Uma nova vindima se aproxima e com ela um período de intensa atividade.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma nova vindima se aproxima e com ela um período de intensa atividade."

Transcrição

1 VINDIMA 2016

2 Uma nova vindima se aproxima e com ela um período de intensa atividade. Para celebrar os 30 anos criamos uma nova imagem corporativa que transmite a nossa permanente criatividade e procura da excelência, em partilha com a natureza absorvendo toda a sua dinâmica e infinita sabedoria. Sabe que pode contar com a Proenol para a elaboração dos seus vinhos. O percurso que iniciamos há 30 anos permite-nos atualmente, de uma forma natural, apresentar-lhe soluções à sua medida. A qualidade e a segurança alimentar são um requisito do setor e a Proenol juntamente com os seus parceiros certificados garante a rastreabilidade e transparência em relação à origem dos produtos apresentados. Como resultado da investigação e desenvolvimento nos últimos 20 anos, no âmbito da produção das leveduras encapsuladas, a Proenol está presente em diversas regiões vitivinícolas internacionais destacando-se os seguintes países: França, Suíça, Itália, Espanha e EUA. Esta experiência internacional que temos vindo a adquirir, permite-nos conhecer outras realidades e com ela responder aos seus novos desafios. Continuamos a escutá-lo tal como o fazemos há 30 Anos. Boa Vindima Maria de Fátima Teixeira Presidente

3 ÍNDICE 2 VINHA 46 ESTRATÉGIAS ENOLÓGICAS 46 GESTÃO DO NÍVEL DE SULFUROSO NOS VINHOS 48 GESTÃO DO NÍVEL DE DIACETILO NOS VINHOS 6 ANÁLISE SENSORIAL DA UVA 8 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO 10 VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO 10 TÉCNICA DE MACERAÇÃO DE MOSTOS 12 ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA 12 PERFIL FRUTADO CLÁSSICO 14 PERFIL FRUTADO TROPICAL 16 EXPRESSÃO CARÁTER VARIETAL 18 PERFIL RESERVA 20 VINHO COM AÇÚCARES RESIDUAIS 22 PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS 24 VINIFICAÇÃO VINHO ROSÉ 24 PRENSAGEM DIRETA 26 SANGRIA DE TINTOS 28 VINIFICAÇÃO VINHO TINTO 28 TÉCNICA DE DÉLESTAGE 30 ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA 32 ALTO IMPACTO VOLUME DE BOCA 34 PERFIL RESERVA 36 CASTAS TINTUREIRAS 38 CASTAS COM POUCA COR OU COR INSTÁVEL 40 PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS 42 VINIFICAÇÃO BASE ESPUMANTE 42 PERFIL AROMAS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 44 PERFIL AROMAS TERCIÁRIOS 0 ANTIOXIDANTES / ANTISSÉPTICOS 2 CORRETORES DE ACIDEZ 4 ENZIMAS 8 AGENTES DE COLAGEM 62 LEVEDURAS 72 NUTRIENTES E PROTETORES 80 LEVEDURAS INATIVAS 84 BACTÉRIAS 90 TANINOS 94 MADEIRAS E BARRICAS 102 HIGIENE 106 PROENOL INFO 108 ÍNDICE ALFABÉTICO

4 VINHA LALVIGNE - UM OBJETIVO CONSTANTE E TRANSVERSAL A TODAS AS EMPRESAS PRODUTORAS DE VINHO, AOS SEUS ENÓLOGOS E VITICULTORES É A PROCURA CONSTANTE PELA OBTENÇÃO DE VINHOS COM A MELHOR QUALIDADE POSSÍVEL, SEJAM ELES DE ENTRADA DE GAMA OU ICÓNICOS. O PONTO DE PARTIDA COMUM PARA ESTE OBJETIVO É A UVA QUE LHES DÁ ORIGEM, HAVENDO MUITOS FATORES QUE INFLUENCIAM A SUA QUALIDADE: GENÉTICOS (CASTAS, CLONES, PORTA- ENXERTOS), AMBIENTAIS E CULTURAIS. AS ADEGAS TÊM MUITAS VEZES QUE LIDAR COM MATÉRIA- PRIMA HETEROGENEA E POR VEZES SEM UM PONTO DE MATURAÇÃO AROMÁTICO/GUSTATIVO ÓTIMO, PARA DESENVOLVER OS SEUS VINHOS, RESULTANDO MUITAS VEZES EM VINHOS TAMBÉM ELES DESADEQUADOS AO FIM A QUE SE DESTINAM. AUMENTO DA LIMPEZA E COMPLEXIDADE AROMÁTICA, REDUÇÃO DE NOTAS VEGETAIS, AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO, ESTRUTURA, COR E MATURAÇÃO GLOBAL DO VINHO SÃO ALGUMAS DAS ENORMES VANTAGENS DO TRABALHO COM A GAMA LALVIGNE. Num esforço pela constante otimização do produto final, vinho, a Lallemand juntou as suas duas divisões - Lallemand Enology e Lallemand Plant Care - para, trabalhando em conjunto, reforçar a ligação vinha adega. LALVIGNE MATURE Frações específicas de levedura enológica selecionada para equilíbrio de uvas tintas. Estimula a videira, simulando um ataque fúngico. A resposta da planta manifesta-se através do aumento da grossura da pelicula do bago, e respetivos constituintes, pela aceleração da maturação da grainha assim como da síntese de metabolitos secundários positivos para a qualidade do vinho. Estas alterações refletem-se numa melhor maturação e concentração de polifenóis de pelicula bem como de antocianas e na sua maior facilidade de extração. LALVIGNE MATURE melhora o equilíbrio dos vinhos tintos permitindo alcançar uma cor mais intensa, maior concentração de taninos mais suaves e maduros e uma redução do caráter herbáceo e vegetal. Em castas com maiores concentrações de pirazinas pode-se observar uma redução significativa desse carater. Dose recomendada: 1 kit (1kg + 1kg) Embalagem: 1 kit/ha (aplicação fracionada: 1 kg/ha + 1 kg/ha) LALVIGNE AROMA Frações específicas de levedura enológica selecionada para potenciar a complexidade aromática, melhorar o equilíbrio e potenciar a longevidade de vinhos brancos. Tem o mesmo princípio de funcionamento do LALVIGNE MATURE partindo de frações de levedura distintas. LALVIGNE AROMA permite através da estimulação da videira, aumentar a grossura da película dos bagos e acelerar a síntese de metabolitos secundários positivos para a qualidade do vinho tais como os compostos terpénicos. A utilização de LALVIGNE AROMA permite o enriquecimento do mosto em aminoácidos, assim como potenciar alguns compostos tiólicos (3MH e A3MH). LALVIGNE AROMA promove a libertação de maiores quantidades de glutatião na sua forma reduzida, preservando assim de uma forma mais eficaz o vinho obtido. A longevidade aromática proporcionada pela aplicação de LALVIGNE AROMA foi comprovada pela clara redução das cinéticas de degradação de várias famílias de aromas. Dose recomendada: 1 kit (3kg + 3kg) Embalagem: 1 kit/ha (aplicação fracionada: 3 kg/ha + 3 kg/ha) Em 2011, após anos de investigação laboratorial, iniciaram-se ensaios de campo em ambos os hemisférios, tendo-se realizado trabalhos em mais de 20 países. Esta colaboração permitiu o desenvolvimento de duas soluções naturais para melhorar a qualidade do vinho, trabalhando na diretamente na vinha: LALVIGNE. LALVIGNE é um produto constituído 100% por frações específicas de levedura enológica selecionada, Saccharomyces cerevisiae, não OGM e autorizado em Agricultura Biológica. Através de um processo em fase de patente, a aplicação foliar sobre a videira dos produtos da gama LALVIGNE têm um efeito positivo percetível inicialmente através do aumento da espessura da película do bago e consequentemente na produção e cinética de acumulação de metabolitos secundários: polifenóis, antocianas, terpenos e outros compostos aromáticos positivos, permitindo ao mesmo tempo uma redução de compostos indesejáveis como taninos mais verdes (redução do ratio taninos de grainha/pelicula), aromas herbáceos ou pirazinas. Na prática a videira desvia a sua rota metabólica normal pois interpreta a aplicação dos produtos LALVIGNE como um ataque fúngico, que leva a planta a acelerar a maturação do seu fruto, com o objetivo de o tornar mais apetecível e assim perpetuar a espécie e as suas caraterísticas. VINHOS MENOS VERDES E VEGETAIS, MAIS ESTRUTURADOS E COM MAIS VOLUME DE BOCA E COR. VINHOS DE COMPLEXIDADE SUPERIOR E MAIS EQUILÍBRADOS NA RELAÇÃO AÇÚCAR- ACIDEZ-MATURAÇÃO FENÓLICA VINHOS MAIS RICOS E COMPLEXOS AROMATICAMENTE, MAIS EQUILÍBRADOS E COM UMA LONGEVIDADE SUPERIOR 2 3

