Release de Resultados 1T15 12 de Maio de 2015
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- Cecília Frade Barreiro
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1 Release de Resultados 1T15 12 de Maio de 2015 Em Português 14h30 (horário de Brasília) 13h30 (horário de Nova York) Tel.:+55(11) Tel.:+55(11) Código: JHSF Em Inglês (tradução simultânea) 13h30 (horário de Nova York) 14h30 (horário de Brasília) Tel.: +1(516) Código: JHSF Relações com Investidores Eduardo Camara CEO & DRI Thiago Alonso de Oliveira CFO Marc Grossmann Diretor Bruna Gamboa Analista Sênior Tel.: +55 (11) / Website:
2 RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015 São Paulo, 11 de maio de 2015 A JHSF Participações S.A. (BM&FBovespa: JHSF3) apresenta os resultados operacionais e financeiros do primeiro trimestre de Todas as informações a seguir, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em Reais, com base em números consolidados e de acordo com a legislação societária brasileira e as normas internacionais de contabilidade (IFRS). Todas as variações percentuais na comparação entre períodos, exceto quando indicado de outra forma, são nominais. As informações não contábeis da Companhia não foram auditadas pelos auditores independentes. Recomendamos a leitura deste material em conjunto com as Notas Explicativas as Informações Trimestrais (ITR). Todas as informações foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma, gerando com isso arredondamentos na última unidade e podendo, portanto, divergir imaterialmente nos cálculos. Destaques Receita Liquida Consolidada: Crescimento impulsionado por Shoppings e Hotéis & Restaurantes Indicadores de Shoppings: Receita Líquida +7,8%, SSS +9,4%, SAS +9,1%, SSR +9,0% e SAR +7,1% Despesas Operacionais Recorrentes: redução de 20,9% Fluxo de Caixa das atividades operacionais: R$70,8 milhões Aumento de Capital exitoso em R$192,1 milhões Inaugurações da loja Ralph Lauren e do Parigi Bistrot, ambos no Shopping Cidade Jardim Obtenção de alvará: Construção do 6º shopping Cidade Jardim Shops (São Paulo) Resultado Consolidado 1T15 Informações Consolidadas Ajustadas (R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % 4T14 3T14 2T14 Receita Líquida 156,0 148,0 5,4% 151,8 160,2 142,9 CPV (90,9) (74,0) 22,8% (76,6) (85,8) (79,9) Resultado Bruto 65,0 73,9-12,1% 75,3 74,3 63,0 Margem Bruta (% da Receita Líquida) 41,7% 50,0% 49,6% 46,4% 44,1% Despesas Operacionais (31,5) (32,5) -3,0% (70,5) (35,9) (36,8) Despesas com Vendas (5,8) (4,9) 18,2% (9,5) (6,6) (6,0) Despesas Administrativas (23,8) (15,9) 49,4% (22,2) (18,8) (17,4) Outros Resultados Operacionais (1,9) (11,7) -83,4% (38,9) (10,4) (13,4) Valor Justo das PPIs 40,0-78,1 24,8 20,6 Resultado Operacional 73,5 41,5 77,4% 82,9 63,2 46,7 EBITDA 78,2 43,9 78,1% 86,6 66,8 53,1 EBITDA Ajustado 47,4 51,1-7,1% 43,7 44,8 35,4 Margem EBITDA Ajustado (% da Receita Líquida) 30,4% 34,5% 28,8% 28,0% 24,8% Resultado Financeiro Líquido (54,1) (23,3) 132,5% (50,5) (35,5) (23,1) Resultado Líquido 1,0 13,4 2,3 14,1 13,4 Margem Líquida (% da Receita Líquida) 0,7% 9,0% 1,5% 8,8% 9,4% OBS: apresentamos a conciliação do EBITDA Ajustado mais à frente neste release 1
3 Resultado Shoppings 1T15 Serviços para Reestruturação e Total Shoppings Shoppings Varejo Não Recorrentes Shoppings Demonstrativo do Resultado (R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % 1T15 1T14 Var. % 1T15 1T14 Var. % 1T15 1T14 Var. % 1T15 1T14 Var. % Receita Líquida 46,5 40,8 14% 9,2 9,0 2% 2,4 4,4-46% - 58,1 54,1 7% CPV (6,8) (4,1) 66% (7,5) (6,3) 18% (1,3) (2,9) -55% (1,2) (16,8) (13,3) 26% Resultado Bruto 39,7 36,7 8% 1,7 2,6-36% 1,1 1,5-26% (1,2) 41,3 40,8 1% Margem Bruta (% Rec. Líquida) 85,5% 90,0% 18,3% 29,3% 45,3% 33,3% 71,1% 75,4% Despesas Operacionais (1,4) (2,1) -34% (1,7) (1,2) 50% (2,9) (2,0) 50% (1,7) (0,8) 112% (7,8) (6,1) 28% Despesas com Vendas (0,4) (0,7) -39% (0,0) (0,2) (0,4) (0,6) - (1,3) (1,1) 19% Despesas Administrativas (0,6) (0,3) 97% (1,7) (0,9) 93% (2,0) (1,4) 42% (1,1) (0,8) 37% (5,4) (3,4) 59% Outros Resultados Operacionais (0,4) (1,1) -67% (0,0) (0,3) -85% (0,7) (0,2) 224% - - (1,2) (1,6) -29% Apreciação das PPIs 40, ,0 - Resultado Operacional 78,4 34,6 127% (0,1) 1,5-104% (1,9) (0,5) 270% (2,9) (0,8) 262% 73,5 34,7 112% (-) Depreciação 0,0 (0,9) 0,8 0,7 15% 0,0 0,1-34% - - 0,8 (0,2) -561% EBITDA 78,4 33,7 133% 0,7 2,1-67% (1,8) (0,4) 322% (2,9) (0,8) 262% 74,4 34,6 115% (-) Apreciação das PPIs (40,0) (40,0) - EBITDA Ajustado 38,4 33,7 14% 0,7 2,1-67% (1,8) (0,4) 322% 37,2 35,4 5% Margem EBITDA Ajustado (% Rec. Líquida) 82,5% 82,6% 7,5% 23,7% -76,3% -9,8% 128,1% 63,8% Abertura do Resultado 1T15 por Negócio Demonstrativo do Resultado 1T15 (R$ milhões) Hotéis e Shoppings Incorporação Restaurantes Holding e Internac. Consolidado Receita Líquida 58,1 50,1 47,8 156,0 CPV (16,8) (33,0) (41,1) (90,9) Resultado Bruto 41,3 17,1 6,6 65,0 Margem Bruta (% da Receita Líquida) 71,1% 34,1% 13,8% 41,7% Despesas Operacionais (7,8) (5,0) (5,6) (13,2) (31,5) Despesas com Vendas (1,3) (3,2) (0,8) (0,6) (5,8) Despesas Administrativas (5,4) (3,1) (5,2) (10,1) (23,8) Outros Resultados Operacionais (1,2) 1,3 0,4 (2,5) (1,9) Apreciação das PPIs 40, ,0 Resultado Operacional 73,5 12,1 1,0 (13,2) 73,5 EBITDA Ajustado 37,2 15,8 3,2 (8,9) 47,4 Margem EBITDA Ajustado (% da Receita Líquida) 64,1% 31,5% 6,8% 30,4% Resultado Financeiro Líquido (54,1) Imposto de Renda e CSLL (18,4) Resultado Líquido 1,0 Margem Líquida (% da Receita Líquida) 0,7% [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 2
