FORMAS DE DESTINAÇÃO DE LIXO DOMÉSTICO EM ALGUNS MUNICÍPIOS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 FORMAS DE DESTINAÇÃO DE LIXO DOMÉSTICO EM ALGUNS MUNICÍPIOS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Jorge Hamada (1) Prof. Assistente Doutor do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia e Tecnologia de Bauru - UNESP. Engenheiro civil, mestrado e doutorado em hidráulica e saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos - USP, consultor na área ambiental especialmente para manejo de resíduos sólidos. Nariaqui Cavaguti Prof. Livre docente do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia e Tecnologia de Bauru - UNESP. Geólogo, atuante como consultor na área ambiental, e autor de inúmeros trabalhos relacionados à degradação do solo. Endereço (1) : Av. Eng. Luiz Edmundo Carrijo Coube, s/n - Vargem Limpa - Bauru - SP - CEP Brasil - Tel: (014) ramal Fax: (014) joha@azul.bauru.unesp.br. RESUMO Embora tenham sempre existido, independentemente da ênfase atual, os problemas relacionados ao destino final do lixo persistem amplamente, não somente no Estado de São Paulo, como em todo território nacional onde a presença do homem civilizado é demarcada pela presença de seus rejeitos. São discutidos os critérios adotados por diversas administrações, quer sejam municipais ou privadas, com relação à destinação de resíduos sólidos domésticos. No universo de amostragens pesquisado, encontram-se 20 municípios com populações variando entre e habitantes na zona urbana. Embora as condições de disposição de lixo sejam precárias, e que na maioria das vezes possam ser encaradas como resultantes da conjuntura atual, verifica-se que essa limitação não ocorre propriamente pela falta de recursos financeiros, como faz pensar a administração municipal. Do ponto de vista técnico, todo o conhecimento está disponível, inclusive muito além daquele necessário para uma solução economicamente viável dos problemas descritos. A difusão desse conhecimento, principalmente em níveis elementares é fundamental para que o mesmo possa ser absorvido e transformado no embasamento necessário para nortear as decisões técnicoadministrativas. PALAVRAS-CHAVE: Destinação de Lixo, Interior de São Paulo. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1810

2 INTRODUÇÃO O Brasil tem se despertado nos últimos anos para a problemática dos resíduos sólidos, havendo uma grande preocupação com relação ao lixo gerado no perímetro urbano e sua destinação final. Embora tenham sempre existido, independentemente da ênfase atual, os problemas relacionados ao destino final do lixo persistem amplamente, não somente no Estado de São Paulo, como em todo território nacional onde a presença do homem civilizado é demarcada pela presença de seus rejeitos. Essa preocupação tem atingido o cerne das administrações municipais, expondo, de forma geral, sua incapacidade no tratamento do problema. Além do despreparo dos administradores, a falta de recursos humanos na área tem sido a questão mais grave. Assim, na esfera de atuação da questão dos resíduos sólidos, destacam-se as responsabilidades dos segmentos das administrações municipais, dos projetistas, das empreiteiras e de estudiosos do tema. Caracterizado como problema típico de saneamento básico, o manejo dos resíduos sólidos domésticos pode ser comparado ao das águas residuárias, cuja preocupação básica é o seu afastamento, dentro de padrões sanitários adequados, e o posterior lançamento no corpo receptor através da rede coletora. Por outro lado os resíduos sólidos domésticos, são coletados de forma satisfatória e afastados do convívio humano através de veículos de transporte e, via de regra, lançados também no corpo receptor, que neste caso é representado pelo solo, configurado pelas suas características geográficas e geomorfológicas. A falta de tratamento adequado das águas residuárias têm sido representativa das condições de degradação encontradas atualmente nos mananciais superficiais e mesmo subterrâneos. Certamente contribuem ou podem contribuir significativamente a disposição inadequada de resíduos no solo, seja através do escoamento superficial como subsuperficial do lixiviado resultante da ação das águas pluviais, principalmente. No presente trabalho, discute-se os critérios adotados por diversas administrações, quer sejam municipais ou privadas, com relação à destinação de resíduos sólidos domésticos, independentemente da existência ou não de projetos adequados. METODOLOGIA No universo de amostragens pesquisado, encontram-se 20 municípios com populações variando entre e habitantes na zona urbana, distribuídos como indicado na Tabela 1. Os estudos abrangem dados obtidos no período de janeiro de 1995 a fevereiro de Os municípios não são citados, uma vez que o trabalho não visa responsabilizar as respectivas administrações pelas condições específicas observadas. Os resíduos sólidos domésticos definidos no presente contexto incluem predominantemente os domiciliares, comerciais, de serviço de saúde, industriais (em alguns casos), podas de árvore, e 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1811

