Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download ""

Transcrição

1

2

3 BeefExpo 2015 Anais

4

5 Sumário Avaliação de bovinos de diferentes grupos genéticos quanto ao desempenho ponderal do nascimento ao sobreano... 4 Características de pele e pelame em bezerras de diferentes grupos genéticos, recriadas em pastagens no Centro-Oeste brasileiro Desempenho de bovinos de diferentes grupos genéticos durante a fase de recria em sistema de pastejo Desempenho e características de carcaça de tourinhos da raça Brahman classificados em função do consumo alimentar residual Efeito da inclusão do óleo essencial de cravo (Eugenia caryophyllus) na dieta de novilhos mestiços terminados em confinamento: desempenho animal...29 Efeito da inclusão óleo essencial da folha da canela na dieta de bovinos terminados em confinamento sobre o desempenho animal Implicações da seleção pelo consumo e ganho residual no desempenho e características de carcaça de bovinos da raça Brahman Níveis de óleo essencial de canela nas características de carcaças de novilhos terminados em confinamento...46

6 4 Anais BeefExpo 2015 Avaliação de bovinos de diferentes grupos genéticos quanto ao desempenho ponderal do nascimento ao sobreano Favero, R.* 1 ; Gomes, R.C. 2 ; Menezes, G.R.O. 2 ; Torres Junior, R.A.A. 2 ; Mizubuti, I.Y. 3 ; Bonin, M.N. 4 ; Feijó, G.L.D. 2 ; Montagner, D.B. 2 ; Silva, L.O.C. 2 ; Martins, M.W.F. 5 ; Altrak, G. 6 ; Niehues, M.B. 7 ; Kazama, R. 8 Introdução A redução da idade de abate e a utilização de cruzamentos tem sido fundamental na intensificação do sistema de produção de bovinos de corte (5). O cruzamento entre animais de raças europeias adaptadas e não adaptadas com raças zebuínas, permite o aproveitamento da complementaridade entre raças e da heterose, tanto materna quanto individual, incrementando assim, o desempenho dos animais nas fases pré e pós desmama (1) e favorecendo a melhoria da qualidade da carne obtida (4). 1 *M.Sc. Doutorando em Ciência Animal na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, bolsista Capes, ricardo.mvet@yahoo.com.br; 2 D.Sc. Pesquisador Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, rodrigo.gomes@embrapa.br, gilberto. menezes@embrapa.br, roberto.torres@embrapa.br, gelson.feijo@embrapa.br, denise. montagner@embrapa.br, luizotavio.silva@embrapa.br; 3 D.Sc, Professora Associada C do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, mizubuti@uel.br; 4 D.Sc. Bolsista DCR/CNPq/Fundect na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, marinabonin@hotmail.com; 5 Aluno de graduação em Zootecnia da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande, MS, bolsista de iniciação científica do CNPq; 6 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas PGA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, bolsista Capes, g.altrak@gmail.com; 7 Aluna de graduação em Zootecnia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, bolsista PIBIC/CNPq, beh_niehues@gmail. com; 0 D.Sc. Professor do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas PGA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, r.kazama@ufsc.br. Palavras-chave: Bos taurus; cria; cruzamentos; desempenho; recria.

7 Anais BeefExpo Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos grupos genéticos maternos e paternos e o desempenho de diferentes grupos genéticos quanto às variáveis de peso ao nascimento (PN), peso a desmama (P240) e peso ao sobreano (P550). Material e métodos O projeto foi realizado na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS. Foram avaliados 224 animais cruzados, sendo metade machos e metade fêmeas, divididos em duas safras consecutivas, oriundos da inseminação de matrizes Nelore, ½ Angus + ½ Nelore e ½ Caracu + ½ Nelore, com touros Caracu, Canchim e Braford, em estação de monta de verão. Os animais foram pesados ao nascimento e a desmama, realizada com média de 8 meses de idade, sendo os da safra de 2012 desmamados entre os meses de maio e julho de 2013 e os da safra de 2013 entre os meses de junho e julho de O peso a desmama corrigido para 240 dias (P240) foi calculado de acordo com a fórmula: P240 = (((PD-PN)/(dtD-dtN))*240)+PN Sendo: PD = peso a desmama, PN = peso ao nascimento, dtd = data de desmama e dtn = data de nascimento; 240 = período de 240 dias. Após a desmama, no mês de julho de cada ano, os animais foram movidos para uma área de pastagem (20º Sul; 54º Oeste) composta por 8 piquetes de 8 hectares (ha) cada, formados por Brachiaria brizantha cv. Marandu e providos de comedouros e bebedouros. Os animais foram distribuídos nos piquetes buscando se formar grupos uniformes quanto às médias de idade e peso e contendo indivíduos de todos os cruzamentos avaliados. Animais da raça Nelore foram utilizados para balancear os grupos quanto à taxa de lotação de aproximadamente uma (1) UA (unidade animal) por ha, adotando-se o método de pastejo de lotação contínua. No final do período da seca (novembro), todos os machos foram castrados cirurgicamente ou por meio de vacina de imunocastração.

8 6 Anais BeefExpo 2015 Os animais permaneceram em avaliação na área experimental até o mês de junho do ano seguinte, recebendo manejo sanitário de acordo com o calendário sanitário oficial. Ao longo do período de recria, os animais foram submetidos a diferentes estratégias nutricionais, englobando as estações da seca (junho a novembro) e das águas (dezembro a abril). No período seco os animais receberam sal proteinado com teor de 35% de proteína bruta (PB), formulado de forma a permitir um consumo aproximado de 1 g/kg de peso vivo (PV) por dia e nas águas sal mineral ou suplemento proteico-energético com teor de 45% de PB e 60% de nutrientes digestíveis totais (NDT), fornecido na taxa de 2 g/kg PV por dia. A cada 56 dias, aproximadamente, os animais foram pesados e o peso corrigido aos 550 dias (P550 - peso ao sobreano) foi determinado a partir da fórmula: P550 = P240+(310*(P5-P1)/(dtP5-dtP1))), Em que: P240 = peso corrigido aos 240 dias, P5 = quinta pesagem da recria (mais próxima dos 550 dias de idade); P1 = pesagem inicial da recria; dtp5 = data da quinta pesagem da recria; dtp1 = data da pesagem inicial da recria; 310 = período de 310 dias. Os dados foram analisados ajustando-se um modelo misto contendo os efeitos fixos de grupo genético de touro, grupo genético da vaca, interação entre grupos genéticos de touro e vaca, época de nascimento (época 1 = Agosto e Setembro, época 2 = outubro e novembro), safra de nascimento, sexo do bezerro, tipo de castração (machos P550), estratégia nutricional na recria (P550), idade da vaca ao parto (covariável linear e quadrática) e desvio da data de nascimento do bezerro em relação ao dia médio da época de nascimento aninhado dentro de época e safra de nascimento (covariável linear); os efeitos aleatórios de touro aninhado dentro de grupo genético de touro, de vaca aninhado dentro de grupo genético de vaca e o erro. Para as análises foi utilizado o PROC MIXED do SAS (versão 9.4), adotando-se para comparação de médias o teste t com nível de significância de 5%.

9 Anais BeefExpo Resultados e discussão Vacas Angus x Nelore (AN) pariram bezerros mais pesados (p<0,05) que as vacas Nelore (N), sendo os filhos de vacas Caracu x Nelore (CN) semelhantes a ambos os grupos nesta característica (p>0,05). Quanto ao peso corrigido à desmama (P240) é possível observar que vacas AN e CN desmamaram bezerros mais pesados que vacas N (p<0,05) (Tabela 1).Outro trabalho avaliando características de desempenho na fase de cria de filhos de diferentes grupos genéticos maternos também verificou que o peso ao nascimento (PN) e o P240 foram semelhantes entre os grupos AN e CN (3), no entanto, existem dados conflitantes na literatura, em que vacas AN pariram e desmamaram bezerros mais pesados que vacas CN (2). Apesar dos filhos de vacas N serem mais leves ao nascimento e à desmama, o peso corrigido aos sobreano (P550) foi semelhante entre os grupos (p>0,05), indicando recuperação destes animais na fase de recria. Os grupos genéticos paternos isolados não influenciaram nas características de desempenho avaliadas (p>0,05) (Tabela 1). Os grupos ¾ Caracu x ¼ Nelore (CrCaNe) e ½ Caracu x ½ Nelore (CrNe) nasceram mais leves (p<0,05) que os ½ Braford x ¼ Angus x ¼ Nelore (BfAnNe) não havendo diferenças em relação aos demais grupos genéticos avaliados (p>0,05) (Tabela 2). Quanto ao P240, os grupos BfAnNe, ½ Braford x ¼ Caracu x ¼ Nelore (BfCaNe) e ½ Caracu x ¼ Angus x ¼ Nelore (CrAnNe) foram mais pesados que os animais ½ Canchim x ½ Nelore (CcNe) (p<0,05). Animais CrNe e CrAnNe foram superiores em relação aos CrCaNe quanto ao P550 (p<0,05). O grupo CrCaNe obteve baixo PN e baixo P550, diferente do grupo CrNe que também apresentou baixo PN, mas esteve entre os mais pesados aos 550 dias, assim como os animais CcNe que foram mais leves ao nascimento e a desmama e estiveram entre os mais pesados aos P550 (Tabela 2).

10 8 Anais BeefExpo 2015 Conclusões As matrizes Nelore pariram e desmamaram bezerros mais leves, porém o peso ao sobreano (P550) foi semelhante entre os grupos avaliados, indicando bom desempenho no período da recria. Animais ½ Caracu x ½ Nelore (CrNe) constituem uma boa opção para o sistema produtivo, pois apresentaram baixo peso ao nascimento, diminuindo os riscos de problemas ao parto e estiveram entre os mais pesados aos 550 dias de idade. Referências 1. BARBOSA, F.; BARBOSA, R.I.; ESTEVES, S.N. Intensificação da bovinocultura de corte: estratégias de melhoramento genético. São Carlos: EMBRAPA-CPPSE, p.79, BATTISTELLI, J.V.F.; TORRES JR., R.A.A.; MENEZES, G.R.O. et al. Alternativas de cruzamento utilizando raças taurinas adaptadas ou não sobre matrizes Nelore para produção de novilhos precoce Fase de cria e recria. In: Anais do X Simpósio Brasileiro de Melhoramento Animal, Uberaba, MG, Anais... Uberaba, MG, GOMES, F.J.; TORRES JR., R.A.A.; MENEZES, G.R.O. et al. Alternativas de raças usadas como paternas e maternas em cruzamentos triplos de bovinos de corte na fase de cria. In: Anais do X Simpósio Brasileiro de Melhoramento Animal, Uberaba, MG, Anais... Uberaba, MG, NARDON, R.; RAZZOK, A.G.; MOURA, A.C. et al. Influência da raça, época de abate e metodologia de análise nas características quali-quantitativas de carcaças de bovinos selecionados para ganho de peso. In: Anais da 33 Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1996, Fortaleza. Anais... Fortaleza, CE, PACHECO, P.S.; et al. Avaliação econômica da terminação em confinamento de novilhos jovens e superjovens de diferentes grupos genéticos. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.35, n.01, p , 2006.