4 Comentários da Administração 1 Estratégia A Administração da JHSF segue focada em desenvolver projetos inovadores e únicos em shopping centers, hotéis, restaurantes e imóveis para locação. A Companhia já investiu valores relevantes em terrenos, imóveis e ativos que, ao serem desenvolvidos, permitirão crescer a Área Bruta Locável ou a prestação de serviços. Nossa estratégia prevê, ainda, vender imóveis em projetos destinados ao público de alta renda, permitindo monetizar capital já alocado na atividade de incorporação. Apresentação dos Negócios Shoppings: Compreende as operações de shoppings centers, serviços para shoppings (administração, estacionamentos e fornecimento de energia e telecomunicações) e varejo; Hotéis e Restaurantes: São as operações hoteleiras operadas sob a bandeira Fasano e restaurantes; Incorporação: São as atividades de incorporação da JHSF desenvolvidas no Brasil e Uruguai; Aeroporto Executivo: Operação do São Paulo Catarina Aeroporto Executivo; International Properties: dois imóveis para renda localizados em NY. Desempenho da Companhia Terminamos o 1T15 satisfeitos com os resultados operacionais dos negócios de Shoppings e Hotéis & Restaurantes que, apesar do ambiente adverso, apresentaram desempenho acima do que o cenário macroeconômico permitiria prever. Por outro lado, a retração do mercado imobiliário prejudicou o desempenho de vendas líquidas para o período nos negócios de Incorporação. As obras do Aeroporto Executivo e de International Properties se desenvolveram dentro do cronograma esperado. Shoppings: A operação de Shoppings mostrou-se resiliente ao cenário econômico e apresentou crescimento nas vendas de +29% e da Receita de +16,2%. O desempenho de SSS foi de +9,4%, SAS +9,1%, SSR +9,0% e SAR +7,1%. Além dos 5 shoppings em operação, a JHSF está construindo dois novos projetos com potencial para adicionar cerca de R$14 milhões/ano de NOI. Adicionalmente, a Companhia tem outros projetos a realizar para shoppings, descritos mais a frente no release. Hotéis & Restaurantes: O resultado das operações de Hotéis & Restaurantes apresentou forte crescimento, em parte pela consolidação das operações dos Restaurantes, adquiridos no 4T14. As operações hoteleiras, conduzidas sob a marca Fasano, apresentaram nível de crescimento de 11,4% na receita, de 10,9% no RevPar e a taxa de ocupação passou de 69,6% para 71,9%. A receita dos restaurantes cresceu 7,4% e o couvert médio cresceu 10,0%. Vemos possibilidades de crescimento orgânico que pretendemos desenvolver em propriedades de terceiros. Além dos 4 hotéis em operação, assinamos contratos para prestação de serviços de hotelaria em outras cidades no Brasil, como Belo Horizonte, Salvador, Trancoso e Angra dos Reis, e internacionalizar a marca com operação em Nova Iorque. Incorporação: O desempenho da Incorporação foi impactado pela ocorrência, simultânea ao adverso cenário de mercado e de eventos de distratos, da ordem de R$7,3 milhões. A Administração, fiel ao valor do produto JHSF, manteve os valores dos imóveis vendidos no 1T15. Com relação ao embargo do projeto Bosque Cidade Jardim, a Administração está tomando todas as providências legais e cabíveis para reestabelecer o fluxo normal da execução do 1 Aviso: A Administração faz declarações sobre eventos futuros que estão sujeitos a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base estimativas e suposições da Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre suas intenções, estimativas ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou estimados pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Companhia. 3
5 projeto, uma vez que estamos amparados nas devidas licenças, preservando os interesses de nossos clientes e da Companhia. Os produtos desenvolvidos pela JHSF para incorporação ainda apresentam potencial incremental de vendas, destacadamente na Fazenda Boa Vista. Aeroporto Executivo: A construção do São Paulo Catarina Aeroporto Executivo, localizado a cerca de 60Km do centro da Cidade de São Paulo, evoluiu e segue dentro do cronograma físico financeiro esperado para o empreendimento. Durante o 1T15 progredimos no sentido de cumprir com os requisitos contratuais com o BNDES, de quem obtivemos o enquadramento da operação de financiamento da ordem de R$390 milhões. Seguem as tratativas com potencial investidor minoritário para esse inovador projeto, que busca oferecer à Região Metropolitana de São Paulo solução de infra-estrutura operacional e de apoio às aeronaves de aviação executiva, muito comum em outras grandes metrópolis mundiais, que alivia o forte tráfego aéreo nos grandes aeroportos comerciais além de oferecer maior comodidade aos usuários. International Properties: O edifício Residential Hotel, localizado em Nova Iorque (815 5th Avenue) está em reforma e a conclusão das obras está prevista para o 1T17. O edifício para hotel, também localizado em Nova Iorque (16-18W 57th Street), segue em fase de projeto e engenharia de valor. O quadro abaixo sumariza os principais investimentos realizados nos últimos 4 trimestres: Capex (em R$ milhões) 1T15 4T14 3T14 2T14 Soma Capex Consolidado 68,5 68,6 259,1 42,5 438,6 Shoppings 18,9 40,4 38,7 27,6 125,6 Incorporação Hotéis & Restaurantes 3,9 0,4 0,1 0,4 4,9 Aeroporto 36,1 21,4 9,9 8,4 75,8 International 9,6 6,4 210,3 6,2 232,4 O Capex Consolidado ficou praticamente estável em R$68,5 milhões. Em linha com a estratégia da Companhia, os investimentos concentraram-se nos negócios do São Paulo Catarina Aeroporto Executivo e de Shoppings, destacadamente shopping centers. Aumento de Capital Em 12 de Março de 2015, a Administração da Companhia iniciou processo de aumento de capital privado, com a emissão de novas ações e visando aumentar o capital em R$192,1 milhões. O valor recebido até o encerramento do 1T15 era da ordem de R$40,0 milhões e o saldo remanescente será creditado em favor da Companhia até o mês de maio de Os acionistas controladores garantiram a subscrição da totalidade das ações na eventualidade dos demais acionistas não exercerem seu direito de preferência. Programa de Redução de Despesas na Holding Iniciamos em 2014 amplo programa de redução de despesas, focado principalmente na holding. A Administração conta com a Falconi, consultoria com experiência em projetos dessa natureza. Os resultados alcançados até agora estão em linha com as metas estabelecidas. As Despesas Operacionais, ajustadas por itens não recorrentes, são R$6,8 milhões inferiores às do mesmo período de 2014, redução de 20,8%. [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 4
