Migração, Religião e a Dinâmica Urbana: um enfoque sobre o Pentecostalismo no Distrito Federal *

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1 Migração, Religião e a Dinâmica Urbana: um enfoque sobre o Pentecostalismo no Distrito Federal * Marília Miranda Forte Gomes Igor de França Catalão Palavras-chave: pentecostalismo, migração, religião, espaço urbano É difícil falar de religião e migração de maneira desvinculada, pois ambos os fenômenos sempre estiveram estritamente ligados ao longo da história da humanidade. No caso do cristianismo, as origens das chamadas igrejas pentecostais cristãs associam-se às migrações de missionários e à difusão da fé cristã por meio dos migrantes, mas também às facilidades da implantação dos templos no território. As últimas informações censitárias brasileiras têm revelado um acentuado aumento da diversidade religiosa no país. Não obstante o Brasil continuar sendo um país eminentemente católico apostólico romano, o Censo 2000 destaca que a segunda maior proporção de pessoas religiosas corresponde àquelas de religiões evangélicas, com marcante crescimento dos pentecostais, principalmente entre os jovens. No contexto do processo migratório do Distrito Federal, bastante acentuado nas primeiras décadas de sua criação, a proporção de imigrantes evangélicos é cada vez mais significativa. Isto tem bastante relevância no contínuo processo de construção da cidade. Assim, este trabalho se propõe a: 1) analisar a dinâmica migratória recente das pessoas de religião evangélica no DF; 2) traçar um perfil sócio-demográfico destes imigrantes segundo as localidades do DF e 3) identificar como o seu aumento influencia na (re)produção do espaço urbano. O estudo baseia-se nos dados dos Censos Demográficos. De um modo geral, a análise revelou um incremento superior a 10% de imigrantes evangélicos recentes para a capital do país nas últimas três décadas. O espraiamento dos templos se deu de forma diferenciada segundo os perfis sócio-demográficos das localidades do DF, principalmente quanto ao nível de escolaridade e renda. O estudo evidencia, por fim, que as igrejas pentecostais são agentes do processo de (re)produção do espaço e isso porque, ao influenciarem o modo de pensar da população, influenciam também sua organização espacial. * Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 18 a 22 de setembro de CEDEPLAR/FACE/UFMG. marilia@cedeplar.ufmg.br, mariliamirand@yahoo.com.br Universidade de Brasília UnB. igorcatalao@uol.com.br 1

2 Migração, Religião e a Dinâmica Urbana: um enfoque sobre o Pentecostalismo no Distrito Federal * Introdução Marília Miranda Forte Gomes Igor de França Catalão É difícil falar de religião e migração de maneira desvinculada, pois ambos os fenômenos sempre estiveram estritamente ligados ao longo da história da humanidade. Por exemplo, no caso do cristianismo, as origens das chamadas igrejas pentecostais cristãs associam-se às migrações de missionários e à difusão da fé cristã por meio dos migrantes, mas também às facilidades da implantação dos templos no território. No Brasil, as últimas informações censitárias têm revelado um acentuado aumento da diversidade religiosa no país. Porém, não obstante continuar sendo um país eminentemente católico romano, o Censo 2000 destaca que a segunda maior proporção de pessoas religiosas corresponde àquelas de religiões evangélicas, com um marcante crescimento dos pentecostais, principalmente entre os jovens. No contexto do processo migratório do Distrito Federal (DF), bastante acentuado nas primeiras décadas de sua criação, a proporção de imigrantes evangélicos é cada vez mais significativa, fato que tem bastante relevância no contínuo processo de construção da cidade. Dessa forma, o que pretendemos aqui é analisar a dinâmica migratória recente das pessoas de religião evangélica no DF, traçar um perfil sócio-demográfico destes imigrantes segundo as localidades do DF e identificar como o seu aumento influencia na (re)produção do espaço urbano. Breve Panorama da Religião no Brasil e no Distrito Federal Há algumas décadas, desenha-se no país uma maior pluralidade religiosa. As informações censitárias têm retratado uma reconfiguração do campo religioso no Brasil, caracterizada por um ritmo de crescimento menor entre os católicos e um incremento na proporção de evangélicos, destacando-se os de origem pentecostal. Analisando a evolução (Tabela 1), em números relativos, dos grandes grupos religiosos brasileiros desde 1940, observa-se que apesar de os católicos continuarem sendo o maior grupo religioso no Brasil, um grupo cada vez mais numeroso vem desafiando a visão tradicional do país: os evangélicos, que passaram de 2,6%, em 1940, para 15,4%, em Contudo, ressalta-se ainda o aumento dos sem religião, cuja participação tornou-se mais significativa nas últimas duas décadas, devida, entre outros fatores, à secularização da sociedade ocidental. O mesmo fato pode ser observado entre as grandes regiões brasileiras, destacando-se as regiões Norte e Centro-Oeste, como nos mostra a Tabela 2. * Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 18 a 22 de setembro de CEDEPLAR/FACE/UFMG. marilia@cedeplar.ufmg.br, mariliamirand@yahoo.com.br Universidade de Brasília UnB. igorcatalao@uol.com.br 2

