Admirável diga lá nº 46

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1 Admirável diga lá nº 46

2 TV nova Cena 1: O espectador, acomodado no sofá de casa, assiste ao filme Matrix, e se apaixona pelos óculos escuros usados por Neo, o protagonista da trama interpretado por Keanu Reeves. Para comprar o produto desejado, ele só precisa apertar alguns botões no controle remoto e usar um smartcard. Cena 2: Nos Jogos Pan-Americanos de 2007, o fã de ginástica olímpica assiste, de dentro do ônibus, a apresentação de Diego Hypolito no solo pela TV no seu celular. Cena 3: No meio de uma novela, um personagem recomenda um livro e um estudante se lembra de que aquele é o tema de um trabalho escolar. Imediatamente, o estudante usa seu controle remoto para ver, na tela da TV, mais informações sobre a obra e o autor. Depois, ainda usando apenas a TV, manda uma mensagem com essas informações para os colegas de grupo com os quais está preparando a pesquisa. Valquíria Daher Tudo isso hoje parece ficção científica para os milhões de telespectadores da rede de televisão aberta, mas em menos de uma década esses avanços poderão entrar para a rotina dos brasileiros: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou no dia 29 de junho, após meses de discussões, o decreto de criação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T), que usa como base tecnológica o padrão japonês de transmissão, o ISDB, mas também vai incorporar inovações desenvolvidas por centros de pesquisa brasileiros. O debate sobre qual sistema de TV digital deveria ser adotado no Brasil a disputa era principalmente entre o americano, o europeu e o japonês marcou presença no noticiário nos últimos meses. Em jogo, interesses econômicos dos países fornecedores da tecnologia e as necessidades específicas do público ILUSTRAÇÕES GUTO LINS nº 46 diga lá

3 brasileiro. Os telespectadores acompanharam essa novela com uma pergunta na cabeça: quais as vantagens e mudanças que a televisão digital vai trazer? A resposta vai desde uma programação mais diversificada com mais canais até uma imagem de cinema. E não é só isso, como explica Luis Eduardo Cunha Leite, pesquisador do Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (Lavid), da Universidade Federal da Paraíba, e gerente de projeto do FlexTV uma proposta de middleware para o Sistema Brasileiro de TV Digital (veja quadro): A TV digital traz uma série de benefícios para os telespectadores. Um deles é uma melhoria significativa na qualidade da imagem e do som recebidos. É possível transmitir vídeos em alta definição, ou HDTV (High Definition Television), que revelam detalhes das imagens imperceptíveis nas atuais TVs analógicas. A TV digital também torna o sinal de TV mais robusto, permitindo que ele alcance regiões antes inatingíveis. Essa robustez do sinal da TV digital viabiliza inclusive a TV móvel, que permite que os telespectadores assistam TV em seus aparelhos de telefone celular, por exemplo, ou mesmo dentro de seus automóveis em movimento. Outro aspecto inovador da TV digital é a possibilidade de adicionar interatividade aos programas. Os telespectadores poderão escolher opções de câmera em uma partida de futebol, participar de programas de auditório respondendo a perguntas através do controle remoto, acessar contas de banco através da TV, dentre uma série de outras possibilidades. O admirável mundo novo da TV digital oferece muitas possibilidades mas, nesse primeiro momento, as emissoras comerciais estarão mais voltadas para a melhoria da imagem e do som, como disseram executivos das redes Globo, Bandeirantes e SBT após a assinatura do decreto pelo presidente Lula. Mesmo Como funciona o sistema digital? 1. Num sistema de TV digital, o vídeo é gerado na emissora de TV por meio de equipamentos apropriados (câmeras digitais, ilhas de edição digitais etc.). 2. Após a edição do vídeo, o mesmo pode ser associado a pequenos aplicativos (semelhantes aos programas de computador) que devem ser executados nos aparelhos de TV digital. Essa associação faz com que o programa de TV passe a ser um programa interativo. 3. Em seguida, o vídeo é transmitido para as residências dos telespectadores juntamente com os aplicativos associados, pelo ar. 4. Nas residências dos telespectadores, o sinal de TV digital é recebido por uma antena apropriada (que pode ser externa ou interna) e exibido por uma TV digital. 5. No período de transição do sistema analógico para o digital, caixinhas conversoras (set-top boxes) irão receber o sinal da TV digital e transformá-lo em um sinal analógico que poderá ser exibido pelos televisores atuais diga lá nº 46

