Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados sob a ótica dos envolvidos 1

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1 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados sob a ótica dos envolvidos 1 Daniel Pedro Puffal 2 Janaína Ruffoni 3 Paola Rücker Schaeffer 4 Resumo Uma das questões destacadas pela literatura que trata das macro características do processo de inovação no Brasil é a pouca dinâmica presente no Sistema Nacional de Inovação (SNI) brasileiro, no sentido de haver uma baixa interação entre os agentes que o compõe. Considerando isso, é relevante compreender as características do processo de interação entre alguns desses agentes, com destaque aqui para a relação entre empresas e universidades. Portanto, o objetivo deste trabalho é o de apresentar as características desses tipos de interações, bem como as principais diferenças entre os agentes em relação aos tipos, às razões e aos resultados mais importantes, identificadas em duas surveys, de abrangência nacional, realizadas com empresas e universidades que afirmam possuir interação. O método utilizado foi uma análise descritiva das bases de dados. Os principais resultados apontam para o fato de que ainda é relativamente baixo o nível de interação entre universidades e empresas, que há interesses distintos entre os agentes, preponderando ações de curto prazo, e que as universi Artigo resultado de uma pesquisa intitulada Interações de Universidades e Institutos de Pesquisa com Empresas no Brasil, coordenada pelo Prof. Dr. Wilson Suzigan [wsuzigan@ pq.cnpq.br], do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e pelo Prof. Dr. Eduardo da Motta e Albuquerque, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto obteve recursos da FAPESP (Processo nº 06/ ) e do CNPq (Auxílio Pesquisa nº /2006-0). Atualmente acha-se aprovado o projeto Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil, submetido ao Edital MCT/CNPq 14/2009 Universal Faixa B. O presente trabalho insere-se também no Edital FAPERGS 006/2010. Programa Pesquisador Gaúcho. Doutor em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. Mestre em Administração pela mesma Universidade. Professor pesquisador no Programa de Pós Graduação em Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL. Professor adjunto da Universidade Feevale. danielpuffal@feevale.br. Doutora em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. Professora de graduação e Pós-graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. Graduanda do curso de Gestão para Inovação e Liderança da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. 71

2 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer dades buscam resultados tipicamente acadêmicos, enquanto que as empresas apresentam como objetivo alcançar novos produtos e processos para o âmbito do país. Palavras-chave: Sistema Nacional de Inovação. Inovação. Interação Universidade-Empresa Characteristics of the interaction between Universities and companies in Brazil: Motivation and results according to the view of those involved in the interaction Abstract One of the issues highlighted in the literature dealing with the macro characteristics of the innovation process in Brazil is the little dynamics present in the Brazilian National Innovation System, that is, the little interaction among agents that compose it. Considering this, it is important to understand the characteristics of the process of interaction among some of these agents, especially the relation between firms and universities, which will be the focus of this study. Therefore, the aim of this paper is to present the characteristics of these types of interactions, as well as the main differences between the agents with respect the most important types, reasons and results identified in two surveys, nationwide, conducted with firms and universities who claim to be interactive. The method used was a descriptive analysis of databases. The main results point to the fact that it is still relatively low the level of interaction between universities and firms, there are distinct interests among agents, prevailing short-term actions, and that universities seek typically academic results while firms aim to develop new products and processes for the country. Keywords: National Innovation System. Innovation. University-Industry Linkages. Introdução A inovação tem sido apresentada na literatura como uma fonte para a sobrevivência e a expansão de empresas no mercado. A partir da contribuição seminal de Schumpeter (1949), em que à inovação é dado o principal papel na explicação do desenvolvimento econômico, novos avanços teóricos têm sido feitos para compreender melhor esse fenômeno. A geração de inovação é facilitada na presença de infraestrutura tecnológica, na existência de recursos humanos qualificados, de relação de cooperação entre empresas e destas com outras instituições, de sistema de financiamento e de marco regulatório apropriado. O Sistema Nacional de Inovação SNI constitui-se no arranjo institucional adequado a esse fim. O conceito de Sistema Nacional de Inovação, que tem sido discutido por economistas tais como Freeman (1987), Lundvall (1994, 2007), Nelson (2006), entre outros, alcançou respeitabilidade no meio acadêmico e entre as instituições internacionais, sendo considerado um elemento importante na determinação da riqueza das nações, além de elemento para redução do custo de pesquisa e de desenvolvimento nas empresas. 72

3 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... A interação entre a produção científica e a produção tecnológica desempenha um papel importante nos sistemas nacionais de inovação (MAZZOLENI; NELSON, 2007). Nos países desenvolvidos, é possível identificar a existência de circuitos de retroalimentação positiva entre essas duas dimensões, onde há fluxos de informação e de conhecimento nos dois sentidos (COHEN; NELSON; WALSH, 2002). Universidades e institutos de pesquisa produzem conhecimento que é transmitido às empresas do setor produtivo, enquanto a acumulação do conhecimento tecnológico produz questões importantes para a elaboração científica e para a orientação da qualificação de recursos humanos. Já em países menos desenvolvidos, como o Brasil, o sistema nacional de inovação ainda apresenta-se pouco dinâmico em termos de interações estabelecidas entre as universidades e as empresas. (SUZIGAN; ALBUQUERQUE, 2011). A partir de duas bases de dados sobre a interação universidadeempresa, uma com informações coletadas junto aos grupos de pesquisa registrados no CNPq que possuem interação com empresas e outra com informações coletadas junto às empresas com interação com universidades indicadas pelos grupos de pesquisa no diretório do CNPq, o presente artigo tem como objetivo analisar as diferenças e as semelhanças da interação entre universidades e empresas brasileiras com relação aos tipos mais importantes, motivações e resultados para cada um dos envolvidos (empresas e universidades). Além dessa introdução, o artigo é composto por uma fundamentação teórica que aborda conceitos da interação universidade-empresa, tipos e razões para interação e o impacto que estes trazem para as universidades e empresas. Posteriormente são apresentadas as considerações metodológicas utilizadas para a elaboração, a discussão e a análise dos dados encontrados e finalmente as considerações finais. 1 A interação universidade-empresa Universidades têm sido citadas como atores fundamentais nos sistemas de inovação (NELSON, 1993), e pesquisas realizadas nessas entidades vêm desempenhando um papel importante como fonte de conhecimento e de desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à indústria. Em reconhecimento a esse fato, governos de países industrializados realizam, desde 1970, várias iniciativas para aproximar as universidades às atividades de inovação industrial (MOWERY; SAMPAT, 2007). Mui- 73

