Encontro 6a. Pós-estruturalismo

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1 Encontro 6a Pós-estruturalismo

2 Plano da aula Pós-estruturalismo, pósmodernismo Foucault Deleuze Outros pós-modernistas Crítica de Habermas

3 Fontes Postmodernism Stanford Encyclopedia on Critical Theory Le structuralisme J. Piaget L archéologie du savoir M. Foucault

4 Pós-modernismo Termo proposto pela primeira vez em 1979 pelo filósofo francês Jean-François Lyotard, com o livro A condição pósmoderna. Ele define o pós-moderno como a incredulidade diante de meta-narrativas.

5 Pós-modernismo Essa incredulidade diz respeito ao fato de não se poder separar a linguagem da ciência (e da tecnologia) daquela da administração política dos governos. Essa interconexão seria constituinte da cultura ocidental.

6 Pós-modernismo Raiz filosófica da crítica pósmoderna: Friedrich Nietzsche. Des-realização ruptura da distinção entre real e aparente (natureza-artificial). Eu nasceria de uma construção social e de uma ilusão moral.

7 Pós-modernismo A lógica nasceria da necessidade de se aderir a uma norma social comum (e não provinda do sujeito). Métodos: genealogia e uma visão subjetiva, de onde emerge o ser dos seres. Pós-modernismo = pósestruturalismo

8 Pós-modernismo Os pós-modernistas franceses são conhecidos como pósestruturalistas. Por que? Porque faziam leituras estruturalistas de Freud e Marx. Os pós-modernistas italianos, no entanto, derivam de uma orientação estética e retórica.

9 Pós-modernismo Os pós-modernistas não acreditam que sua posição seja um ataque à, ou uma ultrapassagem da modernidade. No entanto, as diferenças produziriam uma nova narrativa dentro da narrativa (moderna).

10 Foucault Michel Foucault ( ). França. Obra fundamental : Folie et déraison : Histoire de la folie à l'âge classique (1961).

11 Foucault O autor aplica a genealogia nietzschiana à subjetividade moderna. Ele adapta a genealogia histórica de Nietzsche no contexto de uma negação da busca por uma origem nas narrativas.

12 Foucault A genealogia de Foucault postula a desintegração do sujeito epistêmico (do conhecimento) porque sua continuidade teria sido quebrada por lacunas. Seu trabalho sobre loucura e instituições é um exemplo.

13 Foucault As instituições medievais que isolavam os leprosos, mantiveram-se após a erradicação da doença. Passaram a abrigar pessoas com doenças mentais, que foram isoladas segundo uma lógica alheia à condição dos loucos.

14 Foucault O método genealógico dá origem à arqueologia do saber. Esta busca não a reconstituição histórica dos fatos, mas a maneira pela qual o poder impregna as razões e se reconfigura em novas estruturas.

15 Foucault Por isso, a análise foucaultiana busca as lacunas, os não ditos, as razões ocultas que se embrenham na estrutura do poder das instituições e das relações intersubjetivas. Esse olhar francamente subjetivo confrontaria as verdades estabelecidas.

16 Foucault Essa problemática, ainda que tenha um pé no olhar subjetivo inaugurado por Kant, desloca-se da subjetividade que se constitui pela razão, para aquela que a desafia, na crença de que se produz genealogicamente pelo poder de fora.

17 Deleuze Gilles Deleuze ( ). França. Obra inaugural : Empirisme et subjectivité (1953).

18 Deleuze A razão, tal como a entendia Kant, é desafiada também por Deleuze. Ele propõe de se pensar contra a razão, contra a ideia kantiana, entendida por ele como uma autoridade auto-justificada. O antídoto seria a razão da sensibilidade.

19 Deleuze A crítica da razão não seria um método, mas a cultura no sentido nietzschiano: formação, disciplina, invenção e até crueldade. Deleuze insurge-se também contra Hegel, postulando que a dialética reforça o princípio de identidade.

20 Deleuze Ao invés de negar a identidade, propõe substituí-la pela diferença como mecanismo produtivo, único princípio da gênese ou produção. Ao invés do negativo da dialética, cujo polo permite o jogo dialético da identidade...

21 Deleuze... propõe então a sensibilidade: momento aleatório no desenvolvimento do pensamento. Acidentalidade e contingência passam então a ser condições do pensar. Ou seja, vão além da razão dialética.

22 Deleuze Esse movimento implica na negação da ideia de representação kantiana. A diferença fratura a consciência em multiplicidades que não são de um. O sujeito como unidade é dissolvido.

23 Outros autores Jacques Derrida Conceito principal: desconstrução, provindo do confronto entre diferença e diferança. Teoria sobre a prática de se ler e transformar textos produzidos pela diferança. Linguagem: sistema de diferenças onde se pode ter um jogo de diferanças.

24 Outros autores Jean Baudrillard Conceito principal: híperrealidade, resultado da mediação tecnológica da experiência. O real e o imaginário são absorvidos pelo simbólico: noção de simulacro, de simulação.

25 Outros autores Gianni Vattimo Conceito principal: hermenêutica pós-moderna, ciência da interpretação contra estratégias e estruturas funcionais, postula que a diferença deve ser resolvida pelo sentido de continuidade entre passado e presente, na busca de consenso (do texto).

26 Outros autores Mario Perniola Conceitos principais: retórica e estética pós-moderna, sem rompimento com modernidade. Fala do colapso do passado e futuro no presente, da diferença entre pessoas e coisas por conta da tecnologia.

27 Crítica de Habermas Acusa certos filósofos de contradição performática por utilizar conceitos e métodos do modernismo para criticálo. Ela retira a distinção entre filosofia e literatura, com um tipo de texto que leva a lógica e a argumentação ao campo da retórica.

28 Crítica de Habermas Outra crítica consiste no paradoxo da auto-referência (do mentiroso): Esta sentença não é verdadeira. Quem transpuser a crítica radical da razão no campo da retórica para suavizar o paradoxo da autoreferência, também faz o mesmo relativamente à própria crítica da razão.

29 Encontro 6b Obrigado!

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