5 ANÁLISE SENSORIAL DA UVA (MÉTODO ICV) A COMPLEXIDADE DOS FENÓMENOS DE MATURAÇÃO LEVOU A UMA REFLEXÃO SOBRE OS MEIOS DISPONÍVEIS PELO VITICULTOR E PELO ENÓLOGO PARA AVALIAR A MATURAÇÃO DA UVA. A ANÁLISE QUÍMICA CLÁSSICA (AÇÚCAR, ACIDEZ TOTAL E ph) DÁ APENAS UMA VISÃO TECNOLÓGICA DESTA MATURIDADE. AS ANÁLISES A POLIFENÓIS (QUANTIFICAÇÃO DE ANTOCIANAS E TANINOS) APORTAM ELEMENTOS SUPLEMENTARES, MAS ESTAS ANÁLISES SÃO RELATIVAMENTE COMPLICADAS, DISPENDIOSAS, INADAPTADAS A DECISÕES RÁPIDAS, NO TERRENO, E EM VÁRIAS PARCELAS. O método ICV de análise sensorial da uva, é uma ferramenta de avaliação prática da maturação, em particular da maturação fenólica. Fornece igualmente informações sobre o potencial qualitativo das uvas. Maturação tecnológica Maturação da polpa Maturação da película Maturação das grainhas Polpa pouco doce, ácida, aderente à película e às grainhas Nível de Maturação Características Anormais Polpa medianamente doce, ligeiramente ácida; pouca polpa aderente Polpa doce, pouco ácida; muito pouca polpa aderente sobre a película Herbácea Neutra Fruta pouco a medianamente intensa Película dura, com notas herbáceas, partes verdes (castas brancas) ou rosa (castas tintas); película ácida e secante, baixa intensidade tânica, taninos grosseiros Grainhas verdes ou amareloesverdeadas Interpretação da Análise: Película medianamente dura; notas herbáceas a neutras, laivos verdes ou rosa ao nível da inserção do pedicelo; película medianamente ácida e secante, taninos ainda grosseiros Grainhas castanho-esverdeadas Película medianamente mole; notas neutras a frutadas com final herbáceo, cor uniforme amarelo palha a âmbar (brancos) vermelho escuro a negro (tintos); início de extração de cor de bagos esmagados entre os dedos, película mole, pouco ácida e pouco secante; taninos medianamente finos Grainhas castanhas sem traços verdes com notas de tosta e adstringência média a baixa A degustação deve ter em conta as principais evoluções do bago durante a maturação Polpa muito doce, acidez mínima; sem polpa aderente Fruta muito madura (compota) intensa a muito intensa Película desintegra-se facilmente na mastigação; notas de compota intensas a muito intensas, cor âmbar uniforme (brancos) ou negro (tintos), forte extração de cor de bagos esmagados entre os dedos, sem acidez ou secura, taninos finos Grainhas castanho escuro, com aromas de tosta a torrefação, sem adstringência, bagos separam-se facilmente do pedicelo Polpa pouco ácida e pouco doce (stress hídrico); Polpa muito ácida e muito doce (concentração) Gosto animal, terroso; textura grumosa Gosto animal, terroso; película frágil e herbácea Graínhas com cor e película dura, herbácea, polpa ácida O que fazer: 1 Exame visual e táctil cor da película, firmeza, facilidade de separação do bago. Degustar sucessivamente a polpa, a película e por último as sementes 3 Degustação da película Dureza, acidez, taninos, adstringência, secura, aromas. Polpa Acumulação de açúcares, diminuição da acidez (sobretudo ácido málico), acumulação de potássio, teor em azoto baixo, solubilização de polissacarídeos. Zona de maturação retardada: menos açúcar, mais acidez, mais aderente. Grainhas Coloração castanha e/ou amarela, desenvolvimento de aromas tostados, diminuição da adstringência. Pedicelo Aumenta a facilidade de separação do bago, redução de tamanho e coloração progressiva do pedicelo. Película Acumulação de compostos aromáticos e antocianas; diminuição da adstringência e secura dos taninos, hidrólise das paredes celulares, aumento da extratibilidade. 2 Degustação da polpa Açúcar, ácidos, aderência, aromas. 4 Degustação das grainhas Cor, dureza, taninos, adstringência, aromas. A tabela seguinte sintetiza os elementos da degustação. Exemplos de como interpretar: A análise realiza-se sucessivamente sobre a polpa, a película e por último as sementes. Após um exame visual dos bagos, fazer a degustação da polpa, para tal, isolar num canto da boca a película e as grainhas. A polpa apenas nos dá informações sobre o equilíbrio açúcar/ácido e presença de notas herbáceas. A mastigação das películas deve ser realizada por um método regular e reprodutível para todas as amostras, por exemplo, o número de mastigações (10 a 1) deve ser constante em cada degustador. As sensações da mastigação indicam a qualidade tânica ou sobre a presença de sabores herbáceos, o que nos dá informação sobre a maturação fenólica da uva. A observação da cor das grainhas e eventualmente a sua degustação (realizada apenas se não apresentarem coloração verde) aportam os últimos elementos da degustação. Nível Maturação tecnológica Uvas em sub maturação Uvas na maturação açúcares/ácidos Uvas na maturação completa Pode servir para produzir mas sem maturação aromática ou Capazes de produzir um vinho Maturação da polpa vinhos de pouca estrutura, com pelicular. Uvas para vinhos bem bem posicionado na alta gama, Maturação da película eventual enriquecimento. Pode posicionados no coração de gama com a se há bom estado sanitário. entrar em lotes para o nível vinificação apropriada (maceração curta, Maturação das grainhas inferior das entradas de gama. por exemplo). PARCELA 1 PARCELA 2 PARCELA 3 4

6 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO

7 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO DE VINHO BRANCO TÉCNICA DE MACERAÇÃO DE BORRAS DE MOSTOS ESTA TÉCNICA PERMITE AUMENTAR A INTENSIDADE AROMÁTICA DOS VINHOS. PARA UTILIZAR ESTA TÉCNICA AS UVAS DEVERÃO ESTAR EM ÓTIMO ESTADO FITOSSANITÁRIO E SEM QUALQUER RESÍDUO DE TRATAMENTOS, ESPECIALMENTE DE COBRE, UMA VEZ QUE ESTE COMPOSTO FAVORECE FENÓMENOS DE OXIDAÇÃO DE COMPOSTOS AROMÁTICOS. Existem 2 possibilidades de trabalho: 1 A maceração do mosto com as suas borras (mosto lágrima e prensa sem clarificação) manutenção do mosto em contacto com as suas borras durante alguns dias, seguindo-se uma clarificação por decantação, flotação ou filtração e posterior fermentação. 2 A maceração de borras de decantação de mostos Juntar borras de decantação de mostos de vários depósitos em decantação estática, mantê-las em maceração durante alguns dias, seguindo-se uma clarificação por filtração e posterior fermentação. Pontos-chave desta técnica: Durante a fase de maceração, a gestão da temperatura do SO2, do oxigénio dissolvido e do atesto dos depósitos é essencial para evitar o risco de arranque de fermentação espontânea ou oxidação A duração da maceração pode variar entre 6 a 12 dias com temperaturas inferiores a 8ºC. É importante suspender regularmente as borras, para favorecer as trocas entre estas e a fase liquida e, homogeneizar a temperatura e o SO2. Protocolo: 1 Sulfitar as uvas com 1 mg/kg de SO2, esmagar e desengaçar ou preferencialmente prensar uva inteira. 2 Rejeitar o primeiro mosto de prensagem que pode conter poeira ou terra. Adicionar 1 mg/l de SO2 e 3 g/hl de PROZYM COLHEITA (alternadamente ao SO2) à saída da prensa e arrefecer o mosto a temperatura 8ºC. 3 Inertizar o depósito de receção do mosto e mangueiras antes de trasfegar o mosto. Durante a trasfega adicionar PURE LEES TM LONGEVITY que ajudará no controlo dos níveis de oxigénio dissolvido e consequentemente na proteção do mosto. O depósito deve ficar bem atestado ou garantir a ausência de oxigénio. Uma vez cheio o depósito, o ph se superior, deve ser corrigido para 3,2 3,3. 4 O mosto deve ser agitado/homogeneizado no mínimo uma vez por dia, evitando sempre a introdução de oxigénio. A homogeneização pode ser realizada por: introdução de gás inerte, agitador interno, bombas submergíveis, cubas rotativas, etc. Diariamente deve ser controlado e corrigido o SO2 livre para 20 mg/l. Manter sempre a temperatura 8ºC 6 Manter a maceração entre 8 a 12 dias, parando consoante a prova (não passar a limpo antes de 8 dias de contato) até ao máximo de 12 dias, decidir mediante prova. Após a decisão de terminar a maceração, clarificar o mosto e passar para a fermentação com uma turbidez alvo entre 100 a 120 NTU. 7 Para a fermentação alcoólica utilizando esta técnica aconselhamos a utilização de uma das seguintes leveduras: ICV D47 com temperaturas de fermentação de ºC ou a ICV OKAY com temperaturas de fermentação de 12-13ºC. 8 9

8 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA PERFIL FRUTADO CLÁSSICO PARA ESTE TIPO DE VINHO, A EXPOSIÇÃO DO MOSTO AO OXIGÉNIO DESDE A VINDIMA ATÉ AO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NÃO É DESEJÁVEL. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC. A UTILIZAÇÃO DE PURE-LEES TM LONGEVITY PODERÁ SER OUTRO ALIADO PRECIOSO NO CONSUMO DO OXIGÉNIO DISSOLVIDO. No tegão de receção: 30 mg/l de sulfuroso + 30 mg/l ácido ascórbico ou 9 g/hl SULFIS- CORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Desengaçar e esmagar com rolos mais afastados. Na prensa: Colocar 10 mg/l de sulfuroso ou 3 g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar o ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem - maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Separar o mosto de final de prensagem para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hl SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto vai saindo. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente a uma temperatura 10ºC. Se as uvas tiverem mais de 13, % de álcool potencial, adicionar 1 g/hl de PROZYM CLARIFICAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez de 60NTU. Trasfegar o mosto limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), têm normalmente um aspecto esbranquiçado, leitoso. Em caso de Flotação: Deve ser adicionado 3 ml/hl PROZYM FLOT e 6 g/hl de SUL- FISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação. A turbidez pretendida é de 60NTU. Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 16ºC até 1070 de densidade, 14 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 16ºC. 1 Calcular a quantidade de levedura RHONE 4600, ICV OKAY, BA11 ou R2 (2 a 30 g/hl de mosto) e de GO-FERM PRO- TECT EVOLUTION (30 g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 2 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OPTIMUM WHITE + 1 g/l aparas BLEND 11 ou À densidade de 1080 aplicar 0 g/hl de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem 0,4 bar aplicar 80 g/hl. 4 A 1070 de densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC (40 g/hl no caso da BA11 ) e 10 mg/l de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósito) durante 2 dias. Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 6 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 7 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 8 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso

9 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA PERFIL FRUTADO TROPICAL Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 18ºC até 1070 de densidade, 16 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 18ºC. PARA ESTE TIPO DE VINHO É FUNDAMENTAL EVITAR A EXPOSIÇÃO DO MOSTO AO OXIGÉNIO DESDE A VINDIMA ATÉ AO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC. No tegão de receção: 30 mg/l de sulfuroso + 30 mg/l ácido ascórbico ou 9 g/hl SULFIS- CORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M. Corrigir caso necessário o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Se o mosto já estiver oxidado adicionar 12 g/hl de SULFISCORBATE. Desengaçar e esmagar com rolos mais afastados. Na prensa: Colocar 10 mg/l de sulfuroso ou 3 g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem - maior temperatura, menor tempo de prensagem/ maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Após retirar o mosto de pressão 0,4 bar, abrir a prensa, adicionar 3 g/hl de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hl SULFISCOR- BATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto vai saindo. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente 10ºC. Adicionar 1 g/hl de PROZYM CLARIFICAÇÃO. Aguardar por valor de turbidez 0 NTU. Trasfegar o mosto bem limpo e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito) têm normalmente um aspecto esbranquiçado, leitoso. Em caso de Flotação: Deve ser adicionado 3 ml/hl PROZYM FLOT e 9 g/hl de SUL- FISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação. A turbidez pretendida é de 0 NTU. 1 Calcular a quantidade de levedura EXENCE, OPALE ou WAM (30 g/hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVO- LUTION (30 g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura. A aclimatização deve ser feita por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 2 Adicionar ao mosto 30 g/hl de FERMAID O + 40 g/hl de OPTIMUM WHITE. 3 À densidade de 1080 aplicar 0 g/hl de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem 0,4 bar aplicar 80 g/hl. 4 A 1070 de densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC (40 g/hl no caso da WAM ) e 10 mg/l de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 3 dias. Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 6 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 7 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 8 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso

10 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO EXPRESSÃO CARÁTER VARIETAL PARA ESTE TIPO DE VINHO, É FUNDAMENTAL PRESERVAR A INTEGRIDADE DO CACHO / UVA DURANTE A VINDIMA. IDEALMENTE AS UVAS DEVERIAM SER ARREFECIDAS ANTES DO DESENGACE E ESMAGAMENTO OU EM ALTERNATIVA VINDIMA NOTURNA. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC. No tegão de receção: 20 mg/l de sulfuroso + 20 mg/l ácido ascórbico ou 6 g/hl SULFIS- CORBATE, 3 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Desengaçar e esmagar com rolos mais apertados para abrir bem o bago sem esmagar grainhas. Realizar Maceração pelicular: A maceração pode ser realizada em cuba ou na prensa (se tiver condições para tal). É fundamental garantir temperatura homogénea nas uvas inferior a 12ºC. Adicionar 10 mg/l de sulfuroso + 10 mg/l ácido ascórbico ou 3 g/hl SULFISCORBATE. Na prensa: Colocar mg/l de sulfuroso ou 1, g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar o ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Após retirar o mosto de pressão 0,4 bar, abrir a prensa e adicionar 3 g/hl de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hl SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto que o mosto vai saindo. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente 10ºC. Se uvas tiverem mais de 13, % álcool potencial, adicionar 1 g/hl de PROZYM CLARI- FICAÇÃO. Aguardar por turbidez 100NTU. Trasfegar o mosto bem limpo e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, leitoso. Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 16ºC. 1 Calcular a quantidade de levedura CROSS EVOLUTION ou QA23 ou SENSY (2 g/hl de mosto) e de GO-FERM PRO- TECT EVOLUTION (30 g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 2 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OPTIMUM WHITE + 1 g/l APARAS BLEND À densidade de 1080 aplicar 0 g/hl de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem 0,4 bar aplicar 80 g/hl. 4 A 1070 de densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC e 7 mg/l de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 2 dias. Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 6 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 7 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 8 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso. 14 1

11 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO PERFIL RESERVA Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 18ºC até 1070 de densidade, 16 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 18ºC. PARA ESTE TIPO DE VINHO É FUNDAMENTAL TER UVAS EM ÓTIMO ESTADO DE MATU- RAÇÃO FENÓLICA, E PREFERENCIALMENTE DE CASTAS MAIS ESTRUTURADAS COMO ANTÃO VAZ, ALVARINHO, ARINTO, ENCRUZADO, GOUVEIO, CHARDONNAY. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC. No tegão de receção: 20 mg/l de sulfuroso + 20 mg/l ácido ascórbico ou 6 g/hl SULFIS- CORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M,. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Desengaçar e esmagar. Realizar Maceração pelicular: A maceração pode ser realizada em cuba ou na prensa (se tiver condições para tal). É fundamental garantir temperatura homogénea nas uvas inferior a 12ºC. Adicionar 10 mg/l de sulfuroso + 10 mg/l ácido ascórbico ou 3 g/hl SULFISCORBATE. Na prensa: Colocar mg/l de sulfuroso ou 1, g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Após retirar o mosto de pressão 0,4 bar, abrir a prensa e adicionar 3 g/hl de SULFISCORBATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hl SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto que vai saindo. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente 10ºC. Adicionar 1 g/hl de PROZYM CLARIFICAÇÃO. Aguardar por por turbidez 100NTU Trasfegar o mosto bem limpo e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, leitoso. 1 Adicionar ao mosto g/ hl SUBLIWHITE + 4 g/l de MICROA- DUELAS PREMIUM ou 1 un. ADUELA PREMIUM/hL. Existem várias opções de trabalho com madeiras para elaborar um reserva. Consulte o nosso departamento de Enologia. 2 Calcular a quantidade de levedura CY3079 ou ICV D47 necessária (2 g/hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 3 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OPTIMUM WHITE. 4 À densidade de 1080 aplicar 40 g/hl de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem 0,4 bar aplicar 60 g/hl. A 1070 de densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC + 30 g/hl de BOOSTER BLANC e 7 mg/l de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósito) durante 2 dias. 6 Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 7 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 8 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 9 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso. Se optar por fazer a FML, trasfegar 1 dia após aplicação de REDULESS e inocular 1 g/hl da bactéria PN4 ou BETA. Um dia após o final dos açúcares realizar uma trasfega. Após terminar o málico aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso

12 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO VINHO COM AÇÚCARES RESIDUAIS PARA ESTE TIPO DE VINHO, A EXPOSIÇÃO DO MOSTO AO OXIGÉNIO DESDE A VINDIMA ATÉ AO INÍCIO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA NÃO É DESEJÁVEL. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSI- TOS, TUBAGENS, ETC. No tegão de receção: 30 mg/l de sulfuroso + 30 mg/l ácido ascórbico ou 9 g/hl SULFIS- CORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Se mosto já oxidado adicionar 12 g/hl SULFISCOR- BATE. Desengaçar e esmagar com rolos mais afastados Na prensa: Colocar 10 mg/l de sulfuroso ou 3 g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Separar o mosto de final de prensagem para tratamento diferenciado. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hl SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto que vai saindo. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente 10ºC. Se uvas tiverem mais de 13, % álcool potencial, adicionar 1 g/hl de PROZYM CLARIFI- CAÇÃO. Aguardar por tubidez 0 NTU. Trasfegar o mosto limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, leitoso. Em caso de Flotação: Deve ser adicionado 3mL/ hl PROZYM FLOT e 6 g/hl de SUL- FISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação. O Objetivo de turbidez deve ser o mesmo 0 NTU. Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 12 14º C 1 Calcular a quantidade de levedura M1 (2 g/hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 2 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OPTIMUM WHITE. 3 A densidade 1080 aplicar 60 g/hl de PROCRISTAL, no caso de mosto de prensagem 0,4 bar aplicar 80 g/hl. 4 A 1070 densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC e 10 mg/l de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósitos) durante 2 dias. A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 6 Baixar a temperatura para 10 ºC e aplicar 60 mg/l sulfuroso e 6 g/hl de ácido ascórbico ou 18 g/hl de SULFISCORBATE, quando atingir a quantidade de açúcar pretendida. 7 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso

13 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO PERFIL ÚNICO POR LEVEDURAS ÚNICAS Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 18ºC. PARA ESTE TIPO DE VINHO, É FUNDAMENTAL PRESERVAR A INTEGRIDADE DO CACHO / UVA DURANTE A VINDIMA. TODOS OS EQUIPAMENTOS EM CONTACTO COM AS UVAS DE- VEM ESTAR BEM LIMPOS E DESINFECTADOS. DEVE-SE REMOVER O OXIGÉNIO ATRAVÉS DE GELO SECO E COM VARRIMENTO POR GÁS INERTE DE DEPÓSITOS, TUBAGENS, ETC. No tegão de receção: 20 mg/l de sulfuroso + 20 mg/l ácido ascórbico ou 6 g/hl SULFIS- CORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM AROMA M,. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Desengaçar e esmagar com rolos mais apertados para abrir bem o bago. Na prensa: Colocar mg/l de sulfuroso ou 1, g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa e antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem, maior temperatura, menor tempo de prensagem/maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Após retirar o mosto de pressão 0,4 bar, abrir a prensa e adicionar 3 g/hl de SULFISCOR- BATE e separar este mosto para tratamento diferenciado. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente 1ºC. Adicionar 2 g/hl de PROZYM CLARIFICAÇÃO. Aguardar por turbidez de 100NTU. Decantar o mosto limpo, e retirar 1 % do volume de flocos pécticos para juntar ao mosto para fermentação. Estes flocos pécticos estão numa zona de transição entre o mosto limpo e as borras mais pesadas (no fundo do depósito), tem normalmente um aspecto esbranquiçado, leitoso. Primeira inoculação 1 Calcular a quantidade de levedura BIODIVA ou FLÁVIA (2 g/ hl de mosto) e dissolver numa quantidade 10 x superior de água a 30ºC. Aguardar 1 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 2 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OP- TIMUM WHITE + 1g/l de APARAS BLEND 11 ou 12 (conforme a casta e o estado de maturação das uvas). 3 Após redução de 10 a 1 pontos de densidade (1, a 3 º Brix) no caso da BIODIVA ou então 24 horas após a inoculação da FLÁVIA, proceder à inoculação da Saccharomyces cerevisiae (2-30g/ hl). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura. Isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 4 À densidade de 1080 aplicar 0 g/hl de PROCRISTAL. A 1070 de densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC e 7 mg/l de oxigénio em 2 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) durante 2 dias. 6 Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 7 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 8 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 9 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso

14 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO ROSÉ PRENSAGEM DIRETA Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 18ºC até 1070 de densidade, 16 ºC de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 18ºC. 1 Adicionar 3 g/hl SUBLIWHITE + 1 g/l de APARAS BLEND Calcular a quantidade de levedura ICV GRE ou CROSS EVOLUTION (30 g/hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT 4 A densidade 1080 aplicar 40 g/hl de PROCRISTAL. A 1070 densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC e 10 mg/l de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem EVOLUTION (30 g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC 3 Adicionar ao mosto 30 g/hl de FERMAID O + 40 g/hl de OPTIMUM WHITE. ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens por dia com arejamento (de 1 volume do depósito) No tegão de receção: 30 mg/l de sulfuroso + 30 mg/l ácido ascórbico ou 9 g/hl SULFISCORBATE, 4 g/100 Kg uva de PROZYM COLHEITA. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Na prensa: Colocar 10 mg/l de sulfuroso ou 3 g/hl de SULFISCORBATE quando se enche a prensa, antes de iniciar ciclo de prensagem. Consoante a temperatura da uva na prensa, ajustar o tempo de prensagem - maior temperatura, menor tempo de prensagem/maceração. Optimizar as prensagens no sentido de extrair mais mosto a baixa pressão e com menor número de rotações possível. Colocar 20 mg/l de sulfuroso ou 6 g/hl SULFISCORBATE no tabuleiro da prensa à medida que o mosto vai saindo. Depósito de decantação: Mosto arrefecido, preferencialmente 10ºC. Aguardar por turbidez 10ºC. Em caso de Flotação: Deve ser adicionado 3mL/hL PROZYM FLOT e 9 g/hl de SUL- FISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação. A turbidez pretendida é de 10NTU. durante 3 dias. 6 Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 7 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 8 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 9 Trasfegar protegido de oxigénio 1 dia após a aplicação de sulfuroso

15 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO ROSÉ SANGRIA DE TINTOS Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 14ºC até 1070 de densidade, 12 ºC (10ºC no caso da Levedura R2 ) de 1070 a 1010, depois deixar subir novamente até aos 14ºC. Depósito de decantação: 20 mg/l de sulfuroso + 20 mg/l ácido ascórbico ou 6 g/hl SULFIS- CORBATE + 2 g/hl uva de PROZYM CLARIFICAÇÃO. Corrigir, caso necessário, o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN Mosto arrefecido, preferencialmente 10ºC. Aguardar por valor de turbidez objectivo 10 NTU. Em caso de Flotação: Devem ser adicionados 3mL/L PROZYM FLOT e 9 g/hl de SULFISCORBATE. Deve ser evitado o uso de gelatina na flotação. O objectivo de turbidez deve ser o mesmo 10 NTU. 1 Adicionar 1 g/l de APARAS BLEND Calcular a quantidade de levedura R2 ou ICV OKAY (30 g/ hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/ hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização da levedura à temperatura do mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas - baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 3 Adicionar ao mosto 30g/hl de FERMAID O + 40g/hl de OPTIMUM WHITE. DENSIDADE 4 À densidade de 1080 aplicar 60 g/hl de PROCRISTAL Ajustar a quantidade mediante cor pretendida. A 1070 de densidade adicionar 30 g/hl de FERMAID E BLANC e 10 mg/l de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 2 remontagens (de 1 volume do depósito) com arejamento por dia durante 3 dias. 6 Abaixo de 1010 de densidade e até ao final de fermentação, realizar pelo menos uma agitação por dia sem arejamento. 7 A 1000 de densidade aplicar 1 g/hl de REDULESS. 8 No final dos açúcares aplicar 0 mg/l sulfuroso e g/hl de ácido ascórbico ou 1 g/hl de SULFISCORBATE. 9 Trasfegar protegido de oxigénio1 dia após a aplicação de sulfuroso APARAS BLEND 13 (1g/L) Inoculação LEVEDURA (30g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL) 1070 FERMAID O (30g/hL) + OPTIMUM WHITE (40g/hL) PROCRISTAL (60g/hL) FERMAID E BLANC (30g/hL) Oxigénio (10mg/L) REDULESS (1g/hL) Final açucares aplicar SULFISCORBATE (1g/hL) 99 1 a 2 agitações diárias TEMPO Trasfega 1 dia após aplicação de Sulfuroso 24 2

16 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO TINTO TÉCNICA DE DÉLESTAGE 4 3 Observações: O esgotamento completo da manta permite obter atingir o objectivo de difusão dos elementos interessantes das uvas: pigmentos, taninos, polissacarídeos da polpa e da zona sub-pelicular. O arejamento completo do mosto permite atingir o objectivo da estabilização, do arredondamento dos taninos e da gestão de composto enxofrados. 3ª ETAPA Trasfegar o mosto para o depósito com as películas ª ETAPA Trasfegar pela torneira do fundo, com arejamento, todo o mosto para outro depósito. A GESTÃO DA MACERAÇÃO É ALGO FUNDAMENTAL NOS VINHOS TINTOS, NORMAL- MENTE PRETENDE-SE EXTRAIR PARA O MOSTO: AROMAS DA POLPA E PELÍCULA, PIGMENTOS, POLISSACARÍDEOS DA POLPA E PELÍCULA E OS POLIFENÓIS MAIS HIDROS- SOLÚVEIS DA PELÍCULA. TENTA-SE EVITAR EXTRAIR: AROMAS HERBÁCEOS E TANINOS AGRESSIVOS, POR ESTA RAZÃO DEVE-SE DIMINUIR A EXTRAÇÃO DE TANINOS SOLÚ- VEIS EM ÁLCOOL. A técnica de délestage é a única que permite: Renovar completamente o mosto entre bagos, pela drenagem completa do depósito Renovar a maior parte do mosto dentro dos bagos, pela ligeira prensagem que as massas fazem sobre si próprias quando o depósito é drenado Eliminar uma parte importante das borras pesadas: Menor produção direta de compostos enxofrados Menos partículas vegetais com uma grande relação superfície/peso Menos lama no fundo do depósito, em alguns sítios a quantidade de poeiras nas uvas é importante, estas poeiras são reidratadas pelo mosto formando lamas que deterioram a qualidade do vinho. CO Observações: Para realizar um délestage é necessário um depósito de receção com o mínimo de 80% do volume do depósito em fermentação e meios para transferir o mosto. O délestage pode realizar-se logo que a manta esteja formada. Todo o mosto do tanque em fermentação deve ser retirado, é aconselhável a fazer esta transferência com adição de oxigénio (2 a mg/l mediante método e casta). FIM DA 1ª ETAPA Observações: É fundamental retirar/escorrer todo o mosto do depósito em fermentação, este é um ponto-chave desta técnica. Isto vai permitir oxigenar o mosto mais concentrado em polifenóis (o que escorre da manta). Voltar a colocar as leveduras em suspensão e a sua oxigenação é um dos elementos-chave da mestria da fermentação alcoólica. Nota: O mosto que está embebido na manta nunca é completamente renovado numa remontagem clássica, uma pisa mecânica ou manual permite renovar este mosto mas não introduz oxigénio. 2ª ETAPA Deixar esgotar mosto e a manta prensar-se a si própria durante minutos. Observações: O retorno do mosto deve ser feito a baixa pressão e caudal elevado. Pode ser feito por aspersão suave da manta ou idealmente a grande caudal na parede superior do depósito. Estes cuidados são importantes para limitar a trituração mecânica das películas. Não é necessário tentar lixiviar toda a manta, uma vez que se o caudal for correto, a manta desintegra-se e é completamente submersa pelo mosto. ATENÇÃO: Retirar o mosto por cima no depósito de recepção para deixar as borras pesadas no fundo (grainhas, terra, tartaratos, etc). 4ª ETAPA A manta remonta à superfície através do mosto. Observações: Nesta fase a manta sobe à superfície num fenómeno semelhante a uma percolação, favorecendo trocas completas sem triturações entre as películas e o líquido. Legenda: 1. Leveduras no fundo do depósito. Estas leveduras imóveis e compactadas não participam na fermentação. Nestas condições, há grandes riscos de produção e liberação de compostos enxofrados e outros odores e gostos desagradáveis. 2. Massa de mosto em fermentação. Este mosto tem pouco contacto com as películas (manta). 3. Mosto da zona sob a manta. 4. Mosto embebido na manta. Este mosto que está sob e entre uma parte das películas está sobressaturado em compostos difundidos dos bagos. Com esta concentração excessiva, este mosto torna-se um mau agente de dissolução e estabilização de compostos solúveis das películas: pigmentos, taninos, polissacarídeos.. Manta. A maior parte das películas não estão em contacto com o mosto, por isso as difusões não são optimizadas. Uma microflora de elevado risco pode desenvolver-se nestas condições

