INCIDÊNCIA DE SEPSE EM UMA UTI NEONATAL NO ANO DE 2011 NO INTERIOR DE SÃO PAULO Graziele Pinto Mileo

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1 89 INCIDÊNCIA DE SEPSE EM UMA UTI NEONATAL NO ANO DE 2011 NO INTERIOR DE SÃO PAULO Graziele Pinto Mileo Luana Maria de Oliveira Graduandas em Enfermagem das Faculdades Integradas Teresa D Ávila Maria Joana Martins. Enfermeira, Professora Titular das Faculdades Integradas Teresa D Ávila. Mestranda em Educação pela Universidade Del Salvador (USAL) Buenos Aires Argentina. Vanessa de Brito Poveda. Professora, Doutora do Departamento de Enfermagem Médico- Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. RESUMO Realizou-se essa pesquisa considerando-se as sepses ocorridas em 2011, numa UTI neonatal em uma cidade do Vale do Paraíba, São Paulo. Seu objetivo foi a quantificação e qualificação das sepses, observando-se: tempo de internação, idade gestacional, sexo, via de parto e procedência. Relacionaram-se os microorganismos responsáveis pelas infecções, apresentando o desfecho, analisando o peso ao nascer e descrevendo o tratamento utilizado. É um estudo exploratório com pesquisa qualitativa e quantitativa, pesquisa de campo e estudo dos casos de 20 neonatos. A Staphylcoccus Aureus foi a bactéria mais encontrada. Para que esse tipo de sepse seja evitado, ou reduzido, é relevante que além de conhecimento técnico, haja profissionais conscientes de que simples procedimentos de higiene são aliados na diminuição da ocorrência desta bactéria. PALAVRAS-CHAVE: Sepsis Neonatal, Microorganismos, Recém-Nascidos ABSTRACT This research was done considering the sepsis ocurred in 2011, in a Neonatal UTI in a city from Parayba Valley, São Paulo. Its main goal was the quantification and qualification of sepsis observing: time of admission, gestational age, gender, kind of birth e precedence of sepsisis. There were relationated the responsible microorganisms for the infection, presenting the outcome, analizing the birthweight and describind the utilized treatment. It is na exploratory study with qualitative and quantitative, Field research and case study of 20 neoborns. The Staphylcoccus Aureus was the most found bacteria. For avoiding, or reduce this kind of problem it is relevant that besides technical knowledge, the professionals be aware of hygine simple procedures can be allies in the reduction of the occurrence of this bacteria. KEY-WORDS: Neonatal Sepsis Microorganisms, Neoborns

2 90 INTRODUÇÃO Devido ao fato de este trabalho ser referente a sepse neonatal, é importante, já neste primeiro momento, considerar a colocação da Organização Mundial de Saúde que afirma que um indivíduo é classificado como recém-nascido (RN), durante seus primeiros 28 dias de vida, logo após sua expulsão do concepto vivo. A classificação dos neonatos é de grande importância para facilitar a identificação dos agravantes de mortalidade e de morbidade neonatal, uma vez que em sua grande maioria, estes pacientes exigem diversos cuidados especiais em centros de terapia intensiva, pois se tratam de pacientes extremamente vulneráveis a diversos tipos de infecção, por serem submetidos a múltiplos procedimentos invasivos. Outra consideração a se fazer está relacionada à sua pele em formação, e por este motivo possui uma rede venosa limitada, além da imaturidade de seu sistema imunológico, e o baixo peso (1). Diversos teóricos conceituam sepse neonatal, alguns (2) afirmam que sepse é uma resposta sistêmica infecciosa associada a no mínimo dois ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas: instabilidade térmica, bradicardia, apneia, intolerância alimentar, piora do desconforto respiratório, intolerância à glicose, instabilidade hemodinâmica, hipoatividade e letargia. Outros (3) consideram sepse uma síndrome complexa, causada por uma resposta inflamatória sistêmica, sem controle efetivo do organismo de um indivíduo. Sua origem é infecciosa, caracterizada por manifestações múltiplas, podendo determinar disfunção ou falência de um ou mais órgãos ou até mesmo a morte. A sepse neonatal pode ser classificada (3) como precoce ou tardia, afirmando que esta classificação é de grande importância para o correto tratamento da sepse, pois a precoce ocorre nos primeiros seis dias de vida, e os microorganismos causadores da infecção são adquiridos durante o parto, enquanto que na sepse neonatal tardia ocorre após este período, através de fontes nosocomiais ou comunitárias. As infecções precoces decorrem da contaminação do RN por bactérias transmitidas no canal de parto, ou de uma contaminação secundária a bacteremias maternas, enquanto que as infecções tardias têm manifestações clínicas que ocorrem no período de 48 a 72 horas após o parto e que as mesmas decorrem da contaminação por microorganismos do ambiente, onde o RN está internado (4). A sepse tardia é a principal responsável pela internação prolongada e pela mortalidade de recém-nascidos internados nas unidades de terapia intensiva. Por este motivo, pode-se dizer que é muito importante que os profissionais

