PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA E A SOCIOLINGUÍSTICA

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1 Página193 PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA E A SOCIOLINGUÍSTICA Ceres Maria Martins Borelli UNICASTELO (Descalvado) Fabiano Donizeti Idem UNICASTELO (Descalvado) RESUMO A pesquisa teve como objetivo analisar o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa, importante para formação docente, prática pedagógica e atualização de conhecimentos, verificando-se sua metodologia de ensino nas séries do Ensino Médio quanto à valorização das variações como alternativa de estratégias conforme o meio do educando. Após levantamento bibliográfico, foram aplicados questionário e produção textual para levantar dados quanto ao conhecimento dos alunos sobre variações e como estão inseridas em livros didáticos e em sala de aula, buscando-se estratégias para um ensino adequado e produtivo. A seguir, verificou-se que a língua está, como a sociedade, em constante mudança. Assim, a escola precisa adequar-se à realidade quanto ao uso da língua e suas variações para chegar ao ensino da norma padrão. Palavras chave: Variação linguística; Língua portuguesa; Sociolinguística TEACHING-LEARNING IN PORTUGUESE LANGUAGE PROCESS AND SOCIOLINGUISTIC ABSTRACT The research had the aim to analyze the teaching-learning process of the Portuguese language, that is important for teacher s formation, pedagogical practices and updating knowledge, checking its methodology of teaching in classes of High School about the valuation of variations as alternative strategies according to student s environment. After bibliographic survey, a questionnaire and a textual production were applied to collect data about the students' knowledge of variations and how they are inserted in textbooks and in the classroom, searching for strategies for the appropriate and productive teaching. Next, it was found that language is constantly changing as the society. Thus, the school must adapt to the reality on the use of language and its variations to reach the teaching standard. KEYWORDS: Language variation; Portuguese language; Sociolinguistics

2 Página194 INTRODUÇÃO A língua constitui um elemento de relevante importância no processo de civilização da humanidade e de seu desenvolvimento. Sua criação possibilitou ao homem uma interação ainda maior com o mundo que o cercava. Fazendo uso de sua capacidade de linguagem, ele percebeu, também, a possibilidade de dominar outros seres que o cercavam e a natureza: criou-se assim um processo de interação. Deste modo, percebe-se uma intrínseca relação entre linguagem e sociedade, pois, nas mais variadas épocas, o homem utilizou a língua como uma forma de comunicação: nos primórdios, a oral e, depois, a escrita. Essas duas modalidades de um sistema linguístico em uso em uma comunidade permitem ao ser humano estabelecer contato com o outro e interagir. As diferenças não são notadas apenas nos traços culturais de um povo; elas também aparecem em sua língua. Decorrente da relação entre esta e a sociedade, observa-se influência no modo de falar e de escrever dos falantes que evidenciam o fenômeno da variação; esse fato deve ser considerado no ensino de língua portuguesa; esta deve ser vista não só como um sistema fixo, homogêneo mas também como mutável, heterogênea. Por isso, são importantes os estudos da sociolinguística na formação do professor de línguas quanto ao ensino e à elaboração de estratégias que os tornem mais próximos da realidade dos alunos, levando em consideração os conhecimentos linguísticos que trazem para a sala de aula com vistas à melhoria de aprendizagem e de sua inserção no meio em que vivem, sem exclusão social. CONCEITUAÇÃO SOBRE LÍNGUA Como ser social, logo o homem percebeu a necessidade de se comunicar através da língua que, segundo Saussure (2006), é parte social da linguagem enquanto fala é uso individual. Chomsky, conforme observa Lyons (1972), considera a linguagem uma capacidade inata e específica da espécie humana. Não trata de língua e de fala, mas de competência e de desempenho; aquela é entendida como conhecimento do sistema linguístico que permite ao falante produzir um conjunto infinito de frases de sua língua, e esta, correspondendo ao comportamento linguístico, resultante tanto da competência como de fatores não linguísticos que são, entre outros, as convenções sociais, as atitudes, o

