Matéria: literatura Assunto: modernismo - josé lins do rego Prof. IBIRÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Matéria: literatura Assunto: modernismo - josé lins do rego Prof. IBIRÁ"

Transcrição

1 Matéria: literatura Assunto: modernismo - josé lins do rego Prof. IBIRÁ

2 Literatura JOSÉ LINS DO REGO ( ) Obras: Menino do Engenho (1932), Doidinho (1933), Bangüê (1934), O moleque Ricardo (1935), Usina (1936), Pureza (1937), Pedra bonita (1938), Riacho doce (1942) e Fogo morto (1943) José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no Engenho Corredor, no município de Pilar, no interior da Paraíba. Tanto seu pai como sua mãe pertenciam a tradicionais famílias oligárquicas do Nordeste açucareiro. Órfão de mãe e com o pai ausente, passou sua infância no engenho do avô. Fez seus primeiros estudos em Itabaiana e na cidade da Paraíba, hoje João Pessoa, e depois cursou a faculdade de Direito do Recife. Formou-se em 1923, mesmo ano em que apareceram os seus primeiros trabalhos literários. Em 1925 foi nomeado promotor público no interior de Minas Gerais. Contudo, um ano depois, abandonou a carreira no Judiciário e transferiu-se para Maceió, onde exerceu a função de fiscal de bancos. Em 1932, ainda morando em Maceió, José Lins do Rego publicou seu primeiro romance, Menino de Engenho. Estimulado pela boa acolhida da obra, lançou no ano seguinte Doidinho e, em 1934, Bangüê. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1935, passando a atuar no jornalismo. Além de grande participação na vida literária, revelou-se um fanático futebolista, tanto é que exerceu vários e importantes cargos no Clube de Regatas Flamengo e na Confederação Brasileira de Desportos. Em pouco tempo, tornou-se uma notável personalidade da vida carioca. Em 1936, após a publicação de Usina, decretou o fim do ciclo da cana-de-açúcar. Lançou então romances desvinculados da realidade açucareira como Pureza, Pedra Bonita e Riacho doce. No entanto, em 1943, voltou ao mundo decadente dos engenhos com Fogo morto, realizando aquela que seria a sua obra-prima ficcional. Em 1952 veio à luz seu derradeiro relato, Os cangaceiros. Faleceu em 1957, na cidade do Rio de Janeiro. A obra de José Lins do Rego pode ser dividida da seguinte maneira: a) ciclo da cana-de-açúcar b) ciclo do cangaço, misticismo e seca c) obras independentes O ciclo da cana-de-açúcar O próprio romancista define o ciclo da cana-de-açúcar, no qual se incluem os romances Menino de Engenho, Doidinho, Bangüê, Moleque Ricardo, Usina. A história desses livros é bem simples: comecei querendo escrever umas memórias que fossem de todos os meninos criados nas casas grandes dos engenhos nordestinos. Seria apenas um pedaço da vida o que eu queria contar. Sucede, porém, que um romancista é muitas vezes o instrumento apenas de forças que se acham escondidas em seu interior. Depois de Menino de engenho, veio Doidinho, em seguida Bangüê. Carlos Melo (o menino do engenho) havia crescido, sofrido e fracassado. Mas, o mundo de Santa Rosa (o engenho) não era só Carlos Melo. Ao lado dos meninos de engenho havia os que nem os nomes de menino podiam usar, os chamados moleques de bagaceira, os Ricardos. Ricardo foi viver por fora da Santa Rosa, a sua história que é de tão triste quanto a de seu companheiro Carlos. Foi ele de Recife e Fernando de Noronha. Muita gente achou-o parecido com Carlos Melo. Pode ser que pareçam. Viveram tão juntos um do outro, foram íntimos na infância, foram tão apegados (Muitos Carlos beberam do leite materno dos Ricardos) que não seria de espantar que Ricardo e Carlinhos se assemelhassem. Pelo contrário. Depois do moleque Ricardo, veio a História de Santa Rosa, arrasado de suas bases, espatifado 2

3 Literatura Prof. Ibirá Costa com máquinas, com ferramentas enormes, com moendas gigantes devorando a cana madura que as suas terras fizeram acalmar pelas várzeas. Carlos de Melo, Ricardo e o Santa Rosa se acabam, têm o mesmo destino, estão intimamente ligados, a vida de um tem muito da vida de outro ( prefácio de Usina) Basicamente, suas obras do ciclo da cana-de-açúcar podem ser delimitadas assim: a) Predomínio do memoralismo sobre a pura ficção; b) Decadência dos engenhos como modo de produção; c) Decadência psicológica como decorrência da decadência financeira; d) Principais personagens: Carlos de Melo, Zé Paulino, moleque Ricardo, Juca de Melo e, acima de tudo, o engenho Santa Rosa; e) Linguagem espontânea, de rica oralidade. FOGO MORTO Depois de ter declarado, no prefácio de Usina, em 1936, que havia encerrado o ciclo da cana-de-açúcar, José Lins do Rego retornou a seu motivo central em Premido pelas circunstâncias históricas: o Estado Novo, as ditaduras fascistas e totalitárias do mundo inteiro e a II Guerra Mundial, escreveu uma indiscutível obra-prima, Fogo morto. A perspectiva memorialista, que predominara nos primeiros romances, é dissolvida em detrimento de uma concepção totalizante da sociedade açucareira. Os conflitos individuais se expandem, tornando-se mais variados e profundos em relação às obras anteriores. Narrado em terceira pessoa, Fogo morto divide-se em três partes, cada qual correspondendo a um personagem. A unidade da obra é garantida não apenas pelo cenário comum, mas também pelo fato de que o protagonista de cada parte representa um grupo social específico daquela região nordestina. Além disso, todos eles se relacionam entre si, o que determina a composição de um painel expressivo das relações intercalasse dentro de um sistema socioeconômico que já duravam vários séculos. As três partes tem como personagens principais, respectivamente: I - Mestre José Amaro, seleiro (artesão que lida com couro), mora nas terras do engenho Santa Fé, pertencente ao coronel Lula de Holanda Chacon. O fantasma da decadência econômica mais sugerida do que descrita ronda o seu trabalho. José Amaro é um homem amargurado e sofrido que se rebela contra a prepotência dos senhores de engenho através de uma altivez que beira a arrogância. O desprezo que sente pelos coronéis leva-o a engajar-se como informante do bando de cangaceiros chefiado por Antônio Silvino. Assim, ele manifesta sua rejeição aos poderosos e à ordem constituída. Contudo, José Amaro tem o coração moldado pelos valores patriarcais dominantes. Por isso, maltrata sua esposa, Sinhá, e sobretudo sua filha, Marta que, com trinta anos, continua solteira e começa a ter agudas convulsões nervosas. Em um dos momentos mais dramáticos de todo o romance, José Amaro espanca longa e violentamente a filha em meio a uma dessas convulsões. A partir de então, Marta vive em estado de torpor, falando coisas sem nexo. Cada vez mais infeliz, o mestre seleiro caminha à noite pelas estradas próximas, ruminando as suas frustrações. O povo da região passa ver nele a encarnação de um lobisomem e o evita cada vez mais. O destino de José Amaro se decide apenas na III Parte da obra. Sinhá e Marta o abandonam e o artesão percebe sua incapacidade de opor-se às classes dirigentes. Dirige então o seu 3