17 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO TINTO ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação: 21º C. No tegão de receção: 20 mg/l de sulfuroso + 20 mg/l ácido ascórbico ou 6 g/hl SULFISCORBATE, 2 g/100 Kg uva de PROZYM MACERAÇÃO, caso necessário corrigir o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Desengaçar e esmagar. DENSIDADE Consultar Programa de remontagens 1070 SUBLITAN VINIF (g/hl) APARAS BLEND 21 ou 22 (2g/L) Inoculação LEVEDURA (2g/hL) reidratada em GOFERM PROTECT EVOLUTION (30g/hL) FERMAID O (20g/hL) + OPTIRED (30g/hL) TEMPO 100 Inoculação ML PRIME FERMAID E (30g/hL) Oxigénio (12mg/L) REDULESS (1g/hL) 1ª Trasfega 1 dia após a prensagem 2ª Trasfega 2 dias após a prensagem 1 Adicionar ao mosto g/ hl SUBLITAN VINIF + 2 g/l de APARAS BLEND 21 ou 22 (conforme o estado de maturação das uvas). 2 Calcular a quantidade de levedura 71B ou ICV GRE ou RP1 ou SYRAH (2 g/hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/hl de mosto). Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar a temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. Programa de remontagens: 3 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OPTIRED. 4 24H após aplicação da levedura, Inocular ML PRIME. A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/ hl de FERMAID E e 12 mg/l de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens por dia com arejamento (de 2 volumes do depósito) durante 2 dias. 6 Retirar o vinho das massas a 100 de densidade e aplicar 1 g/hl de REDULESS. 7 Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois. 8 Após final de ácido málico, aplicar 0 mg/l de sulfuroso ou 1 g/ hl de SULFISCORBATE. Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento. De 1070 a 1020 de densidade: 2 remontagens por dia de 0,x o volume do depósito com arejamento. De 1020 a 100 de densidade: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos)

18 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO VINIFICAÇÃO VINHO TINTO ALTO IMPACTO VOLUME DE BOCA No tegão de receção: 20 mg/l de sulfuroso + 20 mg/l ácido ascórbico ou 6 g/hl SULFISCORBATE, 3 ml/100 Kg uva de PROZYM THERMO, caso necessário corrigir o ph/acidez utilizando uma mistura de ácido tartárico e PURAC VIN. Desengaçar e esmagar. Depósito de Fermentação Alcoólica: Temperatura de fermentação 24º C. 1 Adicionar ao mosto 10 g/ hl SUBLITAN VINIF + 2 g/l de APARAS BLEND 21 ou 22 (conforme o estado de maturação das uvas). 2 Calcular a quantidade de levedura D24 ou HPS ou BM4X4 ou VELLUTO BMV8 (2 g/hl de mosto) e de GO-FERM PROTECT EVOLUTION (30 g/hl de mosto) Dissolver primeiro o protetor e depois a levedura numa quantidade de água (40ºC) 20 x superior à quantidade de protetor. Aguardar 20 minutos e iniciar a aclimatização de temperatura da levedura ao mosto. Adicionar mosto frio à levedura reidratada de modo a baixar temperatura, isto deve ser feito por etapas, baixar o máximo ºC de cada vez em intervalos de 1 minutos. Inocular quando a diferença de temperatura entre o mosto e a levedura for menor que 7 ºC. 3 Adicionar ao mosto 20 g/hl de FERMAID O + 30 g/hl de OPTIRED. 4 Após arranque da fermentação alcoólica inocular a bactéria VP41 ou ELIOS 1 ou V22. A bactéria pode ser aplicada diretamente no mosto sem qualquer reidratação. Se utilizar o formato 1-STEP, a dose de inoculação deve ser ½ da recomendada em sequencial (ex. Kit de 100 hl serve para inocular 200 hl de mosto), se utilizar o formato MBR, a dose de inoculação deve ser 1/3 da recomendada em sequencial (ex. Kit de 2 hl serve para inocular 7 hl de mosto). A 1070 densidade realizar um délestage e adicionar 30 g/ hl de FERMAID E + 30 g/hl de BOOSTER ROUGE e 12 mg/l de oxigénio em 3 aplicações. Estes valores podem ser alterados consoante o estado nutricional do mosto. No caso de não ter como controlar a adição de oxigénio, realizar 3 remontagens (de 2 volumes do depósito) com arejamento por dia durante 2 dias. 6 Retirar o vinho das massas a 1000 de densidade e aplicar 1 g/hl de REDULESS. 7 Fazer uma trasfega 1 dia após a prensagem e uma segunda dois dias depois. 8 Após final de ácido málico, aplicar 0 mg/l de sulfuroso ou 1 g/ hl de SULFISCORBATE. Programa de remontagens: Início da fermentação até 1070 de densidade: 4 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia. De 1070 a 1020 de densidade: 2 remontagens por dia de 1x o volume do depósito com arejamento + 1 délestage por dia. De 1020 a 1000 de densidade: 1 remontagem por dia apenas para molhar a manta. Realizar 2 agitações (baixo caudal) por dia abaixo da manta com arejamento (~10 minutos)

ÍNDICE 2 ANÁLISE SENSORIAL DA UVA 44 ENZIMAS 4 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO 46 ESTABILIZANTES 48 CLARIFICANTES

ÍNDICE 2 ANÁLISE SENSORIAL DA UVA 44 ENZIMAS 4 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO 46 ESTABILIZANTES 48 CLARIFICANTES VINDIMA 2015 ÍNDICE 2 ANÁLISE SENSORIAL DA UVA 4 PROTOCOLOS DE VINIFICAÇÃO 6 VINIFICAÇÃO VINHO BRANCO 6 TÉCNICA DE MACERAÇÃO DE MOSTOS 8 ALTA EXPRESSÃO AROMÁTICA 8 PERFIL FRUTADO CLÁSSICO 10 PERFIL FRUTADO

Leia mais

Composição e maturação das uvas

Composição e maturação das uvas 6 de setembro de 2015 Composição e maturação das uvas César Almeida Ciclo vegetativo da videira Choro Floração Maturação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Abrolhamento Pintor Queda das folhas

Leia mais

biotecnologia ao serviço da enologia Proenol investigar, produzir, aconselhar

biotecnologia ao serviço da enologia Proenol investigar, produzir, aconselhar biotecnologia ao serviço da enologia Proenol investigar, produzir, aconselhar Vindima 2013 1. Vinificação Vinho Branco 2. Vinificação Vinho Rosé 3. Vinificação Vinho Tinto 4. Enzimas 5. Clarificantes e

Leia mais

Vinhos brancos. - Agentes de transformação da uva - Maturação - Vinificação

Vinhos brancos. - Agentes de transformação da uva - Maturação - Vinificação Vinhos brancos - Agentes de transformação da uva - Maturação - Vinificação XIV Curso de Prova de Vinhos Vinhos Brancos António Luís Cerdeira Vinhos Verdes Vinificação em branco Recepção Desengace Esmagamento

Leia mais

Aproveitamos ainda para anunciar que o nosso sistema de Gestão da Qualidade já transitou para a norma ISO 9001:2015.

Aproveitamos ainda para anunciar que o nosso sistema de Gestão da Qualidade já transitou para a norma ISO 9001:2015. VINDIMA 2017 A vindima 2017 aproxima-se e com ela o contínuo aliar do vosso trabalho e sabedoria aos resultados da nossa investigação e pesquisa de novas soluções e serviços de excelência. De entre as

Leia mais

A análise sensorial de vinhos

A análise sensorial de vinhos Curso Intensivo de Conservação, Estabilização e Engarrafamento A análise sensorial de vinhos José Carvalheira Laboratório de Química Enológica da DRAPC A Prova dos Vinhos O Objectivo - determinar o conjunto

Leia mais

Enologia. Exame da época normal 2009/2010. Verdadeiros e falsos

Enologia. Exame da época normal 2009/2010. Verdadeiros e falsos Enologia Exame da época normal 2009/2010 Verdadeiros e falsos 1. O crescimento dos microrganismos num mosto/vinho é fortemente dependente do valor do ph, sendo pouco dependente da concentração ácida do

Leia mais

Indicadores de ph naturais

Indicadores de ph naturais Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Indicadores de ph naturais Práticas de ensino 2014.1 Sheila Silva; Elton Rocha; Mayara Oliveira; Izabela Oliveira [Escolha a data] Introdução

Leia mais

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Química - 9º ano Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Água Potável A água é o constituinte mais característico da terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez

Leia mais

Produção de Vinhos Espumantes

Produção de Vinhos Espumantes Produção de Vinhos Espumantes Proenol Indústria Biotecnológica Fernando Pedrosa Estação Vitivinícola Amândio Galhano 12 de Dezembro de 2014 Agenda Produção vinho base Viticultura Vinificação Produção de

Leia mais

Microrganismos e Fermentação Isabel Lopes

Microrganismos e Fermentação Isabel Lopes Microrganismos e Fermentação Isabel Lopes Como é possível? 1/8 da população mundial não tem alimentos suficientes para comer. 146 milhões de crianças entre os 3 e os 6 anos têm peso abaixo da média. A

