FAMAT. Sobre os mundos de Habermas e sua ação comunicativa. Revista da ADPPUCRS
|
|
- Branca Flor Ana Beatriz Felgueiras Coimbra
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 FAMAT Revista da ADPPUCRS Porto Alegre, nº. 5, p , dez Sobre os mundos de Habermas e sua ação comunicativa CARLOS EDUARDO DA CUNHA PINENT 1 RESUMO: Quando um indivíduo fala, numa iniciativa comunicativa com outros indivíduos ou consigo mesmo, duas suposições a respeito do que diz podem ser pensadas: sobre o que está falando e qual sua intenção ao falar. A partir dessas posições, podemos buscar uma leitura para os mundos de Habermas e um entendimento para sua ação comunicativa. Introdução 1 Habermas redirecionou a função da filosofia, que, para ele, precisa deixar de ser subjetiva, uma filosofia da consciência que leva ao autoconhecimento, com acesso intuitivo e que privilegia o sujeito, com a razão fundamentada na análise do conhecimento e da ação unicamente na busca de relações entre o sujeito e o objeto. Como alternativa, propõe uma filosofia intersubjetiva, não exclusivamente intuitiva, com acesso público e que privilegia interlocutores, com a razão fundamentada na análise da linguagem, sendo, neste sentido, uma filosofia da linguagem. Porém, linguagem enquanto forma de comunicação. Habermas critica o semanticismo, que não leva em consideração o uso pragmático da linguagem na relação que se estabelece entre ouvintes quando se referem ao mundo. 1 Professor da PUCRS e da UCS, doutor em Educação O modo original da linguagem, para ele, é o seu uso comunicativo: O entendimento parece ser imanente como telos à linguagem humana. Se esta suspeita se confirma, teremos que postular para a ação comunicativa uma conexão estreita entre fala e ação e, então, pelo menos como fins heurísticos, as manifestações explicitamente lingüísticas haverão de primar sobre as nãolingüísticas (Habermas, 1988, p. 454). O MUNDO E OS TRÊS MUNDOS DE HABERMAS Um novo paradigma, então, é proposto, com fundamento nessa visão intersubjetiva; as ações comunicativas são tematizadas, em que os atos de fala pretendem transmitir o sentido do que é dito, com propósitos explicativos, na intenção de se dizer algo sobre o mundo.habermas chama
2 ... comunicativas às interações nas quais as pessoas envolvidas se põem de acordo para coordenar seu plano de ação, o acordo alcançado em cada caso medindo-se pelo reconhecimento intersubjetivo das pretensões de validez (Habermas, 1989, p. 79). O mundo, em Habermas, vem a ser a totalidade de entidades sobre as quais afirmações verdadeiras são possíveis. Esse mundo, evidentemente assim admitido, tem status realista, ontológico. É um mundo objetivo. Entretanto, com a relação intersubjetiva propiciada pela linguagem é o fundamento desse novo redirecionamento filosófico, surge a seguinte questão: a linguagem não é usada para a construção de frases assertivas correspondentes a um mundo ontológico, a um mundo objetivo das coisas, mas também para o uso de sentenças com outras finalidades, como solicitações dirigidas a terceiros e descrições de experiências pessoais. Dessa forma, além de um mundo objetivo das coisas, é razoável se pensar em outros dois mundos, que não gozam de estatuto ontológico e que Habermas chama de mundo social das normas e mundo subjetivo dos afetos: A ação comunicativa baseia-se em um processamento cooperativo de interpretação em que os participantes se referem a algo no mundo objetivo, no mundo social e no mundo subjetivo mesmo quando em sua manifestação só sublinhem tematicamente um destes três componentes (Habermas, 1987b, p. 171). Esses três mundos formam o palco no qual a intersubjetividade humana opera: Em suas operações interpretativas os membros de uma comunidade de comunicação deslindam o mundo objetivo e o mundo social que intersubjetivamente compartilham, frente ao mundo subjetivo de cada um e frente a outros coletivos (Habermas, 1987a, p. 104). A linguagem é o elemento aglutinador: Apoiando-se no uso ordinário da linguagem, no qual utilizamos conceitos simétricos de mundo interno e mundo externo, falo de mundo subjetivo em contraposição com o mundo objetivo e o mundo social (ibid, p. 81). Vista por este aspecto, podemos dizer que a linguagem permite ao falante não apenas emitir sentenças assertóricas (ou representativas) objetivamente a respeito de um estado das coisas, mas também sentenças apelativas, que objetivam emitir solicitações a outras pessoas, e sentenças expressivas, que visam tornar conhecidas as experiências pessoais. As assertóricas se referem a um mundo objetivo, que tem estatuto ontológico, as apelativas se referem a mundo social, de características normativas, e as expressivas se referem a um mundo subjetivo, com status afetivo. Porém, se o mundo para Habermas é, como vimos, a totalidade de entidades passíveis de afirmações com pretensões de verdade, então se torna necessário estabelecer pretensões de validade e de relações com esses três mundos. Assim, para as assertóricas são pretensões de verdade sobre um estado das coisas, na crença de um mundo objetivo; para as apelativas, podem ser, ou de validade normativa, numa função regulativa, na concepção de um mundo social comum, ou de poder, numa função imperativa, numa relação com o mundo objetivo, no desejo do falante de que um estado das coisas se realize; e para as expressivas, são de tornar conhecidas as experiências pessoais do falante, referidas a um mundo subjetivo. AS INTENÇÕES DA FALA: MUNDO DO SISTEMA E MUNDO DE VIDA As ações ou atos de fala constituem, pela linguagem, as relações que os falantes