4 temperamento violento contra si próprio e suicida-se com o mesmo instrumento que representava sua sobrevivência: a faca de cortar sola. II Coronel Lula de Holanda Chacon, senhor do engenho Santa Fé, que obtivera através do casamento com Amélia, filha do poderoso capitão Tomás Cabral de Melo. Prepotente e mesquinho, seu Lula trata tão mal os escravos que estes, após a Abolição, abandonam em massa a propriedade rural. Desinteressado das questões práticas, administra pessimamente o engenho, levando-o a rápido declínio. Face a incapacidade de seu proprietário, o Santa Fé, em dado momento, não produz mais açúcar. A sobrevivência familiar fica restrita à criação de galinhas e à produção de ovos, das quais se encarrega Amélia, a esposa do decrépito coronel. No entanto, Lula de Holanda Chacon mantém a pose de grande senhor, pose traduzida no cabriolé (pequena carruagem de luxo) com que percorre as estradas, sem cumprimentar ninguém. Autoritário, impede que sua filha Nenén namore um rapaz de origem humilde. Esta, condenada a permanecer solteira, fecha-se sobre si própria e torna-se alvo de riso e deboche da vizinhança. Enquanto isso, alienado dos problemas econômicos que causam a derrocada de seu mundo, Lula entrega-se às práticas místicas, sob influência de Floripes, um negro que era seu afilhado. Como em outros momentos de Fogo morto, o desequilíbrio psíquico decorre do processo de decadência social. Cabe a mulher do senhor de engenho, a compreensão lúcida e triste do fim de tudo: Os galos começaram a cantar, o chocalho de um boi no curral batia como toque de sino. O negro saiu e D. Amélia ficou a olhar a noite... Agora ouvia uma cantoria fanhosa, um gemer que abafava o canto dos galos. Da casa de Macário saíam vozes, chorando uma morta. D. Amélia fechou a porta da cozinha. Dentro de sua casa uma coisa pior que a morte. Não havia vozes que amansassem as dores que andavam no coração de seu povo. Viu a réstia que vinha do quarto dos santos, da luz mortiça da lâmpada de azeite. Caiu nos pés de Deus, com o corpo mais doído que o de Lula, com a alma mais pesada que a de Nenén. Acabara-se o Santa Fé. III Capitão Vitorino Carneiro da Cunha, personagem cujas origens o vinculam às famílias tradicionais da região açucareira, as quais já pertenceu socialmente, embora hoje seja apenas um pequeno proprietário que vive de maneira modesta. Nas duas primeiras partes da obra, o capitão Vitorino é uma figura ridícula, quase grotesca, a ponto de ser denominado de Papa-Rabo pelos moleques. Na terceira parte, contudo, ele se eleva, assumindo a condição de um homem idealista e quixotesco. De Dom Quixote, Vitorino possui o sentido nobre dos gestos e uma percepção limitada da realidade, que o leva investir contra tudo aquilo que lhe parece injustiça, sem medir a força do inimigo, nem pesar as consequências de suas ações. Contesta o poder absoluto dos senhores de engenho, da polícia militar e até dos cangaceiros, defendendo ideais éticos que parecem inviáveis na vida cotidiana da região. Acredita que, pelo poder do voto, possa instaurar uma ordem institucional num meio em que a única lei é o arbítrio dos latifundiários. Trata-se de um liberal humanista, mais preocupado com o uso e abuso da força do que propriamente com os desníveis sociais existentes na sociedade da cana-de-açúcar. Estas faces contraditórias da visão de mundo de Vitorino não lhe retiram a grandeza humana e literária. Ao contrário, fazem parte de sua personalidade multifacetada. Outras obras: Os temas do ciclo do cangaço (Cangaceiros) e do misticismo e seca (Pedra Bonita) não chegam a constituir romances significativos. Embora ainda filiadas ao regionalismo, não atingem o mesmo ritmo, a mesma harmonia e a mesma profundidade dos romances da cana-de-açúcar. A 4

5 Literatura Prof. Ibirá Costa inflexão documental esmaga a dramaticidade do enredo. Por sua parte, Pureza, Riacho doce e Eurídice, romances desvinculados da temática rural nordestina são os mais frágeis do escritor. No dizer de Manuel Bandeira, José Lins do Rego era como um motor que só funcionava bem queimando bagaço de cana. Otto Maria Carpeaux fez uma súmula de sua obra: A obra de José Lins do Rego é profundamente triste. É uma epopéia da tristeza, da tristeza da sua terra e da sua gente, da tristeza do Brasil (...) Há na sua obra a consciência de que tudo está condenado a adoecer, a morrer, a apodrecer. Há a certeza da decadência dos seus engenhos e dos seus avós, de toda essa gente que produziu, como último produto, o homem engraçado e triste que lhe erigiu o monumento. É grande literatura. 5