6 Projetos para Shoppings Projetos iniciados Primeira expansão do Catarina Fashion Outlet: 25 novas lojas com adição de 7,5 mil m 2 de ABL, tem inauguração prevista para o 4T15 e estimativa de investimentos da ordem de R$20 milhões e expectativa de NOI anual recorrente de R$6 milhões. Cidade Jardim Shops: Será shopping de alto padrão ao lado do hotel Fasano, no coração do bairro dos Jardins, em São Paulo. Em Abril de 2015, a Companhia obteve o Alvará de Aprovação e Execução. O investimento líquido a realizar é de R$37 milhões e expectativa de NOI anual de R$8 milhões. Projetos a realizar Destacamos abaixo os projetos de maior proximidade e relevância para a execução do planejamento estratégico. A realização desses projetos está alinhada com estruturas de funding adequadas ao prazo e taxa de retorno esperado. Reserva I: Deck parking que prestará serviço ao Shopping Cidade Jardim e, na segunda fase, será um residencial para locação. Reserva II: Esse projeto, assinado pelos arquitetos Daniel Libeskind e Pablo Slemenson, conjuga torres com shopping, que terá cerca de 24,2 mil m 2 de área locável e mix de lojas complementar ao do shopping Cidade Jardim, ao qual será conectado por passarelas. Destacamos que o projeto está em fase conceitual. Reserva III: Será um shopping ao redor das torres de escritório do Cidade Jardim Corporate Center, que atenderá principalmente os frequentadores diários dos escritórios. Novo Shopping Metrô em São Paulo: seguimos tratando da aquisição desta concessão. No momento estamos adaptando o projeto às novas diretrizes do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, o que deverá proporcionar melhorias relevantes em termos de área construída e rentabilidade esperada. CIDADE JARDIM SHOPS RESERVA II Imagens meramente ilustrativas [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 5
7 Receita Líquida Comentários sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas do 1T15 Receita Líquida (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Receita Líquida Consolidada 156,0 148,0 5,4% Shoppings 58,1 54,1 7,3% Incorporação 50,1 78,0-35,7% Hotéis e Restaurantes 47,8 15,9 200,2% A Receita Líquida Consolidada do 1T15 cresceu 5,4% frente ao mesmo período de 2014 e alcançou R$156,0 milhões. O desempenho decorre do crescimento dos negócios Shoppings e Hotéis e Restaurantes, da ordem de 7,3% e 200,2% respectivamente, além da redução de Incorporações, da ordem de 35,7%. O negócio Shoppings foi beneficiado principalmente pelo crescimento orgânico do Shopping Cidade Jardim e pela entrada em operação do Catarina Fashion Outlet ( CFO, inaugurado em outubro de 2014); O Varejo passou a consolidar os resultados da Hermès por equivalência patrimonial (JHSF vendeu 80% do capital daquela operação). No negócio Incorporação, apresentado como o somatório das atividades de incorporação da JHSF no Brasil e Uruguai, teve queda na Receita Líquida que está associada a três fatores, (i) não houve lançamento de novos projetos, em linha com a estratégia da Companhia, (ii) pelo embargo ao Projeto Bosque Cidade Jardim e (iii) distratos verificados. O negócio de Hotéis e Restaurantes foi beneficiado pelo crescimento das operações tanto na área hoteleira quanto nos restaurantes durante o 1T15. O crescimento comparativo está impactado pela aquisição dos restaurantes no 4T14. Os negócios Aeroporto Executivo e International Properties, ainda pré-operacionais, não apresentaram receita. Custo dos Produtos e Serviços Vendidos Custo dos Produtos e Serviços Vendidos - CPSV (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % CPSV Consolidado 90,9 74,0 22,8% Shoppings 16,8 13,3 25,8% Incorporação 33,0 47,7-30,8% Hotéis e Restaurantes 41,1 13,0 217,0% O Custo dos Produtos e Serviços Vendidos Consolidado cresceu 22,8% e alcançou R$90,9 milhões. O desempenho decorre do crescimento dos negócios de Shoppings e Hotéis e Restaurantes, da ordem de 25,8% e 217% respectivamente e da redução de incorporações, da ordem de 30,8%. O crescimento do CPSV em Shoppings está impactado por (i) gastos não recorrentes de R$1,2 milhão, relativos a bônus, rescisões e consultorias; e (ii) custos operacionais relativos ao CFO, que entrou em operação em Outubro de A Incorporação teve o CSPV reduzido em função do menor nível de vendas no 1T15 quando comparado ao 1T14. No negócio de Hotéis e Restaurantes, o crescimento do CPSV está associado ao maior nível de atividade no segmento hotel e também pela consolidação das atividades de restaurantes, o que não ocorria no 1T14. Os negócios Aeroporto Executivo e International Properties, ainda pré-operacionais, não apresentaram custo. 6
