A Otimização Colônia de Formigas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Otimização Colônia de Formigas"

Transcrição

1 A Otimização Colônia de Formigas Estéfane G. M. de Lacerda Departamento de Engenharia da Computação e Automação UFRN 22/04/2008

2 Índice A Inspiração Biológica O Ant System Aplicado ao PCV O Ant System Aplicado ao PQA Melhoramentos e Variantes

3 O que é Otimização por Colônia de Formigas Otimização colônia de formigas é uma metaheurística baseada em população e inspirada no comportamento forrageiro das formigas.

4 A Inspiração Biológica Muitas espécies de formigas são quase cegas. A comunicação entre as formigas é realizada através de uma substância química denominada de feromônio. Em algumas espécies, o feromônio é usado para criar caminhos (trilhas de formigas).

5 A Inspiração Biológica

6 A Inspiração Biológica

7 A Inspiração Biológica

8 A Inspiração Biológica Ao caminhar, as formigas depositam no chão o feromônio, formando, deste modo, uma trilha de feromônios. As formigas sentem o cheiro do feromônio, e quando elas têm que escolher um caminho, escolhem, com maior probabilidade, o caminho com maior quantidade de feromônio (cheiro mais forte). A trilha ajuda a formiga a achar o caminho de volta e as outras formigas a encontrar a fonte de alimentos.

9 O Experimento da Ponte Binária Experimento realizado por Deneubourg et al., 1990, para estudar o comportamento forrageiro das formigas.

10 O Experimento da Ponte Binária No inicio: As formigas são deixadas livres para escolher o caminho. Não há feromônio ainda.

11 O Experimento da Ponte Binária As formigas convergem para um dos caminhos com igual probabilidade. Devido a flutuações aleatórias, uma das pontes terá mais feromônio e atrairá as formigas com maior probabilidade. No Fim: ou

12 O Experimento da Ponte Binária Usando pontes de tamanhos diferentes, as formigas convergem para a ponte mais curta. Uma formiga percorre ida e volta a ponte curta no mesmo tempo que outra formiga realiza apenas o percurso de ida na ponte longa. Logo, será depositado mais feromônio na ponte curta do que na longa. Isto atrairá formigas para ponte curta.

13 Formigas Artificiais Formigas artificiais são heurísticas construtivas. Elas constroem soluções de forma probabilística utilizando duas informações: 1. A trilha de feromônio (artificial) que muda dinamicamente durante a execução do programa de modo a refletir a experiência já adquirida durante a busca. 2. A informação heurística especifica do problema a ser resolvido.

14 O Ant System Aplicado ao PCV O Ant System é o primeiro algoritmo que surgiu inspirado em Colônia de formigas. Matriz Distância do PCV ,0 1,0 2,2 2,0 4,1 2 1,0 0,0 1,4 2,2 4,0 3 2,2 1,4 0,0 2,2 3,2 4 2,0 2,2 2,2 0,0 2,2 5 4,1 4,0 3,2 2,2 0,0 cidades do PCV

15 Exemplo com o PCV Cada formiga irá construir uma solução movendo-se de uma cidade para outra. No ínicio, cada formiga é colocada em uma cidade diferente (ou colocada aleatoriamente).

16 A Construção da Solução pela Formiga Começando de uma cidade i, a formiga move-se escolhendo probabilisticamente a cidade vizinha j (entre os vizinhos factíveis).

17 Probabilidade de Transição A probabilidade da formiga k que está na cidade i de escolher a cidade j é dada pela regra: p k ij = (τ ij ) α (η ij ) β l N k i (τ il ) α (η il ) β, se j N k i, onde: τ ij é feromônio associado a aresta (i, j); α e β são parâmetros para determinar a influência do feromônio e da informação heurística; Ni k é a vizinhança factível da formiga k (i.e., o conjunto das cidades ainda não visitadas pela formiga k).

18 A Informação Heurística do PCV Associada a aresta (i, j) existe um valor heurístico η ij dado por η ij = 1 d ij que representa a atratividade da formiga visitar a cidade i depois de visitar a cidade j. O valor η ij é inversamente proporcional a distância d ij entre as cidades i e j.

19 Passo 1 Candidatos / prob. solução formiga de transição parcial 1 2(45%), 3(21%), 4(23%), 5(11%) (41%), 3(30%), 4(19%), 5(10%) (23%), 2(37%), 4(23%), 5(16%) (27%), 2(24%), 3(24%), 5(24%) (19%), 2(20%), 3(25%), 4(36%) 5-2 A escolha do candidato é de acordo com a probabilidade de transição. É feita de forma similar ao algoritmo da roleta dos algoritmos genéticos.