4 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer tas dessas iniciativas visam impulsionar o desenvolvimento econômico local baseado na pesquisa universitária, utilizando-se da criação de parques científicos, incubadoras, suporte a empresas incubadas, disponibilização de capital de risco e outras formas de instituições de apoio que proporcionam uma maior interação entre universidade e inovação industrial. Um dos papéis importantes das universidades, para o desenvolvimento de países, é o avanço na fronteira do conhecimento com vistas à aplicabilidade no setor produtivo. As universidades são fontes gerais de conhecimento necessários para as atividades de pesquisa básica (NEL- SON, 1990), bem como fontes de conhecimento especializado relacionado à tecnologia aplicado nas empresas (KLEVORICK et al., 1995), além de serem responsáveis pela formação e treinamento de cientistas e de engenheiros aptos a solucionar problemas relativos ao processo inovativo das empresas (ROSENBERG; NELSON, 1994). Outra contribuição importante das universidades, para o processo inovativo, é a geração de novas empresas de base tecnológica dentro do ambiente da universidade (spin-offs) (STANKIEWICZ, 1994). Klevorick et al. (1995) apresentam evidências empíricas sobre o papel das universidades e da ciência como uma importante fonte de oportunidades tecnológicas para a inovação industrial. Além disso, mostram como setores industriais distintos avaliam a importância relativa das universidades e da ciência para suas capacidades inovativas. A interação universidade-empresa consolida e desenvolve o sistema nacional de inovação e deve ser compreendida como sua parte constituinte. Porém, a intensidade das relações depende da capacidade estrutural de absorção dos envolvidos, conforme Meyer-Kramer e Schmoch (1998). A característica da interação universidade-empresa é específica a cada país, sendo dependente da infraestrutura nacional de ciência e tecnologia. Para Rapini e Righi (2007), no Brasil, uma parte significativa dos relacionamentos na interação universidade-empresa tem um fluxo unidirecional, ou seja, é oriundo das universidades e das instituições para as empresas. Para Andrade (2007, p. 320): A inovação depende menos de investimento intensivo de capital e inventividade técnica, e mais da criação de redes de circulação de informação e conhecimento. A problemática da inovação torna-se menos tecnológica e mais pedagógica, adquire um sentido econômico (distributivo) e social (coesão) que transcende os ditames operacionais e funcionais dos objetos técnicos. 74

5 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados Tipos de interação universidade-empresa As pesquisas têm indicado que as relações de cooperação entre empresas e universidades variam em relação ao nível de pessoal envolvido, e de recursos comprometidos (SANTORO, 2000), e essas relações englobam componentes como suporte à pesquisa, pesquisa cooperativa, transferência de conhecimento e transferência de tecnologia. A partir da literatura existente na época, Bonaccorsi e Piccaluga (1994) constroem uma taxonomia dos tipos de relação universidade- -empresa, cuja variável principal é a organização, preparação e comprometimento de recursos organizacionais em termos de pessoal, equipamento e recursos financeiros entre as duas partes envolvidas na relação. As autoras apresentam seis formas de cooperação classificadas de acordo com o recurso organizacional envolvido pela universidade, levando em conta os prazos de duração dos acordos e o grau de formalização: a) relações pessoais informais, sem o envolvimento da universidade; b) relações pessoais formais, convênios entre universidade e empresa; c) envolvimento de uma instituição de intermediação; d) convênios formais com objetivo definido; e) convênios formais sem objetivo definido, tipo guarda-chuva ; f) criação de estruturas próprias para a interação. Geisler (2001) ressalta que as interações entre universidade e empresa tornam-se uma realidade organizacional quando os profissionais envolvidos transformam a IUE em uma relação ou aliança cooperativa formal e bem estruturada, tornando-se parte da rotina nos processos de aquisição e integração de tecnologia e esta passa a competir por recursos e por atenção gerencial para o seu sucesso e sustentabilidade. De forma geral, a literatura relativa ao tema tem considerado que a interação entre universidade e empresa é benéfica por si só: entretanto, Dutrénit (2010) e Arza (2010) afirmam que alguns canais de interação são mais efetivos que outros para atingir determinados tipos de benefícios para cada agente Razões para a interação universidade-empresa A decisão de participar de uma atividade de interação entre universidade e empresa não é simples, especialmente devido ao alto grau de incerteza envolvida no processo. De forma geral, os aspectos determi- 75