3 varrição. Contudo a definição exata dos resíduos dispostos em alguns casos é desconhecida, uma vez que na maioria das vezes não há controle com relação à sua origem. Tabela 1 - Código dos municípios estudados e distribuição populacional. Código População Histograma (1996) Intervalo Quantidade A B Mais de C D E F G a 4 H I J K L M N a 9 O P Q R S Menos de 2 T Total 20 Para análise da forma de destinação dos resíduos, foram avaliados os parâmetros indicados na Tabela 2. Tabela 2 - Parâmetros avaliados e respectivas descrições. Parâmetro Administração Coleta Segregação Projeto Morfologia Local Infraestrutura Recursos Humanos Equipamentos Disposição Tratame nto Catadores Animais domésticos Vetores Cobertura Queima Resíduos de Serviços de Saúde Descrição Municipal direta, autarquia, tercerizada ou concessão. Se existe coleta seletiva ou diferenciada. Existência ou não e formas de segregação de resíduos (reciclagem). Existência de projeto no local, referente à segregação e disposição final. Características físicas do local. Formas de infraestrutura do local de destinação dos resíduos. Recursos humanos contratados que trabalham no local. Disponibilidade de equipamentos para a disposição de resíduos. Aspectos operacionais adotados Existência e formas de tratamento, tanto para o chorume, como para gases. Presença de catadores e forma de atuação no local. Presença de animais domésticos no local e respectiva caracterização. Presença de vetores de doenças, tais como insetos, ratos, aves, etc. Existência de cobertura diária, periódica e/ou final Queima do lixo como atividade comum Forma de manejo dos resíduos de serviço de saúde 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1812

4 Os parâmetros foram analisados, visando a influência dos mesmos e as condições encontradas especificamente relacionadas ao sistema de disposição de resíduos. RESULTADOS E DISCUSSÃO ADMINISTRAÇÃO Relativamente à administração do sistema, verificou-se a responsabilidade direta em 12 municípios, através das secretarias de obras ou do planejamento. Em 4 municípios a responsabilidade administrativa fica a cargo de autarquias, que são responsáveis também por outras atividades consideradas mais relevantes. Do restante, 4 municípios, a maioria optou recentemente pela terceirização ou entendimentos para a concessão dessas atividades. Tabela 2: - Responsabilidades administrativas da coleta e destinação do lixo nos municípios pesquisados. Administração Nº de municípios Porcentagem (%) Secretaria 12 60,0 Autarquia 4 20,0 Terceiros 4 20,0 A administração por terceiros, seja através da contratação de serviços ou pela concessão, tem sido almejada pela maioria dos municípios como forma de solucionar adequadamente os problemas, principalmente com relação à destinação do lixo. Essa questão pode ser considerada polêmica, uma vez que o sucesso depende da forma de contrato e da fiscalização efetuada. Os custos envolvidos são relativos, pois dependem da solução adotada na disposição e na existência de coleta seletiva, segregação/reciclagem, compostagem ou do aterro sanitário, em seu verdadeiro sentido. Pelas observações realizadas, a melhor solução não se relaciona diretamente com a forma de atuação administrativa, pelo menos a curto prazo. Administrações municipais que anteriormente consideraram a relevância dos problemas relacionados ao manejo do lixo, constituíram ao longo dos anos, tradições positivas, que persistem junto à população, representando nestes casos exemplos favoráveis. Por outro lado, a flutuação dos interesses ao longo de diferentes administrações municipais, têm resultado em situações bastante críticas, que mesmo a custos elevados, muitas vezes astronômicos, não são capazes de solucionar os problemas operacionais relacionados ao manejo do lixo, e em alguns casos, aumentando-os. Registra-se com exemplo neste caso, ao menos um dos municípios pesquisados. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1813

