A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADE DO TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA
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1 A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADE DO TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA CONSTRUCTION OF CITIZENSHIP OF PERSONS WITH INTELLECTUAL DISABILITY: AN ANALYSIS OF THE EQUALITY OF OPPORTUNITIES OF THE WORKER WITH INTELLECTUAL DISABILITY Sérgio Sampaio Bezerra 1 Alberth Sant'Ana Costa da Silva 2 RESUMO Este artigo propõe-se a analisar a promoção da igualdade de oportunidades para trabalhadores com deficiência no contexto brasileiro das organizações modernas. Faz-se a análise com base no resgate de elementos históricos; na ação afirmativa, estabelecida em lei, que obriga as organizações do trabalho com mais de 100 funcionários a empregarem pessoas com deficiência; e nas práticas das organizações do trabalho. Nas considerações finais, assinala-se a importância de as organizações modernas se modificarem em prol da promoção da cidadania das pessoas com deficiência. Palavras-chave: Pessoa com deficiência. Cidadania. Igualdade de oportunidades. ABSTRACT This article proposes to analyze promotion of equality of opportunities for workers with disabilities in the Brazilian context of modern organizations. The analysis was done on the basis of rescue of historical elements; in the affirmative action, established by law, which makes it obligatory for work organizations with over 100 employees to hire persons with disabilities; and in practical routine of work organizations. In final considerations, the importance of modern organizations changing themselves is emphasized so they are able to promote citizenship of persons with disabilities. Keywords: Disability. Person with disability. Citizenship. Work equality of opportunities. 1 Economista pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Gestão Empresarial pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro (EBAPE/FGV-RJ). Presidente da Apae de Belo Horizonte e Vice-Presidente da Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais. 2 Bibliotecário e Mestre em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI/UFMG).
2 1 RELAÇÃO DA SOCIEDADE COM A DEFICIÊNCIA: BREVE PERCURSO HISTÓRICO E ASPECTOS CONCEITUAIS Numa perspectiva histórica, em que pese a relação da sociedade com a deficiência, constatase que a forma de pensar a pessoa com deficiência, e também de interagir com ela, foi se modificando ao longo do tempo sobretudo se forem consideradas as condições sócio-históricas até a modernidade. Termos como deficiência, deficiente e portador de necessidades especiais, por exemplo, surgiram no século XX. Em relação à Antiguidade, praticamente não há dados disponíveis sobre a relação da sociedade com o deficiente. O que se sabe é que aqueles que tinham algum tipo de deficiência eram exterminados pelo abandono, sem que isso representasse um problema de natureza ética ou moral. Na Idade Média, isso mudou um pouco, pois com o advento do cristianismo as pessoas doentes, defeituosas e/ou mentalmente afetadas não mais podiam ser exterminadas, já que eram criaturas de Deus. Entre os séculos XVI e XIX, a relação da sociedade com a deficiência começou a mudar, ampliando-se a compreensão da deficiência como um processo natural. No entanto, esses indivíduos continuaram isolados do restante da sociedade, segregados em asilos, conventos e albergues, sem tratamento especializado nem a proteção de programas sociais. Foi somente no século XX que passaram a ser vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade (GOYOS; ARAÚJO, 2006). O primeiro modelo criado para atender a pessoas com deficiência foi denominado paradigma da institucionalização e estabelecia locais de confinamento, mas não de tratamento, dessas pessoas (conventos, asilos, hospitais psiquiátricos). Esse paradigma começa a ser questionado na década de 1960, quando o debate sobre essa questão incorpora duas novas ideias: a de normalização e a de desinstitucionalização. Surge, assim, o conceito de integração, que busca modificar o deficiente, para que este se assemelhe às outras pessoas, a fim de integrá-lo à sociedade. Tal modelo foi chamado de paradigma de serviços. Esse modelo, entretanto, logo começou a enfrentar críticas, tanto da academia quanto dos próprios indivíduos com deficiência. Estes, já então organizados em associações, defendiam o ponto de vista de que ser diferente não representa ser menor e que, pelo fato de as pessoas não serem iguais, seria impossível modificar indivíduos para que se assemelhassem aos demais.
