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1 1 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Caracterização da força máxima para jogadores de futebol de acordo com as diferentes posições em campo. Enrique Osvaldo Cimaschi Neto Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, como complementação dos créditos necessários para a obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas. São José dos Campos, SP 2003

2 2 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Caracterização da força máxima para jogadores de futebol de acordo com as diferentes posições em campo. Enrique Osvaldo Cimaschi Neto Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, como complementação dos créditos necessários para a obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas. Orientadora: Profª. Drª. Patrícia Mara Danella São José dos Campos, SP 2003

3 3 C515c Cimaschi Neto, Enrique Caracterização da força máxima para Neto jogadores de futebol de acordo com as diferentes posições em campo /Enrique Osvaldo Cimaschi Carlos Oliveira Lopes. São José dos Campos: UniVap, p.: il.; 30cm. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas do Instituto de Pesquisa e Desenvol vimento da Universidade do Vale do Paraíba, Preparação física 2. Futebol 3.Força máxima 4. Treinamento 5. Dinamômetro isocinético 6. Educação Física I. Danella, Patrícia Mara, Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, por processo fotocopiador ou transmissão eletrônica. Aluno: Data:

4 4 Caracterização da força máxima para jogadores de futebol de acordo com as diferentes posições em campo Enrique Osvaldo Cimaschi Neto Banca Examinadora Prof. Dr. Rodrigo A. B. Lopes Martins, (UNIVAP) Profª. Drª. Patrícia Mara Danella, (UNIVAP) Prof. Dr. Vilmar Baldissera (UFSCar) Prof. Dr. Marcos Tadeu Tavares Pacheco Diretor do IP&D São José dos Campos, setembro de 2003.

5 5 Dedicatória Dedico este trabalho à minha querida esposa Juliana, com a qual divido cada minuto desta vida. Dedico também, ao meu pai e Mestre Osvaldo, que sempre me apoiou e me incentivou, profissionalmente e em todos os momentos, bons e não tão bons, que vivi.

6 6 Agradecimentos Agradeço em primeiro lugar, à Patrícia M. Danella, que me ensinou a pesquisar e sempre me auxiliou quando as dúvidas surgiram. Obrigado pela paciência, dedicação e compreensão. Agradeço ao Professor e Amigo Márcio F. Castro que esteve presente durante toda esta pesquisa, por seu auxilio e seus conhecimentos que me foram passados e principalmente por seu companheirismo. Agradeço ao Professor Daniel Acosta pelo apoio estatístico. Agradeço ao meu Pai e Mestre Osvaldo Cimaschi e sua esposa Lucínia que juntos me acompanharam nesta caminhada. Agradeço minha mãe Claudia por todas as palavras de incentivo que recebi. Agradeço ao treinador da categoria júnior do São José Esporte Clube, Pedro Paulo e ao auxiliar técnico Roberto James pela oportunidade que tive de aplicar minha pesquisa e de conhecer o futebol como ele realmente é. Agradeço a todos os jogadores que participaram deste estudo, pela amizade, pelas vitórias e viagens.

7 7 Resumo O objetivo deste trabalho foi analisar as diferentes manifestações de força máxima de membros inferiores em jogadores de futebol de diferentes posições em campo. O grupo de atletas juniores com idade de 18 ± 0,73 anos, foi dividido em 6 zagueiros, 6 meiocampistas e 6 atacantes. Foi utilizado um dinamômetro da Biodex no modo isocinético concêntrico/concêntrico, em uma velocidade angular de 60 o por segundo, para a verificação de força máxima, através do pico de torque. Todos os jogadores participaram de um treinamento, durante um período de 10 semanas, tendo sido dividido em: A) 6 primeiras semanas de treinamento de força máxima em academia, e etapa B) 4 semanas priorizando a força rápida e a velocidade específica deste jogo em campo de futebol. Os testes foram realizados um dia antes do início do programa de treinamento, ao término da etapa A e ao término da etapa B. O grupo dos meiocampistas apresentou os menores valores de pico de torque em todas as tomadas de teste, enquanto os zagueiros e atacantes, que não apresentaram diferenças significativas entre seus resultados, apresentaram os maiores valores comparados aos meio-campistas. Para o teste que foi realizado ao final do período A de treinamento, todos apresentaram resultados significativamente maiores (p0,05) em relação ao teste do início do treinamento, comprovando assim, o aumento da força. Porém, os resultados obtidos ao término do período B foram significativamente menores em relação ao período A e não apresentaram diferenças significativas em comparação com os resultados do início do treinamento. Podemos concluir que os zagueiros e atacantes, que apresentaram os maiores resultados de força, comparados aos meio-campistas, utilizam esta capacidade física e suas subclasses com bastante freqüência durante uma partida, tornando-a assim, um fator importante para o planejamento do treinamento físico no futebol. Palavras-chave: preparação física no futebol, força máxima, treinamento, dinamômetro isocinético.

8 8 Abstract The purpose of this study was analyzing the different manifestations of strength in inferior members in soccer players of different positions in field. The young soccer players with age 18 ± 0, 73 years, it was divided in 6 centre-backs, 6 midfielders and 6 forwards. A Biodex dynamometer was used in mode isokinetic concentric/concentric, in angular speed of 60 degrees sec 1, for the verification of the strength, through the peak of torque. All players participated in training, during a period of 10 weeks, having been divided in: A) first 6 weeks of training strength in academy, and stage B) 4 weeks prioritizing the strength power and velocity specifies of this game in soccer field. The testes were accomplished one day before to begin the training program, at the end of the stage A and to finish the stage B. The group the midfielders presented the smallest values of peak of torque in whole the test takings, while the centre-backs and forwards, that didn t present significant differences among it results, presented the major values compared to the midfielders. For the test realized at the end of training in period A, everybody present resulted significantly improved in relation to the test of the begin training, checking like this, the increase of the strength. Even so, the results obtained at the end of the period B were significantly smaller in relation to the period A and they didn t present significant differences in comparison to the results of the begin of the training. We conclude that the centre-backs and forward, that presented improve results of strength, compared to the midfields, they use this physical capacity and its subclasses with plenty of frequency during a match, turning it like this, an important factor for the planning of the physical training in soccer. Key-words: physical preparation in soccer, strength, training, isokinetic dynamometer.