20 Passo 2 Candidatos / prob. solução formiga de transição parcial 1 3(50%), 4(32%), 5(18%) (38%), 4(42%), 5(20%) (35%), 2(32%), 5(32%) (30%), 2(31%), 3(39%) (46%), 3(33%), 4(21%) 5-2-1

21 Passo 3 Candidatos / prob. solução formiga de transição parcial 1 4(59%), 5(41%) (50%), 5(50%) (49%), 2(51%) (58%), 3(42%) (48%), 4(52%)

22 Passo 4 Candidatos / prob. solução formiga de transição parcial 1 4(100%) (100%) (100%) (100%) (100%)

23 Término da Primeira Iteração formiga solução comprimento (k) completa da viajem (L k ) , , , , ,4

24 O Pseudo-Código do Ant System Coloque cada formiga em uma cidade aleatória para t = 1 até número de iterações para k = 1 até m enquanto a formiga k não construir a viagem S k Selecione a próxima cidade pela regra p k ij fim enquanto Calcule a distância L k da viagem S k se L k < L então S = S k, L = L k fim se fim para Atualize os feromônios fim para retornar S

25 Atualização do Feromônio No feromônio τ ij associado a aresta (i, j) ocorre dois eventos: 1. A evaporação; Evita que o feromônio acumulado cresça indefinidamente; Permite esquecer pobres decisões do passado da busca. 2. O depósito de feromônio de todas as formigas que passaram sobre (i, j).

26 Atualização do Feromônio Depois que todas as formigas construíram suas viagens, o feromônio é atualizado. τ (k) ij é a quantidade de feromônio que a formiga k deposita sobre a aresta (i, j). É dado por: { τ (k) Q/Lk, se a aresta (i, j) pertence a viagem S ij = k. 0, caso contrário. onde Q é uma constante.

27 Atualização do Feromônio O feromônio τ ij associado a aresta (i, j) é atualizado pelo fórmula: m τ ij = (1 ρ)τ ij + τ (k) ij } {{ } k=1 evaporação } {{ } depósito onde 0 < ρ 1 é a taxa de evaporação de feromônio.

28 Exemplo de atualização do feromônio Atualização do feromônio na aresta (3, 5) Apenas as formigas 1, 2 e 5 depositam feromônio nesta aresta. Suponha Q = 1, 0. A contribuição de cada formiga: τ (1) 3,5 = 1/L 1 = 0, 102 τ (2) 3,5 = 1/L 2 = 0, 102 τ (5) 3,5 = 1/L 5 = 0, 081 k viagem L k , , , , ,4 Suponha ρ = 0, 5. τ 3,5 = (1 ρ)τ 3,5 + τ (1) (2) (5) 3,5 + τ 3,5 + τ 3,5 = (1 0, 5)1, 0 + 0, , , 081 = 0, 785

29 Critérios de Parada Número máximo de iterações; Estagnação.

30 Estagnação Estagnação é a situação na qual todas as formigas seguem sempre o mesmo percurso. A Estagnação é causado pelo excessivo crescimento de feromônio nas arestas de uma viagem subótima.

31 Estagnação Apesar da natureza estocástica do algoritmo, a forte concentração de feromônio nas arestas força a formiga a fazer sempre o mesmo percurso. Distribuição de feromônio no inicio da busca. Distribuição de feromônio após 100 iterações.

32 Problema Quadrático de Alocação fluxo A-C é o mais alto fluxos A-B e B-C são iguais. Possíveis soluções:

33 Exemplo de PQA Onde alocar os departamentos no terreno da Universidade? Matriz Fluxo F F = f ij = fluxo de pessoas entre i e j D = Matriz distância D

34 Cálculo do custo da alocação. Exemplo de PQA C(Π) = 4 i=1 4 f ij d πi π j j=1 onde Π = (3, 1, 4, 2). Então, C(Π) =f 1,2 d 3,1 + f 1,3 d 3,4 + f 1,4 d 2,3 + f 2,1 d 1,3 + f 2,3 d 1,4 + f 2,4 d 1,2 + f 3,1 d 4,3 + f 3,2 d 4,1 + f 3,4 d 4,2 + f 4,1 d 3,2 + f 4,2 d 2,1 + f 4,3 d 2,4 =1640 Nota: o PQA consiste em encontrar uma permutação Π que minimiza o custo.

35 Informação Heurística Esta informação heurística foi proposta por Dorigo et al., (1996). Distância Potencial D (soma das colunas de D) D = D = Fluxo potencial F (soma das colunas de F ) F = F =

36 Algoritmo Construtivo Guloso Parece ser bom alocar facilidade com alto fluxo potencial a localizações de baixa distância potencial. Exemplo F = [120, 110, 130, 80] T D = [6, 10, 12, 14] T i) atribua facilidade 3 a localização 1; ii) atribua facilidade 1 a localização 2; iii) atribua facilidade 2 a localização 3; iv) atribua facilidade 4 a localização 4.

37 Algoritmo Construtivo da Formiga Passo 1 A formiga k escolhe a próxima facilidade i de forma gulosa (i.e., pelo menor valor disponível no vetor de fluxo potencial F) Passo 2 A formiga k atribui uma localização j para a facilidade i de acordo com a probabilidade: p k ij = (τ ij ) α (η j ) β l N k i (τ il ) α (η il ) β, se j N k i. onde η j = 1/D j Passo 3 Se já construiu uma solução pare, caso contrário volte ao Passo 1.

38 Elitist Ant System (EAS) É o primeiro melhoramento no AS. Introduzido por Dorigo (1992); IDÉIA : fornecer um forte reforço adicional nas arestas pertencendo ao melhor percurso achado desde do inicio do algoritmo; Este percurso será denotado por T bs (do inglês best-so-far tour); É uma idéia similar a estratégia elitismo dos algoritmos evolucionários.