3 91 atuantes em UTIs Neonatais identifiquem adequadamente se a sepse neonatal é precoce (antes das 72 horas de vida do neonato) ou tardia (após 72 horas de vida do neonato), para que assim possam contribuir e assegurar o tratamento adequado aos RNs (2.) A terapêutica intravenosa trata-se de um recurso extremamente importante na assistência dos RNs, pois eles têm necessidade de utilização de medicamentos por tempo mais prolongado, e por isso um acesso venoso seguro e funcional pode fazer a diferença no tratamento dos mesmos (5). Por isso, considera-se que um dos principais procedimentos invasivos a ser utilizado no tratamento de crianças e, principalmente RNs, trata-se dos cateteres venosos periféricos (CVP) (6). Outro procedimento invasivo a se considerar é o cateter central de inserção periférica, do inglês (pe-ripherally inserted central venous catheter PICC), é um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen único ou duplo, que pode ser constituído de poliuretano ou de silicone. Esses materiais são bio e hemocompatíveis e menos trombogênicos, dificultando assim a proliferação de microorganismos em suas paredes, podendo permanecer em contato com a pele do paciente por período prolongado. Período este que pode ser considerado de várias semanas até seis meses de terapia intravascular para administração de antibióticos, analgésicos, nutrição parenteral, quimioterapia e repetidas transfusões sanguíneas. Além disso, permite monitorização hemodinâmica (5). Por esses motivos, o dispositivo é amplamente utilizado em unidades de terapia neonatal, para acesso venoso a médio e longo prazo, superando assim a utilização do convencional cateter venoso central (CVC), sendo considerado a primeira escolha para acesso central, após o cateterismo umbilical (7). Outro procedimento para ajudar na infusão de líquidos ou drogas na corrente sanguínea trata-se da cateterização de vasos umbilicais (8). Este procedimento também é invasivo, demandando técnica, material e pessoal especializado. É realizado para ter acesso à corrente sangüínea, em manobras de reanimação na sala de parto e/ou nas duas primeiras semanas de vida, para infusão de líquidos ou drogas, monitorizações, intervenções cardíacas e exsanguineotransfusão. Ele também auxilia na coleta de sangue para análises laboratoriais (3). Este procedimento continua sendo muito indicado, especialmente em prematuros, uma vez que demanda um menor número de punções venosas, durante a hospitalização e também tem um custo inferior. As complicações mais frequentes que ocorrem com o uso do cateter podem ser a flebite, que é uma complicação infecciosa decorrente da infiltração, do extravasamento, da desconexão e do deslocamento do cateter, podendo estar relacionada

