Doenças Respiratórias Ocupacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doenças Respiratórias Ocupacionais"

Transcrição

1

2 Doenças Respiratórias Ocupacionais Por sua extensão e acessibilidade, o Trato Respiratório é sítio frequente de agressões ambientais. Respostas agudas incluem rinossinusite, laringite, obstrução de VAS, bronquite, broncoconstrição, alveolite e edema pulmonar. Respostas crônica incluem asma, bronquite, bronquiolite, fibrose parenquimatosa e/ou pleural, bem como câncer.

3 Doenças Respiratórias Ocupacionais O local de deposição dos materiais inalados depende da hidrossolubilidade e do tamanho das partículas. Gases hidrossolúveis e partículas maiores que 10 micra tendem a se depositar nas VAS s, enquanto gases insolúveis e partículas menores penetram nas VAI s. Lesões respiratórias subsequentes dependem tanto do sítio de depósito das partículas quanto do tipo de dano celular/tecidual.

4 Classicamente, vale frisar que os fatores que influenciam a reação pulmonar são: 1. Tamanho da partícula para deposição alveolar entre 2-5 µm; 2. Susceptibilidade individual; 3. Intensidade e duração da exposição; e 4. Propriedade química da poeira e sua toxicidade.

5 AEROSSÓIS = AERODISPERSOIDES

6

7

8 Tamanho médio das partículas em suspensão no ar (Parkes WR. Occupational Lung Disorders. 1994) Grãos de areia Pólens Poeira de cimento Esporos de Actinomices Poeira industrial de rochas moídas (asbestos, sílica livre) Fumaça de cigarro Fumos metálicos (de solda) 200 a 2000 µm 10 a 100 µm 4 a 10 µm 0,6 a 2,5 µm 1 a 10 µm 0,1 a 1 µm 0,1 a 4 µm

9

10

11 micrometros

12

13 LOCAL DE DEPOSIÇÃO DAS PARTÍCULAS

14 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES Uma cuidadosa abordagem pode diagnosticar/avaliar a grande maioria das doenças respiratórias ocupacionais. Os passos principais são: 1. História detalhada, incluindo exposições ambientais/ ocupacionais; 2. Exame físico bem realizado; 3. Métodos de imagem adequados; 4. Provas funcionais (espirometria; difusão; exercício; broncoprovocação) 5. LBA / Biópsia pulmonar

15 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES No histórico, vale lembrar detalhes quanto a hobbies e hábitos sociais, detalhes quanto a hobbies e hábitos sociais, bem como a relação temporal entre a exposição suspeita e o quadro clínico (latência); No exame físico, a regra é não haver achados muito específicos. Por exemplo, é difícil distinguir asbestose de FPI, ou beriliose crônica de sarcoidose. O EF é mais útil se anormal, porém é pouco sensível nos quadros leves.

16 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES Quanto à Imaginologia, o RX de Tórax faz parte rotineira quando da suspeita, mas, se normal, não exclui doença significativa. Por outro lado, alterações radiográficas não necessariamente se correlacionam com o grau de disfunção pulmonar. Radiografias dramáticas podem ser vistas em indivíduos sem lesão pulmonar importante que são expostos a óxido de ferro ou óxido de estanho. TCAR é de uso crescente nas pneumonioses, especialmente nas não nodulares (ex: abestose típica ).

17 AVALIAÇÃO DOS PACIENTES Quanto às Provas Funcionais, os principais parâmetros ofertados pela espirometria são: CVF e a razão VEF1/CFV; O peak flow seriado é bastante útil, mas envolve potencial malingering, haja vista as automensurações. Como a CVF pode estar reduzida nos quadros restritivos e nos obstrutivos, a diferenciação geralmente exige a medição de volumes estásticos: CPT, CRF e VR. Usa-se diluição de gás inerte ou pletismografia corpórea. A Capacidade de difusão de CO relaciona-se muito com a capacidade pulmonar para absorver O2. Este dados é inespecífico, mas pode ter seu valor ao ser somado com outras informações.

18 Doenças Pulmonares Ocupacionais Doenças de parênquima e pleura Doenças de vias aéreas

19 Doenças de parênquima e pleura Pneumoconioses Pneumo = pulmão Conion = pó Ose = estado de Termo derivado do grego e aplicado desde o inicio do século XIX (Meiklejohn Br J Med.,9, 93-8, 1951). Doenças pulmonares que resultam da deposição de poeira mineral (!) nos pulmões e uma subsequente resposta do hospedeiro (Wilt et al, 1998).

20 PNEUMOCONIOSES Zenker (1866) PNEUMOCONIOSE: poeiras minerais inaladas. Estendeu para agentes orgânicos Aerossol = solução coloidal em que a fase dispersora é gasosa e a fase dispersa é sólida ou líquida Poeiras são produzidas pela quebra ou degradação mecânica de material sólido, que se encontra em suspensão no ar, na forma de particulado esférico ou na forma de fibra Fibras: partículas com relação comprimento/diâmetro 3:1. Deposição depende do diâmetro 3 µm Fumos são óxidos metálicos formados a partir do aquecimento e fusão do respectivo metal. Tamanho médio de 0,1 a 0,4 µm Fumaças são produtos complexos de materiais orgânicos carbonáceos, sendo constituídas de gases, fumos, vapores e poeiras

21 PNEUMOCONIOSES Pneumoconioses não fibrogênicas Pneumoconioses fibrogênicas

22 PNEUMOCONIOSES NÃO FIBROGÊNICAS Doença pulmonar causada pela exposição a poeiras com baixo potencialfibrogênico; Normalmente ocorrem após exposições ocupacionais descontroladas e de longaduração; Não costumam causar sintomas respiratórios e geralmente o diagnóstico é incidental ou por um achado de exame periódico.

23 PNEUMOCONIOSES NÃO FIBROGÊNICAS Exemplos: siderose; baritose; estanhose; rocha fosfática. Ocupações de risco: soldadores de arco elétrico; trabalhadores de rocha fosfática; mineração e ensacamento de bário e estanho.

24 Barita Rocha fosfática

25 Estanho

26

27 PNEUMOCONIOSES FIBROGÊNICAS Silicose Doenças relacionadas ao asbesto Pneumoconiose por poeira mista (contaminação com sílica/asbesto) Pneumoconiose do Trabalhador do Carvão (PTC) Pneumoconiose por abrasivos (corindo e carborundo) Pneumopatia por metais duros (liga de cobalto, tungstênio e outros) Pneumopatia por berílio Pneumonites por hipersensibilidade

28

29 SILICOSE Doença pulmonar crônica caracterizada por fibrose pulmonar progressiva e irreversível, decorrente da inalação de partículas de sílica ( livre cristalina ).

30 SILICOSE É uma doença pulmonar causada pela inalação de poeiras com sílica livre e sua consequente reação tecidual de caráter fibrogênico. O risco da doença existe quando há > 7,5% de sílica livre na fração de poeira respirável ou quando, mesmo abaixo deste valor, o limite de tolerância para a sílica é ultrapassado.

31 SILÍCIO, SÍLICA & SILICATO SILÍCIO: o elemento Si, o segundo mais abundante na crosta terrestre SÍLICA: o composto SiO2, nas formas cristalina (exemplo: quartzo), criptocristalina e amorfa SILICATO: estrutura complexa da sílica com cátion

32 FORMAS DA SÍLICA Cristalina Quartzo Cristobalita Tridimita Criptocristalina Calcedonita Jaspe Sílex Amorfa Vítrea Terra diatomácea Livre: SiO2 Combinada: silicatos Caulim Talco Mica Vermiculita Feldspato Ardósia Asbesto Mista: terra de Füller

33 SILICOSE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL Mineração, abertura de tuneis; corte de pedras; jateamento de areia; usos industriais de areia (processos de abrasão e polimento); fundições, fabricação de vidros, cerâmicas; cavadores de poços; lapidadores de pedras.

