Vagner Matias da Silva Roberta Letícia Bartoli de Freitas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vagner Matias da Silva Roberta Letícia Bartoli de Freitas"

Transcrição

1 o papel dos exercícios relacionados com a capacidade de ação dentro de uma sequência didática baseada em gênero textual Vagner Matias da Silva Roberta Letícia Bartoli de Freitas

2 Vagner Matias da Silva Mestre em Lingüística Aplicada - Unitau. Graduado em Letras - Fatea. Professor do curso de Letras - Fatea. Professor efetivo de Língua Inglesa em Educação Básica na rede pública estadual. Roberta Letícia Bartoli de Freitas Mestre em Lingüística Aplicada - Unitau. Graduada em Letras - Unitau. Professora de Língua Inglesa na rede particular de ensino de Taubaté e em cursos de línguas.

3 RESUMO Mostra a importância do estudo da função social no processo de aprendizagem de línguas com base em gêneros textuais. À luz da perspectiva teórica do interacionismo sócio-discursivo bronckartiano, foram analisados exercícios de uma macro seqüência didática desenvolvida por mestrandos da Universidade de Taubaté. Os resultados revelaram que os exercícios relacionados com essa função social possibilitam a construção de alunos com uma identidade crítica, que os tornam aptos a agirem em um mundo social. palavras-chave Capacidade de ação; Interacionismo sócio-discursivo; Seqüência didática. AbSTRACT The aim of this article is to depict the importance of the social function in the language learning process based on textual genres. Throughout the theoretical approach of the social discoursive interacionism, exercises of a large didatical sequence developed by mastering students of the University of Taubate were analyzed.the results revealed that the execises related to that social function can construct students with a critical identity what make them able to act in a social world. Besides that, they offer the opportunity to the students of reading and writing critically to the society, and not as students who have to do exercises as a compromise with the teacher. janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

4 Key-words Action Capacity; Social discoursive interacionism; Didatical sequence. INTRODUÇÃO O ensino de línguas com base em gêneros textuais visa, a partir das necessidades dos alunos, desenvolver atividades socialmente relevantes, nas quais conhecimento lingüístico, genérico e social são construídos (RAMOS, 2004). Para tanto, o processo de ensino e aprendizagem é feito por meio de seqüenciação didática, a qual respeita a composição do gênero textual. Dentre as diversas propostas de trabalhos com gêneros (LOU- SADA, 2007; RAMOS, 2004; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004; LOPES-ROSSI, 2002; CRISTÓVÃO, 2002), o estudo do papel político, histórico e cultural de um gênero textual é primordial na execução da seqüência didática. Com base nisso, este artigo tem como objetivo mostrar a importância do estudo da função social no processo de aprendizagem de línguas com base em gêneros textuais. Para tanto, foram analisados exercícios de uma macro seqüência didática (ESTEVAM et al., 2006) desenvolvida por mestrandos da Universidade de Taubaté (UNITAU), dos quais dois deles são autores deste artigo. Primeiramente, introduzimos a definição de gênero textual de Schneuwly (2004) dentro da perspectiva bakhtiniana de gênero, seguido da apresentação das capacidades de linguagem como modelo de seqüênciação didática, dentre as quais, a capacidade de ação é detalhadamente explicada, uma vez que essa é a etapa do procedimento de trabalhos com gêneros que estuda a função social do texto. Após isso, descrevemos o processo de construção da macro seqüência didática a ser analisada neste artigo e a análise das atividades relacionadas à capacidade de ação do gênero proposto desse mesmo material. 168 janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

5 Finalmente, apresentamos algumas conclusões sobre essa análise, seguidas de algumas considerações sobre a aplicação de atividades em que o estudo do papel político, histórico e cultural do gênero é abordado. O que é gênero textual? Dentro de uma perspectiva bakhtiniana de gênero, Schneuwly (2004) aponta três elementos que, para o autor, são centrais, considerando a definição de gênero. O primeiro elemento diz respeito à escolha do gênero. Segundo o pesquisador, essa seleção se dá a partir da função de uma situação definida por um certo número de parâmetros: finalidade, destinatários e conteúdo (SCHNEUWLY, 2004, p. 26). O segundo elemento considerado pelo autor trata ainda da escolha do gênero, no entanto, enfatiza não somente os parâmetros que determinam a função de uma situação, mas o lugar social, que segundo o autor define um conjunto possível de gêneros (SCHNEUWLY, 2004, p. 26). O terceiro e último elemento trata da estrutura que o gênero apresenta. Segundo Schneuwly (2005), mesmo sendo mutáveis, os gêneros têm uma certa estabilidade. De acordo com o pesquisador, eles têm uma composição: tipo de estruturação e acabamento e tipo de relação com os outros participantes da troca verbal (SCHNEUWLY, 2004, p. 26), ou seja, a estrutura é definida pela função do texto. Além disso, eles são caracterizados por um estilo, que deve ser considerado não como um efeito da individualidade do locutor, mas como elemento de um gênero (SCHNEUWLY, 2004, p. 26). Tendo em mente essas três características centrais, Schneuwly (2004) considera, então, o gênero como um instrumento pelo qual um locutorenunciador age discursivamente em uma situação definida por uma série de parâmetros. O autor completa sua idéia, pontuando que gênero é um instrumento semiótico complexo, isto é, uma forma de linguagem prescritiva, que permite, a um só tempo, a produção e a compreensão de textos (SCHNEUWLY, 2004, p. 27). janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