5 COLETA O sistema de coleta adotado pela grande maioria dos municípios (12) é a diferenciada, pelo menos para os resíduos principais (domiciliar, industrial, entulho e de serviços de saúde), denotando a preocupação quanto ao tipo de resíduo a ser disposto ou submetido ao manuseio por catadores locais. Nos demais municípios a coleta não é diferenciada, exceto pelo entulho. Em alguns municípios (4) existem atividades mistas, incluindo-se parcialmente a coleta seletiva, chegando em um dos casos a até 40% da população. Contudo, a coleta seletiva ocorre, na maioria das vezes, de forma pouco eficiente, resultante de programa com pouco embasamento, principalmente ao nível da educação ambiental e sem a implantação de metas a longo prazo. A questão da coleta seletiva mostrou-se nesses casos como fator de elevação dos custos de coleta, sem que houvesse algum retorno financeiro, uma vez que boa parte do material coletado separadamente era disposto diretamente no aterro controlado ou nos denominados lixões. Tabela 3 - Tipo de coleta efetuada pelos municípios estudados. Tipo de coleta Nº de municípios Porcentagem (%) Normal ,0 Diferenciada ,0 Seletiva parcial ,0 (1) Nenhuma forma de diferenciação ou coleta seletiva. (2) Domiciliar, industrial, entulho e de serviços de saúde. (3) Qualquer forma de seletiva, mesmo parcial. A coleta normal ou a diferenciada, não constitui o grande problema administrativo, tanto pela experiência vivenciada por qualquer administração municipal. A coleta seletiva, contudo, não se mostra como solução para redução de custos, muito pelo contrário, mas deve ser encarada como parte de um conjunto de ações continuadas, que visem a médio e longo prazo, formas de preservação ambiental e, portanto, de recursos naturais, através do estabelecimento de metas educacionais adequadas. SEGREGAÇÃO A separação do lixo ocorre, com exceção de um município, primariamente com a atividade de catadores do material colocado nas ruas para coleta municipal. Em um dos municípios, a implantação de caçambas estacionárias para deposição de recicláveis, sofre a ação prévia dos catadores de rua e a constante deposição de lixo orgânico. Seis municípios contam com sistemas de separação instalado (usina de reciclagem/compostagem), porém somente um opera de forma satisfatória todo o conjunto, incluindo-se a seqüência de compostagem e outra apresenta ausência da compostagem, e ambas, contam com uma administração terceirizada. Nos demais municípios a atuação de catadores locais é generalizada. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1814

6 Tabela 4 - Existência de usinas de segregação e respectivas condições operacionais. Usinas Nº de municípios Porcentagem (%) Ausente 14 70,0 Paralisadas 2 10,0 Operação precária/provisória 2 10,0 Operação satisfatória 2 10,0 PROJETO Quanto à existência de projeto específico para disposição de resíduos, observa-se que praticamente a metade dos municípios teve a base técnica para implantação do sistema de disposição. Apesar da existência do projeto técnico em 11 municípios, verificou-se que em nenhum caso, mesmo a curto e médio prazo, a execução e operação não seguiram os padrões estabelecidos pela técnica. Apesar da existência de projeto, em 6 municípios a forma de disposição é a dos conhecidos lixões. Os demais municípios que têm projeto de aterro sanitário, procuram desenvolver a ocupação do sistema, de acordo com o estabelecido, contudo verificase pouca preocupação quando se executam as bases e os sistemas de drenagem, assim como o controle de compactação do lixo e da quantidade de material para cobertura. Tabela 5 - Existência de projeto de aterro sanitário e sua execução. Projeto Quantidade Porcentagem (%) Não existente 9 45,0 Existente mas não executado (1) 6 30,0 Existente mas executado em termos (2) 5 25,0 Existente e executado de acordo (3) - 0,00 (1) Predomínio de lixões (2) Acompanhamento geométrico, mas sem controle de execução ou operacional (3) Execução criteriosa e controle operacional adequado As distorções entre projeto e execução podem ser consideradas comuns na maioria dos casos, em função das dificuldades operacionais em determinados períodos do ano. A existência de um projeto, porém, não implica que sua concepção seja adequada, principalmente na previsão das condições operacionais adversas. Nestes caso ocorre a perda de controle do sistema, que se não for adequadamente administrado, resulta muitas vezes, na formação dos lixões. Deve-se deixar bem claro, que outros problemas podem ser mais relevantes que aqueles relacionados à concepção existente, principalmente quando se refere ao acompanhamento técnico competente e a autonomia administrativa para tomada de decisões. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1815