4 92 ao tipo de cateter utilizado, o preparo do local da punção, o tipo de infusão, a técnica de inserção e o tempo de permanência do cateter. Além disso, podem ocorrer complicações devido às características individuais do paciente (6). Outra forma de complicação relacionada às infecções pode ser observada com a utilização da fita adesiva não estéril sobre o local de inserção do cateter. Verifica-se que a fita adesiva se contamina se for retirada de sua embalagem original, podendo também ser considerada uma transmissora de microorganismos, se utilizada apenas com a finalidade de fixação (6). Para tratamentos de infecções em geral, são utilizados diferentes tipos de antibióticos, por isso é importante observar que existem quatro mecanismos que possibilitam que as bactérias se tornem mais resistentes aos antibióticos, ou seja, as bactérias possuem capacidade própria de reduzir a concentração intracelular do antibiótico, inativá-lo, modificá-lo ou eliminar seu sítio de ação (4). Sendo assim, podese concluir que as bactérias podem utilizar de um ou mais mecanismos para não se deixarem inibir pelos antibióticos, podendo até mesmo transferir estas capacidades a outras cepas bacterianas. Por este motivo, o uso abusivo de antibióticos pode aumentar o desenvolvimento da resistência de determinada bactéria, diminuindo assim a vida útil de um medicamento que um dia foi considerado clinicamente eficaz (4). Além do respaldo legal para a execução de quaisquer dos procedimentos citados, há a exigência de que o enfermeiro e o médico neonatologista possuam além do embasamento teórico, a habilidade técnica para a tomada de decisão clínica e a promoção de resultados assistenciais efetivos e positivos na inserção dos cateteres, considerando a especificidade da terapia medicamentosa (7). Foi observado que os neonatos observados nesta pesquisa, foram infectados devido à bactéria Staphylococos Aureos. (9) Trata-se de uma causa muito importante no que diz respeito à mortalidade neonatal, uma vez que se encontram na pele e na nasofaringe, num percentual bastante alto (de 15 a 20% da população), sendo as mãos o principal veículo de transmissão. Reconhecendo a problemática das infecções sanguíneas ocorridas no espaço hospitalar, principalmente entre recém-nascidos, observou-se a necessidade de quantificar a ocorrência deste tipo de infecção em uma UTI neonatal de um determinado Hospital do Vale do Paraíba, no ano de É importante salientar que infecções sanguíneas em recém-nascidos contribuem para o aumento do tempo de internação hospitalar e também do custo com

5 93 os tratamentos médicos, principalmente aqueles relacionados à antibioticoterapia, pois com o uso constante de antibióticos torna-se mais suscetível o aumento da resistência dos microorganismos aos antibióticos já existentes no mercado. Por estas razões, a pesquisa é pertinente e tem ampla relevância social, devendo ser aplicada como instrução nas práticas profissionais em suas habilitações, de forma contínua e sistêmica pelos profissionais. As medidas a serem tomadas são muito simples e já de conhecimento dos profissionais, como a lavagem correta das mãos, antissepsia correta e treinamento profissional. Pode-se afirmar que dessa forma, ocorre a melhora do número de incidência de infecção na corrente sanguínea dos RNs e também a recuperação mais rápida dos mesmos, pois uma vez que estas medidas sejam tomadas, as taxas de infecção na corrente sanguínea serão menores e consequentemente será diminuído o risco de complicações devido a infecções para os neonatos. Quanto à sua relevância científica, o objeto deste estudo é a demonstração ao mercado acadêmico, e que para o controle e diminuição dos casos de sepse neonatal não são necessárias ações muito complexas, mas atitudes simples dos profissionais, além, de orientação aos progenitores para que, desta forma, o recém-nascido não retorne à UTI neonatal após a sua alta por uma sepse neonatal tardia. Objetivo Geral Quantificar as sepses ocorridas em recém-nascidos internados em uma UTI neonatal de um Hospital do Vale do Paraíba no ano de Objetivo Especifico Como objetivo específico, a pesquisa busca analisar as variáveis tendências de infecção sanguínea em neonatos, investigar o tempo de internação hospitalar, demonstrar idade gestacional, expressar a relação dos microorganismos responsáveis pelas infecções em recém-nascidos, articular os tipos e expressar o desfecho, analisar o peso ao nascer e descrever os antibióticos utilizados. METODO Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, ou seja, é um estudo de observação exploratória, além de uma pesquisa qualitativa e quantitativa. Nele os

6 94 indivíduos são classificados ou selecionados segundo o status de exposição, e assim, são seguidos, para se avaliar a incidência de determinada doença. O trabalho em questão foi realizado em uma unidade de Terapia Intensiva para recém-nascidos, de um hospital do vale do Paraíba. Esta UTI neonatal conta com 10 leitos e atende a demanda de 4 cidades do Vale do Paraíba. Foram sujeitos da pesquisa 20 recém-nascidos, cujos dados foram coletados da Planilha de Perfil de Sensibilidade da CCIH de um Hospital do interior do Vale do Paraíba. Os dados referentes à pesquisa foram coletados através dos dados lançados em uma planilha do hospital. Somente foram utilizados após a liberação formal da instituição, através da Carta de Autorização da pesquisa. A coleta de dados foi realizada através da consulta e registro das planilhas da CCIH e do caderno de registro de internações na UTI neonatal, no ano de Foram analisados os seguintes dados: Idade Gestacional (IG), data de nascimento, sexo, entrada na UTI neonatal, data do exame, parto, procedência do RN, data de saída, microorganismos encontrados e antibióticos utilizados. RESULTADOS e DISCUSSÃO Os dados foram analisados de forma descritiva e matemático-estatística, ou seja, através de números absolutos e porcentagens. Os dados foram tabulados e analisados por meio de processo informatizado, sendo utilizados os programas Excel e SPSS 13. As análises foram quantitativas e descritivas, por meio dos cálculos das frequências absolutas e relativas, média e desviopadrão, expressados em tabelas e figuras. Foram elegíveis 20 prontuários de recém-nascidos, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de uma cidade do interior paulista de janeiro a dezembro de 2011, com diagnóstico de sepse neonatal. Deste total, 01 prontuário foi excluído da amostra, devido à falta de informações pertinentes para este estudo. Sendo assim, fizeram parte da análise deste estudo 20 prontuários. Observando-se os 20 prontuários estudados, conforme demonstrado na tabela 1, 12 recém-nascidos tratam-se de indivíduos do gênero masculino, ou seja, 60%, enquanto 07 ou 35% eram do sexo feminino e um dos prontuários estava com o sexo em

