RELAÇÃO ENTRE CLIMA ORGANIZACIONAL E SÍNDROME DE BURNOUT: ESTUDO EM UMA ORGANIZAÇÃO FILANTRÓPICA EDUCACIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELAÇÃO ENTRE CLIMA ORGANIZACIONAL E SÍNDROME DE BURNOUT: ESTUDO EM UMA ORGANIZAÇÃO FILANTRÓPICA EDUCACIONAL"

Transcrição

1 RELAÇÃO ENTRE CLIMA ORGANIZACIONAL E SÍNDROME DE BURNOUT: ESTUDO EM UMA ORGANIZAÇÃO FILANTRÓPICA EDUCACIONAL Jéssica Aparecida Soares Lima (Acadêmica de Administração) jessicaasl2011@hotmail.com André Luís Castro (Orientador) ancastro@gmail.com Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus de Paranavaí Ciências Sociais Aplicadas, Administração de Recursos Humanos RESUMO Devido as constantes mudanças no ambiente de trabalho observa-se a necessidade do gestor compreender o profissional que atua em sua organização. Dessa forma, é possível preparar o trabalhador para atender demandas em sua atividade com a intenção de mantê-lo na organização, uma vez que desligamentos custam valores significativos. Assim, medir o clima organizacional e verificar a ocorrência da síndrome de Burnout, faz com que os administradores entendam melhor a situação de sua equipe. O objetivo deste estudo é identificar a relação entre o clima organizacional e a Síndrome de Burnout numa organização filantrópica educacional. Caracteriza-se como explicativo de natureza quantitativa. Os dados foram coletados por meio das escalas: ECO (Escala de Clima Organizacional), e MBI (Maslach Burnout Inventory). Os resultados demonstraram que existe uma relação entre as questões sobre clima organizacional e sobre a Síndrome de Burnout na organização pesquisada, na qual alguns fatores como controle/pressão, despersonalização, exaustão emocional e realização profissional desempenharam papel relevante. Palavras-chave: Clima Organizacional, Síndrome de Burnout, Comportamento Organizacional. ABSTRACT Due to constants changes in the work environment is observed the need for the manager to understand the professional who works in your organization. Thus, it is possible to prepare workers to meet demands in their activity with the intention of keeping it in the organization, since layoffs cost significant amounts. This way, measuring the organizational climate and to verify the occurrence of Burnout Syndrome causes, make the administrators better understand the situation of theirs team. The objective of this study is to identify the correlation between organizational climate and Burnout Syndrome on an educational philanthropy organization. It is characterized as an explanatory quantitative. The data were collected through scales: OCS (Organizational Climate Scale), and MBI (Maslach Burnout Inventory). The results showed that there is a connection between organizational climate issues and the Burnout Syndrome in the researched organization, in which factors such as control/pressure, depersonalization, emotional exhaustion and job satisfaction played an important role and would modify the organization.

2 Keywords: Organizational Climate, Burnout Syndrome, Organizational Behavior. 1. INTRODUÇÃO A administração de pessoal é uma importante ferramenta para os gestores, uma vez que valorizar os profissionais fortalece a organização para o mercado atual. Cada funcionário possui características individuais próprias, que são compartilhadas no local de trabalho. Knapik (2005) afirma que as pessoas podem ser consideradas como alicerces da organização e utilizam suas habilidades, capacidades, experiências e conhecimentos, para conseguir novos recursos e alcançar resultados. Com essas atribuições as pessoas constroem o clima organizacional do ambiente que trabalham e interagem entre si. Entender o clima organizacional existente, é importante para a gestão de toda organização, e o mesmo oferece ao gestor estudar, o recurso humano. As experiências vividas e a interação no trabalho, afetam as pessoas diretamente, o que torna necessário dar atenção as questões relacionadas aos empregados, bem como sua satisfação com o trabalho exercido e sua própria saúde. Fazer a análise do clima organizacional consiste em dar o primeiro passo para identificar a ocorrência da Síndrome de Burnout, ambos importantes para toda empresa. Spector (2012) verificou que os sentimentos de Burnout se correlacionam com muitas variáveis que podem ser considerados um tipo de desgaste. A Síndrome de Burnout se refere ao esgotamento causado pelo trabalho, e afeta o desempenho e a satisfação do trabalhador. Considerada por França e Rodrigues (1997) como uma resposta emocional a situações de estresse crônico em função de relações intensas em situações de trabalho com outras pessoas. Tamayo (2004) associa a falta de saúde no trabalho com experiências negativas que poderiam resultar em ansiedade, depressão, doenças psicossomáticas, problemas cardíacos, estresse, Síndrome de Burnout, etc. Diante do foi exposto, obtemos a seguinte questão de pesquisa: Qual a relação entre o clima organizacional e a Síndrome de Burnout entre os funcionários da organização filantrópica educacional? O objetivo dessa pesquisa é identificar a relação entre o clima organizacional existente, por meio da escala ECO (Escala de Clima Organizacional), exposta por Martins e colaboradores (2008), e a Síndrome de Burnout, conforme o MBI (Maslach Burnout Inventory), criado por Maslach e Jackson (1986), traduzido para o português por Pereira (2001). Atualmente, as pessoas passam boa parte do tempo no ambiente de trabalho, o que demonstra assim, o quanto é importante um clima organizacional favorável. Através dessa afirmação o excesso de horas trabalhadas, a cobrança, a responsabilidade, e a pressão de tempo ressalta a necessidade que as organizações devem ter para proporcionar um local de trabalho agradável e combater o estresse ocupacional. Pereira (2002) relata que mais recentemente as organizações tem dado atenção muito maior quanto à significação e à repercussão do trabalho sobre o trabalhador, bem como os efeitos

3 desta relação na instituição. Diante da importância que o ambiente e a relação de trabalho têm, o estudo tem como justificativa a contribuição de auxiliar a gestão de capital humano, visando o aperfeiçoamento do trabalho e a redução do estresse laboral crônico, através dos dados coletados na empresa. O artigo está organizado da seguinte maneira: primeiro, apresenta na sua fundamentação teórica conceitos que se referem ao clima organizacional e a Síndrome de Burnout, em seguida descreve sua metodologia; posteriormente, a apresentação e análise dos resultados obtidos e as considerações finais. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CLIMA ORGANIZACIONAL Os processos internos das organizações tem passado por constantes mudanças, afetando as relações interpessoais. A pesquisa de clima organizacional procura com a análise das relações e do ambiente de trabalho, aperfeiçoar a gestão das organizações. Robbins, Judge e Sobral (2010, p.505), afirmam que uma pessoa que encontra um clima positivo de desempenho pensará em fazer um bom trabalho com mais frequência e acreditará que os outros apoiarão o sucesso dele ou dela. Assim, proporcionar um clima organizacional agradável auxilia no desempenho diário do trabalho. Segundo Martins (2008, p.29), o clima organizacional é um conceito importante que contribui na compreensão de como o contexto do trabalho afeta o comportamento e as atitudes das pessoas neste ambiente, sua qualidade de vida e desempenho da organização. Relata Tamayo (2004, p.88), o clima organizacional refere-se a forma como o ambiente organizacional é percebido e interpretado pelos empregados, pode se compreender que existe uma percepção partilhada entre os funcionários. Coda (1997) diz que o clima organizacional reflete até que ponto o que é necessário para a organização e para as pessoas, estão efetivamente sendo atendidas. Gil (2001) identifica e mensura as atitudes dos colaboradores perante as políticas estabelecidas e praticadas pela organização. Brescancini (2004) expõe que o clima organizacional tem a possibilidade de ser entendido como a atmosfera do ambiente de trabalho e que refere-se a uma complexa rede de expectativas e percepções individuais e de grupo. Luz (2003, p.12) apresenta o clima organizacional como o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma organização, num dado momento. Bergamini e Coda (1997) expõem que clima organizacional é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa. Composto pelos sentimentos que as pessoas partilham a respeito da organização, o clima afeta de maneira positiva ou negativa a satisfação e motivação para o trabalho (MAXIMIANO, 2000). Do mesmo modo, Bowditch e Buono (2002), tratam clima organizacional como uma percepção da atmosfera e do ambiente da empresa e influencia na satisfação com o trabalho, no desempenho dos indivíduos, nas interações nos grupos e em outros comportamentos. Logo Pinheiro (2002) afirma que clima organizacional é a qualidade do ambiente interno, que resulta no comportamento dos trabalhadores, e tem como base a avaliação que eles fazem de seu setor de trabalho. Graça (1999) confirma que clima organizacional corresponde a