3 Observa-se que a discussão da diferença na sociedade sempre existiu, sendo intrínseca à própria condição humana, ainda que sua presença tenha sido fortemente marcada pela ação da exclusão (DINIZ; RAHME, 2004). Mas vale assinalar que, a forma como a deficiência e as pessoas que a possuem são vistas está vinculada às perspectivas e às concepções do contexto históricosocial em que elas estão inseridas. Portanto, pode ser diferente e modificada ao longo do tempo, das transformações sociais e dos interesses sociais e políticos que estão vigentes (CARVALHOS- FREITAS, 2007). No contexto brasileiro, por meio do Decreto nº de 1999, que regulamenta a Lei nº 7853 de 1989, o conceito de deficiência é explicitado nos seguintes termos: [...] toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. (BRASIL, 1999). Ampliando essa dimensão conceitual, entender o que é deficiência tornou-se um dos eixos de discussão do Relatório Mundial sobre Deficiência, que foca medidas para melhorar a acessibilidade e igualdade de oportunidades, promover a participação e inclusão, além de elevar o respeito pela autonomia e dignidade das pessoas com deficiência (OMS, 2011). O referido relatório, produzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), adota a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) como modelo conceitual para o entendimento da deficiência e das repercussões provocados no contexto familiar e social. De acordo com esse relatório, compreende-se funcionalidade e deficiência como uma interação dinâmica entre problemas de saúde e fatores contextuais, tanto pessoais quanto ambientais (OMS, 2011, p. 4). Incapacidade é um termo abrangente para deficiências, limitações para realizar, e restrições para participar de certas interações entre um indivíduo (com problemas de saúde) e os fatores contextuais daquele indivíduo (fatores ambientais e pessoais). (OMS, 2011, p. 4). É importante destacar que o Preâmbulo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência considera que a deficiência é um conceito em evolução, além de resultar da interação entre pessoas com deficiência e barreiras comportamentais e ambientais que impedem sua participação plena e eficaz na sociedade de forma igualitária (BRASIL, 2007a, p. 4). Assim, diante disso, tais considerações e posicionamentos ampliaram a discussão sobre o reconhecimento de que a pessoa com deficiência é cidadã como qualquer outra, com o mesmo
4 direito à livre escolha e a usufruir das oportunidades disponíveis na sociedade, qualquer que seja seu tipo de deficiência e o grau de comprometimento que apresente. Dessa forma, caberia à sociedade reorganizar-se para garantir a qualquer um, independentemente das peculiaridades individuais, acesso a tudo que a constitui e a caracteriza. Esse pensamento tem como base a universalização dos direitos sociais como direito de todo e qualquer cidadão, inclusive o direito ao trabalho, sendo que a responsabilidade pelo bem-estar social deve ser assumida inteiramente pelo Estado. No que se refere à promoção da cidadania por meio do trabalho, rompendo com o pensamento do liberalismo clássico até então dominante no mundo, em 1944 a Organização Internacional do Trabalho (OIT) adota a Declaração de Filadélfia, que afirma que todos os seres humanos gozam do direito de viver com segurança econômica e oportunidades iguais. A igualdade de oportunidades é uma velha consigna liberal, que condena privilégios de origem, raça, etc., porém a segurança econômica é incompatível com a lógica dos mercados de dividirem o mundo entre perdedores e ganhadores, como destaca Singer (2010). Ainda segundo esse autor, no Brasil esse pensamento só chega com a redemocratização e a Constituição de 1988, portanto um pouco tarde, pois o neoliberalismo nesse momento já dominava o pensamento mundial, com seus valores individualistas incompatíveis com a própria noção de direito social, aplicando ao mercado de trabalho as mesmas regras dos demais mercados em oposição ao que consta na Declaração de Filadélfia. É nesse contexto que se começa a discutir a igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência nas empresas brasileiras, cabendo refletir se a inserção desse público nessas organizações promove sua cidadania. 2 A CIDADANIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL REPÚBLICA A partir de 1985, com a redemocratização brasileira, a palavra cidadania entrou na moda entre os brasileiros, que chegaram a denominar a Constituição de 1988 de constituição cidadã. No entanto, parece ter havido um excesso de entusiasmo, pois a liberdade e a participação adquiridas não garantiram certos direitos fundamentais, como a oferta de serviços gratuitos de qualidade para as pessoas com deficiência, tendo como consequência o desgaste da confiança dos cidadãos nos mecanismos e agentes democráticos (CARVALHO, 2008).