7 95 branco, perfazendo um percentual de 5%. Destes indivíduos, 75% (15) nasceram através do parto cesárea, enquanto que 5% (05) nasceram de parto normal. Quanto à procedência, pode-se afirmar que 04 dos recém nascidos, ou 20% vieram do berçário, 11 (55%) da comunidade local, e transferidos de outros hospitais 5 (25%). Observando-se os desfechos dos casos, 12 neonatos, ou 60% dos casos tiveram alta, enquanto que 07 (35%) chegaram a óbito e 01 (5%) foi transferido de UTI. Tabela 1. Distribuição dos recém-nascidos segundo sexo, via de parto, procedência de internação e desfecho, Variável N % Sexo Masculino Feminino Em branco Via de parto Cesárea Vaginal Procedência Berçário CC local Transferência Desfecho Alta Óbito Transferência Total de internados Fonte: Instrumento de Pesquisa A média de peso dos sujeitos da pesquisa está em 1641,75g com desvio padrão de 845,33g. A idade gestacional dos mesmos é de aproximadamente 30 semanas, tendo como desvio padrão 4 semanas. O tempo médio de internação dos neonatos estudados ficou caracterizado na faixa de 34 dias, os que pode ser demonstrado na tabela 2, a seguir.

8 96 Tabela 2. Distribuição dos recém-nascidos segundo peso, idade gestacional e tempo de internação na UTI neonatal. Variável Média Desvio Padrão Peso 1641,75 845,33 Idade gestacional (em dias) 216,05 28,11 Tempo de internação* 34,47 42,83 *Uma resposta em branco Fonte: Instrumento de Pesquisa Quanto ao peso ao nascer, dos 20 casos considerados nesta pesquisa observouse que 30%, dos indivíduos nasceram com peso inferior a 1000g. Já 20% pesaram entre g. 25% estavam no momento do nascimento com peso variando entre g, enquanto que apenas 5% pesaram entre g. 15% dos recémnascidos estudados pesaram entre g e por fim 5% ficaram na faixa de peso superior a 3000g. Figura 1. Distribuição dos recém-nascidos segundo peso ao nascer. 5% 5% 15% 30% 25% 20% <1000g 1000 a 1500g 1500 a 2000g 2000 a 2500g 2500 a 3000g >3000g Fonte: Instrumento de Pesquisa A tabela 03 demonstra o número de recém-nascidos observados de acordo com a idade gestacional.

9 97 Tabela 3. Distribuição dos Neonatos de acordo com idade gestacional Número de Idade ao Neonatos Nascer 1 26 Semanas 1 26,1 Semanas 1 26,3 Semanas 2 27 Semanas 2 28 Semanas 2 30 Semanas 1 31 Semanas 3 31,4 Semanas 2 32 Semanas 1 33,4 Semanas 1 36 Semanas 1 37 Semanas 2 38 Semanas Fonte: Instrumento de pesquisa. A figura 02, a seguir, demonstra o percentual de neonatos de acordo com sua idade gestacional, e que dos neonatos observados 5% ou seja, 1 neonato nasceu com 26 semanas de gestação, seguindo na mesma faixa de gestação 26,1 semanas, 26,3 semanas, 31 semanas, 33,4 semanas, 36 semanas e 37 semanas. De acordo com os dados observados, verifica-se que 10% ou seja, 2 recém-nascidos nasceram com 27 semanas, 28 semanas, 30 semanas, 32 semanas e 38 semanas de gestação. Já 15%, ou seja, 3 recém-nascidos nasceram com 31,4 semanas de gestação.