39 Elitist Ant System (EAS) Atualização do Feromônio: τ ij = (1 ρ)τ ij + onde τ (bs) ij τ (bs) ij = m k=1 é definido como: τ ij + e τ (bs) ij Q/L bs, se a aresta (i, j) pertence ao percurso T bs. 0, caso contrário. e e é um parâmetro definido pelo usuário.

40 Rank-Based Ant System (AS rank ) Introduzido por Bullnheimer et al (1999); Cada formiga deposita uma quantidade de feromônio que diminui de acordo com seu rank; Como no Elistist Ant System, a formiga que realiza o percurso best-so-far T bs também deposita feromônio.

41 Rank-Based Ant System (AS rank ) Atualização do Feromônio: w 1 τ ij = (1 ρ)τ ij + (w r) τ (r) ij r=1 onde r é o rank da formiga; + w τ (bs) ij Apenas as (w 1) formigas com melhor rank depositam feromônio; De acordo com Bullnheimer et al (1999), AS rank é levemente melhor que EAS e significativamente melhor que AS.

42 Ant Colony System (ACS) Introduzido por Dorigo & Gambardella, 1997; Através de elitismo, faz uso de mais intensificação do que o AS; Apenas a formiga best-so-far deposita feromônio; As formigas removem feromônio para aumentar a diversificação.

43 Ant Colony System (ACS) Regra Proporcional Pseudoaleatória: Com probabilidade q 0 Escolha a cidade j com o maior τ il (η il ) β, isto é: j = argmax l N k i {τ il (η il ) β }, (intensificação) Com probabilidade (1 q 0 ) Use a regra tradicional do AS: p k ij = (τ ij ) α (η ij ) β l N k i (τ il ) α (η il ), se j N k β i (diversificação tendenciosa)

44 Ant Colony System (ACS) Regra de Atualização Global de Feromônio: Apenas a formiga best-so-far deposita feromônio depois de cada iteração: τ ij = (1 ρ)τ ij + ρ τ (bs) ij, (i, j) T bs A evaporação e depósito de feromônio somente ocorre nas arestas do percurso best-so-far T bs. O feromônio depositado é uma média ponderada entre o antigo valor de feromônio e o novo valor a ser depositado.

45 Ant Colony System (ACS) Regra de Atualização Local de Feromônio: É aplicado imediatamente após a formiga atravessar a aresta: τ ij = (1 ξ)τ ij + ξτ 0 ; τ 0 (nível mínimo de feromônio) e ξ (0 < ξ < 1) são parametros; A formiga remove o feromônio da aresta que acabou de atravessar; Aumenta a diversificação ao reduzir a atratividade das arestas frequentemente visitadas.

Inteligência de Enxame: ACO

Inteligência de Enxame: ACO Inteligência de Enxame: ACO! Otimização colônia de formigas é uma meta-heurística: «baseada em população «inspirada no comportamento forrageiro das formigas.! Muitas espécies de formigas são quase cegas.!

Leia mais

IA Colônia de Formigas. Prof. Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

IA Colônia de Formigas. Prof. Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br IA Colônia de Formigas Prof. Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Introdução O Experimento da Ponte Binária. Ant System Aplicado ao PCV. Elitist Ant System. Introdução Otimização colônia

Leia mais

Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software

Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software Estudo de caso III Prof. Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br Introdução Em alguns ambientes industriais, pode ser necessário priorizar

Leia mais

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves CAP 254 CAP 254 Otimização Combinatória Professor: Dr. L.A.N. Lorena Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves Conteúdo C01 Simulated Annealing (20/11/07). C02 Busca Tabu (22/11/07). C03 Colônia

Leia mais

Otimização por Colônia de Formigas (ACO)

Otimização por Colônia de Formigas (ACO) Otimização por Colônia de Formigas (ACO) Inspiração Biológica Proposto por Dorigo e Gambardella em 1997 ACO (Ant Colony Optimization) Principal aplicação no PCV Programação do algoritmo Inspiração Biológica

Leia mais

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves CAP 254 CAP 254 Otimização Combinatória Professor: Dr. L.A.N. Lorena Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves Conteúdo C01 Simulated Annealing (20/11/07). C02 Busca Tabu (22/11/07). C03 Colônia

Leia mais

A Otimização Nuvem de Partículas (particle swarm)

A Otimização Nuvem de Partículas (particle swarm) A Otimização Nuvem de Partículas (particle swarm) Estéfane G. M. de Lacerda Departamento de Engenharia da Computação e Automação UFRN 20/06/2007 Índice Introdução Algoritmo Nuvem de Partículas Interpretação

Leia mais

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves

CAP 254 CAP 254. Otimização Combinatória. Professor: Dr. L.A.N. Lorena. Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves CAP 254 CAP 254 Otimização Combinatória Professor: Dr. L.A.N. Lorena Assunto: Metaheurísticas Antonio Augusto Chaves Conteúdo C01 Simulated Annealing (20/11/07). C02 Busca Tabu (22/11/07). C03 Colônia

Leia mais

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Análisede links Page Rank Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Motivação Suponha que um modelo clássico, como

Leia mais

BUSCA LOCAL ITERADA (ILS ITERATED LOCAL SEARCH)