5 Ainda segundo Carvalho (2008), a cidadania engloba as garantias dos direitos civis, dos direitos políticos e dos direitos sociais. Essa definição inicial de cidadania tem como pressuposto o reconhecimento, por parte do Estado, a uma série de direitos aos indivíduos que o integram. No entanto, direitos civis e políticos não garantem a democracia sem os direitos sociais, os quais possibilitam a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila (CADEMARTORI; CADEMARTORI, 2007). De acordo com Carvalho (2008), houve no Brasil maior ênfase nos direitos sociais, que saíram na frente dos direitos civis e dos direitos políticos, porém o avanço apresentado nos direitos sociais desenvolveu-se quase que exclusivamente na área trabalhista. No que se refere aos direitos sociais voltados para as pessoas com deficiência, ocorrem poucas mudanças com o advento da República no Brasil. Apesar de ter recebido de herança do período imperial alguns institutos, como o Instituto Benjamim Constant (IBC) e o Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES) 3, no Rio de Janeiro, suas ações permaneceram muito tímidas e, mesmo com o surgimento de congêneres em outras regiões do país, se limitavam a atender poucas pessoas e somente dois tipos de deficiência: a cegueira e a surdez 4. No contexto histórico de industrialização e urbanização brasileiras, que se iniciou na década de 1920 e aprofundou-se nas décadas de 1940 e 1950, surgiram, por iniciativa da sociedade civil, novas organizações voltadas às pessoas com deficiência, destinando-se a outros tipos de deficiência 5 e ofertando outras formas de serviços além da educação, como serviços de saúde na área de habilitação e reabilitação voltada a esse público. No que se refere ao direito desse público ao trabalho, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com o propósito de garantir oportunidades a esse segmento da sociedade, definiu os seguintes princípios básicos: a não discriminação, a igualdade de oportunidades e de tratamento e o acesso a oportunidades de treinamento e de emprego. Para atingir esses objetivos, foram 3 Primeiramente, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos recebe o nome de Instituto dos Meninos Cegos (1889), alterado para Instituto Nacional dos Cegos (1890) e Instituto Benjamin Constant (1891). O Instituto Imperial dos Surdos-Mudos passa a se chamar Instituto dos Surdos-Mudos até 1957, passando, a partir desta data, a se chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos. 4 Fundação do Instituto São Rafael (1926), em Belo Horizonte, e do Instituto de Cegos Padre Chico (1929), em São Paulo. 5 Destacam-se as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAES), voltadas prioritariamente para as pessoas com deficiência intelectual, que primeiramente surgem na Cidade do Rio de Janeiro, em 1954, e hoje estão presentes em aproximadamente municípios brasileiros, atendendo por volta de pessoas.