9 9 Sumário 1. INTRODUÇÃO ABORDAGEM FISIOLÓGICA DO ESFORÇO FÍSICO NO FUTEBOL Características do esforço físico do futebol Quantificação do esforço físico no futebol Esforço físico em cada posição no futebol A FORÇA MÁXIMA PARA O JOGADOR DE FUTEBOL A FORÇA MÁXIMA E O DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO ESPECIFICIDADE DO TREINAMENTO OBJETIVO METODOLOGIA G RUPOS EXPERIMENTAIS P ROTOCOLO DE TREINAMENTO ANÁLISE DA CAPACIDADE FÍSICA Período de aplicação dos testes Interferências dos testes Laboratório de testes e avaliadores Aquecimento pré-teste Equipamento Procedimentos para os testes Análise da força máxima DELINEAMENTO ESTATÍSTICO RESULTADOS ZAGUEIROS MEIO-CAMPISTAS ATACANTES INÍCIO DO TREINAMENTO P ERÍODO A P ERÍODO B DISCUSSÃO INÍCIO DO TREINAMENTO P ERÍODO A P ERÍODO B CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...48

10 10 Índice de Figuras Figura 01. Esquema tático 4x4x2, dividido por defesa, meio-campo e ataque...06 Figura 02. Atleta devidamente posicionado no dinamômetro isocinético da Biodex...18 Figura 03. Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos zagueiros, durante os períodos de teste. Os resultados são média ± desvio padrão...20 Figura 04. Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos meio-campistas, durante os períodos de teste. Os resultados são média ± desvio padrão...22 Figura 05. Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos atacantes, durante os períodos de teste. Os resultados são média ± desvio padrão...24 Figura 06. Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado antes do início do treinamento. Os resultados são média ± desvio padrão...26 Figura 07. Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado após o período A de treinamento. Os resultados são média ± desvio padrão...28 Figura 08. Gráfico do pico de torque para extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado após o período B de treinamento. Os resultados são média ± desvio padrão...30

11 11 Índice de Tabelas Tabela 01. Pico de torque para extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos zagueiros, durante os períodos de teste...19 Tabela 02. Pico de torque para extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos meio-campistas, durante os períodos de teste...21 Tabela 03. Pico de torque para extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos atacantes, durante os períodos de teste...23 Tabela 04. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos antes do início do treinamento...25 Tabela 05. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos ao final do período A...27 Tabela 06. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos ao final do período B...29

12 12 1. Introdução 1.1 Abordagem fisiológica do esforço físico no futebol Para que possamos identificar a necessidade e a importância de se caracterizar a força máxima em jogadores de futebol, faremos uma revisão do esforço físico pertinente a esta modalidade esportiva Características do esforço físico do futebol A capacidade aeróbia máxima é considerada como um importante fator para jogadores de futebol, pois alguns estudos demonstram que neste esporte, 80% das solicitações tem características aeróbias (SILVA et al., 1997), devido à distância total atingida ao final de uma partida (ANANIAS et al., 1998). Para uma melhor compreensão dos estudos que serão apresentados definiremos o que é sistema energético e como eles se dividem. Sistema energético é a via metabólica através da qual a musculatura obtém energia para realizar a contração muscular, podendo ser dividido em: aeróbio, anaeróbio alático e anaeróbio lático. O sistema energético aeróbio (metabolismo aeróbio) pode ser definido como sendo esforços físicos que obtêm a energia necessária à ressíntese do ATP (adenosina trifosfato), através da quebra aeróbia da glicose (glicólise aeróbia), podendo também utilizar gorduras ou proteínas como fontes energéticas. Os esforços deste grupo têm duração superior a seis minutos (HERNANDES, 2000). Já o sistema energético anaeróbio (metabolismo anaeróbio) é dividido em: anaeróbio alático e lático. Esforços anaeróbios aláticos são aqueles onde a musculatura obtêm a energia necessária a ressíntese do ATP através da quebra dos radicais CP (fosfocreatina), são esforços que duram de um a dez segundos e ocorrem em alta intensidade. A curta duração é explicada pelo fim das reservas musculares de CP. Não ocorre a formação de lactato durante este tipo de esforço. Esforços anaeróbicos láticos são aqueles que obtêm a energia necessária a ressíntese do ATP através da quebra anaeróbia da glicose (glicólise anaeróbia). A glicose, assim que entra no citoplasma das

13 13 células, é transformada em glicose 6-fosfato pela adição de um fosfato no carbono 6 da glicose, mediada pela enzima hexocinase, esse processo então, é seguido por uma série de 8 reações, produzindo no final, o piruvato. O piruvato pode ter 2 destinos principais: ser reduzido a lactato ou entrar na mitocôndria para ser oxidado em dióxido de carbono e água, o que caracteriza o metabolismo aeróbio (HOUSTON, 2001). Como se trata de um esforço anaeróbio, o piruvato será transformado em lactato. Esses esforços duram de 10 segundos a três minutos e ocorrem em intensidade suficiente para que a fadiga ocorra dentro deste intervalo de tempo (HERNANDES, 2000). A capacidade de um jogador de futebol realizar um esforço de média e longa duração, depende principalmente do metabolismo aeróbico. Deste modo, um dos índices mais utilizados para avaliar esta capacidade é o consumo máximo de oxigênio (VO 2 máx). Embora o consumo de oxigênio (VO 2 ) em repouso seja muito similar entre indivíduos sedentários e treinados, durante o esforço máximo os indivíduos treinados possuem valores de VO 2 máx, em média, duas vezes maior que aqueles apresentados por indivíduos sedentários (DENADAI, 1995). O VO 2 máximo reflete a maior quantidade de oxigênio que um indivíduo é capaz de utilizar em um esforço físico (ASTRAND & RODHAL, 1987). Castagna & D`Ottavio (2001), demonstraram em seus estudos com jogadores de futebol, que quanto maior o valor de VO 2 máx, maior é a distancia total coberta durante a partida. Contudo, um nível elevado de VO 2 máximo não garante, necessariamente, bons resultados, mas influencia de forma direta o limiar anaeróbio (VERKHOSCHANSKY, 1990). Limiar anaeróbio que, segundo Hernandes (2000), representa o momento em que o metabolismo anaeróbio tem a sua participação aumentada de forma significativa na obtenção da energia necessária ao esforço, descaracterizando assim a predominância aeróbia. Pode ser determinada através da elevação da ventilação minuto ou através do aumento da concentração do ácido lático sanguíneo. Segundo Mclellan & Cheung (1992), o limiar anaeróbio representa a concentração de lactato sanguíneo de 4 mmol/l, que é o valor aproximado onde ocorre um equilíbrio entre o lactato produzido e o lactato eliminado durante o exercício contínuo. Para Oyono-enguelles et al. (1990), o limiar anaeróbio, freqüentemente, é demarcado pela maior intensidade de exercício que pode ser realizada sem aumento da