3 Página195 funcionamento dos mecanismos psicológicos e fisiológicos envolvidos na produção de enunciados, como observa Fiorin (2003, p. 15). Uma análise diacrônica da abordagem da língua e a de sua relação com a sociedade, nos diversos períodos do desenvolvimento dos conhecimentos linguísticos, mostra que ela ora é vista como sistema abstrato, ora como concreto. Para Saussure e Chomsky, que não aprofundaram seus estudos acerca de uso da língua pelos falantes, trataram-na como um sistema ideal e abstrato, respectivamente langue e competência. Já, para Bakhtin, como observa Weedwood (2005), a língua é uma atividade social, de natureza dialógica, que serve para suprir as necessidades de comunicação. Seus estudos enfatizam precisamente a fala (parole), considerando sua natureza social e não individual. E acrescenta que variação é inerente à língua que reflete e acompanha as variações sociais. Esses estudos foram aprofundados por Labov com a pesquisa sociolinguística voltada para a relação entre língua e sociedade em busca de sistematização da variação existente e própria da língua falada, de acordo com Tarallo (2007, p. 7). Segundo Bagno,... a língua como uma essência não existe: o que existe são seres humanos que falam línguas (BAGNO; STUBBS; GAGNÉ, 2002, p. 23). Assim, ela é vista como concreta, pois ela é utilizada por seres humanos reais que dela se servem. Desta forma, entende-se que a língua é um instrumento de interação social, servindo para estabelecer relações comunicativas entre os usuários. Essa visão é importante para deslocar as reflexões sobre a língua de um plano abstrato para um plano concreto mais focado nos falantes, considerando-a como um instrumento de interação social, servindo para estabelecer relações comunicativas entre seus usuários. Neste sentido, o processo ensino-aprendizagem deve estar em conformidade com esta postura. LÍNGUA: UNIDADE E DIVERSIDADE Assim como a sociedade que está em permanente mudança ao lado de seus princípios conservadores, a língua também sofre duas pressões, duas forças opostas: de um lado, a das inovações, apresentando variações e mudanças e de outro, um impulso à convergência, base para a noção de comunidade linguística, caracterizada por padrões estruturais e linguísticos, como aponta Mollica e Braga (2003). Uma língua, então, apresenta unidade e diversidade, sendo, assim, uma parte fixa e outra heterogênea.

4 Página196 Considerando-se que o Brasil é um país com diversidade de culturas, com muitas etnias que formam seu povo, é fácil entender que não há uma homogeneidade, mas diferentes vertentes que, juntas, a formam. Essa pluralidade pode ser percebida também na língua que pode sofrer mudanças com o passar do tempo, e variação no espaço, na região e no nível cultural em que se encontra o falante. Em outras palavras, o uso de uma língua varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, evidenciando que esse instrumento de comunicação não é usado de modo homogêneo por todos os seus usuários, pois estes não o fazem de modo uniforme, único. Dependendo da situação, uma mesma pessoa pode utilizar diferentes modos de se expressar, isto é, cada falante recria sua língua adequando-a ao contexto. Isso se deve a um fenômeno que se denomina variação linguística, constante em toda língua por ser múltipla, variável, instável e está sempre em desconstrução e reconstrução (BAGNO, 2008, p. 36). Ainda conforme Bagno, a sociolinguística, disciplina científica, tem como objetivo relacionar a heterogeneidade da língua com a heterogeneidade social, buscando sistematizar a variação existente nela, um sistema heterogêneo e dinâmico; por esta razão, as regras devem abranger a variação das formas em uso. Isto justifica sua importância e sua inclusão em cursos de formação de professores de línguas para orientá-lo na sua futura atuação profissional. Por isso, o processo educacional deve manter um contato com a variedade cultural para que a educação seja eficaz, sem haver exclusões, sem levar a uma discriminação linguística, o que requer uma mudança de atitudes, como recomendam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs): A Língua Portuguesa é uma unidade composta de muitas variedades. O aluno, ao entrar na escola, já sabe pelo menos uma dessas variedades - aquela que aprendeu pelo fato de estar inserido em uma comunidade de falantes. Certamente, ele é capaz de perceber que as formas da língua apresentam variação e que determinadas expressões ou modos de dizer podem ser apropriados para certas circunstâncias, mas não para outras. (BRASIL, 1998, p. 81) Cabe ao professor reconhecer a presença de variações na fala de seus alunos e perceber que este já sabe da adequação de usos em relação a determinados contextos para que, no ensino, não haja discriminação de algumas variedades lingüísticas, tratadas de modo preconceituoso e anti-científico [ e que] expressa os próprios conflitos existentes no interior da sociedade (BRASIL, 1998, p. 81). A escola não pode priorizar um único modo de se expressar, um padrão de língua fixo

