Treinamento Básico. para Membros de Comissões. de Processo Administrativo Disciplinar

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1 Treinamento Básico para Membros de Comissões de Processo Administrativo Disciplinar 1

2 PROCESSO ADMINISTRATIVO DISPLINAR e SUAS MODALIDADES 1 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR é o processo específico para apurar os ilícitos administrativos (responsabilidade administrativa), nos termos do art. 148 da Lei nº 8.112/90; Ilícito administrativo ocorre quando um servidor pratica um ato comissivo ou omissivo, no exercício de suas funções, que viole deveres ou proibições funcionais, previstos, respectivamente, nos arts. 116 e 117 da Lei nº 8.112/90, bem como em regulamentação, norma interna e/ou outra legislação que preveja deveres ou proibições funcionais ao servidor; O servidor pode responder civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular das suas atribuições (art. 121 da Lei nº 8.112/90), enquanto o envolvido em irregularidades ocorridas no âmbito da administração pública que não é servidor, só responde civilmente e penalmente. E todos têm a oportunidade de exercer seus direitos constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa em cada uma das respectivas esferas, por procedimentos próprios. As responsabilidades civis, penais e administrativos são independentes entre si (art. 125 da Lei nº 8.112/90). Quando a administração sofrer um dano apura-se a responsabilidade civil, para que os prejuízos causados ao erário sejam reparados. Essa apuração pode ocorrer por meio de ação judicial ou por meio de Tomada de Contas Especial. 2

3 - A Tomada de Contas Especial - TCE é o processo administrativo específico para apurar a responsabilidade civil e tem por objetivo promover a efetiva quantificação do dano, individualização da responsabilidade e garantir o atendimento aos princípios do contraditório e da ampla defesa, no que diz respeito à responsabilidade civil. A responsabilidade penal é apurada quando a irregularidade ocorrida no âmbito da administração pública constitui ilícito penal (art. 123 da Lei nº 8.112/90), sendo que: (a) os crimes contra a administração pública praticados por servidor estão previstos nos arts. 312 a 327 do Código Penal Brasileiro; e (b) os crimes contra a administração pública praticados por particular estão previstos nos arts. 328 a 337-A do Código Penal Brasileiro. PODEM RESPONDER Processo Administrativo Disciplinar tanto o servidor quanto o ex-servidor público, sendo que: O ocupante de cargo em comissão, não ocupante de cargo efetivo, é considerado legalmente como servidor público federal durante o período em que ocupar aludido cargo. Logo: - Enquanto estiver ocupando o cargo em comissão responde na condição de servidor; - Depois de exonerado responde na condição de ex-servidor por irregularidades que praticou no exercício de suas funções (à época em que exercia o cargo, é claro); O destituído do cargo em comissão responde na condição de ex-servidor por irregularidades que praticou no exercício de suas funções (antes de ser destituído 3

4 do cargo em comissão, é claro), desde que tais irregularidades sejam diferentes das que motivaram a sua destituição do cargo em comissão (do contrário seria bis in idem, o que é inaceitável); O aposentado responde na condição de servidor inativo, por irregularidades que praticou no exercício de suas funções (antes de se aposentar, é claro); O demitido responde na condição de ex-servidor por irregularidades que praticou no exercício de suas funções (antes de ser demitido, é claro), desde que tais irregularidades sejam diferentes das que motivaram sua demissão (do contrário seria bis in idem, o que é inaceitável); O ocupante de cargo efetivo exonerado responde na condição de ex-servidor por irregularidades que praticou no exercício de suas funções, à época em que exercia o cargo (art. 172 e 34 da Lei nº 8.112/90). Sobre o assunto a Controladoria-Geral da União expediu o Enunciado CGU nº 02 (publicado no DOU de 05/05/2011) que dispõe, in verbis: Ex-servidor. Apuração. A aposentadoria, a demissão, a exoneração de cargo efetivo ou em comissão e a destituição do cargo em comissão não obstam a instauração de procedimento disciplinar visando à apuração de irregularidade verificada quando do exercício da função ou cargo público. (negrito nosso) O conceito legal de servidor público está previsto no art. 2º da Lei nº 8.112/90 (Regime Jurídico Único), no art. 2º da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), e no caput do art. 327 do Código Penal Brasileiro. 4

5 2 - SÃO MODALIDADES DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR: - Sindicância Investigatória; - Sindicância Acusatória ou Punitiva; - Processo Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário (Processo Disciplinar); - Processo Administrativo Disciplinar de Rito Sumário; 2.1) A Sindicância Investigatória tem por objetivo identificar a autoria e a materialidade dos fatos denunciados, sendo que: - Identificar a materialidade = investigar e definir se os fatos denunciados ocorreram ou não. Se os fatos ocorreram, cabe investigar e definir se são irregulares ou não; - Identificar a autoria = apontar os prováveis responsáveis pela ocorrência das irregularidades; Após a constatação de que os fatos ocorreram e são irregulares e, da identificação das autorias, é possível definir se há envolvimento de servidor, e por consequência se tais irregularidades constituem ilícito administrativo. 2.2) As demais espécies de Processo Administrativo Disciplinar, ou seja, a Comissão de Sindicância Acusatória ou Punitiva, a Comissão de Processo Disciplinar e a Comissão de Rito Sumário são instauradas quando já se tem autoria e materialidade 5

6 identificadas, pelo que têm por objetivo garantir, aos acusados, o atendimento aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Os princípios do contraditório e da ampla defesa são assegurados pelo art. 5º, inciso LV da Constituição Federal. Na Lei nº 8.112/90 estão expressamente mencionados no art. 153, e as formalidades previstas no art. 156, no 2º do art. 159, e nos arts. 161, 163, 164 e 165 garantem o atendimento a tais princípios. O inciso LV do art. 5º da Constituição Federal Brasileira preceitua, in verbis: Art. 5º (...) (...) LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. (...) (negrito nosso) - Princípio do contraditório: é uma via de mão dupla, logo a cada ato praticado pela Comissão Disciplinar deve ser dada a oportunidade para a prática de outro pelo servidor acusado/indiciado, com o objetivo de contraditar o ato. - Princípio da ampla defesa: o servidor acusado/indiciado tem o direito de utilizar todos os meios de provas admissíveis no direito, como de não produzir provas de elevado risco ou potencialidade danosa à sua defesa. Tem, ainda o direito de autodefesa (exercida pelo próprio acusado) e de apresentar defesa técnica (exercida por profissional habilitado). - O direito ao contraditório e à ampla defesa é renunciável, já que não há como compelir o acusado/indiciado a exercer seu direito ao interrogatório nem 6