6 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer nantes da IUE estão relacionados a características em nível da empresa e universidade, do setor e da localização dos agentes, também fortemente influenciado pelas políticas públicas pertinentes. Um dos aspectos importantes para determinar a IUE é abordado pela Teoria Baseada em Recursos (BARNEY, 1991), que apresenta o entendimento de que os recursos internos da empresa desenvolvem um papel importante no seu crescimento e sua prosperidade, bem como para a implantação da estratégia. Em outras palavras, as empresas necessitam desenvolver um conjunto de recursos e capacidades que suporte a implantação das suas estratégias. Caso não haja recursos internos na organização, essa irá buscá-los fora. Assim a cooperação se dará apenas caso a empresa ou mesmo a universidade não consigam atingir seus objetivos de forma autônoma (AXELROD, 1984) Razões da empresa para interação com a universidade Observando a literatura existente, fortemente orientada para países desenvolvidos, percebe-se que os principais determinantes da IUE são as características da empresa (TETHER, 2002) e da universidade (MOWERY; SAMPAT, 2007), as características do setor (KLEVORICK et al., 1995; MALERBA, 2002, 2004), a localização geográfica (ASHEIM; GERTLER, 2007; MYTELKA, 2000; TÖDTLING; TRIPPL, 2005), a área de conhecimento envolvida na interação (KLEVORICK et al., 1995; MEYER- -KRAHMER; SCHMOCH, 1998) e políticas públicas (DODGSON, 1993). Além dos determinantes citados, também influenciam na interação U-E as motivações e as expectativas das organizações envolvidas. Esses determinantes podem ser distintos quando analisados pela ótica da empresa ou da universidade, assim, a seguir são detalhados cada um dos determinantes para cada uma das organizações envolvidas na IUE, empresa e universidade. A literatura indica que, para as empresas, um dos principais benefícios oriundos da cooperação entre universidade e empresa é a ampliação da capacidade em desenvolver tecnologia com menor investimento, em menor espaço de tempo e com menores riscos. Para Geisler (2001), uma expectativa presente nas empresas é a de efetuar o pagamento do investimento relativo à P&D (payoff) com resultados imediatos e não de longo prazo. 76

7 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... Boanccorsi e Piccaluga (1994) realizaram uma classificação das motivações para que empresas participem em relações interorganizacionais com a universidade. Os quatro principais aspectos dessa classificação são: a) obter acesso às fronteiras científicas do conhecimento; b) aumentar o poder preditivo da ciência; c) delegar, terceirizar ou dividir atividades específicas relacionadas ao desenvolvimento; d) falta de recursos. Para Santoro (2000), o prestígio e o fortalecimento da imagem da empresa também são motivadores para a IUE. Arza (2010) classifica as motivações das empresas para interação com universidades em dois tipos: a) passivos, utilizando os resultados da interação para maior eficiência operacional; b) proativos, que aproveitam os recursos e o conhecimento disponível nas universidades para desenvolver atividades inovativas nas empresas Razões da universidade para interação com empresas A literatura indica que, para as universidades, os benefícios mais expressivos oriundos da cooperação entre universidade e empresa são a maior possibilidade em captar recursos adicionais para a pesquisa básica e aplicada e a possibilidade de proporcionar um ensino vinculado aos avanços tecnológicos. Para Bonaccorsi e Piccaluga (1994), as expectativas mais importantes para as universidades são a geração, a transição e a propagação do conhecimento. Geisler (2001) complementa, afirmando que o que motiva as universidades à interação é a oportunidade de exposição dos alunos a problemas práticos reais, a possibilidade de emprego para os graduados, o acesso à tecnologia em que a indústria tem especial conhecimento, o acesso ao financiamento de pesquisa, seja a empresa como fonte, seja o governo, e acesso a capacidades industriais. Arza (2010) classifica as motivações das universidades para interação com empresas em dois tipos: 77

8 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer a) intelectuais, relativos à troca de informações, educação, ideias para novas pesquisas, possibilidade de novas publicações e consequente aumento da produtividade acadêmica; b) econômicos, relativos à obtenção de financiamentos à pesquisa. 1.2 O impacto da IUE na empresa e na universidade Os resultados obtidos da interação universidade-empresa podem ser distintos para cada um dos elementos desta relação. De forma geral, empresas estão preocupadas com resultados de curto prazo, enquanto que universidades tendem a tomar ações cujo resultado seja mais perceptível no longo prazo O impacto nas empresas O resultado de uma IUE pode levar a uma inovação incremental em que o produto ou o processo seja novo para a empresa, mas já existente no mercado ou também um incremento em alguma competência existente na empresa ou mesmo desenvolvimento de novas. Também pode advir de uma IUE uma inovação radical em que o resultado seja novo não só para a empresa, mas também para o mercado como um todo. De acordo com o Manual de Oslo (OECD, 2005), uma inovação tecnológica de produto é a implantação e a comercialização de um produto com características de desempenho aprimoradas de modo a fornecer objetivamente ao consumidor serviços novos ou aprimorados. Uma inovação de processo tecnológico é a implantação e a adoção de métodos de produção ou de comercialização novos ou significativamente aprimorados. Como, por definição, toda inovação deve ter um grau de novidade, definidos pelo Manual como produtos ou processos novos para a empresa, novos para o mercado e novos para o mundo. Estudos apresentam alguns resultados da IUE, tais como a troca temporária de posto de trabalho entre profissionais, a utilização de equipamentos e instalações das partes envolvidas, publicações e seminários em conjunto, definições de padrões, ideias para novos projetos (GEISLER, 2001), patentes, licenciamento de produtos ou processos patenteados ou não (SANTORO, 2000), novos produtos, solução de problemas da empresa, invenções, inovações e spin-offs (BONACCORSI; PICCALUGA, 78