34

35

36 PNEUMOCONIOSES Epidemiologia A maior casuística nacional de silicose provém da mineração de ouro subterrânea de Minas Gerais. A ocorrência de silicose varia de 3,0% no ramo de pedreiras (exploração de granito e fabricação de pedra britada) a 23,6% no setor de indústria naval (operações de jateamento com areia).

37 Mapa da Exposição à Sílica no Brasil Ministério da Saúde/UERJ

38 SILICOSE Pode-se apresentar de forma: Crônica Acelerada ou Sub-aguda Aguda

39 SILICOSE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 1. Crônica: mais comum e ocorre após longo tempo do início da exposição de 10 a 20 anos (ex. trabalhadores de cerâmicas), normalmente com poeira contendo menos de 30% de quartzo. nódulos pequenos (geralmente, menores que 10 mm) disseminados em ambos os pulmões; com a progressão da doença, pode haver a coalescência dos nódulos, formando grandes conglomerados; assintomática ou apresenta sintomas que, em geral, são precedidos das alterações radiológicas.

40 SILICOSE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 2. Acelerada: Alterações radiológicas mais precoces com 5 a 10 anos de exposição (cavadores de poços); Sintomas respiratórios costumam ser precoces e limitantes; Maior potencial de evoluir para formas mais complicadas da doença.

41 SILICOSE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 3. Aguda: (participação imunológica?) Forma rara da doença, associada a exposições maciças à sílica livre, por períodos que variam de poucos meses até 4 a 5 anos (jateamento de areia, moagem de pedra); o padrão radiológico é caracterizado por infiltrações alveolares difusas, progressivas, com nodulações ausentes ou mal definidas; a dispneia é incapacitante e pode evoluir para morte por insuficiência respiratória.

42 SILICOSE DIAGNÓSTICO História ou anamnese ocupacional e exame radiológico dos pulmões. Radiologia: Presença de alterações radiológicas persistentes, irreversíveis e progressivas independente de nova exposição. Classicamente, os nódulos são descritos no 1/3 superior dos pulmões, podem coalescer e cavitar (BK associado) OBS: Prova de função respiratória (que não é para diagnóstico): inicialmente com padrão obstrutivo e, com a progressão, passa a ser restritivo. Não existe boa correlação entre imagem e função.

43 SILICOSE COMPLICAÇÕES associação de tuberculose à silicose é relativamente frequentee constituicomplicação muito grave; outras infecções oportunistas podem ocorrer, principalmentenas formas aceleradas ou complicadas; maior incidência de infecções de vias aéreas; presença de doenças autoimunes (ex: Caplan / Erasmus), bem como doenças renais.

44

45

46

47

48

49 Síndrome de Caplan Pneumoconiose Reumatoide (classicamente, antracose, mas também silicose)

50 SILICOSE TRATAMENTO Tratamento é apenas paliativo, visto se tratar de doença de caráter progressivo e irreversível. Estar atento as principais complicações já citadas anteriormente, dentre elas a tuberculose o que piora sobremaneira o prognóstico. Reatores fortes ( PPD 10 mm) expostos à sílica (ou com silicose) devem ser considerados como grupos de risco e candidatos à quimioprofilaxia (Izoniazida por 6 meses). Da mesma maneira,silicóticos com TB deve ter terapia prolongadapara 9 meses.

51 DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO TIPOS DE ASBESTO Palavra grega asbesta - indestrutível, inextinguível, incombustível. Conhecido comercialmente como amianto, designação proveniente do latim amianthus e que significa não-contaminado, incorruptível.

52 DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO TIPOS DE ASBESTO 2 Grupos: Anfibólios amosita (amianto marrom), crocidolita (amianto azul), antofilitae tremolita; serpentinas crisotila (amianto branco), representa 90% da produção mundial.

53 DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO PROPRIEDADES DO ASBESTO alta resistência a tração mecânica; incombustibilidade e grande resistência a altas temperaturas; baixa condutibilidadeelétrica; resistência a substâncias químicas agressivas; capacidade de filtrar microrganismos; durabilidade; resistência ao desgaste e abrasão.

54 DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL mineração indústria de cimento amianto (telhas, tubulações, caixas d água) indústria de autopeças de fricção (pastilhas de freio, discos de embreagem) isolantes térmicos (tubulações, vasos, reatores, caldeiras, fornos) indústria de juntas, gaxetas e vedações construção civil (lareiras, encanamento de água quente e aquecimento central) Indústria têxtil (tecidos resistentes ao fogo)

55 extração lona de freio

56 pastilha de freio papelão hidráulico

57 DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO 1. Asbestose 2. Doenças pleurais não malignas 3. Câncer de Pulmão 4. Mesotelioma maligno de pleura

58 DOENÇAS RELACIONADAS 1. Asbestose AO ASBESTO Fibrose pulmonar de caráter progressivo e irreversível. Diagnóstico - história clínica ocupacional e radiografia de tórax, conforme a técnica da OIT/1980. Período de latência de 15 a 25 anos. O início dos sintomas se desenvolve de maneira insidiosa, com manifestações de dispneia e tosse. No exame físico - estertores crepitantes de base, baqueteamento digital com cianose de extremidades e constatar-seevolução para cor pulmonale nos estágios finais.

59 DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTO 2. Espessamento Pleural Circunscrito - Placas Pleurais São a mais freqüente manifestação de exposição ao asbesto. O tempo de latência para o aparecimento de espessamento é em média de 30 anos. (Begin R, 1998) 3. Espessamento Pleural Difuso O espessamento pleural difuso é uma doença da pleura visceral. O espessamento pleural difuso pode ser responsável pela dispnéia de exercício e episódios de tosse seca associados a uma significativa restrição da função pulmonar. (Begin 1998)

60 DOENÇAS RELACIONADAS AO 4. Atelectasia Redonda ASBESTO Fibrose focal com retração e parcial colapso do pulmão adjacente por invaginação pleural. (Begin 1998) 5. Derrame Pleural Pelo Asbesto Diagnóstico retrospectivo, baseado na história de exposição e na exclusão de outras causas. É geralmente recorrente e bilateral, freqüentemente associado com dor torácica. (Miller Je et al, 1992)

61

62

63

64

65

66 NEOPLASIAS RELACIONADAS 1. Câncer de Pulmão AO ASBESTO Período de latência, normalmente mais de 30 anos, para o desenvolvimento da doença, bem como uma relação dose-resposta ( 25 anos/fibra). Existe um sinergismo entre o hábito de fumar e a exposição ao asbesto.

67 NEOPLASIAS RELACIONADAS AO ASBESTO 2. Mesotelioma de Pleura Estudos epidemiológicos sugerem que 75% a 80% dos casos de mesotelioma maligno de pleura estão associados à exposição ao asbesto (Período de latência de 30 a 40 anos). Não existe uma maior prevalência de mesotelioma maligno entre fumantes. (Mossman and Gee, 1989)

68 NEOPLASIAS RELACIONADAS AO ASBESTO Embora exista uma significativa relação dosedependência para este tumor com exposição ao asbesto, muitos casos foram documentados com baixos níveis de exposição e por baixos períodos de tempo ocorridos muitos anos atrás. (Milne JH, 1976) Ou seja, não há uma boa relação dose-dependência!!!

69 Mesotelioma de Pleura

70

71 PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES CONDUTA Os casos diagnosticados devem ser tratados como: casos sentinela devendo ser devidamente notificados e desencadear ações integradas de vigilância; detectar outros casos ainda não diagnosticados dentro do ambiente gerador da doença; adoção de medidas de prevenção e proteção aos trabalhadores expostos;

72 PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSE Umidificação do ambiente com lavagem constante do piso. Ventilação local exaustora e ventilação geral do ambiente de trabalho. Enclausuramento total ou parcial do processo produtor de poeiras. Substituição de matérias primas/produtos.