BUSCA LOCAL ITERADA (ILS ITERATED LOCAL SEARCH) BUSCA LOCAL ITERADA (ILS ITERATED LOCAL SEARCH) Francisco A. M. Gomes 1º sem/2009 MT852 Tópicos em pesquisa operacional Iterated local search (ILS) Método que gera uma sequência de soluções obtidas por

Leia mais

Computação BioInspirada

Computação BioInspirada Computação BioInspirada Os Engenheiros da Natureza Fabrício Olivetti de França The reasonable man adapts himself to the world; the unreasonable one persists in trying to adapt the world to himself. Therefore

Leia mais

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Ramon Pereira Lopes Rangel Silva Oliveira 31 de outubro de 2011 1 Introdução O presente documento refere-se ao relatório

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial Edirlei Soares de Lima INF 1771 Inteligência Artificial Aula 04 Algoritmos Genéticos Introdução Algoritmos genéticos são bons para abordar espaços de buscas muito grandes e navegálos

Leia mais

Algoritmos Genéticos

Algoritmos Genéticos UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Laboratório de Computação Natural LCoN I ESCOLA DE COMPUTAÇÃO NATURAL Algoritmos Genéticos Rafael Xavier e Willyan Abilhoa Outubro/2012 www.computacaonatural.com.br

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução. Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução. Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br aula disponível no site: http://www.bcc.unifal-mg.edu.br/~humberto/ Universidade Federal de

Leia mais

Análise de Links e Busca na Web

Análise de Links e Busca na Web Análise de Links e Busca na Web Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti PageRank O PageRank é uma espécie de fluido que circula pela rede Para uma rede com n nós, o PageRank é calculado da seguinte

Leia mais

Complexidade de Algoritmos. Edson Prestes

Complexidade de Algoritmos. Edson Prestes Edson Prestes Idéias básicas Um algoritmo guloso seleciona, a cada passo, o melhor elemento pertencente a entrada. Verifica se ele é viável - vindo a fazer parte da solução ou não. Após uma seqüência de

Leia mais

BCC204 - Teoria dos Grafos

BCC204 - Teoria dos Grafos BCC204 - Teoria dos Grafos Marco Antonio M. Carvalho (baseado nas notas de aula do prof. Haroldo Gambini Santos) Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal

Leia mais

Agrupamento de dados

Agrupamento de dados Organização e Recuperação de Informação: Agrupamento de dados Marcelo K. A. Faculdade de Computação - UFU Agrupamento de dados / 7 Overview Agrupamento: introdução Agrupamento em ORI 3 K-médias 4 Avaliação

Leia mais

Minicurso SBSE 2012:

Minicurso SBSE 2012: Campus de Ilha Solteira Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Departamento de Energia Elétrica Minicurso SBSE 2012: Metaheurísticas em sistemas elétricos de potência: introdução ao estudo e aplicações

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Grafos Cliques Maximais Para determinar os cliques maximais de um grafo G podemos usar o método de Maghout em Dado o grafo abaixo, calcule Determine os conjuntos independentes maximais em

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Aula anterior Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Modelo vetorial- Definição Para o modelo vetorial, o

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO. TOOLBOX SIA.

MANUAL DO USUÁRIO. TOOLBOX SIA. MANUAL DO USUÁRIO. TOOLBOX SIA. 1. Arquivos Disponibilizados. Os seguintes arquivos compõem o toolbox desenvolvido: - Pacote SIA: arquivos de comando tipo M (Malab) que resolvem o GAP utilizando o SIA.

Leia mais

2 Atualidade de uma base de dados

2 Atualidade de uma base de dados 2 Atualidade de uma base de dados Manter a atualidade de uma base de dados é um problema que pode ser abordado de diferentes maneiras. Cho e Garcia-Molina [CHO] definem esse problema da seguinte forma:

Leia mais

Otimização por Colônia de Formigas (Ant Colony Optimization - ACO)

Otimização por Colônia de Formigas (Ant Colony Optimization - ACO) Otimização por Colônia de Formigas (Ant Colony Optimization - ACO) Eros Moreira de Carvalho Gabriel Silva Ramos CI209 - Inteligência Artificial BCC - Bacharelado em Ciência da Computação DInf - Departamento

Leia mais

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA MESTRADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Projeto e Análise de Algoritmos II Lista de Exercícios 2

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA MESTRADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Projeto e Análise de Algoritmos II Lista de Exercícios 2 FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA MESTRADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Projeto e Análise de Algoritmos II Lista de Exercícios 2 Prof. Osvaldo. 1. Desenvolva algoritmos para as operações abaixo e calcule a complexidade

Leia mais

Complexidade de Algoritmos. Edson Prestes

Complexidade de Algoritmos. Edson Prestes Edson Prestes Caminhos de custo mínimo em grafo orientado Este problema consiste em determinar um caminho de custo mínimo a partir de um vértice fonte a cada vértice do grafo. Considere um grafo orientado

Leia mais

O que é? Swarm Intelligence. Qual a origem? Cardume. Qualquer tentativa de projetar algoritmos ou técnicas de resolução distribuída de

O que é? Swarm Intelligence. Qual a origem? Cardume. Qualquer tentativa de projetar algoritmos ou técnicas de resolução distribuída de O que é? Swarm Intelligence (Inteligência oletiva) Prof. Luis Otavio lvares Qualquer tentativa de projetar algoritmos ou técnicas de resolução distribuída de problemas inspirada pelo comportamento coletivo