5 Página197 e homogêneo; deve sim trabalhar com a escrita e um padrão de oralidade mais formal orientado pela tradição gramatical, mas que também mostre as variedades linguísticas que são legítimas e próprias de um sistema que apresenta unidade e diversidade. Desde os primeiros anos escolares, a criança inicia seu processo de aprendizagem da língua portuguesa baseado na variante culta, mas, ao chegar à escola, ela já possui um conhecimento linguístico que lhe permite comunicar-se através da fala. Muitas vezes, ela começa a aprender uma língua estranha, que é diferente daquela utilizada em seu âmbito familiar, em seu convívio social: trata-se da norma padrão, como um produto acabado, reconhecida pela escola como correta. Para Bagno (2008, p.98), A norma padrão não faz parte da língua, isto é, não é uma das variedades lingüísticas empiricamente observáveis no uso dos falantes em comunidade. Ela é um construto sociocultural, uma norma no sentido mais jurídico do termo, uma espécie de lei lingüística que prevê a condenação e a punição dos infratores. Percebe-se, então, uma diferença entre a língua ensinada e aquela que os alunos dominam. Este fato é, muitas vezes, ignorado pelos professores por julgarem a maneira espontânea de falar das crianças como não correspondente às normas da língua escolar. Por isso são constantemente corrigidas, reprimidas, penalizadas para que, de correção em correção, todas as crianças falem a norma padrão exigida pela escola, desprezando-se quase totalmente o conhecimento da língua que elas já trazem de sua vivência. De acordo com Silva & Scherre(1996, apud MOLLICA; BRAGA, 2003), a escolarização atua sobre as formas de prestígio mais formais, a partir de três tendências: nos casos em que os falantes oscilam entre um uso mais ou menos frequente da variante padrão, geralmente a escola não admite as formas linguísticas de uma criança que não se amolda ao sistema de ensino; há casos em que as crianças entram na escola sem usar a variante padrão que vai sendo adquirida ao longo do processo de escolarização, sem que desapareça a variante não padrão; é percebida quando a criança inicia seu processo de escolarização usando somente a variante não padrão que é, gradativamente, substituída pela variante padrão. Deste modo, a língua, que deveria ser um instrumento de sociabilização do indivíduo, favorecendo-lhe o contato com a cultura e com a cidadania, torna-se uma ferramenta de

6 Página198 exclusão e de marginalização. A imposição apenas de uma forma de se expressar deixa de lado a heterogeneidade linguística, em geral, desconsiderada pelo ensino quando se propõe atividades desvinculadas do prévio conhecimento que o aluno tem de sua língua. As pesquisas fundamentadas na sociolinguística mostram que é possível desenvolver práticas de linguagem significativas no sentido de incluir alunos oriundos das classes sociais menos favorecidas, fazendo com eles deixem de se sentir estrangeiros em relação à língua utilizada pela escola, e, com isso, consigam participar de forma satisfatória das práticas sociais que demandam conhecimentos linguísticos diversos, transformando assim a sala de aula, como diz Bagno, num laboratório vivo de pesquisa do idioma em sua multiplicidade de formas e usos (BAGNO; STUBBS; GAGNÉ, 2002, p. 23). Assim, se o país é heterogêneo, consequentemente, a escola e, sobretudo, a sala de aula é marcada por heterogeneidade. Os docentes, servindo-se de sua formação e de seu conhecimento de mundo, devem perceber as diferenças do saber linguístico que os alunos trazem para a escola, razão pela qual o embasamento teórico da sociolinguística é pertinente. Devem observar que a heterogeneidade na sociedade pode interferir na língua, e vice-versa, pois, assim, terão condições de refletir sobre como trabalhar com a realidade escolar em relação à língua, suas inovações, suas variações e suas mudanças. Para que isso ocorra, é preciso fazer uma análise da metodologia do ensino quanto às variações linguísticas e buscar alternativas para um ensino mais próximo ao meio em que o educando está inserido com a proposta de estratégias adequadas, interativas e criativas, para uma melhoria na qualidade do processo ensino-aprendizagem da língua portuguesa, partindose da realidade. LÍNGUA E SOCIEDADE: PERSPECTIVA DE LINGUISTAS E DE SOCIOLINGUISTAS Há laços evidentes que estabelecem uma ligação entre língua, cultura e sociedade. Todo indivíduo se comunica verbalmente utilizando como código uma língua, e, por estar inserido em uma sociedade, possui uma determinada cultura que marca sua história de vida. Língua e sociedade são duas realidades que se inter-relacionam de modo a não permitir a concepção da existência de uma sem a outra. É na sociedade, com suas especificidades, que ocorre a interação social através da comunicação. Dessa forma, a língua,