3 Tabela 1 Distribuição relativa da população por grandes grupos religiosos, Brasil Grupo Religioso Ano Católicos 95,2 93,7 93,1 91,8 89,2 83,3 73,6 Evangélicos 2,6 3,4 4,0 5,8 6,6 9,0 15,4 Sem religião 0,2 0,5 0,5 0,8 1,6 4,8 7,4 Outros 1,9 2,4 2,4 2,3 2,5 2,9 3,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: Censos Demográficos. Destacamos aqui, contudo, que o crescimento do número de pessoas de religião evangélica deve-se principalmente ao crescimento das seitas pentecostais e neopentecostais e não do chamado protestantismo tradicional, como igualmente afirma Deccol (2001). O fato é que, pela crescente pluralidade religiosa do país, somente a partir do Censo de 1980 começou-se a fazer uma diferenciação mais detalhada entre os diversos grupos religiosos. Tabela 2 Distribuição relativa da população por grandes grupos religiosos, 1991 e Grandes Regiões. Grandes Regiões Grupo Religioso Ano Norte Católicos 84,2 71,3 Evangélicos 11,3 19,8 Sem religião 3,1 6,6 Outros 1,5 2,4 Total 100,0 100,0 Nordeste Católicos 89,2 79,9 Evangélicos 5,0 10,3 Sem religião 4,1 7,7 Outros 1,3 2,1 Total 100,0 100,0 Sudeste Católicos 79,4 69,2 Evangélicos 9,4 17,5 Sem religião 6,2 8,4 Outros 5,0 4,9 Total 100,0 100,0 Sul Católicos 83,6 77,4 Evangélicos 10,7 15,3 Sem religião 2,3 3,9 Outros 3,4 3,3 Total 100,0 100,0 Centro-Oeste Católicos 80,5 69,1 Evangélicos 10,7 18,9 Sem religião 5,0 7,8 Outros 3,8 4,2 Total 100,0 100,0 Fonte: Censos Demográficos 1991 e Neste contexto, destaca-se o Distrito Federal, que nas últimas décadas apresentou uma das maiores proporções de pessoas religiosas evangélicas entre as Unidades da Federação. A relevância disso para a observação das modificações espaciais urbanas assenta- 3

4 se no fato de que uma maior incidência de habitantes de religião evangélica implica na modificação de usos do espaço urbano pela criação de novas formas, fenômeno que discutiremos mais adiante. Figura 1. Distribuição relativa da população por grandes grupos religiosos, Distrito Federal. Outros Sem religião Evangélicos Católicos Fonte: Censos Demográficos 1991 e Migração e Religião: o Pentecostalismo Ao falar das relações que se dão no plano do quotidiano dentro do espaço urbano, não podemos falar de religião sem nos remetermos ao conceito de migração, pois ambos os fenômenos estão intrinsecamente atrelados. Nesse sentido, ao inserirmos a religião no processo migratório, é-nos igualmente difícil correlacioná-los sem falar de espacialidade, tendo em vista que ao deslocar-se o migrante apropria-se de diferentes espaços entre seus lugares de partida e de chegada e estabelece novas relações e novas formas a cada momento da apropriação espacial. Segundo Parks (1994), é comum que os migrantes retenham sua filiação religiosa quando chegam a novas áreas. Entretanto, Almeida (2005) considera que a migração pode inflectir sobre a mudança religiosa e isso acontece segundo as novas condições de vida do migrante recém-estabelecido na cidade. No caso específico do cristianismo, a história de sua difusão pelo mundo é relatada, tanto na Bíblia, e em outros livros, quanto na história oral, a partir de processos migratórios de grupos e indivíduos no território. Por um lado, ao se tratar de uma religião proselítica, o cristianismo tem-se expandido ao longo dos séculos a partir da busca de novos fiéis e essa tem sido uma de suas principais metas desde sua fundação. Por outro lado, como afirma Dreher, grande parte da expansão do cristianismo se deveu ao acompanhamento de populações migrantes (1991, p. 4