Leia mais

Otimização de Funções Não Lineares por Meio do Algoritmo Árvore da Montanha

Otimização de Funções Não Lineares por Meio do Algoritmo Árvore da Montanha Otimização de Funções Não Lineares por Meio do Algoritmo Árvore da Montanha Amarildo de Vicente Colegiado do Curso de Matemática Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual do Oeste

Leia mais

Cadeias de Markov. Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Cadeias de Markov. Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br 36341 - Introdução aos Processos Estocásticos Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília Cadeias de Markov Geovany A. Borges gaborges@ene.unb.br

Leia mais

Matéria: Matemática Assunto: Razão e Proporção Prof. Dudan

Matéria: Matemática Assunto: Razão e Proporção Prof. Dudan Matéria: Matemática Assunto: Razão e Proporção Prof. Dudan Matemática Razão e Proporção Razão A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números A e B, denotada

Leia mais

APLICAÇÃO DA METAHEURÍSTICA COLÔNIA DE FORMIGAS AO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS

APLICAÇÃO DA METAHEURÍSTICA COLÔNIA DE FORMIGAS AO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS APLICAÇÃO DA METAHEURÍSTICA COLÔNIA DE FORMIGAS AO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS Mirlam Moro Lombardi e Jean Eduardo Glazar Departamento de Ciência da Computação Faculdade de Aracruz Uniaracruz {mirlam,

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Linear (PL) Aula 5: O Método Simplex. 2 Algoritmo. O que é um algoritmo? Qualquer procedimento iterativo e finito de solução é um algoritmo. Um algoritmo é um processo que se repete (itera)

Leia mais

Meta-heurísticas. Métodos Heurísticos José António Oliveira zan@dps.uminho.pt. meta-heurísticas

Meta-heurísticas. Métodos Heurísticos José António Oliveira zan@dps.uminho.pt. meta-heurísticas Meta-heurísticas 105 meta-heurísticas Propriedades e Características: são estratégias que guiam o processo de pesquisa; - o objectivo a atingir é a exploração eficiente do espaço de pesquisa de modo a

Leia mais

Lista 2 - Modelos determinísticos

Lista 2 - Modelos determinísticos EA044 - Planejamento e Análise de Sistemas de Produção Lista 2 - Modelos determinísticos Exercício 1 A Companhia Ferroviária do Brasil (CFB) está planejando a alocação de vagões a 5 regiões do país para

Leia mais

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2.

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2. Pg. 1 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Mestrado em Informática 2004/1 Projetos O Projeto O projeto tem um peso maior na sua nota final pois exigirá de você a utilização de diversas informações

Leia mais

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta.

Contagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta. Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 4 Contagem I De quantos modos podemos nos vestir? Quantos números menores que 1000 possuem todos os algarismos pares?

Leia mais

Analise filogenética baseada em alinhamento de domínios

Analise filogenética baseada em alinhamento de domínios Analise filogenética baseada em alinhamento de domínios Moléculas biológicas e evolução Como já foi comentado anteriormente sabemos que o DNA de qualquer espécie de ser vivo sofre mutações ao longo do

Leia mais

Este material traz a teoria necessária à resolução das questões propostas.

Este material traz a teoria necessária à resolução das questões propostas. Inclui Teoria e Questões Inteiramente Resolvidas dos assuntos: Contagem: princípio aditivo e multiplicativo. Arranjo. Permutação. Combinação simples e com repetição. Lógica sentencial, de primeira ordem

Leia mais

Algoritmos Genéticos (GA s)

Algoritmos Genéticos (GA s) Algoritmos Genéticos (GA s) 1 Algoritmos Genéticos (GA s) Dado um processo ou método de codificar soluções de um problema na forma de cromossomas e dada uma função de desempenho que nos dá um valor de

Leia mais

Uso de SAS/OR para diminuir o tempo de resposta com um melhor posicionamento de ambulâncias.

Uso de SAS/OR para diminuir o tempo de resposta com um melhor posicionamento de ambulâncias. Uso de SAS/OR para diminuir o tempo de resposta com um melhor posicionamento de ambulâncias. Fábio França 1, 1 Logical Optimization Rua Tanhaçu número 405, CEP 05679-040 São Paulo, Brasil fabio.franca@optimization.com.br

Leia mais

MLP (Multi Layer Perceptron)

MLP (Multi Layer Perceptron) MLP (Multi Layer Perceptron) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Rede neural com mais de uma camada Codificação de entradas e saídas Decorar x generalizar Perceptron Multi-Camada (MLP -

Leia mais

5COP096 TeoriadaComputação

5COP096 TeoriadaComputação Sylvio 1 Barbon Jr barbon@uel.br 5COP096 TeoriadaComputação Aula 14 Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior Sumário - Problemas Exponenciais - Algoritmos Exponenciais usando Tentativa e Erro - Heurísticas para

Leia mais

O uso da colônia de formigas no problema de visitação na AMAN

O uso da colônia de formigas no problema de visitação na AMAN O uso da colônia de formigas no problema de visitação na AMAN Rogerio Carvalho Mendes Tavora rcmqco@ig.com.br AMAN Roberto Campos Leoni rcleoni@yahoo.com.br AEDB Resumo:A Academia Militar das Agulhas Negras