11 Anais BeefExpo Tabela 1. Médias de quadrados mínimos e seus respectivos erros-padrão para variáveis de desempenho de acordo com os grupos genéticos maternos e paternos. Angus x Nelore (AN) Caracu x Nelore (CN) Nelore (N) Braford (BF) Canchim (CC) Caracu(CA) PN, kg 33,9±0,86ª 32,5±0,68ab 31,5±0,80b 33,4±0,99ª 33,0±0,98ª 31,4±0,55ª P240, kg 231,2±5,80a 228,3±4,99ª 212,9±5,33b 229,1±5,92ª 222,5±6,22ª 220,8±4,23ª P550, kg 394,2±10,01ª 390,7±8,82ª 397,9±9,88ª 391,7±11,05ª 395,3±11,30ª 395,9±8,01ª 1 PN = Peso ao nascimento; P240 = Peso corrigido aos 240 dias (desmama); P550 = Peso corrigido aos 550 dias (sobreano). Médias seguidas por letras distintas numa mesma linha diferem entre si (p<0,05). Tabela 2. Médias de quadrados mínimos e seus respectivos erros-padrão para variáveis de desempenho de acordo com os grupos genéticos maternos e paternos. Grupos Genéticos Variáveis 1 BfAnNe BfCaNe BfNe CcAnNe CcCaNe CcNe CrAnNe CrCaNe CrNe PN, kg P240, kg P550, kg 34,9a (±1,55) 231,8a (±9,19) 384,8ab (±15,55) 32,13ab (±1,19) 239,4a (±7,49) 396,5ab (±12,79) 33,16ab (±1,54) 216,1ab (±9,05) 393,6ab (±15,53) 33,8ab (±1,63) 230,3ab (±9,95) 391,5ab (±16,32) 33,9ab (±1,20) 228,3ab (±7,56) 397,3ab (±12,46) 31,2ab (±1,42) 209,0b (±8,65) 397,1ab (±15,34) 32,9ab (±0,85) 231,4a (±5,71) 406,4a (±9,78) 31,4b (±0,72) 217,2ab (±5,27) 378,2b (±9,43) 30,1b (±0,80) 213,7ab (±5,56) 403,1a (±9,44) 1 PN = Peso ao nascimento; P240 = Peso corrigido aos 240 dias (desmama); P550 = Peso corrigido aos 550 dias (sobreano). Médias seguidas por letras distintas numa mesma linha diferem entre si (p<0,05). 2 BfAnNe = ½ Braford x ¼ Angus x ¼ Nelore; BfCaNe = ½ Braford x ¼ Caracu x ¼ Nelore; BfNe = ½ Braford x ½ Nelore; CcAnNe = ½ Canchim x ¼ Angus + ¼ Nelore; CcCaNe = ½ Canchim x ¼ Caracu x ¼ Nelore; CcNe = ½ Canchim x ½ Nelore; CrAnNe = ½ Caracu x ¼ Angus x ¼ Nelore; CrCaNe = ¾ Caracu x ¼ Nelore; CrNe = ½ Caracu x ½ Nelore. Variáveis 1 Grupo Genético da Vaca Grupo Genético do Touro

12 10 Anais BeefExpo 2015 Características de pele e pelame em bezerras de diferentes grupos genéticos, recriadas em pastagens no Centro-Oeste brasileiro Mastelaro, A.P* 1 ; Alves, F.V. 2 ; Miyagi, E.S. 3 ; Karvatte Junior, N. 4 ; Ferrari, B. 5, Matos, L.O. 6 Introdução Em bovinos, as características morfológicas da pele e do pelame influenciam as trocas térmicas de calor do animal com o ambiente, com consequências sobre seu conforto térmico. Neste estudo, foram determinadas algumas características morfotricológicas do pelame (espessura, cobertura, comprimento, diâmetro e cor dos pelos) e pele (cor) de bezerras recém-desmamadas, com diferentes padrões genéticos, criadas em pastagens do Centro-Oeste. Material e métodos O experimento foi conduzido em abril de 2015, na Fazenda São Carlos, munícipio de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, Brasil ( S e O), por ocasião da desmama. Foram avaliadas 54 bezerras, sendo 14 Nelore (NEL), 12 Angus x Nelore (ANGNEL), 14 Senepol (SEN) e 14 Brahman x Angus x Senepol (TRI), com idade entre seis 1 *Médica-Veterinária, Mestranda da Universidade Federal de Goiás Goiânia, GO, aripmvet@gmail.com; 2 Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte Campo Grande, MS, fabiana.alves@embrapa.br; 3 DSc. Universidade Federal de Goiás Goiânia, GO, eliane. miyagi@gmail.com; 4 Zootecnista, Doutorando da Universidade Federal de Goiás Goiânia, GO, juniorkarvatte@hotmail.com; 5 Aluna de Zoo. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Campo Grande, MS, bruna_ferrari_icm@hotmail.com; 6 Zootecnista, Mestranda da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Diamantina, MG. Palavras-chave: Adaptabilidade; bovinos; cor; pelo; estresse térmico.

13 Anais BeefExpo e oito meses e média de 240 kg. Até a desmama, os animais foram mantidos em pastagens de braquiária, com suplementação em cocho privativo com ração comercial. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, sendo quatro tratamentos (raças) e 54 repetições. Foram coletados dados de temperatura do ar (Ta, C), umidade relativa (UR, %) e velocidade do vento (Vv, m.s -1 ), para a caracterização do microclima local, das 8h00 às 17h00 (horário local, GMT -04h00), a intervalos de uma hora (6). Para a determinação da temperatura (ºC) e umidade do ar (%), foram utilizados termohigrômetros digitais com datalogger (marca Instrutherm, modelo HT-500), inseridos em canos de PVC perfurados (9). A velocidade do vento (m s -1 ) foi medida com anemômetro digital portátil (marca Homis, modelo HMM 489), por três minutos, com os sensores dos aparelhos voltados para a direção de ocorrência do vento. Para as avaliações morfotricológicas, foram avaliadas, na região dorsal, a espessura da capa de pelame (EP; mm), cobertura de pelame (NP; número de pelos/cm2), comprimento médio (CP; mm), diâmetro médio (DP; µm), cor do pelame (CORPM) e da pele (CORPE) (8). Os caracteres avaliados não apresentaram normalidade dos resíduos, e em virtude disso, foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis(4), visando verificar se ao menos uma das combinações entre tratamentos apresentava a mesma distribuição. A comparação múltipla dos tratamentos foi realizada utilizando a correção de Bonferroni (1). Resultados e discussão Os parâmetros microclimáticos, Ta ( C), UR (%) e Vv (m.s -1 ), estão descritos na Tabela 1. Entre as 10h00 e 11h00 foram obtidas as maiores médias de Ta (30,8 C) e as menores médias para UR (61,3%). A velocidade do vento se manteve bastante variável durante todo o período experimental.

14 12 Anais BeefExpo 2015 Foram encontradas diferenças significativas (P<0,01), entre as variáveis morfotricológicas estudadas, entre os grupos genéticos. Os animais do grupo ANGNEL, obtiveram as maiores médias para Ep (42,9 mm), Np (43,0) e Cp (45,2), não sendo observadas diferenças significativas (P>0,01), entre os demais grupos genéticos. (Tabela 2). Ribeiro et al. (5) encontrou resultados semelhantes para cruzados Angus x Nelore, em que animais cruzados Angus apresentaram valores maiores para EP, NP e CP que os demais grupamentos, embora notadamente mais curtos que os encontrados neste trabalho. Para a variável Dp, os animais do grupo genético ANGNEL apresentaram as menores médias (9,3), seguido de SEN (25,2) e TRI (34,0) que não diferiu (P>0,01) do grupo genético NEL (38,8), que não diferiram entre si. Para a Corpe, foram encontradas diferenças significativas (P<0,01) entre os grupos genéticos ANGNEL e TRI (36,3% e 19%), no entanto, estes não diferiram significativamente (p>0,01) dos grupos genéticos SEN (24,1%) e NEL (31,7,1%). No entanto, a Corpm, foi estatisticamente mais clara para os animais do grupo NEL (10,8) e mais escuro para ANGNEL (47,7). Animais com pelame mais escuro apresentam maior proteção contra os efeitos da radiação ultravioleta, apesar de absorverem a maior parte da radiação incidente (2,3). Pelos mais finos são decorrentes de animais mais adaptados ao calor e a época de amostragem (10). De acordo com Silva (7), bovinos criados em regiões tropicais devem apresentar: pelame com cor clara, pelos curtos, grossos, medulados e bem assentados, pois facilitam as trocas térmicas de calor. Conclusões A escolha do padrão racial confirma sua importância, relacionada à adaptabilidade ao estresse térmico, na produção a pasto. Os animais que demonstraram ser mais adaptados à região em termos e características de pelame foram os nelore.

15 Anais BeefExpo Referências 1. BONFERRONI, C.E. Teoria statistica delle classi e calcolo delle probabilità, Pubblicazioni del R Istituto Superiore di Scienze Economiche e Commerciali di Firenze, v.8, p 3-62, GEBREMEDHIN, K.G.; NI, H.; HILLMAN, P.E. Modeling temperature profile and heat flux through irradiated fur layer. Transactions of the ASAE, v.40, n.5, p , MAIA, A.S.C.; SILVA, R.; BERTIPAGLIA, E.C.A. Características do Pelame de Vacas Holandesas em Ambiente Tropical: Um Estudo Genético e Adaptativo. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 32, n. 4, p , KRUSKAL, W.H.; WALLIS, A. Uso de fileiras em análise de variância com um critério. Journal of the American Statistical Association v.47, p , RIBEIRO, A.R.B.; ALENCAR, M.M.; OLIVEIRA, M.C.S. Características do pelame de bovinos Nelore, Angus x Nelore e Senepol x Nelore. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIE- DADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, Lavras. Anais... Lavras: Sociedade Brasileira de Zootecnia, v SILVA, I.J.O. Ambiência na produção de animais em clima quente: In: SIMPÓSIO BRA- SILEIRO NA PRODUÇÃO DE LEITE, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, v.1, SILVA, R.G. Estimativa do balanço térmico por radiação em vacas holandesas expostas ao sol e à sombra em ambiente tropical. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 28, n. 6, p , SILVA, R.G. Um modelo para a determinação do equilíbrio térmico de bovinos em ambientes tropicais. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, n.4, p , 2000b. 9. TRUMBO, B.A.; WISE L.M.; HUDY, M. Influence of protective shielding devices on recorded air temperature accuracy for a rugged outdoor thermal sensor used in climate change modeling. Nat EnvSci v.3, p 42-50, VERÍSSIMO, C.J. et al. Comprimento do pêlo em bovinos das raças Holandesa, Caracu, Guzerá e Nelore. In: Reunião anual da sociedade brasileira de zootecnia, Botucatu. Anais... Botucatu: Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 4, p , 1998.

16 14 Anais BeefExpo 2015 Tabela 1. Valores médios de espessura da capa de pelame (Ep; mm), cobertura (Np; número de pelos/cm 2 ), comprimento médio (Cp; mm), diâmetro médio (Dp; µm), cor do pelame (Corpm; %) e da pele (Corpe; %), de bezerras de diferentes grupos genéticos, recriadas em pastagens no Centro-Oeste brasileiro. Raça Variáveis Ep (mm) Np Cp Dp Corpe Corpm NEL 25.9a 25.0a 22.8a 38.8c 31.7ab 10.8a SEN 26.3a 20.7a 26.0a 25.2b 24.1ab 24.3b TRI 17.6a 23.3a 18.5a 34.0bc 19.0a 30.1b ANGNEL 42.9b 43.0b 45.2b 9.3a 36.3b 47.7c Dados seguidos pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Kruskal-Wallis, ao nível de 5% de probabilidade. Tabela 2. Valores médios de temperatura do ar (Ta, C), umidade relativa (UR, %) e velocidade do vento (Vv, m.s -1 ), no Centro-Oeste brasileiro. Horário Variáveis 1 8h00 9h00 10h00 11h00 12h00 13h00 14h00 15h00 16h00 Ta UR Vv

17 Anais BeefExpo Desempenho de bovinos de diferentes grupos genéticos durante a fase de recria em sistema de pastejo Favero, R.* 1 ; Gomes, R.C. 2 ; Menezes, G.R.O. 2 ; Torres Junior, R.A.A. 2 ; Mizubuti, I.Y. 3 ; Bonin, M.N. 4 ; Feijó, G.L.D. 2 ; Montagner, D.B. 2 ; Silva, L.O.C. 2 ; Martins, M.W.F. 5 ; Altrak, G. 6 ; Niehues, M.B. 7 ; Kazama, R. 8 Introdução O aumento da demanda mundial de carne bovina e das exigências do mercado consumidor quanto à qualidade do produto têm requerido sistemas de produção mais eficientes e sustentáveis tanto ambiental quanto economicamente e que forneçam carne com melhores características físicas e organolépticas (2). Neste contexto, o sistema precoce de produção vem sendo adotado por atender a tais exigências e trazer maior retorno econômico ao produtor. A utilização de cruzamentos entre raças zebuínas e taurinas é uma 1 *M.Sc. Doutorando em Ciência Animal na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, bolsista Capes, ricardo.mvet@yahoo.com.br; 2 D.Sc. Pesquisador Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, rodrigo.gomes@embrapa.br, gilberto.menezes@ embrapa.br, roberto.torres@embrapa.br, gelson.feijo@embrapa.br, denise.montagner@ embrapa.br, luizotavio.silva@embrapa.br; 3 D.Sc, Professora Associada C do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, mizubuti@uel. br; 4 D.Sc. Bolsista DCR/CNPq/Fundect na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, marinabonin@hotmail.com; 5 Aluno de graduação em Zootecnia da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande, MS, bolsista de iniciação científica do CNPq; 6 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas PGA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, bolsista Capes, g.altrak@gmail.com; 7 Aluna de graduação em Zootecnia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, bolsista PIBIC/CNPq, beh_niehues@gmail.com; 8 D.Sc. Professor do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas PGA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, r.kazama@ufsc.br. Palavras-chave: Cruzamentos; ganho de peso; novilho precoce; suplementação.