8 Resultado Bruto Resultado Bruto (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Resultado Bruto Consolidado 65,0 73,9-12,1% Shoppings 41,3 40,8 1,2% Incorporação 17,1 30,2-43,4% Hotéis e Restaurantes 6,6 2,9 125,9% O Resultado Bruto reduziu 12,1% e alcançou R$65,0 milhões. O desempenho decorre da (i) melhora nas divisões de Shoppings e Hotéis e Restaurantes, da ordem de 1,2% e 125,9% respectivamente e (ii) redução na Incorporação, da ordem de 43,4%, por conta da queda no volume de vendas e pela composição do mix de venda apurado no 1T15, com menor participação de terrenos. Despesas Operacionais Despesas Operacionais (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Despesas Operacionais Consolidadas 31,5 32,5-3,0% Shoppings 7,8 6,1 28,4% Comerciais 1,3 1,1 18,9% Administrativas 5,4 3,4 59,1% Outras 1,2 1,6-28,8% Incorporação 5,0 10,7-53,6% Comerciais 3,2 2,6 21,8% Administrativas 3,1 1,9 59,9% Outras (1,3) 6,2 Hotéis e Restaurantes 5,6 1,5 268,4% Comerciais 0,8 0,7 13,3% Administrativas 5,2 1,7 200,7% Outras (0,4) (0,9) -54,4% Despesas da Holding e Internacional 13,2 14,2-7,2% Comerciais 0,6 0,5 5,9% Administrativas 10,1 8,9 13,9% Outras 2,5 4,7-48,2% A Administração da Companhia iniciou programa de redução de despesas durante o ano de 2014, com estimativa de economias anuais recorrentes da ordem de R$30 milhões, dos quais R$23 milhões já foram alcançados no encerramento de Durante o 1T15, ajustes no quadro de pessoal, que trarão economia adicional estimada em R$5,6 milhões/ano, demandaram R$0,7 milhão com pagamentos de rescisões. Ainda no 1T15, tivemos despesas extraordinárias com pagamento de bônus e fornecedores - de R$4,1 milhões e R$0,4 milhão, respectivamente - que não tivemos no 1T14. Durante o 1T15, as Despesas Operacionais Consolidadas, que incluem os gastos não recorrentes, reduziram em R$1,0 milhão, ou 3,0%, e alcançaram R$31,5 milhões. Nesse valor estão consideradas despesas não recorrentes de R$5,8 milhões. Se ajustado, as Despesas Operacionais seriam da ordem de R$25,7 milhões, queda de 20,9% sobre o 1T14. Em Shoppings houve crescimento de 28,4% nas Despesas Operacionais, principalmente das Despesas Administrativas, sendo R$0,3 milhão relativos às operações do CFO, R$0,6 milhão com a inauguração da Ralph Lauren e R$1,1 milhão com bônus. O crescimento da Despesa Comercial está associado com o início das atividades do Catarina Fashion Outlet. A queda de R$5,7 milhões, ou 53,5% na Incorporação, foi alcançada principalmente pela redução das Outras Despesas Operacionais. No 1T15 realizamos venda do excedente de CEPACs, com resultado líquido de R$3,8 milhões. O crescimento das Despesas com Vendas decorre de maior atividade para contrapor as condições de mercado e das Despesas Administrativas, sendo, principalmente, R$0,3 milhão em bônus. Destacamos que a despesa da Companhia com aluguel mínimo garantido, oferecido na venda de andares da torre Continental do empreendimento Cidade Jardim 7
9 Corporate Center, onerou o negócio Incorporação em R$2,0 milhões neste 1T15. Esta obrigação terminará em Agosto de O crescimento do negócio de Hotéis e Restaurantes, decorrente da aquisição dos restaurantes, é o principal fator para o crescimento das despesas, principalmente as de natureza administrativa. Nessa unidade, tivemos R$0,4 milhão de gastos de natureza não recorrente. Na Holding e Internacional - onde estão consolidados as despesas relativas à gestão dos negócios em NY - as Despesas Operacionais caíram R$1,0 milhão, ou 7,2% na comparação com 1T14. Nas Despesas Administrativas houve crescimento de R$1,2 milhão que está associado com gastos de rescisões R$0,7 milhão e R$2,7 milhões com Bônus. Propriedades Para Investimento e Valor Justo Apreciação no valor justo das PPIs (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Apreciação no valor justo das PPIs 40,0 - A apreciação no valor justo das Propriedades Para Investimento (PPIs) foi de R$40,0 milhões no 1T15, e decorre, em grande parte, do início das obras de expansão do Catarina Fashion Outlet - em linha com o sucesso da fase inicial deste empreendimento - que anteriormente não foi considerada. Não contabilizamos apreciação no 1T14. As PPIs são representadas por imóveis mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou para valorização do capital. As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para investimento são mensuradas ao Valor Justo. As variações resultantes de mudanças no Valor Justo de uma PPI são reconhecidas no resultado. As avaliações são feitas anualmente por especialistas externos (Ernst & Young) utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado a taxas praticadas pelo mercado. Periodicamente, são feitas revisões para avaliar mudanças nos saldos reconhecidos. Trimestralmente, a Companhia monitora eventos que possam impactar as estimativas de Valor Justo e quando necessário ajusta as estimativas refletindo as eventuais variações no resultado de cada período. Depreciação e Amortização Depreciação e Amortização (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Depreciação e Amortização Consolidada 4,7 2,5 90,7% Shoppings 0,8 (0,2) Incorporação 1,3 1,3 3,2% Hotéis e Restaurantes 1,8 0,7 153,1% Holding e Internacional 0,7 0,7 8,7% A Depreciação e Amortização Consolidada cresceu 90,7% e alcançou R$4,7 milhões. [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 8
10 EBITDA Ajustado e Reconciliação EBITDA EBITDA Ajustado (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % EBITDA Ajustado 47,4 51,1-7,1% Shoppings 37,2 35,5 4,9% Incorporação 15,8 27,0-41,4% Hotéis e Restaurantes 3,2 2,1 52,3% Holding e International (8,9) (13,5) -34,5% O EBITDA Ajustado Consolidado caiu 7,1% e alcançou R$47,4 milhões. O desempenho decorre do crescimento de Shoppings em 4,9% e de Hotéis e Restaurantes em 52,3% e da queda do EBITDA Ajustado da Incorporação. Na divisão de Hotéis e Restaurantes, o crescimento decorre da consolidação dos resultados dos restaurantes. Na Holding e Internacional, a melhora é reflexo do programa de redução de gastos em andamento. Reconciliação EBITDA e EBITDA Ajustado (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Resultado Líquido 1,0 13,4-92,2% Impostos sobre Renda 18,4 4,8 281,6% Resultado Financeiro 54,1 23,3 132,5% Depreciação e Amortização 4,7 2,5 90,7% EBITDA 78,2 43,9 78,1% Valor Justo das PPIs (Renda Recorrente) (40,0) - Juros Capitalizados no CPV (Incorporações) 0,1 3,4-98,4% Aluguel Garantido (Incorporações) 2,0 2,9-30,4% Custos e Despesas com Rescisões 1,3 - Custos e Despesas com Bônus 4,1 - Outros 1,8 0,8 121,4% EBITDA Ajustado 47,4 51,1-7,1% Margem EBITDA Ajustado 30,4% 34,5% Resultado