6 Bibliografia de Literatura BOSI, Alfredo História Concisa da Literatura Brasileira, 40.ª ed., S. Paulo, Cultrix, CANDIDO, Antonio Formação da Literatura Brasileira, 7.ª ed., 2 vols., Belo Horizonte / Rio de Janeiro, Itatiaia, CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos. 10ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, CARPEAUX, Otto Maria Pequena Bibliografia Crítica da Literatura Brasileira, nova ed., Rio de Janeiro, Ed. do Ouro, CASTRO, Sílvio História da Literatura Brasileira, 3 vols., Lisboa, Publicações Alfa, COUTINHO, Afrânio A Literatura no Brasil, 5ª ed.,6 vols., S. Paulo, Global, GONZAGA, Sergius Curso de Literatura Brasileira, 1ª ed, Porto Alegre, Leitura XXI, JUNQUEIRA, Ivan Escolas Literárias no Brasil, Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras,2004. MOISÉS, Massaud História da Literatura Brasileira, 3 vols., S. Paulo, Cultrix, MOISÉS, Massaud A Literatura Brasileira Através dos Textos, 19.ª ed., S. Paulo, Cultrix, NICOLA, José de Painel da Literatura em Língua Portuguesa, 2ª ed, S. Paulo, Scipione, PICCHIO, Luciana Stegagno História da Literatura Brasileira, 2ª ed., Rio de Janeiro, Lacerda Editores, PROENÇA, Domício Estilos de Época na Literatura, 5.ª ed., S. Paulo, Ática, VERÍSSIMO, José História da Literatura Brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908), 7ª ed., Rio de Janeiro: Topbooks, Bibliografia de Música e Artes Plásticas ACQUARONE, Francisco. Mestres da Pintura no Brasil, Editora Paulo Azevedo, Rio de Janeiro, s/d. BARDI, Pietro Maria. História da Arte Brasileira, Editora Melhoramentos, São Paulo, CASTRO, Sílvio Rangel de. A Arte no Brasil: Pintura e Escultura, Leite Ribeiro, Rio de Janeiro, DAMASCENO, Athos. Artes Plásticas no Rio Grande do Sul, Editora Globo, Porto Alegre, SEVERIANO, Jairo Uma História da Música Popular Brasileira, 3ª Ed., Editora 34,

Matéria: literatura Assunto: pintura - tarsila do amaral Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: pintura - tarsila do amaral Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: pintura - tarsila do amaral Prof. IBIRÁ Literatura TARSILA DO AMARAL Introdução Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista.

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ Literatura A POESIA DE 1945 JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1920-1999) Obras: Pedra do sono (1942),O Engenheiro (1945), Psicologia

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - carlos drummond de andrade Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - carlos drummond de andrade Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - carlos drummond de andrade Prof. IBIRÁ Literatura CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1902-1987) Obras: Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, Rosa do Povo,

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - mário quintana Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - mário quintana Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - mário quintana Prof. IBIRÁ Literatura MÁRIO QUINTANA (1906-1994) Obras: Rua dos cataventos, Canções; Sapato florido, Espelho mágico, O aprendiz de feiticeiro,

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - contexto e características Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - contexto e características Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - contexto e características Prof. IBIRÁ Literatura MODERNISMO (Séc. XX) 1ª FASE Antecedentes Europeus O conselho geral aponta o ano de 1914 como o marco do verdadeiro

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: barroco - contexto e características Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: barroco - contexto e características Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: barroco - contexto e características Prof. IBIRÁ Literatura Contexto histórico Origens e Características do Barroco O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: pintura - di cavalcanti Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: pintura - di cavalcanti Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: pintura - di cavalcanti Prof. IBIRÁ Literatura DI CAVALCANTI Introdução Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um importante

Leia mais

LITERATURA. Professor: Vinícius

LITERATURA. Professor: Vinícius LITERATURA Professor: Vinícius Comentário Geral Nove das 10 obras foram utilizadas para a confecção das questões. Algo esperado de antemão. Como sempre, a UFPR apresentou questões que abrangem: - análise,

Leia mais

Regionalista e Democracia Racial: o personagem negro no livro Fogo Morto

Regionalista e Democracia Racial: o personagem negro no livro Fogo Morto Regionalista e Democracia Racial: o personagem negro no livro Fogo Morto Carla de Fátima Cordeiro Esse artigo tem como objetivo analisar os personagens negros presentes no romace, Fogo Morto (1943), obra

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: 3 fases da poesia Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: 3 fases da poesia Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: 3 fases da poesia Prof. IBIRÁ Literatura 3 Fases da Poesia Torna-se imprescindível que antes de aprofundarmos mais os nossos conhecimentos acerca de um determinado assunto

Leia mais

2. (UEL) Sobre o romance Fogo Morto, de José Lins do Rego, é correto afirmar:

2. (UEL) Sobre o romance Fogo Morto, de José Lins do Rego, é correto afirmar: Fogo Morto José Lins do Rego 1. (MACKENZIE) Texto 1 O Capitão Antônio Silvino voltava a tomar 2 conta de seus pensamentos. Admirava a vida 3 errante daquele homem, dando tiroteios, protegendo 4 os pobres,

Leia mais

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração

Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração Apostila de Língua Portuguesa 07 Modernismo Segunda Geração 1.0 Contexto Histórico Prosa Pós Semana de Arte Moderna. Pós experimentalismo, apologia do novo. Vitória sobre o parnasianismo. Ditadura de Vargas.