10 98 Figura 2. Distribuição dos recém-nascidos de acordo com sua idade gestacional. Fonte: Instrumento de Pesquisa A tabela 04 demonstra o total de dias em que o recém-nascido ficou internado na UTIN. Tabela 4. Distribuição dos Neonatos de acordo com Número de dias de internação. Dias Número de de RNs Internação 2 0 dias 2 3 dias 1 4 dias 1 6 dias 1 11 dias 1 12 dias 1 14 dias 1 17 dias 2 29 dias 1 36 dias 1 37 dias 2 39 dias 1 42 dias 1 51 dias 1 67 dias dias Fonte: Instrumento de Pesquisa Na figura 03, a seguir, demonstra-se o percentual de neonatos de acordo com os dias em que estiveram internados na UTI neonatal observada. Observa-se que 5% dos recém-nascidos observados tiveram um período de internação entre dias,

11 99 enquanto que 10% dos sujeitos ficaram internados num período que ia de algumas horas até 39 dias. De um dos recém-nascidos observados não foram apresentadas informações suficientes para serem citadas neste trabalho. Figura 3. Percentual de neonatos de acordo com o período de internação Fonte: Instrumento de Pesquisa Demonstra-se, na figura 04 a seguir, o percentual de recém-nascidos de acordo com os microorganismos responsáveis pela sepse neonatal. Pode-se observar que diversos foram os microorganismos responsáveis pela infecção dos recém-nascidos, nesta Unidade Intensiva, podendo-se dizer que 35% (7 pacientes) referiam-se ao microorganismo S.aureus, e 20% (4 pacientes) ao S. viridaus. Dois neonatos, ou 10% dos casos referiam-se à bactéria K. oxytoca. As demais ficaram na casa dos 5% (1 paciente) de incidência que foram infectados pelas bactérias E.coli, Sepidermidis, S. saprophyticus, Eaerogenes, C.r.freundii, O.SP.coagulase e M.morganii.

12 100 Figura 4. Distribuição dos recém-nascidos (RNs) segundo microrganismos responsáveis pela colonização e infecção. 5% 5% 5% 5% 5% 35% 5% 10% 5% 20% S.aureus S.viridans E.coli K.oxytoca Sepidermidis S.saprophyticus Eaerogenes C.r.freundii O.SP.coagulase M. Morganii n=20 Dos 90 casos de recém-nascidos internados na UTI neonatal, observa-se que 20% tratavam de casos de sepse neonatal. Figura 5. Distribuição dos recém-nascidos segundo frequência de casos com sepse neonatal, durante a internação na UTI neonatal, no ano de % 80% Sim Não Fonte: Instrumento de Pesquisa Quanto à classificação da sepse em Precoce ou Tardia, entre os recém-nascidos observados, 15%, ou seja, 3 sujeitos de pesquisa tiveram o diagnóstico de sepse

13 101 precoce, enquanto os demais, 17 (85%) recém-nascidos foram diagnosticados como portadores de sepse tardia, resultados estes demonstrados na figura 02 a seguir. Figura 6. Distribuição dos recém-nascidos segundo a classificação da sepse neonatal. ; Sepse tardia (após 48h); 1904ral; 85% ; Sepse Precoce (materna); 1904ral; 15% Sepse Precoce (materna) Sepse tardia (após 48h) A tabela 5 mostra a distribuição dos RNs, segundo a resistência e sensibilidade aos antibióticos, após o exame de cultura.

14 102 Tabela 5. Distribuição dos recém-nascidos (RNs) segundo resistência/sensibilidade aos antibióticos, após exame de cultura. Antibiótico RNs Resistentes RNs sensíveis n* % n* % Vancomicina Gentamicina Clindamicina Ciprofloxacina Teicoplanina Norfloxacina Oxacilina Eritromicina Sulfametazol Rifampicina Nitrofurantoina Tetraciclina Ampicilina Ticarcilina Cefalotina Amicacina Ceftazidina Cefotaxima Ceftriaxona Amox/Ac.Clav Cefoxitina Imipenem Cefepima Acido Nalidixico Aztreonam Sulfametoxazol Penicilina Cloranfenicol Azitromicina Ofloxacina * Total de recém-nascidos = 20. Fonte: Instrumento de Pesquisa Verifica-se nesta tabela que nenhum dos recém-nascidos estudados demonstrou resistência à Vancomicina e destes, 14 (70%) apresentaram sensibilidade ao referido medicamento. Quanto ao antibiótico Gentamicina, 06, ou seja, 30% dos pacientes foram resistentes à droga, enquanto que 10 pacientes, ou 50% dos estudados já demonstraram sensibilidade ao medicamento.