Financeiro Resultado Financeiro Consolidado (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Resultado Financeiro Consolidado (54,1) (23,3) 132,5% Receita Financeira 16,7 24,3-31,2% Despesa Financeira (70,9) (47,6) 48,8% O Resultado Financeiro Consolidado ficou negativo em R$54,1 milhões. A variação decorre (i) da redução receita financeira pela menor posição média de caixa no período e (ii) do aumento da despesa financeira, sendo R$19,8 milhões relativos a variação cambial sobre empréstimos e utilizados no financiamento dos Shoppings Ponta Negra e Bela Vista. A variação cambial sobre os ativos e passivos no exterior é reconhecida no Balanço Patrimonial e contabilizada em Ajuste de Conversão de Balanços no Patrimônio Líquido, resultando em valor positivo de R$40,4 milhões no 1T15. Impostos sobre a Renda e Resultado Líquido Impostos sobre Renda e Resultado Líquido (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Resultado Antes dos Impostos 19,4 18,2 6,8% Impostos sobre a Renda (18,4) (4,8) 281,6% Resultado Líquido 1,0 13,4-92,2% Cerca de R$13,6 milhões do valor contabilizado na linha Impostos sobre a Renda refere-se a impostos diferidos por conta da apreciação das PPIs contabilizada no 1T15 (R$40,0 milhões). 9
11 Disponibilidade de Caixa e Endividamento Disponibilidade de Caixa e Endividamento (em R$ milhões) mar/15 dez/14 diferença Var. % Caixa, Equivalente de Caixa e TVM 283,9 369,5 (85,6) -23,2% Recebíveis Performados 505,0 540,3 (35,3) -6,5% Dívida Bruta (2.529,8) (2.466,0) (63,8) 2,6% Aumento de Capital no 1S15 152,1 192,1 (40,0) Dívida Líquida Ajustada (1.588,8) (1.364,0) (224,7) 16,5% Disponibilidade de Caixa e Endividamento (em R$ milhões) 1T15 1T14 Var. % Remuneração Média do Caixa e Equivalentes (% do CDI) 100,3% 101,1% -0,8% Prazo Médio da Dívida (em anos) 5,5 6,1-10,5% Custo Médio da Dívida (em %) 13,0% 12,3% 6,1% Dívida Líquida Ajustada / EBITDA LTM 5,6x 2,6x 116,5% A linha Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários foi reduzida em R$85,6 milhões vs. Dezembro de 2014 e ainda não reflete a entrada de R$152,1 milhões que completam o aumento de capital após Março/2015. O Caixa foi usado principalmente para CAPEX e Financiamentos (ver comentário abaixo). (em R$ milhões) 1T15 1T14 Saldo de Caixa e TVM Inicial 369,5 610,9 Fluxo Operacional 70,8 57,0 Fluxo de Investimentos (75,9) (40,1) Fluxo de Financiamentos (80,5) (76,4) Aumento (diminuição) do caixa (85,6) (59,6) No 1T15, nossas aplicações renderam juros equivalentes a 100,3% da variação do CDI (vs. 101,1% no 1T14). O saldo de Recebíveis Performados, oriundos principalmente da monetização de capital de giro da Incorporação, reduziu em R$35,3 milhões. A Dívida Bruta cresceu R$63,8 milhões, principalmente pela (i) captação de novos recursos e (ii) pela variação cambial de R$ 7,5 milhões. Encerramos o 1T15 com custo nominal médio de 13,0% (12,3% no 1T14). O custo nominal médio do endividamento da Companhia, sem considerar os financiamentos denominados em dólares, passou de 12,4% no 1T14 para 14,1% no 1T15. O custo nominal médio dos financiamentos denominados em dólares foi de 8,1% no 1T14 e 8,2% no 1T15. Com os efeitos anteriormente descritos, a Dívida Líquida cresceu R$224,7 milhões. [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 10
12 Cronograma de Amortização da Dívida Cronograma de Amortização Dívida Bruta (R$ milhões) Vencimento Total Bancos Comerciais Bancos de Fomento ª Emissão de Debêntures ª Emissão de Debêntures ¹ Financiamento à Produção ¹ Incluí 1ª Emissão das Controladas A Dívida Bruta da Companhia tem perfil de Longo Prazo, com 81,6% a vencer em prazo superior a 12 meses. Cronograma de Recebimento do Contas a Receber (base Mar/15) 393 (R$milhões) em diante Mercado de Capitais Outras Informações 1T15 1T14 Var. % 4T14 3T14 2T14 Ações em circulação (EOP) Preço de encerramento (R$) 2,00 3,98-49,7% 2,35 3,59 3,85 Valor de mercado no encerramento (R$ milhões) ,7% Volume médio negociado (R$ mil) ,6% Número de negócios médio ,3% Após a homologação do aumento de capital ora em andamento, o capital social será composto por ações ordinárias. [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 11
13 Shoppings 12
14 Shopping Centers da JHSF: Indicadores Operacionais Selecionados Shoppings Consolidado Cidade Jardim Bela Vista Metrô Tucuruvi Ponta Negra Outlet ABL Própria (m²) Taxa de Comercialização (Mar/14) 95,2% 100,0% 94,3% 98,0% 88,8% na Taxa de Comercialização (Mar/15) 94,3% 99,5% 94,7% 97,6% 82,9% 98,2% Vendas 1T14 (em R$' milhões) 349,3 144,9 69,4 82,0 53,0 na Vendas 1T15 (em R$' milhões) 452,5 158,6 91,0 89,5 54,6 58,7 Crescimento 1T15 vs. 1T14 29,5% 9,5% 31,1% 9,2% 3,1% na Vendas R$/m²/mês SSS (vendas mesmas lojas) 9,4% 3,6% 23,9% 10,1% 1,9% na SAS (vendas mesma área) 9,1% 2,7% 24,5% 10,9% 1,3% na Custo de Ocupação 1T14/Vendas 14,1% 12,3% 11,2% 18,3% 16,6% na Custo de Ocupação 1T15/Vendas 13,2% 12,0% 14,3% 15,5% 16,6% 8,3% Receita Total 1T14 (em R$' milhões) 50,7 18,4 6,4 16,6 9,4 - Receita Total 1T15 (em R$' milhões) 58,9 22,8 6,0 17,4 8,5 4,2 Crescimento 1T15 vs. 1T14 16,2% 23,9% -6,5% 5,1% -9,1% - Receita Total R$/m²/mês SSR (receita mesmas lojas) 9,0% 4,9% 17,8% 9,7% 4,7% na SAR (receita mesma área) 7,1% 3,4% 17,5% 6,2% 2,8% na Valor justo em Mar/15 (em R$'milhões) 2.915, ,3 231,9 817,4 583,7 232,3 NOI 3o ano (em R$'milhões) 207,2 71,0 19,1 63,4 38,3 15,4 Taxa de Comercialização média dos shoppings manteve-se estável na comparação do 1T15 com o 1T14, em 94-95% da ABL Total. Todos os shoppings tiveram excelentes taxas de ocupação, exceção feita ao Ponta Negra que passa por sofisticação no mix de lojas. Esse movimento causa redução pontual da taxa de comercialização. Volume de Vendas apresentou crescimento nominal de 29,5% vs. 1T14 e alcançou R$452,5 milhões no 1T15; desconsiderando o Catarina Fashion Outlet, que iniciou operação