7 MORFOLOGIA LOCAL A referência quanto à morfologia, visa analisar o local de disposição, em função das condições gerais, com referência à rodovias, coleções hídricas, erosões e topografia, não apresentando um caráter de avaliação específico para geotecnia ou da geologia. Em 11 municípios a localização das áreas de disposição foram consideradas adequadas, em termos, por atenderem os requisitos básicos de distância de mananciais superficiais, ou seja de nascentes, rios ou córregos, assim como de núcleos populacionais representativos. Neste caso, não se consideraram as condições geotécnicas. Contudo, em dois casos, a disposição ocorria ao lado de rodovias estaduais. Distâncias do local de disposição de lixo inferiores a 200 m de córregos e nascentes, foram verificadas em 9 municípios, dentre os quais, 3 em erosões, na realidade voçorocas, com afloramento de lençol d água. INFRAESTRUTURA E RECURSOS HUMANOS A existência de infraestrutura adequada, considerando-se somente o local de disposição de lixo, foi verificada em somente 3 municípios. Nestes casos, a infraestrutura refere-se à presença de guarita ou setor de controle de veículos, escritório, refeitório ou equivalente, e sanitários. Implica também na existência de água potável e energia elétrica. Verifica-se que somente 3 municípios contam, no local de disposição final de lixo, uma infraestrutura boa, também no aspecto de conservação, contando com os elementos básicos, previamente descritos. Dentre esses municípios, 2 são de grande porte, com população acima de hab, e 1 com população próxima a hab. Nos 3 casos, o local conta também com usinas de reciclagem e compostagem. Essa relação é bastante lógica, pois os investimentos de infraestrutura são essenciais para implementação dessas usinas. Quando a usina de reciclagem e/ou compostagem se encontra fisicamente desvinculada do local de disposição, a infraestrutura deste último fica prejudicada. Na realidade este fato decorre na maioria das vezes, pela improvisação do local de disposição final, uma vez que muitas das usinas foram comercializadas no conceito operacional de rejeito nulo ou muito reduzido. Do total, 13 municípios não contam com infraestrutura nenhuma, exceto em 3 casos, pela presença de guarita para vigia, dificultando a guarda de equipamentos. Nos demais municípios verifica-se a existência de um pequeno escritório junto à guarita, além de energia elétrica e reservatórios de água abastecidos por caminhão-pipa. A existência de infraestrutura, como ocorre nos locais em que as usinas de reciclagem são implantadas, favorece a permanência de pessoal na área. Contudo, a abordagem referente à recursos humanos, transcende a essa questão, pois esbarra em seu aspecto qualitativo. Na maioria dos casos, a operação fica por conta do operador do trator de esteira. Quando muito o operador recebe instruções de um técnico, que pode ser um engenheiro de obras ou qualquer outro indivíduo responsável pela administração local. Este fato é reflexo de um dos maiores problemas desta área de atuação, que é a ausência de preparo do pessoal responsável. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1816