15 103 Quanto ao medicamento cuja droga era a Clindamicina, demonstrou-se que 09 recém-nascidos eram resistentes à droga, o que equivale a 45% dos estudados, e 05 indivíduos (25%) demonstraram sensibilidade à droga. A Ciprofloxacina apresentou menos recém-nascidos resistentes ao medicamento, se considerarmos a Clindamicina, ou seja, 02 pacientes, (10%) são resistentes, porém, 15 pacientes (75%) são sensíveis à droga. Outro antibiótico utilizado refere-se à Teicoplanina. Esta droga apresenta 04 pacientes, ou seja, 20% da amostra estudada, resistentes ao medicamento, enquanto que 06 (30%) são sensíveis ao tratamento. Observa-se a Norfloxacina, em que 2 pacientes ou 10% dos recém-nascidos estudados apresentam resistência ao tratamento, enquanto que 13 ou 65% são sensíveis ao tratamento. A Oxacilina apresenta um resultado maior quanto ao que se refere à resistência ao medicamento, uma vez que 8 pacientes, ou 40% dos estudados demonstram resistência ao antibiótico, enquanto que 02 (10%) apresentam sensibilidade ao mesmo. O antibiótico Eritromicina apresenta um resultado ainda maior, se considerarmos a droga anteriormente utilizada no quesito resistência. Com este antibiótico 11 pacientes (55%) apresentam resistência ao antibiótico, enquanto que 03 (15%) apresentam sensibilidade. Quanto ao medicamento composto por Sulfametazol demonstra-se que 08 (40%) recém-nascidos demonstram resistência ao medicamento, enquanto que 04 (20%) são sensíveis aos componentes da fórmula. A Rifampicina apresenta 05 pacientes (25% do total) resistentes à sua formulação, enquanto que 09 ou 45% são sensíveis à sua composição. Seis pacientes (30% do grupo estudado) são resistentes à fórmula da Nitrofurantoína, enquanto que 10 (50%) são sensíveis ao antibiótico. Quanto à Tetraciclina, 03 recém-nascidos (15%) demonstraram resistência ao medicamento, enquanto que 11, ou 55% demonstraram sensibilidade. A Ampicilina e a Cefalotina demonstraram 0% de sensibilidade à sua formulação, enquanto que a Ampicilina teve 06 indivíduos, ou 30% resistentes, e a Cefalotina 07 indivíduos (35%) de resistência. O antibiótico Ticarcilina e o Imipenen apresentaram 0% de resistência ao medicamento e 30% (6 indivíduos) sensíveis ao mesmo.

16 104 A Amicacina apresentou 01 indivíduo (5%) resistente ao medicamento e 06 (30%) sensíveis à formulação. O antibiótico Ceftazidina e Cefotaxima apresentaram os mesmos resultados: 06 indivíduos (30%) resistentes ao medicamento e 0% de sensibilidade. Considerando-se o Ceftriaxona, 07 indivíduos (35%) foram resistentes ao medicamento, enquanto que 03 (15%) foram sensíveis ao mesmo. Três outros antibióticos tiveram os mesmos resultados, foram eles: Amox/Ac. Clav, Cefoxitina, Cefepima e Aztreonam; 06 indivíduos (30%) apresentaram resistência à fórmula, enquanto que 0% foi sensível à mesma. Quanto ao Ácido Nalidixo, o resultado demonstrou que 05 dos recém-nascidos (25%) apresentaram resistência ao medicamento, enquanto que 1, ou 5% demonstrou sensibilidade. O antibiótico Sulfametoxazol demonstrou que 07 pacientes ou 35% dos casos estudados apresentaram resistência ao medicamento, enquanto que 01 ou 5% apresentou sensibilidade. A Penicilina, o Cloranfenicol e a Azitromicina tiveram os mesmos resultados, demonstrando que 01 recém-nascido, ou 5% do grupo estudado apresentou resistência ao medicamento, e 03 (15%) apresentaram sensibilidade à formulação. Por último, são apresentados os resultados ocorridos com o antibiótico Ofloxacina, ou seja, 01 recém-nascido apresentou resistência ao medicamento, enquanto que 04 ou 20% demonstraram sensibilidade ao mesmo. Observando-se as teorias apresentadas à assepsia neonatal, considera-se de extrema importância que os profissionais da saúde que atuem no ambiente neonatal, independente de sua função, sejam extremamente cuidadosos no que diz respeito às precauções, para se evitar a sepsia, em especial a tardia, pois ela ocorre entre 48 e 72 horas após o parto e é decorrente do ambiente hospitalar e além disso é a principal responsável pelo óbito de RNs, ou pela sua longa permanência nas UTIs neonatais (2). Essas precauções são simples e ao alcance de todos os profissionais atuantes na saúde, sendo elas: lavagem correta das mãos, antissepsia correta e o treinamento profissional adequado para o atendimento a esses pacientes. É muito importante que seja realizado o diagnóstico de sepse em um RN o mais breve possível, porém, é também muito importante que seja diagnosticado se a