7 tampouco a acompanhar os atos da instrução processual. O importante é que o acusado/indiciado tenha conhecimento de todos os atos praticados e todas as provas produzidas pela Comissão para opor-se ou dar-lhes a versão que lhe convenha, sob pena de nulidade. - Os princípios do contraditório e da ampla defesa são corolários do princípio do devido processo legal, que é caracterizado pela possibilidade de resposta e a utilização de todos os meios de defesa em Direito admitidos (corolário = consequência, decorrência imediata). O devido processo está previsto no inciso LIV do art. 5º da Constituição Federal Brasileira, nos termos seguintes: Art. 5º (...) (...) LIV ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; (...) (negrito nosso) 3 - PRAZOS DAS COMISSÕES DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR: 3.1) Processo Disciplinar: até 60 dias prorrogados por igual prazo, uma única vez, a teor do caput do art. 152 da Lei nº 8.112/ ) Sindicância Investigatória e Sindicância Punitiva: até 30 dias prorrogados por igual prazo, uma única vez, a teor do parágrafo único do art. 145 da Lei nº 8.112/ ) Rito Sumário: até 30 dias prorrogados por até 15 dias, uma única vez, a teor do 7º do art. 133 da Lei nº 8.112/90. 7

8 O prazo inicial da comissão pode ser prorrogado desde que dentro do prazo de validade. Afinal, não se prorroga prazo vencido. - A Portaria de prorrogação tem que ser assinada dentro do prazo de validade. A publicação, contudo, pode exceder, se necessário. O que não pode é deixar de ser publicada, tendo em vista o princípio da publicidade do ato administrativo. 3.4) A contagem dos prazos das Comissões é feita do mesmo modo para todas as espécies de Processo Administrativo Disciplinar. Os prazos são contados na forma estabelecida no art. 238 da Lei nº 8.112/90 que disciplina, in verbis: Art Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. (negrito nosso) - Embora a lei não especifique os prazos iniciam-se em dia útil, por aplicação subsidiária do 2º do art. 184 do CPC, e por ser a forma mais benéfica para os acusados/indiciados. O prazo inicial da Comissão é contado da data da publicação do ato (caput do art. 152, da lei nº 8.112/90), na forma prevista no art. 238 da Lei nº 8.112/90; O prazo para encerramento dos trabalhos da comissão prorrogada é contado continuamente a partir da data de publicação da portaria que a instaurou. Ou seja: 8

9 - 120 dias corridos, contados da data da publicação da Portaria que instaurou a Comissão Disciplinar; - 60 dias corridos, contados da data da publicação da Portaria que instaurou a Comissão Sindicante (Investigativa ou Acusatória); - 45 dias corridos, da data da publicação da Portaria que instaurou a Comissão de Rito Sumário. 3.5) Encerrado o prazo da Comissão (seja de sindicância investigatória, de sindicância acusatória, de processo disciplinar ou de rito sumário) ela fica desconstituída automaticamente (não existe mais). - Se a Comissão não concluir seus trabalhos dentro do prazo legal, considerando a complexidade dos trabalhos apuratórios e o número de acusados, pode ser instaurada uma nova comissão, mantendo os mesmos membros ou não, para dar continuidade aos trabalhos. - Por se tratar de uma Comissão nova, o prazo da Comissão instaurada com o fim de dar continuidade aos trabalhos pode ser prorrogado da mesma forma que a primeira Comissão. - A Comissão extinta não pode praticar qualquer ato entre o encerramento de seu prazo e a instauração da nova Comissão visando a continuidade dos trabalhos. Os atos praticados durante a vacância são nulos. - A Comissão constituída com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos iniciados por outra, cujo prazo expirou, tem que se identificar pela 9

10 Portaria nova e não pela anterior. Afinal, a Comissão anterior não existe mais. Ex.: Na qualidade de Presidente da Comissão de Processo Disciplinar instaurada pela Portaria nº 001/05, publicada no BS nº..., de..., prorrogada pela Portaria nº 014/05, publicada no BS nº..., de..., com o fim de dar continuidade aos trabalhos da Comissão Processante constituída pela Portaria nº 020/04, publicada no BS nº..., de..., prorrogada pela Portaria nº 039/04, publicada no BS nº..., de..., venho NOTIFICAR V. Sa ) Os prazos concedidos pela Comissão aos acusados/indiciados também são contados na forma prevista no art. 238 da Lei nº 8.112/ COMPOSIÇÕES DAS COMISSÕES DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 4.1) A Comissão de Processo Disciplinar (Rito Ordinário) tem que ser composta por 03 (três) servidores estáveis, devendo ser presidida por ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado, nos termos do caput do art. 149 da Lei nº 8.112/90. - O 2º da referida norma legal estabelece, ainda, quando os servidores estão impedidos de integrar uma Comissão. - Citado art. 149 preceitua, in verbis: 10

11 Art O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no 3 o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. 1 o A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros. 2 o Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau. 4.2) Como a Comissão de Sindicância Punitiva segue por analogia o mesmo procedimento do Processo Disciplinar, tem que ser composta por 03 (três) servidores estáveis, devendo ser presidida por ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado, conforme preceitua o art. 149 da Lei nº 8.112/ ) A Comissão de Processo Disciplinar de Rito Sumário é composta por 02 (dois) servidores estáveis, a teor do inciso I do art. 133 da Lei nº 8.112/ ) Os membros da Comissão de Sindicância Investigatória não precisam preencher os requisitos do caput art. 149 da Lei nº 8.112/90, pelo que pode ser composta por menos de 03 (três) membros. 11