9 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados ). Para Belderbos et al. (2004), a IUE também gera um aumento na receita da empresa advinda da venda de produtos novos. Porém, seu impacto não é positivo na produtividade da empresa, pois afirmam que o aumento da produtividade é decorrente de outros fatores O impacto nas universidades Os resultados econômicos das pesquisas em universidades surgem de diferentes formas e setores, tais como informação tecnológica e científica, equipamentos e instrumentação, capacidades e capital humano, redes de capacidades científicas e tecnológicas, protótipos para novos produtos e processos, entre outros. Publicações de pesquisas, participação de conferências, geração de dissertações de mestrado e teses de doutorado e patentes são alguns dos resultados da IUE (EVANS et al., 1993; SANTORO, 2000). Além dessas, Bonaccorsi e Piccaluga (1994) ainda acrescentam a geração de novos objetivos ou pesquisas a serem realizadas pela universidade. Todos os resultados advindos da IUE aqui citados são oriundos de trabalhos relativos a países desenvolvidos. Eom e Lee (2010) sugerem que em países em desenvolvimento é possível que os resultados sejam distintos, especialmente em relação à produtividade nas empresas. Empresas em países em desenvolvimento tendem a aperfeiçoar seus processos, podendo gerar maior produtividade, enquanto em países desenvolvidos uma inovação em processo normalmente está associada a uma automação, gerando algum grau de desemprego. Apesar das vantagens oriundas da cooperação entre universidade e empresas, existem algumas barreiras para que ela ocorra. Lundvall (2007) adverte para o perigo da interação universidade-empresa ser encarada como uma fonte imediata de recursos para inovação. Isso pode restringir a autonomia acadêmica, cuja função maior é a de educar e treinar alunos. 2 Procedimentos metodológicos Trata-se de uma pesquisa descritiva, que objetiva apresentar os dados de duas pesquisas surveys realizadas no Brasil. Para tanto, utilizou-se dois bancos de dados formados a partir da realização de duas pesquisas 79

10 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer surveys uma com líderes de grupos de pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e outro com empresas, citadas pelos líderes dos grupos de pesquisa, que realizam interação com a universidade de uma pesquisa nacional sobre interação universidade-empresa que teve por objetivo investigar a natureza e as características da interação U-E. A pesquisa é de âmbito nacional, sob coordenação da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP e da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, apoiada pelo International Development Research Centre IDRC, pelo CNPq, por diversas Fundações de Apoio dos Estados e diversas universidades brasileiras. A coleta de dados para a construção dos bancos de dados foi realizada com dois grupos distintos. O primeiro formado pelos grupos de pesquisa das universidades que declararam ao Censo 2004 do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq (2004) ter algum tipo de relacionamento com o setor produtivo, e o segundo composto pelas empresas que mantiveram relação com os grupos de pesquisa. Para todos os grupos e a todas as empresas foi enviado o questionário para levantamento dos dados. No Brasil, dos grupos de pesquisa detectados pelo censo, declararam alguma relação com o setor produtivo e a estes o questionário foi enviado. O responsável pelo grupo de pesquisa respondeu o questionário de forma eletrônica, por meio de uma página específica para esse fim disponível na Internet. Obteve-se a resposta de grupos de pesquisa, o que representa uma taxa de resposta ao questionário de 46,7%. Para obter informação sobre as empresas, foram enviados questionários a todas as empresas do setor produtivo que mantiveram alguma relação com os grupos de pesquisa da primeira fase. O total de empresas consultadas foi de empresas, das quais 325 responderam a pesquisa, representando 19,3% da população. Para cada empresa da base de dados foi efetuada uma ligação telefônica com objetivo de identificar o responsável pela área de P&D e a esse foi enviado um solicitando a participação da pesquisa. O acesso ao questionário foi realizado por meio de um link informado no , este levando à página específica da pesquisa com empresa disponível na Internet. Os questionários foram construídos de forma a compreender a percepção de importância para os diversos aspectos da interação, em que os pesquisados atribuíam uma nota de 1 a 4 para cada item, sendo 1 sem importância, 2 pouco importante, 3 moderadamente importante e 4 muito importante. Como o questionário foi construído concomitantemente em 11 80

11 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... países, a escala aplicada no Brasil foi construída em 4 pontos para possibilitar a comparação entre os países que também utilizaram a mesma escala. A coleta de dados foi realizada durante os anos de 2008 e 2009, no primeiro ano com os grupos de pesquisa e no segundo com as empresas, coletando informações relativas ao período de 2005 a Resultados preliminares da pesquisa foram publicadas por Fernandes et al. (2010). 3 A interação universidade-empresa no Brasil Nessa seção, é apresentado um panorama geral da situação da interação universidade-empresa, na percepção dos coordenadores de grupos de pesquisa no Brasil que responderam à pesquisa nacional. A percepção da interação U-E, sob a ótica de representantes das empresas, é apresentada a partir da base de dados da pesquisa nacional sobre a interação U-E, em que 326 empresas brasileiras responderam à pesquisa. 3.1 A interação U-E na visão dos grupos de pesquisa brasileiros Para identificar o volume de cooperação entre universidade e empresas, foi realizado um levantamento no diretório dos grupos de pesquisa do CNPq. Foi possível observar que, no censo realizado em 2010 pelo CNPq, estavam registrados grupos de pesquisa, dos quais apenas 12,7% declararam interação com empresas. As áreas com maior número de grupos são, respectivamente, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Engenharias e Ciências Sociais Aplicadas (Tabela 1). Entretanto, observa-se que o grau de interação dos grupos de pesquisa com as empresas tem uma elevada variação de acordo com a grande área de conhecimento classificada pelo CNPq. Observa-se, na Tabela 1, que a grande área de conhecimento que mais interage com as empresas é a área de Engenharias, com 30,1% dos grupos com interação com empresas, seguida das Ciências Agrárias, com 26,2% dos grupos com interação. Já dentro da área de Engenharias, composta por 16 áreas de conhecimento, as que apresentaram maior índice de interação foram, respectivamente, Engenharia Elétrica, Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia de Materiais e Metalúrgica e Engenharia Mecânica. 81