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Seleção de Variáveis: Um Sistema Híbrido Baseado em Colônia de Formigas e Rede Neural MLP

Seleção de Variáveis: Um Sistema Híbrido Baseado em Colônia de Formigas e Rede Neural MLP Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia de Computação Seleção de Variáveis: Um Sistema Híbrido Baseado em Colônia de Formigas e Rede Neural MLP Autor: Arthur Fernandes Minduca de Sousa Orientador: Mêuser

Leia mais

01/05/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc ROTEIRIZAÇÃO TEORIA DOS GRAFOS MOTIVAÇÃO

01/05/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc ROTEIRIZAÇÃO TEORIA DOS GRAFOS MOTIVAÇÃO ROTEIRIZAÇÃO Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc TEORIA DOS GRAFOS MOTIVAÇÃO 1 MOTIVAÇÃO Por que estudar grafos? Importante ferramenta matemática com aplicação em diversas áreas do conhecimento Utilizados

Leia mais

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações e

Leia mais

BCC204 - Teoria dos Grafos

BCC204 - Teoria dos Grafos BCC204 - Teoria dos Grafos Marco Antonio M. Carvalho (baseado nas notas de aula do prof. Haroldo Gambini Santos) Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal

Leia mais

Resolução do Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea via GRASP e Busca Tabu.

Resolução do Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea via GRASP e Busca Tabu. Resolução do Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea via GRASP e Busca Tabu. Camila Leles de Rezende, Denis P. Pinheiro, Rodrigo G. Ribeiro camilalelesproj@yahoo.com.br, denisppinheiro@yahoo.com.br,

Leia mais

APLICAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS EM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEICULOS

APLICAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS EM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEICULOS APLICAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS EM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEICULOS Bianca G. Giordani (UTFPR/MD ) biancaggiordani@hotmail.com Lucas Augusto Bau (UTFPR/MD ) lucas_bau_5@hotmail.com A busca pela minimização

Leia mais

Figura 1.1: Exemplo de links patrocinados no Google

Figura 1.1: Exemplo de links patrocinados no Google 1 Links Patrocinados 1.1 Introdução Links patrocinados são aqueles que aparecem em destaque nos resultados de uma pesquisa na Internet; em geral, no alto ou à direita da página, como na Figura 1.1. Figura

Leia mais

Heurísticas para o Problema de Sequenciamento de Carros em Linhas de Montagem. Daniel Brasil, Thiago Ferreira de Noronha, Caroline Rocha

Heurísticas para o Problema de Sequenciamento de Carros em Linhas de Montagem. Daniel Brasil, Thiago Ferreira de Noronha, Caroline Rocha Capítulo 18 Heurísticas para o Problema de Sequenciamento de Carros em Linhas de Montagem Daniel Brasil, Thiago Ferreira de Noronha, Caroline Rocha Resumo: Este capítulo trata do Problema do Sequenciamento

Leia mais

Matemática Financeira Módulo 2

Matemática Financeira Módulo 2 Fundamentos da Matemática O objetivo deste módulo consiste em apresentar breve revisão das regras e conceitos principais de matemática. Embora planilhas e calculadoras financeiras tenham facilitado grandemente

Leia mais

Sistemas Auto-organizáveis BC0005

Sistemas Auto-organizáveis BC0005 Aplicações Sistemas Auto-organizáveis BC0005 Bases Computacionais da Ciência Modelagem e simulação Solução de problemas reais por modelos computacionais (visto na aula anterior) Sistemas auto-organizáveis

Leia mais

Sumário. Comunicação Multicast. Soluções. Multicast. Application-Level Multicast. October 20, 2008 Algoritmos Epidémicos

Sumário. Comunicação Multicast. Soluções. Multicast. Application-Level Multicast. October 20, 2008 Algoritmos Epidémicos Sumário Comunicação Multicast Multicast Application-Level Multicast October 20, 2008 Algoritmos Epidémicos Comunicação Multicast Soluções Multicast designa o envio duma mensagem para múltiplos destinatários.

Leia mais

Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri. Banco de Dados Processamento e Otimização de Consultas

Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri. Banco de Dados Processamento e Otimização de Consultas Processamento e Otimização de Consultas Banco de Dados Motivação Consulta pode ter sua resposta computada por uma variedade de métodos (geralmente) Usuário (programador) sugere uma estratégia para achar

Leia mais

Introdução às Redes Neurais Artificiais

Introdução às Redes Neurais Artificiais Introdução às Redes Neurais Artificiais Treinamento via Algoritmos Genéticos Prof. João Marcos Meirelles da Silva http://www.professores.uff.br/jmarcos Departamento de Engenharia de Telecomunicações Escola

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Renato Assunção UFMG

Renato Assunção UFMG Renato Assunção UFMG IR: O que existe de diferente na Web? (Kumar) Busca na Web: não e igual a busca numa base comum? Volume (> 40 bilhões = 4 * 10 10 ver http://www.worldwidewebsize.com) Mudança (23%

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Tentativa e Erro. Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Tentativa e Erro. Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Tentativa e Erro Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento Universidade Federal de Alfenas versão

Leia mais

Inteligência de Enxames

Inteligência de Enxames Inteligência de Enxames André Ricardo Gonçalves andreric [at] dca.fee.unicamp.br www.dca.fee.unicamp.br/~andreric Sumário 1 Inteligência de Enxames p. 3 1.1 Ant Colony Optimization...........................