4 antes de o telespectador ter imagem de cinema dentro de sua casa, as emissoras terão de investir massivamente em equipamento para em sete anos tornarem possível o alcance de transmissões digitais a todo o país, como prevê o decreto. As emissoras já disseram também esperar ter algum financiamento ou subsídio do governo para migrarem para a nova tecnologia. Ainda não há cálculos definitivos, mas, em reportagem do jornal O Globo, o diretor-executivo do SBT, Guilherme Stoliar, disse acreditar que esses custos podem ficar em torno de US$ 30 milhões. TV + computador Por enquanto, as emissoras de televisão estão preocupadas em se adaptar à nova tecnologia e destacam a importância da maior qualidade de áudio e vídeo. Mas as possibilidades de interatividade na TV digital são tantas que ela pode quase se transformar num computador. É possível, por exemplo, enviar , fotos, fazer pesquisas sobre determinados assuntos, rever programas etc. E essa característica é justamente uma das que o governo federal mais quer explorar, diferentemente de países onde a exclusão digital é bem menor, como o próprio Japão, os Estados Unidos e nações da União Européia. O Brasil possui necessidades que não são observadas nos países que já definiram o seu sistema de TV digital. Por exemplo, a maioria da população brasileira tem acesso a um televisor, enquanto apenas uma pequena parcela da população tem acesso a um computador. Nesse contexto, promover a inclusão social da população através da TV digital, incorporando algumas funções típicas de computador aos aparelhos de TV, pode ser extremamente benéfico ao país, pois aumentaria o número de brasileiros com acesso à informação. No entanto, esse requisito de associar com- 6. No caso dos programas de TV interativos, os aparelhos de TV ou os set-top boxes deverão possuir algumas funcionalidades típicas de computador, para que aplicações transmitidas juntamente com o vídeo possam ser executadas e exibidas na televisão. Considerando-se um programa interativo de previsão do tempo, por exemplo, o vídeo de um apresentador é exibido exatamente como nos programas convencionais. Num determinado instante, é dada ao telespectador a opção de, com o seu controle remoto, acessar uma versão interativa do programa. Ao acessá-la, ele poderá visualizar informações sobre o tempo referentes a locais de seu interesse. Essas informações apresentadas ao telespectador são geradas dinamicamente por aplicativos que estão em execução no seu aparelho de televisão e que foram transmitidos pela emissora de TV, juntamente com o vídeo. (Fonte: Luis Eduardo da Cunha Soares, Lavid/UFPB) nº 46 diga lá

5 putador e televisão pode não fazer nenhum sentido em países ricos onde quase toda a população tem acesso a um computador e a um aparelho de TV, explica Cunha Leite. Foi justamente a amplitude do desenvolvimento que pode ser trazido pela TV digital que o presidente Lula também destacou, quando foi oficializada a opção pelo sistema japonês. A TV digital não é apenas um sistema que melhora a transmissão e a captação do sinal de TV. Ela é, ao mesmo tempo, uma fabulosa síntese tecnológica, um poderoso fenômeno econômico e um forte avanço democrático. Da maneira que decidimos implantá-la no Brasil, será também um grande vetor de desenvolvimento, geração de empregos e ampliação de renda, com benefícios para todos os setores da sociedade, disse Lula, quando assinou o decreto. Revolução em curso no mundo Para Luiz Fernando Gomes Soares, professor de Informática da PUC-Rio, que estuda o assunto há 15 anos, a TV digital é parte de uma grande revolução que está acontecendo nos meios de comunicação: a convergência de mídias. A própria TV dentro da internet, por exemplo, é uma dessas convergências. A TV digital é um pedaço dessa revolução, agregando poder computacional à televisão, explica Soares, que é coordenador do grupo do Departamento de Informática da PUC-Rio que desenvolveu o middleware Maestro para o Sistema Brasileiro de TV Digital. Todas as vantagens prometidas pela chegada da TV digital vão influir diretamente no comportamento do telespectador. Ele sairá da passividade para uma postura mais ativa. Mas será que todo o público quer essa mudança na sua forma de ver televisão? A TV digital abre a possibilidade de o telespectador responder a perguntas, fazer compras, jogar, selecionar opções de visualização do programa etc. No entanto, a TV digital também dará a ele a opção de assistir passivamente aos programas de TV. O telespectador não deverá ser obrigado a realizar ações que não desejar, diz Cunha Leite. As escolhas do telespectador A professora Simone Diniz Barbosa, do Departamento de Informática da PUC-Rio, tem estudado justamente o usuário da TV digital. Para ela, a imposição da interatividade ao telespectador deve ser evitada a qualquer preço: Em alguns momentos, será ótimo participar mais. Numa reportagem sobre tsunami, o espectador terá a opção de pedir mais informações sobre o fenômeno ou de ver imagens da última tsunami. Isso vai ser importante, claro, mas não se pode exigir que o público seja ativo sempre. Às vezes, a pessoa chega cansada do trabalho e só quer se jogar no sofá e assistir televisão passivamente, opina. Simone fez um trabalho com um grupo de jovens de um centro comunitário de Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que produz vídeos. Ela pesquisou sobre o que eles esperam da TV digital e o que gostariam de ver nesse meio. Na conversa com esse grupo, você percebe que será tudo uma grande novidade e é difícil prever qual diga lá nº 46