4 qualidade do ambiente de trabalho que é percebido pelos funcionários da organização e, consequentemente, pode influenciar no seu comportamento. Ferreira, Fortuna e Tachizawa (2006) se referem o clima organizacional como a qualidade ou propriedade do ambiente da empresa. Ela é percebida ou experimentada pelos funcionários da organização e influencia seus comportamentos. Ramacciotti (2007) menciona que muitos autores salientam que clima organizacional se refere a qualidade do espaço interno de uma organização, que orienta o comportamento e a conduta dos seus integrantes, servindo como estribo para interpretar a situação, agindo, também como uma fonte de tensão que direciona as atividades Magalhães (2006), afirma que é importante conhecer em que nível o profissional está satisfeito ou não com seu trabalho. Sendo assim, conhecer o clima organizacional existente na empresa proporciona aos funcionários uma melhor qualidade de vida, satisfação e bem-estar. A escala de clima organizacional utilizada neste trabalho foi criada por Martins (2008) e seus colaboradores, e apresenta cinco fatores, são eles: apoio da chefia e da organização, recompensa, conforto físico, controle/pressão e coesão entre colegas, como mostra o quadro 1. Quadro 1 Denominações e definições da Escala de Clima Organizacional (ECO). DENOMINAÇÃO Apoio da chefia e da organização Recompensa DEFINIÇÕES Suporte afetivo, operacional e estrutural da chefia, como também da organização. Estes suportes são transmitidos aos colaboradores para o desempenho de suas atividades diárias de trabalho. Variedade de formas de recompensa usada pela organização com o objetivo de premiar a qualidade, a produtividade, o esforço e o desempenho do trabalhador. Conforto físico Controle/Pressão Coesão entre colegas Fonte: Martins (2008, p. 33). Ambiente físico, segurança e conforto promovido pela empresa aos colaboradores. Controle e pressão exercidos pela empresa e chefia sobre o desempenho dos colaboradores. União, vínculos, colaboração e comprometimento entre os colegas de trabalho Luz (2003, p. 30) afirma que a pesquisa de clima organizacional deve ser considerada como uma estratégia para identificar oportunidades de melhorias continuadas no ambiente de trabalho. Desta forma as organizações com um bom clima organizacional estão estrategicamente melhor organizadas que suas concorrentes. Barçante e Castro (1999) apontam a pesquisa de clima como o meio de identificar o nível de satisfação interna que a organização já atingiu, bem como as oportunidades de aprimoramento da situação atual, naquelas áreas apontadas pelos funcionários como críticas. Os mesmos autores expõem que é necessário reconhecer a significância dos funcionários, e se os

5 funcionários são a organização, é fácil reconhecer que eles a conhecem melhor do que qualquer outra pessoa. Logo após apresentar a relevância do clima organizacional agradável de uma organização, na sequência estudaremos a Síndrome de Burnout. 2.2 SÍNDROME DE BURNOUT As relações de trabalho vem sendo objeto de estudo há vários anos, daí surge a importância de estudar como a saúde mental dos funcionários afeta o rendimento da organização. As condições precárias do ambiente de trabalho, a competitividade e a constante cobrança para maior produção também podem ser consideradas situações estressoras no trabalho e pode levar o indivíduo a desenvolver o estresse de maneira intensificada, acarretando danos fisiológicos e psicológicos (MASLACH, JACKSON, 1981, apud MONTEIRO, 2009, p. 10). O estresse relacionado ao trabalho tem como consequência a ocorrência de várias doenças, inclusive mentais, como por exemplo a síndrome estudada que denomina-se Síndrome de Burnout, no qual os autores definem como exaustão e que ocorre por excesso de esforço contínuo. Conforme Pereira (2002) o agente estressor pode ter um caráter físico, cognitivo e emocional conforme o quadro 2. Quadro 2 Características dos agentes estressores. AGENTES ESTRESSORES Físicos Cognitivos Emocionais Ruídos Medo de assalto Perda Frio Discussão Medo Calor Seleção para emprego Ira Acidentes Provas Casamento Fome Divórcio Dor Mudanças Excesso de exercícios Alimentação pesada Uso de Drogas Fonte: Pereira (2002, p. 27) Adaptado pelos autores. França e Rodrigues (1996) dizem que o estresse relacionado ao trabalho é definido como situações em que o sujeito percebe como ameaçador seu ambiente laboral, isto é, um clima organizacional desfavorável. Tamayo (2008) cita que o estresse ocupacional crônico desencadeia-se como pelas características do ambiente laboral e da incompatibilidade entre as expectativas do sujeito e da realidade existente no dia a dia da organização, aparecendo então o Burnout como resposta. A origem dessa síndrome é expressa por Guedes e Souza (2015, p. 13), a expressão Burnout tem sua origem em um jargão inglês relacionado a algo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia. Esse esgotamento pode se tornar uma fonte de desgaste, afetando o bemestar e a saúde do trabalhador, levando-o a buscar tratamento médico. Ballone e Moura (2008) descrevem o termo Burnout como a composição burn, que significa queima, e out exterior, que quer dizer perder o fogo, a energia, ou ainda queimar (para fora)

6 completamente, ou seja consumir-se por completo. Pereira (2002) explica que a Síndrome de Burnout é definida como um resultado do trabalho intenso sem a preocupação em atender as necessidades do indivíduo que leva a um esgotamento tanto físico como emocional. A mesma autora relata que na década de 1970, a psicóloga social, Cristina Maslach e o psicanalista Herbert Freudenberger, num estudo com profissionais ligados ao tratamento de usuários de drogas, denominaram de Burnout ao se depararem sempre com os mesmos problemas: oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, combinados com sintomas físicos como dor de cabeça ou problemas digestivos (MASLACH, JACKSON, 1981 apud FERNANDES, 2011, p.66). Moura (2000), expõe que todos esses aspectos combinados manifestam-se no ambiente de trabalho por meio do aumento do nível de absenteísmo, da redução da qualidade dos serviços, da lentidão e ineficácia, do aumento da hostilidade com os colegas, de conflitos com autoridades e comunicação deficiente. Guedes e Souza (2015, p.13), afirmam que no campo da saúde, a definição de burnout foi primeiramente utilizada na década de 1970, nos Estados Unidos, pelo psicólogo familiar Herbert Freudenberger, passando a partir de então a ser disseminado por todo o mundo. Com características individuais associadas ao ambiente e as do trabalho, a síndrome propicia o aparecimento de três fatores multidimensionais, são eles: exaustão emocional, despersonalização ou cinismo e diminuição da realização pessoal ou ineficácia (MASLACH, SCHAUFELI, LEITER 2001, apud MONTEIRO, 2009, p.12). O quadro 3 mostra as definições dos fatores explicados acima. Quadro 3 Definições dos fatores multidimensionais FATORES EXAUSTÃO EMOCIONAL DESPERSONALIZAÇÃO OU CINISMO DEFINIÇÕES Refere-se a sentimentos de fadiga e a redução dos recursos emocionais para lidar com situações estressoras. A perda progressiva de energia, esgotamento físico e mental. O indivíduo já utilizou várias estratégias para lidar com os estressores, e todas falharam. O indivíduo não possui energia, o que gera conflito pessoal. Ocorre devido a excessiva demanda psicológica e emocional através do contato com pessoas que necessitam de cuidado. São atitudes negativas, como a insensibilidade com respeito a outras pessoas, principalmente com usuários dos serviços prestados pelo funcionário. O indivíduo trata as pessoas com muita frieza, irritabilidade e não se importa com as relações pessoais. Não há comprometimento com resultados e metas. Despersonaliza colegas e quem precisa do atendimento. O distanciamento do profissional com essas pessoas ocorre, ocasionando a não formação de vínculos entre os sujeitos.