5 08), seja pela fuga de perseguições políticas e religiosas como ocorreu com os imigrantes dos Estados Unidos e Canadá, seja pela conquista de novos territórios como a colonização portuguesa e espanhola na América Latina. Particularmente, as origens das chamadas igrejas cristãs pentecostais do mesmo modo associam-se às migrações de missionários e à difusão da fé cristã, mas também às facilidades da implantação de seus templos no território. No Brasil, o primeiro missionário de vertente pentecostal a estabelecer-se foi Luois Francescon, um imigrante italiano que, após ter conhecido o movimento pentecostal nos Estados Unidos, sentiu-se motivado a levar esta fé cristã renovada aos seus compatriotas na América Latina. Em 1910, Francescon fundou a Congregação Cristã do Brasil, igreja que no início tinha por fieis somente italianos imigrantes e seus descendentes, além de cultos em língua italiana (Dreher, 1991). Devemos considerar aqui o fato de que a igreja pentecostal, em seus primórdios, era formada basicamente por migrantes. Num primeiro momento, destacam-se os imigrantes italianos principalmente adeptos da Congregação Cristã do Brasil e num segundo os migrantes nordestinos que vinham estabelecer-se nas periferias urbanas das grandes cidades em busca de melhores condições de vida. Embora muitos nordestinos imigrantes fossem de religião católica, o fato de a Igreja Romana contar com um sistema territorial hierárquico e burocrático bem mais complexo e rígido que os sistemas de organização das igrejas pentecostais fez com que inúmeros fiéis deixassem de professar sua fé segundo a doutrina romana, passando a seguir as comunidades pentecostais que se estabeleciam perto de suas residências nas periferias. Como afirma Parks (1994), ao migrante a religião serve também para estabelecer relações sociais com a nova comunidade onde ele se estabelece. Assim, como nas metrópoles o acesso aos templos católicos de celebração ficou cada vez mais restrito visto se localizarem em sua maioria nos centros urbanos e nos bairros mais próximos a estes a possibilidade de freqüentar o culto num local próximo de casa e, mais que isso, de pertencer a uma comunidade de pessoas que viviam realidades semelhantes, parecia mais atrativa. Segundo Almeida (2005), nas favelas paulistanas as igrejas evangélicas abrigam redes sociais 1 que atraem aqueles que se encontram em estado de vida mais vulnerável, pois trabalham pela valorização do indivíduo, pelo aumento da auto-estima e pelo estabelecimento de relações de confiança e fidelidade. Além disso, [...] elas atuam em contextos de carências, operando, por vezes, como circuitos de trocas que envolvem dinheiro, comida, utensílios, informações e recomendações de trabalho, entre outros (Almeida, 2005, p. 16). Além do caráter social, em termos teológicos pela possibilidade de livre interpretação da Bíblia, entre outros pontos a fé expressa pelas igrejas pentecostais mostrase muito mais acessível aos fiéis que a fé católica romana. Nelas, quem se ocupava de ensinar são os próprios fiéis, não especialistas, mas os crentes, na maioria absoluta das vezes pessoas muito humildes, pobres. Povo prega para povo (Dreher, 1991, p. 11). Dessa forma, a doutrina da fé cristã passou a atingir, ainda que de forma passível de modificações e cisões, um grande número de adeptos de origem humilde. 1 Em seu estudo, Almeida (2005) constatou que na Assembléia de Deus e na Deus é Amor, por exemplo, a estrutura interna da igreja está baseada em redes familiares ligadas, em muitos casos, ao processo migratório. 5

6 No caso do Distrito Federal, a presença dos templos pentecostais é marcante no território. A segregação sócio-espacial criada no conjunto urbano da Capital Federal pode muito bem ser notada pela presença dos templos de celebração católicos. Estes, em sua maioria, estão presentes apenas nos centros das diversas localidades e, se considerarmos o contingente populacional, perceberemos que eles concentram-se, sobretudo, no Plano Piloto. Perfil sócio-demográfico dos imigrantes evangélicos no DF Os evangélicos e a primeira década após a inauguração da Capital Federal Idealizada como a meta-síntese do projeto nacional de desenvolvimento e modernização do país do presidente Juscelino Kubitschek, Brasília surge como a nova capital localizada estrategicamente no Planalto Central, apresentando-se, desde a sua construção, como um pólo de atração de migrantes de várias localidades do país (Caiado, 2001). No contexto do processo migratório do Distrito Federal, bastante acentuado nas primeiras décadas de sua criação, a proporção de imigrantes evangélicos é cada vez mais significativa, principalmente entre os jovens. Segundo o Censo de 1970, 78% da população residente na capital era de pessoas não nativas. Destes imigrantes majoritariamente católicos (86%), 7% eram de origem evangélica 2. Essa proporção variava segundo as localidades do DF, sendo a mais elevada em Taguatinga, com 9,7%, seguida de Brazlândia com 9,1% (Tabela 3). Tabela 3. Distribuição da população por grupos religiosos segundo localidades do Distrito Federal RELIGIÃO Localidades Sem declaração Católica romana Evangélica Espírita Outra religião Sem religião Total Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Plano Piloto 11 0, , , , , , Gama 4 0, , , , , , Taguatinga 8 0, , , , , , Brazlândia , ,1 90 1, , , Sobradinho , , , , , Planaltina , , , , , Paranoá ,9 57 3,5 26 1,6 45 2,8 18 1, Jardim ,8 23 1,4 8 0,5 21 1,3 15 0, Distrito Federal 23 0, , , , , , Fonte: IBGE, Censo Demográfico Levando-se em consideração a região de procedência destes imigrantes, verificou-se que para o DF como um todo, as principais regiões de origem foram o Sudeste, sobretudo do estado de Minas Gerais, com 41,6% dos imigrantes; seguida pelo Nordeste, destacando-se o estado da Bahia, com 34% e pelo Centro-Oeste, em grande maioria provenientes de Goiás, com 20,1%. Ao detalhar por localidade de destino no DF, os fluxos apresentaram características diferenciadas segundo a região de origem. Localidades como o Plano Piloto, Taguatinga, Brazlândia e especialmente o Paranoá, com mais de 85% dos migrantes, receberam uma proporção mais elevada de evangélicos oriundos do Sudeste do país. Gama e Sobradinho acolheram um maior número de migrantes evangélicos provenientes do Nordeste. Planaltina e Jardim receberam migrantes de origem mais variada, sobretudo das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste (Tabela 4). 2 Especialmente pentecostais. 6