12 5 - AUTORIDADES COMPETENTES PARA INSTAURAR AS COMISSÕES DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR A competência para instaurar qualquer uma das espécies de processo administrativo disciplinar é determinada em razão da matéria, do lugar ou da pessoa, desde que haja subordinação entre a autoridade instauradora e o acusado. A autoridade máxima de um órgão tem competência para instaurar o procedimento disciplinar cabível contra os servidores do respectivo órgão. Mas, geralmente, normas internas atribuem tal competência a outros gestores, de acordo com o lugar, a matéria ou a pessoa. Exemplos: - Ao Procurador-Geral Federal compete instaurar o procedimento disciplinar cabível quando o provável responsável pela ocorrência da irregularidade for um Procurador Federal, a teor do inciso VI, do 2º, do art. 11, da Lei nº /02; - No INCRA a instauração compete ao Superintendente Regional titular e/ou substituto quando as irregularidades, a serem apuradas, ocorreram no âmbito de suas respectivas áreas de atuação e foram praticadas por servidores do INCRA; - No INCRA a instauração compete ao(à) Chefe de Gabinete da Presidência quando houver indício de que o Superintendente Regional titular e/ou substituto, ou ex-superintendente Regional titular ou substituto, contribuiu 12

13 para a ocorrência da irregularidade, ou se os fatos denunciados tratarem de registro irregular no SNCR e expedição indevida de CCIR; - Se houver indício de envolvimento de Procurador Federal e servidor do INCRA pertencente à categoria funcional diversa nas supostas irregularidades, a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar cabível será instaurada por portaria conjunta do dirigente máximo do INCRA (Presidente) com o Procurador-Geral Federal. Ou cada um determina a apuração contra seu respectivo servidor. 6 - EFEITOS DA INSTAURAÇÃO 1º) Inicia o prazo da Comissão. O prazo de todas as modalidades de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar começa a correr na data de sua instauração, que ocorre com a publicação da Portaria inaugural. Ou seja, a Comissão existe no momento em que é instaurada. 2º) Interrompe a Prescrição. A instauração das Comissões de Sindicância Punitiva, de Processo Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário e de Processo Administrativo Disciplinar de Rito Sumário interrompem a contagem do prazo prescricional, a teor do disposto no 3º do art. 142 da Lei nº 8.112/90, in verbis: Art A ação disciplinar prescreverá: (...) 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. 13

14 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção. (negritos nossos) 6.1) As Comissões instauradas com o fim de dar continuidade aos trabalhos apuratórios não interrompem a contagem da prescrição, devem ser evitadas sempre que possível. A interrupção do prazo prescricional ocorre com a instauração, apenas, da primeira Comissão válida. 6.2) A instauração de Sindicância Investigativa não interrompe a contagem do prazo prescricional. A modalidade de sindicância que interrompe a prescrição é a de cunho punitivo, por ser a que visa atender os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, assim como acontece no processo disciplinar e no rito sumário. - Sobre o assunto a Controladoria-Geral da União expediu o Enunciado CGU nº 01 (publicado no DOU de 05/05/2011, Seção 01, pag. 22), in verbis: Prescrição. Interrupção O processo administrativo disciplinar e a sindicância acusatória, ambos previstos pela lei n.º 8.112/90, são os únicos procedimentos aptos a interromper o prazo prescricional. (negrito nosso) 14

15 7 - ATOS DE EXPEDIENTE PRATICADOS PELAS COMISSÕES NO DECURSO DOS TRABALHOS APURATÓRIOS: Todas as modalidades de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar praticam atos de expediente durante os trabalhos apuratórios, com o fim de dar andamento ao processo e registrar as atividades desenvolvidas por ela. SÃO ATOS DE EXPEDIENTE: - Ata de Trabalhos; - Termo de Juntada de Documentos; - Certidões ATA DE TRABALHOS Todas as decisões tomadas pelas Comissões (em todas as modalidades) e todos os atos a serem por ela praticados, como as diligências a serem efetuadas, as testemunhas a serem ouvidas, os mandados (de notificação, intimação e citação) a serem expedidos devem ser deliberados e registrados nas Atas de Trabalho, a teor do 1º do art. 152 da Lei nº 8.112/90, que preceitua, in verbis: Art (...) (...) 15

16 2 o As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas. (negrito nosso) As Atas de Trabalho são elaboradas e assinadas por todos os membros da Comissão. Exemplo Prático (modelo): Esse modelo é destinado às Comissões de Processo Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário e de Rito Sumário, bem como às Sindicâncias Acusatórias Esse modelo serve para as Comissões de Sindicância Investigatória, com a diferença que: a Sindicância Investigativa não ouve testemunha, mas sim declarante ou informante. ATA DE TRABALHOS Aos... dias do mês de... do ano de dois mil..., às... horas, na sala da Comissão de..., no...º andar da..., localizada à Av...., nº..., bairro......, presentes os servidores...,... e..., respectivamente Presidente e membros da Comissão de..., instaurada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../... (modificada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../...), que apura a denúncia constante no Processo Administrativo nº... e apensos nºs..., reuniu-se a referida Comissão, como tem feito diariamente desde 16

17 a instalação dos trabalhos. Aberta a sessão, foram determinadas as seguintes providências: a) discriminar todos os trabalhos a serem efetuados; b) ouvir as testemunhas da Comissão; NOME CONDIÇÃO DIA HORA... Testemunha Testemunha Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrado o presente termo que vai assinado pelo Presidente e demais membros. PRESIDENTE MEMBRO MEMBRO-SECRETÁRIO TERMO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS É necessária a elaboração do termo de juntada dos documentos trazidos aos autos pela própria comissão ou pelos acusados/indiciados. o Não se faz Termo de Juntada de Documentos elaborados pela Comissão, como a Notificação Prévia, os Mandados de Intimação, o Relatório Final, etc. 17