no 4T14, o crescimento nominal foi de 12,7%. Todos os shoppings apresentaram crescimento no Volume de Vendas, destacadamente os shoppings Bela Vista e Cidade Jardim. O crescimento do Ponta Negra foi afetado pelo processo de mudança de mix e ficou abaixo dos demais. Vendas Mesmas Lojas (SSS) apresentou crescimento de 9,4% no 1T15, com destaque nas vendas principalmente nos shoppings Bela Vista e Metrô Tucuruvi. Custo de Ocupação alcançou média de 13,2% das vendas no 1T15, menor do que o apresentado no 1T14 (14,1%). Sazonalmente, este custo fica maior nos primeiros trimestres devido à cobrança do 13º aluguel. Receita Total de Shoppings aumentou 16,2% vs. 1T14 para R$58,9 milhões no 1T15, com destaque para a performance do shopping Cidade Jardim, que registrou receita 23,9% maior no 1T15 vs. 1T14. Desconsiderando o Catarina Fashion Outlet, que iniciou operação no 4T14, o crescimento nominal foi de 7,8%. A queda verificada no Shopping Bela Vista advém do menor volume de luvas cobrado no período. Aluguel nas Mesmas Lojas (SSR) cresceu 9,0% no 1T15 vs. 1T14, com destaque para os shoppings Bela Vista e Metrô Tucuruvi. Para comparação, a inflação anual, medida pelo IGPM acumulado, apresentou média de 3,8% entre Dez/14 e Fev/15. 13
15 Valor Justo dos Shoppings: As avaliações de Valor Justo foram efetuadas por especialistas independentes externos (Ernst & Young), utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado a taxas praticadas pelo mercado. Periodicamente, são feitas revisões para avaliar mudanças nos saldos reconhecidos. No 1T15 o Valor Justo cresceu R$40,0 milhões. O Varejo de luxo da JHSF no shopping Cidade Jardim apresentou vendas estáveis no 1T14 vs.1t13 e crescimento de 1,6% na receita no mesmo período. Nesse período a Companhia passou a consolidar a participação na Hermès por equivalência Patrimonial. Em Abril de 2015, inauguramos a primeira Luxury Store da Ralph Lauren na America Latina em espaço de mais de 850 m² em área nobre do Shopping Cidade Jardim. Estimamos que esta loja fature cerca de R$25 milhões/ano, além de propiciar aumento do trafego de clientes para o shopping, como uma loja-âncora. A JHSF é o representante exclusivo da marca Ralph Lauren no Brasil, que se junta a ao portfólio de marcas que inclui participações nas marcas Valentino, Hermès, Jimmy Choo e Emilio Pucci. Participação se aplica mais às duas primeiras marcas. 14
16 Incorporação 15
17 Incorporações As vendas contratadas no 1T15 alcançaram R$26,9 milhões e incluem a venda de: (i) 1 unidade do Mena Barreto; (ii) 5 unidades na Fazenda Boa Vista, sendo 4 vendas de terreno e 1 venda de terreno com casa Carolina Proto ; e (iii) diversas unidades no projeto Horto Bela Vista, em Salvador. Vendas Contratadas (em R$' milhões) 1T15 4T14 3T14 2T14 1T14 Mena Barreto 11,8 0,2 0,4 1,0 0,4 Fazenda Boa Vista 11,1 6,7 39,4 34,2 48,2 Horto Bela Vista 3,0 5,6 4,6 3,9 (3,0) Residência Cidade Jardim 0,7 1,1 2,7 17,4 1,6 CJ Townhouses 0,1 (3,9) 0,2 0,4 0,2 Praça Vila Nova 0,1 0,0 0,1 0,2 0,1 Benedito Lapin 0,0 0,0 0,1 0,2 0,2 Bosque Cidade Jardim 0,0 0,5 16,0 13,4 10,4 CJ Corporate Center 0,0 0,0 5,1 0,1 0,0 Vitra 0,0 0,5 0,6 0,4 2,1 Las Piedras ,1 - Total 26,9 10,7 69,2 71,2 60,3 Considerando as vendas realizadas, e o POC contabilizado até Mar/15, ainda temos R$92,0 milhões de receita para reconhecer à frente na demonstração de resultados. A queda na receita bruta desta divisão no 1T15 vs. 1T14 decorre principalmente da menor receita no empreendimento Fazenda Boa Vista: Incorporações: Receita Bruta (em R$' milhões) 1T15 1T14 Δ % Residência Cidade Jardim 20,8 7,7 170% Mena Barreto 12,4 2,7 359% Fazenda Boa Vista 6,6 50,2-87% Bosque Cidade Jardim 5,1 9,7-47% Horto Bela Vista 4,1 (0,7) Cidade Jardim Townhouses 1,5 0,7 121% Outros 1,0 10,9-91% Receita Bruta 51,5 81,3-37% Impostos sobre Receita (1,4) (3,3) -58% Receita Líquida 50,1 78,0-36% [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 16
18 Abaixo o status dos projetos de Incorporação da Companhia: As obras de construção do empreendimento Bosque Cidade Jardim seguem embargadas, por força de liminar. Ingressamos com agravo, que aguarda apreciação pelo tribunal. Tanto a Prefeitura Municipal de São Paulo quanto a CETESB já apresentaram manifestação nos autos do processo defendendo as licenças deferidas ao empreendimento. Abaixo, apresentamos o fluxo de caixa a realizar dos empreendimentos de incorporação: Projetos Lançados (em R$' milhões) Contas a Adiantamento Estoque a Valor Custos a Fluxo de Caixa Base Mar/15 Receber de Clientes de Mercado desembolsar Incorporações Total 609,9 (32,8) 868,1 64, ,6 Fazenda Boa Vista 252,9 (4,1) 454,7 19,9 723,5 Horto Bela Vista 127,8 (11,4) 38,1 0,0 154,6 Las Piedras (R$ 3,10/dólar) 18,1-131,4-149,5 Catarina (Terreno) ,0-124,0 Bosque Cidade Jardim 45,1 (2,5) 75,7 5,2 123,5 Residência Cidade Jardim 106,0 (11,9) - 29,1 123,2 Mena Barreto 34,6 (1,9) 25,2 4,9 62,8 CJ Town Houses 8,3 (0,8) 19,0 5,2 31,7 Vitra 7,6 (0,3) - 0,0 7,3 Parque Cidade Jardim 5, ,7 Praça Vila Nova 1,8 0,0-0,0 1,8 Benedito Lapin 1,7 (0,1) - 0,0 1,7 CJ Corporate Center 0, ,3 Terrenos (land bank) em Mar/15 (em R$' milhões) Valor Aquisição Total 410,8 Fazenda Boa Vista (fases futuras) 56,1 Las Piedras (fases futuras) (R$ 3,10/dólar) 65,2 Horto Bela Vista (fases futuras) 71,7 Parque Catarina (sem aeroporto) 57,9 Outros terrenos 159,9 [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 17
19 Hotéis & Restaurantes 18