73 PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSE Minimização de emanações industriais para o meio ambiente. Proteção respiratória individual em operações onde as medidas de proteção coletiva são insuficientes para o controle da exposição. Lavagem de roupas pela empresa

74 OUTRAS PNEUMOCONIOSES Pneumoconiose dos trabalhadores de carvão Pneumoconiose por poeira mista Pneumoconiose por abrasivos Pneumoconiose por metais duros Pneumopatia pelo berílio Pneumonites de hipersensibilidade ( pneumoconiose depoeira orgânica )

75 PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE Também conhecida por Alveolite Alérgica Extrínseca. (NÃO USAR) Doença inflamatória (imunomediada) do parênquima induzida por inalação de poeiras orgânicas variadas (bactérias, fungos, proteínas animas, e diversos químicos de baixo peso molecular). Mais de 300 antígenos: 1. Agentes microbianos (bactérias, fungos e amebas); 2. Proteínas animais, e; 3. Substâncias químicas de baixo peso molecular (isocianato/pesticidas)

76 Ocupações e Agentes causais de Pneumonite por Hipersensibilidade Pulmão do fazendeiro Bagaçose Fabricação de queijos Trabalhadores em ambiente com ar condicionado e/ou umidificado Fabricação de detergentes Indústria de alimentos Granjeiros Trabalho em biotério Suberose Plantador de uva (vinícola) Thermophilico actinomyceto Micropolyspora faeni Thermophilico sacchari Penicillium casei Thermophilico candidus Aspergillus spp B subtilis e enzimas Enzimas proteolíticas (caseína) Fezes das aves Urina de rato macho Cortina mofada (Penicillium frequentans) Sulfato de cobre

77 Pneumonite por Hipersensibilidade FASES Aguda: sintomas 4 a 8 horas após exposição quadro gripal hipoxemia e padrão restritivo funcionalmente RX pouca correlação TC (75%) vidro despolido Subaguda: dispnéia aos esforços, fadiga, tosse com expectoração mucóide, anorexia, mal estar e perda de peso TC com nódulos centrolobulares, alterações fibróticas leves aprisionamento de ar lobular, Crônica: dispnéia ao exercício baqueteamento digital sugere progressão TC com imagens de fibrose com acometimento preferencial dos lobos superiores e do terço médio Embora relativamente menos comum relativamente em fumante, o tabagismo gera quadros mais graves e progressivos.

78 PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE Como poucos do expostos desenvolvem PH, entende-se haver predisposição individual/idiossincrasia como aspecto relevante. Não está associada à atopia, à eosinofilia e ao aumento de IgE. Pode haver melhora parcial/completa se a exposição for retirada precocemente. Contudo, a exposição contínua pode levar à fibrose intersticial. O LAB com aumento relativo de linfócitos em 50 a 70% do total de células e decréscimo da relação CD4/CD8. Diagnóstico inquestionável praticamente só por meio de biópsia.

79

80

81 ASMA RELACIONADA AO TRABALHO Asma ocupacional (AO) é a obstrução reversível das vias aéreas causada pela exposição, no ambiente de trabalho, a poeiras, gases, vapores ou fumos. (Bernstein et al, 1993)

82 ASMA RELACIONADA AO TRABALHO Asma é uma doença das vias aéreas que tem as seguintes características: obstrução das vias aéreas reversível espontaneamente ou com tratamento; inflamação das vias aéreas; aumento da reatividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos.

83 ASMA RELACIONADA AO TRABALHO Doença ocupacional pulmonar de maior prevalência em países desenvolvidos. Cerca de 9 a 15% dos casos de asma em adulto (Balmes et al 2003)

84 ASMA RELACIONADA AO TRABALHO Engloba Asma Ocupacional e Asma Agravada pelo trabalho Outra classificação pela indução dos sintomas: 1. Latência ou imunológica (atopia e tabagismo para agentes de alto peso molecular) 2. Sem latência ou não imunológica (substância irritante)

85

86

87 Agentes mais comuns causadores de ART e tipo de atividade profissional associada ( Chang-Yeung M. Occupational asthma. NJEM. 1995; 333(2):107-12) ALTO PESO MOLECULAR Cereais Látex ATIVIDADE PROFISSIONAL Padeiro; trabalhadores em moinhos Profissionais de saúde; trabalhadores de área hospitalar, calçados, borracha BAIXO PESO MOLECULAR Formaldeído Persulfato Drogas Isocianatos Trabalhadores da área de saúde, plásticos, calçados, borrachas, químicos Cabeleireira Farmacêutico, trabalhadores da área de saúde Pintores, instaladores de isolantes térmicos, indústria de espuma, borracha, plástico

88 Alguns dos mais comuns sensibilizantes de ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em várias atividades estão expostos Sensibilizantes Diisocianatos Poeira de madeira, resina fenólica, formaldeído, diisocianato Borracha natural e sintética, glutaldeído, formaldeído, penicilina e outros aerossóis de medicamentos, metilmetacrilato Anidridos Ocupações Pintores, trabalhadores automotivos, trabalhadores de fabricação de poliuretanos rígido ou flexivel Marceneiros, carpinteiros, trabalhadores rurais Trabalhadores de saúde Uso de plásticos Mapp et al

89 Alguns dos mais comuns sensibilizantes de ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em várias atividades estão expostos Sensibilizantes Ocupações Compostos epóxis em tintas sprays Animal, plantas, insetos e fungos Enzimas e produtos de limpeza Alimentos ou alergenos de proteínas animal Trabalhadores automotivos Farmacêuticos e jardineiros Auxiliares e trabalhadores de laboratório Trabalhadores de indústria alimentícia e de animais Mapp et al

90 Alguns dos mais comuns sensibilizantes de ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em várias atividades estão expostos Sensibilizantes Poeira de flores Ocupações Trabalhadores de floricultura Persulfatos Cabelereiros Poeira de flores Trabalhadores de floricultura Colofônio (soldas de fluxo) Trabalhadores eletrônicos Poeira metálica, fumos (e.g. cobalto, cromo, niquel, sais de platina Soldadores, outros trabalhadores de matais, trabalhadores de refinação de platina Mapp et al

91 EPIDEMIOLOGIA DA ASMA OCUPACIONAL Tipo de trabalho Nº sujeitos Prevalência (%) Referencia Pintores, isocianato Indústria de borracha Trabalhadores domésticos 730 7,1 Mastrangelo et al ,1 Di Lorenzo et al ,0 Medina Ramon et al 2003 Floristas ,1 Akpinar-Elci et al 2005 Padeiros de supermercado 66 9,0 Brant et al -2005

92 ART DIAGNÓSTICO CLÍNICO OCUPACIONAL Estabelecer inicialmente o diagnóstico de asma brônquica; história ambiental e ocupacional detalhada; sintomas imediatos, ou no final da jornada ou noturnos; presença de outros aerossóis inaláveis,que possam ser veiculados de outras áreas vizinhas; complementar com dados de antecedentes pessoais e familiares, com ênfase em sintomas atópicos e dados ambientais fora do local de trabalho.

93 ASMA OCUPACIONAL 1. CURVA DE PEAK-FLOW 2. OUTROS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR Espirometria Testes de provocação brônquica inespecífica (histamina, carbacol, metacolina) Testes de provocação brônquica específica (com agentes suspeitos) 3. TESTES CUTÂNEOSE SOROLÓGICOS

94 A. Diagnóstico de asma; DIAGNÓSTICO B. Iníciodos sintomas após entrada no local de trabalho; C. Associaçãoentre sintomas e trabalho; D. e um ou mais dos seguintes critérios: Exposição a agentes que possam apresentar risco; Mudanças no VEF1.0 ou no PFE relacionadas à atividade; Mudanças na reatividade brônquica relacionadas à atividade; Positividade para teste de broncoprovocação específico, ou; Início da asma com clara associação com exposição a um agente irritante no local de trabalho. Na prática: monitorização da PFE com no mínimo de 4 medidas durante o dia. De preferência de 2 em 2 horas (triplicata) (Melhor PFE pior PFE) X 100% / média dos PFE = < 20% (NORMAL)

95 ART É uma doença que torna o trabalhador permanentemente inapto para qualquer atividade que envolva exposição, em qualquer concentração ao agente que a desencadeou, pois a continuidade piora o prognóstico e pode trazer até risco de morte. Ela exige a readaptação profissional ou recolocação do trabalhador.