14 14 concentração sanguínea de lactato, ou seja, equilíbrio dinâmico máximo do lactato sanguíneo. Usualmente, o limiar anaeróbio é determinado submetendo-se o sujeito a um esforço de cargas progressivas, durante o qual a concentração de lactato sanguíneo é medida. Um elevado nível de VO 2 máximo, também causa um efeito positivo no processo de recuperação acelerada, com uma eliminação mais eficiente do ácido lático nos momentos de recuperação ativa, em ações de baixa intensidade durante a partida (TOLEDO, 2000). O treinamento e aprimoramento da capacidade aeróbica, e conseqüentemente do VO 2 máximo, modifica favoravelmente a capilarização do músculo esquelético, além do maior volume do fornecimento de oxigênio, nutrientes e hormônios, proporciona também uma melhor remoção do calor e de produtos metabólicos dos tecidos ativos (BRODAL et al., 1977). A movimentação intermitente específica do futebol não aumenta a capacidade aeróbia comparado com o exercício contínuo em velocidade média invariável. Porém, apresenta um ganho muito importante na capacidade anaeróbia (DRUST et al., 2000). Barbanti (1986), relacionou de forma precisa em seus estudos, os metabolismos aeróbio e anaeróbio. O autor afirma que 88% da energia necessária em uma partida de futebol advém do sistema aeróbio, e 12% do sistema anaeróbio. Porém, apesar da pequena proporção de metabolismo anaeróbio, as principais jogadas em uma partida, como corridas aceleradas e velozes para um cruzamento, infiltrações e cobertura da defesa em um contra-ataque, ocorrem em solicitação anaeróbia. Krustrup & Bangsbo (2001), verificaram em seus estudos, com jogadores da primeira divisão da liga dinamarquesa, a média (± desvio padrão) das distâncias percorridas em 10,07 ± 0,13 Km e os deslocamentos em alta intensidade em 1,67 ± 0,08 Km (média ± desvio padrão), o que representa, aproximadamente, 16% dos deslocamentos em solicitação anaeróbias. Resultados que confirmam esses estudos mostram que, em uma partida de futebol, o jogador percorre em campo em média 10 km, sendo que de 8 a 18% em velocidade máxima (solicitações anaeróbias), onde acontecem as principais jogadas de uma partida, podendo definir o vencedor do jogo (EKBLOM, 1986).

15 15 Desta forma, dados da literatura sugerem claramente a necessidade da interação entre os dois sistemas energéticos (aeróbio e anaeróbio) e releva a importância de cada um durante o programa de treinamento visando à performance do jogador de futebol Quantificação do esforço físico no futebol A estruturação e planejamento do treinamento no futebol devem seguir os aspectos específicos do jogo: distância total percorrida por um atleta durante uma partida completa; intensidade dessas corridas; formas de deslocamentos; interação entre ações com e sem bola, dentre outros. A quantificação do esforço físico no futebol não esta diretamente relacionado à força máxima proposta por este estudo, porém, os volumes e as velocidades dos deslocamentos, principalmente para as corridas curtas em alta intensidade, bons índices de força máxima pode influenciar positivamente, devido a algumas adaptações, como um aumento nos depósitos de creatina fosfato (CP), adenosina trifosfato (ATP) e glicogênio, que ocorrem durante seu desenvolvimento (COSTILL et al., 1979). Na década de 60, uma avaliação da performance relacionada à corrida foi feita entre alguns dos principais jogadores, dentre eles Zagalo, Garrincha e Di Stefano. Os dados coletados apresentam-se como excepcionais para percursos totais acima de 4 Km, segundo Palfai (1970) (apud WEINECK, 2000). Já se sabe que hoje a distância média total de corrida é entre 9 e 12 km e, em alguns casos, pode-se verificar distâncias de até 14 km (WINKLER, 1993). Para Bauer (1990) (apud WEINECK, 2000), desde 1962 comprova-se um aumento médio anual de 10% na performance de corrida. Segundo Ananias et al. (1998), a distância total percorrida verificada em 6 atletas (em média ± desvio padrão), apresentou o valor de ± 550m ao final do primeiro tempo de uma partida de futebol, e ± 336m no segundo tempo, sendo ± 849m para o total da partida. Rienzi et al. (2000), analisando as diferenças entre as distâncias totais percorridas entre os jogadores sul-americanos e europeus durante o campeonato inglês,

16 16 concluiu que os sul-americanos percorrem em média 8.638m por jogo, enquanto os europeus percorrem m. Qualificando a distância total percorrida, pode-se dizer que, a maior parte do tempo de jogo é gasto com ações de andar e trotar (85%), e em menor proporção corrida acelerada e veloz (9%), e posição estática (6%) baseado em estudos de Yamanaka (1988). Diferentes proporções foram demonstradas por Mayhew & Wegner (1985), sendo: 46,6% para o andar, 38,05% para o trotar, 11,3% para corridas acelerada e veloz e 2,3% para posição estática, do tempo total de jogo Esforço físico em cada posição no futebol O jogador de futebol, ao desempenhar uma função tática específica, percorre diferentes distâncias com velocidades variadas, e com solicitações metabólicas predominantemente diferenciadas (DRUST et al., 2000). O fato dos jogadores desempenharem diferentes funções táticas no futebol, acarreta em uma diferenciação das capacidades físicas a serem manifestadas. Para que possamos compreender melhor a quantificação para cada posição especificamente, é necessário que se visualize uma equipe de futebol no esquema tático mais utilizado no Brasil: 4 zagueiros, 4 meio-campistas e 2 atacantes (sistema 4x4x2) de maneira simplificada, conforme representado na figura 01.