20 Hotéis & Restaurantes (a JHSF controla 65% da empresa HMI, responsável pelas Operações Fasano) Os hotéis Fasano registraram crescimento da receita bruta em 11% e alcançou R$18,5 milhões no 1T15. As receitas são compostas por hospedagem e outros serviços de São Paulo, Fazenda Boa Vista e Las Piedras (RevPar médio de R$920 nas três operações, com o total de 131 quartos). Por controlar 50% da administração do hotel Fasano no Rio de Janeiro, a HMI subsidiária da JHSF - contabiliza os resultados desta operação integralmente na linha de Equivalência Patrimonial da Demonstração de Resultados. O RevPar (receita de hospedagem por quarto disponível) das operações de São Paulo (R$1.089,00; +12% vs. 1T14) e Rio de Janeiro (R$1.618,00; +4% vs. 1T14) continuam sendo os maiores Revpar nestas respectivas cidades. Hotéis Fasano Quartos Propriedade São Paulo 60 Contrato de arrendamento Rio de Janeiro 89 Contrato de administração Fazenda Boa Vista 39 Investimento da JHSF Las Piedras 32 Investimento da JHSF Total 220 Olhando à frente, esta divisão tem planos de levar a operação Fasano de hotéis para as cidades de Belo Horizonte, Salvador, Trancoso e Angra dos Reis em empreendimentos de terceiros e para Nova Iorque em edifício adquirido pela JHSF, sem que isso envolva qualquer investimento (CAPEX) por esta divisão de negócios. As 14 operações de restaurantes Fasano registraram receita bruta total de R$30,8 milhões no 1T15 (ticket médio de R$183, multiplicado pelo total de couverts). Em Abril de 2015, inauguramos o Parigi Bistrô no Shopping Cidade Jardim e no final de Março de 2015 descontinuamos as operações do Gero Café e Gero Mezanino em São Paulo. Olhando à frente, temos planos de inaugurar no 2S15, um Gero Café no Shopping do Leblon, no Rio de Janeiro. [O restante da página foi deixado intencionalmente em branco] 19
21 Aeroporto Executivo 20
22 Aeroporto Executivo Imagem meramente ilustrativa O exemplo das grandes capitais do mundo, a Região Metropolitana de São Paulo contará com o primeiro aeroporto executivo internacional. O projeto foi desenvolvido especificamente para Aviação Executiva, com capacidade para operar voos internacionais de longo curso e contará com Controle de Trafego Aéreo próprio e operação por instrumentos de precisão. Infraestrutura aeroportuária de concepção moderna. As operações serão 24x7, sem restrição de horários de operação (slots) em pista adequada para receber jatos executivos de grande porte o que possibilitará voos intercontinentais non-stop para cidades como Nova York, Londres ou Paris. Com localização privilegiada, a 14 minutos de helicóptero, ou 35 minutos de carro de São Paulo, foi concebido para ser referência no setor e ocupará uma área de aproximadamente m 2, com cerca de 50 mil m 2 de hangares e 50 mil m 2 de pátios na primeira fase. A proposta é oferecer atendimento diferenciado e exclusivo, tornando única a experiência de voar a partir e para o São Paulo Catarina Aeroporto Executivo, cujo Terminal de Aviação Geral (GAT) dedicado à Aviação Executiva, será dotado de completa infraestrutura de apoio aos passageiros e tripulantes, com equipamentos para inspeção de bagagens, pessoas e documentos, tornando os tramites de embarque e desembarque muito rápidos e seguros. Estão previstos Centros de Serviço e Manutenção (MRO), Hangares de Estadia, operadores de Base (FBO) e Pernoite, além de heliponto para conectar os usuários aos diversos destinos de negócios. 21
23 Anexos 22
24 Demonstração do Resultado Consolidado [mil BRL] 1T15 1T14 Δ % Receita Líquida % Shoppings % Incorporação % Hotéis e Restaurantes % Custo dos Produtos Vendidos (90.942) (74.048) 23% Lucro Bruto % % sobre Receitas Despesas com Vendas (5.825) (4.929) 18% Despesas Gerais e Administrativas (23.753) (15.898) 49% Outras Operacionais, líquidas (1.940) (11.658) -83% Valor Justo das PPIs Resultado antes do Resultado Financeiro e Tributos % % sobre Receitas Resultado Financeiro (54.142) (23.288) 132% Receitas Financeiras % Despesas Financeiras (70.873) (47.617) 49% Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro % % sobre Receitas Impostos (18.365) (4.815) 281% IR e CSLL - Corrente (3.983) (4.503) -12% IR e CSLL - Diferido (14.382) (312) 4510% Resultado líquido % 23
25 Balanço Patrimonial Consolidado [mil BRL] 1T15 4T14 Δ % 1T14 Ativo % Circulante % Caixa e equivalentes de caixa % Títulos e valores mobiliários % Contas a receber % Imóveis a comercializar % Outros Ativos Circulantes % Impostos e contribuições a recuperar % Despesas com vendas a apropriar % Não Circulante % Contas a receber % Tributos diferidos % Imóveis a comercializar % Outros ativos não circulantes % Créditos com partes relacionadas % Investimentos % Imobilizado % Propriedades para Investimento % Intangível % Passivo % Circulante % Fornecedores % Empréstimos, financiamentos e debêntures % Salários e encargos sociais % Obrigações fiscais % Outras obrigações % Não Circulante % Empréstimos, financiamentos e debêntures % Tributos diferidos % Outras obrigações % Provisões % Patrimônio líquido % Capital social % Reservas de capital % Reserva de lucro % Lucros a realizar % Ações em Tesouraria (414) (414) 0% (414) Lucros (prejuízos) acumulados na Ajuste de conversão de balanços % Ajuste a valor justo de títulos disponíveis para venda (5.513) (13.913) -60% Participação de acionistas não controladores % Total Passivo + Patrimônio Líquido %
26 Fluxo de Caixa Consolidado [mil BRL] 1T15 1T14 Δ % Fluxo de caixa das atividades operacionais % Lucro antes do IR e CSLL Despesas (receitas) que não afetam o fluxo de caixa: Depreciação e amortização de bens do ativo imobilizado e intangível % Equivalência patrimonial (11) (1.421) -99% Juros, variações monetárias sobre empréstimos % Ajustes a valor presente (640) (6.706) -90% Despesas comerciais - amortização de stand % Provisões para perdas com vendas realizadas (275) 690 Provisões para contingência (155) 137 Provisão para plano de opções de ações % Valor Justo das Propriedades Para Investimentos (40.049) - Variação nos ativos e passivos circulantes e não circulantes: contas a receber % imóveis a comercializar (16.926) (8.188) 107% partes relacionadas (166) demais ativos % adiantamento de clientes (257) (5.943) -96% outros passivos (3.056) Imposto de renda e contribuição social pagos (2.234) (3.666) -39% Fluxo de caixa de atividades de investimento (77.214) (40.091) 93% Aquisição de bens do ativo imobilizado e propriedade para investimentos (74.714) (43.160) 73% Baixa de bens do ativo imobilizado e intangível Redução (aumento) de Investimento em participações societárias (2.500) - Fluxo de caixa de atividades de financiamento (80.504) (76.441) 5% Ingressos de novos empréstimos e financiamentos % Pagamento de Debêntures (39.024) (19.029) 105% Pagamento de empréstimos e financiamentos ( ) (60.396) 314% Aumento (Redução) de Capital Aumento (diminuição) da disponibilidade de caixa (86.945) (61.362) 42% Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício % Caixa e equivalentes de caixa ao fim do exercício % 25