7 BAIXA REALIZAÇÃO PESSOAL OU INEFICÁCIA Fonte: Maslach, Schaufeli, Leiter 2001, apud Monteiro 2009, p.12. É a percepção de deterioração da competência em solucionar os problemas e da satisfação com o trabalho. A falta de motivação e insatisfação ocorre devido a sensação de insuficiência. O indivíduo se julga incapaz de cumprir sua função. A autoestima e autoconfiança desaparecem. Pode ser observado um distanciamento do profissional com seu cliente, o que torna uma relação impessoal, sem vínculos. A equipe da pesquisadora Christina Maslach passou a entender Burnout como uma forma específica de estresse crônico ocupacional, resultante da exigência excessiva de energia na realização das tarefas laborais, em que o profissional perde o sentido de sua relação com o próprio trabalho (GUEDES e SOUZA, 2015). Braz (2006), alega que existem formas que podem vir a prevenir ou amenizar os sintomas de estresse e Burnout. É realizando a identificação dos sintomas, mantendo uma boa qualidade de vida, como: boa alimentação, prática de exercícios físicos e relaxamento adequado que prevenimos os sintomas de Burnout. O autor também afirma que a partir do momento que o profissional conhece a Síndrome de Burnout, os sintomas e os recursos para minimizar os efeitos, ele poderá apresentar uma melhora tanto profissional quanto pessoal, além de diminuir o absenteísmo e os problemas do desempenho profissional. 3. MÉTODOS O método neste artigo caracteriza-se por pesquisa do tipo explicativa. A pesquisa explicativa é um tipo de pesquisa que analisa um fenômeno na busca de esclarecê-lo, torná-lo compreensível ou justificá-lo, baseando se numa pesquisa descritiva previamente realizada (VERGARA, 2000). Gil (2008) afirma que a pesquisa explicativa tem como objetivo primordial identificar fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de fenômenos. O estudo apresenta-se como quantitativo. Richardson (2012) afirma que quantitativo é o método em que há a utilização de instrumento estatístico como base para a mensuração dos dados coletados. As escalas utilizadas são a escala ECO (Escala de Clima Organizacional), publicada por Martins e colaboradores (2008), composta por 63 afirmações, onde as funcionárias responderam: 1 (discordo totalmente), 2 (discordo), 3 (nem discordo nem concordo), 4 (concordo), 5 (concordo totalmente), e a MBI (Maslach Burnout Inventory), criado por Maslach e Jackson (1986), traduzido para o português por Pereira (2001). A Síndrome de Burnout foi mensurada através do MBI (Maslach Burnout Inventory). O MBI e de autoria de Maslach, Jackson (1986) e foram aplicados segundo a versão traduzida em português por Pereira (2001). Este inventário avalia como a pessoa vivencia seu trabalho, de acordo com 3 fatores estabelecidos por Maslach: I- Exaustão Emocional, II- Despersonalização ou cinismo e III- Falta de realização pessoal no trabalho ou ineficácia. A

8 escala é composta por 22 itens que indicam frequência das respostas com uma escala de pontuação, variando de 0 a 6. Pereira (2002, p.73) afirma que considera-se em Burnout uma pessoa que revele altas pontuações em EE e DE, associadas a baixos valores em RP. Uma entrevista semiestruturada foi realizada com a orientadora pedagógica, onde a mesma respondeu perguntas sobre a estrutura da organização. 4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1 A ORGANIZAÇÃO A pesquisa foi realizada em uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), localizada na cidade de Paranavaí-PR, que tem como objetivo educar 150 crianças de 2 a 5 anos de idade em período integral, e crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, promovendo o acompanhamento escolar e participação de oficinas de informática, ballet e capoeira. Atualmente possui 10 pedagogas efetivas, todas participantes desta pesquisa (100% do quadro pedagógico). Além do quadro pedagógico, orientadora e pedagogas, a organização conta com o quadro administrativo composto pela diretora, assistente social e secretário, e com o quadro de apoio representado pelos zeladores, serviços gerais, costureira, cozinheira, copeira e vigia noturno, no total são 28 funcionários efetivos. A média de idade das pedagogas foi de 36,4 anos, sendo 26 anos a mais nova e 50 anos a de maior idade. Todas as entrevistadas possuem curso superior de Pedagogia, e obtemos a média de 6,3 anos de tempo de serviço na organização. 4.2 A PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL A tabela 1 aponta as cinco dimensões que compõem o clima organizacional, sendo elas: apoio da chefia e da organização, recompensa, conforto físico, controle/pressão e coesão entre colegas, e apresenta a média encontrada. Cada dimensão para ser classificada como nível de satisfação alto, deve obter média igual ou superior a 4, resultados iguais ou menores que 2,9 representam baixa satisfação e resultados que estejam entre 3 e 3,9 são considerados médios. No caso da dimensão Controle/Pressão quanto maior o resultado, maior incidência negativa do clima referente a esse fator, visto a análise desse fator ser reversa (MARTINS, 2008). Tabela 1 Nível do Clima Organizacional Dimensões Média Apoio da chefia e da organização 3,80 Recompensa 3,22 Conforto físico 3,86 Controle/Pressão 3,78 Coesão entre colegas 3,33

9 Fonte: Elaborado pelos autores. A tabela 1 diz que na percepção das funcionárias, no que se refere ao apoio da chefia e da organização, a média encontrada é de 3,80 e representa que o suporte afetivo, estrutural e operacional recebido da orientadora pedagógica, foi identificado como mediano. A dimensão recompensa obteve média 3,22, resultado mais baixo, demonstrando que a premiação conforme a qualidade, produtividade, esforço e desempenho, provoca um descontentamento, visto que todas recebem o mesmo piso salarial, não possuem benefícios e nem realizam horas extras. Knapik (2005, p. 199) diz que a possibilidade de recompensas move os interesses e as ações dos funcionários. Em relação ao conforto físico a média encontrada é de 3,86, isso mostra que a organização oferece um ambiente físico adequado. O ambiente de trabalho é climatizado, possui salas de descanso para professoras e refeitório que proporciona conforto e segurança mediano, segundo as funcionárias. O item controle e pressão, teve 3,78 como média, e mostra que a pressão exercida pela orientadora pedagógica, em relação ao desempenho das funcionárias é médio. No último item avaliado a média de coesão entre os colegas foi de 3,33, resultado que pode sugerir que os vínculos e a colaboração entre os colegas de trabalho não são muito fortes, é o segundo resultado de menor valor na escala. Barbieri (2012) apresenta que as organizações estão constituídas em redes e fazem e desfazem grupos de trabalho, o que torna-se importante a interação humana, a maturidade social e emocional, portanto as pessoas devem aprender umas com as outras, independentemente do nível que ocupam na hierarquia. 4.3 SÍNDROME DE BURNOUT (MBI) Conforme o questionário aplicado, a média adquirida da ocorrência da Síndrome de Burnout, foi de 2,64, referente a exaustão emocional, o que sugere que as respondentes estejam passando por um processo de desgaste emocional. A exaustão emocional é caracterizada pela falta ou carência de energia, entusiasmo e por sentimento de esgotamento de recursos (CARLOTTO, CÂMARA, 2007, p. 02). Na dimensão despersonalização, a média obtida foi de 0,88, demostra que há uma baixa frequência de endurecimento emocional no relacionamento com outras pessoas na organização, inclusive alunos. A despersonalização faz com que o profissional passe a tratar os clientes, colegas e a organização como objetos (CARLOTTO, CÂMARA, 2007, p. 02). Com relação a realização profissional, a média alcançada foi 3,85, fato que alega que algumas vezes durante a semana, o trabalho é percebido como elemento de não realização. Já a baixa realização profissional caracteriza-se por uma tendência do trabalhador em se auto avaliar de forma negativa, sentindo-se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional (CARLOTTO, CÂMARA, 2007, p. 02). 4.4 RELAÇÃO ENTRE ECO E MBI Realizando um paralelo entre a relação de clima organizacional medida pela ECO (Escala de Clima Organizacional) e a Síndrome de Burnout, segundo método MBI (Maslach Burnout Inventoty), pode-se observar que os dados apresentados demonstram que comparando o critério da escala ECO como chefia, controle/pressão e coesão entre os colegas de trabalho com o do método de MBI considerando o critério exaustão emocional, verifica-se que os

