Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Antibióticos Curso de Graduação em Biomedicina

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1 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Antibióticos Curso de Graduação em Biomedicina Ocorrência de contaminação por bactérias e por protozoários patogênicos intestinais em águas de consumo nas comunidades rurais do município de Tuparetama-PE. Graduando: Rogério Pereira Xavier Orientadora: Drª. Glícia Maria Torres Calazans Co-orientadora: Drª. Francisca Janaína Soares Rocha Recife/2006

2 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Antibióticos Curso de Graduação em Biomedicina Ocorrência de contaminação por bactérias e por protozoários patogênicos intestinais em águas de consumo nas comunidades rurais do município de Tuparetama-PE. Monografia apresentada ao curso de Biomedicina como parte dos requisitos finais para conclusão da graduação pela Universidade Federal de Pernambuco Graduando: Rogério Pereira Xavier Orientadora:Drª. Glícia Maria Torres Calazans Co-orientadora: Drª. Francisca Janaína Soares Rocha Recife,

3 Ocorrência de contaminação por bactérias e por protozoários patogênicos intestinais em águas de consumo nas comunidades rurais do município de Tuparetama-PE. Graduando: Graduando: Rogério Pereira Xavier Graduando Biomedicina - UFPE Banca examinadora: 1. Membro: Prof. Dr. Paulo Tadeu Ribeiro de Gusmão Departamento de Engenharia Civil UFPE 2. Membro: Profa. Dr.ª Mônica Camelo Pessoa de Azevedo Albuquerque Departamento de Medicina Tropical - UFPE Suplente: Prof. Dr. Irapuan Oliveira Pinheiro Departamento de Ciências Fisiológicas do ICB - UPE Orientadores: Orientadora: Profa. Dr.ª Glícia Maria Torres Calazans Departamento de Antibióticos UFPE Co-orientadora: Profa. Dr.ª Francisca Janaína Soares Rocha Departamento de Medicina Tropical - UFPE 3

4 "Não basta olhar o mapa do Brasil aberto sobre a mesa de trabalho ou pregado à parede de nossa casa. É necessário andar sobre ele para sentir de perto as angústias do povo, suas esperanças, seus dramas ou suas tragédias, sua história, e sua fé no destino da nacionalidade" Equipe da USP Projeto Rondon

5 DEDICATÓRIA Ao meu Pai : José do Prado Xavier Filho Zé Dondon Hoje senti uma falta de você, do seu jeito de ser, do seu modo de se preocupar, dos seus telefonemas, do seu sorriso, do seu olhar, do seu silêncio, do seu movimento, da maneira como gesticulava e se empolgava quando algo contava. Pai...Me perdoa pela saudade imensa, pela falta que você me faz. Mesmo sem falar nada, eu entendia o que queria, o que pensava, o que emitia. E seguia, como se nada o preocupasse. Pai...Muitas saudades sinto de você, mas não posso reclamar, tenho que me conter, foram só momentos de lembrança, que hoje eu tive de você. Talvez por me sentir mais criança. Por querer me apoiar em uma esperança. Ouvir palavras que só você sabia me dizer. Pai...Sei que continua ao meu lado. Só não posso olhar o seu rosto. Mas vejo no seu retrato, uma luz forte, iluminando o meu quarto. E sorrio de novo, quando olho para o seu rosto. Porque escuto você me dizendo, que enquanto aqui, estou sofrendo, pela sua ausência e seu carinho, você constrói nosso novo cantinho, para de novo, um dia...estar juntinho de novo, com você. IN MEMORIAN 5