3 estabelecem entre si quando se referem a alguma coisa no mundo, em qualquer de suas três concepções. Esses atos de fala, em sua intencionalidade, podem ter dois propósitos distintos: propósitos perlocucionários, quando os objetivos do falante e os fins a que se propõe não derivam de conteúdo manifesto no ato de fala, ou propósitos ilocucionários, quando as pretensões do falante em sua ação de fala são chegar a algum acordo sobre o próprio sentido do que diz. O modo original da linguagem é seu uso em atos de fala ilocucionários, em ações voltadas para alcançar o entendimento (Habermas, 1990c, p. 65ss). Habermas diz que Através das ações de fala são levantadas pretensões de validez criticáveis, as quais apontam para um reconhecimento intersubjetivo (Habermas, 1990b, p. 72). Portanto, concomitantemente à divisão em três mundos, objetivo das coisas, social das normas e subjetivo dos afetos, há uma outra relacionada com a intenção do falante: uma ação imperativa, em que ocorrem atos perlocucionários, em que o falante causa, de alguma forma estratégica, um efeito (teleológico) sobre o ouvinte e uma ação regulativa, em que prevalecem atos ilocucionários, em que o falante realiza uma função (comunicativa) enquanto diz algo; essa divisão é o que Habermas denomina de mundo de sistema, associada a um mundo objetivo, e mundo de vida (Lebenswelt), associada a um mundo social. Completando as relações entre intenções do falante e os três mundos, há a ação dramatúrgica, na qual o falante pode expressar ante o público suas experiências privilegiadas pessoais (Habermas, 1989, p. 489ss), associada a um mundo subjetivo. Ficam caracterizadas, assim, por um lado, as ações teleológicas, nas quais os atos de fala são instrumentalizados, com propósitos estratégicos/instrumentais, que representam a intenção do agente falante, em ações orientadas para o sucesso e, por outro, as ações comunicativas, nas quais os atos de fala têm a intenção de argumentar sobre o sentido do que é dito, com propósitos comunicativos. As ações comunicativas, que têm suas raízes nos atos de fala (Habermas, 1987b, p. 91ss), são o interesse e o telos do trabalho habermasiano. A AÇÃO COMUNICATIVA Uma ação comunicativa é, assim, uma forma de ação social, em que os participantes se envolvem em igualdade de condições para expressar ou para produzir opiniões pessoais, sem qualquer coerção, e decidir, pelo princípio do melhor argumento, ações que visam determinar a sua vida social. A ação comunicativa se distingue das interações de tipo estratégico porque todos os participantes perseguem sem reservas fins ilocucionários com o propósito de chegar a um acordo que sirva de base a uma coordenação concentrada nos planos de ação individuais (Habermas, 1987a, p. 379). Uma ação comunicativa pode ser esquematizada da seguinte forma (Pinent, 1996): comunicações cotidianas questionamento discurso situação ideal de fala consenso comunicações cotidianas Um grupo de indivíduos socialmente organizados troca informações e idéias baseadas em princípios não problemáticos e que são de alguma forma entendidos como verdadeiros; são as comunicações cotidianas,
4 compostas de pretensões de validade implicitamente aceitas pelo grupo. Surge, entretanto, um questionamento, uma situação em que algum fundamento pretensamente válido é posto em xeque, ou seja, quando pelo menos um dos envolvidos levanta uma dúvida a, no mínimo, uma afirmação até então aceita implícita ou explicitamente. Essa situação de impasse resulta na possibilidade de entrada no discurso, no qual os envolvidos vão discutir soluções com argumentos em que deverá vencer aquele que apresentar maior solidez, numa situação ideal de fala, isto é, num ambiente em que todos têm a mesma chance de falar, de ouvir e de contestar, livres de qualquer tipo de influência ou repressão, quer externa, quer interna. Pela força do melhor argumento, a única força admissível, o grupo procura chegar a um consenso, um tipo de acordo intersubjetivo que resulta no retorno à situação de comunicações cotidianas, agora em novas bases e com novas pretensões de validez. O resultado de um processo continuado como esse conduz a um processo de emancipação dos envolvidos. Emancipação significa autonomia do sujeito: Emancipação tem a ver com libertação em relação a parcialidades que... derivam, de certa forma, de nossa responsabilidade.... A emancipação é um tipo especial de autoexperiência porque nela os processos de auto-entendiemento se entrecuzam com um ganho de autonomia (Habermas, 1993, p. 99). E emancipação tem a ver com intersubjetividade: Portanto, a expressão emancipação tem o seu lugar no âmbito do intercâmbio dos sujeitos consigo mesmos, ou seja, ele se refere a transformações descontínuas na autocompreensão prática das pessoas (ibid. p. 100). Por outro lado, o processo que vai desde a discordância se desenvolve pelo discurso e termina por um consenso/acordo provisoriamente estabelecido é o que resulta, enfim, na produção de conhecimento. E sendo processo, a roda não pára. A FORÇA DO MELHOR ARGUMENTO Para entender a ação comunicativa, é preciso sempre lembrar que Habermas reformulou o conceito de racionalidade, no sentido de fundamentar as bases de um agir comunicativo. Partindo da idéia conclusiva de que o conhecimento é um ato lingüístico (Ingram, 1993, p. 247), uma ação é racional se estiver intimamente ligada a uma argumentação. O agir é racional quando se propõe a resolver conflitos potenciais por meio de argumentações destinadas a outras pessoas na expectativa da busca de algum consenso possível. Portanto, a ação racional, base de um agir comunicativo, exige pelo menos duas pessoas se comunicando. Em conseqüência, os indivíduos envolvidos em uma ação comunicativa têm de estar dispostos a persuadir ou a se deixar persuadir. Isso exige algumas comunicações básicas, a primeira das quais é que um acordo seja alcançado apenas pela força do melhor argumento. O agir comunicativo distingue-se, pois, do estratégico, uma vez que a coordenação bem sucedida da ação não está apoiada na racionalidade teleológica dos planos individuais de ação, mas na força racionalmente motivadora de atos de entendimento, portanto, numa racionalidade que se manifesta nas condições requeridas para um acordo obtido comunicativamente (Habermas, 1990b, p. 72). A partir dessa premissa (da força do melhor argumento), as ações passam a ter pretensões à verdade, que acompanham argumentações. Porém, as argumentações