6 será o comportamento do telespectador. Quem for produzir programas vai ter que pesquisar muito. Algumas das coisas a que esses jovens gostariam de ter acesso é a possibilidade de mostrar seus próprios vídeos no que chamaram o canal do meu condomínio. Eles também manifestaram a vontade de usar a TV como usam o programa de mensagens MSN no computador, relata, lembrando que assistir televisão é uma experiência social e que a TV digital trará algumas situações cotidianas diferentes: Quem ficar com o controle remoto nas mãos vai ter muito mais poder. Mas, se a televisão vai ganhar muitas outras funções, uma necessidade fica clara para os pesquisadores: apesar de todas as novas possibilidades, a TV deve continuar sendo simples de entender e manusear para todos os telespectadores. Ninguém vai querer ler manuais para assistir aos programas, para usar essa ou aquela possibilidade oferecida pela TV. As informações, os caminhos têm que ser sutis e simples. Nisso, quem produz programas e quem vai cuidar da interatividade está aprendendo com os games. Nos jogos, os usuários têm mais poder e vão usando as ferramentas naturalmente. A TV terá que se revelar ao telespectador, diz Simone. Mas não vai poder optar por não ver anúncio algum. Se isso acontecesse, a TV acabaria. Para Simone Barbosa, no futuro, as propagandas poderão dar opções para o telespectador ver um carro, por exemplo, na cor que ele mais gosta ou escolher qual produto de determinada marca o interessa mais. Se o anúncio é de xampu, o telespectador poderia escolher ver o produto para o tipo de cabelo que ele tem. Além disso, com a TV digital ele terá a possibilidade de compra com um smartcard; assim, as emissoras comuns incorporariam os canais de vendas, explica. Já Fernando de Castro e Cristina de Castro, professores do Departamento de Engenharia Elétrica da PUC do Rio Grande do Sul, que desenvolveram o sistema de modulação Sorcer capaz fazer recepção móvel de imagens a velocidades superiores a 120 km/h, dizem que a portabilidade que a TV digital viabiliza pode até criar um novo horário nobre para a publicidade: No momento em que as pessoas estão voltando para casa, presas em engarrafamentos ou não, poderão assistir TV; isso vai criar um novo horário de pico de audiência, diz Fernando. Uma questão levantada pelas emissoras comerciais em relação à publicidade está relacionada com a multiprogramação, um recurso da TV digital que torna O momento do intervalo Numa das demonstrações do Sistema Maestro da PUC- Rio, uma característica chama atenção: na cena do filme Matrix onde aparece uma pilha, abre-se uma janela no vídeo para a propaganda de uma determinada marca do produto. Em outra cena, quando aparecem óculos, outra janela mostra o anúncio de uma ótica. Fica claro que, assim como o conteúdo dos programas, a forma de fazer publicidade na TV deve mudar. Outro dia me perguntaram: Como uma janela de propaganda pode aparecer no filme? Isso interfere na obra... Mas a interrupção para comerciais também interfere, não é?, questiona Soares, complementando: Na TV digital, o telespectador tem muitas opções de escolha, como ser interativo ou não ser, por exemplo. nº 46 diga lá