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: contexto histórico do romantismo Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: contexto histórico do romantismo Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: contexto histórico do romantismo Prof. IBIRÁ Literatura CONTEXTO HISTÓRICO Precedentes: Período de Transição (1808-1836) Simultaneamente ao final das últimas produções do movimento

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - romance de 30 - características Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - romance de 30 - características Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - romance de 30 - características Prof. IBIRÁ Literatura A Geração de 30 (RE)CONSTRUÇÃO/MATURIDADE CARACTERÍSTICAS ROMANCE OU REGIONAL DE 30 O romance de 30 difere-se

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - jorge amado Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - jorge amado Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - jorge amado Prof. IBIRÁ Literatura JORGE AMADO (1912-2001) Vida: Nasceu em uma fazenda na cidade de Itabuna, filho de um coronel que experimentou simultaneamente

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: 1ª geração gonçalves dias Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: 1ª geração gonçalves dias Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: 1ª geração gonçalves dias Prof. IBIRÁ Literatura A Primeira Geração Romântica A primeira geração, denominada, nacionalista, é composta por letrados que forneciam às elites

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José

EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO 1. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que a) integra o conjunto de romances regionalistas

Leia mais

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond)

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond) FIGURAS DE LINGUAGEM No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. A roda anda e desanda, e não pode parar. Jazem no fundo, as culpas: morrem os justos, no ar. (Cecília Meireles) Ganhei (perdi)

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação

Fundação Escola de Sociologia e Política Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação Fundação Escola de Sociologia e Política Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação Luiza Wainer UMA REFLEXÃO SOBRE A CONDIÇÃO DO HOMEM LIVRE NO ROMANCE FOGO MORTO, DE JOSÉ LINS DO REGO São Paulo/SP

Leia mais

A vista incerta, Os ombros langues, Pierrot aperta As mãos exangues De encontro ao peito. (Manuel Bandeira)

A vista incerta, Os ombros langues, Pierrot aperta As mãos exangues De encontro ao peito. (Manuel Bandeira) SONORIDADE: FIGURAS E SENTIDO Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste. (Luís de Camões) A vista incerta, Os

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: realismo - machado de assis Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: realismo - machado de assis Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: realismo - machado de assis Prof. IBIRÁ Literatura MACHADO DE ASSIS (1839-1908) Primeira Fase (Romântica) Obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874) e Iaiá Garcia (1878)

Leia mais

PERÍODO 83.1 / 87.2 PROGRAMA EMENTA:

PERÍODO 83.1 / 87.2 PROGRAMA EMENTA: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PERÍODO 83.1 / 87.2 EMENTA: Os gêneros literários: divisão e evolução. Caracterização segundo critérios intrínsecos e / ou extrínsecos. A teoria clássica e as teorias modernas

Leia mais

JOSÉ LINS DO REGO E A MODERNIZAÇÃO DA ECONOMIA AÇUCAREIRA NORDESTINA

JOSÉ LINS DO REGO E A MODERNIZAÇÃO DA ECONOMIA AÇUCAREIRA NORDESTINA JOSÉ LINS DO REGO E A MODERNIZAÇÃO DA ECONOMIA AÇUCAREIRA NORDESTINA GLADSON DE OLIVEIRA SANTOS JOSÉ LINS DO REGO E A MODERNIZAÇÃO DA ECONOMIA AÇUCAREIRA NORDESTINA 1ª Edição 2014 José Lins do Rego e

Leia mais

HELTON MARQUES A INFÂNCIA NO CONTEXTO DA FAMÍLIA PATRIARCAL BRASILEIRA E SUA REPRESENTAÇÃO EM MENINO DE ENGENHO, DE JOSÉ LINS DO REGO

HELTON MARQUES A INFÂNCIA NO CONTEXTO DA FAMÍLIA PATRIARCAL BRASILEIRA E SUA REPRESENTAÇÃO EM MENINO DE ENGENHO, DE JOSÉ LINS DO REGO HELTON MARQUES A INFÂNCIA NO CONTEXTO DA FAMÍLIA PATRIARCAL BRASILEIRA E SUA REPRESENTAÇÃO EM MENINO DE ENGENHO, DE JOSÉ LINS DO REGO ASSIS 2012 HELTON MARQUES A INFÂNCIA NO CONTEXTO DA FAMÍLIA PATRIARCAL

Leia mais

inversões Inversões Onze músicas constroem esse lindo trabalho.

inversões Inversões Onze músicas constroem esse lindo trabalho. inversões Inversões é o novo CD do cantor e compositor Pernambucano que representa uma grande troca de lugares e olhares onde ele se coloca como porta voz de cada tema abordado no disco. O cantor saiu

Leia mais

Universidade do Algarve Escola Superior de Educação e Comunicação

Universidade do Algarve Escola Superior de Educação e Comunicação Universidade do Algarve Escola Superior de Educação e Comunicação Língua Portuguesa 1º Ano do Curso de Ciências da Comunicação Professora Maria da Conceição de Andrade Ano Letivo de 2010/2011 Recensão

Leia mais

) ) .,. MEB- 50 ANOS ";.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA! " MARIA ALICE ~ )

) ) .,. MEB- 50 ANOS ;.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA!  MARIA ALICE ~ ) ) 1 ) ) ).,. I ) I MEB- 50 ANOS ";.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA! " MARIA ALICE ) ) ~ ) ( ' A MUSICA DA CAMPANHA DAS ESCOLAS RADIOFONICAS LEVANTO JUNTO COM O SOL

Leia mais

SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS, COM HABILITAÇAO EM LÍNGUA PORTUGUESA, NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS, COM HABILITAÇAO EM LÍNGUA PORTUGUESA, NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA I PRÉ-REQUISITO: TEORIA LITERÁRIA I UNIDADE CURRICULAR:

Leia mais

MELANCOLIA DO ABANDONO: UM ESTUDO SOBRE O MESTRE JOSÉ AMARO EM FOGO MORTO 1

MELANCOLIA DO ABANDONO: UM ESTUDO SOBRE O MESTRE JOSÉ AMARO EM FOGO MORTO 1 MELANCOLIA DO ABANDONO: UM ESTUDO SOBRE O MESTRE JOSÉ AMARO EM FOGO MORTO 1 Vanessa Kallieny Noronha (UERN) kallienynoronha@gmail.com ORIENTADOR: Manoel Freire (UERN/PPGL) manoelfrr@gmail.com Considerações

Leia mais

PROVA COMENTADA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO Vestibular ITA 2017

PROVA COMENTADA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO Vestibular ITA 2017 Resposta quase que direta. A tirinha demonstra claramente esta incoerência entre palavras e atitudes. Alternativa: A A conjunção e normalmente é aditiva, mas pode muitas vezes assumir sentido adversativo,