6 As capacidades de linguagem Atualmente há inúmeros estudos sobre implementação de trabalhos com gêneros textuais no ensino de línguas (LOUSADA, 2007; RAMOS, 2004; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004; LOPES-ROSSI, 2002; ZANE- LATO, 2002; MORAES, 2002; FONSECA, 2002; PRADO, 2002; CRISTÓVÃO, 2002). Pesquisadores como os do Grupo de Genebra (Dolz, Schneuwly, Noverraz, entre outros), por exemplo, propõem que a aprendizagem aconteça a partir da interação nas situações sociais por meio de textos. Além disso, tais pesquisadores afirmam que: toda ação de linguagem implica [...] diversas capacidades da parte do sujeito: adaptar-se às características do contexto e do referente (capacidades de ação), mobilizar modelos discursivos (capacidades discursivas) e dominar as operações psicolingüísticas e as unidades lingüísticas (capacidades lingüístico-discursivas) (SCHNEUWLY, DOLZ, 2004, p. 74). Sendo assim, esse tipo de perspectiva teórica, o interacionismo sócio discursivo, pontua a importância de se trabalhar o texto considerando três tipos de elementos que constituem o gênero: o contexto de produção, a organização textual e os aspectos lingüístico-discursivos. Segundo Dolz, Pasquier e Bronckart (1993 apud LOUSADA, 2007) e Dolz e Schneuwly (1998 apud LOUSADA, 2007), [...] ao interagirmos nas diferentes situações sociais por meio dos textos que produzimos, fazemos uso desses elementos. O primeiro envolve a mobilização das representações do produtor sobre o contexto de produção. A organização textual envolve as operações de organização textual do texto a ser produzido, de escolha de um ou vários tipos de discurso e a escolha do modo de organização seqüencial. O último, os aspectos lingüístico-discursivos, envolve aspectos lingüísticos propriamente ditos, incluindo várias operações de textualização e operações enunciativas. Tomando como alicerce tal pressuposto teórico dos pesquisadores do Grupo de Genebra, Lousada (2007) propõe um trabalho de aplicação 170 janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

7 de leitura e produção de textos a partir de três fases: capacidade de ação (contexto de produção), capacidade discursiva (organização textual) e capacidade lingüístico-discursiva (aspectos lingüístico-discursivos). A capacidade de ação Segundo Lousada (2007) à luz de Bronckart (1996), a capacidade de ação é a primeira fase de implementação da proposta de leitura e produção de gênero textual. Sua função é de situar o escritor e o leitor da função social do texto a qual é determinada por um certo número de parâmetros (SCHNEUWLY, 2004). Tais parâmetros, de acordo com Lousada (2007), são um local (físico e social), um momento, um enunciador, um destinatário e o objetivo da interação que expressam a situação de comunicação na qual o texto é produzido. Ainda segundo Lousada (2007), essa fase da aprendizagem, além de importante para que o aprendiz saiba o porquê e o para quê da produção desse tipo de texto, esse estágio é crucial para que os alunos entendam a existência de outros elementos amplamente significantes além das características lingüísticas para serem aprendidos na língua. A elaboração de uma seqüência didática com base no gênero textual resenha: uma experiência dos alunos do curso de mestrado Este artigo tem como objetivo mostrar a importância da capacidade de ação (SCHNEUWLY, DOLZ, 2004) no processo de aprendizagem de línguas com base em gêneros textuais. Para tanto, foram analisados exercícios de uma macro seqüência didática (ESTEVAM et al, 2006) desenvolvida por mestrandos da Universidade de Taubaté (UNITAU), dos quais dois deles são autores deste artigo. O motivo pelo qual escolhemos os exercícios relacionados à capacidade de ação - dentro de uma macro seqüência didática desenvolvida por nós e por outros colegas - para a análise neste presente artigo é que nos coube criar tal parte da seqüência didática durante a disciplina Elaboração de material didático sob a perspectiva da Lingüística Aplicada, ministrada pela Profa. Dra. Maria Cristina Damianovic e oferecida pelo curso de mestrado em Lingüística Aplicada da Universidade de janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

8 Taubaté (UNITAU), no segundo semestre do ano de Tal disciplina ofereceu-nos essa possibilidade de criação por meio de leituras de teorias fundamentadas nos pressupostos teóricos do interacionismo sócio discursivo (BRONCKART, 2003 e DOLZ, SCHNEUWLY & NOVERRAZ, 2004) e de importantes discussões e análises de textos. Tais leituras e discussões, segundo Ferreira (2006, p. 54), fizeram com que mobilizássemos as três capacidades de linguagem que são combinadas no momento de produção ou de leitura de um texto: capacidades de ação, capacidades discursivas e capacidades lingüístico-discursivas. Restava-nos, então, decidir qual o gênero textual que seria o modelo utilizado para a construção da seqüência didática. Optamos pelo gênero resenha, uma vez que é um tipo de texto pertencente à esfera jornalística facilmente encontrado em jornais, revistas, almanaques, entre outros (FERREIRA, 2006, p. 54). Ferreira (2006, p. 55) ao descrever o trabalho realizado pelo grupo diz que [...] do início dos trabalhos que incluíram leitura de textos para embasamento teórico, diários de leitura, discussões em sala de aula, divisão de tarefas, intensas trocas de s entre alunos e professora, envio de textos pelos Correios, reuniões e telefonemas até o final, com a sensação prazerosa de termos cumprido o nosso objetivo, todos nós aprendemos e crescemos muito. Certamente, hoje não somos mais quem éramos há quatro meses. Organizar a Unidade nos fez repensar sobre a nossa prática como professores e agentes no mundo, dentro e fora da sala de aula. Isso nos mostra que, mesmo tendo dividido partes da produção o grupo era coeso as tarefas foram sempre divididas e realizadas com esmero e boa-vontade. Todos deram o melhor de si. Todos compartilharam conhecimentos e dúvidas. Cada um deu um pouco de si, para que todos ganhassem muito de todos (FERREIRA, 2006, p. 55). 172 janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

9 Os exercícios da capacidade de ação como parte inicial da seqüência didática A primeira parte da seqüência didática O português dentro de uma visão crítica: uma possibilidade a partir de resenhas (ESTEVAM et al, 2006) tem como objetivo criar condições de reflexão sobre o papel político, social e cultural da resenha crítica por meio de uma visão sociointeracionista, instigando o aluno a observar quem escreve a resenha, sobre o que escreve, para quem escreve, quando o faz, por quê, onde é feita e como é veiculada. Dividida em dois exercícios, a primeira parte da seqüência foi construída com perguntas abertas e de múltipla escolha sempre respeitando a opinião do aprendiz. Analisemos agora cada uma das questões que compõem os dois exercícios. O exercício 1 é composto de 1 referencial teórico e 11 questões, sendo que 5 delas são perguntas abertas e 6 são de múltipla escolha. Neste primeiro exercício, o aluno ainda não tem contato com o gênero, pois a finalidade é que o conhecimento social -conhecimento de mundo (BRASIL, 1998) - sobre o gênero trabalhado seja explorado. Observando as perguntas do exercício 1, podemos dizer que há dois momentos: o primeiro acontece nas quatro primeiras questões e o segundo a partir da quinta. No primeiro momento, constatamos que a finalidade é verificar se o aprendiz possui parâmetros sociais relevantes sobre filme, uma vez que a resenha a ser trabalhada, neste momento, é sobre este assunto. a) Você gosta de ir ao cinema? Com que freqüência você vai ao cinema, ou vê filmes pela televisão? b) Quais os filmes a que você assistiu nos últimos meses? c) Por que as pessoas vão ao cinema? d) Como você escolhe os filmes a que irá assistir? janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

