O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A SEPSE NEONATAL
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1 O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE A SEPSE NEONATAL VIEIRA, Sabrina de Fátima 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Conhecer a conduta do profissional enfermeiro frente à sepse neonatal. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram utilizadas as bases de dados BVS, SCIELO, LILACS, BEDENF, no período de fevereiro a julho de Resultados: Compreensão da sepse tardia e precoce em neonatos, especialmente nas UTIN, Unidades de Terapia Intensiva neonatal. Conclusão: Findou-se o conhecimento da conduta superior do enfermeiro no tratamento da sepse neonatal. Palavras-chave: Recém Nascido de Alto Risco, Sepse, Cuidados de enfermagem. ABSTRACT Objective: To know the nursing professional's behavior regarding neonatal sepsis. Method: It is a bibliographic review where the databases VHL, SCIELO, LILACS, BEDENF, were used from February to July Results: Understanding of late and early sepsis in neonates, especially in NICUs, Neonatal Intensive Therapy. Conclusion: The knowledge of the superior management of the nurse in the treatment of neonatal sepsis was concluded. Key words: Newborn, high risk, sepsis, nursing care. INTRODUÇÃO De fato é sabido que a sepse neonatal é responsável por grande parcela das causas de mortalidade infantil em recém - nascidos destacando sua grande relevância, refletindo diretamente em índices de desenvolvimento, ela é responsável por 50% da mortalidade infantil na sua apresentação precoce, o que denota falha no acompanhamento das gestantes, quando se 1 Acadêmica do Curso Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de Apucarana - FAP 2 Docente/Orientadora Especialista do Curso Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de Apucarana - FAP
2 trata de um pré-natal bem assistido com a realização das devidas orientações. (GOULART; VALLE; DAL-PIZZOL, 2006) A infecção primária da corrente sanguínea em neonatos, também chamada de sepse neonatal, é definida por presença de microrganismos em hemocultura através do método de isolamento em meio de cultura, juntamente com sinais e sintomas clínicos característicos. Podem ser definidas em precoce e tardia, sendo a precoce de provável origem materna ocorrendo nas primeiras 72 horas de vida do recém-nascido, a tardia, na sua grande maioria de origem hospitalar com incidência após o quarto dia de vida do neonato (após 72 horas de vida). (SILVA, et.al 2015) Na sepse precoce alguns fatores que ocorrem ainda na gestação que podem interferir diretamente na clínica do recém-nascido. São eles: bolsa rota maior ou igual à 18 horas, cerclagem, trabalho de parto em gestação menor que 37 semanas, infecção de trato urinário(itu) materna ou em tratamento a menos de 72 horas, febre materna nas últimas 72 horas, colonização por estreptococo B em gestante e corioamnionite. (BRASIL, 2017) A sepse tardia ocorre após as 72 horas de vida do neonato provável origem hospitalar diagnosticada durante a internação na UTIN ou após a alta levando em consideração o sítio de infecção e o período de incubação do microrganismo seguindo os critérios: se o recém nascido apresentar quadro de gastroenterite e infecção do trato respiratório em até 03 dias, sepse, conjuntivite, impetigo, onfalite, outras infecções cutâneas e infecção do trato urinário em até 07 dias, infecção do sítio cirúrgico sem prótese em até 30 dias o procedimento e infecção do sítio cirúrgico com prótese em até 90 dias do procedimento. Ainda na literatura é citado a sepse clínica, trata-se de uma infecção sem confirmação por meio de hemocultura positiva de maneira que pode-se definir seguindo os fatores: instabilidade térmica, apneia, bradicardia, intolerância alimentar, piora do desconforto respiratório, intolerância à glicose, instabilidade hemodinâmica, hipoatividade/letargia, além de hemograma com 03 ou mais parâmetros alterados e PCR quantitativa alterada, hemocultura não realizada ou negativa, ausência de infecção com origem em outro sítio. (BRASIL, 2017)
3 MÉTODO A revisão bibliográfica trata-se da junção de conceitos importantes de diferentes fontes científicas, favorecendo a compreensão e atualização dos dados que remetem ao tema proposto. (LAKATOS, 2003). Toda informação citada na pesquisa tem por base estudos publicados com mesma temática sugerida gerando uma nova perspectiva sem que se perca o conceito principal do tema. (FABIANO MAURY RAUPP, 2003) A análise dos fatos é proveniente das seguintes fontes de dados: BVS, SCIELO, LILACS, BEDENF, no período de fevereiro a julho de 2018, na qual sucederam os descritores recém-nascidos, sepse, cuidados e enfermagem. RESULTADOS Até o presente momento, temos resultados parciais do trabalho, sendo estes, a compreensão da sepse tardia e precoce em neonatos, especialmente nas UTIN, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, onde os recém-nascidos são mais susceptíveis a essa condição devido à manipulação e exposição a procedimentos invasivos e o esclarecimento sobre a atuação da equipe de enfermagem no auxílio ao diagnóstico precoce de maneira que proporcione melhor prognóstico aos mesmos. CONSIDERAÇÕES FINAIS O conhecimento das limitações imunológicas nos neonatos, garantem aos enfermeiros melhoria na atuação e na identificação da sepse, juntamente com as habilidades nas técnicas assépticas dos mesmos, o simples ato de lavagem das mãos torna-se fundamental e imprescindível no prognóstico dos recém- nascidos. Como citado em SILVA (2018), quanto mais precoce a identificação, maiores são as chances de sobrevida do recém-nascido dentro do ambiente da UTI neonatal, sendo essa uma responsabilidade multidisciplinar, entretanto os profissionais de enfermagem por estarem á todo momento ao lado do paciente prestando os devidos cuidados, possuem maior probabilidade na identificação dos sinais e sintomas que identificam a sepse. Como garantido na lei nº de 25 de junho de 1986, é privativo do
4 enfermeiro cuidados a pacientes que necessitem de cuidados intensivos que requeiram conhecimento científico que garantem habilidade de tomada de decisão rápida, como também é seu dever como agente integrante na promoção de saúde a precaução de controle de infecção sistemático. (SILVA et al SOUZA, 2018) REFERÊNCIAS BRASIL. Ana Clara Ribeiro Bello dos Santos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Org.). Critérios Diagnósticos de Infecção Associada à Assistência à Saúde Neonatologia. 2. ed. Brasil: Copyright, FABIANO MAURY RAUPP (Brasil) (Ed.). Metodologia da pesquisa aplicável as ciências sociais. In: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas S.a., p GOULART, Ana Paula; VALLE, Caroline Fraga; DAL-PIZZOL, Felipe. Fatores de Risco para o Desenvolvimento de Sepse Neonatal Precoce em Hospital da Rede Pública do Brasil v. Tese (Doutorado) - Curso de Medicina, Laboratório de Fisiopatologia Experimental da Universidade Extremo Sul Catarinense (unesc), Criciúma,, SILVAA, Stella Marys Rigatti; MOTTA, Giordana de Cássia Pinheiro da; NUNES, Cristiane Raupp. Sepse neonatal tardia em recém-nascidos prétermo com peso ao nascer inferior a 1.500g f. TCC (Graduação) - Curso de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Cap. 01 SILVA, Ana Paula Ribeiro Marques da; SOUZA, Hugo Viana de. Sepse: importância da identificação precoce pela enfermagem f. Tese (Doutorado) - Curso de Enfermagem, Revista Próuniversus, Vassoura, 2018.
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