7 Página199 por um condicionamento social, sofre inúmeras variações e mudanças em função de pressões sociais que podem ser observadas e descritas de um ponto de vista sincrônico ou diacrônico. Se, para certas áreas da linguística, é possível estudar a língua de forma autônoma, como entidade abstrata e independente de fatores sociais, para a sociolinguística, ela existe enquanto interação social, criando-se e transformando-se em função do contexto sóciohistórico. Esta teoria valoriza o caráter ordenado e social da variação e da mudança do código lingüístico, estudando a língua em uso no seio das comunidades de fala, voltando a atenção para um tipo de investigação que correlaciona aspectos lingüísticos e sociais (MOLLICA; BRAGA, 2003, p. 9). Antes da sociolinguística, o entendimento do que é língua não se voltava para a situação real de seu uso, pois linguistas como Saussure e Chomsky não trataram diretamente de fala (parole) e de desempenho, respectivamente. Para Saussure (2006, p. 16), a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro. Por isso, implica, ao mesmo tempo, um sistema estabelecido, fixo e uma evolução. A língua se opõe à fala, como objeto central da linguística, tendo esta a tarefa de descrever o sistema formal. Para o autor citado, linguagem não se confunde com língua, pois esta é um produto social da faculdade de linguagem entendida como um conjunto de convenções necessário ao uso por uma comunidade social, algo adquirido e convencional tendo natureza homogênea e concreta. Quanto à língua, esta é o conjunto de todas as regras (fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas) que determinam o emprego dos sons, das formas e das relações sintáticas para a produção dos significados. Essa visão saussuriana da língua tem por base o princípio de que a linguagem humana é uma abstração, uma faculdade do ser humano de se comunicar com seus semelhantes através de signos verbais. A visão saussuriana postula, então, a linguagem como um sistema estável e imutável de elementos linguísticos idênticos a eles mesmos que pré-existem ao indivíduo falante. Isso significa que, nesse modelo, a variação linguística fica à margem do sistema. Para Chomsky, certas propriedades características da linguagem provam que ao menos esta parte da natureza humana é comum a todos os membros da espécie (LYONS, 1972, p. 20), ou seja, independe de estímulos do meio externo em que se vive como raça e/ou grupo social. Lyons (1972, p. 132) observa ainda que os seres humanos nascem com igual aptidão para aprender línguas ; em geral, a da comunidade com a qual tiverem contato.

8 Página200 A abordagem de Chomsky é a da língua descrita por uma gramática particular como o conjunto de todos os períodos que ela gera, sendo essa gramática um conjunto finito de regras que actuam sobre um vocabulário finito e é capaz de gerar um conjunto infinito de períodos (LYONS, 1972, p. 61). É outro o posicionamento de Bakhtin quanto ao exercício da linguagem humana por parte dos indivíduos. Sua visão é diferente daquela de Saussure, uma vez que deu mais atenção à fala. Para ele, sincronicamente, a língua só existe do ponto de vista da consciência subjetiva do locutor de uma dada comunidade lingüística num dado momento da história (BAKHTIN, 2006, p. 92). E acrescenta que tanto a consciência linguística do locutor como a do receptor nada se relacionam com um sistema abstrato de formas normativas, mas apenas com a linguagem no sentido de conjunto dos contextos possíveis de uso de cada forma particular. (BAKHTIN, 2006, p. 96) Enfatizando a relação entre língua, ou mais propriamente fala, e sociedade, Bakhtin observa que a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. O autor citado dá ênfase também à heterogeneidade concreta da fala, concebendo-a não só como um sistema abstrato, mas como uma criação coletiva, de natureza social, pois, para ele, é necessário considerar que: A estrutura da enunciação e da atividade mental a exprimir são de natureza social. A elaboração estilística da enunciação é de natureza sociológica e a própria cadeia verbal, à qual se reduz em última análise a realidade da língua, é social. Cada elo dessa cadeia é social, assim como toda a dinâmica da sua evolução (BAKHTIN, 1996, p. 124). Essa abordagem como fenômeno social é retomada e aprofundada em Labov que estuda a estrutura e a evolução relacionada a seu contexto social formado pela comunidade de fala através dos estudos da sociolinguística. Labov (2007), em entrevista à Revista Virtual de Estudos da Linguagem (ReVel), fala que a língua é um instrumento que as pessoas usam para se comunicar com os outros na vida cotidiana. Seu interesse se volta para grandes questões como a de determinar a estrutura da linguagem, suas formas e sua organização subjacentes; também é importante conhecer o mecanismo e as causas da mudança e variação lingüística. Outro estudioso que também enfatiza o relacionamento entre língua e sociedade é Bagno. Esta relação mostra que as condições sociais influem no modo de falar e de escrever dos indivíduos, gerando variações na maneira de empregar uma mesma linguagem; esse fato deve ser considerado no ensino de língua portuguesa.