7 Tabela 4 Distribuição dos imigrantes evangélicos segundo região de origem. Localidades do Distrito Federal Localidade Região de Procedência Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Outros* Total Plano Piloto 1,8 32,2 44,2 3,0 17,7 1,3 100,0 Gama 0,8 45,4 35,3 0,6 17,7 0,2 100,0 Taguatinga 1,6 28,0 44,5 2,2 22,9 0,7 100,0 Brazlândia 0,0 36,3 41,8 3,3 18,6 0,0 100,0 Sobradinho 0,2 41,7 31,4 1,5 25,2 0,0 100,0 Planaltina 0,0 36,4 35,2 0,6 27,3 0,5 100,0 Paranoá 0,0 14,7 85,3 0,0 0,0 0,0 100,0 Jardim 0,0 34,8 30,4 0,0 34,8 0,0 100,0 Distrito Federal 1,4 34,0 41,6 2,2 20,1 0,8 100,0 Fonte: IBGE, Censo Demográfico * Fazem parte dos Outros migrantes provenientes de países estrangeiros e naturalizados ou estrangeiros. Estrutura Etária Caracterizada por uma população predominantemente jovem em 1970, observou-se no DF que, dentre os imigrantes evangélicos, 55% eram do sexo feminino e tinham idade mediana entre 20 e 24 anos. Estrutura etária semelhante também foi verificada nas localidades individualmente. 80 e Figura 2. Estrutura etária dos imigrantes evangélicos. Distrito Federal (60.000) (40.000) (20.000) Homem Imigrante Homem Imigrante Evangélico Mulher Imigrante Mulher Imigrante Evangélico Fonte: IBGE, Censo Demográfico Ressalta-se que em estudos da estrutura etária por sexo e idade de uma população, deve-se levar em consideração que as informações censitárias dos menores de idade são 7

8 provenientes dos adultos, e, portanto, a religião sofre a influência de vários fatores, tais como as declarações das religiões dos próprios pais. Assim, a transferência de valores, e até mesmo a dinâmica demográfica que a localidade experimenta no momento em questão, refletem na identidade religiosa das crianças. Portanto, ao considerar a população de apenas 10 anos ou mais 3, a idade mediana destes imigrantes evangélicos no DF passava a estar entre 25 e 29 anos. Escolaridade e Renda Entre os imigrantes evangélicos no DF, em 1970, além da estrutura etária, pretendeu-se aqui tecer alguns comentários acerca das características sócio-econômicas básicas, fornecendo um breve panorama da escolaridade e renda destes imigrantes. Para esta análise, considerou-se apenas a população com 10 anos ou mais de idade. Segundo o censo de 1970, de um modo geral, predomina o nível de escolaridade elementar. Entre as localidades, destaca-se Planaltina, que apresentou 41,4% de seus imigrantes evangélicos sem nenhuma escolaridade. O Plano Piloto 4 apresentou os melhores níveis de escolaridade entre as localidades. Tabela 5 Distribuição dos imigrantes evangélicos com mais de 10 anos de idade segundo nível de escolaridade. Localidades do Distrito Federal Localidades GRAU DA ÚLTIMA SÉRIE CONCLUÍDA (%) Elementar Médio 1º ciclo Médio 2º ciclo Superior Nenhum Total Plano Piloto 49,6 21,3 11,4 5,5 12,3 100,0 Gama 57,7 12,3 2,4 0,6 26,9 100,0 Taguatinga 60,3 20,5 5,7 1,8 11,6 100,0 Brazlândia 65,8 4,8 0,0 0,0 29,3 100,0 Sobradinho 56,1 21,4 4,9 0,8 16,8 100,0 Planaltina 48,9 4,9 3,1 1,7 41,4 100,0 Paranoá 88,2 0,0 11,8 0,0 0,0 100,0 Jardim 65,2 17,4 17,4 0,0 0,0 100,0 Distrito Federal 54,8 18,8 7,4 3,1 15,9 100,0 Fonte: IBGE, Censo Demográfico O rendimento médio mensal destes imigrantes, no DF como um todo, foi de 2,1SM. Ao considerar níveis geográficos mais detalhados, o Plano Piloto destaca-se novamente, apresentando rendimento médio mensal superior em relação às outras localidades e em relação à média da Capital (aproximadamente 2,6SM). As demais localidades apresentaram rendimento semelhante. Planaltina apresentou a menor média como pode ser observado na Tabela 6. 3 Ou seja, apenas adolescentes e adultos. 4 Ressaltamos que o Plano Piloto na ocasião era composto também pelo Lago, pelo Lago Norte, pelo Cruzeiro, pelo Guará, pelo Núcleo Bandeirante e pela Candangolândia. 8