27 Administração Conselho de Administração José Auriemo Neto - Presidente Luiz Gonzaga de Mello Belluzo - Conselheiro Independente Carlos Eduardo Andreoni Ambrósio Conselheiro Independente Richard Barczinksi Conselheiro Victor Henrique Foroni Conselheiro Eduardo Silveira Camara Conselheiro Diretoria Estatutária Eduardo Silveira Camara Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores Wilmar Silva Rodrigues Vice Presidente Eunice Rios Guimarães Batista Diretora de Recursos Humanos Thiago Alonso de Oliveira Diretor Financeiro Conselho Fiscal Antonio Carlos Rovai Conselheiro Ariovaldo dos Santos Conselheiro Héctor José Alfonso Conselheiro As Demonstrações Financeiras foram analisadas e aprovadas para divulgação pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 11 de maio de O Conselho Fiscal analisou as Demonstrações Financeiras em reunião realizada em 8 de maio de Estão disponíveis no site os comentários sobre o desempenho consolidado dos negócios da Companhia. Auditoria Em atendimento à Instrução CVM 381/03, informamos que os pagamentos realizados pela JHSF e empresas controladas à KPMG Auditores Independentes se referem exclusivamente aos serviços de auditoria externa das demonstrações financeiras. Arbitragem A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante no Estatuto Social. 26
28 Glossário ABL (Área Bruta Locável): Correspondem as áreas disponíveis para locação em shoppings. ABL Própria: Refere-se ao percentual da JHSF nos shoppings. Contas a Receber Performadas: contas a receber de empreendimentos entregues ou empreendimentos cuja a obra esteja pelo menos 80% concluída. EBITDA ou LAJIDA: resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões (conforme definição na ICVM 527 de 4/Out/12). Este cálculo: (a) tem como base os números apresentados nas demonstrações contábeis de propósito geral previstas no Pronunciamento Técnico CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis; e (b) não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como substituto para o lucro líquido como indicador do nosso desempenho operacional ou como substituto para o fluxo de caixa como indicador de liquidez. O cálculo do EBITDA poderá ser ajustado por itens não recorrentes, que contribuam para a informação sobre o potencial de geração bruta de caixa nas operações da Companhia. O EBITDA Ajustado não possui significado padronizado e nossa definição pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. FFO (Fund from Operations): Lucro Líquido somado a depreciação e amortização, efeitos da valorização das Propriedades para Investimento avaliadas pelo critério de valor justo, provisões e outros itens não-caixa. Margem REF: Margem Bruta Apropriar de unidades vendidas (Lucro Bruto a apropriar/ Receita Bruta a Apropriar) Margem Estoque: Lucro Bruto do Estoque/ Estoque a valor de mercado NOI (Net Operating Income): (+) receitas com a locação de áreas em shopping centers (sem luvas referentes ao início de operação do empreendimento) e edifícios comerciais e atividades correlatas; e (-) custo e despesas diretas de shoppings. O NOI não possui significado padronizado e nossa definição de NOI pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. POC (Percentage of Completion): De acordo com as práticas contábeis no Brasil, as receitas são reconhecidas através do método contábil de Evolução Financeira da Obra ( PoC ), medindo-se o andamento da obra até sua conclusão em termos de custos reais incorridos em relação ao total de custos orçados. RevPar (Revenue per Available Room ou Receita por Quarto Disponível): é um índice que combina a taxa de ocupação e a diária média, representado a receita de apartamentos por apartamento disponível. O RevPAR é obtido multiplicando-se a taxa de ocupação pela diária média em determinado período. SAR: (Aluguel Mesma Área): Relação entre o aluguel faturado em uma mesma área no período atual comparado ao mesmo período do ano anterior. SAS: (Vendas Mesma Área): Relação entre as vendas em uma mesma área no período atual comparado ao mesmo período do ano anterior. SSR: (Aluguel Mesma loja): Relação entre o aluguel faturado em uma mesma área no período atual comparado ao mesmo período do ano anterior. SSS: (Vendas Mesma Loja): Relação entre as vendas realizadas nas mesmas lojas no período atual comparado as vendas nestas mesmas lojas no período do ano anterior. Taxa de Ocupação: Área locada divida pela ABL de cada shopping no fim do período apresentado. VGV (Valor geral de venda); neste release, todas as referências a VGV correspondem ao valor total a ser potencialmente obtido, proveniente da venda de todas as unidades lançadas de determinado empreendimento imobiliário. O investidor deve estar ciente de que o VGV poderá não ser realizado ou diferir significativamente do valor das vendas contratadas, uma vez que o número total de unidades efetivamente vendidas poderá ser inferior ao número de unidades lançadas e/ou o valor da venda contratada de cada unidade poderá ser inferior ao preço de lançamento. 27
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