8 EQUIPAMENTOS Considerando-se que a capacidade nominal de um trator de esteira tipo D-4 é de cerca de 12 t/h no serviço de compactação e cobertura, espera-se que sua atuação durante 8 horas diárias seja suficiente para dispor de forma adequada, aproximadamente 96 t/dia de lixo. Este valor considerada um geração per capita média de 0,5 kg/hab.dia, eqüivaleria a uma população de habitantes. Contudo dos 7 municípios que contavam com pelo menos um trator de esteira, 5 apresentavam uma população menor que hab e nesses a presença de lixo descoberto era generalizada. O emprego do equipamento de forma eficiente, está na dependência do operador e das instruções à ele fornecidas pelo responsável técnico da operação. Verifica-se, na maioria das vezes, que não há preparação ou esclarecimento das partes, quanto à importância da operação adequada e suas conseqüências. DISPOSIÇÃO E COBERTURA Considerando-se exclusivamente o sistema de disposição, verificou-se a forma predominante do chamado lixão. Em nenhum município o sistema de disposição contou com a implantação de dispositivos adequados de impermeabilização para o local de disposição. Em 4 municípios, durante muitos anos houve predominância de disposição de lixo em erosões, sendo que atualmente esta prática ainda persiste em somente 2 destes. Em 4 municípios houveram tentativas de disposição em valas, baseadas em projetos técnicos, contudo a ausência de critérios de execução e operação, condenaram esses sistemas, havendo nestes a predominância do conhecido lixão. Dos municípios avaliados, 5 contaram com um projeto para execução de aterro sanitário, outros 2 para aterros de rejeitos das usinas, contudo, somente um destes mantém um sistema operacional próximo ao de um aterro controlado, sendo que nos demais permanecem as características típicas de lixão, ainda que temporariamente. O controle operacional que caracterizaria o sistema como aterro controlado, segundo critério adotado, considera que haja compactação adequada do lixo diário e sua cobertura, através da conformação de células. Deve ser considerado também que a operação de disposição e cobertura diária deva ocorrer, mesmo sob condições de intempéries. Nestes casos, o acesso para a descarga deve permitir o tráfego satisfatório de veículos durante todo o ano. Alternativamente, sob condições de intempérie, deve ser prevista uma área para disposição emergencial. Além das intempéries, um fator crítico para operação adequada, é a disponibilidade de material para cobertura diária. A falta do material de cobertura, está relacionada à dois fatores básicos: uso não controlado e remoção do material para outros fins. O uso não controlado é generalizado, resultando na rápida exaustão da área de empréstimo do aterro, quando esta existe, ou então de áreas próximas. Isto implica na redução da vida útil do aterro. Embora a cobertura do lixo dependa também da presença de outros equipamentos e a existência de uma jazida viável de terra para cobertura, a forma de operação na maioria dos casos consistia em empurrar o lixo talude abaixo, portanto sem compactação ou preocupação quanto a estruturação da massa aterrada. Normalmente quando da existência de material de 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1817

9 cobertura no local, este é empregado pela administração municipal como área de empréstimo para outros fins, ignorando-se que seguida da abertura de uma vala ou um corte do terreno, segue-se a necessidade de cobertura posterior do lixo. Com a ausência desse material, os tratores de lâmina tem a função operacional única de espalhar e empurrar o lixo somente quando ocorre a descarga dos caminhões, tornando-se equipamentos extremamente ociosos. TRATAMENTO A grande maioria dos sistemas de disposição não contam com dispositivos para tratamento de chorume ou de gases, totalizando neste caso, 16 município s. Dois municípios dispõem de lagoas anaeróbias para tratamento, ou pelo menos foram construídas para essa finalidade. Um município conta com um sistema de recirculação, embora não haja controle qualitativo do chorume, a operação é monitorada constantemente. A existência de lagoas de estabilização para tratamento de esgotos domésticos, favorece um dos municípios, que destina seu chorume para esse sistema de tratamento de águas residuárias. Apesar da existência de tratamento de chorume em alguns aterros, não se verifica nenhuma forma de acompanhamento quanto à eficiência dos sistemas. Tabela 6 - Existência de tratamento de chorume. Tratamento Nº de municípios Porcentagem (%) Nenhum 16 80,0 Lagoa 2 10,0 Recirculação 1 6,3 ETE municipal 1 6,3 Sistemas para drenagem e queima de gases, foram identificados em somente 2 aterros. De forma geral, verifica-se que a geração dos gases não faz parte do rol de maiores preocupações dos responsáveis, uma vez que uma série de problemas básicos predominam na grande maioria dos sistemas de disposição. CATADORES A presença de catadores no local de disposição era bastante intensiva em 11 municípios, sendo freqüente a presença de crianças e moradias no local. A questão dos catadores é um problema que deve ser encarado com maior seriedade, pois envolvem aspectos sanitários e operacionais bastante críticos. Essa abordagem merecerá estudos posteriores mais profundos. ANIMAIS DOMÉSTICOS Em dois municípios foram observadas criações de animais domésticos no local de disposição, merecendo destaque um, cuja atividade de parceria animal/homem era bastante interessante, desconsiderados os problemas sanitários envolvidos. Neste caso a disposição do lixo 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1818