9 Tabela 6 Rendimento Médio Mensal em Salários Míninos. Localidades do Distrito Federal Localidades Rendimento em SM* Plano Piloto 2,6 Gama 1,3 Taguatinga 1,9 Brazlândia 1,2 Sobradinho 1,6 Planaltina 0,9 Paranoá 1,0 Jardim 1,4 Distrito Federal 2,1 Fonte: IBGE, Censo Demográfico * Em 1970 o salário mínimo era de NCr$ 187,20. O fato de os imigrantes evangélicos localizados no Plano Piloto terem apresentado nível sócio-econômico superior às demais localidades e ao DF como um todo, poderia ser explicado pela presença significativa de migrantes transferidos para a nova capital federal que ocupavam cargos administrativos e técnicos e residiam nesta localidade. A recente dinâmica migratória dos evangélicos para o Distrito Federal A metodologia usada no IBGE para classificar e enumerar os grupos religiosos brasileiros tem-se modificado ao longo do tempo, exatamente para melhor captar a crescente diferenciação e complexidade neste campo. Assim, até 1970, o IBGE agregava todos os grupos evangélicos em uma única categoria. A partir de 1980, os evangélicos passaram a ser enumerados em duas categorias distintas: tradicionais e pentecostais (Deccol, 2001). Analisando agora a dinâmica migratória recente 5 destes imigrantes evangélicos com base nos dados do Censo 2000, observamos que a proporção de migrantes na população do DF reduziu para 20%. Com a consolidação da capital e com as medidas de contensão adotadas pelo governo, os fluxos migratórios para o DF diminuem drasticamente, mas aumentando consideravelmente nos municípios da região do Entorno. Segundo a Tabela 7, estes imigrantes continuam a ser eminentemente católicos, porém a proporção de pessoas religiosas evangélicas é bem mais significativa do que a observada na primeira década da inauguração da capital federal, correspondendo 17,2% dos imigrantes em 2000, principalmente de seitas pentecostais. Considerando de maneira mais detalhada, observa-se que entre as localidades do DF, a proporção de imigrantes evangélicos recentes é diferenciada. Samambaia, Brazlândia, Recanto das Emas e Taguatinga destacam-se como principais localidades receptoras de imigrantes evangélicos pentecostais, enquanto que o Plano Piloto e o Núcleo Bandeirante são as localidades de destino menos atrativas. Este fato chama bastante a atenção para a questão, já aqui levantada, de que as igrejas pentecostais tiveram um crescimento bem acentuado nas grandes cidades em suas periferias em decorrência da ocorrência de imigrantes predominantemente nordestinos. No DF, as 5 No Censo 2000, consideramos como migrante o indivíduo que cinco anos antes da data de referência do censo possuía um local de residência diferente do seu na ocasião. A vantagem principal dessa informação é que o período de tempo é explícito. Logo, todas as pessoas que possuem 5 anos ou mais na data citada anteriormente responderam ao quesito (IBGE, 2003). 9