17 17 GG LE Zag Zag Vol Vol ME MD At At LD Figura 01: Esquema tático 4x4x2, dividido por defesa, meio-campo e ataque, onde descrevem-se as posições do lateral direito (LD), zagueiro (Zag), lateral esquerdo (LE), volante (Vol), meia-esquerda (ME), meia-direita (MD) e o atacante (At). A maioria dos trabalhos da literatura mostram resultados semelhantes, pois apesar das pequenas diferenças nos valores demonstrados a seguir, deve-se levar em conta que os jogadores jamais repetirão o mesmo deslocamento em partidas diferentes. Estudos de Campeiz (1997) que verificaram as distâncias totais percorridas em metros, mostram que jogadores de defesa percorrem uma distância de m, os meiocampistas m, enquanto os atacantes m. Outros resultados foram apresentados por Reilly (1976), que em suas pesquisas verificou as seguintes distâncias: defensor = m, meio-campista = m e atacantes = m. Esses dados mostram pequenas diferenças entre as distâncias totais, onde os meio-campistas percorrem as maiores distâncias, porém a relação entre as posições foi mantida. Um estudo realizado por Cazorla & Farhi (1998), que demonstrou, além da distância total percorrida em metros, a intensidade das corridas através de índices percentuais, apresentou como resultado para defensores, m em distância total percorrida, sendo 41% para marcha, 36% para corrida lenta e 23% para sprint e corrida intensa. Os meio-campistas apresentaram m em distância total percorrida, sendo 38% para marcha, 31% para corrida lenta e 31% para sprint e corrida intensa. Finalizando, os atacantes apresentaram m em distância total percorrida, sendo desta 35% para marcha, 29% para corrida lenta e 36% para sprint e corrida intensa.

18 18 Estes resultados sugerem que os defensores são os que mais se deslocam em corrida lenta e marcha, enquanto os atacantes são os responsáveis pelo maior número de sprint e corrida intensa. Já os meio-campistas destacaram-se na maior distância total percorrida e para a menor variação entre as intensidades das corridas. Pigozzi & Di Salvo (1998), avaliaram potências aeróbia e anaeróbia e força explosiva em 5 atacantes, 6 meio-campistas, 4 laterais e 3 zagueiros (sendo os defensores divididos em laterais e zagueiros), através dos testes de corridas de 30, 50, 300 e 1000 metros, salto vertical sem contra movimento e com contra movimento e salto vertical durante 15 segundos com contra movimento. Foi observado que os zagueiros e atacantes obtiveram melhores resultados para todos os testes, exceto corrida de 30 e 1000 metros, enquanto os meio-campistas e laterais apresentaram os melhores resultados no teste de corrida de 1000 metros. Outro estudo encontrou excelentes resultados para capacidade aeróbia, através do VO 2 máximo, em meio-campistas, comparados aos defensores. Já para a verificação de força explosiva através do salto vertical, os defensores e atacantes obtiveram melhores resultados do que os meio-campistas (WISLOFF et al., 1998). Santos (1999), também encontrou bons resultados para a capacidade aeróbia, utilizando VO 2 máximo, para os meio-campistas em relação aos resultados dos zagueiros e atacantes. Demonstrou também que, zagueiros a atacantes possuem resultados superiores de força explosiva (testes de salto) em relação aos meio-campistas. Esses mesmos resultados são confirmados pelos estudos de Reilly et al., Dessa forma, os dados da literatura sugerem que os meio-campistas apresentam bons resultados para os testes que verificam a potência aeróbia, enquanto os atacantes e zagueiros apresentam-se melhores para os testes de potência anaeróbia e força explosiva. As características gerais das capacidades físicas não variam muito de uma equipe para outra, porém, é importante considerar que pode haver improvisações táticas durante uma partida, onde jogadores podem ser deslocados de suas posições originais à critério de seu treinador, ou desenvolverem em campo recomendações especiais, não naturais da posição, em uma única partida.

19 A força máxima para o jogador de futebol Segundo Weineck (1999; 2000), a capacidade física de força máxima é de relevante importância no condicionamento físico do jogador de futebol devido sua influencia positiva sobre outras subcategorias de força, como força rápida e força explosiva, as quais serão discutidas ainda neste capítulo. A força máxima está dividida em dinâmica e estática, sendo a dinâmica, representada pelo maior nível de força que o sistema neuromuscular pode realizar na contração voluntária em um movimento (WEINECK, 2000). Podemos definir também a Força Máxima dinâmica, segundo Hernandes Jr. (1998), como a capacidade psicomotora onde o sistema motor, através de suas alavancas ósseas e respectivas musculaturas, vence o máximo de resistência possível em uma única repetição, independentemente do tempo de execução e, conseqüentemente, da velocidade da execução. Influenciada pela capacidade de recrutamento do número máximo de unidades motoras da musculatura envolvida e pela amplitude de suprimento energético do sistema ATP-CP (adenosina trifosfato - creatina fosfato). Enquanto que a força máxima estática, segundo Weineck (2000), também denominada força máxima isométrica, representa o maior nível de força que o sistema neuromuscular pode exercer em determinada contração voluntária, contra certa resistência que não pode ser deslocada. Podendo ser definida ainda, como a geração de tensão muscular contra uma resistência, sem que se vença ou seja vencido por ela, estabelecendo então um equilíbrio, onde os sarcomeros praticamente não conseguem encurtar-se pela sobreposição actina/miosina (MONTEIRO, 2001). Para o jogador de futebol, é de grande interesse o fato de que um bom nível de força máxima influencia decisivamente a força rápida e a força explosiva. Força rápida é definida como a capacidade psicomotora onde o sistema motor através de suas alavancas ósseas e respectivas musculaturas realiza a contração com a máxima velocidade possível e, conseqüentemente, o mínimo tempo de execução. É influenciada pela capacidade de recrutamento do número máximo de placas motoras no mais breve espaço de tempo e pela amplitude e rapidez de acesso aos suprimentos energéticos do sistema ATP-CP (adenosina trifosfato creatina fosfato) (HERNANDES, 1998). Deve ser entendida como o máximo de velocidade possível em um gesto motor, com duração