18 O Termo de Juntada é feito pelo membro-secretário com o fim de juntar documentos, e tem que constar data, horário da juntada dos documentos (que deve ser feita no dia que chegar às mãos da Comissão), e o número das folhas que eles foram anexados. Após a juntada de documentos trazidos aos autos como prova documental deve ser aberto vista ao acusado em atendimento ao princípio do contraditório e da ampla defesa CERTIDÕES As certidões são feitas, por um ou mais membros da Comissão, quando ocorrer um incidente que deve ser certificado nos autos. Quando o membro-secretário estiver cumprindo um mandado (de notificação, de intimação ou de citação) e acontecer um imprevisto, ele certifica o ocorrido no verso do mandado, descrevendo os detalhes (como por exemplo: narrando que a testemunha mudou de endereço e quem forneceu essa informação, que o endereço do denunciante não existe etc.), registrando a data e a hora, bem como colhendo a assinatura de pelo menos duas testemunhas que presenciaram os fatos, quando a lei exigir (como por exemplo quando o acusado/indiciado se recusar a receber o mandado). Quando o acusado não atende uma intimação, como por exemplo deixa de apresentar quesitos e assistente técnico, ou de especificar provas, o membrosecretário certifica o decurso do prazo concedido ao servidor, deixando claro que ele foi devidamente intimado, consoante mandado de fls. tais. 18

19 8 - SINDICÂNCIA INVESTIGATÓRIA. OBJETIVO/CABIMENTO. PROCEDIMENTO. ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS: RELATÓRIO FINAL E SUA CONCLUSÃO (Resultados Possíveis). 8.1) OBJETIVO/CABIMENTO: A Sindicância Investigatória tem por objetivo identificar a autoria e a materialidade dos fatos denunciados, quando não devidamente definidas nos autos. Por consequência, é cabível quando for necessária uma apuração prévia para materializar os fatos e suas respectivas autorias, a fim de que se colham os elementos básicos para a instauração do processo disciplinar, se for o caso. Logo, a Comissão Sindicante Investigativa não visa atender os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, pelo que não há formalidades a serem obedecidas, nem acusado, nem indiciado, não resultando a princípio em nulidade. o Dizemos a princípio porque não tem como a sindicância investigatória ser declarada nula por descumprimento de aspecto formal. Porém, se a Portaria instauradora for nula, todos os atos subsequentes, também, serão nulos. 8.2) PROCEDIMENTO: A Comissão Sindicante Investigativa deve conduzir seus trabalhos de forma simples e objetiva, colhendo, apenas, as provas necessárias, para a identificação da autoria e da materialidade dos fatos. Não lhe compete produzir um conjunto probatório robusto, pois as provas pertinentes e relevantes serão repetidas pela Comissão Disciplinar, ocasião em que o acusado acompanhará 19

20 a sua produção em atendimento aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Ademais a Sindicância Investigativa: - Conclui seus trabalhos com base em indícios, já que a instauração da Comissão Disciplinar que a suceder e a acusação do servidor são feitas com base em indícios. - Deve encerrar seu trabalho o mais rápido possível, já que não interrompe a contagem do prazo prescricional. Não há testemunha na Sindicância Investigatória. Os depoentes prestam esclarecimentos, declarações ou informações. POR CONSEQUÊNCIA: - no mandado de intimação do depoente da Sindicância Investigatória não deve constar que o mesmo está sendo intimado para prestar depoimento na condição de testemunha, mas sim que está sendo intimado para prestar depoimento com o fim de esclarecer os fatos constantes do processo tal. - O Informante ou declarante não presta juramento de falso testemunho. 8.3) RELATÓRIO FINAL: A Comissão Sindicante Investigatória encerra seus trabalhos mediante elaboração do Relatório Final, que deve ser conclusivo. TEM QUE CONSTAR DO RELATÓRIO FINAL: Relatório dos trabalhos apuratórios; 20

21 Indicação e comentário de todas as provas que serviram para formar sua convicção. Ou seja, devem ser apontadas apenas as provas que embasaram o convencimento da Comissão Sindicante, e transcritas, somente, as partes dos depoimentos que serviram para formar o convencimento. As provas citadas têm que ser comentadas para que fique claro porque serviram para formar a convicção da Comissão. Conclusão da Comissão constando o envio dos autos à autoridade instauradora para conhecer e julgar, e os encaminhamentos finais PODE RESULTAR: no arquivamento do processo, ou na instauração de Comissão de Sindicância Punitiva ou de Processo Disciplinar de Rito Ordinário ou de Rito Sumário, nos termos, respectivamente, dos incisos I e III do art. 145, in verbis: Art Da sindicância poderá resultar: I arquivamento do processo; II (...) III instauração de processo disciplinar RECOMENDA-SE O ARQUIVAMENTO da Sindicância Investigativa, com base no inciso I do art. 145 da Lei nº 8.112/90, quando ficar demonstrado nos autos: - Que o fato apurado não ocorreu; - Que o fato apurado ocorreu, mas não é irregular; - Que o fato apurado ocorreu, é irregular, mas não constitui ilícito administrativo (não há envolvimento de servidor público); 21

22 - Que o fato apurado ocorreu, é irregular, mas a Comissão não conseguiu identificar a autoria. A sugestão de ARQUIVAMENTO do processo QUANTO A RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA não implica na impossibilidade de serem adotadas as providências cabíveis quanto à apuração das demais responsabilidades, considerando a independência das responsabilidades civis, penais e administrativas (art. 125 da Lei nº 8.112/90) RECOMENDA-SE A INSTAURAÇÃO: 1º) de uma Comissão de Processo Disciplinar (de Rito Ordinário) ou de uma Comissão Sindicante Punitiva, conforme o caso, com base no inciso III, do art. 145 da Lei nº 8.112/90, quando, cumulativamente, restar demonstrada existência de indícios de que: - O fato apurado ocorreu, é irregular e constitui ilícito administrativo (há envolvimento de servidor). 2º) de uma Comissão de Processo Disciplinar de Rito Sumário, com base no inciso III, do art. 145 da Lei nº 8.112/90, quando restar demonstrada existência de indícios de que: - O fato apurado ocorreu e diz respeito à acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; ou abandono de cargo ou inassiduidade habitual. OBS.: Para instaurar uma Comissão de Rito Sumário tem que constar dos autos a descrição minuciosa das irregularidades e respectiva autoria, já que 22