5 dizem respeito a crenças factuais. As crenças normativas, expressivas e avaliativas exigem, para que a ação seja racional, sinceridade, autenticidade e propriedade, para que, neste caso, tenham pretensões à correção. Além disso, em qualquer caso, para que seja plenamente racional, uma ação precisa ser moral e legalmente certa, precisa eximir sinceramente os sentimentos e desejos autênticos do agente e orientar-se pelos valores compartilhados da comunidade (Ingram, 1993, p. 40). Essa distinção entre crenças factuais, por um lado, que têm pretensões à verdade, e crenças normativas, expressivas ou avaliativas, por outro, que têm pretensões à correção, implica que as condições de argumentação dependem do tipo de validade proposta. No primeiro caso, a expectativa é somente de apresentar argumentos que sejam convincentes aos demais de sua verdade. Já no segundo caso, a pretensão à correção envolve problemas de ordem moral e/ou ética. Só pode ser racional se a ação apresentada por um indivíduo pressuponha aceitação implícita da mesma por parte dos outros indivíduos com relação a ele. Além disso, precisa haver coerência entre a palavra e a ação do indivíduo. Ingram acredita que Neste ponto, Habermas acompanha Kant, sustentando que a força deontológica da obrigação moral proíbe as exceções; estamos sempre obrigados a afastar nossos interesses egoístas quando eles entram em conflito com o interesse universal (ibid, p. 41). CONSENSO E SITUAÇÃO IDEAL DE FALA O significado de consenso poderia merecer uma tematização à parte, pois não se trata do conceito comum do termo, mas o que emerge da teia das ações do mundo da vida, lançando aos poucos... um novo conceito de consenso, distinto do consenso deformado de hoje.... (Medeiros, 1993, p. 239). No momento, deve-se ter em mente que consenso é caminho para um entendimento provisório. Destaque-se, também, que a impossibilidade de se chegar a um consenso numa determinada situação pode ser entendida como um consenso, ou seja, um acordo de que não foi possível atingir um consenso naquele específico instante. O conceito de entendimento (Verstän-digung) remete a um acordo racionalmente motivado alcançado entre os participantes, que se mede por pretensões de validez suscetíveis de crítica. (Habermas, 1987a, p.110) Logo, o entendimento precisa ser percebido como um processo, e não como uma meta final, obtido a cada momento por um consenso, que também nunca será tido como um objetivo final. O entendimento e o consenso não têm credenciais de absolutos, mas são conquistados em cada contexto; como o contexto é dinâmico, também o são o entendimento e o consenso. Mas como obter um consenso num processo comunicativo? Através de uma situação ideal de fala, uma situação que, como expressa Siebeneichler (1994), pode ser tomada como critério da argumentação discursiva porque implica uma distribuição simétrica de chances de escolha e de realização de atos de fala. Supomos que nela não existe nenhum elemento de coação a não ser a coação do melhor argumento (p. 105). Ingram lembra a divisão triádica da argumentação proposta por Aristóteles, a lógica, a retórica e a dialética (1993, p. 42), afirmando que Habermas segue essa divisão; na lógica, a argumentação deve apresentar as qualidades de consistência interna e externa; na retórica deve ocorrer a situação ideal de fala, caracterizada por condições formais de justiça processual, que implica ausência de coação interna e externa na apresentação da argumentação racionalmente fundamentada dos envolvi-
6 dos, com igual possibilidade para todos de argumentar e rebater argumentos, na expectativa do acordo; na dialética manifestase a interação entre os falantes, com liberdade de crítica e independente das pressões quotidianas que buscam o êxito (ibid, p. 43), dentro da qual é possível o mútuo reconhecimento de sinceridade e responsabilidade racional nas reivindicações de validade. OS ATOS DE FALA Todo esse caminho percorrido leva Habermas a desenvolver uma proposta de pragmática universal, que vem a ser o desvelo dos universos do diálogo do indivíduo, universos esses cujas conquistas são necessárias para sua participação em situações que envolvam a fala. Habermas analisa as assertivas em que aparecem verbos executivos, verbos que propõem algum compromisso social, ao contrário dos verbos nãoexecutivos, que apenas facilitam a transmissão das informações. Os verbos executivos constituem os atos de fala. Os atos de fala, para Habermas, contêm não apenas conteúdos expressivos, proposicionais, mas constituem uma categoria de significado plena e autêntica. O ato de fala é o momento em que a pessoa exprime suas intenções: Qualquer ato de fala, através do qual um falante se entende com um outro sobre algo, localiza a expressão lingüística em três referências com o mundo: em referência com o falante, com o ouvinte e com o mundo. (Habermas, 1990b, p. 95) Os atos de fala que se manifestam na comunicação ordinária passam a constituir uma teoria que está imersa e se funde com a própria teoria da ação comunicativa de Habermas. Nesta, o processo comunicativo está sempre voltado para o entendimento; neste caminho vai-se construindo uma nova razão com pretensões de universalidade, a razão comunicativa, que proporciona condições para a emancipação dos indivíduos. Siebeneichler (1994) explora a pretensão de pragmática universal como dimensão subjacente ao trabalho habermasiano para explicar o processo emancipatório inerente à ação comunicativa de Habermas, a partir da sustentação de que a competência específica da espécie humana de poder falar uma linguagem constitui a condição necessária e suficiente para que os homens cheguem à maioridade (p. 88). Destaca, para isso, dentre os vários conceitos tematizados por Habermas, em sucessivos níveis de abordagens, dois que lhe parecem mais importantes: o agir voltado ao entendimento e a razão não-reduzida. A teoria da ação comunicativa se propõe a- demais como tarefa investigar a razão inscrita na própria prática comunicativa e cotidiana e reconstruir a partir da base de validez da fala um conceito não-reduzido de razão. (Habermas, 1989, p. 506) A reciprocidade concomitante desses dois conceitos, ao serem tratados mutuamente, desemboca no conceito de razão comunicativa que, por sua vez, vai fundamentar a teoria do agir comunicativo e/ou a teoria da competência comunicativa. RACIONALIDADE COMUNICATIVA A teoria da racionalidade de Habermas pretende explicar todas as manifestações racionais do indivíduo, quer sejam diretas ou simbólicas. Segundo Aragão (1992), Qualquer asserção ou razão poderá ser tida como racional, desde que suscetível de criticismo e fundamentação, isto é, que possa fornecer razões e fundamentos (p. 33). Isso é o que Habermas chama de racionalidade comunicativa. Nas ações, diretas ou simbólicas, o sujeito será racional, se, possuidor de conhecimento falível, souber e se propuser a defender as pretensões de validade ou verdade contra a crítica dos inter-