9 Página201 Assim, as diferentes visões sobre o que se entende por língua são conhecimentos relevantes para o professor, tanto para sua formação quanto para sua atuação. Por isso, a sociolinguística e os estudos dela decorrentes são importantes para traçar novas estratégias no ensino de língua portuguesa para que se torne mais próximo da realidade dos discentes com vista à melhoria de aprendizagem, uma vez que trabalha sobre a realidade dos usuários da língua, levando em conta a influência de fatores internos tais como: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica, estilística, e também os fatores de ordem externa que acabam por gerar a variação linguística. VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Uma comunidade de fala se caracteriza não pelo fato de se constituir por pessoas que falam do mesmo modo, mas por indivíduos que se relacionam, por meio de redes comunicativas diversas e que orientam seu comportamento verbal por um conjunto de normas que funcionam como força de coesão em relação à língua e à sociedade (CALVET, 2002) Para a sociolinguística, as diferenças oriundas da relação entre língua e sociedade são observáveis nas comunidades em geral e devem ser vistas como um dado inerente àquela. Esta ciência defende o fato de que nenhum indivíduo, na verdade, fala o espanhol, nem o português, nem o inglês; o falante usa uma variação deles e, de cada língua, domina um continuum de formalidades ou de estilos, de diferentes registros e, na maioria dos casos, tanto a modalidade falada como a escrita. Segundo Bagno (2008, p. 38), a chamada norma-padrão é um produto cultural, modelo artificial de língua criado justamente para neutralizar os efeitos da variação, para servir de padrão para os comportamentos lingüísticos considerados adequados, corretos e convenientes ; por isso, com frequência é de ampla aceitação social. De um ponto de vista lingüístico, não é superior a nenhuma outra, mas apenas diferente. Deste modo, qualquer tentativa de buscar apreender apenas o invariável da língua significa uma redução na compreensão do fenômeno linguístico cujo aspecto formal e estruturado é apenas parte do fenômeno total, pois tanto mudanças quanto variações fazem parte de sua história e pressupõem fluidez e instabilidade. Abordando a temática da heterogeneidade e da mutabilidade da língua, Cunha (1970, p.79) afirma que:

10 Página202 Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda num só local, apresenta um sem-número de diferenciações. [...] Mas essas variedades de ordem geográfica, de ordem social e até individual, pois cada um procura utilizar o sistema idiomático da forma que melhor lhe exprime o gosto e o pensamento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a consciência que têm os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de comunicação, de manifestação e de emoção. A existência de uma diversidade ou de uma variação, que caracterize uma comunidade conferindo-lhe uma peculiaridade na forma de falar, é chamada de variação linguística, isto é, a língua em seu estado permanente de transformação, fenômeno que ocorre em todos os níveis de língua (BAGNO, 2008, p. 38). A sociolinguística, então, dá ênfase à variedade lingüística, um dos modos de usar a língua, a partir de dois pontos de vista: diacrônico e sincrônico. Do ponto de vista diacrônico, aspecto histórico, o pesquisador estabelece, ao menos, dois momentos sucessivos de uma determinada língua, descrevendo-os e distinguindo as variantes em desuso, arcaísmos, que, em determinada época, podem ter pertencido à norma padrão. Do ponto de vista sincrônico, isto é, no mesmo plano temporal, o pesquisador pode abordar seu objeto a partir dos seguintes pontos de vista: geográfico ou diatópico; social ou diastrático, diamésico e estilístico ou diafásico. A perspectiva geográfica, horizontal refere-se ao estudo dos falares de comunidades linguísticas distintas em espaços diferentes, com base em marcadores regionais enquanto que a perspectiva social, vertical, implica o estudo dos falares de diferentes grupos dentro de uma mesma comunidade, por meio de marcadores sociais, como observa Mollica e Braga (2003). A variação diamésica é a que se verifica na comparação entre o uso da língua escrita e o da falada. Por variação estilística ou diafásica, entende-se o uso diferenciado que cada falante faz da língua, seu modo de falar conforme o grau de monitoramento que confere a seu comportamento verbal, segundo Bagno (2008). Além disso, há outros fatores internos, fonológicos, morfossintáticos, semânticos, etc e externos à língua que evidenciam sua diversidade, tais como gênero, classe social, idade, etnia, profissão, grau de escolaridade, entre outros. Este conhecimento é importante para o futuro professor, pois, assim, estará preparado para trabalhar com a realidade escolar em relação à língua e às suas variedades. Sobre isso, Bagno observa: O problema não é somente o que sabemos, mas se esse saber pode ser coerentemente organizado em modos educacionalmente úteis (BAGNO; STUBBS; GAGNÉ, 2002, p. 103), relacionando-o com o conhecimento do aluno. Por isso é fundamental orientá-

