Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1643T1 - Improvisação

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1 Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LAC1643T1 - Improvisação Docente(s) Lúcia Regina Vieira Romano Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Artes Cênicas, Educação e Fundamentos da Comunicação Créditos Carga Horaria Seriação ideal Pré - Requisito Co - Requisito

2 Objetivos 1. Relacionar a improvisação ao jogo, destacando questões tais como a ludicidade, a presença do ator-jogador, a inter-relação entre os atores-jogadores e a participação ativa da platéia; 2. Experimentar a improvisação, em diferentes formatos (individual e em grupo) e graus de estruturação (livre, dirigida, com e sem texto, etc); 3. Experimentar exercícios de improvisação, a partir de estímulos distintos (percepção do corpo; uso do espaço; uso de sonoridades e de material textual); 4. Criar cenas a partir de propostas de improvisação; 5. Experimentar e desenvolver a improvisação como instrumento para a exploração do texto dramático e para a criação de roteiros e cenas escritas; 6. Conhecer e analisar criticamente diversas formas de utilização da improvisação no fazer teatral a partir de exemplos da história do teatro; 7. Experimentar e analisar a presença da improvisação em metodologias de ensino para o teatro; 8. Desenvolver planos de trabalho e propostas de aula e pesquisas em artes cênicas a partir de técnicas de improvisação; 9. Experimentar a improvisação para a construção da narrativa (travessia). 9. Conhecer a bibliografia sobre improvisação e formular conceituações fundamentadas na mesma e na experiência do grupo com o jogo improvisacional, considerando sua importância na criação teatral contemporânea. Conteúdo - A improvisação como ferramenta de auto-conhecimento, soltura e espontaneidade (a expressão e a vivência subjetiva do jogador). O limite entre teatro e teatro-terapia (Jacob Levy Moreno e a formulação do teatro da espontaneidade ). - A improvisação e os jogos teatrais no meio escolar: questionando modelizações de corporeidade, expressividade e da relação ensino/aprendizado. - Os procedimentos de jogos em Viola Spólin, Augusto Boal, Peter Slade e Jean-Pierre Ruyngaert e sua interface com o improviso. - O trabalho de improvisação para exploração da espacialidade: treino coral e Viewpoints - O trabalho de improvisação, dramaturgia e narratividade (process drama e técnicas de storytelling). - A formação do ator no Ocidente e a improvisação. A formação tradicional, em contraste com o retorno da improvisação nos modelos de formação, a partir das primeiras décadas do século XX. - A presença da improvisação na formação do performer contemporâneo. - A improvisação cômica: da Commedia dell Arte e suas releituras a outros cruzamentos entre improvisação e riso. - A improvisação como instrumento de contestação política e das normas da cultura (Living Theatre, Open Theatre, Teatro Campesino, Bread and Puppet, Teatro do Oprimido). - Improvisação nas diferentes linguagens artísticas e a aplicabilidade de seus recursos no teatro. - A improvisação como instrumento de questionamento dos modo de produção teatral (o espetáculo finalizado enquanto elemento principal do processo criativo; a relação hierarquizada entre palco e platéia; a encenação como principal formuladora do sentido e o teatro restrito à sala de espetáculos). - A improvisação como instrumento de criação do espetáculo (liberação da centralidade do texto, em favor de uma corporeidade integrada e integradora; a manutenção do estado de jogo e da imprevisibilidade; a ênfase no aqui/agora e o rompimento com as hierarquias do processo de criação). Metodologia