7 locutores: Asserções e ações dirigidas a metas são tanto mais racionais quanto mais a exigência (de verdade proposicional ou de eficiência) que é conectada com elas possa ser defendida contra as possíveis críticas, acrescenta (ibid, p. 34). Dessa forma, as asserções só serão racionais se dirigidas a metas ilocucionárias, satisfazendo suas condições. Ou seja, os sucessos ilocucionários não podem ir além de o compreender e o aceitar ações de fala; os fins e efeitos, quaisquer que sejam, que vão além disso devem ser chamados de sucessos perlocucionários. A racionalidade assim caracterizada passa a fundamentar um novo paradigma lingüístico, diferenciado do velho que se apegava apenas a uma análise proposicional dos conteúdos dos proferimentos. Essa nova proposição pragmática exige uma prática argumentativa com vistas a um consenso, cuja obtenção não pode ser conseguida pelas práticas comunicativas rotineiras. A argumentação é aquele tipo de discurso em que os participantes tematizam exigências de validade contestadas e que tentam resgata-las ou criticá-las através dos argumentos (ibid, p. 36). Nesse ambiente de atos de fala só é admissível o uso da força argumentativa, que será medida pela solidez dos argumentos e por quanto eles são capazes de convencer os participantes do discurso. No agir comunicativo, pressupõe-se a base de validade do discurso. As pretensões de validade universal (verdade, justeza, veridicidade), que pelo menos implicitamente são colocadas e reciprocamente reconhecidas pelos interessados, tornam possível o consenso que serve de base para o agir comum. (Habermas, 1990a, p. 33) O entendimento do sentido de discurso em Habermas está intimamente relacionado com o entendimento dos fundamentos de sua teoria da ação comunicativa: Utilizo a expressão ação comunicativa para aquelas manifestações simbólicas (lingüísticas e não-lingüísticas) com os sujeitos capazes de linguagem e ação estabelecem relações com a intenção de se entenderem sobre algo e coordenar assim suas atividades. (Habermas, 1988, p. 453) Destaque-se, além disso, que Habermas assume um compromisso tácito com a teoria: Desde o início de sua carreira intelectual Habermas não se limita a insistir na existência de uma possível ou enigmática ligação entre teoria e praxis, entre saber teórico e atividade humana. Sua pretensão vai mais longe: delinear os contornos de uma teoria sistemática desta mediação., afirma Siebeneichler (1994, p. 69). Depreende-se daí que num discurso habermasiano haverá sempre, implícita ou explicitamente, uma teoria subjacente. Em Bobbio e outros (1986), essa questão está muito clara: Habermas diz que a teoria é tomada de consciência da Práxis... A Práxis é, pois, tanto objeto da teoria como sua referência imanente. (p. 991) CONCLUSÃO Como vimos, a razão comunicativa se manifesta na intenção dialógica social de pelo menos dois indivíduos. A interação pode se dar de forma espontânea, em um diálogo cotidiano, ou pela forma do que Habermas denomina discurso, uma forma comunicativa característica, em que um ator propõe validade para uma referência sua a um fato, uma norma ou uma vivência, racionalmente fundamentado, na expectativa de que seja contestado com algum contra-argumento igualmente fundamentado. Isso leva à conclusão de que não há précondições, quer seja no diálogo cotidiano, quer no discurso, todas as verdades anteriormente consideradas válidas e inabaláveis podem ser questionadas; todas as normas e valores vigentes têm de ser justificados; todas as relações sociais são considera-
8 das resultado de uma negociação na qual se busca o consenso e se respeita a reciprocidade, fundados no melhor argumento (Freitag, 1993, p. 60). Esta razão comunicativa ou dialógica é o fundamento da teoria da ação comunicativa. A teoria da ação comunicativa abre caminhos na busca de soluções para o nosso mundo, desde questões teóricas até técnicas e sociais: Este giro desde a teoria do conhecimento até a teoria da comunicação me permitiu dar respostas substanciais a questões que desde uma perspectiva metateórica só podiam iluminar-se como questões e aclarar-se em seus pressupostos: para a questão da base normativa de uma teoria crítica da sociedade, para a questão da objetividade da compreensão e da unidade no pluralismo das formas de vida e jogos de linguagem, para a questão da possibilidade de um funcionalismo de orientação histórica e para a questão de como cabe superar a competência do paradigma entre a teoria de sistemas e a teoria da ação. (Habermas, 1988, p. 16) REFERÊNCIAS ARAGÃO, L.M.C Razão Comunicativa e Teoria Social Crítica em Jürgen Habermas.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, BOBBIO, N. MATTEUCCI, N. e PASQUINO, G. Dicionário de Política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, FREITAG, B. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, HABERMAS, J. Teoría de la acción comunicativa. Racionalidad de la acción y racionalización social. Tomo I. Madrid: Taurus, 1987a.. Teoría de la acción comunicativa. Crítica de la razón funcionalista. Tomo II. Madrid: Taurus, 1987b.. La lógica de las Ciencias sociales. Madrid: Tecnos, Teoría de acción comunicativa: complementos y estudios previos. Madrid: Cátedra, Para a reconstrução do materialismo histórico. São Paulo: Brasiliense, 1990a.. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990b.. Passado como futuro. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, INGRAM, D. Habermas e a dialética da razão, Brasília: Editora da Universidade de Brasília, MEDEIROS, M. COLLA, A. e MARTINS A. Paradigmas ideológicos do trabalho da universidade com o 1 grau de ensino: a universidade faz uma práxis do discurso que apresenta? Porto Alegre: PUCRS, Relatório de Pesquisa, PINENT, C.Análise de discurso e o discurso em Habermas. Capítulo de um livro a ser encaminhado a publicação por: MEDEIROS, M. (org.). Faculdade de Educação, PUCRS, SIEBENEICHLER, F. B. Jürgen Habermas: razão comunicativa e emancipação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
Linguagem, Teoria do Discurso e Regras
Linguagem, Teoria do Discurso e Regras FMP FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO LINGUAGEM, TEORIA DO DISCURSO E REGRAS DA ARGUMENTAÇÃO PRÁTICA OS JOGOS DE LINGUAGEM (SPRACHSPIELEN)
Leia maisHabermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (1) e (2)
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (1) e (2) Referência: HABERMAS, Jürgen. Interludio Primero: Acción Social, Actividad Teleológica y Comunicación. In:. Teoria de la Acción Comunicativa.