Leia mais

Após a Semana de Arte Moderna e a agitação que ela provocou nos meios artísticos, aos poucos foi surgindo um novo grupo de artistas plásticos, que se

Após a Semana de Arte Moderna e a agitação que ela provocou nos meios artísticos, aos poucos foi surgindo um novo grupo de artistas plásticos, que se Após a Semana de Arte Moderna e a agitação que ela provocou nos meios artísticos, aos poucos foi surgindo um novo grupo de artistas plásticos, que se caracterizou pela valorização da cultura brasileira.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE ENSINO CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM ELETROTÉCNICA 1º ANO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE ENSINO CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM ELETROTÉCNICA 1º ANO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA DEPARTAMENTO DE ENSINO CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM ELETROTÉCNICA 1º ANO DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA SIGLA: LIT Carga Horária

Leia mais

A memória em Menino de Engenho e Fogo Morto, de José Lins do Rego

A memória em Menino de Engenho e Fogo Morto, de José Lins do Rego 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES LICENCIATURA PLENA EM LETRAS HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA LIDIANE ARAÚJO DA SILVA A memória em Menino de Engenho e Fogo

Leia mais

leitura e produção textual

leitura e produção textual leitura e produção textual sejam bem vindos de volta! Leitura Inicial: um conto de Ricardo Azevedo A quase Morte de Zé Malandro Segundo o ditado popular, não é preciso se preocupar com morte. Ela é garantida

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

CRISES, EMBATES IDEOLÓGICOS E MUTAÇÕES CULTURAIS NA PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX AS TRANSFORMAÇÕES DAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO

CRISES, EMBATES IDEOLÓGICOS E MUTAÇÕES CULTURAIS NA PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX AS TRANSFORMAÇÕES DAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO 1.5.2. Tendências culturais: entre o naturalismo e as vanguardas - Pintura Tradicional: naturalismo Academismo: Columbano B. Pinheiro e Silva Porto, por ex. Cenas de costume (cenas populares, rurais) botas

Leia mais

Fogo morto José Lins do Rego

Fogo morto José Lins do Rego Fogo morto José Lins do Rego O contexto histórico: um tempo de crises No ano de 1929 ocorre o crack da Bolsa de Nova Iorque, o que vai afetar violentamente o preço do café, principal produto de exportação

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: naturalismo - aluísio de azevedo Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: naturalismo - aluísio de azevedo Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: naturalismo - aluísio de azevedo Prof. IBIRÁ Literatura ALUÍSIO DE AZEVEDO (1857-1913) Obras: O Mulato (1881); Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890) Embora tenha escrito

Leia mais

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: Figuras de linguagem Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: Figuras de linguagem Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: Figuras de linguagem Prof. IBIRÁ Literatura Figuras de Linguagem (Recursos da Língua) Figuras de Som a) Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.

Leia mais

E.B. 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho

E.B. 2,3 Navegador Rodrigues Soromenho Faz uma pesquisa sobre esta escritora com vista ao completamento do texto Alice Vieira nasceu em (cidade), em (data). Licenciou-se em e, após uma curta experiência como professora, trabalhou como jornalista

Leia mais

e-scrita ISSN

e-scrita ISSN 241 e-scrita ISSN 2177-6288 MELANCOLIA E ABANDONO: BREVE ESTUDO SOBRE JOSÉ AMARO EM FOGO MORTO Manoel Freire 1 Vanessa Kallieny Noronha 2 RESUMO: Este artigo tem por objetivo o estudo da construção da

Leia mais

FOGO MORTO E O CICLO DA CANA: POR UMA REINTEGRAÇÃO

FOGO MORTO E O CICLO DA CANA: POR UMA REINTEGRAÇÃO FOGO MORTO E O CICLO DA CANA: POR UMA REINTEGRAÇÃO Taciana Alves de Faria* RESUMO: Este trabalho tem os objetivos de mostrar a integração de Fogo morto ao ciclo da cana-de-açucar, de José Lins do Rego,

Leia mais

RESISTIR OU DECAIR?: AS MULHERES E A REPRESENTAÇÃO DA DECADÊNCIA EM FOGO MORTO, DE JOSÉ LINS DO REGO, E N A MORATÓRIA, DE JORGE ANDRADE

RESISTIR OU DECAIR?: AS MULHERES E A REPRESENTAÇÃO DA DECADÊNCIA EM FOGO MORTO, DE JOSÉ LINS DO REGO, E N A MORATÓRIA, DE JORGE ANDRADE RESISTIR OU DECAIR?: AS MULHERES E A REPRESENTAÇÃO DA DECADÊNCIA EM FOGO MORTO, DE JOSÉ LINS DO REGO, E N A MORATÓRIA, DE JORGE ANDRADE José de Sousa Campos Júnior Universidade Estadual da Paraíba/PPGLI

Leia mais

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Gerais Específicos

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Gerais Específicos Plano de Ensino Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira III Curso: Técnico em Química (Integrado) Período: 3º ano Carga Horária: 80 h/a 67 h/r Docente: Rosa Lúcia Vieira Souza

Leia mais

MODERNISMO 2ª FASE. Profa Giovana Uggioni Silveira

MODERNISMO 2ª FASE. Profa Giovana Uggioni Silveira MODERNISMO 2ª FASE Profa Giovana Uggioni Silveira CONTEXTO HISTÓRICO MUNDO: QUEDA DA BOLSA DE NOVA IORQUE FORTALECIMENTO DOS REGIMES TOTALITARISTAS 2ª GUERRA MUNDIAL BRASIL: FIM DA REPÚBLICA CAFÉ COM LEITE

Leia mais

XI Congresso Brasileiro de Sociologia 1 a 5 de setembro de 2003, UNICAMP, Campinas, SP

XI Congresso Brasileiro de Sociologia 1 a 5 de setembro de 2003, UNICAMP, Campinas, SP XI Congresso Brasileiro de Sociologia 1 a 5 de setembro de 2003, UNICAMP, Campinas, SP Título da atividade: Sociólogo do Futuro Título do trabalho: José Lins do Rego e as Transformações no Nordeste Agrário