23 devem ser especificadas na portaria inaugural, nos termos do art. 133 inciso I e 1º, e do art. 140 caput e inciso I, todos da Lei nº 8.112/90 (único procedimento disciplinar em que a lei prevê, expressamente, instauração por portaria específica). Logo, na conclusão do Relatório Final a Comissão Sindicante, que recomendar a instauração de um procedimento apuratório, deve relacionar minuciosamente os fatos irregulares, apontando os prováveis responsáveis pela ocorrência de cada irregularidade, vinculando com as respectivas provas (nesse momento basta citar o item do Relatório Final onde constaram os comentários das provas), e sugerir a espécie de Processo Administrativo Disciplinar cabível para garantir o atendimento aos princípios do contraditório e da ampla defesa, conforme o caso. OBS.: IRREGULARIDADE e TIPIFICAÇÃO LEGAL não se confundem confundem IRREGULARIDADE e TRANSCRIÇÃO DA TIPIFICAÇÃO LEGAL, também, não se Irregularidade é o ato irregular praticado pelo servidor. O fato que está sendo imputado ao acusado. Tipificação legal é a indicação, de acordo com o ato praticado pelo servidor (ou que deixou de praticar), dos deveres e/ou proibições funcionais transgredidos. Transcrição da tipificação legal é a reprodução dos deveres dos servidores (previstos no art. 116 da Lei nº 8.112/90) e/ou proibições funcionais (previstas no art. 117 da Lei nº 8.112/90) violados. 23

24 Desse modo, quanto à suposta irregularidade praticada pelo denunciado na Sindicância Investigatória (ou da irregularidade praticada pelo indiciado no Processo Disciplinar), conclui-se que: - Diante do exposto, e pelo que consta dos autos, Y usou suprimento de fundos para pagar o colégio de seu filho (ESTÁ CERTO) - Diante do exposto, e pelo que consta dos autos, Y violou os incisos II, III e IX do art. 116 e o inciso IX do art. 117, todos da Lei nº 8.112/90 (ESTÁ ERRADO) - Diante do exposto, e pelo que consta dos autos, Y deixou de ser leal à instituição a que serve, inobservou norma legal, manteve conduta incompatível com a moralidade administrativa e valeu-se do cargo para lograr proveito próprio (ESTÁ ERRADO) Na CONCLUSÃO DO RELATÓRIO FINAL a Comissão Sindicante Investigativa não precisa fazer o enquadramento legal, mas se fizer nesse momento o enquadramento legal é apenas em tese. OBS.: tese : DIFERENÇA ENTRE: Enquadramento Legal e Enquadramento Legal em Enquadramento Legal em tese : indica - de acordo com os fatos identificados pela comissão sindicante - qual ou quais deveres do servidor (art. 116 da Lei nº 8.112/90) e/ou qual ou quais proibições funcionais (art. 117 da Lei nº 8.112/90) foram a princípio violados, 24

25 antes de terem sido atendidos os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. - Objetivo do enquadramento legal em tese : definir qual das modalidades de processo administrativo disciplinar é a adequada para garantir o atendimento aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa; se o processo disciplinar ou se a sindicância punitiva. Enquadramento Legal: indica - de acordo com o ato irregular praticado pelo servidor, ou que deixou de praticar - qual ou quais deveres do servidor (art. 116 da Lei nº 8.112/90) e/ou qual ou quais proibições funcionais (art. 117 da Lei nº 8.112/90) foram violados, depois de terem sido atendidos os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. - Objetivo do enquadramento legal: definir qual é a penalidade que corresponde ao ilícito administrativo praticado, por força dos arts. 129, 130 e 132 da Lei nº 8.112/90. Obs.: As penalidades previstas nos arts. 134 e 135, do mesmo diploma legal, são aplicadas de acordo com a penalidade cabível. EXEMPLO PRÁTICO (modelo): CERTO: Destarte, de acordo com o que consta dos autos Y usou suprimento de fundos para pagar o colégio de seu filho (irregularidade), pelo que infringiu em tese os incisos II, III e IX do 25

26 art. 116 e o inciso IX do art. 117, todos da Lei nº 8.112/90 (tipificação legal em tese ). ERRADO: Destarte, de acordo com o que consta dos autos Y deixou de ser leal à instituição a que serve, inobservou norma legal, manteve conduta incompatível com a moralidade administrativa e valeu-se do cargo para lograr proveito próprio (transcrições da tipificação legal em tese utilizada como se fossem as irregularidades), pelo que violou os incisos II, III e IX do art. 116 e o inciso IX do art. 117, todos da Lei nº 8.112/90 (tipificação legal) ) No FINAL DA CONCLUSÃO do Relatório Final a Comissão de Sindicância Investigatória sugere: 1º) O envio dos autos à autoridade instauradora, para conhecer e julgar. Tendo em vista que a COMPETÊNCIA PARA JULGAR é determinada de acordo com a penalidade a ser aplicada e que a Sindicância Investigatória não resulta na imposição de qualquer penalidade, compete à AUTORIDADE INSTAURADORA proferir o julgamento, por força do art. 166 da Lei nº 8.112/90. 2º) Os ENCAMINHAMENTOS FINAIS: Independentemente da Sindicância Investigativa ter concluído pela inexistência ou pela ocorrência de ilícito administrativo, ou seja, sem prejuízo da recomendação de instauração do procedimento disciplinar adequado ao atendimento dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, recomenda-se: 26

27 - Apuração da Responsabilidade Civil, se constatada existência de prejuízo ao erário; - Remessa de Ofício ao Ministério Público Federal se houver indício de ocorrência de ilícito penal, nos termos do parágrafo único do art. 154 da Lei nº 8.112/90; - Envio de Ofício/Memo, respectivamente, ao órgão ou setor que tiver encaminhado a denúncia para ciência e adoção das medidas cabíveis. 9 - SINDICÂNCIA ACUSATÓRIA OU PUNITIVA. OBJETIVO. CABIMENTO. PROCEDIMENTO. ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS: RELATÓRIO FINAL E SUA CONCLUSÃO (Resultados Possíveis). 9.1) OBJETIVO: A Sindicância Punitiva é uma espécie de Processo Administrativo Disciplinar e tem por objetivo apurar a verdade real e garantir ao acusado o atendimento aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, uma vez que a autoria e a materialidade já se encontram identificadas, por constar na denúncia ou na Sindicância Investigatória que a antecedeu. - Se durante seus trabalhos, a Comissão Sindicante de cunho punitivo não observar os aspectos formais previstos na legislação pertinente, para atender referidos princípios constitucionais, poderá ser declarada nula, parcialmente ou totalmente, conforme o caso. 9.2) CABIMENTO: A Sindicância Acusatória é cabível quando a natureza e a gravidade dos fatos, bem como o enquadramento legal em tese (quando houver) não 27