96 ART Pode também incapacitá-lo para outros tipos de atividade laborativa, seja de modo temporário, na sua fase aguda, ou permanente, pois a maioria dos casos a doença se torna crônica, com continuidade dos sintomas mesmo vários anos após o afastamento da exposição.

97

98

99

100

101

102

103

104

105 S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A 33 anos, masc, operador de moinho, exposto a polietileno aquecido

106 A T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A A S D A A 34 anos, masc., pintor de autos, exposto a tinta poliuretânica

107 A A S D A A A A A S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T 42 anos, fem., faxineira, exposta a irritantes

108 T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A A S D A 20 anos, masc, pintor de móveis, exposto a verniz poliuretano e poeira de madeira

109 Curva de PFE em laminador (indústria naval) exposto a resina poliéster e tinta poliuretânica.

110 Curva de PFE - JLS, manutenção elétrica, exposto ao colofônio. PFE Dias

111 A Fé Final FIXAÇÃO consolidação e renovação dos conhecimentos Kid Abelha REALOAD A MISSÃO

112

113 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Superiores Ulceração e Perfuração do Septo Nasal Arsênico Cobre Cromo Foto 1 - ulceração Foto 2 - perfuração

114

115 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS Vias Aéreas Superiores Neoplasias Arsênico Cromo Níquel Hidrocarbonetos Aromáticos

116 Mas também...

117

118 CROMAÇÃO SPRAY GALVANOSPLASTIA

119

120 22 a 23 a

121 LEMBRAR TAMBÉM DA FEBRE DOS FUMOS METÁLICOS

122 A respeito do câncer ocupacional, é correto afirmar que o (a) (A) melanoma é o câncer de pele ocupacional mais frequente em trabalhadores. (B) exposição ocupacional a agentes como arsênio, berílio, cádmio e cromo está ligada ao desenvolvimento de neoplasias malignas no pulmão. (C) radiação ionizante necessariamente causará câncer de pele do tipo melanoma em trabalhador a ela exposto. (D) mesotelioma de pericárdio é um tipo de câncer ocupacional muito frequente em trabalhadores da moagem de cana. (E) mais frequente, entre todos os tipos, é o de cavidade nasal e o de seios paranasais.

123

124 Conforme a literatura médica, é incorreto afirmar: A) o berílio e seus compostos tóxicos estão associados à neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão. B) estomatite ulcerativa crônica pode ser causada pelo bromo. C) benzeno e seus homólogos tóxicos são fatores determinantes de síndromes mielodisplásicas. D) mesotelioma do pericárdio relaciona-se com o cádmio ou seus compostos. E) amianto está relacionado à ocorrência de neoplasia maligna da laringe e do estômago.

125 atenção

126

127 2015 MÉDICO DO TRABALHO Departamento de Água e Esgoto de Bauru Leia o disposto adiante e responda as questões de 16 a 19. Durante as avaliações ocupacionais sistemáticas realizadas em uma pedreira, um médico do trabalho observou os seguintes achados. Todos os trabalhadores analisados trabalhavam há mais de 12 anos na empresa e estiveram neste período exposto à sílica. Considere o número médio de trabalhadores em cada um dos anos como 100.

128 17- Com relação à silicose, é correto afirmar que: a) é possível surgirem casos de mesotelioma de pleura em alguns destes trabalhadores, por ser este tipo de câncer frequente na silicose. b) a sílica amorfa é o principal fator etiológico da silicose. c) o tratamento adequado pode levar à regressão total da doença. d) o histórico ocupacional e a realização do raio x de tórax foram pontos fundamentais para o diagnóstico dos casos.

129 19- Na observação de quadro clínico de um destes trabalhadores com adinamia, perda de peso, febre baixa e tosse persistente, o raciocínio levaria a pensar em: a) silicoma. b) tuberculose pulmonar. c) pneumonia bacteriana intersticial. d) mesotelioma de pleura.

130 18- A melhor forma de prevenção da silicose no ambiente de trabalho é: a) a umidificação do processo produtivo. b) a utilização de protetor respiratório com filtro do tipo PFF1. c) a utilização de protetor respiratório com filtro do tipo PFF2. d) a utilização de protetor respiratório com filtro do tipo PFF3.

131 Que filtro devo usar para proteção contra poeiras? De acordo com o PPR-FUNDACENTRO, ITEM , alínea j, se o contaminante for poeira, deve-se usar, em geral, filtro mecânico classe P1. Porem, se a substância for altamente tóxica (LT menor que 0,05 mg/m3), deve-seusar filtro P3. Não se pode esquecer que para o caso de asbesto e sílica cristalina existe recomendação especial (ver Instrução Normativa n. 1 de 11/4/94, ou PPR-FUNDACENTRO). Por exemplo: - para asbesto: até 2 fibras/cm3, usar filtro P2; até 10 fibras/ cm3, usar P3; etc. (observar que tal proteção é pra asbestose, não para câncer) -para sílica cristalina: só se pode usar filtro P1 se o diâmetro aerodinâmico (médio mássico) for maior que 2µm. Se for menor, devese usar P3.

132 MÉDICO DO TRABALHO-UFMG-2015 Os testes de função pulmonar são importantes na avaliação de pacientes em investigação de doença respiratória relacionada ao trabalho. Constitui indicação da realização desses testes, EXCETO: A) Na avaliação de trabalhadores com sintomas respiratórios. B) No diagnóstico das pneumoconioses. C) Na avaliação admissional e demissional de trabalhadores expostos a riscos respiratórios. D) Na detecção de alterações funcionais transitórias durante a jornada de trabalho.

133 MÉDICO DO TRABALHO-COVEST-UFPE-2015 Os aerodispersoides são dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho reduzido. Sobre essas dispersões, assinale a afirmativa correta: A) Fumaça resulta de partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. B) Fumos são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores calcários. C) Neblinas são sistemas de partículas combinadas com gases que se originam em combustões incompletas. D) Névoas são partículas líquidas produzidas mecanicamente, como em processo spray. E) Poeiras são partículas menores produzidas por condensações de partículas maiores.

134 Na exposição a agentes tóxicos e vias de penetração deve ser considerado que: A) para a toxicologia ocupacional, a via digestiva tem papel primordial na penetração e absorção de agentes tóxicos. B) o sistema respiratório é uma via de penetração secundária por ser este sistema um coletor de vapores e poeiras os quais, como são macropartículas, não avançam no sistema. C) a via parenteral, em termos de acessibilidade para agentes tóxicos, é descartável, tendo em vista que não apresenta ocorrências de contaminação ligadas ao trabalho. D) na via ocular, a evidência de efeitos tóxicos é mais importante como ação local. E) a via cutânea apresenta-se desfavorável à penetração de agentes tóxicos por características próprias, excluindo-se aqui a possibilidade do efeito tóxico local

135 Entre as opções abaixo, assinale a que pode ser enquadrada no grupo II da classificação de Schilling, na qual o trabalho é fator contributivo, mas não necessário: a) Transtorno do plexo braquial em trabalhadores em posições forçadas e/ou com gestos repetitivos. b) Anosmia em expostos ao cádmio, excluídas outras causas nãoocupacionais. c) Tremores em expostos ao mercúrio metálico, excluídas outras causas não-ocupacionais. d) Agravamento de tremor essencial, por contato com agentes neurotóxicos. e) Piora de rinite alérgica pela exposição ocupacional a irritantes ou alérgenos.

136 Sobre a asma ocupacional, analise as sentenças abaixo, classificando-as como V (verdadeira) ou F (falsa). A seguir, assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo: ( ) Todo caso de asma iniciado ou agravado na idade adulta deve levantar a suspeita de uma possível causa ocupacional. ( ) Névoas de ácido crômico provenientes de banhos de cromação estão entre os agentes etiológicos da asma ocupacional. ( ) É sempre enquadrada no grupo I da Classificação de Schilling. a) F, F, V. b) F, V, F. c) V, V, V. d) V, F, F. e) V, V, F.