6 AGRADECIMENTOS A minha mãe Gilsa, sinônimo de dedicação, amor e carinho durante toda minha criação. Obrigado minha amada mãe!; Um agradecimento mais do que especial a minha Orientadora Drª. Glícia Calazans, por todo seu carinho, dedicação e confiança depositada em mim, agradeço do fundo do coração por sua contribuição valiosa para o desenvolvimento social de uma região tão necessitada; A Drª. Janaina Rocha e Dr. Irapuan Pinheiro pela importante colaboração ao atual estudo; Ao professor João Inácio por ceder o Laboratório de Parasitologia e ajuda nos procedimentos de análise parasitológica, além dos grandes ensinamentos; A meu irmão Romero, meu avô José Dondon e meus queridos sobrinhos, Rômulo e Laríssa; A minha querida cidade natal, Tuparetama-PE. Terra Amanda, cidade alvissareira, és a grande promessa do amanhã, aclamada por teu povo altaneira, berço amigo, és filho de Tupã ; A Universidade Federal de Pernambuco, instituição que permitiu realizar um sonho de poder participar de um trabalho com enfoque social na minha cidade natal; Agradecimento ao Vereador de Tuparetama Joel Gomes, grande amigo que esteve sempre ao meu lado e sua importante colaboração no desenvolvimento do presente estudo em Tuparetama; Agradecimentos a Câmara Municipal, Prefeitura, lideres comunitários, e representantes das escolas de Tuparetama na ajuda valiosa ao andamento do estudo no município; Aos amigos: Ítalo Siqueira, Pedro Souto, Pedro Murilo, Flávio Leite e Anderson, pelo apoio e amizade; Aos companheiros e amigos participante do projeto: Carol, Fernanda, Fernando, Leonardo, e Tales. Em especial a Fernando Vital que participou desde o inicio do projeto. Agradeço a todos pelo importante trabalho em prol do povo Tuparetamense; A todos que de alguma forma colaboraram para o desenvolvimento desse estudo. 6

7 SUMÁRIO Lista de figuras Lista de quadros e tabelas Lista de abreviações RESUMO INTRODUÇÃO FUNDAMENTOS TEÓRICOS Características essenciais de um indicador de contaminação fecal Bactérias utilizadas na avaliação microbiológica de água potável Grupo coliforme Escherichia coli Protozoários patogênicos intestinais Giardia lamblia Entamoeba histolytica/dispar Cryptosporidium sp Isospora belli Princípio dos métodos utilizados Substrato cromogênico e fluorogênico Método de Hoffman, Pons & Janer Método de coloração de Kinyoun Legislação REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Pesquisa de organismos patogênicos Pesquisa em águas de comunidades rurais e em cisternas CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE ESTUDO Sistema de cisternas Cisternas Programa 1 milhão de cisternas rurais Construção de cisternas de placas com captação por telhado Dicas importantes para construção de uma cisterna Problemas de contaminação da água de cisternas

8 4.2 Pote de barro Tuparetama -PE OBJETIVOS Geral Específicos MATERIAL E MÉTODOS Coletas e amostragens Procedimentos de coleta Detecção de coliformes totais e de Escherichia coli Detecção de protozoários patogênicos intestinais Procedimento das análises Pesquisa de coliformes totais e E. coli Pesquisa de cistos de protozoários Pesquisa de oocistos de protozoários Medidas do ph RESULTADOS E DISCUSSÃO Pesquisa de coliformes em cisternas e potes de barro Pesquisa de parasitos patogênicos intestinais em cisternas e potes de barro Determinação do ph Resultados do questionário aplicado nas comunidades Perspectivas futuras Elaboração de um programa de conscientização nas comunidades sobre os cuidados com a água Principais problemas encontrados CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE Modelo do protocolo de coleta Modelo do questionário Resultados da contaminação por bactérias e por protozoários patogênicos intestinais em cada comunidade pesquisada ANEXO Portaria N.º 518, de 25 de março de

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Tipos de cisternas de placa Figura 2. Placa de identificação fixada nas cisternas Figura 3. Tipos de tampa nas cisternas em comunidades de Tuparetama-PE Figura 4. Meios de transporte de água armazenada nas cisternas Figura 5. Potes de barro usado para armazenamento de água no interior das residências Figura 6. Mapas de Pernambuco Figura 7. Mapa do município de Tuparetama Figura 8. Esquema de coleta e análise de amostras Figura 9. Amostra para análise de protozoários patogênicos intestinais Figura 10. Cápsulas contendo substrato cromogênico Figura 11. Resultados para pesquisa de coliformes pela técnica do substrato cromogênico Figura 12. Etapas de coloração do sedimento com lugol Figura 13. Resultados da contaminação bacteriológica em cisternas Figura 14. Resultados da contaminação bacteriológica em potes Figura 15. Presença de contaminação (sim) e ausência (não) por protozoários patogênicos em cisternas e em potes expressa em percentagem Figura 16. Distribuição de contaminação de Isospora belli, Cryptosporidium sp, Entamoeba histolytica/dispar e Giardia lamblia em cisternas e potes Figura 17. Água de despejo jogada próxima à uma residência