12 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer Tabela 1 Grupos de pesquisa por grande área de conhecimento e índice de interação com empresas Grande área de conhecim ento Número de grupos % do total de grupos Grupos com interação com empresas Índice de interação (a) (b) (c) (d) (d/b) Ciências Humanas ,6% 235 4,4% Ciências da Saúde ,6% 430 9,4% Engenharias ,9% ,1% Ciências Sociais Aplicadas ,5% 328 9,5% Ciências Biológicas ,3% ,3% Ciências Exatas e da Terra ,7% ,7% Ciências Agrárias ,8% ,2% Linguística, Letras e Artes ,7% 43 2,3% TOTAIS % ,7% Elaborado pelos autores. Fonte: Censo dos Grupos de Pesquisa do CNPq de Apesar do maior número de grupos de pesquisa pertencer à área de conhecimento de Ciências Humanas, a interação com empresas ocorre em percentual nas áreas de Engenharias e Ciências Agrárias, o que é compatível com o padrão de organização do setor produtivo brasileiro. Para compreender as razões, os tipos e os impactos da interação U-E nas empresas, a seguir são apresentados os resultados da análise da base de dados relativa à pesquisa realizada com os grupos de pesquisa registrados no CNPq, em que grupos de todo Brasil responderam Razões da universidade para interação com empresas A análise da base de dados, relativa aos grupos de pesquisa brasileiros, aponta que as principais razões para a interação com as empresas são, por ordem de importância: a geração de novos projetos de pesquisa, intercâmbio de conhecimentos ou informações, ideias para novos projetos de cooperação, novas redes de relacionamento e o acesso a recursos financeiros. Essas razões são compatíveis com as apontadas por Bonaccorsi e Piccaluga (1994), bem como por Geisler (2001); entretanto, essa pes- 82

13 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... quisa confere uma ordem de importância às razões da universidade para a interação com empresas, como pode ser observado na Tabela 2. Tabela 2 Razões das universidades para interação com empresas por ordem de importância Razão para interação com empresas Média da importância Desvio padrão %* importante Novos projetos de p esquisa 3,39 0,965 85,9 Intercâmbio de conhecimentos ou informações 3,24 0,997 81,8 Ideias para novos projetos de cooperação 3,23 1,035 81,6 Novas redes de relacionamento 2,99 1,134 72,3 Recursos financeiros 2,98 1,164 69,9 Recebimento de insumos para as pesquisas 2,93 1,128 70,1 Reputação 2,92 1,181 70,6 Equipamentos / instrumentos de uso compartilhado 2,51 1,167 53,9 * Percentual de respondentes que atribuíram 3 (moderadamente importante) ou 4 (muito importante). Elaborado pelos autores. Fonte: Base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa. Apesar do desvio padrão elevado, devido à escala de apenas quatro pontos, observa-se que as razões mais importantes podem ser classificadas como essencialmente acadêmicas, ou seja, o objetivo maior da interação é voltado a ações que são importantes para a academia, demonstrando uma menor preocupação na aplicação imediata dos conhecimentos nas empresas. Considerando a classificação proposta por Arza (2010), pode-se afirmar que as principais razões para que a universidade interaja com as empresas são de ordem intelectual, pois as razões mais importantes são voltadas a atividades mais importantes para a comunidade acadêmica Tipos de interação com empresas Para os grupos de pesquisa, as interações mais importantes são projetos de P&D em colaboração com a empresa com resultados de uso imediato, consultoria, treinamento e cursos, e projetos de P&D comple- 83

14 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer mentares às atividades de inovação da empresa, como pode ser observado na Tabela 3. Esta constatação diverge da literatura revisada, em que, para universidades, é esperada uma preocupação de atividades no longo prazo (Geisler, 2001). Tipos de interação universidade-empresa Projetos de P&D em colaboração, com resultados de uso imediato Tabela 3 Tipos de interação universidade-empresa e sua importância para a universidade Média da importância Desvio padrão %* importante 2,93 1,22 68,6 Consultoria 2,83 1,12 67,6 Treinamento e cursos 2,74 1,16 62,7 Avaliações técnicas, estudos de viabilidade, gerenciamento de projetos 2,59 1,22 56,6 Projetos de P&D complementares às atividades de inovação da empresa 2,46 1,22 53,9 Intercâmbio nas empresas 2,44 1,25 51,0 Projetos de P&D em colaboração, sem resultados de uso imediato 2,43 1,19 51,1 Transferência de tecnologia (licenciamento) 2,34 1,27 47,7 Testes para padronização / atividades de certificação da qualidade 2,10 1,20 38,0 Projetos de P&D substitutos às atividades de inovação da empresa 2,02 1,16 37,2 Serviços de engenharia 1,85 1,12 29,5 * Percentual de respondentes que atribuíram 3 (moderadamente importante) ou 4 (muito importante). Elaborado pelos autores a partir da base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa. Possivelmente a ordem de importância dos tipos de interação revele a preocupação dos grupos de pesquisa em manter suas atividades acadêmicas, bem como acessar recursos para tal, deixando em segundo plano atividades de mais longo prazo. Esse resultado corrobora com a afirmação de Lundvall (2007), que adverte para o perigo da interação universidade-empresa ser encarada como uma fonte imediata de recursos para inovação, vindo a restringir a autonomia acadêmica, cuja função maior é de educar e treinar. 84