28 deixarem dúvida de que as supostas irregularidades são passíveis de aplicação de penalidade de natureza leve (advertência ou suspensão de até 30 dias). 9.3) PROCEDIMENTO: Tendo em vista a ausência de previsão legal de procedimento próprio, a Sindicância Acusatória segue, por analogia, o mesmo procedimento do Processo Disciplinar, exceto no que diz respeito às peculiaridades previstas em lei para a Sindicância, quais sejam: - Prazo da comissão (parágrafo único do citado art. 145); - Só pode resultar (se o indiciado for penalizado) na aplicação das penalidades de advertência e de suspensão de até 30 dias (inciso II do art. 145 da Lei nº 8.112/90); Logo, a Sindicância Acusatória tem que cumprir as formalidades legais previstas para o processo disciplinar. Segue, portanto, o procedimento estabelecido nos arts. 148 à 166 da Lei nº 8.112/90, com exceção do disposto no caput do art. 152 do mesmo diploma legal (estabelece o prazo da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário). 9.4) RELATÓRIO FINAL: A Comissão Sindicante Acusatória encerra seus trabalhos mediante elaboração do Relatório Final, que deve conter os mesmos requisitos legais do Relatório Final do Processo Disciplinar (art. 165 da Lei nº 8.112/90) PODE RESULTAR: na inocência ou na responsabilidade do servidor, a teor do 1º do art. 165 da Lei nº 8.112/90; ou na instauração de um Processo Disciplinar, nos termos do inciso III do art. 145 da Lei 8.112/90; ou no arquivamento do processo sem julgamento do mérito. 28

29 RECOMENDA-SE A INOCÊNCIA, se o acusado foi indiciado e ficou demonstrado nos autos: - Que o fato apurado não ocorreu; - Que o fato apurado ocorreu, mas não é irregular; - Que o fato apurado ocorreu, mas embora irregular não foi praticado pelo indiciado RECOMENDA-SE A APLICAÇÃO DA PENALIDADE CABÍVEL se o acusado foi indiciado e ficou demonstrado nos autos que ele foi o responsável pela ocorrência da irregularidade apurada. Porém, a Sindicância Punitiva só pode resultar na aplicação da penalidade de advertência e suspensão de até 30 dias, a teor do inciso II do art. 145 da Lei nº 8.112/ RECOMENDA-SE A INSTAURAÇÃO de uma Comissão de Processo Disciplinar (de Rito Ordinário), com base no inciso III, do art. 145 da Lei nº 8.112/90 quando, durante ou no final de seus trabalhos, a Sindicância Punitiva constatar que as irregularidades objetos de apuração poderão ser passíveis de aplicação de penalidade de natureza grave ou gravíssima (suspensão acima de 30 dias ou demissão ou destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria). Exatamente, para evitar esse tipo de retrabalho (instauração de duas comissões com o fim de atender o princípio do devido processo legal) é que normalmente é instaurada Comissão de Processo Disciplinar; 29

30 A Sindicância Punitiva costuma ser instaurada para apurar acidente de veículo que normalmente resulta em inocência ou penalidade de natureza leve RECOMENDA-SE O ARQUIVAMENTO DO PROCESSO sem julgamento do mérito se o acusado não foi indiciado, uma vez que não se completou o devido processo legal PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DE RITO SUMÁRIO. OBJETIVO. CABIMENTO. PROCEDIMENTO. ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS: RELATÓRIO FINAL E SUA CONCLUSÃO (Resultados Possíveis). 10.1) OBJETIVO: O Rito Sumário é uma espécie de Processo Administrativo Disciplinar e tem por objetivo apurar a verdade real e garantir ao acusado o atendimento aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, uma vez que a autoria e a materialidade já se encontram identificadas, por constar na denúncia ou na Sindicância Investigatória que a antecedeu. - Se durante seus trabalhos, a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar de Rito Sumário não observar os aspectos formais previstos na legislação pertinente, para atender referidos princípios constitucionais, poderá ser declarada nula, parcialmente ou totalmente, conforme o caso. OBS.: É a única espécie de Processo Administrativo Disciplinar que a Lei prevê Portaria instauradora específica. 30

31 10.2) CABIMENTO: O Rito Sumário é cabível para apurar: a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, o abandono de cargo e a inassiduidade habitual. 10.3) PROCEDIMENTO: A composição, o prazo e o procedimento estão previstos nos arts. 133 e 138 a 140 da Lei nº 8.112/ ) RELATÓRIO FINAL: O Rito Sumário encerra seus trabalhos mediante elaboração do Relatório Final, que deve conter os requisitos previstos: (a) no 3º do art. 133 da Lei nº 8.112/90, quando o objeto de apuração for a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; e (b) no inciso II do art. 140, quando o objeto de apuração for o abandono de cargo ou inassiduidade habitual PODE RESULTAR: na inocência ou na responsabilidade do servidor, a teor do 3º do art. 133 e do inciso II do art. 140 da Lei nº 8.112/90, conforme o caso; ou no arquivamento do processo sem julgamento do mérito. Quando o indiciado for responsabilizado pela prática de abandono de cargo, ou de inassiduidade ou de acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas a penalidade correspondente é a demissão por força, respectivamente, dos incisos II, III e XII do art. 132 da Lei nº 8.112/90. - Logo, só pode resultar na aplicação das penalidades: de demissão, de destituição de cargo em comissão, e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade (penalidades de natureza gravíssima), a teor dos incisos II, III e XII do art. 132, e dos arts. 134 e 135 da Lei nº 8.112/90. 31