7 possível a transmissão de vários programas simultaneamente pelo mesmo canal. No futuro, esse recurso poderá aumentar o faturamento das redes, pois se abrirão mais janelas para comerciais. Mas os executivos das emissoras acreditam que, por enquanto, não existem tantos anunciantes para haver uma resposta rápida a isso. Como foi a disputa de sistemas A decisão sobre qual sistema de TV seria adotado no Brasil foi adiada por alguns meses. Havia quem defendesse a criação de um modelo exclusivamente brasileiro, criticado por dificilmente ser compatível com tecnologias de outros países. Outros defendiam um modelo híbrido, associando os benefícios de dois sistemas ou misturando um sistema estrangeiro com tecnologia desenvolvida por centros de pesquisa nacional. Mas as principais discussões ficaram mesmo em cima das vantagens de cada um dos sistemas estrangeiros. O americano, por exemplo é o mais antigo. Conhecido como ATSC (Advanced Television System Comitee), foi criado em 1998 e projetado exclusivamente para a recepção por antenas externas. Oferece televisão de alta definição e interatividade, mas, por enquanto, não atinge as TVs móveis. Era considerado pelos técnicos e pelo governo o pior de todos os padrões que estavam na disputa. Como contrapartida, os americanos ofereceram financiamento de US$ 150 milhões para a indústria. Já o sistema europeu, o Digital Video Broadcasting (DVB), tem a vantagem de transmitir vários programas ao mesmo tempo, ser compatível com TVs móveis e ter capacidade para chegar a mais lares do que o americano. Um ponto negativo na avaliação dos técnicos do governo é o fato de estar sujeito a muitas interferências e a qualidade da imagem ser um pouco inferior. Os europeus prometeram financiamento direto de US$ 480 milhões para a indústria. O vencedor foi o sistema japonês, considerado o mais moderno, robusto e flexível. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já havia declarado que achava a tecnologia japonesa a mais completa. Criado no ano 2000, o ISDB (Integrated Services Digital Boradcasting) possibilita imagem em alta definição, inclusive em TV móvel, e comércio eletrônico. Como parte do diga lá nº 46

8 COMO O MERCADO E AS EMISSORAS VÃO SE ADAPTAR? Os profissionais que trabalham com telecomunicações, informática e mídias terão de se adaptar à nova realidade da TV digital o mais rapidamente possível. O professor Luis Fernando Gomes Soares conta que na universidade em que trabalha, a PUC-Rio, já se estuda a viabilidade de criar um curso voltado para a TV digital reunindo as engenharias, a informática e as artes: A TV digital é menos telecomunicações do que informática e artes. De qualquer forma, é sempre necessária uma atualização. Hoje, por exemplo, se uma pessoa se forma em informática e fica cinco anos fora do mercado, vai precisar de muita reciclagem para trabalhar. Outra expectativa é que a chegada da TV digital venha a gerar mais empregos, com a criação de fábricas para os componentes necessários e de mais emissoras de TV. O professor Luis Eduardo Cunha Leite, da UFPB, acredita que o governo deve ter esse tipo de preocupação ao fazer a regulamentação: Um dos pontos que foram negociados com outros países para a adoção de algum sistema de TV digital foi a instalação de fábricas no país, o que, sem dúvida nenhuma, pode aumentar a oferta de trabalho para profissionais qualificados. Mas talvez só isso não seja suficiente. O governo pode também adotar mecanismos que protejam o mercado nacional dos produtos importados, fortalecendo assim a nossa indústria. Um mercado que deve se expandir é o de emissoras de TV. No sistema digital, é possível aumentar pelo menos quatro vezes o número de canais em relação aos que existem hoje no sistema analógico. Uma das questões importantes que está nas mãos do governo federal é como será esse modelo de serviço. Serão TVs comunitárias? De empresas?, alerta Soares. E as emissoras que já existem terão condições de se adaptar rapidamente à nova realidade? Cunha Leite explica que elas terão que trocar seus equipamentos de transmissão atuais por modelos digitais: Isso pode demandar um montante significativo de investimento. Entretanto, essa mudança não precisa ser abrupta. Uma emissora pode investir inicialmente em equipamentos capazes de converter um sinal de analógico para digital apenas na saída da emissora. Em seguida, essa emissora pode substituir paulatinamente seus equipamentos analógicos por digitais. O governo brasileiro também estuda formas de auxiliar as emissoras de TV durante a fase de transição. acordo, os japoneses investirão na criação de uma indústria de semicondutores no país, em valores estimados em US$ 500 milhões. Os asiáticos também contribuirão na formação de mão-de-obra especializada. Espera-se ainda que aumentem os investimentos japoneses nas indústrias de eletro-eletrônicos para que sejam produzidos, por exemplo, televisores compatíveis com a nova tecnologia. Não há garantia sobre isso no acordo, mas há previsão de que o BNDES e o JBIC, banco de fomento japonês, tenham linhas de financiamento para o setor. A caixinha obrigatória Uma das críticas à adoção do padrão japonês, além da pouca interatividade, que contará com a contribuição da pesquisa brasileira, era o preço do conversor. É a caixinha chamada set-up box que torna possível a um aparelho comum receber a transmissão digital. Inicialmente, o governo federal previa que a caixinha custaria entre R$ 50 e R$ 100 para que a maior parte nº 46 diga lá