15 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados Impacto das interações universidade-empresa nas universidades A Tabela 4 apresenta a importância dos resultados da interação da universidade com a indústria, na percepção dos responsáveis pelos grupos de pesquisa. Tabela 4 Resultados da interação universidade-empresa com índice de importância para universidade Resultados da interação da universidade com a empresa Média da importância Desvio padrão %* importante Formação de RH e estudantes 3,35 1,02 82,6 Novos projetos de pesquisa 3,32 1,02 84,6 Teses e dissertaçõ es 3,32 0,97 81,9 Publicações 3,27 1,02 80,2 Novas descobertas científicas 2,70 1,21 60,2 Novos produtos e artefatos 2,62 1,25 58,4 Melhoria de processos industriais 2,37 1,28 49,7 Melhoria de produtos industriais 2,29 1,28 46,7 Patentes 2,29 1,27 45,2 Novos processos industriais 2,26 1,25 46,2 Software 1,96 1,19 33,0 Criação de novas empresas (spin-offs) 1,69 1,06 24,3 Design 1,59 0,96 19,1 * Percentual de respondentes que atribuíram 3 (moderadamente importante) ou 4 (muito importante). Elaborado pelos autores a partir da base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa. Os cinco resultados mais importantes na relação com as empresas são, respectivamente, a formação de recursos humanos e estudantes, o surgimento de novos projetos de pesquisa, a produção de teses e dissertações, a produção acadêmica por meio de publicações e as novas descobertas científicas. Resultados esses tipicamente alinhados à função básica da universidade, que refletem a forma como o desempenho acadêmico é medido. Por ordem de importância, após os resultados denominados acadêmicos, foram apontados os que podem ser mais diretamente aplicados 85

16 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer nas empresas, tais como novos produtos e artefatos, melhoria de processos e produtos industriais, patentes, novos processos industriais, softwares, criação de spin-offs e design, deixando claro que para os pesquisadores os resultados acadêmicos são prioritários. Diferente das respostas relativas às razões e aos resultados mais importantes para os grupos de pesquisa, que estão relacionados mais diretamente à academia, os tipos de interação são mais voltados à aplicação direta nas empresas. Possivelmente os primeiros dois aspectos da interação são muito influenciados pela opinião do pesquisador, já a terceira apresenta forte influência das empresas na relação. Observa-se que tipos de interação mais importantes para os grupos de pesquisa, considerando a classificação de Bonaccorsi e Piccaluga (1994), têm características de serem mais pessoais do que aqueles que utilizam a estrutura formal da universidade. 3.2 A interação U-E na visão das empresas brasileiras Quanto à localização, as 325 empresas que constituem a base de dados, concentram-se em maior número nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, onde se localiza 79,7% das empresas. 77 empresas pesquisadas estão localizadas no estado de Minas Gerais, 60 no Rio Grande do Sul, 60 em São Paulo, 29 em Santa Catarina, 18 no Paraná e 15 no Rio de Janeiro, ficando os restantes 18,3% distribuídos nos demais estados brasileiros. Quanto ao tamanho, de acordo com o critério para empresas industriais do SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas, observou-se que há uma distribuição equilibrada, 34,2% são grandes, 31,4% são médias e 33,5% são classificadas como pequenas e micro empresas. A origem do seu capital é predominantemente privado nacional, 69,2 %, 12% privado estrangeiro, 5,8% empresas públicas e o restante de capital misto. As empresas da base de dados foram classificadas de acordo com o ramo de atividade, composta majoritariamente por empresas da indústria de transformação (62,8%), dividindo-se de maneira equilibrada entre as quatro categorias de intensidade tecnológica em que a OECD (2003) segmenta a atividade industrial. 86

17 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... Quanto à estrutura relativa à pesquisa e ao desenvolvimento das empresas, o número médio de empregados envolvidos nas atividades de P&D nas empresas da base de dados é de 28,5 empregados. Observou-se que 84,4% empresas declararam que suas atividades de P&D são contínuas. 67,1% das empresas pesquisadas declararam possuir departamento de P&D. As empresas pesquisadas apresentam relações duradouras, pois 32,9% das empresas têm cooperação com universidades ou institutos de pesquisa por um período entre 5 e 10 anos e 34,9% das empresas afirma ter relações com universidades ou institutos de pesquisa há mais de 10 anos Razões da empresa para interação com universidades As razões que levam à colaboração da empresa com a universidade podem ser diversas. Na Tabela 5 estão listadas as mais importantes, por ordem de importância, com a apresentação da média para as respostas das empresas brasileiras. Observa-se que a razão mais importante é a realização de testes necessários para produtos e processos da empresa, com média 2,71 pontos dos 4 possíveis, seguida da utilização de recursos disponíveis nas universidades e laboratórios de pesquisa, da busca de conselhos de cunho tecnológico ou consultoria para solução de problemas relacionados à produção e, em quarta posição, da contratação de pesquisas que a empresa não pode realizar. Considerando a taxonomia proposta por Arza (2010), pode-se classificar as razões mais importantes para as empresas como passivas. Dadas as respostas das empresas, pode-se observar que há uma maior preocupação na busca de recursos, conforme prevê o trabalho de Bonaccorsi e Piccaluga (1994), bem como na ampliação da capacidade de desenvolver tecnologia com menor investimento, menor prazo e menores riscos, corroborando com Geisler (2001). Entretanto, diferente da teoria revisada nesse artigo, não se percebeu uma preocupação das empresas em aumentar o poder preditivo da ciência que Bonaccorsi e Piccaluga (1994) sugerem. 87