137 ELETROBRÁS/PI Considerando as ocupações apresentadas, assinale a alternativa que indica a ocupação com risco específico de poeira orgânica: (A) Fundidor de grades de baterias. (B) Prensista em estamparia. (C) Operador de moinho de farelo de soja. (D) Britador de pedra em pedreira. (E) Gerente de supermercado.

138 O agente cuja exposição ocupacional pode levar à pneumoconiose por abrasivo é (são) (A) o carbeto de silício (carborundo-sic). (B) o tungstênio. (C) o vanádio. (D) as poeiras vegetais. (E) as poeiras minerais. Alumina (corindo-al2o3)

139

140

141 No que se refere ao diagnóstico por imagem das pneumoconioses, assinale a alternativa que indica os achados característicos de exposição ao asbesto: (A) Presença de opacidades micronodulares difusas e homogêneas em ambos os pulmões. (B) Farta presença de gânglios mediastinais calcificados. (C) Placas e espessamentos pleurais difusos melhor visualizados nas metades inferiores das paredes laterais do tórax, em radiografias posteroanteriores. (D) Presença de nódulos centrolobulares e também ao longo do interstício axial, incluindo cisuras. (E) Presença de conglomeração de lesões sempre nos lobos superiores.

142

143 44- Conforme a NR 7 da portaria 3.214/78 do MTE, quando houver exposição a aerodispersoides fibrinogênicos: a) a telerradiografia do tórax e a espirometria devem ser realizadas no admissional e anualmente. b) a telerradiografia do tórax deve ser realizada no admissional e anualmente, enquanto a espirometria no admissional e bienalmente. c) a telerradiografia do tórax e a espirometria devem ser realizadas no admissional e bienalmente. d) a telerradiografia do tórax deve ser realizada no admissional e bienalmente, enquanto a espirometria no admissional e anualmente.

144 14 d 15 a 16c

145

146

147

148 baixa solubilidade em água / pouco irritativo agudo

149

150 C E C

151

152

153 algodão, de linho ou de cânhamo

154

155

156

157

158

159

160

161 E E E C E E C

162

163

164 LIMITES DE TOLERÂNCIA (NR15, Anexo 12 MT) POEIRA RESPIRÁVEL (PR) POEIRA TOTAL (PT) LTPR(mg/m3)= 8 / %SiO2+2 LTPT(mg/m3)= 24 / %SiO2+3

165 Poeiras inertes, incômodas, inócuas ou não fibrinogênicas Nuisance dust São poeiras que, fora algum incômodo, não causam efeitos adversos à saúde. Particulates not otherwise classified / specified (PNOC/PNOS) São poeiras que não contêm amianto e com menos de 1% de sílica cristalina. (conceito clássico)

166

167

168

169 CESPE FUB 2015 ECEC

170

171 O estado de quem é acometido de uma rara doença pulmonar provocada pela aspiração de cinzas vulcânicas (Dicionário Houaiss). QUAL É A MAIOR PALAVRA DA LÍNGUA PORTUGUESA? PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICOVULCANOCONIÓTICO

TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA NEOPLASIAS

TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA NEOPLASIAS TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA NEOPLASIAS INTRODUÇÃO Classificação das doenças respiratórias: 1. Doença respiratória ocupacional a natureza do trabalho causa o adoecimento 2. Doença respiratória relacionada

Leia mais

TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA NEOPLASIAS

TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA NEOPLASIAS TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA NEOPLASIAS http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v35n9/v35n9a17.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbr/v53n3/v53n3a10.pdf http://sopterj.com.br/revista/2005_14_1/13.pdf INTRODUÇÃO Classificação

Leia mais

Fibrose Cística. Ms. Roberpaulo Anacleto

Fibrose Cística. Ms. Roberpaulo Anacleto Fibrose Cística Ms. Roberpaulo Anacleto Fibrose Cística Doença hereditária autossômica recessiva consequente a ausência ou deficiência de uma proteína de membrana, denominada Cystic Fibrosis Transmembrane

Leia mais

TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA E BRONQUITE NEOPLASIAS

TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA E BRONQUITE NEOPLASIAS TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA E BRONQUITE NEOPLASIAS INTRODUÇÃO Classificação das doenças respiratórias: 1. Doença respiratória ocupacional a natureza do trabalho causa o adoecimento 2. Doença respiratória

Leia mais

Pneumopatias ocupacionais. Dra Angelica dos Santos Vianna

Pneumopatias ocupacionais. Dra Angelica dos Santos Vianna Pneumopatias ocupacionais Dra Angelica dos Santos Vianna TEMAS PNEUMOCONIOSES ASMA E BRONQUITE NEOPLASIAS INTRODUÇÃO Classificação das doenças respiratórias: 1. Doença respiratória ocupacional a natureza

Leia mais

TEMAS PNEUMOCONIOSES NEOPLASIAS

TEMAS PNEUMOCONIOSES NEOPLASIAS TEMAS PNEUMOCONIOSES NEOPLASIAS INTRODUÇÃ ÇÃO Classificaçã o das doenças respiratórias rias: 1. Doença a respiratória ria ocupacional a natureza do trabalho causa o adoecimento 2. Doença a respiratória

Leia mais

TRUE AERODISPERSÓIDES. Olá futuros colegas! Tudo bem?

TRUE AERODISPERSÓIDES. Olá futuros colegas! Tudo bem? AERODISPERSÓIDES Olá futuros colegas! Tudo bem? Elaborei este texto com o objetivo de desmitificar estes termos técnicos que às vezes nos assustam! Apesar de os aerodispersóides serem um tema bastante

Leia mais

Doenças Causadas pelo Asbesto ou Amianto

Doenças Causadas pelo Asbesto ou Amianto Doenças Causadas pelo Asbesto ou Amianto Asbestose que é o endurecimento lento do pulmão e que causa falta de ar progressiva, cansaço, emagrecimento, dores nas pernas e costas. Não tem cura e progride

Leia mais

Trata-se do(a) trabalhador(a) que já tem asma e que esta piora em função de estímulos presentes no ambiente de trabalho.

Trata-se do(a) trabalhador(a) que já tem asma e que esta piora em função de estímulos presentes no ambiente de trabalho. ASMA OCUPACIONAL Asma ocupacional Definição: existência de obstrução reversível ao fluxo aéreo e/ou hiperresponsividade brônquica devido a causas e condições atribuíveis a um determinado ambiente de trabalho

Leia mais

J00-J99 CAPÍTULO X : Doenças do aparelho respiratório J00-J06 Infecções agudas do trato respiratório superior J09-J19 Influenza (gripe) e pneumonia J20-J22 Doenças respiratórias agudas das vias aéreas

Leia mais

DOENÇAS RELACIONADAS AO AMIANTO Diagnóstico e critérios de atribuição: Doenças pleurais

DOENÇAS RELACIONADAS AO AMIANTO Diagnóstico e critérios de atribuição: Doenças pleurais DOENÇAS RELACIONADAS AO AMIANTO Diagnóstico e critérios de atribuição: Doenças pleurais Eduardo M. De Capitani Disciplina de Pneumologia Departamento de Clínica Médica Faculdade de Ciências Médicas UNIVERSIDADE

Leia mais

PNEUMOCONIOSE POR EXPOSIÇÕES À SÍLICA, AFECÇÃO DE ORIGEM OCUPACIONAL ADQUIRIDO ATRAVÉS DE TRABALHO EM MINERAÇÃO - RELATO DE CASO.