17 105 mesma trata-se de uma sepse precoce ou tardia, para o pronto e correto atendimento do paciente. Nesta pesquisa, foram observados 20 casos de recém-nascidos de um hospital do Vale do Paraíba que tiveram o diagnóstico de sepse neonatal comprovada, sendo que entre eles 3 indivíduos foram diagnosticados como sepse neonatal precoce, enquanto que os outros 17 foram diagnosticados como sepse neonatal tardia. Pode-se afirmar que o resultado do diagnóstico foi deveras importante para o tratamento adequado dos RNs na Unidade de Terapia Intensiva analisada. As bactérias que acometeram os casos referem-se à S. aureus, S. viridaus, E- coli, K. oxytoca, Sepidermidis, S. saprophyticus, Eaerogenes, C.r.freundii, O.SP.coagulase e a M.morganii. Destas bactérias a que mais acometeu os recémnascidos foi a S. aureus. Esta bactéria é uma das que mais acometem os neonatos, principalmente os pré-termos que ainda estão imaturos para a vida fora do útero e por este motivo ficam internados por período prolongado nas UTIs neonatais, e também, devido aos diversos processos invasivos a que os recém-nascidos devem ser acometidos, a infecção ocorre mais facilmente. O Staphylococos aureus está presente percentualmente na população na faixa de 15 a 20%, tanto na nasofaringe, como na pele, sendo seu veículo de transmissão as mãos. Por este motivo ocorre a necessidade de cuidados muito simples relacionados aos hábitos de higiene e a orientação dos familiares de como cuidar do neonato. Este tipo de bactéria pode também ser transmitido pela mãe ao bebê, por também se encontrar na flora vaginal. Os neonatos observados na pesquisa se tratavam de pré-termos, com idade gestacional aproximada a 30 semanas, sendo seu peso médio 1641,75g, por isso, podese dizer que a idade gestacional e o peso do recém-nascido também podem facilitar para que a infecção os acometa, pois têm imaturidade imunológica e precisam de medidas de suporte à vida, o que muitas vezes lesam suas barreiras naturais de defesa. Além dessas considerações, os longos períodos de internação também aumentam a probabilidade de processos infecciosos, tornando os neonatos um grupo de alto risco para infecções. Diversos tipos de antibióticos são utilizados para o tratamento dos microorganismos causadores das sepses neonatais, porém, muitas vezes por seu uso abusivo acabam não sendo mais efetivos, pois as bactérias possuem muitos mecanismos para se tornarem mais resistentes aos antibióticos até então efetivos em casos