18 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer Tabela 5 Razões da colaboração da empresa com universidades e/ou institutos de pesquisa Razões para colaboração com universidades Realizar testes necessários para produtos e processos da empresa Utilizar recursos disponíveis nas universidades e nos laboratórios de pesquisa Buscar conselhos de cunho tecnológico ou consultoria com pesquisadores e/ou professores para solução de problemas relacionados à produção Média da importância Desvio padrão %* importante 2,71 1,238 63,1 2,68 1,150 61,8 2,65 1,184 59,8 Contratar pesquisas que a empresa não pode realizar 2,64 1,301 57,5 Transferência de tecnologia da universidade 2,62 1,200 59,8 Contratar pesquisas complementares, necessárias para as atividades inovativas da empresa, em universidades e institutos de pesquisa 2,61 1,254 58,5 Aumentar a habilidade para encontrar e absorver informações tecnológicas 2,56 1,173 57,2 Conseguir informações sobre engenheiros ou cientistas e/ou tendências de P&D 2,35 1,142 46,8 nas áreas científicas Fazer contatos com estudantes de excelência para futuro recrutamento 2,15 1,133 37,2 Receber ajuda no controle de qualidade 1,87 1,068 28,0 * Percentual de respondentes que atribuíram 3 (moderadamente importante) ou 4 (muito importante). Elaborado pelos autores. Fonte: Base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa Tipos de interação com universidades As empresas assinalaram a importância dos tipos de interação com universidades, cujas médias são apresentas na Tabela 6, por ordem de importância. Observou-se que a pesquisa realizada em conjunto com a universidade é a o tipo de interação mais importante para as empresas brasi- 88

19 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... leiras, com média de 2,94 pontos dos 4 possíveis, seguida das interações com uso de publicações e relatórios, da contração de pessoal da universidade, das conferências públicas, da troca informal de informações, da pesquisa encomendada à universidade e da consultoria com pesquisadores individuais. Tabela 6 Fontes de informação de universidades Tipo de interação com universidades Média da importância Desvio padrão %* importante Pesquisa realizada em conjunto com a universidade 2,94 1,15 68,0 Publicações e relatórios 2,90 1,05 69,2 Pessoal contratado com graduação ou pós-graduação 2,73 1,14 62,5 Conferências públicas e encontros 2,67 1,01 61,2 Troca informal de informações 2,67 1,05 61,5 Pesquisa encomendada à universidade 2,52 1,18 54,2 Consultoria com pesquisadores individuais 2,45 1,13 52,3 Participação em redes que envolvam universidades 2,36 1,17 48,0 Patentes 2,10 1,14 32,9 Parques científicos e/ou tecnológicos 2,03 1,14 36,3 Tecnologia licenciada 2,02 1,04 32,9 Intercâmbio temporário de pessoal 1,95 1,07 32,9 Incubadoras 1,71 0,99 24,8 Empresa pertencente a uma universidade 1,52 0,90 15,4 Empresa é spin-off da universidade 1,48 0,88 14,8 * Percentual de respondentes que atribuíram 3 (moderadamente importante) ou 4 (muito importante). Elaborado pelos autores. Fonte: Base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa. Observou-se que interações que têm importante apoio em termos de estrutura colocada à disposição das empresas, tais como parques científicos ou tecnológicos, incubadores, empresas pertencentes à universi- 89

20 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer dade ou spin-off da universidade apresentaram pouca importância para as empresas. Chamou atenção, também, a baixa importância das relações com a universidade com uso de informações sobre patentes Impacto das interações universidade-empresa nas empresas Para perceber o desempenho tecnológico, as empresas foram questionadas quanto à introdução de produtos e processos novos ou aperfeiçoados nos últimos três anos. Quando das respostas pelas empresas ao questionário, essa questão permitia que fosse assinalada mais de uma alternativa, caso a empresa tivesse introduzido mais de um tipo de inovação nos últimos três anos, assim, para a análise, foi considerada apenas a resposta de maior grau de inovação. A Tabela 7 apresenta o desempenho relativo a produtos, em que se observou que 9,85% das empresas não realizaram nenhum aperfeiçoamento ou desenvolvimento de produto novo, 12,31% realizaram aperfeiçoamento de produto existente, 25,54% introduziram produto novo para a empresa, 31,38% inseriram produto novo para o país e 19,08% introduziram produto novo para o mundo. Seis empresas não responderam a questão. Tabela 7 Introdução de produtos novos ou aperfeiçoados nos últimos três anos Tipo de inovação em produto Frequência % Nenhum produto novo 32 9,85 Aperfeiçoamento de um produto já existente 40 12,31 Produto novo para a empresa, mas não para o país 83 25,54 Produto novo para o país, mas não para o mundo ,38 Produto novo para o mundo 62 19,08 Não respondeu 6 1,84 Elaborado pelos autores. Fonte: Base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa. Em relação à inovação em processos, a Tabela 8 indica que 7,7% das empresas não realizaram nenhum desenvolvimento de processo novo, 27,38% aperfeiçoaram o processo existente, 30,46% desenvolveram processo novo para empresa, 20% introduziram processo novo para o país e 11,08% inseriram o processo novo para o mundo. Onze empresas não responderam a questão. 90