18 16 Anais BeefExpo 2015 estratégia que eleva os índices produtivos deste sistema por meio da exploração da heterose e da complementaridade entre raças. A adaptabilidade dos zebuínos, tendo a raça Nelore como principal representante no Brasil, aliada à alta produtividade e precocidade dos taurinos permite a obtenção de animais com melhor desempenho em clima tropical e qualidade de carne superior (3). Assim, é importante avaliar esquemas de cruzamento entre raças dentro de diferentes estratégias de criação, que contemplem e integrem as fases de recria e terminação. No sistema precoce, em que usualmente a terminação é realizada em confinamento, o manejo adotado previamente no período de recria é de grande importância. Maiores ganhos nesta fase resultam em menor período em confinamento para atingir determinado grau de acabamento de carcaça, diminuindo os custos com alimentação. No entanto, é possível que ganhos mais modestos, porém de menor custo, na fase de recria a pasto sejam compensados na fase posterior, pelo maior desempenho e maior eficiência alimentar em regime de confinamento. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar animais de diferentes grupos genéticos quanto ao desempenho durante a fase de recria em pasto. Material e métodos O projeto foi realizado na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS. Foram avaliados 224 animais cruzados, sendo metade machos e metade fêmeas, divididos em duas safras consecutivas, oriundos da inseminação de matrizes Nelore, ½ Angus + ½ Nelore e ½ Caracu + ½ Nelore, com touros Caracu, Canchim e Braford, em estação de monta de verão. Os animais foram desmamados com média de 8 meses de idade, sendo os da safra de 2012 desmamados entre os meses de maio e julho de 2013 e os da safra de 2013 entre os meses de junho e julho de Após a desmama, no mês de julho de cada ano, os animais foram movidos para uma área de pastagem (20º Sul; 54º Oeste) composta por 8 piquetes de 8 hectares (ha) cada, formados

19 Anais BeefExpo por Brachiaria brizantha cv. Marandu e providos de comedouros e bebedouros. Os animais foram distribuídos nos piquetes buscando se formar grupos uniformes quanto às médias de idade e peso e contendo indivíduos de todos os cruzamentos avaliados. Animais da raça Nelore foram utilizados para balancear os grupos quanto à taxa de lotação de aproximadamente uma (1) UA (unidade animal) por ha, utilizando-se o método de pastejo de lotação contínua. No final do período da seca (novembro), todos os machos foram castrados cirurgicamente ou por vacina de imunocastração. Os animais permaneceram em avaliação na área experimental até o mês de junho do ano seguinte, recebendo manejo sanitário de acordo com o calendário sanitário oficial. Ao longo do período de recria, os animais foram submetidos a diferentes estratégias nutricionais, englobando as estações da seca (junho a novembro) e das águas (dezembro a abril). No período seco os animais receberam sal proteinado com teor de 35% de proteína bruta (PB), formulado de forma a permitir um consumo aproximado de 1 g/kg de peso vivo (PV) por dia e nas águas sal mineral ou suplemento proteico-energético com teor de 45% de PB e 60% de nutrientes digestíveis totais (NDT), fornecido na taxa de 2 g/kg PV por dia. A cada 56 dias, aproximadamente, os animais foram pesados para o cálculo do ganho de peso médio diário e ganho total no período. Os dados foram analisados ajustando-se um modelo misto contendo os efeitos fixos de grupo genético de touro, grupo genético da vaca, interação entre grupos genéticos de touro e vaca, época de nascimento (época 1 = agosto e setembro, época 2 = outubro e novembro), safra de nascimento, sexo do bezerro, tipo de castração (machos), estratégia nutricional na recria, idade da vaca ao parto (covariável linear e quadrática) e desvio da data de nascimento do bezerro em relação ao dia médio da época de nascimento aninhado dentro de época e safra de nascimento (covariável linear); os efeitos aleatórios de touro aninhado dentro de grupo genético de touro, de vaca aninhado dentro de grupo genético de vaca e o erro. Para as análises foi utilizado o PROC MIXED do SAS (versão 9.4), adotando-se para comparação de médias o teste t com nível de significância de 5%.

20 18 Anais BeefExpo 2015 Resultados e discussão Como a interação entre os grupos genéticos de touro e vaca foi significativa (p<0,05) para peso inicial na recria (PIR), peso final no período seco (PFS) e peso final na recria (PFR), não foram avaliadas as influências dos grupos paternos e maternos isolados para estas variáveis. No entanto, para as características de ganho, detalhadas na Tabela 1, esta interação não foi significativa (p>0,05). Filhos de vacas Nelore (N) obtiveram maiores ganhos no período seco (GMDS) em relação ao grupo ½ Caracu x ½ Nelore (CN), indicando melhor desempenho dos zebuínos no período em que a disponibilidade de forragem de boa qualidade é menor. Os ganhos médios na época das águas (GMDA) e total na recria (GMDR) foram semelhantes (p>0,05) para os filhos das vacas Angus x Nelore (AN), CN e N. Em relação aos grupos paternos, não houve diferença no GMDR (p>0,05), apesar dos filhos de touros Braford (BF) terem apresentado menor GMDS (p<0,05) em comparação aos filhos dos touros Caracu (CR) e Canchim (CA) (Tabela 1). Avaliando-se diretamente os grupos genéticos formados quanto ao PIR, os animais ½ Braford x ¼ Caracu x ¼ Nelore (BfCaNe), ½ Canchim x ¼ Caracu x ¼ Nelore (CcCaNe) e ½ Caracu x ¼ Angus x ¼ Nelore (CrAnNe) foram superiores (p<0,05) aos grupos ¾ Caracu x ¼ Nelore (CrCaNe) e ½ Caracu x ½ Nelore (CrNe) e não diferenciaram dos demais (Tabela 2). O que indicou que os grupos genéticos que possuem as raças Angus, Braford ou Canchim em sua formação possuem melhor desempenho na fase de cria em relação aos que possuem maior proporção da raça Caracu. Os grupos genéticos CrAnNe e CcCaNe também foram superiores (p<0,05) quanto ao PFS em relação aos animais CrCaNe e o mesmo pode ser observado quanto ao PFR, em que os animais Caracu foram inferiores aos grupos BfCaNe, CcCaNe e CrAnNe (Tabela 2). Estudo avaliando diferentes grupos genéticos verificou que, apesar do grupo composto por animais Angus x Nelore apresentar menor grau de adaptabilidade em relação aos animais Nelore e Caracu x Nelore, tais animais apresentaram melhor desempenho nas fases de cria e recria em pastejo (1).

21 Anais BeefExpo Animais ½ Braford x ¼ Angus x ¼ Nelore (BfAnNe), BfCaNe, ½ Canchim x ¼ Angus x ¼ Nelore (CcAnNe) apresentaram menor GMDS (p<0,05) em relação aos CrNe e isto pode ser explicado pela maior exigência dos animais Angus, Braford e Canchim, devido ao maior PIR em comparação aos com maior proporção Caracu e também pela maior adaptabilidade da raça Caracu ao clima tropical e às variações na qualidade da forragem disponível. O GMDA foi semelhante (p>0,05) para todos os grupos genéticos avaliados e, considerando o GMDR, os animais CrNe foram superiores (p<0,05) aos CrCaNe, BfCaNe, BfAnNe e não diferenciaram dos outros grupos (Tabela 2). Conclusões Olhando-se a base genética com a qual foram compostos os animais experimentais, as raças mais adaptadas se destacaram em desempenho na época mais crítica da fase de recria, porém tal diferença é perdida na fase das águas. O uso da raça Canchim em matrizes Nelore e ½ Caracu x ½ Nelore e da raça Caracu em matrizes ½ Angus x ½ Nelore produziu animais mais pesados na recria, o que pode contribuir para diminuir a idade de abate quando se considera o peso como critério. Referências 1. BATTISTELLI, J.V.F.; TORRES JR., R.A.A.; MENEZES, G.R.O. et al. Alternativas de cruzamento utilizando raças taurinas adaptadas ou não sobre matrizes Nelore para produção de novilhos precoce Fase de cria e recria. In: Anais do X Simpósio Brasileiro de Melhoramento Animal, Uberaba, MG, Anais... Uberaba, MG, EUCLIDES FILHO, K.; FIGUEIREDO, G.R.; EUCLIDES, V.P.B.; et al. Desempenho de diferentes grupos genéticos de bovinos de corte em confinamento Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.32, n.5, p , PEROTTO, D.; CUBAS, A.C.; MOLETTA, J.L. et al. Pesos ao nascimento e à desmama e ganho de peso médio diário do nascimento à desmama de bovinos Charolês, Caracu e cruzamentos recíprocos. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.27, n.4, p , 1998.

22 20 Anais BeefExpo 2015 Tabela 1. Médias de quadrados mínimos e seus respectivos erros-padrão para ganho médio diário na recria de acordo com os grupos genéticos maternos e paternos. Angus x Nelore (AN) Caracu x Nelore (CN) Nelore (N) Braford (BF) Canchim (CA) Caracu (CR) GMDS, kg/d 0,383±0,03ab 0,356±0,03b 0,421±0,03ª 0,351±0,03b 0,391±0,03ª 0,419±0,02ª GMDA, kg/d 0,626±0,02ª 0,630±0,02ª 0,651±0,02ª 0,628±0,02ª 0,644±0,03ª 0,635±0,02ª GMDR, kg/d 0,539±0,02a 0,532±0,02a 0,565±0,02ª 0,528±0,02ª 0,551±0,02ª 0,558±0,02ª 1 GMDS = Ganho de peso médio diário no período seco; GMDA = Ganho de peso médio diário no período de águas; GMDR = Ganho de peso médio diário no período total da recria. Médias seguidas por letras distintas numa mesma linha diferem entre si (p<0,05). Variáveis 1 Grupo Genético da Vaca Grupo Genético do Touro