10 supracitadas localidades que mais receberam migrantes pentecostais encontram-se na periferia mais distante, à exceção de Taguatinga. Tabela 7 Distribuição da população por grupos religiosos segundo localidades do Distrito Federal Grupos Religiosos (%) Localidades Evangélica Evangélica Outras Outras Sem Sem religião Católico Tradicional Pentecostal evangélicas religiões declaração Total Plano Piloto 10,4 67,6 1,9 8,5 2,7 8,8 0,1 100 Gama 9,7 69,8 0,3 13,3 3,2 3,6 0,1 100 Taguatinga 6,1 68,2 1,6 15,4 3,4 5,2 0,1 100 Brazlândia 11,0 67,4 0,3 16,3 2,6 2,4 0,0 100 Sobradinho 9,2 66,4 1,2 14,7 3,6 4,7 0,1 100 Planaltina 5,1 72,6 0,6 13,4 2,3 5,9 0,1 100 Paranoá 5,5 77,7 0,4 11,9 1,3 3,1 0,0 100 Riacho Fundo 6,6 77,4 0,0 13,4 2,6 0,0 0,0 100 Núcleo Bandeirante 8,5 72,1 1,3 8,1 4,2 5,6 0,1 100 Ceilândia 9,1 69,5 1,0 13,8 3,5 3,0 0,2 100 Guará 5,5 70,9 1,1 13,9 3,6 4,9 0,0 100 Cruzeiro 7,7 63,9 3,5 11,7 2,7 10,5 0,1 100 Samambaia 8,7 68,5 1,4 17,1 2,3 1,8 0,1 100 Candangolândia 4,0 77,3 0,0 11,4 2,2 5,0 0,0 100 Recanto das Emas 6,9 72,4 1,2 15,6 1,7 1,9 0,3 100 Lago Norte 7,4 71,4 1,4 13,9 0,8 5,1 0,0 100 Lago Sul 8,3 70,8 1,8 10,2 2,0 6,6 0,3 100 Santa Maria 6,7 72,4 2,1 13,3 5,0 0,4 0,0 100 São Sebastião 8,0 75,1 0,2 10,9 2,6 3,2 0,0 100 DISTRITO FEDERAL 8,0 69,7 1,3 13,0 3,0 4,9 0,1 100 Fonte: IBGE, Censo Demográfico Partindo para uma análise mais aprofundada dos imigrantes pentecostais, observamos em 2000 que 45% destes migrantes de data fixa, no DF como um todo, declararam como principal região de procedência o Nordeste (Tabela 8). Ao detalhar por localidade de destino no DF, verificamos novamente perfis migratórios diferenciados segundo região de procedência. Enquanto localidades como o Plano Piloto, o Núcleo Bandeirante e o Cruzeiro refletem o Sudeste como principal região de procedência destes migrantes, nas outras localidades, principalmente as mais periféricas, é o Nordeste que ocupa essa posição. Já Brazlândia, esta é a localidade que recebeu uma proporção de migrantes mais elevada oriundos do Centro-Oeste 6. 6 Entretanto, não podemos afirmar que a totalidade desses migrantes seja de origem dessa região, podendo ser ela também somente uma etapa migratória. 10

11 Tabela 8 Distribuição dos imigrantes evangélicos pentecostais segundo região de origem. Localidades do Distrito Federal Localidades Grandes Regiões (%) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Outros* Total Plano Piloto 12,6 25,9 35,5 10,9 10,0 5,2 100 Gama 5,9 41,0 17,0 2,0 33,1 1,0 100 Taguatinga 10,7 40,1 25,6 1,7 21,3 0,6 100 Brazlândia 2,0 29,7 23,1 0,0 43,4 1,9 100 Sobradinho 1,7 47,3 19,3 0,5 23,8 7,3 100 Planaltina 4,0 59,4 16,2 0,3 18,9 1,3 100 Paranoá 4,3 76,4 3,1 0,0 16,1 0,0 100 Riacho Fundo 3,9 41,1 40,6 0,0 14,5 0,0 100 Núcleo Bandeirante 0,0 34,6 40,6 3,1 21,7 0,0 100 Ceilândia 4,7 51,8 16,6 2,3 24,7 0,0 100 Guará 5,9 51,5 24,5 1,1 13,2 3,9 100 Cruzeiro 1,5 20,1 47,7 13,6 16,1 0,9 100 Samambaia 9,7 54,8 12,1 0,7 21,5 1,2 100 Candangolândia 0,0 62,5 16,4 0,0 21,1 0,0 100 Recanto das Emas 9,0 53,7 12,5 0,0 24,8 0,0 100 Lago Norte 2,4 66,6 13,8 0,0 17,1 0,0 100 Lago Sul 0,0 52,4 24,7 0,0 9,8 13,2 100 Santa Maria 9,5 40,1 16,1 0,0 32,5 1,8 100 São Sebastião 8,6 42,9 18,9 1,1 28,6 0,0 100 DISTRITO FEDERAL 6,8 45,0 22,1 2,7 21,5 2,0 100 Fonte: IBGE, Censo Demográfico * Fazem parte dos Outros migrantes provenientes de países estrangeiros e Brasil sem especificação. Estrutura Etária Diferentemente do observado nos imigrantes evangélicos com 10 anos ou mais em 1970, em 2000 a idade mediana esteve entre os 20 e 24 anos. Dentre os imigrantes recentes evangélicos, os pentecostais são mais jovens, com uma idade mediana de 23 anos. Os imigrantes evangélicos tradicionais, cujo crescimento foi bem menor nas últimas décadas, a idade mediana foi de 26 anos. Ainda é maior a proporção de mulheres evangélicas em relação aos homens. 11