10 dados se relacionam. A comparação dos resultados indicam uma insatisfação emocional das funcionárias da organização, em determinados períodos, que podem estar relacionados às questões como relacionamento com a chefia, pressão no trabalho, relacionamento interpessoal entre colegas de trabalho, pois não estão suficientemente contentados com a equipe, conforme exposição dos dados. Magalhães (2006) aponta em seu estudo que a percepção que os profissionais tem do contexto político-organizacional no qual as normas e valores estão inseridos e dirigem o contexto de trabalho, podem influenciar na conduta de trabalho exercida no dia a dia. No que diz respeito ao item Despersonalização, e os critérios utilizados no método MBI, pode-se observar que o índice de ocorrência desse item é baixo, entrando em contradição com os resultados encontrados na ECO, onde o item despersonalização (MBI) diz que a relação entre as respondentes e outras pessoas na organização tem baixo endurecimento emocional, e a coesão entre colegas (ECO) sugeriu que pode ter problemas na equipe das pedagogas, pois ficou dentro da média. Meireles (2006) defende em sua pesquisa que os trabalhadores podem perceber o tratamento recebido pelas chefias como justos se a percepção que eles tem de quanto justos são os benefícios, recompensas e procedimentos organizacionais. Mendonça (2003) em sua pesquisa de doutorado defende que a percepção de justiça interacional em que pessoas que ocupam cargo de chefia e se dedicam em buscar o bem-estar de todos tendem a perceber como justo o relacionamento interpessoal entre chefia e subordinados, favorecendo o clima entre os colegas de trabalho. E por fim, o critério de Realização Profissional avaliado no método MBI, mostra-nos que ocorre, algumas vezes na semana, esse item, pois os trabalhadores demostraram estar insatisfeitos com o seu desenvolvimento profissional em determinados períodos. Quando comparamos a pesquisa de clima organizacional com a pesquisa sobre Síndrome de Burnout há uma relação, visto que em quase todos os itens avaliados houve uma resposta apenas mediana. O tema do artigo foi estudado por alguns autores, como: Fernandes (2011), que realizou pesquisas sobre clima organizacional, Síndrome de Burnout e estratégias de enfrentamento no trabalho; Monteiro (2009) correlaciona clima organizacional e Síndrome de Burnout. O clima organizacional é um tema bem conhecido, porém a Síndrome de Burnout vem sendo pouco estudado, como pelos autores: Borges, Argolo, Pereira, Machado e Silva (2002), e Carlotto e Câmara (2007). 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa objetivou identificar as relações entre o clima organizacional existente, por meio da escala ECO, exposta por Martins e colaboradores (2008), e a Síndrome de Burnout, conforme o MBI, criado por Maslach e Jackson (1986), traduzido para o português por Pereira (2001). Os dados da pesquisa mostraram que existe uma relação, mesmo que implícita, entre as questões de clima organizacional e a Síndrome de Burnout na organização pesquisada, já que os resultados das duas pesquisas foram medianos em todas as dimensões. Os resultados também demonstraram que a Síndrome de Burnout ocorre dentro da organização quando se avalia os itens Exaustão Emocional e Realização Profissional. Demostrou-se que esses

11 itens ocorrem algumas vezes com as funcionárias, sendo que estão diretamente ligados a falta de energia física, falta de entusiasmo e insatisfação, afetando diretamente o trabalho desenvolvido na organização, desde a relação profissional até o atendimento prestado às crianças. Assim a organização pesquisada pode, caso tenha acesso aos resultados dessa pesquisa e se for de seu interesse, avaliar os resultados obtidos nesse trabalho. Ou seja, os resultados apresentados podem contribuir para a melhoria nas questões abordadas aqui. REFERÊNCIAS BALLONE, G. J.; MOURA, E.C. Estresse e Trabalho Disponível em: < Acesso em: 04 jul BARBIERI, U. F. Gestão de pessoas nas organizações: práticas atuais sobre RH estratégico. São Paulo: Atlas, BARÇANTE, L. C.; CASTRO, G. C. de. Ouvindo a voz do cliente interno. Rio de Janeiro: Qualitymark, BERGAMINI, C.; CODA, W. Psicodinâmica da vida organizacional. São Paulo: Pioneira, BOWDICTH, J. L.; BUONO, A. F. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson, BORGES, L. V. et al. A Síndrome de Burnout e os Valores Organizacionais: Um Estudo Comparativo em Hospitais Universitários. Psicologia Reflexão e Crítica, Porto Alegre: Julho, v.1, jul Disponível em: < Acesso em: 26 set BRAZ, E. O saber e o fazer do enfermeiro. Cascavel: Coluna do Saber, BRESCANCINI, A. M. Insatisfeito, satisfeito e motivado. Revista SP GOV. São Paulo. n. 2, out Disponível em: < Acesso em: 04 jul

12 CARLOTTO, M. S.; CÂMARA, S. G. Preditores da Síndrome de Burnout em professores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), Canoas: Janeiro, v.1, n. 1, jan Disponível em: < Acesso em: 22 set CODA, R. Pesquisa de clima organizacional e gestão estratégica de recursos humanos: Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança. São Paulo: Atlas, FERNANDES, Gilberto. Clima organizacional, a Síndrome de Burnout e as estratégias de enfrentamento no trabalho em funcionários de instituto de pesquisas do vale do Paraíba paulista, f. Dissertação (Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional), Universidade de Taubaté, Taubaté, Disponível em: < Acesso em: 26 set FERREIRA, V.C.P.; FORTUNA, A.A.M.; TACHIZAWA, T. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. 5 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES, A. L. Stress e Trabalho: guia básico com abordagem psicossocial. São Paulo: Atlas, FRANÇA, A. C. L. RODRIGUES, A. L. Stress e Trabalho: uma abordagem psicossocial. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisas. 5 ed. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, GRAÇA, H. Clima organizacional: uma abordagem vivencial. Brasília: Funadesp, GUEDES, D. P.; SOUZA, R. O. de. Burnout em atletas jovens. Londrina: MidioGraf, KNAPIK, J. Administração geral e de recursos humanos. 2 ed. Rev. e atual. Curitiba: Ibpex, 2005.

13 LUZ, R. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, MAGALHÃES, A. B. A síndrome de Burnout no contexto hospitalar pediátrico f. Dissertação (Mestrado em Psicologia), Universidade de Goiás, Goiânia, Disponível em:< Acesso em: 27 set MARTINS, M. C. F. Clima organizacional. In: M.M.M., SIQUEIRA et al. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, MEIRELES, I. A. de C. O impacto das percepções de justiça organizacional sobre as vivências de prazer e sofrimento no trabalho f. Dissertação de Mestrado em Psicologia, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, MENDONÇA, H. Retaliação organizacional: o impacto dos valores e da justiça Tese de Doutorado não publicada Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, MONTEIRO, Mariana de Souza. Correlação entre clima organizacional e burnout em funcionários da Affego. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão de Pessoas) - Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Disponível em: < CIENTIFICA/NEGOCIOS/7-.PDF>. Acesso em: 22 set MOURA, E. P.G. Esgotamento profissional (burnout) ou sofrimento psíquico no trabalho: o caso dos professores da rede de ensino particular. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, PEREIRA, A. M. T. B. A saúde mental dos profissionais de saúde mental dos profissionais de saúde mental. Maringá: Eduem, PEREIRA, A. M. T. B.A. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

14 PINHEIRO, J. A. Fatores de clima que são motivadores para a inovação tecnológica em um centro de tecnologia. Revista de Administração, Porto Alegre: Setembro, v. 5, set Disponível em: < Acesso em: 30 set RAMACCIOTTI, C. A ética e a confiança nas organizações: um estudo descritivo junto a profissionais da grande São Paulo f. Tese (Doutorado), Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional. 14 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. Tradução: Cristina Yamagami. 4 ed., São Paulo: Saraiva, TAMAYO, A. (Org.). Cultura e saúde nas organizações. Porto Alegre: Artmed, TAMAYO, A. (Org.). Estresse e Cultura Organizacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 Luís Fernando Irgang Dos Santos 2, Claudio Rodrigo Machado Fraga 3. 1 Pesquisa realizada na disciplina