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 4º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Literatura Brasileira III 04h/a xxx xxx 60 h/a xxx xxx EMENTA Visão das estéticas modernas do pré-modernismo

Leia mais

José Saramago

José Saramago José Saramago 1922-2010 José de Sousa Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, no sul de Portugal, no dia 16 de novembro de 1922 e faleceu em Tias, na ilha de Lanzarote, a 18 de junho de 2010. Seus pais

Leia mais

EDITAL CFP N.º 18, DE 10 DE ABRIL DE 2019

EDITAL CFP N.º 18, DE 10 DE ABRIL DE 2019 EDITAL CFP N.º 18, DE 10 DE ABRIL DE 2019 O Diretor do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Campus Cajazeiras, na forma que dispõe a Lei 8.745/93, com as

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo Bárbara da Silva Literatura Pré-modernismo O pré-modernismo não é propriamente uma escola literária, mas um período em que alguns autores decidiram produzir uma literatura que refletia as questões políticas

Leia mais

Confira esta aula em: Professor Danilo Borges

Confira esta aula em:  Professor Danilo Borges Aula anterior... Os Movimentos Sociais Confira esta aula em: http://www.joseferreira.com.br/blogs/sociologia/ Professor Danilo Borges PARTICIPAÇÃO DO JOVENS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS BRASILEIROS SÉCULO XIX

Leia mais

Sinhás, donas, mães, filhas e esposas: as mulheres no romance regionalista de José Lins do Rego

Sinhás, donas, mães, filhas e esposas: as mulheres no romance regionalista de José Lins do Rego Sinhás, donas, mães, filhas e esposas: as mulheres no romance regionalista de José Lins do Rego Carla de Fátima Cordeiro UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Literatura regionalista;

Leia mais

CATÁLOGO OBJETIVO: METODOLOGIA: O desenvolvimento da proposta será por meio da exposição da história narrada no livro Grande Sertão veredas.

CATÁLOGO OBJETIVO: METODOLOGIA: O desenvolvimento da proposta será por meio da exposição da história narrada no livro Grande Sertão veredas. CATÁLOGO ÁREA: Estética TEMA: As multiplicidades Virtuais HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Filosofia Contemporânea. INTERDISCIPLINARIDADE: Literatura Pós-moderna brasileira DURAÇÃO: 1 aula de 50 AUTORIA: Caroline

Leia mais

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista.

Aula MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO. META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. MACHADO DE ASSIS E O REALISMO BRASILEIRO META Apresentar e discutir o lugar da obra de Machado de Assis na literatura brasileira realista. OBJETIVOS social; realista; - Releitura das aulas 1, 2 e 3. (Fonte:

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: prosa Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: prosa Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: prosa Prof. IBIRÁ Literatura PROSA - O ROMANCE ROMÂNTICO JOAQUIM MANUEL DE MACEDO (1820-1882) Obras: A Moreninha (1844) e O Moço Loiro (1845) Sua obra vastíssima (mais de 40

Leia mais

Revisão crítica do ciclo da cana-de-açúcar. Retrato melancólico da decadência do engenho. Local: Região da Várzea do Rio Paraíba - Pilar

Revisão crítica do ciclo da cana-de-açúcar. Retrato melancólico da decadência do engenho. Local: Região da Várzea do Rio Paraíba - Pilar Fogo Morto José Lins do Rego Revisão crítica do ciclo da cana-de-açúcar Retrato melancólico da decadência do engenho Local: Região da Várzea do Rio Paraíba - Pilar Época: O mestre José Amaro (± 1910-1915)

Leia mais

De Ceilândia para Amsterdã, artista volta às origens para exibir mostra no DF Distrito Federal G1 DISTRITO FEDERAL

De Ceilândia para Amsterdã, artista volta às origens para exibir mostra no DF Distrito Federal G1 DISTRITO FEDERAL DISTRITO FEDERAL De Ceilândia para Amsterdã, artista volta às origens para exibir mostra no DF Pintora Júlia dos Santos, criada no DF, expõe cerca de 40 pinturas com bandeirolas juninas. Artista vive na

Leia mais

BH - HORIZONTES HISTÓRICO

BH - HORIZONTES HISTÓRICO BH - HORIZONTES HISTÓRICO Organizadora: Eliana de Freitas Dutra Editora: C/ Arte Ano: 1996 Páginas: 344 Resumo: ''BH - Horizontes Históricos'' vem complementar a historiografia de Belo Horizonte durante

Leia mais

FLORBELA ESPANCA ( )...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!...

FLORBELA ESPANCA ( )...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!... FLORBELA ESPANCA (1894 1930)...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!... BIOGRAFIA: Flor Bela Lobo Florbela d'alma da Conceição Espanca Nasce em Vila Viçosa, Alentejo em

Leia mais

Geral Perceber os avanços da literatura brasileira pós 1945, compreendendo-a a partir de sua inserção na contemporaneidade.

Geral Perceber os avanços da literatura brasileira pós 1945, compreendendo-a a partir de sua inserção na contemporaneidade. PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA V Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 7 Semestre: 2016.2 Carga

Leia mais

11 De Novembro de Primeiro ano. Que das chanas ou dos montes Dos vales ou dos rios Não nos venham mais lamentos 1 / 7

11 De Novembro de Primeiro ano. Que das chanas ou dos montes Dos vales ou dos rios Não nos venham mais lamentos 1 / 7 Primeiro ano I Que das chanas ou dos montes Dos vales ou dos rios Não nos venham mais lamentos 1 / 7 Jubile o povo na terra liberta Onde os heróis repousam II Os olhos do povo Tinham questões mudas Mas

Leia mais

CAPITÃO VITORINO: A COMICIDADE DE UM CABRA MACHO

CAPITÃO VITORINO: A COMICIDADE DE UM CABRA MACHO CAPITÃO VITORINO: A COMICIDADE DE UM CABRA MACHO Prof. Dr. Hélio Dias Furtado Universidade Federal do Rio Grande do Norte No desenvolvimento do personagem capitão Vitorino, em seu romance Fogo Morto de