Leia maisThiago Kava dos Santos *
CONSIDERAÇÕS SOBRE HABERMAS E O MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DE WALL STREET Thiago Kava dos Santos * Resumo: Partindo do quarto ensaio do livro Pensamento Pós-Metafísico, de 1988, Ações, Atos de fala, interações
Leia maisO CONSENSO COMO PERSPECTIVA DE EMANCIPAÇÃO IMPLICAÇÕES EDUCATIVAS A PARTIR DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA DE HABERMAS GOMES
O CONSENSO COMO PERSPECTIVA DE EMANCIPAÇÃO IMPLICAÇÕES EDUCATIVAS A PARTIR DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA DE HABERMAS GOMES, Luiz Roberto UNITRI luizroberto.gomes@gmail.com GT: Filosofia da Educação /
Leia maisReferência: HABERMAS, Jürgen. Relaciones con el mundo y aspectos de la racionalidad de la acción.
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 1.3 Referência: HABERMAS, Jürgen. Relaciones con el mundo y aspectos de la racionalidad de la acción. In: HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa
Leia maisHabermas e a Filosofia da Educação. Nadja Hermann. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Page 1 of 6 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Filosofia da Educação II Educador: João Nascimento Borges Filho Habermas
Leia maisA Modernidade e o Direito
A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito 1. A proposta ética de Habermas não comporta conteúdos. Ela é formal. Ela apresenta um procedimento, fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolução
Leia mais1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO
1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Admitindo que a história da filosofia é uma sucessão de paradigmas, a ordem cronológica correta da sucessão dos paradigmas na história
Leia maisA ÉTICA DO DISCURSO DE HABERMAS
A ÉTICA DO DISCURSO DE HABERMAS Habermas procura responder à questão fundamental da filosofia moral e política, surgida de nossa compreensão moderna do mundo, quanto à possibilidade de existência de uma
Leia maisHabermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (3) e (4)
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (3) e (4) Referência: HABERMAS, Jürgen. Intermediate reflections: social action, purposive activity, and communication. In: HABERMAS, Jürgen.
Leia maisLógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens?
1- O que é o Modus Ponens? Lógica Proposicional R: é uma forma de inferência válida a partir de duas premissas, na qual se se afirma o antecedente do condicional da 1ª premissa, pode-se concluir o seu
Leia maisDircurso Prático e Discurso Jurídico
Dircurso Prático e Discurso Jurídico FMP FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO DISCURSO PRÁTICO E DISCURSO JURÍDICO INTRODUÇÃO A NECESSIDADE DO DIREITO, diante das limitações
Leia maisFilosofia da Comunicação:
MÍLOVIC, Míroslav. Filosofia da Comunicação: Para uma crítica da Modernidade. Tradução do manuscrito em inglês por Verrah Chamma. Brasília: Plano Editora, 2002, 310 p. Paulo Roberto Andrade de Almeida
Leia mais1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).
Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A teoria discursiva de Jürgen Habermas Clayton Ritnel Nogueira I INTRODUÇÃO Uma teoria atinente à filosofia jurídica, que pode ser considerada em prol da integração social e, como
Leia maisPalavras-chave: Aprendizagem dialógica. Diálogo igualitário. Ação comunicativa.
A COMPREENSÃO DO DIÁLOGO IGUALITÁRIO ATRAVÉS DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA: CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA 1 Resumo Vanessa Gabassa² Luana Mendes de Oliveira³ Pôster GT - Diálogos Abertos sobre
Leia maisReferência: HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa (tomo I). Tradução Manuel
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 3, pontos (5) e (6) Referência: HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa (tomo I). Tradução Manuel Jiménez Redondo. Madrid, Taurus, 1987. pp.
Leia maisCapítulo 8 Proposição de dois de modelos para compreensão da história: Entendimento como o paradigma do social.
Honneth, Crítica do Poder, Capítulos 8 ("Proposição de dois de modelos para compreensão da história: Entendimento como o paradigma do social") e 9 ("A teoria da sociedade de Habermas: Uma transformação
Leia maisInformação PROVA de exame a nível de escola Filosofia 2019 Prova 225 Prova escrita 11º ano de escolaridade
Informação PROVA de exame a nível de escola Filosofia 2019 Prova 225 Prova escrita 11º ano de escolaridade (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova
Leia mais2º Momento Campo Argumentativo Argumento 1 -> Argumento 2 -> Argumento n Refutação de possíveis contra-argumentos
Francisco Cubal Um discurso argumentativo é composto por: 1º Momento Introdução Tema (subtemas) Tese do Autor sobre esse tema 2º Momento Campo Argumentativo Argumento 1 -> Argumento 2 -> Argumento n Refutação
Leia maisLINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
AULA 4 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão
Leia maisTópica Jurídica e Nova Retórica
Tópica Jurídica e Nova Retórica FMP FUNDAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FACULDADE DE DIREITO TÓPICA JURÍDICA E NOVA RETÓRICA INTRODUÇÃO Tópica jurídica Theodor Viehweg publica Topik und Jurisprudenz
Leia maisA Modernidade e o Direito
A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito 1. que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de Fonte: Habermas, J. Consciência moral e agir comunicativo.