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado PELA MANHÃ VOCÊ SE SENTE ASSIM? E NO TRABALHO, VOCÊ SE SENTE ASSIM? SUA VIDA ESTA ASSIM? OU TUDO ESTA ASSIM? ESTRESSE Ocorre diante de uma situação (real ou imaginária)

Leia mais

Síndrome de Burnout MARIA BETÂNIA BEPPLER

Síndrome de Burnout MARIA BETÂNIA BEPPLER Síndrome de Burnout MARIA BETÂNIA BEPPLER Herbert Freudenberger (1926 1999) Christina Maslach (1946 ) Conceito(s) Burnout é um "incêndio interno", um "esgotamento dos recursos físicos e mentais. É "esgotar-se

Leia mais

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina

BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: Como lidar? Dra. Patricia Dalagasperina COMO LIDAR? 1 CONHECER burn - queima out - exterior Processo consumindo física e emocionalmente Falta de combustível Ministério da Saúde

Leia mais

A prevalência de Síndrome de Burnout ou esgotamento profissional em profissionais do ensino

A prevalência de Síndrome de Burnout ou esgotamento profissional em profissionais do ensino A prevalência de Síndrome de Burnout ou esgotamento profissional em profissionais do ensino Priscila Barros Armando¹; Olívia Cristina Perez² ¹Especialista em Administração de Recursos Humanos pela Universidade

Leia mais

SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA VENCAL CALÇADOS IJUÍ/RS 1

SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA VENCAL CALÇADOS IJUÍ/RS 1 SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA VENCAL CALÇADOS IJUÍ/RS 1 Angélica Tamires Gasparin Casalini Zweigle 2, Marisandra Da Silva Casali 3. 1 Trabalho de conclusão de curso realizado no ano de 2014

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL. Adriana S. Oliveira Botelho 10/06/2011. Adriana Botelho - FORMAÇÃO E GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EM RECURSOS HUMANA 1

CLIMA ORGANIZACIONAL. Adriana S. Oliveira Botelho 10/06/2011. Adriana Botelho - FORMAÇÃO E GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EM RECURSOS HUMANA 1 CLIMA ORGANIZACIONAL Adriana S. Oliveira Botelho nome dado ao ambiente interno existente entre os membros da organização. Intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes... É a qualidade

Leia mais

O PAPEL DO CLIMA ORGANIZACIONAL NO DESEMPENHO EMPRESARIAL

O PAPEL DO CLIMA ORGANIZACIONAL NO DESEMPENHO EMPRESARIAL O PAPEL DO CLIMA ORGANIZACIONAL NO DESEMPENHO EMPRESARIAL Clariana de Lima RODRIGUES 1 Ritiely Mariano PRETEL 2 RESUMO O desempenho de cada pessoa está diretamente relacionado com a sua satisfação em relação

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT: O PONTO ALTO DO ESTRESSE

SÍNDROME DE BURNOUT: O PONTO ALTO DO ESTRESSE SÍNDROME DE BURNOUT: O PONTO ALTO DO ESTRESSE DIAS, S.K.F. 1 ; RODRIGUES, I.B. 2 ; FARIA, M.C.C. 3. RESUMO A seguinte pesquisa tem como objetivo levantar as principais causas e tratamentos para a síndrome

Leia mais

Relações de Poder e Conflitos nas Organizações

Relações de Poder e Conflitos nas Organizações Relações de Poder e Conflitos nas Organizações Frederico Azevedo Alvim Assis Sempre que um novo profissional ingressa numa organização de trabalho é firmado um contrato psicológico de trabalho, no sentido

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: SINDROME DE BURNOUT NA ENFERMAGEM CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL

SÍNDROME DE BURNOUT SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL BETYNA SALDANHA CORBAL Perita Médica Previdenciária DPSSO/SPPS/MTPS dpsso@previdencia.gov.br 1 Termo Burnout: derivado do verbo inglês to burn out: queimar por completo

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: PREVENÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT NA EQUIPE DE ENFERMAGEM CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

RISCOS DE ADOECIMENTO NO TRABALHO: estudo entre profissionais de uma instituição federal de educação

RISCOS DE ADOECIMENTO NO TRABALHO: estudo entre profissionais de uma instituição federal de educação RISCOS DE ADOECIMENTO NO TRABALHO: estudo entre profissionais de uma instituição federal de educação Heidi. J. FERREIRA 1 ; Alex R. CARVALHO 2 ; Fernanda M. TAVARES 3 ; Nádia N. ALMEIDA 4 RESUMO Diante

Leia mais

CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL

CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL CULTURA E CLIMA ORGANIZACIONAL PLANO DE AULA Contexto e Mudanças no Ambiente de Trabalho Conceito de Clima Organizacional Conceito de Cultura Organizacional Clima e Cultura Organizacional Indicadores de

Leia mais

Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia

Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia Michele Firmino Guimarães Vanessa Q. Rocha Centro Universitário do Norte (Uninorte) RESUMO Este trabalho vem mostrar o

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO NA EMPRESA ALFA TECNOLOGIA LTDA.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO NA EMPRESA ALFA TECNOLOGIA LTDA. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO NA EMPRESA ALFA TECNOLOGIA LTDA. Julia Caroline Fuelber¹ Giovana Bianchini² RESUMO Este trabalho teve como objetivo geral identificar formas para melhorar o bem

Leia mais

DESAFIOS DA DOCÊNCIA: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA SEGUNDO OS PROFESSORES DA ESCOLA ESTADUAL 19 DE MAIO, ALTA FLORESTA - MT

DESAFIOS DA DOCÊNCIA: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA SEGUNDO OS PROFESSORES DA ESCOLA ESTADUAL 19 DE MAIO, ALTA FLORESTA - MT 1 DESAFIOS DA DOCÊNCIA: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA SEGUNDO OS PROFESSORES DA ESCOLA ESTADUAL 19 DE MAIO, ALTA FLORESTA - MT RESUMO Tássia Fernanda da Silva Ensinar é uma atividade considerada altamente

Leia mais

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES SOBRE SEU AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES SOBRE SEU AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES SOBRE SEU AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL WILLIAM

Leia mais

A SÍNDROME DE BURNOUT

A SÍNDROME DE BURNOUT A SÍNDROME DE BURNOUT: UM ESTUDO COM SERVIDORES PÚBLICOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE PESQUISAS EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO VALE DO PARAÍBA PAULISTA - IPCTVPP Gilberto Fernandes¹, Nancy Julieta Inocente 2 ¹Mestrando

Leia mais

XVII Semana do Administrador do Sudoeste da Bahia ISSN: O Administrador da Contemporaneidade: desafios e perspectivas

XVII Semana do Administrador do Sudoeste da Bahia ISSN: O Administrador da Contemporaneidade: desafios e perspectivas Clima organizacional e o processo de certificaçao da qualidade: um estudo de caso em um laboratorio de medio porte de Vitória da Conquista - BA Autoria: Quefren Janine Oliveira Sá 1 e Rita de Cássia Oliveira

Leia mais

Burnout [esgotamento, desgaste]

Burnout [esgotamento, desgaste] [esgotamento, desgaste] Ylmar Corrêa Neto, MD, MSc, PhD Universidade Federal de Santa Catarina Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina CRM-SC Corrêa Neto 2015 1 [esgotamento, desgaste]

Leia mais

Administração. Clima Organizacional. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Clima Organizacional. Professor Rafael Ravazolo. Administração Clima Organizacional Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX CLIMA ORGANIZACIONAL Principais definições Toro (2001): consiste nas percepções compartilhadas

Leia mais

Alvaísa Queiroz Calcagno¹, Nancy Julieta Inocente².