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Cursos: Licenciatura em Letras Disciplina: Literatura Brasileira: Literatura de formação ao Romantismo Carga Horária: 50h presenciais Semestre Letivo / Turno: 4º semestre

Leia mais

DISCIPLINA: HISTÓRIA E CRÍTICA LITERÁRIA: RELAÇÕES CULTURAIS ENTRE BRASIL E PORTUGAL

DISCIPLINA: HISTÓRIA E CRÍTICA LITERÁRIA: RELAÇÕES CULTURAIS ENTRE BRASIL E PORTUGAL DISCIPLINA: HISTÓRIA E CRÍTICA LITERÁRIA: RELAÇÕES CULTURAIS ENTRE BRASIL E PORTUGAL NÚMERO DE CRÉDITOS: 08 créditos CARGA HORÁRIA: 120 h/a DOCENTE RESPONSÁVEL: Dr. Marcio Roberto Pereira EMENTA A proposta

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS Reitoria Gabinete da Reitoria Av. Professor Mário Werneck, 2590

Leia mais

U NESP. O caráter nacional brasileiro. Dante Moreira Leite. História de uma ideologia. 6 a edição revista. huua-%

U NESP. O caráter nacional brasileiro. Dante Moreira Leite. História de uma ideologia. 6 a edição revista. huua-% huua-% Dante Moreira Leite O caráter nacional brasileiro História de uma ideologia 6 a edição revista Série Dante Moreira Leite Organizador Rui Moreira Leite U NESP Sumário Prefácio à segunda edição 15

Leia mais

BARROCO BRASIL. Disciplina: História da Arte PROFª:DANIELLI P.

BARROCO BRASIL. Disciplina: História da Arte PROFª:DANIELLI P. BARROCO "INCÊNDIO EM MARES DE ÁGUA DISFARÇADO! RIO DE NEVE EM FOGO CONVERTIDO!" (GREGÓRIO DE MATOS) BRASIL Disciplina: História da Arte PROFª:DANIELLI P. BARROCO NO BRASIL O Barroco no Brasil teve início

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO: HISTÓRIA E LITERATURA: COMPREENDENDO O CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR ATRAVÉS DAS OBRAS DE JOSÉ LINS DO REGO ANDREZA RODRIGUES DOS SANTOS

PROJETO PEDAGÓGICO: HISTÓRIA E LITERATURA: COMPREENDENDO O CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR ATRAVÉS DAS OBRAS DE JOSÉ LINS DO REGO ANDREZA RODRIGUES DOS SANTOS PROJETO PEDAGÓGICO: HISTÓRIA E LITERATURA: COMPREENDENDO O CICLO DA CANA-DE-AÇÚCAR ATRAVÉS DAS OBRAS DE JOSÉ LINS DO REGO ANDREZA RODRIGUES DOS SANTOS Andreza Rodrigues Dos Santos Projeto Pedagógico História

Leia mais

LITERATURA. PROF(a). REBEKKA MENEZES

LITERATURA. PROF(a). REBEKKA MENEZES LITERATURA PROF(a). REBEKKA MENEZES // QUESTÃO 01 Porque a realidade é inverossímil Escusando-me1 por repetir truísmo2 tão martelado, mas movido pelo conhecimento de que os truísmos são parte inseparável

Leia mais

O ENGENHO SUCUMBE À USINA: MEMÓRIA E DECADÊNCIA EM BANGÜÊ

O ENGENHO SUCUMBE À USINA: MEMÓRIA E DECADÊNCIA EM BANGÜÊ O ENGENHO SUCUMBE À USINA: MEMÓRIA E DECADÊNCIA EM BANGÜÊ Aldinida Medeiros 1 Resumo: Este trabalho tem como objetivo uma leitura do romance Bangüê, de José Lins do Rego, observando-o como uma narrativa

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO. Semestre letivo. 1. Identificação Código

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO. Semestre letivo. 1. Identificação Código Professor(es) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 017 1 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Panorama Cultural da Literatura

Leia mais

PNLD 2018 LITERÁRIO Categoria 5 MANUAL DO PROFESSOR

PNLD 2018 LITERÁRIO Categoria 5 MANUAL DO PROFESSOR PNLD 2018 LITERÁRIO Categoria 5 MANUAL DO PROFESSOR Nasceu em uma noite de verão na cidade de Alegrete, numa época em que ainda havia peixes nas águas do Rio Ibirapuitã. Atualmente vive entre Porto Alegre

Leia mais

Fogo Morto: Universo de Mulheres Trabalhadoras. Dead Fire: Universe of Women Workers

Fogo Morto: Universo de Mulheres Trabalhadoras. Dead Fire: Universe of Women Workers 1 Fogo Morto: Universo de Mulheres Trabalhadoras Dead Fire: Universe of Women Workers Nabylla Fiori de Lima. UTFPR bybylinha@gmail.com Resumo: A obra Fogo Morto é analisada neste artigo a partir da força

Leia mais

AVALIAÇÃO Testes escritos e seminários.

AVALIAÇÃO Testes escritos e seminários. CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº de Créditos: 04 (quatro) PERÍODO: 91.1 a 99.1 EMENTA: Visão panorâmica das literaturas produzidas em Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São

Leia mais

ARTES 7 ANO PROF.ª ARLENE AZULAY PROF. LÚCIA REGINA ENSINO FUNDAMENTAL

ARTES 7 ANO PROF.ª ARLENE AZULAY PROF. LÚCIA REGINA ENSINO FUNDAMENTAL ARTES 7 ANO PROF. LÚCIA REGINA ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ARLENE AZULAY CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia: Corpo, movimento e linguagem na era da informação 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 1.2

Leia mais

Dois antípodas. André Seffrin Escritor

Dois antípodas. André Seffrin Escritor Dois antípodas André Seffrin Escritor Se predomina na ficção brasileira dos anos 30 a vertente nordestina, do romance social sobretudo, não foi menor nem menos significativa, numa visão geral, a importância

Leia mais

Euclydiana Patativa do Assaré

Euclydiana Patativa do Assaré Euclydiana 100 + Patativa do Assaré Euclydiana 100 + Patativa do Assaré Ele completaria cem anos em 2009. Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva) nasceu no dia 05 de Março de 1909, ano da morte