10 ( ) Ouviu alguns comentários sobre o filme entre seus colegas e/ou familiares ( ) Vai ao cinema e lê os cartazes ( ) Assiste aos trailers ( ) Presta atenção às chamadas dos filmes pela televisão ( ) Lê sobre o filme em um jornal ou revista ( ) Outros: Quadro I: Atividades de introdução sobre o assunto Tal tipo de atividade é relevante para que o aprendiz possa expressar seu conhecimento de mundo sobre o tema em questão e ter parâmetros para o assunto que vai ser introduzido. É de extrema importância notar que na questão E, na qual os alunos se deparam com várias opções, há uma em que está aberta. Tal idéia de ter uma opção em que os aprendizes podem se expressar é importante porque constatam que as outras oferecidas não são verdades absolutas, sendo assim, há outras possíveis. No segundo momento, notamos que a primeira questão tenta definir o gênero resenha a partir das possíveis partes que o caracterizam. e) Você já ouviu falar de resenhas? Assinale, nas alternativas abaixo, aquilo que pode ser encontrado em uma resenha: ( ) Resumo ( ) Relatório ( ) Informações de outros textos ( ) Comentários ( ) Instruções ( ) Avaliações 174 janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

11 Quadro II: Atividade de identificação do gênero Tal idéia de identificação das características relevantes de uma resenha é importante para que o professor reconheça o que o aluno sabe sobre o gênero, e também para que o aprendiz possa estabelecer as possíveis informações contidas em uma resenha. No que diz respeito às outras questões deste mesmo momento,elas trabalham o conhecimento sobre a função social do gênero resenha a partir de perguntas como: onde?, quando?, como?, por quê?, para quê?, quem?. No entanto, não oferecem nenhum modelo de resenha para que os aprendizes possam se basear para solucioná-las. e) Você costuma ler resenhas de filmes? Por quê? f) Quem escreve resenhas de filmes? Para quem elas são escritas? g) Como o(a) resenhista obtém as informações para escrever a resenha de um filme? ( ) Assiste ao filme ( ) Acompanha toda a produção e gravação do filme ( ) Lê resumos ( ) Entrevista o diretor e/ou autor do filme ( ) Outros: h) Quando as resenhas de filmes são publicadas? ( ) Durante o período em que o filme está sendo exibido nos cinemas ( ) Somente quando ele for antigo ( ) Antes de lançar o filme ( ) Depois de lançar o filme ( ) Outros: j) Como as resenhas de filmes são veiculadas? ( ) Internet ( ) TV janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

12 ( ) Telemarketing ( ) Jornais ( ) Revistas ( ) Outros: l) Para que você lê uma resenha de filme? ( ) Para saber da vida particular dos atores ( ) Para ajudar a escolher um filme ( ) Para ser mais crítico com relação ao filme ( ) Para entender melhor o filme ( ) Para aprender a produzir um filme ( ) Outros: Quadro III: Atividades de verificação do papel social do gênero Tais perguntas são de grande importância para que o aluno seja reflexivo sobre o papel político, histórico e cultural do gênero resenha. Além disso, a não presença de um modelo para fundamentação das respostas, vai dar suporte ao professor para ativar o conhecimento prévio que o aprendiz tem sobre o gênero textual. Como na primeira pergunta de múltipla escolha discutida aqui neste artigo, todas nesse segundo momento possui uma opção outros para que o aluno possa dar a sua própria opinião, e conhecer que as outras opções não são verdades absolutas. Ainda dentro deste momento, um referencial teórico foi utilizado: Você sabia? Resenhista é a pessoa que escreve um texto crítico sobre um filme, livro, revista, novela, peça de teatro, viagens, etc (FERREIRA, Isabel, 2005). Quadro IV: definição de resenha. 176 janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

13 Tal referencial é importante para que o aprendiz conheça a profissão sobre a qual foi questionado anteriormente. Além disso, o enunciado teórico faz parte do processo de conscientização política, histórica e cultural proposto ao aluno. O segundo exercício da primeira parte da seqüência didática é constituído agora por um modelo - uma resenha crítica sobre um filme, 8 perguntas, sendo que 7 delas são compostas por perguntas abertas e 1 por múltipla escolha. Todas elas são constituídas por indagações como: onde?, quando?, como?, por quê?, para quê?, quem? e o quê?. O objetivo principal agora é situar o aprendiz sobre o papel histórico, político e social de uma resenha particular por meio da leitura de toda sua organização textual e respondendo ao questionário. a) Quem escreveu esta resenha e para quem foi escrita? b) Sobre o que é esta resenha? c) Onde esta resenha foi escrita? d) Quando esta resenha foi escrita? e) Por que esta resenha foi escrita? f) Para que esta resenha foi escrita? g) Por que você acha que a autora coloca depoimentos de pessoas envolvidas com o filme? ( ) Ela ainda não tem uma opinião formada sobre o filme. ( ) Ela não quer explicitar de forma direta sua opinião. ( ) Por meio de tais depoimentos aumenta a credibilidade de sua resenha. ( ) As outras pessoas pediram para dar o depoimento sobre o filme. ( ) Outros: h) A autora é a favor ou contra este filme? Como você chegou a esta conclusão? janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