Alvaísa Queiroz Calcagno¹, Nancy Julieta Inocente². Estresse Ocupacional: um estudo com docentes da rede pública de Belém Pará Alvaísa Queiroz Calcagno¹, Nancy Julieta Inocente². ¹Mestranda em Gestão e Desenvolvimento Regional - Programa de Pós-graduação

Leia mais

Estresse. O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no

Estresse. O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no Estresse O estresse tem sido considerado um problema cada vez mais comum, tanto no contexto profissional quanto na vida pessoal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 90% da população mundial sofre

Leia mais

Organização da Aula. Cultura e Clima Organizacionais. Aula 4. Contextualização

Organização da Aula. Cultura e Clima Organizacionais. Aula 4. Contextualização Cultura e Clima Organizacionais Aula 4 Profa. Me. Carla Patricia Souza Organização da Aula Clima organizacional Cultura e clima organizacional Indicadores de clima Clima e satisfação Contextualização A

Leia mais

Qualidade de Vida no Trabalho

Qualidade de Vida no Trabalho Qualidade de Vida no Trabalho Alunas: Mireli Basilio R.A: 198019 Pâmela Oliveira 204015 Jhuenner Guareis 203006 Profª: Gisele Sailler A qualidade de vida no trabalho proporciona uma maior participação

Leia mais

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Elisabete Borges 1 2 3 4 & Margarida Abreu 5 1 Escola Superior de enfermagem do Porto, Professora Adjunta, (elisabete@esenf.pt); 2 Escola de Enfermagem

Leia mais

Christiane Rosane Barros Fróz TURMA E Djalma de Jesus Pinheiro TURMA E

Christiane Rosane Barros Fróz TURMA E Djalma de Jesus Pinheiro TURMA E CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE OCUPACIONAL NOS SERVIDORES DO HOSPITAL MUNICIPAL DJALMA MARQUES Christiane

Leia mais

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Um ambiente desfavorável no trabalho é um fator de risco para 60% das doenças não transmissíveis Ban Ki-Moon marcoavezzani@gmail.com

Leia mais

Subprojeto de Iniciação Científica

Subprojeto de Iniciação Científica Subprojeto de Iniciação Científica Edital: Título do Subprojeto: Candidato a Orientador: Candidato a Bolsista: Edital PIBIC 2014/2015 Avaliação da relação entre a capacidade para o trabalho e o nível de

Leia mais

Cada criatura é um rascunho,a ser retocado sem cessar..." Guimarães Rosa

Cada criatura é um rascunho,a ser retocado sem cessar... Guimarães Rosa Clima organizacional Cada criatura é um rascunho,a ser retocado sem cessar..." Guimarães Rosa Conceitos básicos Clima Organizacional é o potencial de energia disponível para alavancar resultados. Perfil

Leia mais

Psicólogas. Maria Edna Mota Simeão CRP 06/ Adriana Garcia Fiorini CRP 06/75247

Psicólogas. Maria Edna Mota Simeão CRP 06/ Adriana Garcia Fiorini CRP 06/75247 PROJETO QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE COM PROFESSORES E GESTORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ARARAS Psicólogas Maria Edna Mota Simeão CRP 06/128605 Adriana Garcia Fiorini CRP 06/75247 Araras, julho de 2016

Leia mais

Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem

Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem Estudos de Psicologia Fatores associados à depressão relacionada ao trabalho de enfermagem Marcela Luísa Manetti Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo Ribeirão Preto Resumo ao trabalho

Leia mais

Layla Cassemiro Lino Orientador Prof. Esp. Hélio Matos

Layla Cassemiro Lino Orientador Prof. Esp. Hélio Matos Layla Cassemiro Lino Orientador Prof. Esp. Hélio Matos 1. Introdução 2. Gestão de Pessoas 3. Cultura Organizacional 4. Clima Organizacional 5. Pesquisa de Clima Organizacional 6. Estudo de Caso 7. Considerações

Leia mais

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO)

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) Prevalência de níveis de exaustão emocional, despersonalização e

Leia mais

Marco Aurélio Rocha Santos

Marco Aurélio Rocha Santos CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde Síndrome de Burnout entre Médicos Residentes do Hospital das Clínicas UFMG Marco Aurélio Rocha Santos Belo Horizonte

Leia mais

CHAMA O SAMU: QUEM PRECISA SOU EU. Edilzia Souza Guedes (1) Augusto Catarino Bardosa (2) Robson Edney Mariano (3)

CHAMA O SAMU: QUEM PRECISA SOU EU. Edilzia Souza Guedes (1) Augusto Catarino Bardosa (2) Robson Edney Mariano (3) CHAMA O SAMU: QUEM PRECISA SOU EU Edilzia Souza Guedes (1) Augusto Catarino Bardosa (2) Robson Edney Mariano (3) (1) Universidade Potiguar (UNP); edilziaguedes@hotmail.com (2) Universidade Potiguar (UNP);

Leia mais

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO 1 2 3 6 Resumo Este trabalho busca estudar um dos mais complexos elementos do comportamento seja na cultura, crença, classe social entre outros, o clima organizacional analisa

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA & PRODUTIVIDADE

QUALIDADE DE VIDA & PRODUTIVIDADE QUALIDADE DE VIDA & PRODUTIVIDADE Lamís kabad Coach / Psicóloga Organizacional / MBA FGV / Mestra em Psicologia da Saúde Autora do livro: Qualidade de Vida de Funcionários ADM 67-9 9997 3464 psicologalamis@hotmail.com

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA Byanca Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - byanca_psi@outlook.com Bruna Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - bruninhaeugenia@hotmail.com

Leia mais

ESTRESSE E BURNOUT NOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS DA PRÁTICA DOCENTE

ESTRESSE E BURNOUT NOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS DA PRÁTICA DOCENTE 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTRESSE E BURNOUT NOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS DA PRÁTICA DOCENTE Solange Franci Raimundo Yaegashi 1 ; Ana Maria

Leia mais

SATISFAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FAMPER

SATISFAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FAMPER SATISFAÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FAMPER Janaine A. M. Biancheto 1 Resumo: Indiferente de oferecer um produto ou serviço e sendo com ou sem fins lucrativos para a empresa é sempre

Leia mais

STRESSOCUPACIONAL E PRÁTICAS MINDFULNESS

STRESSOCUPACIONAL E PRÁTICAS MINDFULNESS de Higiene e Segurança no Trabalho STRESSOCUPACIONAL E PRÁTICAS MINDFULNESS Sara Ponte Mestrado em Medicina Tradicional Chinesa ICBAS UP Medicina Geral e Familiar - Médica Interna de Formação Especifica

Leia mais

O ambiente hospitalar e o entusiasmo pela vida

O ambiente hospitalar e o entusiasmo pela vida O ambiente hospitalar e o entusiasmo pela vida Gestor em Saúde Gerir o maior recurso da empresa enorme cobrança por parte do acionista cobrança por parte do colaborador Gestor em Saúde função, por vezes,

Leia mais

Gestão de Riscos Psicossociais

Gestão de Riscos Psicossociais Gestão de Riscos Psicossociais Lisboa, 04 de Julho de 2013 Lúcia Simões Costa Centro de Psicologia da Universidade do Porto; Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra Ao contrário de outros tipos

Leia mais

ADM Administração para Engenharia. Prof. Henrique

ADM Administração para Engenharia. Prof. Henrique ADM29008 Administração para Engenharia Prof. Henrique Roteiro Introdução Abordagem Clássica (Teorias Clássica e Científica) Teoria Comportamental (Relações Humanas) Hierarquia de Necessidades (Maslow)

Leia mais

O TRABALHO NOTURNO E O SONO DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O TRABALHO NOTURNO E O SONO DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS O TRABALHO NOTURNO E O SONO DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento

Leia mais

A SÍNDROME DE BURNOUT NO AMBIENTE EDUCACIONAL

A SÍNDROME DE BURNOUT NO AMBIENTE EDUCACIONAL A SÍNDROME DE BURNOUT NO AMBIENTE EDUCACIONAL BOLONHEZI, C. S. S.; GONÇALVES, D. C. Resumo O presente trabalho buscou compreender e analisar o contexto no qual o profissional da educação está inserido,