20 20 de até 10 segundos devido ao seu suprimento energético (HERNANDES, 2000). Entende-se por força explosiva, a capacidade do sistema neuromuscular de elevar a força e a velocidade da contração ao máximo no decorrer de um movimento segundo, Lehnertz (1989) (apud WEINECK, 2000). O desenvolvimento da força máxima, segundo Weineck (2000), depende de alguns fatores como hipertrofia, coordenação intermuscular e coordenação intramuscular. A hipertrofia entende-se como um aumento no tamanho das fibras musculares individuais, que está diretamente relacionada à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos protéicos (actina e miosina) que constituem os elementos contráteis (HÄKKINEN et al., 1988; ANTONIO & GONYEA, 1993). Coordenação intermuscular está relacionada ao sincronismo dos grupamentos musculares envolvidos no movimento: a musculatura principal (agonista), músculos com função auxiliar (sinergistas) e a dependência da musculatura contrária (antagonista) que precisa estar descontraída de forma ideal nos movimentos (WEINECK, 2000). Por coordenação intramuscular, entende-se como a ativação de mais unidades motoras, que é a unidade funcional do movimento, representada pelo motoneurônio anterior e pelas fibras musculares específicas inervadas (DESCHENES, 1994; MC ARDLE et al., 1996). Ainda, para evidenciar a importância da força máxima para o jogador de futebol, Costill et al (1979), definiu que os fosfatos de alta energia, adenosina trifosfato (ATP) e creatina fosfato (CP), tem papel importante no desenvolvimento da força máxima, já que o período de tempo para o desenvolvimento dela é de alguns segundos. No treinamento de força ocorrem modificações importantes nos depósitos de energia muscular, em torno de 20% mais altos para ATP e CP, e até 60% no nível de glicogênio, o que influencia positivamente todos os parâmetros de velocidade e força rápida, que são capacidades físicas que dependem, quase que exclusivamente, da energia gerada através dos sistemas ATP-CP e da glicólise anaeróbica devido à curta duração de seus esforços. Pääsuke et al. (2001), em seus estudos verificaram que os atletas que obtiveram resultados expressivos nos testes de força máxima (pico de torque isocinético a 60 por segundo), foram os mesmos que obtiveram resultados elevados para os testes de salto

21 21 vertical (sem o auxilio dos braços) e de salto vertical com contra-movimento (com o auxilio dos braços) que são utilizados para a verificação da força explosiva. Saliba & Hrysomallis (2001), também relacionaram em seus estudos os valores de força máxima (através do pico de torque isocinético a 60 por segundo) com os valores de força explosiva (através do salto vertical). Estudos visando uma diferenciação entre jogadores de futebol de diferentes divisões, apontam para a força máxima, e não para a capacidade aeróbia (VO 2 máximo), como um possível diferencial entre jogadores da elite em relação aos demais, conforme demonstraremos à seguir. Santos (1999), que realizou um estudo comparativo entre os jogadores de quatro divisões do futebol português, concluiu que para a análise do VO 2 máximo, os jogadores das quatro divisões possuem resultados similares, não sendo possível então, a diferenciação de divisão. Outro estudo, realizado por Cometti et al. (2001), comparou jogadores franceses da 1 divisão, 2 divisão e amadores, para testes de força máxima, força explosiva, velocidade para 10 e 30 metros e velocidade máxima da bola durante o chute. Observou-se que o teste de força máxima permitiu a diferenciação dos jogadores da 1 divisão em relação aos demais, demonstrando assim a importância desta capacidade física como um diferencial para o jogador da elite do futebol. 1.3 A força máxima e o dinamômetro isocinético Uma contração isocinética ocorre quando a velocidade de movimento é constante (SMITH et al., 1997). Na contração isocinética, a produção de força é constante durante toda a amplitude de movimento, em função de uma velocidade preestabelecida. É evidente, por definição, que os movimentos isocinéticos requerem o uso de um aparelho eletromecânico capaz de manter a velocidade do movimento constante (BALTZOPOULOS & BRODIE, 1989). O dinamômetro isocinético nos permite verificar uma ação muscular isocinética, que é caracterizada por uma velocidade constante do movimento e por uma resistência variável que se acomoda a força gerada pelos músculos em toda amplitude do

22 22 movimento. Durante o exercício isocinético, o músculo mantém a força máxima através de toda amplitude do movimento (HISLOP & PERRINE, 1967). Com um dinamômetro isocinético pode-se avaliar com exatidão a força máxima em diferentes velocidades (BARON et al., 1990). Krüger (1986) (apud WEINECK, 2000), também afirma que um dinamômetro isocinético nos fornece dados importantes sobre a performance física, inclusive, a força máxima. Um dinamômetro isocinético é, por definição, um instrumento eletromecânico com acomodação da resistência que contém um mecanismo controlador do movimento e que acelera até uma velocidade preestabelecida ao ser aplicada qualquer força. Depois que essa velocidade é alcançada, o mecanismo de carga isocinética se acomoda automaticamente de forma a proporcionar uma força contrária às variações geradas pelo músculo durante o movimento (MC ARDLE et al., 1996). Dentre os diversos resultados que o dinamômetro nos fornece, este estudo irá se ocupar do pico de torque que nos representará um valor de força máxima. Pico de torque pode ser definido como sendo o valor máximo de torque obtido em uma curva de posição angular do torque. Como o valor do torque representa o valor da força do músculo, pico de torque, que é expresso em Newton x metro (N-m), é sinônimo de força muscular máxima (GUARATINI, 1999). Diversos estudos preconizam a utilização do pico de torque isocinético na velocidade angular de 60 o por segundo para se mensurar a força máxima, pois nesta velocidade a musculatura emprega o maior nível de força possível durante o movimento constante (SALIBA & HRYSOMALLIS, 2001; PÄÄSUKE et al., 2001; KELLIS et al., 2000; OSTENBERG et al., 1998). 1.4 Especificidade do treinamento A estruturação e programação do treinamento, requerem conhecimentos profundos sobre a natureza da modalidade, independente de qual seja ela, sobre a estrutura e modificações da orientação, de acordo com o nível competitivo dos atletas (Verkhoschansky, 1990). O futebol apresenta situações complexas e peculiares como:

23 23 chutes em velocidade, corridas em máxima intensidade em um curto espaço, entre outras. E é com base nesses dados que é determinada a preparação física dos atletas. A competição é que vai determinar os objetivos e os métodos do treinamento físico conforme Bisanz (1988) (apud WEINECK, 2000). Desta forma, o jogador de futebol só obterá resultados importantes se as características da competição forem incluídas ao programa de treinamento. Conhecer as características específicas possibilita racionalizar e rentabilizar o processo de treinamento, de forma que os objetivos podem ser definidos com maior precisão (Bompa, 1986). O objetivo de todo o treinamento de futebol deve ser aperfeiçoar a capacidade de ação do jogador (WEINECK, 2000). 1.5 Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar através do dinamômetro isocinético, a força máxima de membros inferiores de zagueiros, meio-campistas e atacantes de um time de futebol. E dessa forma caracterizar as diferentes posições em campo em relação às possíveis alterações nos valores de força máxima sob o treinamento proposto.

24 24 2. Metodologia 2.1 Grupos experimentais Foram analisados 18 atletas de futebol da equipe masculina de Juniores do São José Esporte Clube (S. J. E. C.) da cidade de São José dos Campos, SP, regularmente filiado à Federação Paulista de Futebol (F. P. F.), com média (± desvio padrão) de idade 18,8 ± 0,73 anos, peso 70,83 ± 6,59 kg e altura 173,1 ± 6,53 cm, divididos em 3 grupos: Zagueiros (N=6) Meio-campistas (N=6) Atacantes (N=6) 2.2 Protocolo de Treinamento O treinamento aplicado tinha caracterização longitudinal, em virtude de sua disposição em relação ao tempo, e foi definido segundo o conceito de modelação da atividade desportiva competitiva, formulado por Verchoschansky (1990) e adaptado por Oliveira (1998). Esse estudo caracterizou-se por um plano organizacional de treinamento onde o trabalho neuromuscular deve ser colocado prioritariamente, para posteriormente desenvolver as capacidades físicas específicas (etapa esta, que não foi desenvolvida por este estudo). Esse modelo de estruturação foi adaptado e organizado de maneira a atender as necessidades específicas do futebol. Todos os jogadores foram submetidos ao mesmo treinamento, e não tiveram conhecimento, durante toda a pesquisa, que estavam divididos para análise de acordo com suas posições, pois a proposta do treinamento para o clube foi melhorar as capacidades físicas gerais para a disputa do Campeonato Paulista de Juniores. O treinamento foi iniciado com os atletas já adaptados ao trabalho de resistência muscular localizada em academia (musculação), evitando-se assim, os riscos de uma lesão muscular devido à alta intensidade das posteriores etapas de treinamento (A e B).

25 25 Nos dias que estes não estavam em treinamento físico, estariam sendo submetidos a treinos técnicos e táticos com o treinador da equipe, completando 5 sessões de treino por semana. O treinamento foi dividido em duas etapas, A e B, descritos a seguir: Etapa A Objetivo: treinamento para desenvolver força máxima Local: academia de musculação conveniada ao clube Características: 2 vezes por semana, 1h e 30 minutos de duração, durante 6 semanas. Os exercícios foram voltados para membros inferiores, realizados em 6 séries de 4 repetições com 95% da repetição máxima (RM), respeitando um descanso de 3 a 5 minutos entre as séries. O teste de uma repetição máxima (1-RM) consiste na quantidade máxima de peso levantada uma única vez de forma correta durante o exercício. Realizou-se aquecimento (corrida moderada em esteira por 5 minutos) e alongamento (de membros inferiores) antes de cada sessão de treinamento e alongamento global após o treino. Exercícios realizados: leg press, banco extensor, mesa flexora e panturrilha em pé. Etapa B Objetivo: treinamento para desenvolver força explosiva e velocidade para os gestos do futebol, como o arranque para corridas curtas em velocidade máxima. Local: academia de musculação conveniada ao clube e campo de treinamento Características: 3 vezes por semana, 1h e 30 minutos de duração, durante 4 semanas. Uma vez por semana esta etapa foi realizada na academia, segundo modelo de treino previamente descrito na etapa A. Os outros 2

26 26 treinos da semana foram no campo, com séries de corridas curtas e séries de saltos reativos variados, sempre com descansos de 3 a 5 minutos entre as séries, com aquecimento e alongamento conforme descrito anteriormente. Exercícios realizados na academia de musculação: os exercícios foram idênticos aos da etapa A. No campo de futebol, foram realizadas de 15 a 20 séries de corridas curtas (30 a 60 m) em velocidade máxima, e de 15 a 20 séries de saltos (6 a 10 saltos por série) com as pernas unidas e com uma perna de cada vez, com a utilização de obstáculos. 2.3 Análise da capacidade física Período de aplicação dos testes Os testes foram aplicados em 3 momentos, sendo o primeiro realizado antes do início do treinamento, o segundo ao final da etapa A e o terceiro ao final da etapa B. Foi realizado um pré-teste, que serviu apenas para a adaptação dos atletas aos instrumentos de teste e ao ambiente, e seus resultados não foram considerados Interferências dos testes Para assegurar que os resultados obtidos nos testes não sofreram interferências, foi estabelecido um intervalo de 48 horas entre o término da etapa de treinamento e o início dos testes, a fim de garantir a recuperação dos atletas. É relevante evitar a fadiga, apresentada durante os testes, que poderia interferir na próxima etapa e nas partidas programadas, com 48 horas de descanso.

