Um Workflow para Controle Estatístico de Processos em Software
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- Ilda Canejo Prada
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1 Um Workflow para Controle Estatístico de Processos em Software Natália Chaves Lessa Schots Ana Regina Rocha VIII Workshop Annual do MPS (WAMPS 2012)
2 Agenda Contextualização Controle Estatístico de Processos Gráficos de Controle Problema Workflow de CEP Conhecimentos Necessários Considerações Finais 2
3 Contextualização Em organizações de alta maturidade empregam-se métodos estatísticos para analisar o desempenho de seus processos Um dos métodos recomendados para este fim é o Controle Estatístico de Processos (CEP) (Card, 2007) 3
4 CEP (1/5) Com origem na manufatura, o CEP é utilizado em diversas áreas, inclusive em software Consiste em um conjunto de métodos estatísticos que permitem verificar se o processo: É estável (e assim previsível) - Estabilidade Atende aos objetivos de negócio - Capacidade 4
5 CEP (2/5) Possibilidade de distinguir dois tipos de variação nos processos: (Wheeler e Chambers, 1992) Variação rotineira ou ruído Devida ao fenômeno natural e inerente ao processo Causas comuns Variação excepcional ou sinal Resultado de algo externo ao processo que poderia ser impedido Causas atribuíveis (ou especiais) 5
6 CEP (3/5) Processo estável: (Florac e Carleton, 1999) Sofre a ação somente de causas comuns, ou seja, que possui somente variações aceitáveis que ocorrem dentro de limites previsíveis Garante que o processo seja previsível, permitindo prever o desempenho do processo em execuções futuras O gráfico de controle permite verificar se o processo é estável ou não 6
7 CEP (4/5) Gráficos de Controle É um tipo de gráfico de frequência Possui dados em sequência temporal Apresenta linha central (referência) e limites calculados a partir dos dados providos pelo processo Linha Central Limites 7
8 CEP (5/5) Há diversos tipos de Gráficos de Controle Cada um aplicável a determinado tipo de dados (Wheeler e Chambers, 1992; Florac e Carleton, 1999) Antes da construção de um Gráfico de Controle é necessário verificar (Softex, 2011) O problema que se deseja analisar Os dados que estão disponíveis 8
9 Problema (1/3) Poucas organizações de desenvolvimento de software vêm adotando CEP Menos de 10% das organizações estão nos níveis 4 ou 5 do CMMI-DEV (Campo, 2012) Menos de 2% das organizações estão nos níveis B ou A do MR-MPS (Softex, 2012) Faltam evidências na literatura sobre a aplicação efetiva do CEP em software (Tarhan e Demirörs, 2006) 9
10 Problema (2/3) Dentre as dificuldades destacam-se: (Florence, 2001; Tarhan e Demirörs, 2006; Paulk e Hyder, 2007; Boria 2007; Card, 2007; Card et al., 2008; Mahanti e Evans, 2012) Falta de um procedimento para planejamento e coleta de medidas adequadas Falta de conhecimento nas técnicas de CEP Falta de conhecimento sobre qual tipo de Gráfico de Controle utilizar Construção inadequada dos gráficos de controle 10
11 Problema (3/3) Boa parte dos desafios identificados está relacionada à falta de conhecimento e de experiência dos indivíduos É necessário que o responsável pela análise e melhoria de processos tenha: Conhecimento técnico sobre os conceitos e ferramentas do CEP Conhecimento do processo e do contexto organizacional no qual está inserido 11
12 Workflow de CEP (1/14) Descreve atividades necessárias para CEP Elaborado a partir de (Florac e Carleton, 1999; Barcellos, 2008; SEI, 2010; Softex, 2011) Objetivos: Identificar conhecimentos necessários Propor mecanismos de apoio 12
13 Workflow de CEP (2/14) 13
14 Workflow de CEP (3/14) Preparação para CEP 14
15 Workflow de CEP (4/14) Preparação para CEP (cont.) Conhecimentos necessários Objetivos estratégicos da organização (Barreto, 2011) Critérios para selecionar subprocessos (Ferreira, 2009) Informações sobre os subprocessos Requisitos de medida para CEP (Tarhan e Demirörs, 2006; Barcellos, 2009) 15
16 Workflow de CEP (5/14) Construção do Gráfico de Controle 16
17 Workflow de CEP (6/14) Construção do Gráfico de Controle (cont.) Conhecimentos necessários Informações sobre as características dos dados (medidas), tais como: escala, frequência de coleta, tipo (variável ou atributo) etc. Informações sobre as características dos projetos Como agrupar dados homogêneos (Tarhan e Demirörs, 2006) Tipos de gráficos de controle Cálculo dos limites (de acordo com o tipo de gráfico de controle) 17
18 Workflow de CEP (7/14) Análise de Estabilidade 18
19 Workflow de CEP (8/14) Análise de Estabilidade (cont.) Conhecimentos necessários Testes de estabilidade aplicáveis ao tipo de gráfico de controle (run tests) Padrões de instabilidade (ciclos, tendências, mudanças bruscas etc.) 19
20 Workflow de CEP (9/14) Análise de Capacidade 20
21 Workflow de CEP (10/14) Análise de Capacidade (cont.) Conhecimentos necessários Objetivos de negócio Técnicas para analisar capacidade 21
22 Workflow de CEP (11/14) Identificação de Ações Corretivas 22
23 Workflow de CEP (12/14) Identificação de Ações Corretivas (cont.) Conhecimentos necessários Informações de contexto sobre a execução do processo Causas possíveis para determinado tipo de instabilidade Ações adotadas com sucesso em situações anteriores 23
24 Workflow de CEP (13/14) Monitoração da Estabilidade e Capacidade 24
25 Workflow de CEP (14/14) Monitoração da Estabilidade e Capacidade (cont.) Conhecimentos necessários Testes de estabilidade Análise de tendências e padrões 25
26 Considerações Finais (1/2) As organizações normalmente carecem de conhecimentos específicos para a implantação do CEP Workflow proposto: 1º passo para identificar os conhecimentos necessários para implantar CEP Base para prover um ferramental de apoio para minimizar a falta de conhecimento em CEP 26
27 Considerações Finais (2/2) Próximos Passos Estruturação do conhecimento Identificação de trabalhos já existentes Pesquisa sobre formas de armazenamento Construção da estrutura Identificação dos mecanismos de apoio mais apropriados Condução de estudos de viabilidade em organizações de software 27
28 Perguntas? Obrigada! Natália Chaves Lessa Schots Ana Regina Rocha VIII Workshop Annual do MPS (WAMPS 2012)
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