23 Anais BeefExpo Tabela 2. Médias de quadrados mínimos e seus respectivos erros-padrão para as variáveis de desempenho na recria de acordo com o grupo genético dos animais avaliados. Grupos Genéticos 2 Variáveis 1 BfAnNe BfCaNe BfNe CcAnNe CcCaNe CcNe CrAnNe CrCaNe CrNe PIR, kg PFS, kg PFR, kg GMDS, kg/d GMDA, kg/d GMDR, kg/d 217,5ab (±7,43) 259,8ab (±8,87) 382,8ab (±12,36) 0,380b (±0,04) 0,599ª (±0,03) 0,519b (±0,03) 231,0a (±5,85) 262,8ab (±7,36) 397,3a (±10,09) 0,273c (±0,04) 0,644ª (±0,03) 0,515b (±0,03) 208,6ab (±7,47) 255,6ab (±8,78) 386,7ab (±13,29) 0,399ab (±0,04) 0,639ª (±0,04) 0,550ab (±0,03) 216,3ab (±7,92) 258,0ab (±9,73) 388,6ab (±13,39) 0,361bc (±0,05) 0,630ª (±0,04) 0,533ab (±0,03) 225,5a (±5,91) 272,1a (±7,34) 402,7a (±10,1) 0,410ab (±0,04) 0,632ª (±0,03) 0,552ab (±0,02) 212,5ab (±7,51) 262,6ab (±8,71) 403,2a (±12,85) 0,402ab (±0,04) 0,670ª (±0,04) 0,568ab (±0,03) 222,3a (±4,86) 270,0a (±5,74) 404,3a (±8,39) 0,408ab (±0,03) 0,649ª (±0,02) 0,565ab (±0,02) 208,1b (±4,44) 251,9b (±5,41) 376,7b (±8,21) 0,386b (±0,03) 0,614ª (±0,02) 0,530b (±0,02) 206,4b (±4,7) 260,6ab (±5,53) 392,0ab (±8,31) 0,463a (±0,03) 0,624ª (±0,02) 0,577a (±0,02) 1 PIR = Peso inicial na recria; PF S = Peso final no período de seca; PF R = Peso final na recria; GMD S = Ganho de peso médio diário no período de seca; GMD A = Ganho de peso médio diário no período de águas; GMD R = Ganho de peso médio diário no período total da recria. Médias seguidas por letras distintas numa mesma linha diferem entre si (p<0,05). 2 BfAnNe = ½ Braford x ¼ Angus x ¼ Nelore; BfCaNe = ½ Braford x ¼ Caracu x ¼ Nelore; BfNe = ½ Braford x ½ Nelore; CcAnNe = ½ Canchim x ¼ Angus + ¼ Nelore; CcCaNe = ½ Canchim x ¼ Caracu x ¼ Nelore; CcNe = ½ Canchim x ½ Nelore; CrAnNe = ½ Caracu x ¼ Angus x ¼ Nelore; CrCaNe = ¾ Caracu x ¼ Nelore; CrNe = ½ Caracu x ½ Nelore.

24 22 Anais BeefExpo 2015 Desempenho e características de carcaça de tourinhos da raça Brahman classificados em função do consumo alimentar residual Favero, R.* 1 ; Gomes, R.C. 2 ; Mizubuti, I.Y. 3 ; Menezes, G.R.O. 2 ; Teixeira, R.M.A. 4 ; Santana, F.C.R. 5 ; Magalhães, L.F.M. 6 ; Gonçalves, T.S. 7 ; Cardoso, R. 8 Introdução Estudos apontam que a seleção por meio de características como a conversão alimentar (CA) e a eficiência alimentar bruta (EA) pode não melhorar a eficiência do sistema produtivo como um todo, pois tais medidas estão fortemente correlacionadas com ganho de peso e peso à idade adulta, selecionando assim animais com maior peso adulto e consequentemente com maiores exigências de mantença, o que torna a manutenção de matrizes no rebanho mais dispendiosa (1,3). Com o intuito de sanar essas limitações, foram desenvolvidas outras medidas que incluem ajustes para peso vivo, ganho de peso e inges- 1 *M.Sc. Doutorando em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, bolsista Capes, ricardo.mvet@yahoo.com.br; 2 D.Sc. Pesquisador Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS, rodrigo.gomes@embrapa.br, gilberto.menezes@embrapa. br; 3 D.Sc. Professora Associada C, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, mizubuti@uel.br; 4 D.Sc. Professor, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IFSUDESTEMG), Campus Rio Pomba, MG, rafaelteixeira@ifsudestemg.edu.br; 5 Zootecnista, Alta Genetics Brasil, Uberaba, MG, flavia1rezende@hotmail.com; 6 Aluna de graduação em Medicina Veterinária, Universidade de Marília (UNIMAR), Marília, SP, luannafrois@hotmail.com; 7 Aluno de graduação em Zootecnia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Campus Uberaba, MG, tiago.santos22@bol.com.br; 8 Médico Veterinário, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG, rafavetufu@gmail.com. Palavras-chave: Área de olho de lombo; bos indicus; consumo; eficiência alimentar; espessura de gordura; ganho de peso.

25 Anais BeefExpo tão de alimentos, sendo o consumo alimentar residual (CAR) a mais discutida e utilizada atualmente. O CAR consiste na diferença entre o consumo de matéria seca observado e o predito, este último obtido por meio de uma equação de regressão múltipla em função do ganho de peso médio diário e do peso vivo médio metabólico. Esta medida parece priorizar animais que ingerem menor quantidade de alimentos, sem afetar as taxas de crescimento e o peso adulto (2,5). Trabalhos demonstram satisfatória variabilidade do CAR entre animais da mesma raça e valores moderados de herdabilidade, sendo assim uma característica viável de inclusão em programas de seleção (4, 6, 7). Alguns fatores como o metabolismo dos tecidos, transporte de íons e atividade influenciam na variação do CAR entre indivíduos e por volta de 9 % desta variação pode ser explicada pelas diferenças na composição corporal dos animais (2). No entanto, estudos que avaliam as relações desta medida com características de carcaça ainda apresentam divergências nos resultados obtidos, principalmente em relação às características de deposição de gordura subcutânea e intramuscular. Tendo em vista a importância da utilização de medidas de eficiência alimentar no melhoramento genético de bovinos, o objetivo do presente estudo foi avaliar as possíveis diferenças no desempenho e características de carcaça de tourinhos da raça Brahman (Bos indicus) em confinamento, classificados de acordo com o CAR. Material e métodos O experimento foi realizado em Uberlândia, Minas Gerais, Brasil (18º51 20 Sul e 48º21 51 Oeste). Para determinação do consumo de matéria seca médio diário observado (CMS obs ; kg MS/dia), 24 tourinhos Brahman com idade média de 19 meses e peso inicial médio de 347 ± 17 kg foram alojados em um confinamento dotado de baias individuais com 2,5 x 8,0 m de dimensão, providas de comedouro, bebedouro e sombrite e receberam por 73 dias, sendo 13 dias de adaptação e 60 dias para coleta de dados de consumo e ganho de peso, uma ração total misturada contendo 73,5% de

26 24 Anais BeefExpo 2015 nutrientes digestíveis totais (NDT) e 14,5% de proteína bruta (PB), composta por silagem de milho e concentrado balanceado em uma proporção volumoso:concentrado de 40:60. Os animais foram pesados a cada 14 dias sem jejum prévio para determinação do ganho de peso médio diário (GMD; kg/dia). Para o cálculo do consumo alimentar residual (CAR; kg MS/dia) (5), valores preditos de CMS (CMS pred ) foram obtidos estimando a regressão do CMS observado (CMS obs ) em função do peso vivo médio metabólico (PVM 0,75 ) e do GMD por meio do procedimento REG do software estatístico SAS (versão 9.3): CMS obs = β 0 + (β 1 x PVM 0,75 ) + (β 2 x GMD) + ε A equação obtida para a determinação do CMSpred para a população avaliada foi: CMS pred = -7, (0, x PVM 0,75 ) + (1, x GMD); (R 2 = 0,62) O CAR de cada animal foi então calculado como a diferença (ε) entre o CMS obs e o CMS pred. As avaliações de carcaça por ultrassonografia foram realizadas juntamente com as pesagens inicial e final. Foram feitas imagens do músculo Longissimus dorsi na região entre a 12ª e 13ª costelas e do músculo Biceps femoris utilizando-se um equipamento Aloka SSD 500, com probe linear de 17 cm e frequência de 3,5 MHz para obtenção das seguintes medidas: área de olho de lombo (AOL, cm 2 ), espessura de gordura subcutânea sobre o Longissimus dorsi (EGS, mm), espessura de gordura sobre o Biceps femoris (EGP, mm) e marmoreio (MAR,escore). Os animais foram ranqueados em função do CAR e divididos em grupos de alto CAR (menos eficientes; > 0,5 desvio-padrão (DP) acima da média), médio CAR (medianos; entre ± 0,5 DP em relação à média) e baixo CAR (mais eficientes; < 0,5 DP abaixo da média).

27 Anais BeefExpo Os dados foram avaliados quanto à normalidade de resíduos, homogeneidade de variância e presença de outliers (> 3 DP em relação à média), por meio do procedimento Univariate do SAS (versão 9.3). O efeito de grupo de eficiência sobre as características aferidas foi avaliado por análise de variância one-way e as médias comparadas pelo teste Tukey, quando necessário. O nível de significância adotado foi o de 5%. Resultados e discussão Na população avaliada, os valores máximo, mínimo e o desvio-padrão para o CAR foram de 0,98, -1,11 e 0,53 kg MS/dia, respectivamente. Seguindo o critério de ranqueamento dos animais foram obtidos 10 animais de alto CAR (41,7%), oito de médio CAR (33,3%) e seis de baixo CAR (25%). Os animais de baixo CAR apresentaram menor consumo de matéria seca em porcentagem do peso vivo (CMS % PV) e consumo de matéria seca médio observado (CMS obs ) 15% menor em relação aos outros grupos, sendo o mesmo observado por outros autores em novilhos Nelore de alto e baixo CAR (8). Não houve diferença entre os grupos quanto às características de peso vivo inicial (PVI) e final (PVF), peso vivo médio metabólico (PVM 0,75 ) e ganho de peso médio diário (GMD) (p>0,05; Tabela 1). Tais resultados colaboram com as afirmações da literatura que o CAR é fenotipicamente independente das características de peso vivo e ganho de peso e seleciona animais de menor consumo (1, 2, 5). Animais mais eficientes para CAR apresentaram melhor conversão alimentar (CA) em relação aos menos eficientes (p<0,05; Tabela 1), o que se justifica pela forte correlação positiva existente entre tais medidas (1,7). Quanto às características de carcaça obtidas por ultrassonografia, as medidas iniciais de área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea sobre o músculo Longissimus dorsi (EGS) e sobre o músculo Bíceps femoris (EGP) e o marmoreio (MAR) foram semelhantes (p>0,05) entre os diferentes grupos de eficiência. Ao final do período, os animais de médio CAR foram superiores (p<0,05) aos de alto CAR

28 26 Anais BeefExpo 2015 em relação à EGS, sendo que o grupo de baixo CAR não diferenciou dos demais. As medidas finais de AOL, EGP e MAR não foram diferentes entre os grupos (p>0,05; Tabela 2). Os resultados obtidos são favoráveis, pois é possível verificar que a seleção pelo CAR não afetou negativamente a deposição de gordura subcutânea e intramuscular, questão bastante discutida e que ainda apresenta divergências, pois os trabalhos que avaliam as relações do CAR com características de carcaça geralmente apresentam resultados com grandes variações e demonstram que as correlações entre tais características são fracas a moderadas (1, 6, 8). Conclusões Animais mais eficientes selecionados em função do CAR apresentam menor consumo de matéria seca e não demonstram alterações no peso vivo e ganho de peso em relação aos menos eficientes, apresentando melhor conversão alimentar. Além disso, não exibem prejuízos na deposição de músculos e gordura subcutânea e intramuscular na carcaça. Referências 1. ARTHUR, P.F.; ARCHER, J.A.; JOHNSTON, D.J. Genetic and phenotypic variance and covariance components for feed intake, feed efficiency, and other postweaning traits in Angus cattle. Journal of Animal Science, v.79, n.11, p , BASARAB, J.A.; PRICE, M.A.; AALHUS, J.L. et al. Residual feed intake and body composition in young growing cattle. Canadian Journal of Animal Science, Ottawa, v.83, n.2, p , CARSTENS, G.E.; KERLEY, M.S. Biological basis for variation in energetic efficiency of beef cattle. In: 41o Annual Research Symposium of the Beef Improvement Federation, 2004, California. Proceedings..., California, Symposium of the Beef Improvement Federation, CROWLEY, J.J.; MCGEE, M.; KENNY, D.A. et al. Phenotypic and genetic parameters for different measures of feed efficiency in different breeds of Irish performance-tested beef bulls. Journal of Animal Science, Champaign, v.88, n.3, p , 2010.