11 Página203 lo quanto às variações linguísticas para saber usá-las adequadamente e de forma consciente. A presente pesquisa teve como objetivo analisar o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa, importante para formação docente, para sua prática pedagógica e como forma de atualização de conhecimentos quanto à valorização e usos das variações para uma adequação de estratégias de ensino em conformidade com o meio do educando. MÉTODO Participantes Participaram da pesquisa 71 alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual José Ferreira da Silva, do município de Descalvado, interior do estado de São Paulo, cujos pais e/ou responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e que aceitaram o convite para participação na pesquisa. Material A presente pesquisa é de caráter descritivo e quantitativo. Foi aplicado um questionário para levantamento de dados, composto por questões abertas e fechadas quanto à caracterização dos participantes e de suas percepções acerca das variações linguísticas no cotidiano e no ensino de línguas e foi solicitada a produção de um texto com tema livre. Foi feito, inicialmente, um levantamento bibliográfico sobre o assunto abordado e, a seguir, um levantamento de dados a partir da aplicação de questionário e de uma produção textual para analisar o conhecimento dos alunos sobre variações e seu uso. Procedimento Após a pesquisa bibliográfica, fez-se a seleção de dados pertinentes ao embasamento teórico relacionado ao objetivo proposto qual seja o de analisar o processo de ensinoaprendizagem da língua portuguesa, importante para formação docente, prática pedagógica e atualização de conhecimentos, verificando-se sua metodologia de ensino nas séries do Ensino Médio quanto à valorização das variações. Foi, então, aplicado um questionário informativo e uma produção textual, de tema livre, junto ao grupo selecionado. A partir deste procedimento, fez-se levantamento de dados, tabulação verificando-se gênero e formação dos participantes, conhecimento sobre variações

12 Página204 linguísticas e como elas são utilizadas e tratadas em aulas de língua portuguesa e nos livros didáticos. Foram investigadas também as opiniões sobre benefícios e aspectos negativos quanto ao estudo delas para o conhecimento da língua. Além disso, foram analisadas as produções textuais dos alunos quanto ao uso de variações. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir de levantamento bibliográfico sobre o assunto pesquisado, foi aplicado um questionário para levantamento de dados quanto à caracterização dos participantes, suas percepções acerca das variações linguísticas no cotidiano e no ensino de línguas. Após a aplicação, foram analisados os resultados observando-se os diferentes dados pesquisados para um grupo de 71 participantes, sendo 39 do sexo feminino (55%) e 32 do sexo masculino (45%). A faixa etária preponderante é de 17 anos, sendo 53 alunos, num percentual de 75% do total; 9 alunos com 18 anos (13%) e, com 16 anos, 8 alunos (11%); apenas 1 aluno com 19 anos (1%). Quanto à formação escolar, em ensino fundamental, constatou-se que 59 dos entrevistados cursaram escola pública, (83%), e apenas 12 (17%) em escola privada. Em todo o período do ensino médio, verificou-se que 100% dos alunos cursaram escola pública. De 71 entrevistados, 43 trabalham totalizando 61% enquanto 28 não trabalham (39%), sendo considerável o número de pessoas atuando no setor terciário, 54% do total. Os outros estão distribuídos em atividades da indústria (7%) e do comércio (39%). 93% dos alunos disseram ter conhecimento sobre variações linguísticas e de já tê-las estudado, ao passo que apenas 5% negaram conhecimento e estudo, conforme se constata em: Tabela 1- Variações linguísticas: conhecimento dos entrevistados Variações F % Geográficas 67 94% Sociais 47 66% Estilística 43 61% Não conhece 4 6%

13 Página205 Total de alunos 71 Constatou-se que 94% dos alunos conhecem as variações geográficas, o que é significativo e deve ser considerado no ensino de língua portuguesa como meio para o ensino da norma culta. Também é relevante o número de alunos que conhecem as variações sociais e as variações estilísticas. É mínima a parcela dos entrevistados que desconhecem o conteúdo (6%). Quanto à utilização das variações linguísticas, 61% responderam que o uso é relativo e ocasional; 23% negaram a utilização e só 17% confirmaram que usam em sua fala. Outro questionamento se referiu à postura do professor quanto ao uso das variações linguísticas nas produções textuais dos alunos entrevistados. A tabela seguinte evidencia alguns dados importantes: Tabela 2- Postura do professor quanto ao uso das variações linguísticas Variações F % Corrige e apresenta o modo correto 42 59% Corrige e discute os erros 36 51% Considera erro 11 15% Ignora o uso 3 4% Total de alunos 71 A análise permitiu verificar diversas posturas do professor em relação ao uso das variações pelos alunos. 59% afirmam que o professor corrige e apresenta o modo correto, o que leva a entender que a variação lingüística é desconsiderada, enquanto 51% corrigem e discutem os erros, ao passo que 4% ignoram o uso. Vale ressaltar que as respostas a essa questão não estão relacionadas ao atual professor de língua portuguesa dos referidos alunos e exprimem, em geral, a postura dos docentes que já tiveram. Finalizando as questões fechadas, foram analisados os livros didáticos quanto à presença de variações linguísticas. Dos entrevistados, 90% afirmaram sua inclusão nos já utilizados e apenas 10% negaram sua presença.