12 Figura 3 Estrutura etária dos imigrantes evangélicos. Distrito Federal e Homens Mulheres (60.000) (40.000) (20.000) Imigrante Imigrante Evangélico Imigrante Evangélico Pentecostal Imigrante Imigrante Evangélico Imigrante Evangélico Pentecostal Fonte: IBGE, Censo Demográfico Escolaridade e Renda Segundo o censo de 2000, os imigrantes evangélicos pentecostais no DF de um modo geral, possuem nível de escolaridade fundamental (59,2%). Entre as localidades, o Plano Piloto, Cruzeiro e Lago Sul apresentaram os melhores níveis de escolaridade. Em Brazlândia e Planaltina encontram-se a maior proporção de imigrantes evangélicos pentecostais sem nenhuma instrução, 11,6% e 10,0% respectivamente. Tabela 9 Distribuição dos imigrantes evangélicos pentecostais com mais de 10 anos de idade segundo anos de estudo. Localidades do Distrito Federal Localidades Anos de estudo (%) <= Total Plano Piloto 1,4 9,0 25,4 31,3 21,5 11,4 100 Gama 3,7 19,8 41,4 28,4 5,5 1,2 100 Taguatinga 2,8 22,1 34,7 30,8 6,0 3,5 100 Brazlândia 11,6 31,6 32,1 16,1 5,0 3,6 100 Sobradinho 4,3 31,3 39,2 18,1 2,7 4,4 100 Planaltina 10,0 38,8 29,3 18,5 1,0 2,4 100 Paranoá 6,5 25,7 31,4 32,0 2,9 1,5 100 Riacho Fundo 5,8 25,1 43,7 21,1 0,0 4,3 100 Núcleo Bandeirante 0,0 16,3 42,1 30,3 7,6 3,7 100 Ceilândia 3,9 26,6 37,3 30,5 0,7 1,1 100 Guará 3,6 21,2 29,3 30,2 9,9 5,8 100 Cruzeiro 0,0 9,5 22,6 35,6 18,0 14,4 100 Samambaia 4,1 27,3 44,4 21,4 2,5 0,3 100 Candangolândia 0,0 34,6 26,1 25,5 0,0 13,7 100 Recanto das Emas 3,7 36,0 44,5 14,7 0,0 1,1 100 Lago Norte 7,1 51,5 31,8 4,9 2,4 2,4 100 Lago Sul 2,4 13,8 18,5 37,4 12,5 15,5 100 Santa Maria 4,4 26,0 32,4 29,9 6,3 1,0 100 São Sebastião 7,2 26,1 44,3 20,3 0,8 1,4 100 DISTRITO FEDERAL 4,1 24,5 34,7 26,3 6,2 4,1 100 Fonte: IBGE, Censo Demográfico

13 Quanto ao rendimento mediano no trabalho principal, o Lago Sul, seguido pelo Plano Piloto e Cruzeiro, apresentaram um nível sócio-econômico elevado em relação às outras localidades e em relação à capital. De acordo com o recenseamento de 2000, o rendimento mediano dos imigrantes evangélicos pentecostais nestas três localidades foi de 7,3, 6,6 e 6,6 salários mínimos respectivamente, aproximadamente 3 vezes mais elevado que o rendimento mediano observado no Distrito Federal como um todo. As demais localidades apresentaram rendimentos medianos semelhantes ao observado para a capital como pode ser observado na Tabela 10. Tabela 10 Rendimento mediano no trabalho principal em SM dos imigrantes evangélicos pentecostais com mais de 10 anos de idade. Localidades do Distrito Federal Localidades Rendimento em SM* Plano Piloto 6,6 Gama 2,0 Taguatinga 1,9 Brazlândia 1,6 Sobradinho 2,0 Planaltina 1,3 Paranoá 1,5 Riacho Fundo 1,9 Núcleo Bandeirante 2,0 Ceilândia 2,0 Guará 2,6 Cruzeiro 6,6 Samambaia 1,9 Candangolândia 2,3 Recanto das Emas 1,7 Lago Norte 1,7 Lago Sul 7,3 Santa Maria 2,0 São Sebastião 2,0 DISTRITO FEDERAL 2,0 Fonte: IBGE, Censo Demográfico * Em 2000 o salário mínimo era de R$ 151,00. Mais uma vez o Plano Piloto se destaca das demais localidades, porém, em 2000, surgem duas novas localidades de destino dos imigrantes evangélicos, o Cruzeiro e o Lago Sul, com perfis mais próximos do Plano Piloto. A dinâmica urbana: o pentecostalismo e a (re)produção do espaço Segundo Parks (1994), a religião imprime formas no espaço geográfico e na paisagem a partir de diferentes estilos de arquitetura. As formas mais óbvias são os centros de práticas religiosas, como templos, igrejas, mesquitas e catedrais, e outros símbolos religiosos e estruturas, como estátuas e cemitérios. A igreja pentecostal apresenta uma territorialidade muito mais fluida e dinâmica que a da Igreja Católica e, por tal motivo, a criação de templos para culto influencia a forma urbana das cidades muito mais rapidamente. Igrejas são abertas e fechadas em intervalos curtos de 13