29 Anais BeefExpo KOCH, R.M., SWIGER, L.A., CHAMBERS, D., GREGORY, K.E. Efficiency of feed use in beef cattle. Journal of Animal Science, Champaign, v.22, n.2, p , LANCASTER, P.A.; CARSTENS, G.E.; RIBEIRO, F.R.B. et al. Characterization of feed efficiency traits and relationships with feeding behavior and ultrasound carcass characteristics in growing bulls. Journal of Animal Science, Champaign, v.87, n.4, p , NKRUMAH, J.D.; BASARAB, J.A.; WANG, Z. et al. Genetic and phenotypic relationships of feed intake and different measures of feed efficiency with growth and carcass merit of beef cattle. Journal of Animal Science, Champaign, v.85, n.10, p , SANTANA, M.H.A.; ROSSI JR., P.; ALMEIDA, R. et al. Feed efficiency and its correlations with carcass traits measured by ultrasound in Nellore bulls. Livestock Science, Amsterdam, v.145, n.2, p , Tabela 1. Desempenho de tourinhos da raça Brahman classificados de acordo com o CAR. CAR 2 Características 1 Alto Médio Baixo EPM 3 P>F 4 N CAR, kg MS/dia 0,49c -0,08b -0,71a 0,11 <0,0001 CMSobs, kg MS/dia 9,27b 9,20b 8,06a 0,18 0,012 CMS % PV 2,34b 2,26b 2,01a 0,03 <0,0001 PVI, kg 343,5a 349,6a 350,5a 3,53 0,679 PVF, kg 448,0a 462,0a 452,5a 4,47 0,415 PVM0,75, kg 88,7a 90,4a 89,6a 0,65 0,552 GMD, kg/dia 1,77a 1,91a 1,71a 0,04 0,187 CA 5,25b 4,84ab 4,75a 0,09 0,037 1 N = Número de animais; CAR = Consumo alimentar residual; CMS obs = Consumo de matéria seca médio diário observado; CMS % PV = Consumo de matéria seca em porcentagem do peso vivo; PVI = Peso vivo inicial; PVF = Peso vivo final; PVM 0,75 = Peso vivo médio metabólico; GMD = Ganho médio diário; CA = Conversão alimentar. 2 Médias dos quadrados mínimos seguidas por letras distintas são diferentes pelo teste ajustado Tukey-Kramer (α=0,05). 3 Erro-padrão da média. 4 Probabilidade de erro tipo I.

30 28 Anais BeefExpo 2015 Tabela 2. Características de carcaça obtidas por ultrassonografia de tourinhos da raça Brahman classificados de acordo com o CAR. CAR 2 Características 1 Alto Médio Baixo EPM 3 P>F 4 Início do confinamento AOL, cm 2 54,42 a 54,90 a 56,23 a 1,03 0,799 EGS, mm 1,71 a 1,89 a 1,79 a 0,10 0,864 EGP, mm 3,58 a 3,85 a 4,34 a 0,21 0,264 MAR, escore 1,65 a 1,59 a 1,74 a 0,10 0,867 Final do confinamento AOL, cm 2 84,49 a 87,94 a 85,32 a 1,58 0,652 EGS, mm 3,33 b 4,38 a 4,03 ab 0,17 0,016 EGP, mm 6,74 a 7,40 a 7,09 a 0,25 0,531 MAR, escore 1,18 a 0,96 a 1,27 a 0,10 0,509 1 AOL = área de olho de lombo; EGS = espessura de gordura subcutânea sobre o músculo Longissimus dorsi; EGP = espessura de gordura subcutânea sobre o músculo Biceps femoris; MAR = marmoreio. 2 CAR = consumo alimentar residual; médias dos quadrados mínimos seguidas por letras distintas são diferentes pelo teste ajustado Tukey-Kramer (α=0,05). 3 Erro-padrão da média. 4 Probabilidade de erro tipo I.

31 Anais BeefExpo Efeito da inclusão do óleo essencial de cravo (Eugenia caryophyllus) na dieta de novilhos mestiços terminados em confinamento: desempenho animal Ornaghi, M.G.* 1 ; Torrecilhas, J.A. 2 Passetti, R.A.C. 2 ; Mottin, C. 3 ; Prado, I.N. 4 ; Pereira, M.A. 5 ; Andreotti, C.C. 5 ; Vizotto, D.I. 5 Introdução A alimentação é questão-chave em sistemas de alta produção, influenciando diretamente no desempenho animal. Alguns aditivos são inclusos na dieta para melhorar a eficiência e obter melhores resultados. Os antibióticos, ou promotores de crescimento, são comumente utilizados por pecuaristas oferecendo bons resultados na produção. Em 2006, o uso desses aditivos foi proibido na União Europeia a partir do princípio da precaução, tornando-se necessária a substituição por produtos que fossem naturais (3). Os óleos essenciais são considerados potenciais substitutos naturais, promovendo melhor desempenho e eficiência alimentar, além de prevenir futuros danos à saúde do consumidor final. O óleo essencial de cravo é obtido a partir de hidrodestilação de partes como folha, caule e botão da planta, o que se torna necessário estudar são os níveis mais indicados para substituição ser eficaz e não onerar os custos com a 1 *Zootecnista, Mestranda da Universidade Estadual de Maringá-Maringá, PR marianaornaghi@hotmail.com; 2 Zootecnista, Mestrando da Universidade Estadual de Maringá- Maringá, PR; 3 Médica-Veterinária, Mestranda da Universidade Estadual de Londrina Londrina-PR; 4 Professor titular da Universidade Estadual de Maringá-Maringá, PR; 5 Zootecnista, Graduanda da Universidade Estadual de Maringá-Maringá, PR; 6 Zootecnista, Doutorando da Universidade Estadual de Maringá-Maringá, PR. Palavras-chave: Confinamento; eugenol; novilhos; plantas.

32 30 Anais BeefExpo 2015 alimentação (1,4). O óleo essêncial de cravo (Eugenia caryophyllus) contém como principal composto o eugenol (85%), além de conter β cariofileno e acetato de eugenol. Apresenta potencial antimicrobiano, agindo diretamente nas bactérias gram-positivas podendo modificar a flora microbiana melhorar a eficiência alimentar do animal (2). Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de bovinos mestiços terminados em confinamento recebendo na dieta óleo essencial de cravo. Material e métodos O experimento foi realizado na Fazenda Experimental de Iguatemí pertencente à Universidade Estadual de Maringá PR. As análises laboratoriais dos alimentos foram realizadas no Laboratório de Análises de Alimentos e Nutrição Animal (LANA), pertencente ao Departamento de Zootecnia da UEM. Os bovinos foram alojados aleatoriamente em baias individuais com chão de concreto, com dimensões de 10m 2. As baias eram parcialmente cobertas e possuíam bebedouros automáticos e comedouros em concreto (2 m x 0,4 m x 0,5 m). Os animais foram tratados com anti-helmínticos e mantidos em um período de adaptação de 15 dias. Foram utilizados 24 bovinos não castrados (½ Pardo Suíço vs. ½ Nelore), com média de 10 meses de idade e peso vivo inicial médio de 218,5±15,71 kg. A formulação das rações e a quantidade fornecida aos animais por dia para ganho de 1,5 kg/dia (NRC, 2000). As rações completas foram fornecidas ad libitum, sendo estas constituídas de 10% de volumoso (bagaço de cana peletizado) e 90% concentrado (milho moído, farelo de soja, calcário, sal proteinado (Econbeef-BR 2%), sal branco e fosfato bicálcico). As dietas eram isoenergéticas e isoproteicas (Tabela1). Os animais foram confinados por 187 dias e abatidos em frigorífico comercial com peso vivo final médio de 475,17kg±51,29.

Introdução. Material e métodos

Introdução. Material e métodos 10 Anais BeefExpo 2015 Características de pele e pelame em bezerras de diferentes grupos genéticos, recriadas em pastagens no Centro-Oeste brasileiro Mastelaro, A.P* 1 ; Alves, F.V. 2 ; Miyagi, E.S. 3

Leia mais

Introdução. 4 Anais BeefExpo 2015

Introdução. 4 Anais BeefExpo 2015 4 Anais BeefExpo 2015 Avaliação de bovinos de diferentes grupos genéticos quanto ao desempenho ponderal do nascimento ao sobreano Favero, R.* 1 ; Gomes, R.C. 2 ; Menezes, G.R.O. 2 ; Torres Junior, R.A.A.

Leia mais

Desempenho e características de carcaça de tourinhos da raça Brahman classificados em função do consumo alimentar residual

Desempenho e características de carcaça de tourinhos da raça Brahman classificados em função do consumo alimentar residual 22 Anais BeefExpo 2015 Desempenho e características de carcaça de tourinhos da raça Brahman classificados em função do consumo alimentar residual Favero, R.* 1 ; Gomes, R.C. 2 ; Mizubuti, I.Y. 3 ; Menezes,

Leia mais

Implicações da seleção pelo consumo e ganho residual no desempenho e características de carcaça de bovinos da raça Brahman

Implicações da seleção pelo consumo e ganho residual no desempenho e características de carcaça de bovinos da raça Brahman Anais BeefExpo 2015 39 Implicações da seleção pelo consumo e ganho residual no desempenho e características de carcaça de bovinos da raça Brahman Favero, R.* 1 ; Gomes, R.C. 2 ; Mizubuti, I.Y. 3 ; Menezes,

Leia mais

EFEITO DO GRUPO GENÉTICO MATERNO SOBRE O DESEMPENHO DO NASCIMENTO A RECRIA DE ANIMAIS CRUZADOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE NOVILHO PRECOCE

EFEITO DO GRUPO GENÉTICO MATERNO SOBRE O DESEMPENHO DO NASCIMENTO A RECRIA DE ANIMAIS CRUZADOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE NOVILHO PRECOCE EFEITO DO GRUPO GENÉTICO MATERNO SOBRE O DESEMPENHO DO NASCIMENTO A RECRIA DE ANIMAIS CRUZADOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE NOVILHO PRECOCE Karla Izidio LATTA* 1, Andrei Pereira NEVES 2, Thiago Alves Campos

Leia mais

NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO

NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO Alexey Heronville G. da SILVA João RESTLE Juliano José R. FERNADES Ubirajara Oliveira

Leia mais

EFEITO DO GRUPO GENÉTICO MATERNO SOBRE CARACTERISTICAS DE CARCAÇA DE ANIMAIS CRUZADOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE NOVILHO PRECOCE

EFEITO DO GRUPO GENÉTICO MATERNO SOBRE CARACTERISTICAS DE CARCAÇA DE ANIMAIS CRUZADOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE NOVILHO PRECOCE EFEITO DO GRUPO GENÉTICO MATERNO SOBRE CARACTERISTICAS DE CARCAÇA DE ANIMAIS CRUZADOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE NOVILHO PRECOCE Karla Izidio LATTA* 1, Andrei Pereira NEVES 2, Thiago Luis Alves Campos de

Leia mais

PROVAS DE GANHO EM PESO

PROVAS DE GANHO EM PESO PROVAS DE GANHO EM PESO A Prova de Ganho em Peso (PGP) consiste em submeter animais machos, portadores de RGN e com variação de idade de no máximo 90 (noventa) dias, a um mesmo manejo e regime alimentar

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE SUPLEMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RECRIADOS EM PASTAGENS DURANTE O PERÍODO DAS ÁGUAS

ESTRATÉGIAS DE SUPLEMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RECRIADOS EM PASTAGENS DURANTE O PERÍODO DAS ÁGUAS ESTRATÉGIAS DE SUPLEMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RECRIADOS EM PASTAGENS DURANTE O PERÍODO DAS ÁGUAS Flávio Dutra de Resende Zoot., Dr., PqC do Polo Regional Alta Mogiana/APTA flavio@apta.sp.gov.br Gustavo

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA TERMINAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE EM SEMI-CONFINAMENTO AOS 30 E 60 DIAS

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA TERMINAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE EM SEMI-CONFINAMENTO AOS 30 E 60 DIAS MUNIZ, L. C.; MOTA, R. M.; VELASCO, C. E.; MAGNABOSCO, C. U.; CARVALHO, J.J.; VIU, M. A. O.; LOPES. D. T.; FIGUEIREDO, R. S. Avaliação econômica da terminação de bovinos de corte em semi-confinamento aos

Leia mais

Manejo reprodutivo em novilhas de corte: importância e fatores que influenciam a. ciclicidade ao início da estação reprodutiva

Manejo reprodutivo em novilhas de corte: importância e fatores que influenciam a. ciclicidade ao início da estação reprodutiva Manejo reprodutivo em novilhas de corte: importância e fatores que influenciam a ciclicidade ao início da estação reprodutiva Manoel Francisco de Sá Filho M.V. MSc. Doutorando em Reprodução Animal FMVZ-USP,

Leia mais

O USO DO CONFINAMENTO NO BRASIL E A GENÉTICA ANGUS. Bruno de Jesus Andrade ASSOCON

O USO DO CONFINAMENTO NO BRASIL E A GENÉTICA ANGUS. Bruno de Jesus Andrade ASSOCON O USO DO CONFINAMENTO NO BRASIL E A GENÉTICA ANGUS Bruno de Jesus Andrade ASSOCON O que é melhor na produção de um animal? Confinamento X Pastagem Pastagem no RS Idade de abate maior Animais castrados

Leia mais

DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETA DE ALTO GRÃO DE MILHO 1. Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do primeiro autor.

DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETA DE ALTO GRÃO DE MILHO 1. Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do primeiro autor. 349 DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETA DE ALTO GRÃO DE MILHO 1 Antonio Carlos Soares Aguiar 2, Rogério Pinto 3, Marco Túlio Lopes Serrano 4, Guilherme Costa Fausto 5, Norton Tavares França

Leia mais

Características da carcaça e da carne de tourinhos terminados em confinamento com dietas contendo grão de milheto e inclusão de glicerina bruta

Características da carcaça e da carne de tourinhos terminados em confinamento com dietas contendo grão de milheto e inclusão de glicerina bruta Características da carcaça e da carne de tourinhos terminados em confinamento com dietas contendo grão de milheto e inclusão de glicerina bruta Bruna Gomes Pereira 1 ; João Restle 2 1 Aluno do Curso de

Leia mais

BOVINOS RAÇAS PURAS, NOVAS RAÇAS, CRUZAMENTOS E COMPOSTOS DE GADO DE CORTE. Moderador: Prof. José Aurélio Garcia Bergmann UFMG

BOVINOS RAÇAS PURAS, NOVAS RAÇAS, CRUZAMENTOS E COMPOSTOS DE GADO DE CORTE. Moderador: Prof. José Aurélio Garcia Bergmann UFMG BOVINOS RAÇAS PURAS, NOVAS RAÇAS, CRUZAMENTOS E COMPOSTOS DE GADO DE CORTE Moderador: Prof. José Aurélio Garcia Bergmann UFMG PAPEL DOS CRUZAMENTOS ENTRE RAÇAS DE CORTE Pedro Franklin Barbosa Embrapa -

Leia mais

EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL

EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL FREITAS, Silvia Freitas 1 ; AZAMBUJA, Rodrigo Carneiro de Campos 2 ; RODRIGUES, Pedro Faraco 3 ; BALDISSERA,

Leia mais

Cruzamento em gado de corte

Cruzamento em gado de corte x Cruzamento em gado de corte Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Melhoramento Animal Embrapa Gado de Corte Campo Grande, MS 2018 Rumo da prosa 1) SEIS considerações gerais

Leia mais

Cruzamento em gado de corte

Cruzamento em gado de corte Cruzamento em gado de corte Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Melhoramento Animal Embrapa Gado de Corte Campo Grande, MS 2017 Rumo da prosa 1) Cinco considerações gerais

Leia mais

Utilização da Análise do Leite como ferramenta de monitoramento e ajustes de dietas em rebanhos de gado de leite

Utilização da Análise do Leite como ferramenta de monitoramento e ajustes de dietas em rebanhos de gado de leite PECNORDESTE 2014 XVIII Seminário Nordestino de Pecuária IV SEMINÁRIO DSM TORTUGA NORDESTE Utilização da Análise do Leite como ferramenta de monitoramento e ajustes de dietas em rebanhos de gado de leite

Leia mais

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ANOVA (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Para que serve a ANOVA? Para comparar três ou mais variáveis ou amostras. Por exemplo, queremos testar os efeitos cardiorrespiratórios

Leia mais

Cruzamento em gado de corte. Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte

Cruzamento em gado de corte. Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte Cruzamento em gado de corte Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte Resumo Introdução: Cruzamento o que é? Por que? Aspectos/conceitos importantes Sistemas

Leia mais

Fatores técnicos relacionados com o lucro no sistema de confinamento

Fatores técnicos relacionados com o lucro no sistema de confinamento Fatores técnicos relacionados com o lucro no sistema de confinamento Zootc. Msc. Anderson Vargas Ger. Téc. JBS Confinamento Zootc Dr. Rafael Cervieri Nutribeef Consultoria Zootc João Carlos Fontanari Nutribeef

Leia mais

ECONOMICIDADE DA SUBSTITUIÇÃO MILHO PELO RESÍDUO ÚMIDO DA EXTRAÇÃO DE FÉCULA DE MANDIOCA NA TERMINAÇÃO DE TOURINHOS EM CONFINAMENTO

ECONOMICIDADE DA SUBSTITUIÇÃO MILHO PELO RESÍDUO ÚMIDO DA EXTRAÇÃO DE FÉCULA DE MANDIOCA NA TERMINAÇÃO DE TOURINHOS EM CONFINAMENTO ECONOMICIDADE DA SUBSTITUIÇÃO MILHO PELO RESÍDUO ÚMIDO DA EXTRAÇÃO DE FÉCULA DE MANDIOCA NA TERMINAÇÃO DE TOURINHOS EM CONFINAMENTO José Jorge dos Santos Abrahão 1, Jair de Araújo Marques 1*, Daniel Perotto

Leia mais

PRODUÇÃO ORGÂNICA DE UVAS TINTAS PARA VINIFICAÇÃO SOB COBERTURA PLÁSTICA, 3 CICLO PRODUTIVO

PRODUÇÃO ORGÂNICA DE UVAS TINTAS PARA VINIFICAÇÃO SOB COBERTURA PLÁSTICA, 3 CICLO PRODUTIVO PRODUÇÃO ORGÂNICA DE UVAS TINTAS PARA VINIFICAÇÃO SOB COBERTURA PLÁSTICA, 3 CICLO PRODUTIVO Alexandre Pozzobom Pavanello (PIBIC/CNPq-UNICENTRO), Agnaldo Tremea (IC-Voluntário), Douglas Broetto (IC-Voluntário),

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Desempenho de machos de aptidão leiteira alimentados com dietas contendo grão de milho inteiro ou moído com ou sem inclusão de farelo do mesocarpo de babaçu Odimar de Sousa Feitosa 1 ; João Restle 2 1

Leia mais

PRODUÇÃO DE LEITE POR HECTARE EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO ENTRE FEVEREIRO E AGOSTO DE 2009*

PRODUÇÃO DE LEITE POR HECTARE EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO ENTRE FEVEREIRO E AGOSTO DE 2009* PRODUÇÃO DE LEITE POR HECTARE EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO ENTRE FEVEREIRO E AGOSTO DE 2009* SENE, G.A. 1 ; JAYME, D.G.²; BARRETO, A.C. 3 ; FERNANDES, L.O. 4, OLIVEIRA, A.I.

Leia mais

FORMULAÇÃO DE RAÇÃO. Consumo de matéria seca: 3,5% do peso vivo (PV), equivalendo a 21 Kg de MS (matéria seca) por dia.

FORMULAÇÃO DE RAÇÃO. Consumo de matéria seca: 3,5% do peso vivo (PV), equivalendo a 21 Kg de MS (matéria seca) por dia. FORMULAÇÃO DE RAÇÃO Vacas leiteras Uma propriedade com 50 vacas em início de lactação, pesando em média 600 Kg, com uma média de produção de 30 Kg de leite / dia, com um teor de gordura de 3,8%. Estes

Leia mais

Avaliação do desempenho de novilhos em Sistema Integração Lavoura-Pecuária

Avaliação do desempenho de novilhos em Sistema Integração Lavoura-Pecuária Avaliação do desempenho de novilhos em Sistema Integração Lavoura-Pecuária Rafael França Fonseca (1), Maria Celuta Machado Viana (2), José Joaquim Ferreira (2), Waldir Botelho (2), Geraldo Antônio Resende

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO MANTIDAS EM SISTEMA DE CONFINAMENTO E EM PASTAGEM IRRIGADA DE TIFTON 85 NO PERIODO DA SECA*

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO MANTIDAS EM SISTEMA DE CONFINAMENTO E EM PASTAGEM IRRIGADA DE TIFTON 85 NO PERIODO DA SECA* AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO MANTIDAS EM SISTEMA DE CONFINAMENTO E EM PASTAGEM IRRIGADA DE TIFTON 85 NO PERIODO DA SECA* FERNANDEZ, A. T. 1, JAYME, D. G.², BARRETO, A. C. 3, FERNANDES, L. O.

Leia mais

ADAPTAÇÃO DE BUBALINOS AO AMBIENTE TROPICAL

ADAPTAÇÃO DE BUBALINOS AO AMBIENTE TROPICAL Disciplina de de Bubalinocultura Prof. Prof. Dr. Dr. André André Mendes Jorge Jorge UNESP-FMVZ-DPEA-Botucatu ADAPTAÇÃO DE BUBALINOS AO AMBIENTE TROPICAL 1. Introdução I - EFEITO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Leia mais

Alimentação. Ponto chave da atividade leiteira 50% do custo de produção influência sobre a rentabilidade do processo.

Alimentação. Ponto chave da atividade leiteira 50% do custo de produção influência sobre a rentabilidade do processo. Alimentação Ponto chave da atividade leiteira 50% do custo de produção influência sobre a rentabilidade do processo. Dieta é tudo que o animal ingere em 24 horas, capaz de cobrir ou não suas necessidades,

Leia mais

ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DO COMPOSTO MARCHANGUS CONSIDERADOS PARA O MELHORAMENTO DO REBANHO

ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DO COMPOSTO MARCHANGUS CONSIDERADOS PARA O MELHORAMENTO DO REBANHO ÍNDICES ZOOTÉCNICOS DO COMPOSTO MARCHANGUS CONSIDERADOS PARA O MELHORAMENTO DO REBANHO Jonathan Kaoan de Oliveira 1, Marcelo Marcos Montagner 2* [orientador], Luis Fernando Glasenapp de Menezes 2, Thaiz

Leia mais

DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA.

DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA. DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA. Isabela Carvalho Costa 1 ; Valdir Botega Tavares 2 ; Fernando Ramos

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação de Características de Carcaça e da Qualidade de Carne de Novilhos Senepol

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação de Características de Carcaça e da Qualidade de Carne de Novilhos Senepol RELATÓRIO TÉCNICO Avaliação de Características de Carcaça e da Qualidade de Carne de Novilhos Senepol Méd. Veterinária Angélica Simone Cravo Pereira (Doutoranda FZEA/USP) Zootecnista Saulo da Luz e Silva

Leia mais

RAÇAS E CRUZAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA REVISÃO DE LITERATURA BREEDS AND CROSSES FOR PRODUCTION OF BEEF - LITERATURE REVIEW

RAÇAS E CRUZAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA REVISÃO DE LITERATURA BREEDS AND CROSSES FOR PRODUCTION OF BEEF - LITERATURE REVIEW RAÇAS E CRUZAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA REVISÃO DE LITERATURA BREEDS AND CROSSES FOR PRODUCTION OF BEEF - LITERATURE REVIEW LOPES, Bianca B Discente do curso se medicina veterinária da FAMED/

Leia mais

Marcos Jun Iti Yokoo Zootecnista, MSc, DSc em Genética e Melhoramento Animal Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul (CPPSul), Bagé-RS Agosto de 2012

Marcos Jun Iti Yokoo Zootecnista, MSc, DSc em Genética e Melhoramento Animal Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul (CPPSul), Bagé-RS Agosto de 2012 Programa de Avaliação Genética das Raças Hereford e Braford PAC PampaPlus - ABHB Marcos Jun Iti Yokoo Zootecnista, MSc, DSc em Genética e Melhoramento Animal Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul (CPPSul),

Leia mais

PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE FORRAGENS DE INVERNO CULTIVADAS EM CONSÓRCIO NA REGIÃO DE GUARAPAUAVA - PR

PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE FORRAGENS DE INVERNO CULTIVADAS EM CONSÓRCIO NA REGIÃO DE GUARAPAUAVA - PR PRODUÇÃO DE MASSA SECA DE FORRAGENS DE INVERNO CULTIVADAS EM CONSÓRCIO NA REGIÃO DE GUARAPAUAVA - PR Thalys Eduardo Noro Vargas de Lima (ICV/UNICENTRO), Bruno Sasso Martins Mendes (ICV/UNICENTRO), Dieiny

Leia mais

Tecnologia Brasileira para o M undo!