Leia maisA RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA
247 de 665 A RELAÇÃO ENTRE ATOS DE FALA E PROSÓDIA Polliana Teixeira Alves (UESB) Vera Pacheco (UESB) Alcione Santos (UESB) RESUMO Nas mais variadas situações de comunicação, nas quais se realizam os atos
Leia maisO USO DA LINGUAGEM NA BUSCA COMPREENSIVA DA RAZÃO NA ÉTICA DO DISCURSO DE HABERMAS
O USO DA LINGUAGEM NA BUSCA COMPREENSIVA DA RAZÃO NA ÉTICA DO DISCURSO DE HABERMAS Guilherme dos Santos Prof. Antônio Tadeu Campos Bairros (Orientador) RESUMO Esse trabalho visa tratar do uso da linguagem
Leia mais2 A Concepção Moral de Kant e o Conceito de Boa Vontade
O PRINCÍPIO MORAL NA ÉTICA KANTIANA: UMA INTRODUÇÃO Jaqueline Peglow Flavia Carvalho Chagas Universidade Federal de Pelotas 1 Introdução O presente trabalho tem como propósito analisar a proposta de Immanuel
Leia maisHABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989 Rosane da Conceição Pereira 1 O sociólogo e filósofo, Jürgen Habermas, propõe uma teoria da comunicação como
Leia mais22/08/2014. Tema 7: Ética e Filosofia. O Conceito de Ética. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes
Tema 7: Ética e Filosofia Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes O Conceito de Ética Ética: do grego ethikos. Significa comportamento. Investiga os sistemas morais. Busca fundamentar a moral. Quer explicitar
Leia maisResenha Andrei Luiz Lodéa - UFSC
DUTRA, D. J. V. Razão e consenso em Habermas: teoria discursiva da verdade, da moral, do direito e da biotecnologia. 2ed. rev. e ampl. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2005. Resenha Andrei Luiz Lodéa - UFSC
Leia mais04. Quatro conceitos de ação social em Habermas
04. Quatro conceitos de ação social em Habermas José Luiz Pastore Mello Uma ação social é sobretudo uma manifestação simbólica por meio da qual um ator entra em relação com um algo qualquer num dos mundos
Leia maisEscola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD COD
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico de 27 de outubro de 2015) No caso específico da disciplina de FILOSOFIA, do 10º ano de escolaridade, a avaliação incidirá ao nível do
Leia maisEntendimento e linguagem: uma compreensão da teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas
Entendimento e linguagem: uma compreensão da teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas Andrei Luiz Lodéa Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professor do departamento
Leia maisO caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura
O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas
Leia maisA VALIDADE DAS NORMAS MORAIS EM JÜRGEN HABERMAS
1 A VALIDADE DAS NORMAS MORAIS EM JÜRGEN HABERMAS Bruno Luciano de Paiva Silva* Resumo: O tema do presente artigo é a validade das normas morais em J.Habermas. Desse modo, veremos que para uma correta
Leia maisNODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010
NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 12 Daniel José Crocoli * A obra Sobre ética apresenta as diferentes formas de se pensar a dimensão ética, fazendo
Leia maisPROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS TEORIA GERAL DO DIREITO
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS TEORIA GERAL DO DIREITO P á g i n a 1 Questão 1. Hans Kelsen em sua obra Teoria Pura do Direito : I. Define a Teoria Pura do Direito como uma teoria do Direito positivo
Leia maisJURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES
JURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES Sequência da Jurisprudência Teleológica, de Jhering: Direito vinculado a um determinado fim desejado pela sociedade. Decisões judiciais: objetivam satisfazer as necessidades
Leia maisLINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
AULA 9 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão
Leia maisO modo de organização do discurso argumentativo
O modo de organização do discurso argumentativo Texto dissertativo e texto argumentativo Dissertativo discurso explicativo. O objetivo é explicar. Argumentativo visa persuadir ou convencer um auditório
Leia maisA Ética do Discurso e sua pretensão de universalidade
A Ética do Discurso e sua pretensão de universalidade Ismar Dias de Matos, Unileste-MG O presente texto é uma reflexão sobre a necessidade de uma ética universalmente válida, que possa, fundamentada no
Leia maisINFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FILOSOFIA MAIO 2017 Prova: 161
INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FILOSOFIA MAIO 2017 Prova: 161 Escrita 10.º e 11.º de Escolaridade (Portaria n.º 207/2008, de 25 de Fevereiro - Cursos Tecnológicos de informática; Contabilidade
Leia mais1. A comunicação e a argumentação em sala de aula
COMUNICAÇÃO, ARGUMENTAÇÃO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS Profª Drª Regina Maria Pavanello Universidade Estadual de Maringá reginapavanello@hotmail.com Resumo: Os professores mostram,
Leia maisProva Global Simulado 6º. Filosofia 2014/2 Devolutiva das questões
Prova Global Simulado 6º. Filosofia 2014/2 Devolutiva das questões Questão nº 1 - Resposta B Justificativa: O amante do mito é de certo modo também um filósofo, uma vez que o mito se compõe de maravilhas
Leia maisA ética discursiva e o caráter procedimental do discurso prático em Habermas
A ética discursiva e o caráter procedimental do discurso prático em Habermas 9 Discourse ethics and procedural character of practical discourse on Habermas Cledes Antonio Casagrande * Eucledes Fábio Casagrande
Leia maisVI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010
A Teoria Do Agir Comunicativo de Habermas e a Formação do Sujeito Moral Danilo Persch Professor na Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Resumo: A primeira parte do presente texto constitui-se de
Leia maisA LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO. Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO
A LINGUAGEM NO CENTRO DA FORMAÇÃO DO SUJEITO Avanete Pereira Sousa 1 Darlene Silva Santos Santana 2 INTRODUÇÃO A natureza humana perpassa pelo campo da linguagem, quando é a partir da interação verbal
Leia maisA AUTORIDADE DE PRIMEIRA PESSOA, NO TEMPO PRESENTE: A ESCUTA E A INTERPRETAÇÃO DA ESCUTA
A AUTORIDADE DE PRIMEIRA PESSOA, NO TEMPO PRESENTE: A ESCUTA E A INTERPRETAÇÃO DA ESCUTA Mariluze Ferreira de Andrade e Silva Laboratório de Lógica e Epistemologia DFIME - UFSJ Resumo: Propomos investigar
Leia maisO caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura
O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da
Leia maisHabermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 1.2, pontos (1) e (2)
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 1.2, pontos (1) e (2) Referência: HABERMAS, Jürgen; Introducción: Accesos a la problemática de la racionalidad. 2 - Algunas características de la comprensión
Leia maisO que é qualidade? Uma discussão sobre qualidade no mundo da vida.
O que é qualidade? Uma discussão sobre qualidade no mundo da vida. Participantes Gilda Helena Bernardino de Campos (gilda@ccead.puc-rio.br) Gianna Oliveira Bogossian Roque (gianna@ccead.puc-rio.br) Keite
Leia maisCURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos
CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos Ementa da Disciplina Noções de Filosofia da Ciência: positivismo, Popper, Kuhn, Lakatos e tópicos de pesquisa recentes.
Leia maisTEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO. Professor Marlos Pires Gonçalves
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 1 DISSERTAR é um ato que desenvolvemos todos os dias, quando: procuramos justificativas: para a elevação dos preços; para o aumento da violência; para os descasos com a
Leia maisA AÇÃO COMUNICATIVA NO SERVIÇO SOCIAL. Márcia Helena Titton Rachele 15 1 INTRODUÇÃO
P á g i n a 33 A AÇÃO COMUNICATIVA NO SERVIÇO SOCIAL Márcia Helena Titton Rachele 15 1 INTRODUÇÃO Por considerarmos que a comunicação e a ação constituem a essência do Movimento Cooperativista Habitacional,
Leia maisPERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO.