3 Cruzamento entre aulas práticas, acompanhadas de avaliações individuais e coletivas, e aulas teóricas de cunho expositivo. Utilização de textos teóricos sobre improvisação e jogo, como acompanhamento das reflexões, a fim de constituir um panorama abrangente sobre a improvisação em teatro. Proposições de atividades pelos alunos, para aplicação práticas dos conteúdos. Avaliações a partir dos diários de bordo. Bibliografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAL, Augusto. Jogos Para Atores e Não-atores. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, CABRAL, Beatriz Ângela Vieira. O Drama como Método de Ensino. São Paulo, Hucitec, CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo, Perspectiva, COURTNEY, Richard. Jogo, Teatro & Pensamento. São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura/Perspectiva, DUARTE, Nuno de Matos. Arte e improvisação: uma questão de identidade. Disponível em acesso em 19/02/ DUVIGNAUD, Jean. El Juego del Juego. Breviarios del Fondo de Cultura Económica, n Fondo de Cultura Económica México, FO, Dario. Manual Mínimo do Ator. São Paulo, SENAC-São Paulo, JOHNSTONE, Keith. Impro for Storytellers. New York, Routledge/Theatre Arts Books, HEATHCOTE, Dorothy. Improvisation. In: Johnson, Liz; O neill, Cecily (Eds.). Dorothy Heathcote: collected writings on education and drama. Illinois: Northwestern University Press, 1991b, part two: the nature of educational drama, pp HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o Jogo Como Elemento da Cultura. São Paulo, Perspectiva, KOUDELA, Ingrid Dormien. Brecht: Um Jogo de Aprendizagem. São Paulo, EDUSP/Perspectiva, LAZZARATTO, Marcelo Ramos. Campo de Visão: Exercício e Linguagem Cênica. São Paulo, Editora e Arte/ SENAC PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: Uma Aventura Teatral. São Paulo, Perspectiva, RUYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, Representar. Trad. Cássia Raquel da Silveira. São Paulo, Cosac Naify, SPOLIN, Viola. Improvisação Para o Teatro. Trad. Ingrid Dormien Koudela. São Paulo, Perspectiva, O Jogo Teatral no Livro do Diretor. São Paulo, Perspectiva, Jogos Teatrais: o Fichário de Viola Spolin. Trad. Ingrid Dormien Koudela. São Paulo, Perspectiva, ZAJAVA, B. Gorki-Stanislavski-Vaktangov: un experimento de improvisación. In Máscara Cuaderno Iberoamericano de Reflexión Sobre Escenologia. México, n , enero , pp BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ACHATKIN, Vera. O Teatro-esporte de Keith Johnstone e o Ator: da Idéia à Ação a Improvisação Como Instrumento de Transformação Para Além do Palco. Dissertação de Mestrado. São Paulo,

4 Critérios de avaliação da aprendizagem ECA USP, ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, BARBA, Eugenio. A canoa de papel: tratado de antropologia teatral. São Paulo, HUCITEC, BOLOGNESI, Mario Fernando. Palhaços. São Paulo, Ed. Unesp, BOLTON, Gavin. Acting in classroom drama: a critical analysis. Portland, Maine: Calendar Islands Publishers, DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Teatro: provocação e dialogismo. São Paulo, Hucitec, ELIAS, Marina e TOURINHO, Ligia Losada. Dramaturgias em improvisação: Protocolos de Criação nas artes da cena. XII Congresso Internacional da ABRALIC - Centro, Centros Ética, Estética, LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo, Summus, OIDA, Yoshi. O Ator Invisível. Col. Lona Marshall. Trad. Marcelo Gomes. São Paulo, Beca Produções Culturais, BOGART, Anne. LANDAU, Tina. The Viewpoints Book: A Practical Guide to Viewpoints and Composition. New York, Theatre Communications Group, O NEILL, Cecily. C. Drama worlds: a framework for process drama. New Hampshire, Schneider, J. J. and S. A.W. Jackson (2000). Process drama: A special space and place for writing. The Reading Teacher, 54(1), A avaliação apreciará a presença, engajamento, apreensão dos conteúdos e colaboração com o grupo em todas as atividades experimentais práticas. Relatórios de aula e trabalhos escritos complementarão a avaliação referente à prática da improvisação. Ementa (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) Dando continuidade à disciplina Jogo Teatral, a disciplina Improvisação propõe a experiência da improvisação teatral, considerando sua presença nos processos de criação em teatro e na pedagogia. Para isso, relaciona a improvisação ao jogo, enfatizando sua aplicabilidade na geração de um espaço de criação ao mesmo tempo singular (no que tange à vivência direta e pessoal do improvisador) e coletivo (no aspecto da experiência estética do improviso em teatro, grupal e relacional). A vivência do improviso na disciplina, de caráter teórico prático, abre caminho para estabelecer as interfaces da improvisação com a história do teatro, os modelos de formação do ator, a escrita da dramaturgia e a criação da cena espetacular. Aprovação Conselho Curso Cons. Departamental Congregação 21/05/ /05/ /05/2013

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