9 da população tivesse acesso à tecnologia. Agora, os cálculos dos fabricantes apontam para um equipamento um pouco mais caro. Fala-se em R$ 200 a R$ 400, preço salgado para boa parte da população. Por isso, o governo federal prevê dar incentivos fiscais à indústria e criar linhas de crédito para o consumidor final. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já afirmou que a idéia é vender o aparelho em prestações de R$ 10 mensais. Após algum tempo, os fabricantes acreditam que os preços desses aparelhos e também dos televisores deverão cair, pois a produção aumentará. Os objetivos do projeto Acessível à maioria da população e, portanto, barato. Essa é uma das prioridades do Decreto 4.901, de novembro de 2003, que instituiu o Sistema Brasileiro de TV Digital. Entre os objetivos do governo federal com a implantação do sistema, um dos mais destacados é a possibilidade que a TV digital representa de promover a inclusão social e a diversidade cultural do país, como forma de democratizar a informação. Outra grande meta é a criação de uma rede universal de educação a distância. No que se refere à educação, a expectativa do governo inclui ainda o estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento, com a expansão de tecnologias brasileiras e da indústria nacional na área de informação e comunicação. Isso tudo requer um cuidadoso planejamento do processo de transição da televisão analógica para a digital, de modo a garantir a gradual adesão de usuários a custos compatíveis com sua renda. Para viabilizar essa transição, cada emissora comercial terá direito, em consignação, a um canal digital, que fará transmissões paralelamente ao analógico, que continuará funcionando por dez anos. O telespectador continuará tendo acesso à programação das emissoras de televisão aberta normalmente por uma década, mesmo que ainda não tenha adquirido o conversor ou um aparelho de TV digital. Está prevista ainda a instalação de quatro novos canais públicos de TV. Esses canais terão acesso ao recurso da multiprogramação e poderão transmitir quatro atrações simultaneamente. Os canais serão dedicados ao Executivo, à cultura regional, à cidadania e à educação. As emissoras públicas já existentes também terão direito a um canal digital. A mudança do sistema analógico para o digital deve ser gradativa. Não se pode obrigar toda a população brasileira a adquirir novos aparelhos de TV de uma hora para outra. Inicialmente, a transmissão analógica deve ser feita concomitantemente á transmissão digital. Em um segundo momento, as transmissões analógicas devem ser cessadas e as pessoas que ainda possuem aparelhos de TV analógicos devem poder utilizar as chamadas caixinhas conversoras (ou set-top boxes) para receber o sinal da TV digital e exibi-lo em uma televisão analógica. O custo dessa caixinha também não deve ser muito alto para a população e poderá até mesmo ser subsidiado. Somente quando a vida útil dos aparelhos de TV analógicos tiver acabado é que teremos 100% de televisores digitais instalados nos lares brasileiros, diz Cunha Leite. A transição terá também como resultado não só a evolução das atuais exploradoras de serviço de televisão analógica como a criação de novas empresas, o que propiciará a expansão do setor e o desenvolvimento de inúmeros serviços decorrentes dessa tecnologia diga lá nº 46