14 Quadro V: Estudo detalhado do papel social de um gênero Esse tipo de exercício é importante para que o aluno passe a refletir sobre a função social daquela resenha específica, reconhecendo principalmente o porquê e o para quê de ela ter sido construída. Algumas considerações Tendo em mente que o gênero textual é uma ferramenta pela qual um enunciador age discursivamente, considerando as funções que são determinadas por parâmetros específicos como: espaço social, enunciador, receptor, estruturação, estilo, entre outros (SCHNEUWLY, 2004), a capacidade de ação é uma etapa crucial para o desenvolvimento de um trabalho de leitura e produção com base em gêneros textuais, uma vez que situa o aprendiz sobre o papel histórico, político e cultural do gênero em estudo, mostrando que há um porquê e um para quê do que está sendo estudado e orientando os estudos das capacidades discursivas e lingüístico-discursivas que ainda serão abordadas dentro do mesmo texto. No entanto, tal capacidade não costuma ser trabalhada no processo de ensino-aprendizagem de línguas, sendo considerados importantes somente os aspectos de organização textual e unidades lingüísticas. O que esperamos com esse artigo é mostrar que exercícios como esses (relacionados à capacidade de ação) são tão importantes como os das outras capacidades, porque constroem com os alunos uma identidade crítica o que os tornam aptos a agirem em um mundo social. Além disso, oferecem a oportunidade aos alunos de lerem e escreverem criticamente para a sociedade, e não como alunos que têm de realizar exercícios com compromisso ao professor. 178 janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

15 Referências BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiros e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. São Paulo: Educ, CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes. O gênero quarta capa no ensino de inglês. In: DIONÍSIO, Ângela Paiva et al (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, p DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michèle; SCHNEUWLY, Bernard. Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (Orgs.). Gêneros orais e escritos na escola. Tradução Roxane Rojo e Glaís Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, p ESTEVAM, S. J. R.. et al. O Ensino de Português a partir de resenhas: uma possibilidade crítica. In: DAMIANOVIC, Maria Cristina (Org.). O português dentro de uma visão crítica: uma possibilidade a partir de resenhas. São Paulo: Casa do Novo Autor, p FERREIRA, Isabel Rosângela dos Santos. E fez-se a ação! In: DAMIANO- VIC, Maria Cristina (Org.). O português dentro de uma visão crítica: uma possibilidade a partir de resenhas. São Paulo: Casa do Novo Autor, [Posfácio] FONSECA, Sônia Maria Duque da. Questões dissertativas de provas como um instrumento para o desenvolvimento de leitura e produção escrita no ensino superior. In: Lopes-rossi, Maria Aparecida Garcia (Org.). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Taubaté: Cabral, LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia. O desenvolvimento de habilidades de leitura e de produção de textos a partir de gêneros discursivos. In: janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun.,

16 (Org.). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Taubaté: Cabral, LOUSADA, Eliane. O texto como produção social: diferentes gêneros textuais e utilizações possíveis no ensino-aprendizagem de LE. In: DAMIA- NOVIC, Maria Cristina (Org). Material didático: elaboração e avaliação. Taubaté: Cabral, p MORAES, Vânia de. A propaganda social no ensino médio: da leitura crítica à produção de peças publicitárias. In: LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia (Org.). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Taubaté: Cabral, PRADO, Sidnéia Maria. Leitura de revista e produção escrita de reportagem no ensino fundamental. In: LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia (Org.). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Taubaté: Cabral editora e livraria universitária, RAMOS, Rosinda de Castro Guerra. Gêneros textuais: proposta de aplicação em cursos de língua estrangeira para fins específicos. The ESPecialist, v. 25, n.2, p , SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e tipos de discurso: considerações psicológicas e ontogenéticas. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (Orgs.). Gêneros orais e escritos na escola. Tradução Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de letras, SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (Orgs.). Gêneros orais e escritos na escola. Tradução Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de letras, ZANELATO, Vera Lúcia Tosetto. Um caminho na formação do leitor proficiente no gênero discursivo notícia da área de computação. In: LOPES- ROSSI, Maria Aparecida Garcia (Org.). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Taubaté: Cabral, janus, lorena, v. 4, n. 5, p , jan./jun., 2007

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO COM A LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO COM A LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO COM A LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS Autora: Flávia Roberta Mendes Venâncio; Co-autora: Marcilane de Oliveira Andrade; Orientadora: Profa. Dra.

Leia mais

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL Jaqueline de Andrade Borges (Colégio Estadual Prof. Dulce Mashio/Paraná) Terezinha Marcondes Diniz

Leia mais

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO DE LETRAS/PORTUGUÊS Gêneros textuais como ferramenta para o ensino de Língua Portuguesa INTRODUÇÃO De acordo com os objetivos do programa, conforme portaria 096/2013 Capes, essa proposta de

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA ESTUDO DE GÊNEROS DISCURSIVOS DA ESCRITA. Maria Aparecida Garcia LOPES-ROSSI (Universidade de Taubaté)

PROCEDIMENTOS PARA ESTUDO DE GÊNEROS DISCURSIVOS DA ESCRITA. Maria Aparecida Garcia LOPES-ROSSI (Universidade de Taubaté) PROCEDIMENTOS PARA ESTUDO DE GÊNEROS DISCURSIVOS DA ESCRITA Maria Aparecida Garcia LOPES-ROSSI (Universidade de Taubaté) ABSTRACT: This research proposes and discusses the procedures of discursive genre

Leia mais

Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional

Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional Aline Rubiane Arnemann O presente plano de aula, ou como preferimos denominar sequência didática

Leia mais

Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa SEED-PDE/ UEPG- DEMET

Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa SEED-PDE/ UEPG- DEMET 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA DESENVOLVENDO HABILIDADES DE

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre. Professores:

Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre. Professores: FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Letras Disciplina: Prática de ensino em Língua Portuguesa: Plano de Aula/Plano de curso/regência Carga Horária: 50 horas Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre Professores:

Leia mais

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012.

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Resenhas 112 SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Fernanda Cristina Ferreira* nandacferreira@hotmail.coml * Aluna

Leia mais

RESUMÃO DAS NORMAS ABNT NBR:

RESUMÃO DAS NORMAS ABNT NBR: RESUMÃO DAS NORMAS ABNT NBR: 6023: Informação e documentação: Referências: Elaboração; e ABNT NBR: 10520: Informação e documentação: Citações em documentos: Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 1 Profa.

Leia mais

ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE PLANET

ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE PLANET ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE PLANET John Harrison de Lima Larissa Martins Padilha Leon Souza Artmann Lilian Aparecida de Moura Marina Gonçalves Borba Célia Maria Squiba da Silva

Leia mais

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE Mônica Brandão 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ProfLetras/Faculdade de Letras Resumo: O presente trabalho

Leia mais

O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO

O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO Marilucia dos Santos Domingos Striquer1 Introdução Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (DCEs)

Leia mais

PLANO DE ENSINO. CH teórica: 15h CH Prática: 45h CH Não- Presencial :

PLANO DE ENSINO. CH teórica: 15h CH Prática: 45h CH Não- Presencial : MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Dados de Identificação Campus: Bagé Curso: BALL Componente Curricular: Seminário de Ensino e Pesquisa

Leia mais

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão.