14 tempo e modificam a funcionalidade dos espaços. Onde antes havia um cinema existe agora um templo da fé pentecostal e, juntamente com bares, cafés e, em muitos casos, espaços de prostituição e venda de drogas, os irmãos vem celebrar a vitória de Cristo sobre a morte ou libertar-se dos espíritos malignos que os atormentam. Segundo Almeida (2005, p. 23), E, ao contrário das paróquias católicas que fundam centralidades locais, os templos da Universal se instalam em lugares com dinâmicas urbanas já estabelecidas e intensas. Não por acaso, eles estão instalados próximos a terminais de ônibus e pequenos centros comerciais. Os espaços são construídos a partir dos processos sociais estabelecidos pelos diversos grupos, migrantes ou residentes. No caso da cidade, a fluidez territorial das igrejas pentecostais permite que os espaços ganhem nova funcionalidade na medida em que templos são erguidos ou implantados. Dessa maneira, vemos que a re-significação dos espaços acontece concomitantemente com a re-significação da estrutura social. As instituições igrejas são agentes do processo de produção e reprodução do espaço e isso porque ao influenciarem o modo de pensar da população influenciam também sua organização espacial. Considerações Finais Há algumas décadas, observa-se no Brasil um processo de transição de uma sociedade proeminentemente católica para uma sociedade pluralista do ponto de vista religioso. Enquanto católicos representavam um pouco mais de 95% da população em 1940, os mesmos chegaram ao final do século XX com 73,6% de adeptos. Por outro lado, um grupo cada vez mais significativo vem desafiando a visão tradicional do país: os evangélicos, com marcante crescimento dos pentecostais, principalmente entre os jovens. O segundo contingente religioso mais importante do Brasil chega em 2000, representado por 15,4% da população brasileira, observados principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. Entre as Unidades Federativas destaca-se o Distrito Federal, que nas últimas décadas apresentou um importante crescimento de evangélicos, principalmente entre os migrantes. No contexto do seu processo migratório, bastante acentuado nas primeiras décadas de sua criação, a proporção de imigrantes evangélicos é cada vez mais significativa, revelando um incremento superior a 10% nos últimos trinta anos. Isto tem bastante relevância no contínuo processo de construção da cidade, uma vez que, ao trocar de residência, o migrante leva consigo a sua maneira de viver, que se relaciona tanto com o universo material como o universo simbólico. Ao comparar as informações censitárias de 1970 e 2000, constatamos após quarenta anos da inauguração da capital, uma mudança do perfil do imigrante evangélico, principalmente de origem pentecostal, para o Distrito Federal. Levando-se em consideração a região de procedência destes imigrantes, em 1970, o Sudeste aparece como principal região de procedência (41,6%), enquanto que em 2000, o Nordeste passa a ocupar esta posição com 45% dos casos. Os migrantes evangélicos oriundos da região Centro-Oeste continuam a ter uma participação expressiva mesmo depois de quatro 14

15 décadas. Ao detalhar por localidade de destino no DF, verificaram-se perfis migratórios diferenciados segundo região de procedência, principalmente entre o centro e as localidades mais periféricas. De um modo geral, as informações censitárias revelaram fortes disparidades quanto ao nível de escolaridade e renda destes imigrantes evangélicos de origem pentecostal, mais acentuada em Ao considerar níveis geográficos mais detalhados, o Plano Piloto se destaca, apresentando características sócio-econômicas elevadas em relação às outras localidades e em relação ao conjunto urbano da Capital. Ressalta-se que a comparação entre os censos nos informa sobre a mudança do estoque de fiéis em cada religião, no entanto, não nos indica quais os fluxos que estruturaram essa mudança. Temos de considerar também que, no caso do DF, a afluência de migrantes pentecostais é responsável pela ressignificação dos espaços, postos que os templos de celebração podem implantar-se em qualquer espaço, seja ele no centro seja na periferia. Esses novos templos, uma vez criados serão responsáveis pela nova funcionalidade expressa no lugar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Ronaldo de. Religião na Metrópole Paulistana. ANPOCS, Disponível em: Acesso em: 24 de fevereiro de CAIADO, Maria Célia Silva. A Migração Intrametropolitana e o Processo de Estruturação do Espaço Urbano na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e do Entorno. In: HOGAN, Daniel et all (org). Migração e Ambiente nas Aglomerações Urbanas. Campinas: Núcleo de Estudos de População NEPO/UNICAMP, p. DECCOL, René. Imigração internacional e mudança religiosa no Brasil. IUSSP, Disponível em: Acesso em: 24 de fevereiro de DREHER, Martin N. Pentecostalismo Religião de Migrantes. In: Travessia: revista do migrante. Publicação do Centro de Estudos do Migrante Ano IV, número 10. São Paulo, maio/agosto de 1991, pp GOLGHER, André Braz. Fundamentos da migração. Texto para discussão nº 231. Belo Horizonte, UFMG/Cedeplar, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Migração e Deslocamento: Resultados da Amostra. Rio de Janeiro: IBGE, p. VASCONCELOS, Ana Maria Nogales. Análise da dinâmica demográfica das localidades urbanas da Aglomeração de Brasília. Projet Brasilia : la question environnementale urbaine et la préservation du patrimoine de l humanité. Brasília, NEUR/CEAM/UnB, (In Mimeo). 15

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