10 Uma preocupação é estabelecer ações e modelos de negócios adequados à realidade econômica e empresarial do país que incentivem a convergência tecnológica e empresarial dos serviços de comunicações. Tais investimentos em tecnologia, certamente, vão melhorar a qualidade de áudio, vídeo e serviços do parque de receptores atualmente instalado no Brasil. Facilidades futuras x dificuldades presentes Com tantas inovações tecnológicas que virão como conseqüência da TV digital, fica difícil crer que o governo consiga implantar em 18 meses essa nova televisão nas maiores cidades do país. Trocar os quase 60 milhões de aparelhos analógicos brasileiros por TVs digitais é praticamente impossível a curto prazo. Por isso, é tão importante tornar acessível o set-top que permite a recepção digital numa TV analógica. Luis Fernando Gomes Soares explica que o telespectador terá acesso à interatividade e a outros benefícios da tecnologia, mas não terá imagem em alta definição. Isso só é possível com o aparelho de TV mais sofisticado. Tanto Soares como Cunha Leite explicam que a grande inovação pela qual o país está passando é a implantação do sistema digital em TV aberta, isto é, acessível à maioria da população. Uma minoria assinantes da Sky e da Net Digital, por exemplo já tem acesso à tecnologia, embora sem a interatividade prometida no futuro. Mas a TV digital aberta vai mesmo chegar aos lares mais pobres do país, como deseja o governo federal? A TV no Brasil é uma mídia de massa que atinge quase a totalidade da população brasileira. O advento da TV digital só deve ajudar a disseminar o uso da TV, tendo em vista a grande quantidade de valores que são agregados. Uma preocupação natural que surge é referente ao custo dessa nova tecnologia para o consumidor final. Essa preocupação deve ser, na realidade, dos fabricantes que terão que desenvolver linhas de produtos adequadas a cada uma das classes da sociedade brasileira. Televisores digitais mais simples, com um pouco mais de funcionalidade do que aquela encontrada nos televisores atuais, terão que ser oferecidos com preços semelhantes aos dos aparelhos de TV atuais. Aqueles consumidores que estão dispostos a gastar um pouco mais poderão se beneficiar de toda a tecnologia trazida pela TV digital, opina Cunha Leite. nº 46 diga lá

11 Mas, dentro dos próximos 15 anos, a revolução da TV digital não poderá ser contida. Cristina de Castro, da PUC Rio Grande do Sul, conta que, uma vez usuários da nova tecnologia, os telespectadores dificilmente aceitarão voltar atrás: Um exemplo disso foram os testes de audiência feitos nos Estados Unidos em 2002 e O público testava a HDTV em programas tradicionais, que sempre tiveram grande audiência. Quando a transmissão voltou a ser analógica, a audiência caiu. A explicação dos telespectadores é que depois de ver uma imagem com cara de cinema, não dava para se acostumar de novo com a antiga TV. Cronologia: quando a TV digital chega à casa do brasileiro Pronto: após muita discussão, a TV digital começará a ser implantada em 18 meses nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em sete anos, prevê o decreto, a inovação estará presente em todos os municípios brasileiros. E, daqui a dez anos, o governo federal prevê que a tecnologia digital já tenha substituído completamente a analógica. A confiança é tanta no cumprimento desse prazo, que em 2013 as emissoras de televisão terão que devolver o seu canal analógico ao Estado e ficar somente com o digital. Experiências em outros países, como os Estados Unidos, no entanto, mostram que esse período de migração total do analógico para o digital pode levar mais tempo por volta de 15 anos. Mas em quanto tempo o telespectador dos maiores centros começarão a ter acesso a todas as vantagens prometidas por essa inovação? Num primeiro momento, o conversor tornará melhores o áudio e o vídeo dos televisores analógicos, mas ainda não será uma transmissão em alta definição. Outra vantagem prometida é a portabilidade. No Japão, por exemplo, este ano houve um aumento na audiência da TV digital via celular. No Brasil, por enquanto, não existem celulares capazes de fazer a recepção de TV. Uma das possibilidades mais interessantes para o consumidor de TV aberta é poder ter, como quem tem acesso a operadoras por assinatura, maior diversidade de canais. Mas isso também não deve acontecer imediatamente após o início da implantação da TV digital nos prometidos 18 meses, apesar da previsão da criação de quatro canais públicos. Quanto à interatividade, as emissoras devem se preparar logo para ela, mas provavelmente o telespectador ainda não poderá enviar informações para as redes de TV. O mesmo vale para o acesso à internet via TV, que não deve acontecer a curto prazo. E o governo federal também tem trabalho a fazer. Os próximos passos serão a regulamentação do SBTVD- T, o que definirá o modelo de negócios, como será a interatividade, que tipo de empresa poderá atuar no setor etc. O governo assinará ainda um contrato com as emissoras de TV, que terão que comprovar em 60 dias como farão a migração para o sistema digital. Nesse mesmo prazo, o governo estabelecerá um cronograma de trabalho para os próximos sete anos, período durante o qual os 5 mil transmissores analógicos terão de ser substituídos por equipamento digital. Outro passo é a criação de um fórum com representantes do setor de radiodifusão, indústria e pesquisa para discutir os assuntos relacionados à implantação da TV digital diga lá nº 46

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