6 elaboradas normas internacionais, aprovadas pela Conferência Internacional do Trabalho 6, posteriormente submetidas à ratificação dos países-membros da OIT. Uma das principais normas relativas à questão das pessoas com deficiência no trabalho, ratificadas pelo Brasil, é a Convenção da OIT n o 111/58, validada pelo país em Por essa convenção, todos os países-membros se comprometem a adotar e a seguir uma política nacional destinada à promoção da igualdade de oportunidades e de tratamento em matéria de emprego e trabalho, visando eliminar a discriminação. Até a redemocratização, em termos constitucionais, a única referência aos direitos das pessoas com deficiência era a Emenda nº 12, de 1978, conhecida como a Emenda Thales Ramalho 7. Foi na assembleia nacional constituinte que a articulação do movimento das pessoas com deficiência realizou, nos anos 1986 e 1987, ciclos de encontros em todo o país, a partir dos quais foram propostas emendas constitucionais que asseguraram avanços nos direitos dessas pessoas no texto constitucional (BRASIL, 1988). Em 1989, o Brasil ratifica outra importante convenção da OIT, n o 159/83, que traz como princípio basilar a garantia de emprego adequado e a possibilidade de inserção do deficiente na sociedade (BRASIL, 2007b). Em 30 de março de 2007, o Brasil novamente referendou essa garantia ao assinar a Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Assegurar a igualdade de oportunidades às pessoas com deficiência, conforme defendido sobretudo pelos movimentos sociais, é atualmente uma prioridade na política pública do governo brasileiro. Isso resultou na adoção de uma legislação própria que torna obrigatória a garantia de emprego para esse grupo, considerado vulnerável. Para promover a inserção desses indivíduos no mundo do trabalho, a legislação brasileira estabeleceu uma reserva legal de cargos conhecida como Lei de Cotas (Art. 93 da Lei n o 8.213/91 8 ). Esta lei determina que a empresa privada com 100 ou mais empregados preencha de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou com pessoas deficientes, habilitadas, na 6 A Conferência Internacional do Trabalho é o órgão máximo da OIT. Nele estão representados governos, empregadores e trabalhadores dos 175 países-membros da Organização. 7 No seu artigo único, define aos deficientes a melhoria de sua condição social e econômica especialmente mediante: educação especial e gratuita; assistência, reabilitação e reinserção na vida econômica e social do país; proibição de discriminação, inclusive quanto à admissão no trabalho ou no serviço público e a salários; possibilidade de acesso a edifícios e logradouros públicos. 8 Esta lei, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência e dá outras providências a contratação de portadores de necessidades especiais, encontra-se disponível em: < deficiencia 77.html>.
7 seguinte proporção: de 100 a 200 empregados, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1.000, 4%, e de em diante, 5%. No que diz respeito aos concursos públicos, no âmbito federal (Lei Federal n o 8.112/90 9 ), é obrigatória a reserva de até 20% das vagas para esse segmento, devendo cada estado, município e o Distrito Federal estabelecer seu percentual, por meio de lei. Esse candidato tem prioridade diante dos outros. No entanto, a garantia de direitos sociais nos textos legislativos, ainda que seja fundamental, não basta para torná-los efetivos na prática. As desigualdades na ordem social brasileira repousam em raízes profundas e manifestam-se na exclusão (LUCA, 2010). A mudança de concepção, em relação à pessoa com deficiência, de uma perspectiva assistencialista para uma perspectiva do sujeito de direitos tem mostrado-se muito lenta (DINIZ; RAHME, 2004) e a ideia de que o poder público deve garantir a participação na riqueza coletiva não deve ser confundida com mero assistencialismo. Logo, discussões acerca dessa problemática se tornam cruciais para a transformação de concepções e prática excludentes, para uma perspectiva de igualdade e defesa de direitos em prol da inclusão social da pessoa com deficiência. Bezerra e Vieira (2011) reforçam esse posicionamento da seguinte forma: [...] o debate sobre a inserção da pessoa com deficiência intelectual nas organizações do trabalho é uma questão de difícil compreensão e que envolve várias contradições. Porém, quando levado a cabo de maneira correta, norteia-se pelo esforço para se definir, de maneira cada vez mais precisa, aquilo que está sendo debatido, para que, de fato, possamos empreender esforços para a promoção da igualdade de oportunidade para esse público no mercado de trabalho (BEZERRA; VIEIRA, 2011, p. 243). 3 IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO Estudos como o de Borges e Mendes (2012) e o de Lenzi (2012), publicados recentemente, mostram como os dados sobre as pessoas com deficiência no Brasil estão relativamente dispersos e pouco comparáveis. Esses dados apresentam problemas decorrentes da concepção da deficiência e 9 Esta lei, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, pode ser consultada em: <