14 Página206 O questionário propôs ainda duas questões abertas. Após leitura e análise, pôde-se constatar que, quanto à questão sobre os benefícios trazidos pelo estudo das variações linguísticas, houve uma diversidade nas respostas, sendo elas organizadas como segue: 28% dos alunos afirmam que o estudo aprimora os conhecimentos lingüísticos; 27% consideram que aumenta o conhecimento das variedades linguísticas e culturais do país; a facilidade na comunicação é apresentada por 21% dos alunos enquanto que 10% dos entrevistados afirmam que ajuda a escrever corretamente; por fim, a diferenciação entre norma padrão e não-padrão é apresentada por 6% dos alunos. Apenas 1% afirma que o estudo não apresenta nenhum benefício, observando-se ainda que 7% não responderam a esta questão. Computados os dados quanto aos aspectos negativos, verificou-se que nenhum foi a resposta apresentada por 61% dos alunos, e prejudica a escrita correta apontada por 32 %. Deve-se considerar, também, que houve abstenção de resposta por 7% dos alunos. Quanto às produções textuais realizadas pelos alunos, foram adotados alguns critérios para correção e/ou levantamento de dados pertinentes, para que se selecionasse o que se caracterizavam como erros, ou desvios da norma culta, e como variações linguísticas. Uma análise nas produções textuais permitiu verificar que 63% apresentavam erros de ortografia. É relevante também o número de produções em que foram identificados desvios relacionados à coesão e à coerência, constatada em 57%; pontuação inadequada ocorreu em 49% das produções analisadas. Quanto à concordância, foram notadas dificuldades tanto na verbal quanto na nominal, ocorrendo em 35% e 12%, respectivamente. Problemas com acentuação também pôde ser constatado em 29% das produções. Como o foco principal da análise foi constatar a presença de variações linguísticas, com a análise pôde-se verificar a presença de variação social em 29% das produções. Essa ocorrência foi marcada pela presença de gírias nas produções textuais sobre futebol em formas como timão, verdão, São Marcos, referindo-se a um goleiro de um determinado time, além de marcas de oralidade comuns ao nível popular como pobrema, nós foi, entre outros. Deve-se levar em conta que em 12% das produções foi verificada influência na escolha de tema sobre modernismo brasileiro, tema já tratado em sala de aula com os alunos que participaram da pesquisa. Deve-se considerar, também, que houve abstenção de 28% dos alunos. Desse modo, pôde-se notar que, nas produções escritas, houve pouca ocorrência das variações linguísticas, o que pode ter sido ocasionado por ser uma atividade desempenhada

15 Página207 em uma determinada situação com uso mais monitorado da língua, ou melhor, pelo uso da norma culta em consequência da educação formal. CONCLUSÃO Esta pesquisa buscou analisar o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa importante para o professor, sua formação, sua prática pedagógica e como forma de atualização de conhecimentos quanto às variações linguísticas, a partir do uso pela comunidade em que a escola está inserida; este estudo baseou-se nos conhecimentos da sociolinguística. Para tanto, pode-se perceber que, quando se leva em conta a realidade linguística dos falantes, há uma melhoria no aprendizado da língua portuguesa. Segundo Labov (2007), é determinante e decisivo o papel dos fatores sociais na explicação da variação e sua relação com o comportamento linguístico do aluno. Para ele, a função social e a identidade cultural dos indivíduos são adquiridas pelo processo de comunicação. O indivíduo, ao nascer, é inserido num contexto socioeconômico cultural préexistente ao seu nascimento. De acordo com seu desenvolvimento, participa ativamente de um processo de sociabilização que o transforma em um falante, que recebe influência do meio social em que vive. Por isso, não se podem ignorar as diferentes maneiras de usar a língua por parte dos alunos e de todo conhecimento que trazem para a escola, considerando que língua e sociedade podem apresentar-se heterogêneas. A sociolinguística estuda a língua a partir de seu aspecto mutável, isto é, sujeita a mudanças e variações. Ela não se apresenta como entidade totalmente homogênea; é heterogênea e dinâmica. Deste modo, essa área de estudo encara a diversidade não como um problema, mas como qualidade constitutiva do fenômeno linguístico, ao lado de sua unidade. Assim, no processo ensino-aprendizagem, qualquer tentativa de valorizar apenas o invariável, a unidade da língua, a partir da norma padrão, significa reduzir o fenômeno lingüístico; devese atentar igualmente à diversidade, pois que uma língua é passível de mudanças em consonância com a sociedade que a utiliza. Quando se fala em educação, sobretudo quanto ao ensino de língua portuguesa, o estudo das variações deve ser incluído nos conteúdos e nas atividades. Pois uma sala de aula é multifacetada, acentuando as diferenças entre os alunos, cada um com sua cultura e seu modo de viver que reflete em seu repertório lingüístico, o que deve receber especial atenção pelos