10 LISTA DE QUADROS E TABELAS QUADROS Quadro 1. Material necessário para construção de cisternas de placa com captação por telhado Quadro 2. Composição da solução de lugol Quadro 3. Prevalência dos protozoários patogênicos nas amostras analisadas Quadro 4. Valores mais freqüentes de ph encontrados nas águas de cisternas e potes Quadro 5. Número de pessoas por residências atendidas Quadro 6. Número de residências com fossa Quadro 7. Métodos de tratamento da água de cisternas utilizados pelos moradores Quadro 8. Métodos de tratamento da água de pote utilizados pelos moradores Quadro 9. Avaliação organoléptica feita pelos moradores, sobre a qualidade da água consumida nas residências Quadro 10. Avaliação pelos moradores sobre a possibilidade da água ser veículo transmissor de doenças TABELAS Tabela 1. Resultados da pesquisa de coliformes em cisterna e potes Tabela 2. Resultados das análises bacteriológicas realizadas em cisternas e potes por residência

11 LISTA DE ABREVIATURAS a.c Antes de Cristo ASA Articulação no Semi-Árido Brasileiro EUA Estados Unidos da América EMATER/PR Instituto Paranaense de Assistência técnica e Extensão Rural FEBRABAN Federação Brasileira de Bancos FUNASA Fundação Nacional de Saúde IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística M.M.A. Ministério do Meio Ambiente M.S Ministério da Saúde OMS Organização Mundial de Saúde ONG Organização Não Governamental ph Potencial Hidrogeniônico SIGLA DE ESTADOS BRASILEIROS: MG Minas Gerais PB Paraíba PE Pernambuco PR Paraná RJ Rio de Janeiro RN Rio Grande do Norte SE Sergipe SP São Paulo UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância UFC Unidade Formadora de Colônia UFPE Universidade Federal de Pernambuco 11

12 RESUMO Água é um recurso natural essencial à vida de todos os seres humanos e à manutenção de todos os ecossistemas. A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre, mas apenas 0,3% do volume total da água do planeta pode ser aproveitado para o consumo humano. O crescimento demográfico e econômico acelerado do Brasil nos últimos anos fez com que os recursos hídricos fossem demandados, em algumas regiões, além das disponibilidades. Devido à escassez de água no semi-árido brasileiro, surgiu a idéia de armazenar a pouca água da chuva que cai em sistemas de caixas d água, denominados de cisternas caseiras ou cisternas rurais. No ano de 2001, foi criado a Articulação no Semi-árido Brasileiro ASA, que adotou um projeto já existente da CÁRITAS Brasileira, tendo como meta à construção de um milhão de cisternas rurais para benefício de um público estimado em 5 milhões de pessoas. O atual estudo foi desenvolvido na cidade de Tuparetama, município localizado no sertão Pernambucano, com uma população de aproximadamente 8177 habitantes. O objetivo foi verificar, de acordo com a Portaria Nº 518/04 do Ministério da Saúde, a qualidade bacteriológica e a presença de protozoários patogênicos intestinais em água destinado ao consumo humano armazenada em cisternas e potes de barro em comunidades rurais do município. Objetivou-se também coletar informações sobre os cuidados que os moradores das comunidades rurais têm com a água e avaliar o nível de informações que os mesmo detêm sobre a qualidade da água e a sua importância para a saúde, através de aplicação de questionários. Foram feitas coletas em 66 residências em 7 comunidades rurais. Em cada residência foi coletada água tanto na cisterna como no pote de barro localizado no interior das casas. Do total de amostras, aproximadamente, 90% das águas analisadas apresentavam contaminação por coliformes e 26% por um protozoário patogênico intestinal, pelo menos. Números tão elevados, em parte, estão relacionados com a falta de instrução da população relativa à importância dos cuidados com a água. Com todos esses dados preocupantes, é fácil deduzir que um árduo trabalho de educação deve ser feito junto a essa população, envolvendo campanhas educativas da população sobre o manejo e cuidados com a água para melhoria de sua qualidade e conseqüente, melhoria na qualidade de vidas das pessoas. 12