PNEUMOCONIOSE POR EXPOSIÇÕES À SÍLICA, AFECÇÃO DE ORIGEM OCUPACIONAL ADQUIRIDO ATRAVÉS DE TRABALHO EM MINERAÇÃO - RELATO DE CASO. PNEUMOCONIOSE POR EXPOSIÇÕES À SÍLICA, AFECÇÃO DE ORIGEM OCUPACIONAL ADQUIRIDO ATRAVÉS DE TRABALHO EM MINERAÇÃO - RELATO DE CASO. Albenice Vieira de Araújo [1] ; Janniê de Miranda Araújo [2] ; Juan Carlos

Leia mais

Radiografia e Tomografia Computadorizada

Radiografia e Tomografia Computadorizada Radiografia e Tomografia Computadorizada Análise das Imagens Imagem 1: Radiografia simples de tórax, incidência posteroanterior. Infiltrado micronodular difuso, bilateral, simétrico, predominantemente

Leia mais

Aula 13 Patologia Intersticial Idiopática

Aula 13 Patologia Intersticial Idiopática Aula 13 Patologia Intersticial Idiopática DOENÇAS DIFUSAS DO PARÊNQUIMA PULMONAR ENQUADRAMENTO INFLAMAÇÃO? FIBROSE Citocinas, Quimiocinas Factores fibrogénicos, rad oxidantes Enzimas proteolíticas,...

Leia mais

Riscos Ambientais. Riscos Ambientais. Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo.

Riscos Ambientais. Riscos Ambientais. Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo. Riscos Ambientais Riscos Ambientais São os agentes, elementos ou substâncias presentes nos locais de trabalho. A exposição dos trabalhadores a estes agentes pode causar acidentes com lesões ou danos à

Leia mais

Substâncias perigosas

Substâncias perigosas ? A que tipo de esforços e poluentes os pulmões ficam sujeitos durante o trabalho? Como podemos ser afetados por possíveis esforços e poluentes?? 2 10 Quais são os perigos em potencial? Aerossóis Pó partículas

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC Desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo ( parte não reversível) É progressiva Associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partículas

Leia mais

TOUR RADIOLÓGICO: NÓDULOS PULMONARES

TOUR RADIOLÓGICO: NÓDULOS PULMONARES TOUR RADIOLÓGICO: NÓDULOS PULMONARES Gustavo Meirelles gmeirelles@gmail.com CONFLITOS DE INTERESSE Coordenador Médico do Grupo Fleury Sócio-fundador e CEO da DICOM Grid Brasil Consultor médico da Eternit

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS

DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS Objetivos da aula Rever aspectos da prova de função pulmonar (PFP) Identificar principais parâmetros da PFP usados em Pneumologia Ocupacional Fornecer subsídios para a discussão

Leia mais

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Prof. João Luiz V Ribeiro Introdução Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Coexistência Mesma síndrome funcional Hábito do tabagismo como principal fator etiopatogênico

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

Raio X Simples do Tórax

Raio X Simples do Tórax Raio X Simples do Tórax Imagens de hipertransparência Prof Denise Duprat Neves Prof Ricardo Marques Dias 2 Como classificar Hipertransparência Anulares Em forma de anel com halo hipotransparente Cavidade,

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA E OUTROS PARTICULADOS PPRA 1ª edição 2000 2ª edição 2002 3ª edição 2007 4ª edição 2010 5ª edição 2012 6ª edição 2013 7ª edição 2014 TUFFI MESSIAS SALIBA

Leia mais

Fibrose Cística. Ms. Roberpaulo Anacleto

Fibrose Cística. Ms. Roberpaulo Anacleto Fibrose Cística Ms. Roberpaulo Anacleto Fibrose Cística Doença hereditária autossômica recessiva consequente a ausência ou deficiência de uma proteína de membrana, denominada Cystic Fibrosis Transmembrane

Leia mais

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Climatização Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Contaminantes Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Agentes químicos: definição e classificação Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Definição Substâncias que reagem quimicamente com o organismo humano provocando lesões mediatas

Leia mais

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Agentes químicos: definição e classificação. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Agentes químicos: definição e classificação Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Definição Substâncias que reagem quimicamente com o organismo humano provocando lesões mediatas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como

Leia mais

GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO

GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO Ficha de Coleta atualizada em junho de 2012 Foco: português/variantes/ficha =verbete/definições em coleta FICHA NÚMERO: ( X ) TERMO REALITER ( ) TERMO

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS PELA EXPOSIÇÃO PROLONGADA AO ASBESTO (AMIANTO)

DOENÇAS CAUSADAS PELA EXPOSIÇÃO PROLONGADA AO ASBESTO (AMIANTO) DOENÇAS CAUSADAS PELA EXPOSIÇÃO PROLONGADA AO ASBESTO (AMIANTO) Camila Camargo Tavares 1 Michelly Oliveira de Mello² Gustavo Vilela Néias³ Gabriel Pinto da Silva Neto Resumo: O presente resumo, tem como

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

A Evolução da Questão do Nexo de Causalidade Entre Doença e Trabalho no Entendimento Técnico-Científico, Legal e Normativo Brasileiro

A Evolução da Questão do Nexo de Causalidade Entre Doença e Trabalho no Entendimento Técnico-Científico, Legal e Normativo Brasileiro A Evolução da Questão do Nexo de Causalidade Entre Doença e Trabalho no Entendimento Técnico-Científico, Legal e Normativo Brasileiro Curso de Formação Continuada: Estabelecimento do Nexo de Causalidade

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. Padrão intersticial Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definição O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA OBJETIVOS Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade,

Leia mais

Dr. Domenico Capone Prof. Associado de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas do Estado do Rio de Janeiro-UERJ Médico Radiologista do Serviço

Dr. Domenico Capone Prof. Associado de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas do Estado do Rio de Janeiro-UERJ Médico Radiologista do Serviço imagem NAS DOENÇAS DAS PEQUENAS VIAS AÉREAS (Bronquiolites) Dr. Domenico Capone Prof. Associado de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas do Estado do Rio de Janeiro-UERJ Médico Radiologista do Serviço

Leia mais

NOTA TÉCNICA N.º 050/2004

NOTA TÉCNICA N.º 050/2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO GERAL DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE NOTA TÉCNICA N.º 050/2004 Assunto: POSICIONAMENTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE ACERCA DA POLÍTICA NACIONAL

Leia mais

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/ ASMA Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/07 2008 Luiz Carlos Corrêa Alves Médico Pneumologista Mestre em Saúde Pública /área saúde, trabalho e ambiente Responsável

Leia mais

Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos

Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos Estudo das lesões fundamentais observadas à TCAR através de casos clínicos Dante Luiz Escuissato Achados da TCAR nas doenças pulmonares: Redução da transparência pulmonar: Nódulos: centrolobulares, perilinfáticos

Leia mais

Prof. René Mendes Faculdade de Medicina UFMG Belo Horizonte - MG

Prof. René Mendes Faculdade de Medicina UFMG Belo Horizonte - MG Prof. René Mendes Faculdade de Medicina UFMG Belo Horizonte - MG Doenças do Trato Digestivo Relacionadas ao Amianto: Estado da Arte Introdução: Amianto e Doença (Síntese) PULMÃO Asbestose (Fibrose Intersticial

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Extremamente comuns. Caracterizadas por resistência aumentada ao fluxo de ar nas vias aéreas. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA ENFISEMA

Leia mais

Ana Paula Scalia Carneiro Andréa Maria Silveira Larissa Fiorentini Ana Beatriz Araújo Neves Juliana Silva Souto Rocha Luciana Ribeiro de Morais

Ana Paula Scalia Carneiro Andréa Maria Silveira Larissa Fiorentini Ana Beatriz Araújo Neves Juliana Silva Souto Rocha Luciana Ribeiro de Morais DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS AO ASBESTO: EXPERIÊNCIA DO CENTRO DE REFERÊNCIA ESTADUAL EM SAÚDE DO TRABALHADOR DE MINAS GERAIS Ana Paula Scalia Carneiro Andréa Maria

Leia mais

A Implantação de Programas de Prevenção de Saúde e Segurança do Trabalho. Engª Jane Belém e Drª Gilda Maria

A Implantação de Programas de Prevenção de Saúde e Segurança do Trabalho. Engª Jane Belém e Drª Gilda Maria A Implantação de Programas de Prevenção de Saúde e Segurança do Trabalho Engª Jane Belém e Drª Gilda Maria Agentes Físicos Conceito - São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,