16 Página208 docentes. O ensino de língua portuguesa destina-se a preparar o aluno para lidar com a linguagem em suas diversas situações de uso e em suas manifestações, inclusive a estética, pois o domínio dela revela-se fundamental ao acesso às demais áreas do conhecimento e ao prosseguimento de estudos. A linguagem é entendida, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, como uma capacidade humana de articular significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade ( BRASIL, 2000, p. 5). Por isso, como a língua faz parte de uma sociedade que dela se serve, a influencia e é influenciada por ela, é através desta que se deve entender o funcionamento daquela. Cabe à educação atentar para esses fatos. Uma vez que o ambiente escolar apresenta uma heterogeneidade muito acentuada, o ensino de língua pressupõe o conhecimento da realidade linguística dos alunos de modo que é preciso ajustar-se ao contexto em que a escola está inserida. Portanto, os modelos gramaticais praticados pela escola precisam aproximar-se da fala contemporânea, com uso de textos de circulação social, dos mais variados tipos e gêneros; a partir deles se podem construir estratégias com as quais se pode chegar ao texto literário, ao texto clássico e configure um aprendizado da língua que seja eficiente e eficaz. Com a pesquisa contatou-se que os entrevistados conhecem as variações linguísticas, mais especificamente, as sociais e as usam com frequência pouco acima da média; tiveram acesso ao assunto em livros didáticos; metade dos professores corrige e discute sobre as formas enquanto outros apenas corrigem. Considerá-las erros acaba por aumentar a distância entre a linguagem dos alunos e a variedade considerada padrão, mas, apesar da diversidade linguística, é preferível começar a trabalhar com ela e, progressivamente, insistir em práticas da cultura letrada principalmente na modalidade escrita. Quanto à inclusão da variação lingüística, esse conhecimento é importante na formação do professor, como forma de aperfeiçoamento de material didático e de estratégias de ensino adequadas para aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem. A abordagem de variações linguísticas na prática pedagógica fica, em geral, relegada a segundo plano e, quando abordada, com frequência é feita de forma insuficiente, superficial, assim como sua inclusão nos livros didáticos. Uma visão mais ampla do docente quanto às variedades e às potencialidades do uso, especialmente por seus alunos, é uma postura mais real, o que o leva a compreender questões e dificuldades no ensino de uma língua, seja a

17 Página209 portuguesa, seja a estrangeira. Deste modo, conclui-se que a língua, instrumento de comunicação, não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes e está em constante mudança assim como a sociedade. Por isso, o estudo sobre variações linguísticas é importante para o docente ao propor estratégias de ensino próximas à realidade do aluno com especial atenção ao tratamento delas em uso nas produções dos alunos, orais ou escritas. REFERÊNCIAS BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, BAGNO, M., STUBBS, M., GAGNÉ,G. Língua maternal: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2002 BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Editora Hucitec, 2006 BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (2000) Parâmetros Curriculares do Ensino Médio. Disponível em pdf/14_24.pdf, p.5 Capturado em novembro de 2009 BRASIL, Secretaria de Educação Básica. (1998) Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília:MEC/SEF. Disponível em pdf/14_24.pdf Acesso em em novembro de 2009 CALVET, L-J. Sociolingüística: uma introdução crítica. Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, CUNHA, C. Uma Política do Idioma. 3ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, FIORIN, J. L. (org.) Introdução à Lingüística. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2003.

18 Página210 LABOV, W. Sociolinguística: uma entrevista com William Labov. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL. Vol. 5, n. 9, agosto de 2007 Disponível em revel_9_entrevista_labov.pdf Acesso em: 14 maio LYONS, J. O que é a linguagem? Introdução ao pensamento de Noam Chomsky. Tradução Bruno da Ponte. s.l. Editorial Estampa, MOLLICA, M. C., BRAGA, M. L. Introdução à Sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003 SAUSSURE, F. Curso de Lingüística Geral. 26ª ed. São Paulo: Cultrix, TARALLO, F. A pesquisa sociolingüística. 8ªed. São Paulo: Ática, WEEDWOOD, B. História concisa da lingüística. Tradução Marcos Bagno. s.l. São Paulo: Parábola Editorial, Sobre os autores: Ceres Maria Martins Borelli- Mestrado em Letras (Linguística); Especialização em Linguística e em Didática; Graduação em Letras e em Pedagogia. Docente Unicastelo- Descalvado. ceresborelli@yahoo.com.br Fabiano Donizeti Idem graduado em Letras pela Unicastelo Descalvado em 2009, com pesquisa de Iniciação Científica na área. fabianosdj@hotmail.com

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