Leia mais

Engagement, Burnout e Rotatividade: Que relação, fatores e impactos? alexandra marques pinto

Engagement, Burnout e Rotatividade: Que relação, fatores e impactos? alexandra marques pinto Engagement, Burnout e Rotatividade: Que relação, fatores e impactos? alexandra marques pinto Agenda Stress profissional nos enfermeiros e seus impactos Burnout profissional Engagement com o trabalho Preditores

Leia mais

Gestão de Cultura e Clima Organizacional

Gestão de Cultura e Clima Organizacional Gestão de Cultura e Clima Organizacional Professor Douglas Pereira da Silva 1 Muitas pessoas confundem cultura e clima organizacional. Apesar de os dois conceitos influenciarem diretamente no desempenho

Leia mais

Clima Organizacional

Clima Organizacional slide 1 Clima Organizacional Maria Cristina Bohnenberger cristin@feevale.br Conceitos de Clima organizacional É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ANÁLISE DAS DIMENSÕES BÁSICAS DA TAREFA

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ANÁLISE DAS DIMENSÕES BÁSICAS DA TAREFA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ANÁLISE DAS DIMENSÕES BÁSICAS DA TAREFA Luciane Teresinha Zermiani Pereira 1, Adriana Leônidas de Oliveira 2, Edna Maria Querido de Oliveira

Leia mais

Bem-Estar no Contexto Organizacional: Controvérsias e Avanços

Bem-Estar no Contexto Organizacional: Controvérsias e Avanços Bem-Estar no Contexto Organizacional: Controvérsias e Avanços Stress e Bem-estar nas organizações A Análise Simultânea do Burnout e do Engagement Stress e Bem-estar nas Organizações Stress e Bem-estar

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1

CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1 CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1 Guilherme Janes da Silva 2 Jéssica Tayller Alexandre 3 Letícia Fialho da Silva 4 Fernanda Miranda Cavalcante

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA I. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Administração Semestre: 2012.1 Turma: 03301 Disciplina:

Leia mais

INDIVIDUAL Robbins Cap. 2 e 3

INDIVIDUAL Robbins Cap. 2 e 3 FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO INDIVIDUAL Robbins Cap. 2 e 3 Adriana Cristina Ferreira Caldana Idade: qual a relação entre idade e desempenho? Sexo: homens e mulheres têm o mesmo desempenho? Estado Civil:

Leia mais

Motivação Página 1. Motivação

Motivação Página 1. Motivação Motivação Página 1 Objetivo: Entender o processo de motivação; descrever as teorias da motivação mais antigas e explicar como as teorias contemporâneas sobre motivação se completam mutuamente. Referências:

Leia mais

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: QUALIDADE E CLIMA ORGANIZACIONAL NO TRABALHO EM UM RESTAURANTE DA CIDADE DE JOÃO PESSOA

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: QUALIDADE E CLIMA ORGANIZACIONAL NO TRABALHO EM UM RESTAURANTE DA CIDADE DE JOÃO PESSOA DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL: QUALIDADE E CLIMA ORGANIZACIONAL NO TRABALHO EM UM RESTAURANTE DA CIDADE DE JOÃO PESSOA Erick Araújo Silva Sayomara Silva Meireles Thales Batista de Lima RESUMO: Atualmente,

Leia mais

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013 Amanda Cristina de CASTRO¹; Flávia Luzia da COSTA¹; Konrad Passos e SILVA¹; Marcelo Henrique Gomes

Leia mais

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar?

Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? Idade vsriscos Psicossociais. Como actuar? VI JORNADAS TÉCNICAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO DA AEVA Idade vs Riscos Psicossociais. Como actuar? Competitividade -Produtividade Competitividade Produtividade

Leia mais

Joselita Batista dos Santos

Joselita Batista dos Santos CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde ESPAÇO DE HUMANIZAÇÃO DO SERVIDOR, JOÃO CÂMARA/RN Joselita Batista dos Santos João Câmara, RN Agosto, 2012 1 1.

Leia mais

Análise do Artigo para leitura

Análise do Artigo para leitura Conflitos e gerações Análise do artigo solicitado para leitura; Conflitos geracionais no ambiente de trabalho; Stress e conflitos organizacionais; Stress, conflitos e doenças do trabalho. Prof. Dr. Alexandre

Leia mais

INDICADORES DE BEM-ESTAR SUBJETIVO E QUALIDADE DE VIDA EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

INDICADORES DE BEM-ESTAR SUBJETIVO E QUALIDADE DE VIDA EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA 1 INDICADORES DE BEM-ESTAR SUBJETIVO E QUALIDADE DE VIDA EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA EMANUELA MARIA POSSIDÔNIO DE SOUSA BEATRIZ TEIXEIRA PARENTE LIMA GARLANA LEMOS DE SOUSA GRACY JÉSSICA MOURA DE OLIVEIRA

Leia mais

AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COROINHA DARONCHI 1

AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COROINHA DARONCHI 1 AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COROINHA DARONCHI 1 Débora Regina Lermen 2, Maira Fátima Pizolotto 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso 2 Aluna do curso de Administração

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Venha se especializar com

Leia mais

Maria Dionísia do Amaral Dias

Maria Dionísia do Amaral Dias Maria Dionísia do Amaral Dias OBJETIVO Compreender as relações entre condições de vida e de trabalho e o surgimento, a frequência ou a gravidade dos transtornos mentais. Modelo proposto pelo Ministério

Leia mais

O técnico, a pessoa e o burnout no Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Estudo exploratório

O técnico, a pessoa e o burnout no Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Estudo exploratório O técnico, a pessoa e o burnout no Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior - Estudo exploratório ALEXANDRA SEABRA (*) ISABEL LEAL (*) Uma das áreas de grande impacto na psicologia da saúde, tem sido sem

Leia mais

PROFISSÃO DOCENTE E SÍNDROME DE BURNOUT: ADOECIMENTO E PERCA DE SENTIDO

PROFISSÃO DOCENTE E SÍNDROME DE BURNOUT: ADOECIMENTO E PERCA DE SENTIDO PROFISSÃO DOCENTE E SÍNDROME DE BURNOUT: ADOECIMENTO E PERCA DE SENTIDO Guilherme de Souza Vieira Alves guilherme_g21@hotmail.com Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos UNIFEB Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar 4710-057 Braga Medida de Burnout de Shirom-Melamed (MBSM) Shirom-Melamed Burnout Measure (SMBM) Tradução e adaptação: A. Rui Gomes (2012) (rgomes@psi.uminho.pt)

Leia mais

Qualidade de vida percebida no trabalho e os serviços de manutenção: estudo de caso em uma indústria no Estado do Ceará.

Qualidade de vida percebida no trabalho e os serviços de manutenção: estudo de caso em uma indústria no Estado do Ceará. Qualidade de vida percebida no trabalho e os serviços de manutenção: estudo de caso em uma indústria no Estado do Ceará. Marcos Antônio Pinheiro Barbosa ( UNIFOR ) marcos_apb@unifor.br Resumo O presente

Leia mais

PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL EM EMPRESA COMERCIAL DE CONFECÇÕES FEMININAS

PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL EM EMPRESA COMERCIAL DE CONFECÇÕES FEMININAS PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL EM EMPRESA COMERCIAL DE CONFECÇÕES FEMININAS JOSÉ CHAPOLIM GREMISTA, GEROMEL SILVA MARTINS Acadêmicos do 2 semestre do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Leia mais

Desenvolvimento Organizacional. Cultura e Clima Organizacional

Desenvolvimento Organizacional. Cultura e Clima Organizacional Cultura e Clima Organizacional Atualizado em 01/03/2016 OBJETIVO: Compreender as implicações das novas configurações e alternativas que permeiam o trabalho no mundo contemporâneo; Compreender e analisar

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PESSOAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MUDANÇAS NO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A BANRISUL

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PESSOAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MUDANÇAS NO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A BANRISUL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PESSOAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MUDANÇAS NO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A BANRISUL Artigo: Aline de Vasconcellos Borges INTRODUÇÃO Trata dos principais pontos sobre

