamentário para as Forças Armadas para o ano de 2008, um aumento expressivo se comparado aos valores praticados nos últimos 10 anos. Porém a manutenção deste orçamento ou novos aumentos dependerá da definição progressiva do plano de defesa, justamente porque os gastos e investimentos estão vinculados à execução do plano. E para isso é necessário que se tenha força política para fazer que isso seja de interesse nacional. Se o Plano Estratégico Nacional de Defesa se mostrar eficiente, qualquer despesa, qualquer investimento das Forças Armadas terá conseqüências e implicações no setor industrial e o setor industrial refletirá no setor de empresas e este irá impactar fortemente no setor de empregos implicando no setor desenvolvimento. Assim não se deve dar exclusividade a necessidade efetiva, real, do reaparelhamento das Forças Armadas sem implicações expressivas no desenvolvimento do País. Se o Plano falhar não será surpresa alguma o ressurgimento do contingenciamento. A estratégia deve ser bem elaborada, caso contrário existirá problemas se qualquer redução nessa área implicar num descumprimento por parte do Governo Brasileiro com o setor industrial. Através dos vários depoimentos apresentados pelos militares à mídia tem se percebido que os mesmo têm se mostrado satisfeitos ao conferir ao setor uma prioridade que não havia

10 antes. Os políticos perceberam que as Forças Armadas estão desestruturadas, mal equipadas e que os investimentos do passado recente foram ridículos. Apesar do entusiasmo, porém, os comandantes militares têm preferido esperar ainda um pouco mais para formar completamente a sua impressão sobre a proposta do Governo para a área. Aguardam o seu desenvolvimento e as ações mais efetivas que possam alterar o quadro das Forças na atualidade.

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