21 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... Tabela 8 Introdução de processos novos ou aperfeiçoados nos últimos três anos Tipo de inovação em produto Frequência % Nenhum produto novo 25 7,70 Aperfeiçoamento de um produto já existente 89 27,38 Produto novo para a empresa, mas não para o país 99 30,46 Produto novo para o país, mas não para o mundo 65 20,00 Produto novo para o mundo 36 11,08 Não respondeu 11 3,38 Elaborado pelos autores. Fonte: Base de dados da Pesquisa Nacional Interação Universidade-Empresa. Observou-se que entre as empresas pesquisadas, a inovação em produto está mais presente do que a inovação em processos. Considerações finais A partir dos dados apresentados e analisados nesse trabalho, pode-se observar que apesar do maior número de grupos de pesquisa estar nas grandes áreas de Ciências Humanas e na de Ciências da Saúde, o maior nível de interação entre universidade-empresa ocorre nas áreas de Engenharias e Ciências Agrárias, compatível com a trajetória de desenvolvimento do país e com sua estrutura econômica. Analisando os dados obtidos das bases de dados, pode-se afirmar que, para as universidades, as razões mais importantes podem ser classificadas como essencialmente acadêmicas, ou seja, o objetivo maior da interação é voltado a ações que são importantes para a comunidade acadêmica. Já para as empresas, observa-se que as razões que as levam a interagir com as universidades estão relacionadas à busca de recursos inexistentes ou deficientes na empresa, bem como na ampliação da capacidade de desenvolver tecnologia com menor investimento, menor prazo e menores riscos. Nas universidades, observa-se que, para os grupos de pesquisa, as interações mais importantes são projetos de P&D em colaboração com a empresa com resultados de uso imediato, consultoria, treinamento e cursos e projetos de P&D complementares às atividades de inovação da empresa, constatação que diverge da literatura, em que, das universida- 91

22 Daniel Pedro Puffal, Janaína Ruffoni e Paola Rücker Schaeffer des é esperada uma preocupação de atividades no longo prazo. Isso pode levar a restringir a autonomia acadêmica, conforme alertado por Lundvall (2007). Já nas empresas, pesquisas realizadas em conjunto com a universidade é a o tipo de interação mais importante, assim como interações com uso de publicações e relatórios, contração de pessoal da universidade, conferências públicas, troca informal de informações e consultoria com pesquisadores individuais. Também é importante a estrutura colocada à disposição das empresas. Chama atenção a baixa importância das relações com a universidade a respeito do uso de informações sobre patentes, talvez reflexo da fragilidade da estrutura brasileira de registro de propriedade. Em relação aos resultados, os mais importantes para as universidades são tipicamente alinhados à sua função básica e refletem a forma como o desempenho acadêmico é medido. Os resultados mais importantes na relação com as empresas são a formação de recursos humanos e estudantes, o surgimento de novos projetos de pesquisa, a produção de teses e dissertações, a produção acadêmica por meio de publicações e as novas descobertas científicas. Observou-se também que a maior parte das empresas realizou aperfeiçoamento de produtos e processos existentes. Porém, quase metade das empresas com interação também indicaram que produziram produtos e processos novos para o mercado nacional, aproximadamente 19% dos pesquisados desenvolveram inovações de produto para o mercado mundial e 11% das empresas desenvolveram processos novos para o mundo. O estudo indica que há interesses distintos entre os agentes da interação, com uma preponderância a ações de curto prazo, o que pode refletir no baixo nível de inovação das empresas brasileiras se comparadas com aquelas instaladas em países centrais ou mais desenvolvidos. O presente estudo traz como limitação a condição de analisar apenas interações entre universidades e empresas que foram realizadas por meio de grupos de pesquisa, o que pode trazer algum viés aos resultados. Como sugestões para trabalhos futuros, acredita-se que a base de dados possa ser explorada utilizando-se análises estatísticas multivariadas, buscando identificar a relação de causa e efeito entre os tipos de interação com os resultados obtidos para cada um dos agentes. Recebido em agosto de Aprovado em setembro de

23 Características da interação universidade-empresa no Brasil: motivações e resultados... Referências ANDRADE, T. N. O Problema da Experimentação na Inovação Tecnológica. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p , ARZA, V. Channels, benefits and risks of public-private interactions for knowledge transfer: conceptual framework inspired by Latin America. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p , ASHEIM, B.; GERTLER, M. Understanding regional innovation systems. In: FAGERBERG, J. MOWERY, D. NELSON, R. Editors. The Oxford Handbook of innovation. New York: Oxford University Press, AXELROD, R. The evolution of cooperation. New York: Basic Books, BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, p , BELDERBOS, R.; CARREE, M.; LOKSHIN, B. Cooperative R&D and firm performance. Research Policy. v. 33, p , BONACCORSI, A.; PICCALUGA, A. A theoretical framework for the evaluation of university-industry relationships. R&D Management, v. 24, n. 3, p , COHEN, W.; NELSON, R.; WALSH, J. Links and impacts: the influence of public R&D on industrial research. Management Science, v. 48, n. 1, p. 1-23, DODGSON, M. Technological collaboration in Industry: strategy, policy and internationalization in innovation. Ed. Routledge, DUTRÉNIT, G. Interactions between public research organizations and industry in Latin America: a study on channels and benefits from the perspective of firms and researchers. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p , EOM, B-Y.; LEE, K. Determinants of industry-academy linkages and, their impact of firm performance: the case of Korea as a latecomer in knowledge industrialization. Research Policy, v. 39, n. 5, p , EVANS, D. et al. Center for interfacial engineering: an experiment in building industryuniversity partnerships. International Journal of Technology Management, v. 8, p , FERNANDES, A. C.; SOUZA, B. C.; SILVA, A. S.; SUZIGAN, W.; CHAVES, C. V. E; ALBUQUERQUE, E. Academy-industry links in Brazil: Evidence about channels and benefits for firms and researchers. Science and Public Policy, v. 37, n. 7, p , FREEMAN, C. Technology Policy and Economic Performance: lessons from Japan. London/New York: Pinter Publishers, GEISLER, E. Explaining the generation and performance of intersector technology cooperation: a survey of the literature. Technology Analysis & Strategic Management, v. 13, n. 2, p , Industry-university technology cooperation: a theory of inter-organizational relationships. Technology Analysis & Strategic Management; v. 7, n. 2, p , KLEVORICK, A. K.et. al. On the sources and significance of inter-industry differences in technological opportunities. Research Policy, v. 24, n. 2, p , March

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