8 dos métodos de coleta dos dados, comprometendo a consequente definição de tipologias, graus e agrupamentos. Neste contexto, e tomando como referência os dados dos censos demográficos de 2000 e de 2010, Garcia e Maia (2012) concluem que na última década houve um expressivo crescimento do número de pessoas que declararam ter algum tipo de deficiência ou limitação funcional. Em 2000 tínhamos 24 milhões de pessoas nessas condições, representando 14,3% da população total do Brasil. Em 2010 são 45,6 milhões, significando que do total populacional 23,9% são de pessoas com deficiência e/ou com limitação funcional. É importante destacar que, ao trabalhar com os dados do Censo de 2000, Nery (2003) afirma ser necessário, para uma análise mais acurada do número de pessoas com deficiência no Brasil, descartar desse grupo as pessoas com dificuldades funcionais. Isto se deve ao fato de que grande número da população idosa não deveria se caracterizar como pessoa com deficiência. Neste sentido, Garcia e Maia (2012) propõem classificar as pessoas com deficiência em dois grupos distintos: a) o das pessoas que disseram ter grande ou total incapacidade para enxergar, ouvir, andar e/ou subir escadas; b) o das pessoas que assinalaram sim quanto à deficiência intelectual. Assim sendo, os autores descartaram as pessoas que declararam ter apenas alguma dificuldade para enxergar, ouvir e/ou andar e subir escadas (dificuldades funcionais esperadas ). Nesse enfoque, os autores definiram os percentuais dos tipos de deficiência no universo populacional brasileiro, conforme a seguir: Tabela 1 Percentuais dos tipos de deficiência no universo populacional brasileiro Tipos de Deficiência Número de pessoas Porcentagem em relação à população total brasileira Auditiva 2,146 milhões 1,9% Física 4,443 milhões 2,3% Visual 6,503 milhões 3,5% Intelectual / mental 2,612 milhões 1,4% Fonte: Garcia e Maia (2012). Atualmente, dados mostram que no Brasil a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho é uma realidade. A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), publicada pelo
9 Ministério do Trabalho, Emprego e Renda em 2008, aponta que, do total dos trabalhadores com deficiência empregados no mercado formal, 53,55 % apresentam deficiência física; 22,62 %, deficiência auditiva; 6,72 %, visual; 5,78%, intelectual e 1,28%, deficiência múltipla (BRASIL, 2011). No entanto, o fato de essas pessoas estarem contratadas pelas organizações não significa, necessariamente, que haja efetiva igualdade de oportunidades; principalmente se considerarmos a atual estrutura das empresas. Equiparar as oportunidades oferecidas aos trabalhadores com deficiência às oferecidas àqueles que não são deficientes envolve a remoção de barreiras, a fim de que os sistemas gerais da sociedade, como o de acesso ao mercado de trabalho, realmente incorporem a pessoa com deficiência. Tenório (2007) corrobora esse ponto de vista quando afirma que preocupar-se efetivamente com o trabalhador, como cidadão dentro do ambiente organizacional, implica promover a interação entre um novo modelo de gestão e cidadania. O conceito de igualdade de oportunidades traz no seu bojo dois fatores distintos, porém complementares: um conteúdo negativo, que é o não fazer, não discriminar, e um conteúdo positivo, a ação afirmativa, compreendida como um conjunto de políticas específicas para membros de grupos sociais atingidos por formas de exclusão social que lhes negam um tratamento igualitário no acesso às diversas oportunidades (ALVES; GALEÃO-SILVA, 2004). Assim, a ação afirmativa torna-se a obrigação de fazer e de promover a igualdade (BELLAN, 2002). No Brasil, a ideia de igualdade de oportunidades para a pessoa com deficiência começa a se fazer presente impulsionada pelas ações de organismos internacionais, tendo como base ações afirmativas asseguradas por uma legislação promulgada a partir da redemocratização do país. Até então, as ações e as leis voltadas para esse segmento não envolviam a noção de igualdade, mas, ao contrário, tinham um caráter meramente assistencial. Foi somente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 que o Estado brasileiro passou a reconhecer legalmente o direito das pessoas com deficiência à igualdade de oportunidades (GARCIA, 2002). A ideia da inserção social da pessoa com deficiência, embora não combatida abertamente, não parece ser hegemônica na sociedade. A ausência de reflexão e debates públicos sobre o tema, a resistência à aplicação das leis e o silêncio da mídia, rompido apenas esporadicamente, indicam que há muitos obstáculos a serem vencidos. Garcia (2002) afirma que é papel do governo federal estimular essa inserção.