Leia mais

Pneumonia intersticial. Ana Paula Sartori

Pneumonia intersticial. Ana Paula Sartori Pneumonia intersticial com achados autoimunes: revisão Ana Paula Sartori ROTEIRO Pneumonia intersticial com achados autoimunes: revisão Ana Paula Sartori Doença Pulmonar Intersticial Consensos/Classificação

Leia mais

Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber

Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber Pneumonias Intersticiais O que o radiologista precisa saber Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA e PUCRS Coordenador Medico doa Imagem HSL-PUCRS e CIM-INSCER

Leia mais

Aerossóis Atmosféricos. Partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás 0, µm

Aerossóis Atmosféricos. Partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás 0, µm Aerossóis Atmosféricos Partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás 0,001-100µm Importância Clara Correlação com Danos à saúde Condições Meteorológicas: formação de nuvens espalhamento e absorção

Leia mais

conhecer e prevenir ASMA

conhecer e prevenir ASMA conhecer e prevenir ASMA 2013 Diretoria Executiva Diretor-Presidente: Cassimiro Pinheiro Borges Diretor Financeiro: Eduardo Inácio da Silva Diretor de Administração: André Luiz de Araújo Crespo Diretor

Leia mais

Sistema Respiratório. Profª Karin

Sistema Respiratório. Profª Karin Sistema Respiratório Profª Karin Respiração: Ventilação Pulmonar Troca gasosa: absorção de O2 e eliminação do CO2. Transporte de O2 e CO2. Anatomia: Caixa torácica Sistema Respiratório Trajeto do Ar:

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA E OUTROS PARTICULADOS PPRA 1ª edição 2000 2ª edição 2002 3ª edição 2007 4ª edição 2010 5ª edição 2012 6ª edição 2013 7ª edição 2014 8ª edição 2016 TUFFI

Leia mais

METAIS: vilões ou mocinhos?

METAIS: vilões ou mocinhos? METAIS: vilões ou mocinhos? Brasil Japão Os principais objetivos dos alquimistas: A Alquimia é derivada da palavra árabe al-khimia que significa química. A Alquimia foi a ciência principal da Idade

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem da Semana: Radiografia e TC Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem 02: Radiografia simples do tórax em perfil direito. Imagem 03: Tomografia computadorizada

Leia mais

XIV Congresso da ANAMT Gramado 2010

XIV Congresso da ANAMT Gramado 2010 XIV Congresso da ANAMT Gramado 2010 A Utilização de Biomarcadores de Exposição e Efeito na Avaliação de Risco da Exposição a Metais Pesados José Tarcísio Penteado Buschinelli Biomarcadores ACGIH 2009 Cádmio

Leia mais

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Professora: Sabrina Cunha da Fonseca Os locais de trabalho têm oferecido, cada vez mais, ambientes poluídos por diversos elementos, gasosos e sólidos, presentes no ar como gases e

Leia mais

- TC Tórax - - Terminologia descritiva - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave

- TC Tórax - - Terminologia descritiva - - Lesões elementares / padrões fundamentais - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave - TC Tórax - - Lesões elementares / padrões fundamentais - - Terminologia descritiva - Dr. Mauro Edelstein R3 Gustavo Jardim Dalle Grave Abril 2012 Bolha Área focal hipodensa com paredes bem definidas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

Amianto: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção

Amianto: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção Amianto: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção Tudo o que os Trabalhadores devem Saber 1 1. Introdução 2. O que é o Amianto 3. Tipos 4. Utilização 5. Efeitos para a saúde 6. Exposição 7. Profissões de risco

Leia mais

Doenças pulmonares intersticiais

Doenças pulmonares intersticiais Doenças pulmonares intersticiais Distúrbios Restritivos/Difusionais FISIOTERAPIA - FMRPUSP Paulo Evora Fibrose pulmonar idiopática Sarcoidose As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Sistema Respiratório e Exercício Programação Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Volumes e Capacidades Pulmonares ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Asma BIE DPOC Aula Prática (Peak Flow) Profa.

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva -NESC/UFRJ. Carmen Ildes R. Froes Asmus carmenfroes@nesc.ufrj.

Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva -NESC/UFRJ. Carmen Ildes R. Froes Asmus carmenfroes@nesc.ufrj. Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva -NESC/UFRJ PNEUMOPATIAS OCUPACIONAIS Carmen Ildes R. Froes Asmus carmenfroes@nesc.ufrj.br - INTRODUÇÃO Gases e fumaças tóxicas

Leia mais

DERMATOSES OCUPACIONAIS

DERMATOSES OCUPACIONAIS DERMATOSES OCUPACIONAIS Representam parcela considerável das doenças profissionais Autotratamento Tratamento no ambulatório da empresa Clínicos externos Serviços especializados Dermatites de contato (alérgicas

Leia mais

Monitorização Ocupacional na Indústria Extrativa Caso Prático

Monitorização Ocupacional na Indústria Extrativa Caso Prático Seminário Europeu Avaliação do Risco Químico Regulamentos REACH e CLP + Workshop 27 novembro 2017 Monitorização Ocupacional na Indústria Extrativa Caso Prático Maria Luísa Matos, Investigadora-LNEG Professora

Leia mais

DOENÇAS OCUPACIONAIS E NTEP. Paulo Reis 11/2010

DOENÇAS OCUPACIONAIS E NTEP. Paulo Reis 11/2010 DOENÇAS OCUPACIONAIS E NTEP Paulo Reis 11/2010 Uma Breve História! Evolução dos Conceitos: Morrer Mais ou Morrer Antes Primeiros registros: a visão do poeta romano Lucrécio cio (98-55 ac): Não viste nem

Leia mais

Pneumonias - Seminário. Caso 1

Pneumonias - Seminário. Caso 1 Pneumonias - Seminário Caso 1 Doente do género masculino, de 68 anos, com quadro de infecção das vias aéreas superiores. Posteriormente desenvolve tosse e expectoração purulenta, febre alta, resistente

Leia mais

Nota técnica sobre Programa de Proteção Respiratória

Nota técnica sobre Programa de Proteção Respiratória Nota técnica sobre Programa de Proteção Respiratória - 2016 Considerando Instrução Normativa nº 1 de 11/04/1994, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego; Considerando

Leia mais

Falando sobre Câncer e seus fatores de risco

Falando sobre Câncer e seus fatores de risco Falando sobre Câncer e seus fatores de risco Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Como surge o câncer? Citoplasma Núcleo Membrana celular Agente cancerígeno

Leia mais

SEGURANÇA DO TRABALHO. Riscos Ambientais

SEGURANÇA DO TRABALHO. Riscos Ambientais SEGURANÇA DO TRABALHO Riscos Ambientais Riscos Profissionais Os riscos profissionais são decorrentes de condições inseguras, ou seja, das condições precárias de trabalho, capazes de afetar a segurança

Leia mais

DDS Silicose. DDS - Silicose. A silicose é a formação permanente de tecido cicatricial nos pulmões causada pela inalação de pó de sílica (quartzo).

DDS Silicose. DDS - Silicose. A silicose é a formação permanente de tecido cicatricial nos pulmões causada pela inalação de pó de sílica (quartzo). DDS - Silicose A silicose é a formação permanente de tecido cicatricial nos pulmões causada pela inalação de pó de sílica (quartzo). 1 A silicose, a doença profissional mais antiga que se conhece, desenvolve-se

Leia mais

Amianto. O amianto ou asbestos é a designação comercial utilizada para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural.