13 1.0 INTRODUÇÃO Água é um recurso natural essencial à vida de todos os seres humanos e à manutenção de todos os ecossistemas. Não é por acaso que as primeiras civilizações se instalaram em regiões onde havia solo produtivo, e sempre às margens de rios onde havia disponibilidade de água essencial ao atendimento de suas necessidades básicas. Desde o início, o homem se preocupou com os problemas relativos a água de qualidade e em quantidade suficiente para seu consumo, embora sem grandes conhecimentos sobre a mesma (FUNASA, 2006). A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre, desse total, 97,0% refere-se à água salina presente nos mares, e 3,0% à água doce. Entre as águas doces, 2,7% são formado por geleiras, vapor de água e lençóis existentes em grandes profundidades (mais de 800m), não sendo economicamente viável a utilização para o consumo humano. Em conseqüência, constata-se que apenas 0,3% do volume total da água do planeta pode ser aproveitado para o consumo, sendo 0,01% encontradas em fontes de superfície (rios e lagos) e o restante, ou seja, 0,29%, em fontes subterrâneas (poços e nascentes) (REIS, 2005; FUNASA, 2006). A demanda de água potável vem aumentando assustadoramente com o crescimento populacional. De 1950 a 2001, a população mundial duplicou, passando de 2,3 bilhões para 5,3 bilhões de habitantes, com o consumo de água aumentando de km 3 para km 3 anuais. Ou seja, nesse período o consumo de água per capita quadruplicou. O crescimento demográfico e econômico acelerado do Brasil nos últimos anos fez com que os recursos hídricos fossem demandados, em algumas regiões, além das disponibilidades. Além da escassez das reservas hídricas, têm sido intensificada a contaminação dos recursos d água potável existentes, afetando assim gravemente a saúde humana (MMA, 2002). A Organização Mundial de Saúde, declara que todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e condições sócio-econômicas, têm o direito a ter acesso a um suprimento adequado de água potável segura. As autoridades sanitárias afirmam que o provento da água em quantidade e qualidade adequadas é medida básica de promoção à saúde e prevenção de doenças (CARDOSO et al., 2001). A qualidade de vida dos seres humanos está diretamente ligada à água, pois ela é utilizada para o funcionamento adequado do organismo, preparo de alimentos, higiene pessoal e de utensílios. A água, usada para consumo humano, deve apresentar características sanitárias e 13

14 toxicológicas adequadas, por isso deve ser isenta de organismos patogênicos e de substâncias tóxicas, a fim de prevenir danos à saúde e favorecer o bem estar das pessoas. Organismos patogênicos são aqueles que transmitem doenças pela ingestão ou contato com água contaminada, como: bactérias, vírus, helmintos e protozoários (ZANCUL, 2006). Infecções transmitidas por água ocorrem quando um microrganismo infeccioso é adquirido por meio da água contaminada por material fecal, contendo patógenos humanos ou de animais. Quando esses patógenos contaminam a rede de abastecimento público ou outras fontes de água potável utilizadas pela população, podem aparecer surtos epidêmicos de doenças intestinais, afetando um grande número de pessoas em um curto período de tempo. Enquanto, muitas doenças são de natureza gastrintestinal, algumas podem afetar outras partes do organismo, como tecido muscular, nervoso, e cardíaco. Métodos relativamente simples, como o de saneamento, podem evitar a disseminação dessas doenças, prevenindo a contaminação de fontes de alimento e água (PELCZAR, 1996). Nos países em desenvolvimento, em virtude das precárias condições de saneamento e da má qualidade das águas, as doenças diarréicas de veiculação ou transmissão hídrica, têm sido responsáveis por vários surtos epidêmicos e pelas elevadas taxas de mortalidade infantil, relacionada à água de consumo humano. Crianças pequenas, principalmente as menores de três meses de idade e pessoas idosas são bastante susceptíveis ao desenvolvimento destas doenças (OLIVEIRA et al., 1987 apud FREITAS et al., 2001). Segundo a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de crianças com idade inferior a 5 anos morrem por dia no mundo, devido à falta de acesso à água potável e à ausência de saneamento básico, apenas no ano de 2005, cerca de 1,6 milhões de crianças com menos de cinco anos morreram por não terem acesso à água potável ou às condições mínimas de higiene, conseqüentemente, tais fatores provocaram diarréias e doenças infecciosas que terminaram levando à morte. As doenças transmitidas pela água são responsáveis por mais da metade das internações hospitalares no Brasil e por quase a metade das mortes de crianças de até um ano de idade (ZANCUL, 2006). O problema na qualidade de água se agrava no semi-árido nordestino, em especial em comunidades rurais, pois na maioria destas não existe saneamento básico adequado. Na zona rural do município de Tuparetama, por exemplo, apenas 4,1% das casas são ligadas à rede geral de abastecimento de água (IBGE, 2000), o que obriga os comunitários a consumir água de 14