27 Laboratório de testes e avaliadores Os testes de força máxima foram realizados no Laboratório de Biodinâmica da UNIVAP. A equipe que aplicou os testes era formada pelo auxiliar técnico, o preparador físico e o auxiliar de preparação física, todos do departamento de futebol do S.J.E.C. categoria de Juniores e o pesquisador. A organização do teste ficou a encargo do preparador físico. A verificação dos valores junto ao dinamômetro isocinético, a impressão e organização das planilhas, eram de responsabilidade do pesquisador Aquecimento pré-teste O aquecimento foi padronizado objetivando evitar possíveis interferências nos resultados dos testes. Aquecimento pré-teste: Corrida lenta: 5 minutos Coordenação de corrida: aproximadamente 5 minutos (com variação de movimentos) Alongamento: método passivo, durante 5 minutos, priorizando o grupamento muscular a ser testado Equipamento O equipamento utilizado foi um dinamômetro isocinético modelo Multi Joint System 3 da Biodex, que foi o mesmo para todos os testes.

28 Procedimentos para os testes Os testes foram realizados sempre na segunda-feira seguinte ao término de cada etapa. As etapas, que foram quantificadas em semanas, eram encerradas na sexta-feira. O atleta realizou o aquecimento sob supervisão do preparador físico da equipe que em seguida o encaminhou ao laboratório para a realização do teste Análise da força máxima Considerou-se o pico de torque isocinético durante a extensão do joelho em velocidade angular de 60 o por segundo, no modo concêntrico/concêntrico, para a verificação da força máxima, conforme descrito na literatura (SALIBA & HRYSOMALLIS, 2001; PÄÄSUKE et al., 2001; KELLIS et al., 2000; OSTENBERG et al., 1998). O atleta foi devidamente posicionado à cadeira do dinamômetro Biodex, conforme protocolo do equipamento, e ao sinal do monitor, realizou 5 repetições com uma perna (Figura 02). Houve incentivo oral por parte do aplicador do teste. O mesmo procedimento foi desenvolvido em ambas as pernas. Foi considerado o resultado da perna dominante.

29 29 Figura 02: Atleta devidamente posicionado no dinamômetro isocinético da Biodex. 2.4 Delineamento estatístico Foi utilizado o teste ANOVA para a comparação de três grupos em um mesmo momento e o mesmo grupo em três momentos diferentes, através do Winstat (software) somado ao Excel. O nível de significância dos resultados considerado foi para valores de p 0,05.

30 30 3. Resultados 3.1 Zagueiros Para o grupo dos zagueiros, o resultado encontrado após o período A de treinamento, que foi de 310,3 ± 16,51 N-m (média ± desvio padrão), se mostrou significativamente superior em relação ao início do treinamento (259,3 ± 37,56 N-m) e ao período B (260,3 ± 37,49 N-m). O período B, contudo, apesar de seus valores superiores em relação ao início do treinamento, não apresentou diferença estatística significativa (Tabela 01, Figura 03). Tabela 01. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos zagueiros, durante os períodos de teste. Início do treinamento Período A Período B Jogador 1 292,8 310,4 283,7 Jogador 2 239,1 299,3 241,6 Jogador 3 219,9 297,7 226,2 Jogador 4 315,4 342,1 325,2 Jogador 5 230,6 301,9 234,8 Jogador 6 258,1 310,3 250,1 Média 259,3 310,3 * 260,3 Desvio padrão ± 37,56 ± 16,51 ± 37,49 * valor significativamente superior

31 * 300 Pico de torque N-m Início treinamento Período A Período B 1 Figura 03: Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos zagueiros, durante os períodos de teste. Os resultados são média ± desvio padrão. * valor significativamente superior

32 Meio-campistas Para o grupo dos meio-campistas, o resultado obtido após o período A de treinamento 230,9 ± 22,25 N-m (média ± desvio padrão), foi significativamente superior em relação aos resultados do início do treinamento (196,7 ± 22,78 N-m) e do período B (204,5 ± 15,39 N-m), que apesar de seus valores se mostrarem superiores em relação ao início do treinamento, a diferença não foi estatisticamente significativa (Tabela 02, Figura 04). Tabela 02. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos meio-campistas, durante os períodos de teste. Início do treinamento Período A Período B Jogador 1 181,6 223,1 202,4 Jogador 2 163,1 199,5 177 Jogador 3 197,6 221,1 200,1 Jogador ,4 213,9 Jogador 5 223, ,3 Jogador 6 219,2 248,3 215,7 Média 196,7 230,9 * 204,5 Desvio padrão ± 22,78 ± 22,25 ± 15,39 * valor significativamente superior

33 * Pico de torque N-m Início treinamento Período 1 A Período B Figura 04: Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos meio-campistas, durante os períodos de teste. Os resultados são média ± desvio padrão. * valor significativamente superior

34 Atacantes Para o grupo dos atacantes, o resultado encontrado após o período A de treinamento, que foi de 304,4 ± 14,91 N-m (média ± desvio padrão), se mostrou significativamente superior em relação ao início do treinamento (253,9 ± 39,41 N-m) e ao período B (254,9 ± 32,52 N-m). O período B, porém, apesar de seus valores superiores em relação ao início do treinamento, não apresentou diferença estatística significativa (Tabela 03, Figura 05). Tabela 03. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos atacantes, durante os períodos de teste. Início do treinamento Período A Período B Jogador 1 202,4 296,7 211,2 Jogador 2 227,3 286,7 228,7 Jogador 3 314, ,4 Jogador ,2 244,2 Jogador 5 262,9 302,3 268 Jogador 6 275,3 308,6 281,1 Média 253,9 304,4 * 254,9 Desvio padrão ± 39,41 ± 14,91 ± 32,52 * valor significativamente superior