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CANOINHAS I FÓRUM DE PROFESSORES DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DO PLANALTO NORTE CATARINENSE - 2007 PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. Sandro Luiz Bazzanella sandroba@terra.com.br
Leia maisProf. Ricardo Torques
Revisão de Filosofia do Direito para o XXI Exame de Ordem Prof. Ricardo Torques www.fb.com/oabestrategia INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FILOSOFIA CONCEITO GERAL DE FILOSOFIA: refletir e questionar o saber instituído,
Leia maisHabermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 1.1, pontos (2) e (3)
Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 1.1, pontos (2) e (3) Referência: HABERMAS, Jürgen; Introducción: Accesos a la problemática de la racionalidad. 1 - Racionalidad : una determinación preliminar
Leia maisO objectivo da argumentação é estudar as estratégias capazes de tornar os argumentos convincentes.
Francisco Cubal Chama-se argumentação à actividade social, intelectual e discursiva que, utilizando um conjunto de razões bem fundamentadas (argumentos), visa justificar ou refutar uma opinião e obter
Leia maisO CONCEITO DE BOM KANTIANO NA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA
O CONCEITO DE BOM KANTIANO NA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA Elvis Francis Furquim de Melo 1 Resumo: O presente trabalho pretende trazer considerações elementares sobre o conceito de bom Kantiano, numa perspectiva
Leia maisEncontro 6a. Pós-estruturalismo
Encontro 6a Pós-estruturalismo Plano da aula Pós-estruturalismo, pósmodernismo Foucault Deleuze Outros pós-modernistas Crítica de Habermas Fontes Postmodernism Stanford Encyclopedia on Critical Theory
Leia maisMétodo e Metodologia Conceitos de método e seus princípios
Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho
Leia maisDISCURSO E PODER NO CONTEXTO ENEM: DE MAQUIAVEL À HABERMAS. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes
DISCURSO E PODER NO CONTEXTO ENEM: DE MAQUIAVEL À HABERMAS. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes STATUS (do latim) = ESTAR FIRME Refere-se a permanência de uma situação
Leia maisPEDAGOGIA DA AÇÃO COMUNICATIVA: UMA LEITURA DE HABERMAS. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
PEDAGOGIA DA AÇÃO COMUNICATIVA: UMA LEITURA DE HABERMAS (731) BOUFLEUER, José Pedro Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul RESUMO O trabalho projeta uma possível identidade para
Leia maisFunções das relações retóricas no estabelecimento da coerência e na interação: um exercício de análise em textos orais
Funções das relações retóricas no estabelecimento da coerência e na interação: um exercício de análise em textos orais Juliano Desiderato Antonio (prof.jdantonio@gmail.com) Universidade Estadual de Maringá
Leia maisTEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior
Ciências Humanas e suas Tecnologias. TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Plano de Aula Conhecimento O que é? Como adquirir Características Tipos Recordar é Viver... Processo de pesquisa
Leia maisSOCIALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: APORTES DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA
Ciência da - Vol 25, número 3, 1996 - Comunicações SOCIALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: APORTES DA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA Junia Guimarães e Silva Inaldo Barbosa Marinho Júnior Resumo Este estudo discute a
Leia maisO QUE É A LINGÜÍSTICA TEXTUAL
O QUE É A LINGÜÍSTICA TEXTUAL O estudo da coesão textual tem sido predominantemente desenvolvido dentro do ramo da Lingüística a que se denomina Lingüística do Texto. Cabe, assim, inicialmente, dizer algumas
Leia mais6 Referências Bibliográficas.
6 Referências Bibliográficas. Fontes Primárias. HABERMAS, Jürgen. A Inclusão do Outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002. Comentários à Ética do Discurso. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.
Leia maisPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
EMENTAS DO CURSO DE FILOSOFIA Currículo Novo (a partir de 2010/1) NÍVEL I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA Reflexão acerca da transição do pensamento mítico ao filosófico. Estudo de problemas, conceitos e
Leia maisCOMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5. * Consegue compreender aquilo que ouve.
PORTUGUÊS 3º CICLO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO COMPREENSÃO DO ORAL Compreensão de formas complexas do oral, exigidas para o prosseguimento de estudos e para a entrada na vida profissional. * Capacidade de extrair
Leia maisESTUDO INTRODUTÓRIO PARTE I DISCURSO E ARGUMENTAÇÃO
Sumário ESTUDO INTRODUTÓRIO A TEORIA DISCURSIVA DO DIREITO DE ALEXY E AS DUAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS DA FILOSOFIA DO DIREITO Alexandre Travessoni Gomes Trivisonno CAPÍTULO 1 UMA TEORIA DO DISCURSO PRÁTICO
Leia maisINTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:
INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas 1 CIENCIA E LÓGICA RACIOCINIO LÓGICO NOTAÇÃO POSICIONAL PRINCIPIOS DA LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS REGRAS DE
Leia maisAção linguístico-comunicativa e práticas discursivas em esferas públicas na sociedade em rede
23 Ação linguístico-comunicativa e práticas discursivas em esferas públicas na sociedade em rede Language-communicative action and discursive practices in public spheres in the network society Úrsula Cunha
Leia maisESTRATÉGIAS DE LEITURA
ESTRATÉGIAS DE LEITURA 1 LEITURA E SUAS TÉCNICAS Molina (1992) apud Medeiros (2011) propõe que a leitura siga os seguintes passos: Visão geral do capítulo. Questionamento despertado pelo texto. Estudo
Leia maisLinguagem como Interlocução em Portos de Passagem
Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português
Leia maisROTEIRO DE REDAÇÃO. Professor da Disciplina: Mª Cristina Peixoto Data: / /2017 2º TRIMESTRE Aluno (a): Nº: Nota:
ROTEIRO DE REDAÇÃO Professor da Disciplina: Mª Cristina Peixoto Data: / /2017 2º TRIMESTRE Aluno (a): Nº: Nota: 9º ano [A ] [B] Ensino Médio Período: Matutino Conteúdo: Artigo de opinião O que é o artigo
Leia maisHabermas e a ação comunicativa: por uma leitura da educação na pós-modernidade
Habermas e a ação comunicativa: por uma leitura da educação na pós-modernidade Cledes Antonio Casagrande * Resumo Este ensaio apresenta alguns dos possíveis contributos da teoria da ação comunicativa de
Leia maisFILOSOFIA DA LINGUAGEM
FILOSOFIA DA LINGUAGEM O século XX poderia ser chamado de século da linguagem, pois nele se sobressaíram, dentre outros, filósofos como Ludwig Wittgenstein, com sua teoria semântica, Martin Heidegger,
Leia maisLÓGICA JURÍDICA E A NOVA RETÓRICA
LÓGICA JURÍDICA E A NOVA RETÓRICA RENÉ DESCATES (1596-1650) HANS KELSEN (1881-1973) Kelsen pregava uma objetividade ao ordenamento jurídico, a tal ponto que o juiz, ao prolatar uma sentença, por exemplo,
Leia maisTEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira
TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira COMUNICAÇÃO LINGUAGEM LÍNGUA FALA ESCRITA DISCURSO Forma de linguagem escrita (texto) ou falada (conversação no seu contexto social, político ou cultural).