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão. O GÊNERO TEXTUAL BILHETE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA EXPERIÊNCIA NA APAE BELÉM Albéria Xavier de Souza Villaça 1 Bruna

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

Linha de Pesquisa 1: ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS

Linha de Pesquisa 1: ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS Linha de Pesquisa 1: ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS Tem como objetivo o estudo dos processos de ensino e aprendizagem de línguas: materna e estrangeiras e, em especial, do papel da linguagem no desenvolvimento

Leia mais

O TRABALHO COM A ORALIDADE: CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II A RESPEITO DA FALA PÚBLICA

O TRABALHO COM A ORALIDADE: CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II A RESPEITO DA FALA PÚBLICA O TRABALHO COM A ORALIDADE: CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II A RESPEITO DA FALA PÚBLICA Márcia Cristina Pereira dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais/Mestrado Profissional em Letras/Faculdade

Leia mais

Novas velhas histórias: releitura e recriação de contos na escola

Novas velhas histórias: releitura e recriação de contos na escola Novas velhas histórias: releitura e recriação de contos na escola TEIXEIRA, Juçara Moreira Centro Pedagógico EBAP/UFMG Resumo: Este trabalho consiste na apresentação de livros de contos produzidos por

Leia mais

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/

Leia mais

Repensando o Ensino do Português nas Universidades. Prof. Oscar Tadeu de Assunção

Repensando o Ensino do Português nas Universidades. Prof. Oscar Tadeu de Assunção Repensando o Ensino do Português nas Universidades Prof. Oscar Tadeu de Assunção Resumo: O objetivo deste artigo é refletir sobre o uso de textos literários e não literários, na universidade, no ensino-aprendizagem

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida

GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS Profa. MSc. Nora Almeida Belém- PA 2019 APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), A disciplina Oficina de Didatização de Gêneros é uma disciplina de 68 horas cujo objetivo

Leia mais

O LUGAR DOS GÊNEROS TEXTUAIS NAS PRÁTICAS DE LEITURA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ORIENTAÇÕES EM DOCUMENTOS CURRICULARES

O LUGAR DOS GÊNEROS TEXTUAIS NAS PRÁTICAS DE LEITURA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ORIENTAÇÕES EM DOCUMENTOS CURRICULARES O LUGAR DOS GÊNEROS TEXTUAIS NAS PRÁTICAS DE LEITURA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ORIENTAÇÕES EM DOCUMENTOS CURRICULARES José Carlos de França Filho Universidade Federal de Pernambuco. E-mail:

Leia mais

PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO EM 2017

PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO EM 2017 UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGÜÍSTICA APLICADA - MESTRADO Quadros síntese: PROJETOS DE PESQUISA EM

Leia mais

O Artigo de Opinião e a Propaganda: uma proposta de leitura no 3º grau

O Artigo de Opinião e a Propaganda: uma proposta de leitura no 3º grau O Artigo de Opinião e a Propaganda: uma proposta de leitura no 3º grau Silvia Regina F. Pompeo Araújo 1, Maria do Carmo Souza de Almeida 2 1 Grupo de Estudos em Língua Portuguesa Universidade de Taubaté

Leia mais

A PRÁTICA DA ORALIDADE EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID

A PRÁTICA DA ORALIDADE EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID A PRÁTICA DA ORALIDADE EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID Nilson de Sousa Rutizat (1); Elaine Perpétua Dias Martins (1); Jocenilton Cesário da Costa (2); Alyne Santos de Paula (3);

Leia mais

EVENTO DE LETRAMENTO NO 6º ANO: ESTUDANDO O GÊNERO TIRINHA POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA

EVENTO DE LETRAMENTO NO 6º ANO: ESTUDANDO O GÊNERO TIRINHA POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA EVENTO DE LETRAMENTO NO 6º ANO: ESTUDANDO O GÊNERO TIRINHA POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA Maria Angela Lima Assunção Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN profangelaassuncao@gmail.com RESUMO:

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Leitura e produção de texto científico I

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Leitura e produção de texto científico I CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 5º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Leitura e produção de texto científico I 04h/a xxx xxx 60 h/a xxx xxx EMENTA Introdução dos conceitos que caracterizam

Leia mais

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis 2169 - Trabalho Completo - 13a Reunião Científica Regional da ANPEd-Sudeste (2018) GT 04 - Didática A NECESSÁRIA MODELIZAÇÃO DIDÁTICA DO GÊNERO CURIOSIDADE CIENTÍFICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

AS CHARGES COMO DISPOSITIVO PROPICIADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO E REFLEXIVO

AS CHARGES COMO DISPOSITIVO PROPICIADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO E REFLEXIVO AS CHARGES COMO DISPOSITIVO PROPICIADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO E REFLEXIVO Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA: AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM E CONCEPÇÕES DE ENSINO

LÍNGUA PORTUGUESA: AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM E CONCEPÇÕES DE ENSINO LÍNGUA PORTUGUESA: AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM E CONCEPÇÕES DE ENSINO ANDREZA SILVA DE SOUZA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB andrezasouza.ass@gmail.com GIOBERLANDIA PEREIRA DE ANDRADE UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO EMENTA

PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO EMENTA PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL UNIDADE CURRICULAR: Obrigatória [X] Optativa [ ] Eletiva [ ] SEMESTRE: 1 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 HORAS -

Leia mais

O trabalho com gêneros a partir de sequências didáticas: potencialidades de uma metodologia 1

O trabalho com gêneros a partir de sequências didáticas: potencialidades de uma metodologia 1 O trabalho com gêneros a partir de sequências didáticas: potencialidades de uma metodologia 1 Cristiane Nordi 2 UFSCar Resumo: Este trabalho apresenta considerações sobre uma proposta de intervenção pedagógica

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Inglês Instrumental Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Período: Optativa Carga Horária total: 50h Pré-requisito: não possui EMENTA Conscientização do processo

Leia mais

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS 597 de 680 A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS Moanna B. Seixas Fraga (CEDAP) RESUMO Os estudos de linguagens tornam-se cada vez mais relevantes a partir

Leia mais

PROJETO PIBID: RELATANDO EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA

PROJETO PIBID: RELATANDO EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA PROJETO PIBID: RELATANDO EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA Mayara Carvalho Peixoto 1 (UFCG) mayaracarvalho-@hotmail.com Márcia Candeia Rodrigues 2 (UFCG) marciac_rodrigues@hotmail.com Introdução Este relato

Leia mais

JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS

JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS Rithielle Aparecida Castellani (PIBIC/Fundação Araucária), Eliana Merlin Deganutti de Barros (Orientadora), e-mail:

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO Neste trabalho, temos por tema o estudo do planejamento de escrita e estabelecemos

Leia mais

Figura 32 (Português: Linguagens, 6ª série, p ).