Tecnologia Brasileira para o M undo! Tecnologia Brasileira para o M undo! As novas normas regulatórias derivadas da maior preocupação dos consumidores tanto na parte de qualidade como de sustentabilidade, estão influenciando cada vez mais

Leia mais

DESEMPENHO E RENDIMENTO DE CARCAÇA DE NOVILHOS NELORE E BRAFORD SUBMETIDOS A DIFERENTES IDADES DE CASTRAÇÃO. Resumo

DESEMPENHO E RENDIMENTO DE CARCAÇA DE NOVILHOS NELORE E BRAFORD SUBMETIDOS A DIFERENTES IDADES DE CASTRAÇÃO. Resumo DESEMPENHO E RENDIMENTO DE CARCAÇA DE NOVILHOS NELORE E BRAFORD SUBMETIDOS A DIFERENTES IDADES DE CASTRAÇÃO AZAMBUJA*, R. C. C. 1 ; ZIGUER, E. A. 2 ; TONIETO, S. R. 3 ; FAROFA, T. S. 1 ; SILVEIRA, P. A.

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 01/04/2016.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 01/04/2016. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 01/04/2016. 1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas GRÃO DE MILHETO E GLICEROL COMO FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA NA TERMINAÇÃO EM CONFINAMENTO DE TOURINHOS: DESEMPENHO PRODUTIVO E AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL Djacir Luiz Batista Santos 1 ; Fabrícia Rocha

Leia mais

Desempenho de Diferentes Grupos Genéticos de Bovinos de Corte em Confinamento

Desempenho de Diferentes Grupos Genéticos de Bovinos de Corte em Confinamento Kepler Euclides Filho 1, Geraldo Ramos de Figueiredo 2, Valéria Pacheco Batista Euclides 2, Luiz Otávio Campos da Silva 2, Vanessa Rocco 3, Rodrigo Amorim Barbosa 4, Claudia Elias Junqueira 5 RESUMO -

Leia mais

Resumo. Abstract. Médico Veterinário. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFRGS. Bolsista do CNPq. 3

Resumo. Abstract. Médico Veterinário. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFRGS. Bolsista do CNPq. 3 Relações entre idade, peso, ganho médio diário e tempo médio de permanência de novilhos de corte confinados para abate aos 15 ou 27 meses de idade Relationships between age, weight, average weight gain

Leia mais

Aditivos na dieta de bovinos de corte confinados. Vinícius Nunes de Gouvêa Supervisor de Inovação e Ciência Aplicada para Ruminantes - LATAM

Aditivos na dieta de bovinos de corte confinados. Vinícius Nunes de Gouvêa Supervisor de Inovação e Ciência Aplicada para Ruminantes - LATAM Aditivos na dieta de bovinos de corte confinados Vinícius Nunes de Gouvêa Supervisor de Inovação e Ciência Aplicada para Ruminantes - LATAM DSM: Inovação e ciência para a pecuária moderna Centros de Pesquisa

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 PROVA DE GANHO EM PESO DE BUBALINOS EM

Leia mais

PRODUÇÃO LEITEIRA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL

PRODUÇÃO LEITEIRA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL PRODUÇÃO LEITEIRA DE VACAS DE CORTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS CRIADAS NO SUL DO BRASIL BALDISSERA, Jaqueline 1 ; AZAMBUJA, Rodrigo Carneiro de Campos 2 ; RODRIGUES, Pedro Faraco 3 ; SILVEIRA, Isabela Dias

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sombrio. Sombrio. Sombrio.

INTRODUÇÃO. Sombrio.     Sombrio. Sombrio. SUBSTITUIÇÃO DA SILAGEM DE MILHO (Zea mays) POR SILAGEM DE CASCA E RASPA DE MANDIOCA (Manihot sculenta Crantz) A ALIMENTAÇÃO DE OVELHAS DE DESCARTE CONFINADAS 1 Rodrigo Dalhanholli 2 ; Elias Donadel 3

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 INTRODUÇÃO

ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 INTRODUÇÃO 1 ESTRATÉGIAS DE ADUBAÇÃO PARA RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO E SOJA NO PLANALTO SUL CATARINENSE 1 Carla Maria Pandolfo 2, Sérgio Roberto Zoldan 3, Milton da Veiga 4 INTRODUÇÃO O município de Campos Novos

Leia mais

Capacidade preditiva como critério para determinação do número de componentes principais em Seleção Genômica Ampla

Capacidade preditiva como critério para determinação do número de componentes principais em Seleção Genômica Ampla Capacidade preditiva como critério para determinação do número de componentes principais em Seleção Genômica Ampla Filipe Ribeiro Formiga Teixeira 13 Mayra Marques Bandeira 13 Moysés Nascimento 1 Ana Carolina

Leia mais

Técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução

Técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução Técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução Rodrigo da Costa Gomes Pesquisador A Nutrição Animal Embrapa Gado de Corte 30º Curso de Melhoramento

Leia mais

QUALIDADE DA CARCAÇA E RENDIMENTO DE CORTES CÁRNEOS DE MACHOS INTEIROS E CASTRADOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO 1

QUALIDADE DA CARCAÇA E RENDIMENTO DE CORTES CÁRNEOS DE MACHOS INTEIROS E CASTRADOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO 1 QUALIDADE DA CARCAÇA E RENDIMENTO DE CORTES CÁRNEOS DE MACHOS INTEIROS E CASTRADOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO 1 RYMER RAMIZ TULLIO 2,3, GERALDO MARIA DA CRUZ 3, ALEXANDRE

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

CORRELAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL COM CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO EM ANIMAIS DA RAÇA NELORE

CORRELAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL COM CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO EM ANIMAIS DA RAÇA NELORE CORRELAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL COM CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO EM ANIMAIS DA RAÇA NELORE Byanka Bueno SOARES* 1, Eduardo da Costa EIFERT 2, Cláudio de Ulhôa MAGNABOSCO 2, Marcos Fernando de

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CARCAÇA DE NOVILHAS NELORE, F1 BRANGUS-NELORE E F1 BRAFORD-NELORE EM CONFINAMENTO

AVALIAÇÃO DE CARCAÇA DE NOVILHAS NELORE, F1 BRANGUS-NELORE E F1 BRAFORD-NELORE EM CONFINAMENTO AVALIAÇÃO DE CARCAÇA DE NOVILHAS NELORE, F1 BRANGUS-NELORE E F1 BRAFORD-NELORE EM CONFINAMENTO Átila Pereira FILHO* ², Felipe Cecconello BENTO 2, Juliana Candeias ORTELAM 2, Jarliane do Nascimento SOUSA

Leia mais

Comunicado Técnico. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ISSN São Carlos, SP

Comunicado Técnico. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ISSN São Carlos, SP Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Comunicado Técnico Dezembro, 53 ISSN 1517-1116 São Carlos, SP 2004 Desempenho e características das carcaças de garrotes de quatro grupos genéticos alimentados

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=138>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=138>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em . Efeito de diferentes raças sobre as características de carcaça de animais terminados em

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 3

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 3 MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 3 1. Chapas de uma liga metálica de mesma procedência foram submetidas, de forma aleatória, a três diferentes tratamentos térmicos: A, B e C.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO DE TOURINHOS NELORE, ALIMENTADOS COM FARINHA AMILÁCEA DE BABAÇU, NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO DE TOURINHOS NELORE, ALIMENTADOS COM FARINHA AMILÁCEA DE BABAÇU, NA REGIÃO NORTE DO BRASIL AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO DE TOURINHOS NELORE, ALIMENTADOS COM FARINHA AMILÁCEA DE BABAÇU, NA REGIÃO NORTE DO BRASIL Leide Karla Ribeiro Loureiro 1 ; Glauco Mora Ribeiro 2 ; 1 Aluno do Curso de

Leia mais

Regressão linear múltipla. Prof. Tatiele Lacerda

Regressão linear múltipla. Prof. Tatiele Lacerda Regressão linear múltipla Prof Tatiele Lacerda Yi = B + Bx + B3X3 + u Plano de resposta E(Y i ) = 0,00 Y i i 0 (,33;,67) Y i 0 X i Xi X p i, p i 3 Modelo de regressão linear múltipla em termos matriciais,

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL DE BOVINOS DA RAÇA BONSMARA

CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL DE BOVINOS DA RAÇA BONSMARA CONSUMO ALIMENTAR RESIDUAL DE BOVINOS DA RAÇA BONSMARA Jéssica Biasotto SARTORI¹*, Filipe Bruno CHAGAS¹, Matheus Henrique Vargas de OLIVEIRA², Felipe Massaharo Teramoto KRIECK², Alejandra Maria Toro OSPINA²,

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Comportamento, medidas morfométricas e características de carcaça e da carne de machos de aptidão leiteira alimentados com grão de milho inteiro ou moído com ou sem inclusão de farelo do mesocarpo de babaçu

Leia mais

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015 TERMINAÇÃO Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) produção Confinamento 3.047 7,39 Semiconfinamento Pastagens inverno 2.583 6,27 822 1,99 Pastagem sem 34.748 84,35 definição

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL MÉTODOS de SELEÇÃO INTRODUÇÃO Objetivos do Melhoramento Animal;

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CRIAÇÕES DE AVES CAIPIRAS LOCALIZADAS NO CINTURÃO VERDE DO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA SP

LEVANTAMENTO DAS CRIAÇÕES DE AVES CAIPIRAS LOCALIZADAS NO CINTURÃO VERDE DO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA SP LEVANTAMENTO DAS CRIAÇÕES DE AVES CAIPIRAS LOCALIZADAS NO CINTURÃO VERDE DO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA SP Silva Junior, C. D. 1,* ; Diniz, R. F 1 ; Silva, F. L. 1 ; Mello, E. S. 1 ; Neves, F. A. 2 ; Laurentiz,

Leia mais

DESEMPENHO DE CORDEIROS MESTIÇOS TEXEL DE DIFERENTES CLASSES DE CONSUMO E GANHO RESIDUAL

DESEMPENHO DE CORDEIROS MESTIÇOS TEXEL DE DIFERENTES CLASSES DE CONSUMO E GANHO RESIDUAL DESEMPENHO DE CORDEIROS MESTIÇOS TEXEL DE DIFERENTES CLASSES DE CONSUMO E GANHO RESIDUAL Lívia Lopes DUARTE *, Mayara Mitiko Yoshihara CARNEIRO, Andréa Roberto Duarte Lopes SOUZA 2, Maria da Graça MORAIS,

Leia mais

FORMULAÇÃO DE RAÇÕES PARA ANIMAIS DE PRODUÇÃO

FORMULAÇÃO DE RAÇÕES PARA ANIMAIS DE PRODUÇÃO MARCOS FABIO PRODUÇÃO ANIMAL FORMULAÇÃO DE RAÇÕES PARA ANIMAIS DE PRODUÇÃO PROF MARCOS FABIO DE LIMA MED. VET - MSc Produção Animal marcosfabiovet@uol.com.br INTRODUÇÃO ALIMENTO ÁGUA M.S MATÉRIA ORGÂNICA