Leia maisORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA
73 de 119 ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA Marivone Borges de Araújo Batista* (UESB) (UESC) Gessilene Silveira Kanthack** (UESC) RESUMO: Partindo da análise
Leia maisRevisão de Metodologia Científica
Revisão de Metodologia Científica Luiz Eduardo S. Oliveira Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática http://lesoliveira.net Luiz S. Oliveira (UFPR) Revisão de Metodologia Científica 1
Leia mais1. Quanto às afirmações abaixo, marque a alternativa CORRETA : I O direito é autônomo, enquanto a moral é heterônoma.
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS TEORIA GERAL DO DIREITO 1. Quanto às afirmações abaixo, marque a alternativa CORRETA : I O direito é autônomo, enquanto a moral é heterônoma. II O valor jurídico
Leia maisPsicologia. Introdução
Psicologia Introdução O que é Psicologia? Senso Comum: De psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco. ele usa de psicologia para vender seu produto e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto
Leia maisKant e o Princípio Supremo da Moralidade
Kant e o Princípio Supremo da Moralidade ÉTICA II - 2017 16.03.2018 Hélio Lima LEITE, Flamarion T. 10 Lições sobre Kant. Petrópolis: Vozes, 2013 O Sistema kantiano Estética Transcendental Experiência Lógica
Leia maisCIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE O que é Ciência? O QUE É CIÊNCIA? 1 Conhecimento sistematizado como campo de estudo. 2 Observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos
Leia maisMetodologia do Trabalho Científico
Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores
Leia maisCOESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO
AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a
Leia maisH003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.
2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos
Leia maisRoteiro para a leitura do texto
WEBER, Max - A "objetividade" do conhecimento nas Ciências Sociais In: Max Weber: A objetividade do conhecimento nas ciências sociais São Paulo: Ática, 2006 (: 13-107) Roteiro para a leitura do texto Data
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA OS FUNDAMENTOS DA ÉTICA CONTEMPORÂNEA NAS PERSPECTIVAS DE HABERMAS E TUGENDHAT Autor:
Leia maisAULA 02 O Conhecimento Científico
1 AULA 02 O Conhecimento Científico Ernesto F. L. Amaral 06 de agosto de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Aranha, Maria Lúcia de Arruda; Martins, Maria Helena Pires. 2003. Filosofando: introdução à filosofia.
Leia maisO ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel
1 O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel ELINE LUQUE TEIXEIRA 1 eline.lt@hotmail.com Sumário:Introdução; 1. A dialética hegeliana; 2. A concepção
Leia maisPSICOLOGIA. Questão nº 1. Padrão de Resposta Esperado:
Questão nº 1 Significado da perspectiva sócio-histórica Compreensão do ser humano como historicamente construído, agente e construtor da história e cultura em que vive, e com as quais interage dialeticamente,
Leia maisEDUCAÇÃO, CONSENSO E EMANCIPAÇÃO NA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA DE HABERMAS *
CDD: 371.16 EDUCAÇÃO, CONSENSO E EMANCIPAÇÃO NA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA DE HABERMAS * EDUCATION, CONSENSUS AND EMANCIPATION IN HABERMAS S THEORY OF COMMUNICATIVE ACTION Luiz Roberto Gomes 1 Recebido
Leia maisSEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE KANT E HABERMAS; A PASSAGEM DA ÉTICA DA CONSCIÊNCIA À ÉTICA DO DISCURSO
Semelhanças e Diferenças entre Kant e Habermas SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE KANT E HABERMAS; A PASSAGEM DA ÉTICA DA CONSCIÊNCIA À ÉTICA DO DISCURSO Andrei Zanon 1 Marcio G. Trevisol 2 58 RESUMO: O presente
Leia maisSIMPÓSIO: COGNIÇÃO: RELEVÂNCIA E METAS COORDENADOR FÁBIO JOSÉ RAUEN (UNISUL)
COORDENADOR FÁBIO JOSÉ RAUEN (UNISUL) A teoria da relevância sustenta que estímulos serão mais relevantes quanto maiores forem os efeitos e menores os esforços cognitivos despendidos para processá-los.
Leia maisINTRODUÇÃO 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO OFICINA DE ARTES APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS 12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO OFICINA DE ARTES INTRODUÇÃO A disciplina de Oficina de Artes deve ter uma componente experimental que envolva um estudo
Leia maisObjetividade do conhecimento nas ciências sociais. - primeiro passo: evitar confusões entre juízos de fato e juízos de valor.
Objetividade do conhecimento nas ciências sociais Objetividade +> rejeição à posição positivista no que se refere à neutralidade valorativa: rígida separação entre fatos e valores; => demarcação entre
Leia maisKoch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p.
Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Resenhado por: Adriana Sidralle Rolim O texto e a construção dos sentidos é um livro que aborda questões referentes ao
Leia maisApresentação da noção de argumento válido como aquele em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas tomadas em conjunto.
FILOSOFIA Ano Letivo 2017/2018 PLANIFICAÇÃO ANUAL - 11.º Ano COMPETÊNCIAS/OBJETIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS RECURSOS TEMPO AVALIAÇÃO Problematização, conceptualização e argumentação. Análise metódica de
Leia mais