Leia mais

PROGRAMA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PROGRAMA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Período: 79.1 OBJETIVOS: Fornecer ao aluno um conhecimento básico das tendências literárias contemporâneas, através do estudo e análise de textos de autores que deram continuidade aos pressupostos estéticos

Leia mais

REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS CULTURAIS NA LITERATURA REGIONALISTA DE JOSÉ LINS DO REGO

REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS CULTURAIS NA LITERATURA REGIONALISTA DE JOSÉ LINS DO REGO REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS CULTURAIS NA LITERATURA REGIONALISTA DE JOSÉ LINS DO REGO Maria Thaize dos Ramos Lira 1 RESUMO A literatura regionalista contou com participação de vários romancistas, dentre

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA LISTA DE RECUPERAÇÃO DE LINGUAGENS 7º ANO CARLA TEXTO 1. De onde vem a narradora e protagonista do texto? (0,4) 2. Para a autora o que apagava as lembranças de sua infância? (0,4) 3. Retire do texto dois

Leia mais

Livro de Músicas TUTO Entidades - Malandros

Livro de Músicas TUTO Entidades - Malandros Livro de Músicas TUTO Entidades - Malandros todos os direitos reservados ao templo de umbanda tenda de oxossy é expressamente proibido copiar, divulgar e usar com o consentimento do TUTO Página 1 de 6

Leia mais

MILTON GURAN - São 14 de fevereiro em Bohicon, estamos com o senhor Papa Rodriguez Giganta. O senhor é Rodriguez também?

MILTON GURAN - São 14 de fevereiro em Bohicon, estamos com o senhor Papa Rodriguez Giganta. O senhor é Rodriguez também? Bruno Rodriguez, Bohicon, 1996 MILTON GURAN - São 14 de fevereiro em Bohicon, estamos com o senhor Papa Rodriguez Giganta. O senhor é Rodriguez também? BRUNO RODRIGUEZ - Sim. Giganta é meu apelido. Eu

Leia mais

PADRE ANTÓNIO VIEIRA

PADRE ANTÓNIO VIEIRA PADRE ANTÓNIO VIEIRA Vida Nasceu em Lisboa no ano de 1608 e quando tinha 6 anos a família Vieira veio para o Brasil, pois seu pai foi convidado a trabalhar como escrivão no Tribunal da Relação da Bahia.

Leia mais

BIBLIOGRAFIA DE ANTÔNIO SALES

BIBLIOGRAFIA DE ANTÔNIO SALES BIBLIOGRAFIA DE ANTÔNIO SALES A. OBRAS DO AUTOR Versos diversos (1888-1890). Fortaleza, Tip. de José Lino, 1890. Trovas do norte (1891-1894). Fortaleza, Edição da Padaria Espiritual, 1895. A política é

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - mário de andrade Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - mário de andrade Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - mário de andrade Prof. IBIRÁ Literatura A Geração de 22 DESTRUIÇÃO / HERÓICA / EXPERIMENTAL MÁRIO DE ANDRADE (1893-1945) FICÇÃO Macunaíma (romance) Busca de uma

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 63/2002

RESOLUÇÃO Nº 63/2002 RESOLUÇÃO Nº 63/2002 Estabelece a relação de obras literárias do Processo Seletivo da UFES para ingresso nos cursos de graduação nos anos letivos de 2004, 2005 e 2006. O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

Esperanto. Doutor. Walter Francini. O romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional

Esperanto. Doutor. Walter Francini. O romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional Walter Francini Doutor Esperanto O romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional Com carta-prefácio do Dr. Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras Sumário Prefácio...9 1 Na escola

Leia mais

LUA, LULA, LUIZ GONZAGA: SUA HISTÓRIA RELATADA AUTORA: FERNANDA SOARES DE LIMA

LUA, LULA, LUIZ GONZAGA: SUA HISTÓRIA RELATADA AUTORA: FERNANDA SOARES DE LIMA LUA, LULA, LUIZ GONZAGA: SUA HISTÓRIA RELATADA AUTORA: FERNANDA SOARES DE LIMA Luiz Gonzaga do Nascimento Menino de futuro talento Nasceu em Exu Pernambuco no Nordeste Pense num caba da peste Sua mãe lhe

Leia mais

História de Luciane Lopes Pohlmann e Amanda

História de Luciane Lopes Pohlmann e Amanda História de Luciane Lopes Pohlmann e Amanda Nascimento: 14.2.1974 Nascimento: 19.11.1995 Falecimento: 04 de janeiro de 1998 Eram mãe e filha. Luciane tinha 23 anos e Amanda apenas dois anos. Para ser mais

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA VANDERLEIA DA SILVA SANTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no

Leia mais

4 Referências bibliográficas

4 Referências bibliográficas 4 Referências bibliográficas 4.1 Bibliografia do autor 4.1.1 Romances lidos ao longo do curso ANTUNES, Antônio Lobo. Os Cus de Judas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.. O Manual dos Inquisidores. Rio de

Leia mais

O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas,

O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas, Cap. 2 O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas, econômicas e físicas. Foi a Primeira região a

Leia mais

Adeilson Nunes de Araújo

Adeilson Nunes de Araújo Adeilson Nunes de Araújo 01 Vou nestes versos escrever, Sobre Adeilson Nunes, tio meu, Que por concessão do Pai Eterno Em nossa Cabaceiras nasceu. Menino sábio, inteligente Desde o berço muito contente

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE LITERATURA

COMENTÁRIO DA PROVA DE LITERATURA COMENTÁRIO DA PROVA DE LITERATURA Uma prova com altos e baixos. Cada uma das seis questões exigiu dos candidatos conhecimentos a respeito de uma única obra. Seria interessante e mais abrangente se a prova

Leia mais

Time Code Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material)

Time Code Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material) Número da fita: 0104 Título: Entrevista com Cecília Lúcia da Conceição Mídia: Mini DV Time Code Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material) In out 00: 10 03: 11 D. Eva lavando roupa. D.

Leia mais