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Desempenho de Híbridos de Milho em Diferentes Doses de Nitrogênio para Consumo in Natura Felipe Rodrigues Costa 1,

Leia mais

SELEÇÃO DE BOVINOS E INTERPRETAÇÃO DE DEP (DIFERENÇA ESPERADA NA PROGÊNIE)

SELEÇÃO DE BOVINOS E INTERPRETAÇÃO DE DEP (DIFERENÇA ESPERADA NA PROGÊNIE) SELEÇÃO DE BOVINOS E INTERPRETAÇÃO DE DEP (DIFERENÇA ESPERADA NA PROGÊNIE) Lenira El Faro Zadra PqC em Zootecnia do Polo Regional do Centro Leste/APTA lenira@apta.sp.gov.br A seleção é um método de melhoramento

Leia mais

Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro

Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro Gabriel Borges Pacheco¹; Laís Cristine Costa¹; Gian Carlos Nascimento¹; Camila Alves Romualdo¹; Marco Antônio Faria¹;

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E CORTES DA CARNE BOVINA ANA BEATRIZ MESSAS RODRIGUES PINTO TÉCNICA DE LINHAS ESPECIAIS MARFRIG GROUP

CLASSIFICAÇÃO E CORTES DA CARNE BOVINA ANA BEATRIZ MESSAS RODRIGUES PINTO TÉCNICA DE LINHAS ESPECIAIS MARFRIG GROUP CLASSIFICAÇÃO E CORTES DA CARNE BOVINA ANA BEATRIZ MESSAS RODRIGUES PINTO TÉCNICA DE LINHAS ESPECIAIS MARFRIG GROUP III Simpósio de Qualidade de Carne Ciência, Tecnologia e Desafios na Produção de Carne

Leia mais

ARQUITETURA E VALOR DE CULTIVO DE LINHAGENS DE FEIJÃO- CAUPI DE PORTE PROSTRADO E SEMI-PROSTRADO, NO NORTE DE MINAS GERAIS.

ARQUITETURA E VALOR DE CULTIVO DE LINHAGENS DE FEIJÃO- CAUPI DE PORTE PROSTRADO E SEMI-PROSTRADO, NO NORTE DE MINAS GERAIS. Área: Fitotecnia ARQUITETURA E VALOR DE CULTIVO DE LINHAGENS DE FEIJÃO- CAUPI DE PORTE PROSTRADO E SEMI-PROSTRADO, NO NORTE DE MINAS GERAIS. Marina Borges de Oliveira 1 ; Kaesel Jackson Damasceno e Silva

Leia mais

Cruzamentos. Noções de melhoramento parte 3. Cruzamentos. Cruzamento X Seleção. Como decidir o cruzamento? EXEMPLOS

Cruzamentos. Noções de melhoramento parte 3. Cruzamentos. Cruzamento X Seleção. Como decidir o cruzamento? EXEMPLOS Noções de melhoramento parte 3 Cruzamentos Profa. Renata de Freitas F. Mohallem Cruzamentos Acasalamento: Troca de Gametas que resulta em concepção, gestação e nascimento de filhos. Explora as diferenças

Leia mais

DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO. Apresentação: Pôster

DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO. Apresentação: Pôster DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO Apresentação: Pôster Nathália Rafaela Fidelis Campos 1 ; Adalla Thainna de Andrade Silva 2 ; Roldão Teixeira de Carvalho Netto

Leia mais

[Evaluation of production of calves in feed lot or in creep feeding systems]

[Evaluation of production of calves in feed lot or in creep feeding systems] Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.59, n.4, p.948-954, 2007 Avaliação da produção de bezerros em confinamento ou em suplementação exclusiva [Evaluation of production of calves in feed lot or in creep feeding

Leia mais

Pesquisas em Gado de Corte

Pesquisas em Gado de Corte Instituto de Zootecnia APTA / SAA Pesquisas em Gado de Corte Maria Lúcia Pereira Lima Pegada de Carbono da Carne: Paleolítico Cavalo Foz do Côa África o homem se transforma de caçador passa a ser agricultor

Leia mais

Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal

Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal Introdução Manejo Suplementação nas águas Suplementação na seca Considerações finais DESAFIOS DESAFIOS

Leia mais

Pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Pós-graduando em Zootecnia, da FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP.

Pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Pós-graduando em Zootecnia, da FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP. pág 01 PESO VIVO, IDADE DE ABATE E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇAS DE MACHOS NÃO-CASTRADOS DE QUATRO GRUPOS GENÉTICOS, EM RELAÇÃO AO STATUS NUTRICIONAL, NA FASE DE PASTEJO 1 AUTORES GERALDO MARIA DA CRUZ 2,

Leia mais

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br Tipos de Pesquisa Censo: é o levantamento de toda população. Aqui não se faz inferência e sim uma descrição

Leia mais

Pecuária. Criação de Bezerros de Corte para a Produção de Novilho Precoce Tema IV - Manejo na Criação de Bezerros (as)

Pecuária. Criação de Bezerros de Corte para a Produção de Novilho Precoce Tema IV - Manejo na Criação de Bezerros (as) 1 de 5 10/17/aaaa 08:35 Pecuária Criação de Bezerros de Corte para a Produção de Novilho Precoce Tema IV - Manejo na Criação de Bezerros (as) Criação de bezerros de corte para a produção de novilho precoce

Leia mais

A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE

A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE A Embrapa Pecuária Sudeste foi estabelecida em 1975, em São Carlos, Estado de São Paulo, Brasil, sucedendo a Fazenda de Criação de

Leia mais

Desempenho de novilhas Gir suplementadas durante o período seco em pastagem de capim-marandu

Desempenho de novilhas Gir suplementadas durante o período seco em pastagem de capim-marandu Desempenho de novilhas Gir suplementadas durante o período seco em pastagem de capim-marandu Glayk Humberto Vilela Barbosa (1), Edilane Aparecida da Silva (2), Douglas Martins Resende (1), José Mauro Valente

Leia mais

Preparo da mão de obra para o manejo sanitário em confinamentos no Brasil

Preparo da mão de obra para o manejo sanitário em confinamentos no Brasil Preparo da mão de obra para o manejo sanitário em confinamentos no Brasil Introdução Um dos grandes desafios nas próximas décadas será atender as demandas crescentes por alimentos e, ao mesmo, produzí

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução

Técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução Técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução Rodrigo da Costa Gomes Pesquisador A Nutrição Animal Embrapa Gado de Corte 28º Curso de Melhoramento

Leia mais

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais 1 São Paulo, 03 de novembro de 2011 Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais NOTA À IMPRENSA Ao contrário do que ocorreu em setembro, quando 09 cidades registraram queda no preço dos gêneros

Leia mais

Ultrassonografia como suporte para a seleção de características de carcaça e de qualidade da carne

Ultrassonografia como suporte para a seleção de características de carcaça e de qualidade da carne 28 Curso de Melhoramento de Gado de Corte Geneplus Ultrassonografia como suporte para a seleção de características de carcaça e de qualidade da carne Marina de Nadai Bonin FAMEZ/UFMS Campo Grande, 07 de

Leia mais

RECRIA INTENSIVA ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E RESULTADOS ECONÔMICOS

RECRIA INTENSIVA ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E RESULTADOS ECONÔMICOS RECRIA INTENSIVA ÍNDICES ZOOTÉCNICOS E RESULTADOS ECONÔMICOS APRESENTAÇÃO: - NOME: IGOR JÁCOMO BALESTRA - EMPRESA: PECUÁRIA BALESTRA - LOCAL: INHUMAS GO - ETAPAS DA PECUÁRIA: CRIA, RECRIA E ENGORDA -

Leia mais

OBJETIVOS PASTAGENS NA RECRIA DE TERNEIROS REDUÇÃO NA IDADE DE ABATE. Luís Fernando G. de Menezes

OBJETIVOS PASTAGENS NA RECRIA DE TERNEIROS REDUÇÃO NA IDADE DE ABATE. Luís Fernando G. de Menezes OBJETIVOS PASTAGENS NA RECRIA DE TERNEIROS IDADE DE ABATE IDADE DE ENTOURE Luís Fernando G. de Menezes Zootecnista, Dr. UTFPR luismenezes@utfpr.edu.br REDUÇÃO NA IDADE DE ABATE OBJETIVOS: Aumentar a taxa

Leia mais

Terminação de novilhos Nelore, castrados e não castrados, em confinamento com dieta alto grão

Terminação de novilhos Nelore, castrados e não castrados, em confinamento com dieta alto grão Terminação de novilhos Nelore, castrados e não castrados, em confinamento com dieta alto grão Finishing of Nellore steers, castrated and no-castrated, in feedlot diet with high-grain DIAS, Alexandre Menezes

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

Curso de Análise Estatística Comparação entre variáveis contínuas: correlação e regressão Linear

Curso de Análise Estatística Comparação entre variáveis contínuas: correlação e regressão Linear NÚCLEO DE ESTATÍSTICA E METODOLOGIA APLICADAS Desenvolvendo conhecimento para a excelência dos cuidados em saúde mental UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Curso de Análise Estatística Comparação entre variáveis

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus Experimental de Dracena PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus Experimental de Dracena PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA DISCIPLINA OBRIGATÓRIA/OPTATIVA BOVINOCULTURA DE CORTE DEPARTAMENTO: ZOOTECNIA PROFESSOR (ES) RESPONSÁVEL(IS): CRISTIANA ANDRIGHETTO OBRIGATÓRIA ANUAL/SEMESTRAL

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Módulo I PRODUÇÃO DE BOVINOS EM PASTAGENS NO BRASIL Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini Zootecnia UNESP/Dracena

Leia mais

(The authors are responsible for the quality and contents of the title, abstract and keywords)

(The authors are responsible for the quality and contents of the title, abstract and keywords) DESEMPENHO E CARACTERISTICAS DAS CARCAÇAS DE MACHOS NÃO- CASTRADOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS EM CONFINAMENTO EM RELAÇÃO AO STATUS NUTRICIONAL NA FASE DE PASTEJO 1 GERALDO MARIA DA CRUZ 2, RYMER RAMIZ

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO E REPRODUTIVO, BIOMETRIA CORPORAL E GENEALOGIA DE BOVINOS DA RAÇA ANGUS E SUAS CORRELAÇÕES

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO E REPRODUTIVO, BIOMETRIA CORPORAL E GENEALOGIA DE BOVINOS DA RAÇA ANGUS E SUAS CORRELAÇÕES AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PRODUTIVO E REPRODUTIVO, BIOMETRIA CORPORAL E GENEALOGIA DE BOVINOS DA RAÇA ANGUS E SUAS CORRELAÇÕES EVANDRO MILANI PRETTO ¹*, MARCELO FALCI MOTA¹, ADALGIZA PINTO NETO¹, JÚLIO CESAR

Leia mais

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA Marcos L. DIAS 1 ; Fábio R. de ALMEIDA 1 ; Helena M. F. da SILVA 1 ; Antônio

Leia mais

Relatório das Provas da 2ª. Fase - Vestibular 2016

Relatório das Provas da 2ª. Fase - Vestibular 2016 Relatório das Provas da 2ª. Fase - Vestibular 2016 Resumo Executivo O presente relatório apresenta os resultados da segunda fase do Vestibular UNICAMP 2016 constituída por três provas. Esta etapa do vestibular

Leia mais

Performance of Santa Inês Lambs Fed with Diets Balanced by Different Nutritional Requirements Systems

Performance of Santa Inês Lambs Fed with Diets Balanced by Different Nutritional Requirements Systems Desempenho de Cordeiros da Raça Santa Inês Alimentados com Dietas Ajustadas por Diferentes Sistemas de Exigências Nutricionais Leilson Rocha Bezerra 1, Aderbal Marcos de Azevedo Silva 2, Keyson Vinícius

Leia mais