35 * 300 Pico de torque em N-m Início treinamento Período 1 A Período B Figura 05: Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o grupo dos atacantes, durante os períodos de teste. Os resultados são média ± desvio padrão. * valor significativamente superior

36 Início do treinamento Para os resultados do teste realizado antes do início do treinamento, os meiocampistas apresentaram valores significativamente inferiores, sendo 196,7 ± 22,78 N-m (média ± desvio padrão), em relação aos zagueiros (259,3 ± 37,56 N-m) e atacantes (253,9 ± 39,41 N-m). Os zagueiros apresentaram valores superiores em relação aos atacantes, porém não houve diferença estatisticamente significativa (Tabela 04, Figura 06). Tabela 04. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos antes do início do treinamento. Zagueiros Meio-campistas Atacantes Jogador 1 292,8 181,6 202,4 Jogador 2 239,1 163,1 227,3 Jogador 3 219,9 197,6 314,7 Jogador 4 315, Jogador 5 230,6 223,7 262,9 Jogador 6 258,1 219,2 275,3 Média 259,3 196,7 * 253,9 Desvio padrão ± 37,56 ± 22,78 ± 39,41 * valor significativamente inferior.

37 Pico de torque N-m * 50 0 Zagueiros Meio-campistas 1 Atacantes Figura 06: Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos antes do início do treinamento. Os resultados são média ± desvio padrão. * valor significativamente inferior.

38 Período A Para os resultados do teste realizado ao final do período A de treinamento, os meio-campistas apresentaram os menores valores estatisticamente significativos, sendo 230,9 ± 22,25 N-m (média ± desvio padrão), em relação aos grupos dos zagueiros (310,3 ± 16,51 N-m) e atacantes (304,4 ± 14,91 N-m). Os zagueiros apresentaram os maiores valores, porém a diferença em relação aos atacantes não foi significativa (Tabela 05, Figura 07). Tabela 05. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste que foi realizado com os 3 grupos ao final do período A. Zagueiros Meio-campistas Atacantes Jogador 1 310,4 223,1 296,7 Jogador 2 299,3 199,5 286,7 Jogador 3 297,7 221,1 331 Jogador 4 342,1 230,4 301,2 Jogador 5 301, ,3 Jogador 6 310,3 248,3 308,6 Média 310,3 230,9 * 304,4 Desvio padrão ± 16,51 ± 22,25 ± 14,91 * valor significativamente inferior.

39 Pico de torque N-m * 50 0 Zagueiros Meio-campistas 1 Atacantes Figura 07: Gráfico do pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos após o período A do treinamento. Os resultados são média ± desvio padrão. * valor significativamente inferior.

40 Período B Os resultados do teste realizado após o período B de treinamento, apresentaram os meio-campistas com valores significativamente inferiores, sendo 204,5 ± 15,39 N-m (média ± desvio padrão), em relação aos zagueiros (260,3 ± 37,49 N-m) e aos atacantes (254,9 ± 32,52 N-m). O grupo dos zagueiros obteve o maior valor entre todos os grupos, contudo não apresentou diferença significativa em relação ao grupo dos atacantes (Tabela 06, Figura 08). Tabela 06. Pico de torque para a extensão do joelho em Newtons por metro para o teste que foi realizado com os 3 grupos ao final do período B. Zagueiros Meio-campistas Atacantes Jogador 1 283,7 202,4 211,2 Jogador 2 241, ,7 Jogador 3 226,2 200,1 296,4 Jogador 4 325,2 213,9 244,2 Jogador 5 234,8 218,3 268 Jogador 6 250,1 215,7 281,1 Média 260,3 204,5 * 254,9 Desvio padrão ± 37,49 ± 15,39 ± 32,52 * valor significativamente inferior.

41 Pico de torque N-m * 50 0 Zagueiros Meio-campistas 1 Atacantes Figura 08: Gráfico do pico de torque para extensão do joelho em Newtons por metro para o teste realizado com os 3 grupos após o período B do treinamento. Os resultados são média ± desvio padrão. * valor significativamente inferior.

42 42 4. Discussão De modo geral, nossos resultados mostraram que existem diferenças significativas nos valores de força máxima, expresso pelo pico de torque isocinético, para os jogadores de diferentes posições. Os resultados serão discutidos de acordo com as etapas onde foram realizados os testes. 4.1 Início do treinamento Os resultados do início do treinamento mostram que os zagueiros e atacantes, que não apresentaram diferenças significativas entre seus resultados, obtiveram valores significativamente superiores de força máxima em relação aos valores encontrados para os meio-campistas (Tabela 04; Figura 06). Estudos têm demonstrado que os meio-campistas cobrem as maiores distâncias durante um jogo e que os zagueiros e atacantes são superiores em relação ao número de sprints realizados durante uma partida (RIENZI et al., 2000). Sabe-se ainda, que os meio-campistas têm os mais elevados valores para os testes de capacidade aeróbica, verificado através do VO 2 máximo, em relação aos zagueiros e atacantes (WISLOFF et al., 1998). Outros estudos, também demonstraram que os meio-campistas apresentam os maiores valores para os testes que verificam a capacidade aeróbia, através do VO 2 máximo, em comparação aos resultados dos zagueiros e atacantes. Foram apresentados ainda, os zagueiros e atacantes com os maiores valores para os testes de força explosiva, através dos testes de salto (AL-HAZZAA et al., 2001; SANTOS, 1999). Reilly et al. (2000), em seus estudos para a determinação da posição de jovens jogadores de futebol através de suas capacidades físicas, confirmou os estudos acima citados e afirmou que os meio-campistas apresentam elevados valores para os testes de capacidade aeróbia (VO 2 máximo) e valores inferiores de força muscular (testes de salto) em relação aos jogadores de outras posições. Baseado nestes estudos, podemos então supor que os atletas de bom desempenho aeróbico, como os meio-campistas, apresentam resultados inferiores de força máxima

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