32 11 - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DE RITO ORDINÁRIO. OBJETIVO. CABIMENTO. PROCEDIMENTO. RESULTADOS POSSÍVEIS. FASES. RELATÓRIO FINAL (ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS). 11.1) OBJETIVO: O Rito Ordinário é uma espécie de Processo Administrativo Disciplinar e tem por objetivo apurar a verdade real e garantir ao acusado o atendimento aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, uma vez que a autoria e a materialidade já se encontram identificadas, por constar na denúncia ou na Sindicância Investigatória que a antecedeu. - Se durante seus trabalhos, a Comissão Disciplinar não observar os aspectos formais previstos na legislação pertinente, para atender referidos princípios constitucionais, poderá ser declarada nula, parcialmente ou totalmente, conforme o caso. 11.2) CABIMENTO: O Rito Ordinário é cabível para apurar qualquer irregularidade relativa a ilícito administrativo, exceto a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, o abandono de cargo e a inassiduidade habitual. Desse modo, é o procedimento disciplinar mais usado na administração pública federal. 11.3) PROCEDIMENTO: A Comissão Processante tem que obedecer o procedimento previsto nos arts. 148 a 173 da Lei nº 8.112/ ) FASES: As fases do Processo Disciplinar estão previstas no art. 151 da Lei nº 8.112/90 que disciplinar, in verbis: 32

33 Art O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento. (grifos nossos) ª FASE: INSTAURAÇÃO A Comissão é instaurada na data em que a portaria inaugural é publicada. Logo, ela existe a partir dessa data. Como já esgotamos a matéria concernente à primeira fase, falaremos a seguir acerca da segunda e da terceira fases do Processo Disciplinar de Rito Ordinário ª FASE: INQUÉRITO ADMINISTRATIVO O Inquérito Administrativo compreende: a INSTRUÇÃO, a DEFESA e o RELATÓRIO FINAL Os procedimentos e os requisitos legais que devem ser observados na fase do inquérito estão previstos nos arts. 153 a 166 da Lei nº 8.112/90 (Seção I do Capítulo III do Título V). 33

34 Quanto aos aspectos formais, a Comissão tem que garantir aos acusados o atendimento aos princípios do contraditório e da ampla defesa e cumprir todas as formalidades legais, sob pena de nulidade. E no mérito tem que esgotar todos os meios de provas disponíveis com o fim de formar o convencimento da autoridade julgadora, sob pena de ser determinada a instauração de nova comissão visando a continuidade dos trabalhos (mesmo que não haja nulidade). Depois de instaurado o Processo Disciplinar e de terem sido adotadas as providências cabíveis para iniciar suas atividades em sala reservada para tal fim, a Comissão Processante vai desenvolver seus trabalhos, sucessivamente, da seguinte forma: 1º) A Comissão Disciplinar instala seus trabalhos no momento em que todos os membros se reúnem pela primeira vez. Logo, as atividades da Comissão começam com a instalação da mesma por meio da Ata de Instalação e Início dos Trabalhos. Na Ata de Instalação e Início dos Trabalhos os membros da Comissão deliberam acerca das primeiras providências e diligências que a Comissão irá adotar, como por exemplo: (a) expedições de MEMO s comunicando à autoridade instauradora, e às demais autoridades que se fizerem necessário, acerca da instalação e início dos trabalhos; (b) expedição de OFÍCIO ao Órgão fiscalizador e/ou controlador que denunciou os fatos e/ou recomendou a apuração; 34

35 (c) qual membro da Comissão irá exercer a função de membrosecretário; (d) se há necessidade de nomeação de secretário ad hoc (é a nomeação de um servidor que não integra a comissão, para exercer atribuições específicas. Normalmente é nomeado um secretário ad hoc para executar notificações, intimações ou citações em local distinto de onde a comissão está instalada). Se nesse momento a Comissão já tiver conhecimento de quem são os acusados e estiver claro nos autos os fatos que serão imputados a cada um deles, pode deliberar desde já, pelas expedições das notificações prévias e pela expedição de MEMO ao Setor de Recursos Humanos solicitando as fichas funcionais dos servidores acusados. - Se a Comissão precisar estudar mais o processo para definir esses dados, tais dados devem ser deliberados, no momento oportuno, por meio de Ata de Trabalho. Indicado o secretário, elabora-se a portaria de designação, com data e número assinada pelo presidente da comissão, e que será publicada no Boletim de Serviço. Na oportunidade lavra-se também o Termo de Fidelidade ou Termo de Compromisso, através do qual - o secretário compromete-se a exercer sua função com discrição, responsabilidade, sigilo e reserva de informações, conforme preceituado no art. 150 da Lei nº 8.112/90. - Aliás, todos os membros têm o dever de manter sigilo sobre os trabalhos apuratórios, a teor do art. 150 da Lei nº 8.112/90. 35

36 EXEMPLOS PRÁTICOS (dos atos acima mencionados): I Ata de Instalação e Início dos Trabalhos (modelo) ATA DE INSTALAÇÃO E INÍCIO DOS TRABALHOS Aos... do mês de... do ano de dois mil e..., às... horas, na sala de Comissão de... (CPAD ou CSP) sita no prédio do..., sala..., Av bairro... (fone...), presentes os servidores...,... e..., respectivamente presidente e membros da Comissão... instaurada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../... (modificada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../...), que apura a denúncia constante no Processo Administrativo nº..., apensos nºs..., iniciaram-se os trabalhos da referida Comissão de... (CPAD ou CSP). Aberta a sessão, foram determinadas as seguintes providências: a) justificar instalação com atraso de uma semana, devido à alteração da portaria original com a exclusão do membro... e inclusão de...; b) comunicar instalação ao Sr.... (cargo da autoridade instauradora), ao Sr...., e ao Sr. Coordenador Geral/Chefe de Recursos Humanos; c) notificar o acusado; d) expedir ofícios à... (órgãos e entidades de classe ou da categoria); e) expedir memorandos ao... e às chefias do acusado comunicando a instalação dos trabalhos; f) requerer à divisão de Recursos Humanos a ficha funcional do servidor... (nome); g) diligenciar junto (órgãos, instituições, repartições, etc.); 36