15 depósitos barrentos e de pequenos açudes sujeitos à contaminação. Desta forma, o acesso limitado dos moradores à água de boa qualidade, acarreta o aumento da pobreza, das doenças e da fome, problemas que poderiam ser amenizados ou sanados com o abastecimento d'água eficiente. O problema fica mais evidente no semi-árido nordestino com os longos períodos de estiagem que assola a região e a falta de aproveitamento adequado da pouca chuva que caem. Segundo os dados da Fundação Joaquim Nabuco, a ação do homem também tem contribuído para agravar a questão, pois a constante destruição da vegetação natural por meio de queimadas acarreta a expansão do clima semi-árido para áreas onde anteriormente ele não existia. Devido à escassez de água no semi-árido brasileiro, surgiu a idéia de armazenar a pouca água da chuva que cai em sistemas de caixas d água, denominado de cisternas caseiras ou cisternas rurais. Essa água seria útil em épocas de estiagem prolongadas. A idéia aos poucos se expandiu em algumas regiões do semi-árido, até que no ano de 2001 foi criado a ASA Articulação no Semi-Árido Brasileiro esta adotou um projeto, já existente, da CÁRITAS Brasileira, que consistia em construir cisternas rurais em todo semi-árido brasileiro. Assim, foi adotado como meta a construção de um milhão de cisternas rurais para benefício de um público estimado de 5 milhões de pessoas. A ASA é um fórum de organizações da sociedade civil, que atuam em prol do desenvolvimento social, econômico, político e cultural do semi-árido brasileiro, na atualidade, a ASA congrega em torno de 750 entidades ( A captação e o armazenamento de água da chuva em cisternas é uma alternativa que tem sido amplamente utilizada em todo o mundo para suprir a carência de água potável. Consegue-se, mesmo com baixo índice pluviométrico típico das regiões semi-áridas, uma quantidade de água capaz de suprir às necessidades básicas da família, para beber e cozinhar, durante o período de maior escassez (PÁDUA, 2006). As principais restrições para aproveitamento da água de chuva para uso domestico têm sido as que se referem à sua qualidade. A qualidade da água de chuva coletada depende da pureza da atmosfera, dos matérias usados na superfície de captação, calhas e tubulações do tanque de armazenamento e o do dispositivo de retirada da água (ARIYANANDA, 1999 apud BLACKBURN, 2005). A avaliação da potabilidade da água deve passar, necessariamente, pelo parâmetro bacteriológico, segundo a Portaria N 518 de 2004 do Ministério da Saúde, a água para consumo humano dever estar ausente de coliformes totais, Escherichia coli ou coliformes termotolerantes. 15

16 Á mesma Portaria em complementação, recomenda a inclusão de pesquisa de organismos patogênicos com o objetivo de atingir um padrão de ausência, dentre outros, de enterovírus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp. Sabendo-se dos problemas enfrentados em muitas comunidades rurais do semi-árido nordestino, com relação à qualidade de água para consumo humano, este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica e a contaminação por protozoários patogênicos intestinais da água de cisternas e de potes de barro em comunidades rurais da cidade de Tuparetama. A cidade está localizada no sertão de Pernambuco. Tentar-se-à, a partir dos dados coletados, elaborar um programa de conscientização da população dessas comunidades sobre a importância do consumo de água potável e a adoção de formas simples de tratamento e cuidados com a água que possam ser incorporados pela sociedade local. 16

