JURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES

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1 JURISPRUDÊNCIA DOS INTERESSES Sequência da Jurisprudência Teleológica, de Jhering: Direito vinculado a um determinado fim desejado pela sociedade. Decisões judiciais: objetivam satisfazer as necessidades da vida social, tendências e apetites. A isso chama-se de interesses. Exemplos: limites da liberdade contratual, função patrimonial do crédito, ficções legais, (ir)retroatividade das leis, relação fiduciária. Ocorrem nas relações sociais, mas o seu conteúdo se esclarece no interior da ciência do Direito. Legislação representa um conjunto de interesses de ordem social, cultural, ética, econômica, religiosa, etc., presentes em todas as comunidades e que lutam pelo seu reconhecimento público.

2 INTERESSES, LEGISLAÇÃO e JURISPRUDÊNCIA Jurisprudência dos interesses: Direito é tutela de interesses tanto de ordem material quanto de ordem ideal. Através do legislador, os interesses se transformam em leis, ou seja, o legislador enquanto pessoa é substituído pelas forças sociais representativas A interpretação da lei deve ir além de entender a norma como uma decisão pessoal do legislador para compreender os seus motivos ou causas. A atividade judicial é criadora enquanto procura conciliar os interesses postos na lei pelo legislador com os interesses dos cidadãos particulares. Nessa tarefa do julgador, acrescem-se os seus aspectos subjetivos, decorrentes de sua formação e sua experiência vital e profissional. Para proferir decisões judiciais, é importante o conhecimento daqueles interesses que motivaram a produção das leis.

3 CRÍTICA DA JURISP. DOS INTERESSES Karl Larenz critica essa teoria, afirmando que ela destaca apenas as causas sociais representativas dos interesses que atuam sobre o legislador. Deve considerar, porém, que outros fatores de ordem cultural igualmente importante estão presentes na legislação: os juízos de valor. Toda afirmação jurídica contém juízos implícitos de valor sobre os conflitos sociais subjacentes na sociedade, por isso, mencionar apenas causas sociais não alcança a verdadeira motivação das leis. O mesmo acontece com a interpretação. Os fatos fornecem o conteúdo da interpretação, mas o seu direcionamento é dado pelos princípios jurídicos e critérios de valor.

4 JURISPRUDÊNCIA DAS VALORAÇÕES Essa nova teoria denomina-se jurisprudência das valorações, porque os interesses sociais ficam subsumidos aos critérios de valor mais profundos. Jurisprudência das valorações vai considerar as dualidades valor/realidade, ser/dever-ser, natureza/cultura como relações cognoscitivas presentes nas ações humanas. O legislador age valorando os interesses individuais e gerais da comunidade, ordenando-os de acordo com as circunstâncias históricas concretas. O modo como ele valora esses diversos interesses e necessidades produz efeitos decisivos na interpretação posterior das leis. Um jurista brasileiro, que muito contribuiu para o desenvolvimento dessa teoria foi Miguel Reale.

5 CONTRIBUIÇÕES DE MIGUEL REALE Ao dizer que o Direito é fato-norma-valor, Miguel Reale compreende o Direito dentro da sua dimensão cultural. Mencionar o valor implica reconhecer a existência de uma orientação por ele determinada, isto é, inclui-se a preferibilidade como quarto requisito. É por esta razão que para nós toda teoria do valor tem como consequência não causal, mas lógica, uma teleologia ou teoria dos fins. Daí dizermos que o fim não é senão um valor enquanto racionalmente reconhecido como motivo de conduta. Toda sociedade obedece a uma tábua de valores, de modo que a fisionomia de uma época depende da forma como seus valores se distribuem e se ordenam. O Direito será, então, fato-norma-valor-preferibilidade.

6 VALORAÇÃO E LEGISLAÇÃO Ao estabelecer uma norma, o legislador se deixa guiar por certas intenções e ideais de justiça, ou seja, determinadas valorações. A aplicação das normas pelo juiz requer que a valoração do caso concreto em julgamento se faça de acordo com as valorações dadas pelo legislador. Assim, a atividade judicial passa sempre por um procedimento de valoração ou ponderação, para o qual se utiliza a hermenêutica jurídica. O grande desafio que se coloca então para o juiz é, ao mesmo tempo, ser fiel à valoração objetivada pelo legislador na norma e ainda ser capaz de objetivar na sentença suas próprias valorações de modo fundamentado. É evidente que a decisão judicial não pode ser apenas uma conclusão lógica. Usar as regras da lógica é necessário, mas a captação dos significados mais profundos das palavras e proposições da lei ultrapassa a pura lógica.

7 INTERPRETAÇÃO E CONFRONTO DE PODERES Sobretudo, nos casos novos, para os quais o legislador ainda não se manifestou, entra a ponderação e a razoabilidade da decisão judicial. De certa maneira, o juiz está-se antecipando ao legislador. Esse tema remonta à polêmica entre o subjetivismo e o objetivismo, agora sob a forma de confronto entre os poderes legislativo e judiciário. O Direito se concretiza por meio de um jogo de forças entre as diferentes teses apresentadas como produto da hermenêutica, prevalecendo aquela que esteja fundada em argumentação mais convincente. A sociedade espera de suas autoridades que a justiça se realize através da solução mais adequada e razoável para cada caso. Entre várias interpretações possíveis, deve o juiz optar por aquela que mais corresponda aos valores éticos da pessoa e da convivência social.

8 POR UMA NOVA HERMENÊUTICA Toda interpretação jurídica é de natureza axiológica, isto é, pressupõe a valoração objetivada nas proposições normativas. Toda interpretação jurídica é condicionada pelas mutações históricas do sistema, implicando tanto a intencionalidade originária do legislador, quanto as exigências fáticas e axiológicas supervenientes, numa compreensão global. Toda interpretação jurídica deve estabelecer uma correlação concreta entre as normas, os fatos e os valores jurídicos. Isso implica duas consequências: uma no plano da fundação dos conceitos doutrinários, em confronto com outras teorias e com os fatos sociais; outra no plano da práxis, buscando que as decisões judiciais atentem para os fins éticos e econômicos do Direito, porque teoria e prática se exigem reciprocamente.

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