10 No intuito de gerar uma legislação abrangente referente à garantia da igualdade de oportunidades para esse público, o governo federal tem cumprido o seu papel, notadamente o Ministério Público e o Ministério do Trabalho e Emprego. Entretanto, é da sociedade que se necessita de ações mais efetivas para assegurar essa igualdade (GARCIA, 2002), e as empresas são o lócus principal dessa discussão, quando se debate a igualdade de oportunidades no trabalho. Um estudo sobre a diversidade nas organizações, realizado pela OIT em 1990, apresenta dados importantes a respeito das ações e da visão, em matéria de pluralidade, de 30 empresas (ESTEVES, 1999). A pesquisa aponta a existência de práticas discriminatórias no contexto empresarial e mostra que os executivos usam de mecanismos de racionalização e de negação dessa discriminação. Esse estudo identifica, então, que existem várias contradições entre o discurso formal das empresas e as suas práticas na gestão da diversidade (BELLAN, 2002). Em outro estudo, Saraiva e Irigaray (2009) analisaram a efetividade da implementação de políticas de estímulo à diversidade em filiais brasileiras de uma empresa multinacional. Os principais resultados apontam que os discursos empresariais, embora estejam explicitados nas políticas organizacionais, são muito pouco efetivos devido ao preconceito arraigado por parte dos empregados, a certa permissividade gerencial e à ausência de senso coletivo de diversidade, constatando-se uma dissonância entre discurso e prática. De acordo com Batista (2003), quando inexiste uma política de ações afirmativas na empresa e a contratação de trabalhadores com deficiência se dá apenas para cumprir uma imposição legal, a igualdade de oportunidades para essas pessoas fica dificultada ou mesmo impedida. No Brasil, observa-se que o principal motivo para a contratação de funcionários com deficiência é o cumprimento da legislação existente (TANAKA; MANZINI, 2005). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Promover a cidadania por meio do trabalho implica igualdade de oportunidades, ou seja, é fazer com que todos, independentemente de raça, cor, sexo, deficiência, idade, religião ou nacionalidade, tenham as mesmas chances na atividade laboral, com base nas suas qualificações.
11 Pensar na inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho traz de pronto a seguinte reflexão: existem, de um lado as limitações funcionais que lhe são inerentes; do outro, há a dimensão do trabalho como promotora de cidadania para esses indivíduos. Talvez por isso existam, atualmente, tão poucos estudos sobre essa questão. O esforço, aqui, foi buscar elementos que, em estudos mais aprofundados, possam retificar essas ambiguidades, compreendendo o que é deficiência, o que é a gestão dessas pessoas no trabalho e como esses elementos podem influenciar a promoção da cidadania para esse público por meio do trabalho numa sociedade neoliberal. Uma vez tendo esses argumentos como pressupostos ideológicos e teóricos, foram revisitados neste trabalho os estudos acerca da cidadania da pessoa com deficiência no Brasil República e os referentes à igualdade de oportunidades para empregados com deficiência. Apoiando-se nessa discussão, é possível pensar que a ação afirmativa que garante o acesso desse público ao mercado não promove sua cidadania, sendo necessária uma grande modificação nas práticas das organizações modernas para que, de fato, o trabalho seja promotor de cidadania da pessoa com deficiência. REFERÊNCIAS ALVES, M. A; GALEÃO-SILVA, L. G. A crítica da diversidade nas organizações. Revista de Administração de Empresas, v. 44, n. 3, p , jul./set BATISTA, C. A. M. Educação profissional e inclusão no trabalho: entraves e possibilidades. In: FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES. Trabalho e deficiência mental: perspectivas atuais. Brasília, DF, BELLAN, A. C. Diversidade e discriminação. In: ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO OIT. Avanço conceitual para a educação profissional e o trabalho: ensaios e reflexões. Brasília, DF, cap. 1. BEZERRA, S. S.; VIEIRA, M. M. F. Pessoa com deficiência intelectual: a nova "ralé" das organizações do trabalho. Revista de Administração de Empresas (On-line), v. 52, n. 2, p , Disponível em: < Acesso em: 26 out BORGES, A; MENDES, M. Fontes de dados sobre pessoas portadoras de deficiência no Brasil. Rio de Janeiro: 2004.
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