18 106 semelhantes. Isto pode ser comprovado, observando os medicamentos utilizados nos casos estudados (4). Neste estudo, foram comprovadas as seguintes bactérias que foram diagnosticadas percentualmente: S.aureus em 35% dos casos, S. viridaus (20%), E.coli (5%), K.oxytoca (10%), Sepidermidis (5%) S. Saprophyticus (5%), Eaerogenes (5%), C.r.freundii (5%), O.SP.coagulase (5%) e M. Morganii (5%). Com relação às bactérias em questão, foram utilizados diversos antibióticos, muitos deles não foram efetivos, devido à resistência da bactéria e de características individuais, ou seja, da sensibilidade referente a cada paciente. O uso abusivo de antibióticos pode aumentar o desenvolvimento da resistência de determinada bactéria, diminuindo, desta forma, a vida útil de um medicamento que um dia foi considerado clinicamente eficaz (4). Esta afirmativa pode ser confirmada através do estudo realizado. CONCLUSÃO Apesar de se tratar de assunto de extrema importância, sempre existe a necessidade de estudos adicionais, na tentativa de alcançar os melhores procedimentos da sepse em neonatos, ou no mínimo a diminuição em sua incidência. Sendo o trabalho em questão muito importante para que se diminua a taxa de incidência da sepse neonatal, salienta-se que este tema é de grande utilidade para o mercado acadêmico e ainda mais para os profissionais que atuam de forma prática nesta área. Considerando-se as teorias apresentadas e os dados coletados na UTI estudada, pode-se afirmar que a maior incidência de sepse neonatal é do tipo tardia, uma vez que 85% dos casos observados tratavam-se de sepse desta classificação. Sendo assim, podese afirmar que estes casos ocorreram entre 48 a 72 horas após o parto, e por isso estão relacionados ao ambiente hospitalar. Também observa-se que a bactéria que teve maior incidência no grupo estudado foi a Staphylococcus Aureus. Admite-se que esta bactéria é uma das mais frequentas nas sepses neonatais, pois ela se encontra na pele e na nasofaringe, em torno de 15-20% da população. As mãos são consideradas o principal veículo de transmissão desta bactéria e os recém-nascidos são uma população de grande risco, devido à necessidade de diversos métodos invasivos, como por exemplo, entubação endotraquel, cateteres, ventilação assistida, alimentação parentérica entre outros. Para se evitar uma maior contaminação dos neonatos, é importante salientar que são importantes todas as medidas de precauções relacionadas à higiene, cuidados com

19 107 as mãos principalmente e também com a administração indiscriminada de antibióticos, pois os mesmos, se utilizados sem a devida atenção, possibilitam uma maior resistência dos microorganismos que atuam nestas infecções. Novas pesquisas, abordando o tema e analisando outros sujeitos de pesquisa, levarão ao desenvolvimento de novos métodos para a erradicação do problema, ou se essa não for possível, à sua diminuição considerável. Sugere-se como assunto para possíveis futuras pesquisas o uso dos cateteres nos tratamentos de sepse neonatal, uma vez que estes equipamentos são utilizados de forma muito frequente nos tratamentos destes tipos de infecção, por proporcionarem um conforto maior aos procedimentos intravenosos. REFERÊNCIAS 1 - Lourenço JP. Avaliação da implantação do cateter venoso central de inserção periférica em neonatologia. Acta Paul Enf., 2003, 16 (2): Meireles LA, Vieira AA, Costa CRC. Avaliação do diagnóstico da sepse neonatal: uso de parâmetros laboratoriais e clínicos como fatores diagnósticos. Rev. da Esc. de Enf. da USP, 2011, 45 (1): Valerio AT, Cancelieri AC, Constantino L, Petronilho F, Ritter C, Pizzoli FD. Marcadores inflamatórios e oxidativos em sangue de cordão umbilical como preditores de gravidade em sepse neonatal. Rev. Bras. de Ter. Int, 2012, 24 (1): Bittencourt WO, Barbosa JLS. Taxas de Infecção Hospitalar em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: Cuidado é Fundamental, 2009, 1 (1): Montes RB, Oliveira MC. Ocorrência de complicações relacionadas ao uso de Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) em recém-nascidos. Enf, Global, 2011, 24 (3): Machado AF, Pedreira MLG, Chaud MN. Estudo prospectivo, randomizado e controlado sobre o tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças, segundo três tipos de curativos. Rev. Lat-Am Enfer., 2005, 13 (3): Baggio MA, Bazzi FCS, Bilibio CAC. Cateter central de inserção periférica: descrição da utilização em UTI Neonatal e Pediátrica. Rev. Gau. Enf., 2010; 31 (1): Figueiredo IS, Lima GM. O conhecimento de neonatologistas relativo a técnicas de posicionamento de cateteres umbilicais. Ped., 2004, 26 (2):

20 Viegas V, Amaral L, Matos C, Nascimento O. Infecção por Staphylococcus Aureus, Ac. Ped. Port. Soc. Port. de Ped., 2010, 10 (41): Responsável pela submissão Graziele Pinto Mileo grazimileo@hotmail.com

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