Leia mais

Engenharia de Software I

Engenharia de Software I Engenharia de Software I Curso de Desenvolvimento de Software Prof. Alessandro J de Souza ajdsouza@cefetrn.br 1 Rational Unified Process RUP Fase Construção 2 VISÃO GERAL Fase Construção. Visão Geral 3

Leia mais

O que é a estatística?

O que é a estatística? Elementos de Estatística Prof. Dr. Clécio da Silva Ferreira Departamento de Estatística - UFJF O que é a estatística? Para muitos, a estatística não passa de conjuntos de tabelas de dados numéricos. Os

Leia mais

Cooperativa de Leite. Série Matemática na Escola

Cooperativa de Leite. Série Matemática na Escola Cooperativa de Leite Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir matrizes através da representação tabular de dados numéricos; 2. Mostrar uma aplicação simples desse tipo de representação. Cooperativa

Leia mais

15.053 Quinta-feira, 14 de março. Introdução aos Fluxos de Rede Handouts: Notas de Aula

15.053 Quinta-feira, 14 de março. Introdução aos Fluxos de Rede Handouts: Notas de Aula 15.053 Quinta-feira, 14 de março Introdução aos Fluxos de Rede Handouts: Notas de Aula 1 Modelos de Rede Modelos de programação linear que exibem uma estrutura muito especial. Podem utilizar essa estrutura

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração - 14.12.14

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração - 14.12.14 FGV Administração - 1.1.1 VESTIBULAR FGV 015 1/1/01 RESOLUÇÃO DAS 10 QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA PROVA DA TARDE MÓDULO DISCURSIVO QUESTÃO 1 Um mapa de um pequeno parque é uma região em forma de quadrilátero,

Leia mais

BC-0005 Bases Computacionais da Ciência. Modelagem e simulação

BC-0005 Bases Computacionais da Ciência. Modelagem e simulação BC-0005 Bases Computacionais da Ciência Aula 8 Modelagem e simulação Santo André, julho de 2010 Roteiro da Aula Modelagem O que é um modelo? Tipos de modelos Simulação O que é? Como pode ser feita? Exercício:

Leia mais

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 11 Problemas com Satisfação de Vínculos

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 11 Problemas com Satisfação de Vínculos Inteligência Artificial Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 11 Problemas com Satisfação de Vínculos 1 Constraint Satisfaction Problems (CSP) Conceitos básicos Busca cega simples e refinada Busca heurística

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

Mestranda: Márcia Maria Horn. Orientador: Prof. Dr. Sandro Sawicki

Mestranda: Márcia Maria Horn. Orientador: Prof. Dr. Sandro Sawicki Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Departamento de Ciências Exatas e Engenharias Programa de Mestrado em Modelagem Matemática Grupo de Pesquisa em Computação Aplicada Temática:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

Ant Colony Optimization

Ant Colony Optimization Ant Colony Optimization por Fabricio Breve Fabricio Breve fabricio@rc.unesp.br 02/06/2016 Fabricio Breve 1 Ant Colony Optimization Origem na tese de doutorado de Marco Dorigo, em 1992 Ant Systems Algoritmo

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Os Custos de Produção Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos Discutidos Medição de Custos: Quais custos considerar? Custos no Curto Prazo Custos no Longo Prazo Mudanças Dinâmicas nos Custos:

Leia mais

INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL EM AÇÃO

INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL EM AÇÃO INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL EM AÇÃO CASOS DE APLICAÇÃO RUI CARVALHO OLIVEIRA JOSÉ SOEIRO FERREIRA (EDITORES) IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COIMBRA UNIVERSITY PRESS CASO 7 SISTEMA DE APOIO À DECISÃO

Leia mais

Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Inteligência Artificial

Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Inteligência Artificial Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Inteligência Artificial João Marques Salomão Rodrigo Varejão Andreão Inteligência Artificial Definição (Fonte: AAAI ): "the scientific understanding of the mechanisms

Leia mais

Backup. Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez. Backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador?

Backup. Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez. Backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador? Backup O backup tem dois objetivos principais: Permitir a recuperação de arquivos individuais é a base do típico pedido de recuperação de arquivo: Um usuário apaga acidentalmente um arquivo e pede que

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Tabela de roteamento

Tabela de roteamento Existem duas atividades que são básicas a um roteador. São elas: A determinação das melhores rotas Determinar a melhor rota é definir por qual enlace uma determinada mensagem deve ser enviada para chegar

Leia mais

Modelos e Métodos de Resolução para Problemas de Escalonamento de Projetos

Modelos e Métodos de Resolução para Problemas de Escalonamento de Projetos Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Computação Modelos e Métodos de Resolução para Problemas de Escalonamento de Projetos Haroldo Gambini Santos Túlio A. Machado Toffolo Marco A.M. de Carvalho

Leia mais

Você sabe a regra de três?

Você sabe a regra de três? Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Você sabe a regra de três?