Figura 32 (Português: Linguagens, 6ª série, p ). 105 Outro aspecto a ser trabalhado é a peculiaridade do gênero oral quanto ao planejamento, pois, nas entrevistas orais, o planejamento e a produção nem sempre são locais. Na escrita, ao contrário, o planejamento

Leia mais

A EXPOSIÇÃO ORAL: FORMAS ENRIQUECEDORAS DO REPERTÓRIO LINGUÍSTICO E DISCURSIVO DO ALUNO

A EXPOSIÇÃO ORAL: FORMAS ENRIQUECEDORAS DO REPERTÓRIO LINGUÍSTICO E DISCURSIVO DO ALUNO A EXPOSIÇÃO ORAL: FORMAS ENRIQUECEDORAS DO REPERTÓRIO LINGUÍSTICO E DISCURSIVO DO ALUNO AVELAR, Maria Suely Teixeira 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/Profletras/suavelar@yahoo.com.br Resumo: Este

Leia mais

A INSERÇÃO SOCIAL DO ESTUDANTE NOS USOS DE ESCRITA POR MEIO DE PROJETOS DE LETRAMENTO: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO

A INSERÇÃO SOCIAL DO ESTUDANTE NOS USOS DE ESCRITA POR MEIO DE PROJETOS DE LETRAMENTO: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO A INSERÇÃO SOCIAL DO ESTUDANTE NOS USOS DE ESCRITA POR MEIO DE PROJETOS DE LETRAMENTO: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO Girlene da Silva Rezende 1 Leiliane Soares Vieira Realizamos o projeto de letramento

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Letras Lato Sensu em Leitura e Produção de Textos Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Letras Lato Sensu em Leitura e Produção de Textos Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Letras Lato Sensu em Leitura e Produção de Textos Trabalho de Conclusão de Curso UM OLHAR PARA A REESCRITA: UMA METODOLOGIA DE APERFEIÇOAMENTO DA PRODUÇÃO TEXTUAL Autora:

Leia mais

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade

Leia mais

PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo

PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo Oneida M. Moreira* (IC), Carolina Melo (PQ/UEG), Tereza C. da S. e Souza (FM) oneidamoreira4.0@gmail.com *Bolsista PIBID/UEG, Pesquisadora/Professora

Leia mais

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes Géneros textuais e tipos textuais [texto de apoio para o curso de doutoramento em ciências da linguagem aplicadas ao ensino de línguas/universidade Pedagógica, Maputo, Outubro de 2015] Armando Jorge Lopes

Leia mais

GEPLIS GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM LINGUAGEM E IDENTIDADES SOCIAIS

GEPLIS GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM LINGUAGEM E IDENTIDADES SOCIAIS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO IV TURMA E PROFESSOR RESPONSÁVEL: ISRAEL ELIAS TRINDADE CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 112 CARGA HORÁRIA SEMANAL:

Leia mais

UMA UNIDADE DIDÁTICA COM BASE NO GÊNERO TEXTUAL FOLDER TURÍSTICO EM INGLÊS PARA O ENSINO MÉDIO: Ações e reações dos alunos

UMA UNIDADE DIDÁTICA COM BASE NO GÊNERO TEXTUAL FOLDER TURÍSTICO EM INGLÊS PARA O ENSINO MÉDIO: Ações e reações dos alunos UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Vagner Matias da Silva UMA UNIDADE DIDÁTICA COM BASE NO GÊNERO TEXTUAL FOLDER TURÍSTICO EM INGLÊS PARA O ENSINO MÉDIO: Ações e reações dos alunos Taubaté SP 2007 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos

Leia mais

A INSERÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR NO ENSINO DE LÍNGUA: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS PARA A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTO

A INSERÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR NO ENSINO DE LÍNGUA: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS PARA A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CAMPUS IV CATOLÉ DO ROCHA-PB VI SEMANA DE LETRAS: LINGUAGENS E ENTRECHOQUES CULTURAIS CAMINHOS DA LEITURA E DA ESCRITA: UM OLHAR PLURAL 25 A 27 DE OUTUBRO DE 2011

Leia mais

O USO DE GÊNEROS JORNALÍSTICOS PARA O LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O USO DE GÊNEROS JORNALÍSTICOS PARA O LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. O USO DE GÊNEROS JORNALÍSTICOS PARA O LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Eliana Henrique de Sousa Dias 1, Thainá Fernandes Cordeiro 2, Valdeci Raimunda Fernandes 3 1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha

Leia mais

UMA PRODUÇÃO DE PARÓDIA MUSICAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRITICIDADE POLÍTICA DO ALUNO DE ESCOLA PÚBLICA

UMA PRODUÇÃO DE PARÓDIA MUSICAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRITICIDADE POLÍTICA DO ALUNO DE ESCOLA PÚBLICA UMA PRODUÇÃO DE PARÓDIA MUSICAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRITICIDADE POLÍTICA DO ALUNO DE ESCOLA PÚBLICA Aline de Cantalice Mendes (UEPB) aline_cantalice@hotmail.com Adriana de Souza Santos (UEPB) dricka.ago25@gmail.com

Leia mais

Carta do leitor: uma fonte de motivação para a produção textual e à leitura

Carta do leitor: uma fonte de motivação para a produção textual e à leitura Carta do leitor: uma fonte de motivação para a produção textual e à leitura Elizabete Matilde Dulz betydulz@bol.com.br Curso de Especialização em Língua Portuguesa e Literaturas. Faculdade Estadual de

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 160 aprovado pela portaria Cetec nº 138 de 04/10/2012 Etec Sylvio de Mattos Carvalho Código: 103 Município: Matão Eixo Tecnológico: Informação

