ATENDIMENTO HIV. Ana Claudia Morandi. Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG

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1 ATENDIMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO BIOLÓGICA HIV Ana Claudia Morandi Médica CCIH Hospital Eduardo de Menezes/FHEMIG

2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) No mundo, a Aids é a quarta principal causa de morte, e hoje cerca de 42 milhões de pessoas estão infectadas. No Brasil existem cerca de 600 mil indivíduos entre 15 e 49 anos de idade infectados pelo HIV (Boletim do MS, Mar/2002).

3 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) Em Minas Gerais, no período de 1982 a 2005, já foram notificados casos de aids (CE-DST/Aids/SES/MG). As grandes cidades concentram a maioria dos casos, mas já existem registros de casos de aids em 602 municípios mineiros.

4 Síndrome da Imunodeficiência Interiorização. Adquirida (Aids) Feminização. Pauperização.

5 Características Gerais do HIV É um vírus da família retroviridae. Por meio da ação da enzima transcriptase reversa, o ácido nucléico integra-se no núcleo celular das células CD 4+ na forma de DNA (provírus).

6 Características Gerais do HIV Após a formação do provírus, o HIV perverte a maquinaria celular ao seu próprio benefício, e replica destruindo a célula hospedeira. Existem dois tipos de HIV: HIV-1, HIV-2.

7 Mecanismo de Transmissão Transmissão sexual. Transmissão sanguínea. Transmissão vertical (período gestacional, trabalho de parto e a amamentação).

8 Exposição Acidental a Material Biológico Risco De Contaminação Pelo HIV: O Que Fazer?

9 Exposição Acidental a Material Biológico/HIV A exposição ao HIV deve ser tratada como emergência médica. A quimioprofilaxia deve ser iniciada o mais rapidamente possível, preferencialmente nas primeiras horas após o acidente e no máximo até 72 horas.

10 O que fazer no momento do acidente?

11 Aconselhar o profissional de saúde: esclarecer as condições do acidente; esclarecer os riscos envolvidos; acalmar o profissional; ou mesmo, preocupar o profissional, se o mesmo não estiver se importando muito...

12 Cuidados com a área exposta: Exposição percutânea: lavar com água e sabão. Exposição em mucosas: irrigar com água ou soro fisiológico.

13 Caracterização da fonte Fonte desconhecida. Fonte conhecida. Conhecer status sorológico da fonte.

14 Conduta: Fonte Desconhecida Quando a condição sorológica do pacientefonte não é conhecida ou o paciente fonte é desconhecido. A decisão de QP deve ser tomada em função da possibilidade da transmissão do HIV que depende da gravidade do acidente e da probabilidade de infecção pelo HIV deste paciente.

15 Conduta: Fonte Conhecida Paciente-Fonte Aconselhar e solicitar autorização para realização do teste rápido para HIV Teste rápido Teste convencional Marcar retorno para resultados

16 Avaliação Do Risco Da Exposição Biológica

17 Tipo de Exposição Exposição percutânea. Exposição de membrana mucosa e pele não íntegra.

18 Gravidade da Exposição Grave: Agulhas com lúmen/grosso calibre, lesão profunda, sangue visível no dispositivo usado ou agulha usada recentemente em artéria ou veia do paciente. Menos Grave: Lesão superficial, agulha sem lúmen.

19 Gravidade da Exposição Pequeno Volume: Poucas gotas de material biológico de risco, curta duração. Grande Volume: Contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco.

20 Gravidade da Exposição Material biológico com risco de transmissão do HIV: Sangue, sêmen, secreção vaginal, líquor, tecidos, exudatos inflamatórios, cultura de células, líquidos pleural, pericárdico, peritoneal, articular, amniótico. Material biológico sem risco de transmissão do HIV: Urina, fezes, escarro, vômitos, lágrima. A presença de sangue nestes materiais, tornam o material como sendo de risco

21 Conduta: Paciente Exposto Paciente Exposto Avaliação do paciente exposto: Tipo de exposição. Tipo de material biológico. Gravidade da exposição. Aconselhamento e coleta de sangue Anti-HIV convencional Hemograma Função Hepática Função Renal

22

23 Quimioprofilaxia Anti-retroviral Aspectos Gerais

24 Quimioprofilaxia Anti-retroviral Eficácia. Benefício:AZT. Benefício adicional de outros ARVs* Toxicidade. Direito de recusa ao uso de ARVs* * Antiretrovirais