37 h) extrair cópias dos autos de... (especificar); i) o Presidente designa como Secretário da Comissão de... (CPAD ou CSP) o servidor..., Matrícula..., cargo..., membro efetivo desta Comissão, a teor do disposto no art. 149, 1º, da Lei nº 8.112/90. A Comissão estará reunida nos dias normais de expediente das 08:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas. Nada mais havendo a ser tratado, foi lavrado o presente termo que vai assinado pelo Presidente e pelos membros. Cidade/UF/data PRESIDENTE MEMBRO MEMBRO-SECRETÁRIO II Portaria designando o membro-secretário ou um secretário ad hoc (modelo) PORTARIA/... (CPAD ou CSP) /nº 01/20... O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE... (CPAD ou CSP), instaurada pela Portaria nº..., de... de... de... de (modificada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de... de... de 20...), do Senhor... (autoridade instauradora e órgão). R E S O L V E 37

38 I Designar, na forma do 1º do artigo 149 da Lei nº 8.112/90,... (nome do membro ou do Secretário ad hoc), cargo, Matrícula SIAPE nº..., para desempenhar as funções de Membro-Secretário da referida Comissão, por tempo integral, ficando dispensado do ponto até a entrega do Relatório Final, nos termos do art. 152, 1º da lei supramencionada. II Comunicar ao setor de Recursos Humanos, para as providências relativas à anotação na ficha funcional do servidor. Cidade/UF, dia/mês/ano PRESIDENTE III Termo de Fidelidade (modelo) TERMO DE FIDELIDADE Pelo presente termo, comprometo-me, perante os membros da Comissão de... (CPAD ou CSP), instaurada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../... (modificada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../...), a exercer as funções de Secretário e observar a imposição legal no tocante ao sigilo e à reserva das informações previstos no art. 150 da Lei nº 8.112/90, bem como praticar os demais atos necessários à consecução dos trabalhos sob minha responsabilidade com discrição, pelo que firmo este termo. Cidade/UF, dia/mês/ano SECRETÁRIO 38

39 IV MEMO requisitando ficha funcional de acusado (modelo) MEMO/... (CPAD ou CSP)/nº 00.../20... Cidade/UF, dia/mês/ano Do: PRESIDENTE DA COMISSÃO DE... (CPAD ou CSP) Ao: CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Senhor Chefe, Na qualidade de Presidente da Comissão de... (CPAD ou CSP), instaurada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../... (modificada pela Portaria nº..., de... de... de 20..., publicada no BS nº..., de.../.../...), anexo, venho requerer a V. Sª o Resumo individual da vida funcional do servidor... (nome do acusado), Matrícula SIAPE nº..., contendo data de admissão, afastamentos e outras ocorrências dignas de referência, especialmente quanto a idoneidade moral, disciplina, assiduidade, dedicação, aptidão, eficiência no serviço e penalidade anterior. Mencionar na informação a existência ou não de punições disciplinares nos últimos 05 (cinco) anos, observando-se o disposto no art. 131, da Lei nº 8.112/90. Na oportunidade, informamos que deverá ser atendido o art. 172 da Lei nº 8.112/90, devendo essa chefia informar à Comissão quaisquer outros afastamentos do referido servidor, bem como do período de férias designadas ou pedidos de licenças. Atenciosamente, PRESIDENTE Recebi / / 39

40 OBS.: A ficha funcional do(s) servidor(es) acusado(s) pode ser solicitada ao Setor Recursos Humanos após a expedição da Notificação Prévia 2º) Na Notificação Prévia tem que constar: A condição de acusado do servidor; Os fatos que estão sendo imputados ao servidor acusado; Que o acusado recebeu cópia da Portaria instauradora da Comissão, da Ata de Instalação, e da denúncia (relatório final da sindicância investigatória e atos subseqüentes, quando houver); Que é assegurado ao acusado os direitos previstos no art. 156, da Lei nº 8.112/90. Na Notificação Prévia não deve constar a tipificação legal, em tese. A Notificação Prévia tem que ser entregue, pessoalmente, ao acusado. EXEMPLO PRÁTICO (modelo): NOTIFICAÇÃO PRÉVIA (Processo... nº...) Ao Senhor... (nome do servidor acusado) 40

41 O Presidente da Comissão de... (CPAD ou CSP), instaurada pela Portaria.../.../nº..., de... de... de 20..., publicada no BS/DOU nº..., de.../.../..., vem com esta NOTIFICAR V. Sª da instalação dos trabalhos da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, com o objetivo de apurar os fatos apontados no Processo Administrativo nº... e apensos nºs..., no qual V. Sª figura como acusado das denúncias ali constantes, quais sejam,... (resumir a acusação). Informa-lhe que a Comissão foi instalada no dia.../.../..., sendo-lhe facultado acompanhar, por si ou procurador legalmente constituído, todos os atos e diligências a serem praticados, ter vistas ou obter cópia dos autos, a qualquer momento, acompanhar a produção de provas e perícias, se houver, arrolar testemunhas, no momento oportuno, e apresentar qualquer requerimento ou documento de modo a assegurar sua mais ampla defesa e contraditório, nos termos do inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal c/c os artigos 143, 153 e 156 da Lei nº 8.112/90. Informa, ainda, que V. Sª não poderá gozar férias, afastar-se de seu local de trabalho a serviço, tirar licenças especiais, aposentar-se ou exonerar-se (a pedido) até o encerramento das atividades desta comissão (art. 172 da Lei nº 8.112/90 c/c Instrução Normativa nº...), bem como, em caso de mudança de domicílio por período superior a três (03) dias, deverá fazer comunicado prévio a esta Comissão, informando por escrito o novo endereço. A Comissão estará reunida nos dias normais de expediente, no horário de... às... e das... às... horas, na sala reservada às comissões disciplinares, no... andar do... (prédio) no Estado do..., sito na Av...., nº... fone.... Cidade/UF, dia/mês/ano PRESIDENTE 41

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