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

Diversidade Textual. Gêneros do Discurso e Tipos de Texto

Diversidade Textual. Gêneros do Discurso e Tipos de Texto Diversidade Textual Gêneros do Discurso e Tipos de Texto O que são os gêneros discursivos? Todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre relacionadas com a utilização

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS DISCIPLINAS 1. Introdução à Pesquisa em Letras 2. Metodologia de ensino de línguas estrangeiras I: perspectivas teóricas e abordagens

Leia mais

CURRÍCULO DO CURSO. 1º período

CURRÍCULO DO CURSO. 1º período Documentação: Objetivo: Titulação: Diplomado em: Curso reconhecido pelo Decreto Federal 46266 de 26/06/1959, publicado no Diário Oficial da União de 10/07/1959 Resolução 004/CEG/2007, de 06 de junho de

Leia mais

José Veranildo Lopes da COSTA JUNIOR 1 Josilene Pinheiro MARIZ 2

José Veranildo Lopes da COSTA JUNIOR 1 Josilene Pinheiro MARIZ 2 124 LOPES, Paulo Henrique Moura. A LEITURA DE OBRAS LITERÁRIAS NOS CURSOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: DE JUSTIFICATIVA PARA AVALIAÇÃO ORAL A UM USO EFICAZ PARA O FOMENTO DA COMPETÊNCIA LEITORA. Dissertação

Leia mais

Juliana Gava Bissoto e Silva 1 Luzia Bueno Introdução

Juliana Gava Bissoto e Silva 1 Luzia Bueno Introdução O ENSINO DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS EM LIVROS DIDÁTICOS NA TRANSIÇÃO DO 5 PARA O 6 ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA REDE MUNICIPAL: CONTINUIDADE OU RUPTURAS NO PROCESSO DE LETRAMENTO? 1. Introdução Juliana

Leia mais

Raquel Cristina de Souza e Souza (Colégio Pedro II / Universidade Federal do Rio de Janeiro) Simone da Costa Lima (Colégio Pedro II / Universidade

Raquel Cristina de Souza e Souza (Colégio Pedro II / Universidade Federal do Rio de Janeiro) Simone da Costa Lima (Colégio Pedro II / Universidade Raquel Cristina de Souza e Souza (Colégio Pedro II / Universidade Federal do Rio de Janeiro) Simone da Costa Lima (Colégio Pedro II / Universidade Federal do Rio de Janeiro) Sumário Este trabalho tem por

Leia mais

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem de línguas naturais. Docente: Agostinho Potenciano de

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO TEXTUAL RECEITA DE COZINHA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID/LETRAS

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO TEXTUAL RECEITA DE COZINHA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID/LETRAS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO TEXTUAL RECEITA DE COZINHA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID/LETRAS Maria Cecília Andrade Chumbinho da Costa e Silva, Dalvo Batista da Cunha, Cristina França Martins Universidade

Leia mais

UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR

UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR 1 UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR Educação, Linguaguem e Memória Katiana Possamai Costa Padoin 1 (katianapc@gmail.com) Introdução Pensar no processo de leitura e escrita é adentrar

Leia mais

Linha de Pesquisa 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS

Linha de Pesquisa 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS Linha de Pesquisa 2: FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS Esta linha de pesquisa objetiva o exame dos processos de construção do conhecimento docente do professor de línguas, com ênfase no papel da linguagem

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA NOME DO COMPONENTE CURRICULAR:

PLANO DE DISCIPLINA NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PLANO DE DISCIPLINA NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: Inglês Instrumental CURSO:Técnico em Eletrotécnica PERÍODO: 1º CARGA HORÁRIA: 33h DOCENTE RESPONSÁVEL: Alessandra Meira de Oliveira EMENTA Leitura e compreensão

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - REGIONAL JATAÍ COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - REGIONAL JATAÍ COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Especial de Estudos Geográficos - Regional Jataí Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Didática para o Ensino de Geografia II Carga horária semestral: 64 horas

Leia mais

O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS MÚSICA E RESUMO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS MÚSICA E RESUMO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS MÚSICA E RESUMO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Cristiane Vieira Falcão (PIBID/CAPES/UEPB) crisfalcão@outlook.com.br Maria Glayce Kelly O. da Silva (PIBID/CAPES/UEPB) glayceoliveira20@gmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO

A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO Luiz Antonio Xavier Dias (GP Leitura e Ensino - CLCA UENP/CJ) 1 Introdução Este trabalho, que tem caráter bibliográfico, tem como objetivo

Leia mais

O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Alessandra Magda de Miranda Mestre em Linguística pela UFPB Professora de

Leia mais

ESTUDOS DISCURSIVOS: DO DEBATE À PRODUÇÃO TEXTUAL

ESTUDOS DISCURSIVOS: DO DEBATE À PRODUÇÃO TEXTUAL 1. Introdução ESTUDOS DISCURSIVOS: DO DEBATE À PRODUÇÃO TEXTUAL Odair José Silva dos Santos O processo de ensino e aprendizagem ao longo da história foi alvo de constantes mudanças, a fim de adequar-se

Leia mais

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:

Leia mais

O TRABALHO COM A LEITURA ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS NO LIVRO DIDÁTICO DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

O TRABALHO COM A LEITURA ATRAVÉS DOS GÊNEROS TEXTUAIS NO LIVRO DIDÁTICO DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

REFORMA ORTOGRÁFICA EM QUESTÃO: COMO ENSINÁ-LA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS

REFORMA ORTOGRÁFICA EM QUESTÃO: COMO ENSINÁ-LA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS REFORMA ORTOGRÁFICA EM QUESTÃO: COMO ENSINÁ-LA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS Luiz Antonio Xavier Dias (UENP / Câmpus - Jac.) luizdias@visaonet.com A Inculta, a Bela Língua Portuguesa mudou. Depois de dezoito

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO DE CRIANÇAS APRENDIZES DE INGLÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL

A CONTRIBUIÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO DE CRIANÇAS APRENDIZES DE INGLÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL A CONTRIBUIÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO DE CRIANÇAS APRENDIZES DE INGLÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL RESUMO Deise Suzumura (PG/UEL) deisesuzumura@hotmail.com Lívia de Souza Pádua