10 doméstico era seguida primeiramente de uma atuação bastante intensiva de diversos suínos, que pelo elevado número, apresentavam uma eficiência significativa na remoção de restos de alimento, ou seja, a fração predominantemente orgânica do lixo. Seguia-se a ação dos catadores locais, que com maior facilidade conseguiam separar os materiais recicláveis, tais como metal, vidro e plástico. Além da presença de suínos, foram observados principalmente ovinos e eqüinos em algumas das áreas. VETORES A presença de lixo doméstico sem a devida cobertura, reflete diretamente na presença e procriação de moscas e outros insetos. Também torna-se crítico pela exalação de odores e o transporte de plásticos e papel para as áreas adjacentes, pela ação do vento e do escoamento superficial de água. Embora a presença expressiva de vetores, principalmente moscas, esteja diretamente relacionada à falta de cobertura diária, em um dos municípios, a presença de determinadas espécies de ave, foi considerada fundamental para o controle desses insetos. Neste caso específico aliam-se duas espécies principais: urubu e garça. A presença do familiar urubu em aterros é bastante típica, contudo a existência de garças merece maiores estudos. Presume-se que a presença das garças auxilia no controle de insetos, uma vez que suas larvas constituem seu principal alimento. Os urubus por sua vez desenvolvem sua função de eliminar boa parte do material orgânico, principalmente restos de carnes, que são substratos preferenciais para o tipo mais comum de moscas em aterros (ou lixões). QUEIMA Em alguns casos, especificamente em 3 municípios, a ateamento de fogo é uma atividade comum, sendo adotada como forma de reduzir a presença de moscas e outros vetores de doença no local. Também se adota esta medida, com o intuito de reduzir o volume de lixo a ser aterrado, uma vez que plásticos, papel e papelão não aproveitados são queimados. Nesses casos inclui-se a queima de pneus usados. Essa atividade, considerando-se a ótica dos catadores, é bastante interessante, uma vez que permite o recolhimento posterior de metais. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O destino de resíduos de serviços de saúde é bastante crítico, quando a coleta não é diferenciada e o transporte ocorre de forma inadequada. Em alguns casos, mesmo com a existência de uma coleta diferenciada, a disposição ocorre juntamente com o lixo domiciliar. Três dos municípios realizam a queima dos resíduos de serviço de saúde em valas, seguida do aterramento e cobertura periódica. Um exemplo de queima em câmara de alvenaria foi observado. Somente 2 dos 4 municípios que contam com a incineração efetiva desses resíduos, tem um equipamento em fase de licenciamento prévio de operação junto à CETESB. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1819

11 Tabela 7 - Formas de tratamento e destino dos resíduos de serviços de saúde. Destino Nº de municípios Porcentagem (%) Incineração (1) 4 20,0 Queima (2) 4 20,0 Codisposição (3) 6 30,0 Valas sanitárias (4) 6 30,0 (1) Licenciado provisoriamente ou sob avaliação da CETESB (2) Em valas ou fornos. (3) Com lixo domiciliar, independentemente da coleta diferenciada (4) Valas específicas, não necessariamente adequadas CONCLUSÕES Alguns dos municípios estudados procuraram atender as necessidades sanitárias e ambientais relacionadas à disposição do lixo, a partir de ações públicas. E, pior, verifica-se hoje que as medidas tomadas foram paliativas, no sentido de satisfazer a curto prazo os requisitos invocados por essas ações. As condições encontradas atualmente nos municípios em questão refletem a situação encontrada na maioria dos municípios brasileiros. Embora essas condições possam ser encaradas como resultantes da conjuntura atual, verifica-se que essa limitação não ocorre propriamente pela falta de recursos financeiros, como faz pensar a administração municipal. Por outro lado, maior que a gravidade do problema, é a ausência de propostas realistas, que estejam relacionadas a falta de recursos humanos especializados e sua devida valorização. Provavelmente esta seja a questão básica para a solução dos problemas, assim como o é a questão educacional do país. Toda essa conjuntura induz na escolha de assessorias e consultorias inadequadas, propostas inviáveis e soluções duvidosas, norteadas pelo lucro especulativo. Do ponto de vista técnico, todo o conhecimento está disponível, inclusive muito além daquele necessário para uma solução economicamente viável dos problemas descritos. A difusão desse conhecimento, principalmente em níveis elementares é fundamental para que o mesmo possa ser absorvido e transformado no embasamento necessário para nortear as decisões técnicoadministrativas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Não relacionadas pelo Autor. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1820

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