Leia mais

Tipos de Vinho e Métodos de Vinificação

Tipos de Vinho e Métodos de Vinificação Disciplina LAN 1616 Tecnologia de Bebidas Tipos de Vinho e Métodos de Vinificação Thiago Sfreddo Hunoff Mestrando em Ciência e Tecnologia de Alimentos Piracicaba, 28 de março de 2017 Fonte: ExpoVinis

Leia mais

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Departamento de Riscos Alimentares e Laboratórios Divisão de Riscos Alimentares Riscos na cadeia alimentar dos óleos alimentares usados. Prevenção e acção

Leia mais

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA Agroindústria Tropical DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA ALMEIDA, Raquel S. 2 ; ARAGÃO, Arbene O. 2 ALMEIDA, Sergimara

Leia mais

INTRODUÇÃO. 1 Por a piscina a funcionar

INTRODUÇÃO. 1 Por a piscina a funcionar INTRODUÇÃO 1 Por a piscina a funcionar Instruções para o início da temporada 1 Se for necessário, deve reparar a superfície do vaso da piscina. Limpar com uma solução de 10 cc de Algidelsa por litro de

Leia mais

CUIDADOS COM A ELABORAÇÃO DE VINHOS E SUCOS

CUIDADOS COM A ELABORAÇÃO DE VINHOS E SUCOS CUIDADOS COM A ELABORAÇÃO DE VINHOS E SUCOS Raul Luiz Ben Enológo Especialista em Vitivinicultura Embrapa Uva e Vinho - Bento Gonçalves/RS Pelotas, 27 de Fevereiro de 2013 QUALIDADE E COMPOSIÇÃO DA UVA

Leia mais

ENSAIOS 2007 Adega Experimental da EVAG. António Luís Cerdeira Maria José Pereira

ENSAIOS 2007 Adega Experimental da EVAG. António Luís Cerdeira Maria José Pereira ENSAIOS 2007 Adega Experimental da EVAG António Luís Cerdeira Maria José Pereira Jornadas Técnicas, EVAG, 27 Novembro 2007 Protocolos Experimentais Ensaio Leveduras Ensaio Nutrição Ensaio de Bactéria -

Leia mais

Agroindústria. Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela

Agroindústria. Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela 1 de 5 10/16/aaaa 10:48 Agroindústria Agroindústria: Processamento do Leite Queijo Minas Frescal, Meia-Cura, Mussarela Processamento do Leite : Nome Queijo Minas Frescal, Meia-cura, Mussarela Produto Informação

Leia mais

Rolamentos II. Para evitar paradas longas na produção, devido. O que verificar durante o funcionamento

Rolamentos II. Para evitar paradas longas na produção, devido. O que verificar durante o funcionamento A UU L AL A Rolamentos II Para evitar paradas longas na produção, devido a problemas de rolamentos, é necessário ter certeza de que alguns desses rolamentos estejam disponíveis para troca. Para isso, é

Leia mais

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS Programa de formação sobre a aplicação de MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS TEMA 1 ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DA APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊTICOS TENDO EM CONSIDERAÇÃO A

Leia mais

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres 1 MÉTODO Densimétrico 2 PRINCÍPIO Baseia-se na separação do álcool por destilação da amostra e sua posterior quantificação de acordo com a densidade relativa do destilado a 20 ºC. 3 - MATERIAL 3.1 EQUIPAMENTO

Leia mais

3. QUANTIDADE DE RESÍDUOS A COLOCAR

3. QUANTIDADE DE RESÍDUOS A COLOCAR 3. QUANTIDADE DE RESÍDUOS A COLOCAR Em qualquer dos sistemas indicados, os resíduos são colocados à superfície em quantidades que irão variar de acordo com a capacidade de tratamento de cada sistema instalado.

Leia mais

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da

Leia mais

QTDE FREQUENCI A DE ENTREGA ITEM UNID

QTDE FREQUENCI A DE ENTREGA ITEM UNID ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS ITEM 1 2 3 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ABOBORA CABOCHA PROCESSADA (DESCASCADA CORTADA EM PEDAÇOS E HIGIENIZADA) - A VACUO EMBALAGEM SACO PLASTICO TRANSPARENTE. REFRIGERADO:

Leia mais

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE Tratamento das águas residuais São estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, vulgarmente chamadas de esgotos sanitários ou despejos

Leia mais

Controle microbiológico de bebidas.

Controle microbiológico de bebidas. Controle microbiológico de bebidas. Ação consistente para um sabor autêntico. Como fabricante da indústria de bebidas, encontra-se diante de desafios sempre crescentes. Por um lado, têm de ser constantemente

Leia mais

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 URE Sistemas de Ar Comprimido URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 Aplicação do ar comprimido (I) O ar comprimido é utilizado atualmente em larga escala nos mais diversos processos porque apresenta inúmeras

Leia mais

ENGENHO NOVO TECNOLOGIA LTDA.

ENGENHO NOVO TECNOLOGIA LTDA. TRATAMENTO DE CALDO FILTRADO POR FLOTAÇÃO ENGENHO NOVO 1. Introdução O reciclo do caldo filtrado é um dos maiores responsáveis pela sobrecarga e o baixo desempenho de um sistema de tratamento de caldo,

Leia mais

Álcool Desinfetante 77ºGL (70% p/p ou 77% v/v a 15ºC)

Álcool Desinfetante 77ºGL (70% p/p ou 77% v/v a 15ºC) Álcool Desinfetante 77ºGL (70% p/p ou 77% v/v a 15ºC) O Álcool para Desinfecção deverá conter não menos que 76,9ºGL correspondente a 76,9%v/v ou 70%p/p e não mais que 81,4ºGL correspondente a 81,4%v/v

Leia mais

1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea.

1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea. ACTIVIDADE LABORATORIAL Ciências Físico-Químicas 7ºANO VOU SEPARAR OS COMPONENTES DE UMA MISTURA O que se pretende 1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea.

Leia mais

GUIA PARA A REABILITAÇÃO CLIMATIZAÇÃO. PROJETO Cooperar para Reabilitar da InovaDomus

GUIA PARA A REABILITAÇÃO CLIMATIZAÇÃO. PROJETO Cooperar para Reabilitar da InovaDomus GUIA PARA A REABILITAÇÃO CLIMATIZAÇÃO PROJETO Cooperar para Reabilitar da InovaDomus Autoria do Relatório Consultoria Oliveira & Irmão, S.A. Índice 0. Preâmbulo 5 1. Anomalias no Funcionamento do Sistema

Leia mais

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM PARA PROTEÇÃO DE GEOMEMBRANA EM ATERRO SANITÁRIO CAXIAS DO SUL RS

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM PARA PROTEÇÃO DE GEOMEMBRANA EM ATERRO SANITÁRIO CAXIAS DO SUL RS APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM PARA PROTEÇÃO DE GEOMEMBRANA EM ATERRO SANITÁRIO CAXIAS DO SUL RS Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Fernando Spinelli Alves JULHO 1998 Revisado

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS SEMENTES DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS ANA D. L. C. NOVEMBRE adlcnove@usp.br

Leia mais

Enologia. 3. Os vinhos são classificados como Vinhos Regionais quando são de qualidade inferior à dos vinhos com denominação DOC.

Enologia. 3. Os vinhos são classificados como Vinhos Regionais quando são de qualidade inferior à dos vinhos com denominação DOC. Enologia Verdadeiros e falsos 1. O crescimento dos microrganismos num mosto/vinho é fortemente dependente do valor do ph, sendo pouco dependente da concentração ácida do mesmo. Verdadeiro 2. Apesar de

Leia mais

DA LARANJA AO LICOR. Ludovina Galego Departamento de Engenharia Alimentar Instituto Superior de Engenharia Universidade do Algarve

DA LARANJA AO LICOR. Ludovina Galego Departamento de Engenharia Alimentar Instituto Superior de Engenharia Universidade do Algarve DA LARANJA AO LICOR 23/11/2013 Ludovina Galego Departamento de Engenharia Alimentar Instituto Superior de Engenharia Universidade do Algarve lgalego@ualg.pt Laranja Epicarpo flavedo exocarpo Endocarpo

Leia mais

A Cultura do Linho. (Linum usitatissimum L.)

A Cultura do Linho. (Linum usitatissimum L.) A Cultura do Linho (Linum usitatissimum L.) Introdução: - Planta herbácea; -Pode atingir um metro de altura; - Família botânica: lineáceas; - Composição: substância fibrosa (extração de fibras longas para

Leia mais

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16 Aula Experimental n 16 Objetivos: - Padronização de solução de Na 2 S 2 O 3. - Determinação do teor de cobre (Cu 2 ) de uma amostra. - Determinação do teor de Cloro ativo em uma amostra de água sanitária.

Leia mais

Escola Básica e Secundária da Calheta. Físico-Química 7.º Ano de escolaridade

Escola Básica e Secundária da Calheta. Físico-Química 7.º Ano de escolaridade Escola Básica e Secundária da Calheta Físico-Química 7.º Ano de escolaridade Ano letivo 2015/2016 FICHA INFORMATIVA 1 Classificação dos materiais NOME: N.º TURMA DATA DA REALIZAÇÃO: / / CLASSIFICAÇÃO DOS

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO 1 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO INTRODUÇÃO CONCEITO DE FERMENTAÇÃO: BIOQUÍMICO: CONJUNTO DE TROCAS OU DECOMPOSIÇÕES QUÍMICAS PRODUZIDAS PELA ATIVIDADE DE M.OS. VIVOS EM UM SUBSTRATO ORGÂNICO.