Leia mais

I) No ANEXO I BIBLIOGRAFIA, onde constava:

I) No ANEXO I BIBLIOGRAFIA, onde constava: Termo Aditivo nº 01 ao Edital nº 04.2017 - Seleção de Mestrado Matrícula 2018.1 A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará (UFC), no uso de suas atribuições

Leia mais

FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹

FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹ FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹ ¹UFMG / MESTRADO PROFISSIONAL / FACULDADE DE LETRAS / sara5@ufmg.br Resumo Este artigo expõe e analisa os resultados de uma sequência

Leia mais

O GÊNERO REPORTAGEM NA EJA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

O GÊNERO REPORTAGEM NA EJA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE O GÊNERO REPORTAGEM NA EJA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE Francinete Alves Diniz da Silva; Valmires Gomes Barbosa; Nariany Darly Pereira de Sousa Universidade

Leia mais

Gêneros e Tipos Textuais. Profº Diogo Fonseca

Gêneros e Tipos Textuais. Profº Diogo Fonseca Gêneros e Tipos Textuais Profº Diogo Fonseca AFINAL, O QUE É UM TEXTO? CARTAS... GRÁFICOS... BIOGRAFIA... Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de outubro de

Leia mais

TECENDO SENTIDOS: PLANEJAMENTO DE AULA SOBRE O CONTO A MOÇA TECELÃ, DE MARINA COLASANTI

TECENDO SENTIDOS: PLANEJAMENTO DE AULA SOBRE O CONTO A MOÇA TECELÃ, DE MARINA COLASANTI TECENDO SENTIDOS: PLANEJAMENTO DE AULA SOBRE O CONTO A MOÇA TECELÃ, DE MARINA COLASANTI Público-alvo: alunos do 8º ano do Ensino Fundamental Tempo estimado: duas semanas (cerca de 10h/aula) Objetivo geral

Leia mais

A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1

A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1 A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1 SCARABEL, Juceléia (PIBID/ CAPES - LÍNGUA PORTUGUESA- jmikelyscarabel@bol.com.br LOPES,

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração Educação. Aulas teóricas: 04 Aulas práticas: 02

PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração Educação. Aulas teóricas: 04 Aulas práticas: 02 PROGRAMA DE ENSINO Disciplina Produção textual e formação docente Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração Educação Curso: MESTRADO ( x ) DOUTORADO ( ) Número de créditos: 06 Números de turmas :

Leia mais

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA XX CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA XX CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Laura de Almeida (UESC) prismaxe@gmail.com RESUMO O presente trabalho apresenta ações realizadas no subprojeto letras/inglês desenvolvido em uma escola pública

Leia mais

LEITURA CRÍTICA DE JORNAIS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEITURA CRÍTICA DE JORNAIS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL LEITURA CRÍTICA DE JORNAIS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Camila Emanuele de Oliveira Abreu 1 1 UFMG/Letras, camila.emanuele@yahoo.com.br Resumo: O objetivo deste artigo

Leia mais

A EXPOSIÇÃO ORAL NA SALA DE AULA

A EXPOSIÇÃO ORAL NA SALA DE AULA A EXPOSIÇÃO ORAL NA SALA DE AULA Ana Paula Tosta Teixeira (Letras UEL) Roberta Maria Garcia Blasque (Letras UEL) Célia Dias dos Santos (UEL) Palavras-chave: exposição oral, ensino, gênero textual O interesse

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014 PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014 Professores: Nelci Regina Pegorer Conteúdos estruturantes: O discurso enquanto prática social PLANO DE TRABALHO Disciplina: Português Série: 7º ano Bimestre: 1º e 2º Justificativa

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA IFPB Campus João Pessoa CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA IFPB Campus João Pessoa CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS PLANO DE DISCIPLINA CURSO: DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL UNIDADE CURRICULAR: Obrigatória [X] Optativa [ ] Eletiva [ ] SEMESTRE: 1 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 HORAS - AULA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 HORAS-

Leia mais

Materiais didáticos: manuais, portal do professor, planos de ensino Instrumentos de avaliação: SAEB, Prova Brasil, ENEM

Materiais didáticos: manuais, portal do professor, planos de ensino Instrumentos de avaliação: SAEB, Prova Brasil, ENEM MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS GÊNEROS DISCURSIVOS-TEXTUAIS E PRÁTICAS SOCIAIS TEXTUAL GENRES AND SOCIAL PRACTICES EMENTA Os gêneros discursivos/textuais nos estudos contemporâneos da linguagem. Procedimentos

Leia mais

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no uso de suas

Leia mais

INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO

INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 pesquisa@cesumar.br INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Mônica Garcia Barros 1 ; Juliano Tamanini

Leia mais

MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO FACEBOOK

MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO FACEBOOK MÚLTIPLAS LINGUAGENS NO FACEBOOK: É HORA DE CURTIR, COMENTAR E COMPARTILHAR NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ms. Flávia Raquel dos Santos Serafim - UEPB flavinharaquel@hotmail.com Dra. Simone Dália de Gusmão

Leia mais

Resumo: Palavras-chave: PNLD; livro didático de língua portuguesa; gênero textual oral formal. Introdução

Resumo: Palavras-chave: PNLD; livro didático de língua portuguesa; gênero textual oral formal. Introdução PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO GÊNEROS TEXTUAIS ORAIS E LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA: INVESTIGANDO A AVALIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO Haila Ivanilda da Silva - UPE

Leia mais

A ESCRITA DE GÊNEROS ARGUMENTATIVOS NO SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA COM TEXTOS DE OPINIÃO

A ESCRITA DE GÊNEROS ARGUMENTATIVOS NO SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA COM TEXTOS DE OPINIÃO A ESCRITA DE GÊNEROS ARGUMENTATIVOS NO SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA COM TEXTOS DE OPINIÃO Maria Anita de Carvalho Magalhães Ribeiro 1 Maria Aparecida Pacheco Gusmão 2 INTRODUÇÃO Este trabalho

Leia mais

O GÊNERO NOTÍCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA

O GÊNERO NOTÍCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA O GÊNERO NOTÍCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA Alciene Carvalho SILVA Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Resumo Este trabalho tem como objetivo socializar uma análise das

Leia mais

A escrita que faz a diferença

A escrita que faz a diferença A escrita que faz a diferença Inclua a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em seu planejamento de ensino A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa do Ministério

Leia mais