25 Medicamentos Da QP Anti-retroviral Categorias de Anti-retrovirais (ARVs)

26 Inibidores da Transcriptase Reversa Inibidores da Protease Inibidores de Fusão Análogos de nucleosídeos Análogos de nucleotídeos Não-análogos de nucleosídeos Zidovudina Didanosina Estavudina Lamivudina Abacavir Tenofovir Nevirapina Efavirenz Saquinavir Indinavir Ritonavir Nelfinavir Amprenavir Lopinavir/r Atazanavir Enfuvirtida

27 Drogas Utilizadas QP ARV

28 Esquema 1ª escolha 2ª escolha Alternativa (contra-indicação ao AZT e d4t) 2 Drogas AZT + 3TC d4t + 3TC TDF + 3TC 3 Drogas AZT + 3TC + EFV AZT + 3TC + IDV/r AZT + 3TC + LPV/r AZT + 3TC + NFV d4t + 3TC + EFZ d4t + 3TC + IDV/r d4t + 3TC + LPV/r d4t + 3TC + NFV TDF + 3TC + EFZ TDF + 3TC + IDV/r TDF + 3TC + LPV/r

29 Droga AZT Zidovudina comp-100mg 3TC Lamivudina comp-150mg IDV Indinavir comp- 400mg NFV Nelfinavir comp- 250mg Dose 200 mg 8/8h 150 mg 12/12h 800 mg 8/8h jejum 2h antes e 1h após 750 mg 8/8h ou 1250 mg 12/12h Efeitos Adversos Mielossupressão, anemia macrocítica, dor muscular, náuseas, manchas escuras nas unhas, cefaléia, insônia Cefaléia, diarréia, pancreatite, insônia, dor muscular, náuseas, hiperemia cutânea Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, boca e pele secas, cefaléia, bilirrubina indireta, transaminases, urolitíases, glicose, colesterol, triglicérideos Diarréia, vômitos, cefaléia, náuseas, glicose, colesterol, triglicerídeos

30 Quimioprofilaxia Básica X Expandida QP Básica - Indicada em exposições com risco conhecido de transmissão pelo HIV. QP Expandida - Indicada em exposições com risco elevado de transmissão pelo HIV. Suspeita de vírus resistentes

31 Na dúvida sobre o tipo de acidente: É melhor começar a profilaxia e posteriormente reavaliar a manutenção ou mudança do tratamento.

32 A gestação ou suspeita de gravidez não deve ser motivo isolado para deixar de se oferecer a melhor profilaxia relacionada à exposição biológica com risco de infecção pelo HIV. GRAVIDEZ

33 Quando começar? Quando interromper? Idealmente nas primeiras 24h. Até quanto tempo depois ainda é benéfico? 48 a 72h. Por quanto tempo manter? Por 4 semanas.

34 Efeitos Colaterais Tratamento sintomático: antieméticos e antidiarréicos. Hidratação oral. Cuidados com a alimentação. Evitar bebidas alcoólicas.

35 Manejo dos Efeitos Colaterais Náusea, vômitos: bromoprida ou metoclopramida. Alergias: loratadina. Ansiedade ou insônia: bromazepam. Hipertrigliceridemia ou hipercolesterolemia: pravastatina.

36 Aconselhamento Pós-Exposição Biológica

37 Efeitos adversos das drogas. Sinais e sintomas de infecção aguda pelo HIV: febre, exantema, sintomas semelhantes aos da gripe. Prevenir transmissão secundária. Mulheres amamentando devem ser aconselhadas a suspender o aleitamento materno.

38 Prevenção de Transmissão Secundária do HIV

39 Evitar gravidez; Evitar amamentação; Sexo seguro; Evitar doação de sangue, tecidos, córneas, sêmen.

40 Acompanhamento Pós-Exposição

41 Exame clínico semanal: hemograma, TGP, amilase, hemograma, TGP. Assegurar adesão e monitorar efeitos colaterais dos ARVs. Em 6 semanas: anti-hiv. Em 3 meses: anti-hiv. Em 6 meses: anti-hiv. Em 1 ano: anti-hiv, em condições especiais.

42 Sites de Interesse

43 Obrigada!

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