Leia mais

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES A estabilidade de produtos saneantes depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros inerentes ao produto

Leia mais

Métodos de separação dos componentes de uma mistura. Métodos de separação de misturas heterogéneas

Métodos de separação dos componentes de uma mistura. Métodos de separação de misturas heterogéneas TEXTO DE APOIO Métodos de separação dos componentes de uma mistura Na natureza as substâncias raramente existem no estado "puro". Elas surgem quase sempre como componentes de uma mistura. Como no estado

Leia mais

Agroindústria Processamento Artesanal de Frutas - Licor. 1.Introdução

Agroindústria Processamento Artesanal de Frutas - Licor. 1.Introdução 1 de 6 10/16/aaaa 10:34 Agroindústria Agroindústria: Processamento Artesanal de Frutas - Licor Processamento Nome artesanal de frutas: Licor Produto Informação Tecnológica Data Maio - 2000 Preço - Linha

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

Purificação por dissolução ou recristalização

Purificação por dissolução ou recristalização Purificação por dissolução ou recristalização Química 12º Ano Unidade 3 Vidros, plásticos e novos materiais Actividades de Projecto Laboratorial Março 2006 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Dep. Eng. Cerâmica

Leia mais

2 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO. Giuliano Elias Pereira Celito Crivellaro Guerra Aline Camarão Telles Biasoto Gildo Almeida da Silva

2 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO. Giuliano Elias Pereira Celito Crivellaro Guerra Aline Camarão Telles Biasoto Gildo Almeida da Silva 2 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO Giuliano Elias Pereira Celito Crivellaro Guerra Aline Camarão Telles Biasoto Gildo Almeida da Silva 1.1 Elaboração de vinhos tintos 1.1.1 Decisão sobre a data da

Leia mais

BATATA BERINGELA PIMENTO TOMATE

BATATA BERINGELA PIMENTO TOMATE BATATA BERINGELA PIMENTO TOMATE 0 CADERNO DE CAMPO A SER UTILIZADO NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO INTEGRADA 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO Nome: Morada: Nº HF: NIF: Código Postal: - Localidade: Telefone: Telemóvel:

Leia mais

16/09/2015. produto concentrado sai pela parte inferior do 2º corpo, é arrefecido e passa ao depósito regulador

16/09/2015. produto concentrado sai pela parte inferior do 2º corpo, é arrefecido e passa ao depósito regulador 1 Compotas e geleias de frutas Compota produto preparado por cocção de frutos inteiros, em pedaços ou em puré, com açúcar até obtenção de um aspecto semi fluido ou pastoso mín. 45 ºBrix (excepto as light

Leia mais

PREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO

PREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO PREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO Eng. Luiz Carlos Masiero L.C.Masiero Engenharia Industrial Jaú, SP Resumo: Se apresentam neste trabalho as considerações básicas do processo de preparação de grãos

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE PORCAS REPRODUTORAS OBJECTIVOS DE PRODUÇÃO

ALIMENTAÇÃO DE PORCAS REPRODUTORAS OBJECTIVOS DE PRODUÇÃO N 49 ALIMENTAÇÃO DE PORCAS REPRODUTORAS 1) INTRODUÇÃO Construir durante a gestação reservas corporais suficientes e fácilmente mobilizáveis que serão utilizadas na lactação (em parte), para compensar algum

Leia mais

Quadro VI.1. - Que Significa o Gerenciamento do Risco?

Quadro VI.1. - Que Significa o Gerenciamento do Risco? Quadro VI.1. - Que Significa o Gerenciamento do Risco? Dentro de várias opções, selecionar ações para chegar a um objetivo, tendo em mente que existem - diferenças nos objetivos - escassez de recursos

Leia mais

Gïk, o vinho azul. Espere... O QUÊ?!

Gïk, o vinho azul. Espere... O QUÊ?! Gïk, o vinho azul. Espere... O QUÊ?! Uma equipa de jovens empresários está a revolucionar o mundo do vinho com uma bebida blasfema. Levou dois anos de investigação em profundidade, em estreita colaboração

Leia mais

GROW YOUR WINE. LalVigne TM é uma nova ferramenta para melhorar o vinho desde a vinha. GROW YOUR WINE. LalVigne TM. El equipo de Lallemand

GROW YOUR WINE. LalVigne TM é uma nova ferramenta para melhorar o vinho desde a vinha. GROW YOUR WINE. LalVigne TM. El equipo de Lallemand GROW YOUR WINE Os enólogos e os viticultores procuram sempre oportunidades para melhorar a qualidade dos vinhos nas suas adegas. Produzir uvas de alta qualidade para a produção de vinho constitui um desafio

Leia mais

RUPES LHR 12E DUETTO

RUPES LHR 12E DUETTO RUPES LHR 12E DUETTO 2. 1. Rupes LHR 12E Duetto para o acabamento perfeito! Rupes LHR 12E Duetto Polidora Roto Orbital Kit Deluxe é o exemplo perfeito do que acontece quando uma empresa chave dá ouvidos

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO 1 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO O frio industrial é produzido pela expansão de um gás, que tenha um baixo ponto de ebulição. Tabela 6.1. O gás escolhido é mantido sob pressão,

Leia mais

Vinhos Barbeito reinterpretar a tradição

Vinhos Barbeito reinterpretar a tradição 1 de 8 24-02-2014 09:16 20 FEVEREIRO, 2014 12:27 Vinhos Barbeito reinterpretar a tradição As várias referências dos Vinhos Barbeito Nada melhor do que ir à Madeira para ficar a conhecer melhor os vinhos

Leia mais

ÍNDICE 2 ESQUEMA DE PRODUÇÃO 4 ENSAIOS DE LABORATÓRIO 6 PROTOCOLOS DE MATURAÇÃO 16 ESTAGIO EM BARRICA 18 MELHORAMENTO E INTEGRAÇÃO SENSORIAL

ÍNDICE 2 ESQUEMA DE PRODUÇÃO 4 ENSAIOS DE LABORATÓRIO 6 PROTOCOLOS DE MATURAÇÃO 16 ESTAGIO EM BARRICA 18 MELHORAMENTO E INTEGRAÇÃO SENSORIAL ESTABILIZAÇÃO 2016 1 ÍNDICE 2 ESQUEMA DE PRODUÇÃO 4 ENSAIOS DE LABORATÓRIO 6 PROTOCOLOS DE MATURAÇÃO 7 VINHO BRANCO E ROSÉ 12 VINHO TINTO 16 ESTAGIO EM BARRICA 18 MELHORAMENTO E INTEGRAÇÃO SENSORIAL 28

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 00)

BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 00) BOLETIM TÉCNICO FR413-00 (REV. 00) Esmalte Imobiliário Premium Fluence Acetinado É um produto de excelente qualidade e brilho. Possui elevada resistência ao intemperismo, fácil aplicação e limpeza, ótimo

Leia mais

BT Boletim Técnico BANHO COBRE AUROCID. Rev. 001 Data: 27/07/11 Página 1

BT Boletim Técnico BANHO COBRE AUROCID. Rev. 001 Data: 27/07/11 Página 1 Rev. 001 Data: 27/07/11 Página 1 1 DESCRIÇÃO O PROCESSO COBRE AUROCID é um processo inovador, pois pode ser usado para banhos parado, tambores rotativos e carretéis, em ambos os casos produzindo depósitos

Leia mais

Sdeck Composite - Perfil 140x24 mm

Sdeck Composite - Perfil 140x24 mm Sdeck Composite - Perfil 140x24 mm Ficha de Instalação e Manutenção INDICAÇÕES GENÉRICAS O armazenamento dos perfis Sdeck Composite deverá ser feito numa superfície plana, devendo os perfis ser protegidos

Leia mais

As vinhas estendem-se por uma área de 20 ha, o que nos permite obter uma produção de garrafas ano.

As vinhas estendem-se por uma área de 20 ha, o que nos permite obter uma produção de garrafas ano. A Quinta de Carapeços, Lda., produtora de Vinho Verde, é uma empresa familiar estabelecida apenas em 2003, apesar da produção de uvas de altíssima qualidade se verificar na propriedade há mais de 200 anos.

Leia mais

Sistema de fertirrega e nutrição para culturas de morangueiro em substrato

Sistema de fertirrega e nutrição para culturas de morangueiro em substrato Sistema de fertirrega e nutrição para culturas de morangueiro em substrato Por: Eng.º João Caço Hubel Verde Grupo Hubel hv@hubel.pt A cultura em substrato engloba um conjunto amplo de técnicas de cultivo

Leia mais

REINVENTANDO O REVESTIMENTO FINAL DE ISOLAMENTO

REINVENTANDO O REVESTIMENTO FINAL DE ISOLAMENTO REINVENTANDO O REVESTIMENTO FINAL DE ISOLAMENTO Reinventing how cork engages the world. COBERTURA DE FISSURAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO A solução rápida e simples para revestimentos finais. Mais

Leia mais

ANDRITZ Soluções em bombas para a indústria açucareira

ANDRITZ Soluções em bombas para a indústria açucareira ANDRITZ Soluções em bombas para a indústria açucareira www.andritz.com/pumps ANDRITZ na indústria açucareira Soluções personalizadas para bombas Você é responsável pela operação ou manutenção de uma fábrica

Leia mais

Joaquim Guerra Eduardo Abade

Joaquim Guerra Eduardo Abade Caracterização Enológica de Castas Tintas Joaquim Guerra Eduardo Abade DRAPN Novembro 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. MATERIAL E MÉTODOS... 4 3. INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS... 4 3.1 ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA

Leia mais

Vinificação em ausência de oxigênio

Vinificação em ausência de oxigênio Vinificação em ausência de oxigênio Prof. Marcos Gabbardo Enólogo Vinhos de Jerez; Vinhos Laranja; Vinhos Gelo; Vinhos tradicionais; Vinhos Chablis. Introdução Origem Nova Zelândia e Austrália; Vinhos

Leia mais

Calibração Pulverizador de Barras

Calibração Pulverizador de Barras Calibração Pulverizador de Barras INÍCIO ANALISAR pulverizador e corrigir Medir a VELOCIDADE do tractor Medir DÉBITO dos BICOS Usar apenas água na calibragem do pulverizador PULVERIZAR Preparar a CALDA

Leia mais

QUINTA DA PACHECA RESERVA

QUINTA DA PACHECA RESERVA \ Tipo Tinto V.Q.P.R.D. Douro Argilo calcário e arenoso Ficha Técnica QUINTA DA PACHECA RESERVA 12.10 2004 Predominância de Touriga Nacional; Tinta Roriz e Touriga Francesa Uvas com desengace (80%) fermentadas

Leia mais

C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s

C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s Educação Infantil - Ensino Fundamental I - Ensino Médio 1 TRIMESTRE Química 1ª Série do Ensino Médio Conteúdo Introdução a Química Átomo Molécula

Leia mais

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1 Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1. Questões de estudo - Como preparar uma solução aquosa de NaOH 0,1 M? - Como preparar uma solução

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

Estaca Escavada Circular

Estaca Escavada Circular Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não

Leia mais

Produção de açúcar mascavo

Produção de açúcar mascavo Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Produção de açúcar mascavo Disciplina: Processamento Geral de Alimentos Professores: João Freire Noronha Ivo Rodrigues Autor: Sandra

Leia mais

Info Culturas Vegetais Vinha e Vinho

Info Culturas Vegetais Vinha e Vinho Info Culturas Vegetais Vinha e Vinho Agosto 2013 CONCURSO 1/2014: APRESESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PARA APOIO À PROMOÇÃO DE VINHOS EM MERCADOS DE PAÍSES TERCEIROS Até 1 de Outubro Encontra-se a decorrer,

Leia mais

CÉLULA VEGETAL E PAREDE CELULAR

CÉLULA VEGETAL E PAREDE CELULAR Universidade Federal do Pampa Campus de São Gabriel Centro de Ciências Rurais Curso de Ciências Biológicas CÉLULA VEGETAL E PAREDE CELULAR Monitora: Rosangela Gonçalves Célula Vegetal As células vegetais

Leia mais

COMO FAZER FOTOGRAVURA

COMO FAZER FOTOGRAVURA COMO FAZER FOTOGRAVURA Por Marcos Bonfim 1.Introdução Esse artigo pretende divulgar uma alternativa fácil para produção de fotogravura (photoetched) utilizando recursos de informática, um programa de desenho

Leia mais

- água livre: água em excesso, em concentração superior à solubilidade no combustível à temperatura do ensaio

- água livre: água em excesso, em concentração superior à solubilidade no combustível à temperatura do ensaio 1 de 12 O presente procedimento destina-se a avaliar aspecto visual de amostra de Óleo Diesel Rodoviário ( B S500/ B S10 ) com vistas à detecção de: - água livre: água em excesso, em concentração superior

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

ESTUDO ANALÍTICO DE VINHOS PORTUGUESES POR ELECTROFORESE CAPILAR

ESTUDO ANALÍTICO DE VINHOS PORTUGUESES POR ELECTROFORESE CAPILAR INSTITUTO DOS VINHOS DO DOURO E DO PORTO, I.P. ESTUDO ANALÍTICO DE VINHOS PORTUGUESES POR ELECTROFORESE CAPILAR ÁCIDOS ORGÂNICOS ÁCIDO TARTÁRICO, ÁCIDO MÁLICO, ÁCIDO CÍTRICO, ÁCIDO SUCCÍNICO, ÁCIDO LÁCTICO

Leia mais

EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS

EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR RELACIONADA AOS AMBIENTES DE PRODUÇÃO E AS ÉPOCAS DE COLHEITAS André Cesar Vitti Eng. Agr., Dr. PqC do Polo Regional Centro Sul/APTA acvitti@apta.sp.gov.br Entre

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Trabalho 4 Corrosão e protecção catódica Turma 21101-2.º turno Data: 10/06/2006 Número Nome 57269 João Jorge 57290 Nuno Gonçalves 57300 João Portela Objectivos O

Leia mais

A CÉLULA. Natércia Charruadas 2011. Biologia e Geologia 10º ano

A CÉLULA. Natércia Charruadas 2011. Biologia e Geologia 10º ano A CÉLULA Natércia Charruadas 2011 Biologia e Geologia 10º ano O entendimento dos processos biológicos depende do conhecimento da célula enquanto unidade fundamental da Vida. As dimensões das células, geralmente

Leia mais

Metodologia para análise de vinho

Metodologia para análise de vinho Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Uva e Vinho Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Metodologia para análise de vinho Luiz Antenor Rizzon Editor Técnico Embrapa Informação

Leia mais

Rodas Laminadas para Acabamento Rodas Laminadas para Remoção de Rebarbas Leves Scotch-Brite Industrial

Rodas Laminadas para Acabamento Rodas Laminadas para Remoção de Rebarbas Leves Scotch-Brite Industrial 3 Rodas Laminadas para Acabamento Rodas Laminadas para Remoção de Rebarbas Leves Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro/2004 Substitui: Janeiro/2002 Página 1 de 6 Introdução: As Rodas Laminadas

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes Definição de Alimento De acordo com o Código Nacional de Saúde, Decreto-Lei 986/1969, alimento é toda substância ou mistura de substâncias, no estado

Leia mais

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos O presente documento tem como objetivo apresentar as diretrizes e orientar no preenchimento do formulário de inscrição

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de 19.9.2014

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de 19.9.2014 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 19.9.2014 C(2014) 6515 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO de 19.9.2014 que completa a Diretiva 2014/17/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito

Leia mais

Película Refletiva para Placas de Licenciamento

Película Refletiva para Placas de Licenciamento 3 Película Refletiva para Placas de Licenciamento Boletim de Produto Dezembro 2007 Revisão 1 Fevereiro 2008 Descrição Este boletim de produto descreve as propriedades físicas e óticas da película refletiva

Leia mais

É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas.

É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas. Reprodução selectiva tradicional É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas. Em cada geração, são promovidos os cruzamentos

Leia mais

Vários tipos / níveis de controlo

Vários tipos / níveis de controlo António Mantas, Filipa Teixeira A CERTIFICAÇÃO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Madeira * Setembro de 2010 sativa@sativa.pt A CERTIFICAÇÃO de um produto (ou de um processo ou de um serviço) é um meio de garantir

Leia mais

PREPARATIVOS PARA A NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE EFICIÊNCIA E ROTULAGEM ENERGÉTICAS

PREPARATIVOS PARA A NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE EFICIÊNCIA E ROTULAGEM ENERGÉTICAS PREPARATIVOS PARA A NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE EFICIÊNCIA E ROTULAGEM ENERGÉTICAS ATLANTIC E A NOVA NORMATIVA ENERGÉTICA Há mais de 40 anos que a Atlantic investiga e desenvolve, diariamente, soluções para

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO O que se pretende Determinar experimentalmente qual dos seguintes processos é o mais eficaz para arrefecer água à temperatura ambiente: Processo A com água

Leia mais

COMPOTAS. (Figo, Laranja-da-terra, Laranja em metades, Abacaxi, Goiaba)

COMPOTAS. (Figo, Laranja-da-terra, Laranja em metades, Abacaxi, Goiaba) COMPOTAS (Figo, Laranja-da-terra, Laranja em metades, Abacaxi, Goiaba) COMPOTAS (Figo, Laranja-da-terra, Laranja em metades, Abacaxi, Goiaba) Compota é o produto obtido de frutas inteiras ou em pedaços,

Leia mais

Índice. Introdução...1. Capítulo 1. Micotoxicologia...11. 1. O que são micotoxinas...12. 2. Produção de micotoxinas e sua presença em alimentos...

Índice. Introdução...1. Capítulo 1. Micotoxicologia...11. 1. O que são micotoxinas...12. 2. Produção de micotoxinas e sua presença em alimentos... Índice Introdução...1 1.1. Enquadramento...2 1.2. Motivação...5 1.3. Objectivos e metodologia...6 1.4. Limitações do estudo...7 1.5. Estrutura da dissertação...8 Capítulo 1. Micotoxicologia...11 1. O que

Leia mais

Agregados - análise granulométrica

Agregados - análise granulométrica MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

Evolução de Parâmetros Físicos, Químicos e Controlo Microbiológico em Vinhos Brancos e Tintos da Adega Cooperativa de Palmela

Evolução de Parâmetros Físicos, Químicos e Controlo Microbiológico em Vinhos Brancos e Tintos da Adega Cooperativa de Palmela Ana Rita de Sequeira Rosado Licenciatura em Engenharia Agronómica Evolução de Parâmetros Físicos, Químicos e Controlo Microbiológico em Vinhos Brancos e Tintos da Adega Dissertação para obtenção do Grau

Leia mais

PROVAS DE GANHO EM PESO

PROVAS DE GANHO EM PESO PROVAS DE GANHO EM PESO A Prova de Ganho em Peso (PGP) consiste em submeter animais machos, portadores de RGN e com variação de idade de no máximo 90 (noventa) dias, a um mesmo manejo e regime alimentar

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Trabalho Prático nº 1

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. Trabalho Prático nº 1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA I (1º Ano 1º Semestre) 1. Introdução Trabalho Prático nº 1 Medição do volume e massa

Leia mais