Leia mais

Pesquisa Sequencial e Binária. Introdução à Programação SI2

Pesquisa Sequencial e Binária. Introdução à Programação SI2 Pesquisa Sequencial e Binária Introdução à Programação SI2 3 Contexto Diferentes estratégias para pesquisa (busca) de um elemento específico em um conjunto de dados. Lista, array, coleção Operação importante,

Leia mais

Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 2014. Analista de Projetos da Geração de Energia

Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 2014. Analista de Projetos da Geração de Energia Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 2014 Analista de Projetos da Geração de Energia Oi, pessoal! Vou resolver as quatro questões de Estatística (53 a 56) da prova elaborada pela banca Cesgranrio para

Leia mais

Introdução à Probabilidade e Estatística

Introdução à Probabilidade e Estatística Professor Cristian F. Coletti Introdução à Probabilidade e Estatística (1 Para cada um dos casos abaixo, escreva o espaço amostral correspondente e conte seus elementos. a Uma moeda é lançada duas vezes

Leia mais

PPD: Balanceamento de Carga e Scheduling 2

PPD: Balanceamento de Carga e Scheduling 2 PPD: Balanceamento de Carga e Scheduling 2 Fernando Silva DCC-FCUP 2 (Alguns dos slides são baseados nos de Kathy Yelick, www.cs.berkeley.edu/ yelick) Fernando Silva (DCC-FCUP) PPD: Balanceamento de Carga

Leia mais

Probabilidade. Contagem

Probabilidade. Contagem Probabilidade Contagem Problema da Contagem no Estudo da Probabilidade Conforme definição clássica, podemos determinar uma probabilidade calculando a relação entre o total de eventos de sucesso e o total

Leia mais

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B 1 QUESTÃO 1 Marcos tem 10 0,25 = 2,50 reais em moedas de 25 centavos. Logo ele tem 4,30 2,50 = 1,80 reais em moedas de 10 centavos, ou seja, ele tem 1,80 0,10 = 18 moedas de 10 centavos. Outra maneira

Leia mais

Aulas 22 & 23. Controle de Fluxo e de Congestionamento. Eytan Modiano MIT

Aulas 22 & 23. Controle de Fluxo e de Congestionamento. Eytan Modiano MIT Aulas 22 & 23 Controle de Fluxo e de Congestionamento Eytan Modiano MIT 1 Controle de Fluxo Controle de fluxo: mecanismo fim a fim para controlar o tráfego entre fonte e destinatário. Controle de congestionamento:

Leia mais

Espaço Amostral ( ): conjunto de todos os

Espaço Amostral ( ): conjunto de todos os PROBABILIDADE Espaço Amostral (): conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Exemplos: 1. Lançamento de um dado. = {1,, 3, 4,, 6}. Doador de sangue (tipo sangüíneo). = {A, B,

Leia mais

LISTA DE EXEMPLOS - PROBABILIDADE

LISTA DE EXEMPLOS - PROBABILIDADE LISTA DE EXEMPLOS - PROBABILIDADE EXEMPLO 1 CONVERTENDO UM ARREMESSO LIVRE Ache a probabilidade de que o jogador de basquete da NBA, Reggie Miller, converta um arremesso livre depois de sofrer uma falta.

Leia mais

Olimpíadas Portuguesas de Matemática

Olimpíadas Portuguesas de Matemática XXV OPM Final o dia 7 Categoria A Justifica convenientemente as tuas respostas e indica os principais cálculos Não é permitido o uso de calculadoras http://wwwpt/~opm Duração: horas Questão : 6 pontos

Leia mais

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTE PET/COPPE/UFRJ

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTE PET/COPPE/UFRJ PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTE PET/COPPE/UFRJ CURSO: Mestrado em Engenharia de Transporte ADMISSÃO: 2012/1 ATIVIDADE: Prova Escrita parte integrante do PROCESSO DATA: 21/11/2010 SELETIVO DE INGRESSO

Leia mais

SISTEMAS ESPECIALISTAS

SISTEMAS ESPECIALISTAS SISTEMAS ESPECIALISTAS Pasteur Ottoni de Miranda Junior DCC PUC Minas Postado em www.pasteurjr.blogspot.com Sistemas especialistas (SE) representam o comportamento de um especialista humano em determinada

Leia mais

SUMÁRIO. Introdução... 3

SUMÁRIO. Introdução... 3 SUMÁRIO Introdução..................................... 3 1 Consultas por Similaridade e Espaços métricos............. 5 1.1 Consultas por abrangência e consultas aos k-vizinhos mais próximos... 5 1.2

Leia mais

7. Conceito de Barrilete e Dimensionamento das Colunas de Água-Fria e do Barrilete

7. Conceito de Barrilete e Dimensionamento das Colunas de Água-Fria e do Barrilete AULA 8 7. Conceito de Barrilete e Dimensionamento das Colunas de Água-Fria e do Barrilete Além do sistema ramificado utilizado em residências, existe o sistema unificado que usa um Barrilete de distribuição.

Leia mais

Bases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v. 2013-7-31 1/15

Bases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v. 2013-7-31 1/15 Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2013-7-31 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Definição: um enunciado que descreve o significado de um termo.

Leia mais

Algoritmos de pesquisa. Tabelas de dispersão/hash

Algoritmos de pesquisa. Tabelas de dispersão/hash Algoritmos de pesquisa Tabelas de dispersão/hash Introdução Motivação: Considerar o problema de pesquisar um determinado valor num vetor (array). Se o vetor não está ordenado, a pesquisa requer O(n) de

Leia mais