Amianto. O amianto ou asbestos é a designação comercial utilizada para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural. AMIANTO Amianto O amianto ou asbestos é a designação comercial utilizada para a variedade fibrosa de seis minerais metamórficos de ocorrência natural. Propriedades elasticidade, resistência mecânica, incombustibilidade,

Leia mais

Semiologia das alterações parenquimatosas

Semiologia das alterações parenquimatosas Semiologia das alterações parenquimatosas Classificação das opacidades pulmonares O sinal de silhueta Alterações do espaço aéreo A consolidação pulmonar Redução do componente aéreo O colapso pulmonar Aumento

Leia mais

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar - Tromboembolismo Pulmonar Agudo - Tromboembolismo Pulmonar Crônico - Hipertensão Arterial Pulmonar A escolha dos métodos diagnósticos dependem: Probabilidade clínica para o TEP/HAP Disponibilidade dos

Leia mais

Audiência Pública ADIn nº Amianto

Audiência Pública ADIn nº Amianto Audiência Pública ADIn nº 3.937 - Amianto MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DEPTº SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL COORDENAÇÃO-GERAL DE MONITORAMENTO BENEFÍCIO Brasília

Leia mais

Pneumonite por Droga: Abordagem Prática. João G. Pantoja

Pneumonite por Droga: Abordagem Prática. João G. Pantoja : Abordagem Prática João G. Pantoja Conflito de interesse: nenhum Geral Quimioterápicos Imunológicos Fluxograma Geral Efeitos adversos causados por drogas são diversos: - Alérgico / hipersensibilidade

Leia mais

Plano de aula. Aspectos Técnicos. Novos conceitos em Pneumonias Intersticiais 16/04/2015

Plano de aula. Aspectos Técnicos. Novos conceitos em Pneumonias Intersticiais 16/04/2015 Novos conceitos em Pneumonias Intersticiais Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA e PUC/RS Doutor em Pneumologia pela UFRGS Pós doutor em Radiologia pela

Leia mais

Riscos em operações de solda. Principais tipos de solda: Arco elétrico Maçarico Brasagem

Riscos em operações de solda. Principais tipos de solda: Arco elétrico Maçarico Brasagem Riscos em operações de solda Principais tipos de solda: Arco elétrico Maçarico Brasagem Arco elétrico = fusão por corrente elétrica entre os metais Com grande consumo de eletrodo MMA - Manual metal adition

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Nódulos pulmonares múltiplos-causas. Metástases pulmonares. Doenças pulmonares multinodulares-bases

Nódulos pulmonares múltiplos-causas. Metástases pulmonares. Doenças pulmonares multinodulares-bases Nódulos pulmonares múltiplos-causas Neoplasias -Metástases -CBA -Linfoma Doenças granulomatosas -Infecciosas Tuberculose Micoses -Não infecciosas Sarcoidose/Beriliose Silicose/PTC Pn hipersensibilidade

Leia mais

DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA unesp Curso Semiologia 3 ano 2008 C L ÍN IC A M É D IC A DOENÇA A PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Daniella de Rezende Duarte Disciplina de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu INCIDÊNCIA DPOC 15,8%

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Terminologia Em alterações comprometendo o ácino (conjunto de alvéolos, sacos alveolares,

Leia mais

BOAS PRÁTICAS: ÁREA FÍSICA

BOAS PRÁTICAS: ÁREA FÍSICA BOAS PRÁTICAS: ÁREA FÍSICA Ambiente amplo Paredes, teto e chão de materiais de fácil limpeza e antiderrapante Iluminação, Água e voltagem dos aparelhos Bancadas fixas, impermeáveis e resistentes Mobília

Leia mais

Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica. Orientações Gerais sobre Alergia

Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica. Orientações Gerais sobre Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Setor de Imunologia e Alergia Pediátrica Orientações Gerais sobre Alergia 1. O que é alergia? Alergia caracteriza-se por uma hipersensibilidade do sistema imunológico,

Leia mais

(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity)

(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity) REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV (Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity) REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TARDIA

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

Função Pulmonar. Função Pulmonar OBJETIVOS. Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA

Função Pulmonar. Função Pulmonar OBJETIVOS. Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA Função Pulmonar Celso R F Carvalho FM - USP OBJETIVOS Função Pulmonar Fisiologia do Esforço Fisiopatologia Treinamento Físico AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA Testes clínicos que visam fornecer dados referentes

Leia mais

Biofísica da Respiração

Biofísica da Respiração Biofísica da Respiração Estrutura e função do aparelho respiratório Mecânica da respiração Trocas gasosas Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal Funções do aparelho respiratório Respiração:

Leia mais

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas.

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas. ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS PULMONARES DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE RADIODIAGNÓSTICO DO HCV-UFPel NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2003 A AGOSTO DE 2006. XAVIER 1 *, Fernanda da Silva; SPADER 1, Melissa

Leia mais

Acidente de Trabalho. O que são acidentes? São eventos agudos que decorrem de situações de risco presentes nos locais de trabalho, como:

Acidente de Trabalho. O que são acidentes? São eventos agudos que decorrem de situações de risco presentes nos locais de trabalho, como: MONITORAS: AMANDA DEMARCHI DANIELE FRANCINE ORIENTADORA E PROFESSORA: MARIA ISABEL 2016 Definição É um conjunto de ações destinadas à promoção, à proteção, à recuperação e a reabilitação da saúde dos trabalhadores,

Leia mais

Doenças Causadas pelo Asbesto ou Amianto

Doenças Causadas pelo Asbesto ou Amianto Doenças Causadas pelo Asbesto ou Amianto Asbestose que é o endurecimento lento do pulmão e que causa falta de ar progressiva, cansaço, emagrecimento, dores nas pernas e costas. Não tem cura e progride

Leia mais

DIVISÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DVSMT PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

DIVISÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DVSMT PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA RESPIRADOR PFF-1 PARTÍCULAS (COM VÁLVULA DE EXALAÇÃO) RPA1 Proteção das vias respiratórias do usuário contra poeiras e névoas. Material: Respiradores sem manutenção descartáveis,

Leia mais

Atlas de Imagens do Tórax

Atlas de Imagens do Tórax Patricia Kritek John J. Reilly, Jr. Este atlas de imagens do tórax é uma coleção de interessantes radiografias e tomografias computadorizadas do tórax. As leituras dos filmes têm como objetivo ser ilustrativas

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC CELSON RICARDO DE SOUSA

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC CELSON RICARDO DE SOUSA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC CELSON RICARDO DE SOUSA DEFINIÇÃO SINDROME CARACTERIZADA PELA OBSTRUÇÃO CRÔNICA DIFUSA DAS VIAS AÉREAS INFERIORES, DE CARÁTER IRREVERSIVEL, COM DESTRUÇÃO PROGRESSIVA

Leia mais

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização Funções Sistema respiratório Promover troca de gases circulantes: suprir oxigênio e remover o dióxido de carbono Vocalização Anatomia do sistema respiratório Nariz Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões

Leia mais

ÁREA/SUBÁREA DO TERMO (BR): Pneumologia/Pneumopatia ocupacional. VARIANTES DO TERMO (apenas listar/ver + dados adiante)

ÁREA/SUBÁREA DO TERMO (BR): Pneumologia/Pneumopatia ocupacional. VARIANTES DO TERMO (apenas listar/ver + dados adiante) GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO Ficha de Coleta atualizada em junho de 2012 Foco: português/variantes/ficha =verbete/definições em coleta FICHA NÚMERO: 23 (x) TERMO REALITER ( ) TERMO

Leia mais

Disciplina de Saúde do Trabalho

Disciplina de Saúde do Trabalho Disciplina de Saúde do Trabalho Angelica dos Santos Vianna 10 e 11 fevereiro 2011 NORMAS REGULAMENTADORAS Ministério Trabalho e Emprego - CLT Aprovadas pela Portaria 3214 de 08/06/1978 33 NR Revogadas

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Objetivos educacionais da unidade Aqui, abordaremos como conduzir o paciente portador de asma para que permaneça no domicílio clinicamente estável e confortável. Serão tratados

Leia mais

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência Asma Brônquica Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência Conceito: Doença caracterizada por ataques agudos e recorrentes de dispnéia, tosse e expectoração tipo mucóide. A falta

Leia mais

ÁREA/SUB-ÁREA DO TERMO (BR): Medicina saúde pública pneumopatias

ÁREA/SUB-ÁREA DO TERMO (BR): Medicina saúde pública pneumopatias GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO Ficha de Coleta atualizada em junho de 2012 Foco: português/variantes/ficha =verbete/definições em coleta FICHA NÚMERO: ( ) TERMO REALITER (x) TERMO NOVO

Leia mais