Leia mais

INTRODUÇÃO À METODOLOGIA GRUPOSER PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

INTRODUÇÃO À METODOLOGIA GRUPOSER PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL INTRODUÇÃO À METODOLOGIA GRUPOSER PARA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL O que é Clima mesmo? Clima é a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa, através da vivência de práticas, políticas, estrutura,

Leia mais

Priscila Santos Queiroz

Priscila Santos Queiroz CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde DISCUSSÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E PROMOÇÃO DE AMBIENTES SAUDÁVEIS: UMA PROPOSTA PARA SABINÓPOLIS/MG Priscila

Leia mais

PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS

PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA RESUMO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS GRAZIELE ALVES DIAS 1 LIA T. HOFFMANN 2 O Projeto de Ginástica Laboral Para os Servidores da Prefeitura Municipal

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL E SATISFAÇÃO NO TRABALHO: Estudo de caso em empresa do setor industrial do Mato Grosso do Sul

CLIMA ORGANIZACIONAL E SATISFAÇÃO NO TRABALHO: Estudo de caso em empresa do setor industrial do Mato Grosso do Sul CLIMA ORGANIZACIONAL E SATISFAÇÃO NO TRABALHO: Estudo de caso em empresa do setor industrial do Mato Grosso do Sul Letícia Maria Santos da Cruz, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) leticiaadmsantos@gmail.com

Leia mais

SÍNDROME DE BURNOUT. Profª Giselle Sailer

SÍNDROME DE BURNOUT. Profª Giselle Sailer SÍNDROME DE BURNOUT Profª Giselle Sailer INTRODUÇÃO A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento profissional, é um processo de enfraquecimento decorrente de um período prolongado

Leia mais

Universidade do Minho

Universidade do Minho Universidade do Minho Escola de Psicologia Motivação, Satisfação e bem estar pessoal no trabalho. Ana Veloso alveloso@psi.uminho.pt Motivação, Satisfação e bem estar pessoal no trabalho. Trabalhadores

Leia mais

Conflitos e gerações. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros

Conflitos e gerações. Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros Conflitos e gerações Análise do artigo solicitado para leitura; Conflitos geracionais no ambiente de trabalho; Stress e conflitos organizacionais; Stress, conflitos e doenças do trabalho. Prof. Dr. Alexandre

Leia mais

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT EM GRADUANDOS DE PSICOLOGIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT EM GRADUANDOS DE PSICOLOGIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA 16 TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT EM GRADUANDOS DE PSICOLOGIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU AUTOR(ES): AMANDA EICO NISHI,

Leia mais

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga

UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar Braga UNIVERSIDADE MINHO Escola de Psicologia Campus de Gualtar 4710-057 Braga Medida de Burnout de Shirom-Melamed (MBSM) Shirom-Melamed Burnout Measure (SMBM) Tradução e adaptação: A. Rui Gomes (2012) (rgomes@psi.uminho.pt)

Leia mais

Motivação Conceito e Aplicações

Motivação Conceito e Aplicações Motivação Conceito e Aplicações Cap. 6 e 7 (11º edição) Cap. 7 e 8 (14º edição) Profª. Drª. Adriana Cristina Ferreira Caldana Motivação Origem Etimológica: (Latim: Movere), noção de dinâmica ou de ação

Leia mais

Stress e a caracterização de doenças psicológicas. Camila Helaehil Alfredo Médica do Trabalho

Stress e a caracterização de doenças psicológicas. Camila Helaehil Alfredo Médica do Trabalho Stress e a caracterização de doenças psicológicas Camila Helaehil Alfredo Médica do Trabalho camila@azevedonetto.com.br Definição Uma força que deforma corpos processo corporal para se adaptar a todas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL ROBERTA CASTRO CAMPOS BORBA O ESTRESSE OCUPACIONAL EM UM CAPS

Leia mais

Avaliação de Desempenho Organizacional

Avaliação de Desempenho Organizacional Avaliação de Desempenho Organizacional O que é avaliar? Avaliar significa julgar alguma atitude ou atividade de forma qualitativa, podendo-se transcrever essa percepção com o auxílio de informações quantitativas

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@fatecourinhos.edu.br Introdução ARH (Administração de Recursos Humanos) é a função na organização que está relacionada

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: ENFERMEIROS E SEUS PRINCIPAIS DILEMAS NO AMBIENTE LABORAL

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: ENFERMEIROS E SEUS PRINCIPAIS DILEMAS NO AMBIENTE LABORAL QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: ENFERMEIROS E SEUS PRINCIPAIS DILEMAS NO AMBIENTE LABORAL Maria Elizabeth da Costa Felipe Santiago¹ ¹Enfermeira pela Universidade Potiguar UNP elizabeth55_@hotmail.com Considerando

Leia mais

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08

Leia mais

* Expectativa e Instrumentalidade.

* Expectativa e Instrumentalidade. P á g i n a 1 MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES INTRODUCÃO A motivação é um aspecto intrínseco ás pessoas, pois ninguém pode motivar ninguém. Portanto, motivação é pessoal, mas pode ser influenciada por objetivos

Leia mais

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO PROJETO A VEZ DO MESTRE GESTÃO EMPRESARIAL: LIDERANÇA FOCADA NA CONQUISTA DO BOM CLIMA ORGANIZACIONAL Daniel Luiz Vargas de

Leia mais

CUIDADO DE ENFERMAGEM A CRIANÇA HOSPITALIZADA POR MEIO DA BRINQUEDOTECA E A CONTRIBUIÇÃO DO BRINQUEDO TERAPEUTICO

CUIDADO DE ENFERMAGEM A CRIANÇA HOSPITALIZADA POR MEIO DA BRINQUEDOTECA E A CONTRIBUIÇÃO DO BRINQUEDO TERAPEUTICO CUIDADO DE ENFERMAGEM A CRIANÇA HOSPITALIZADA POR MEIO DA BRINQUEDOTECA E A CONTRIBUIÇÃO DO BRINQUEDO TERAPEUTICO GALDINO, Thaísa Louise Gabriel de Oliveira 1 ; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski 2 RESUMO

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA NORMANDO GOMES & IRMÃOS (NORMANDO RECAP)

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA NORMANDO GOMES & IRMÃOS (NORMANDO RECAP) ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA NORMANDO GOMES & IRMÃOS (NORMANDO RECAP) Andrea

Leia mais

Construção da cultura de segurança do paciente: contribuições da psicologia

Construção da cultura de segurança do paciente: contribuições da psicologia Construção da cultura de segurança do paciente: contribuições da psicologia Organizações Organizações são entidades abstratas; no entanto elas são reais e podem, de fato, ser consideradas vivas. (Muchinsky,

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL

CLIMA ORGANIZACIONAL 11 novembro 2016 CLIMA ORGANIZACIONAL DEFINIÇÃO (1) É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e influencia o seu comportamento

Leia mais

A motivação como fator importante para o alcance dos objetivos da empresa

A motivação como fator importante para o alcance dos objetivos da empresa A motivação como fator importante para o alcance dos objetivos da empresa INTRODUÇÃO Com o avanço da ciência, da tecnologia e a dinamicidade com que o mundo dos negócios muda, há uma necessidade de maior

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X REFLEXÕES SOBRE A HUMANIZAÇÃO EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS): OS PROCESSOS DE TRABALHO E A PRODUÇÃO DE ESTRESSE NA EQUIPE Renata Bellenzani Daniela Megliorini Paro* A partir do movimento da

Leia mais

Diagnóstico Pesquisa e Avaliação

Diagnóstico Pesquisa e Avaliação Diagnóstico Pesquisa e Avaliação Introdução A pesquisa de clima organizacional tem como objetivo conhecer o nível de satisfação e a percepção das pessoas com relação ao seu ambiente de trabalho, identificando

Leia mais

Andréia de Conto Garbin

Andréia de Conto Garbin Andréia de Conto Garbin Promoção: DVST - CEREST ESTADUAL/SP São Paulo, 12 de novembro de 2015 O nexo causal dos Transtornos mentais relacionados ao trabalho e a importância da anamnese ocupacional Por

Leia mais