17 2.0 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 2.1 Características essenciais de um indicador de contaminação fecal Pelczar (1996) afirma que a análise microbiológica da água de rotina, para determinar a sua potabilidade, não é, e não deve ser baseada no isolamento e identificação de microrganismos patogênicos, pelas seguintes razões: 1. Os agentes patogênicos têm acesso esporádico ao ambiente hídrico e não demonstram sobrevivência durante um longo período de tempo; portanto, poderiam ser perdidos em uma amostra submetida à análise laboratorial; 2. Estando em pequeno número, os microrganismos patogênicos podem não ser detectados pelos procedimentos laboratoriais; 3. É necessário um período de pelo menos 24 horas para a obtenção de resultados laboratoriais para microrganismos patogênicos. Detectada a presença desses microrganismos durante esse período, muitas pessoas teriam consumido a água e estariam expostas a esses microrganismos patogênicos, antes de uma ação corretiva para a situação. Por estas razões, têm-se desenvolvido métodos para analisar a água que não dependam do isolamento e identificação dos microorganismos patogênicos. Em vez disso, os testes são baseados na detecção de microrganismos indicadores, cuja presença na água indica a possibilidade da presença de microorganismos patogênicos. Logo, o termo microrganismos indicadores refere-se a um tipo de microrganismo cuja presença na água é evidência de que ela está poluída com matéria fecal de origem humana ou de outros animais de sangue quente. Esse tipo de poluição indica que qualquer microrganismo patogênico que ocorre no trato intestinal desses animais pode também estar presente (PELCZAR, 1996). Algumas das características importantes de um organismo indicador são: (PELCZAR, 1996): 1. Estar presente em águas poluídas e ausentes em águas não-poluídas (potável); 2. Estar presente na água quando os microorganismos patogênicos estão presentes; 17

18 3. O número de microrganismos indicadores deve estar relacionado com o índice de poluição; 4. Sobreviver melhor e por mais tempo na água do que os microrganismos patogênicos; 5. Apresentar propriedades uniformes e estáveis; 6. Geralmente ser inofensivo ao homem e a outros animais; 7. Estar presente em maior número do que os patogênicos; 8. Ser facilmente evidenciado por técnicas laboratoriais padronizadas. 2.2 Bactérias utilizadas na avaliação microbiológica de água potável Grupo coliforme Segundo a portaria N 518, de março de 2004, do Ministério da Saúde, coliformes são definidos como bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase negativos, capazes de se desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos, que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a 35,0 ± 0,5 C em horas, e que podem apresentar atividade da enzima β-galactosidase. Esse grupo engloba vários gêneros, como: Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella todas pertencentes à família Enterobacteriaceae, sendo o gênero Escherichia o principal representante pois é o único componente do grupo coliforme de origem exclusivamente fecal, enquanto que os outros componentes desse grupo podem ser encontrados tanto no solo como na vegetação (SANCHEZ, 1996). O grupo coliforme pode ser dividido em dois subgrupos: coliformes totais e coliformes termotolerantes, este último era antigamente tido como coliformes fecais por pensar-se ser de origem exclusivamente fecal, hoje se sabe que os coliformes termotolerantes são compostos pela E.coli, de origem exclusivamente fecal, e também pela Klebsiella, que são encontradas nas fezes como também no solo e vegetação. O grupo dos coliformes totais inclui gêneros que não são de origem exclusivamente fecal. Assim, foram desenvolvidos métodos para enumeração de um subgrupo dos coliformes, os coliformes termotolerantes. Em laboratório, a diferença entre coliformes totais e termotolerantes é feita através de meios de cultura diferenciais e da temperatura. Os coliformes termotolerantes continuam vivos mesmo a 44,5 ± 0,2 C, e têm a capacidade de fermentar a lactose a essa temperatura, enquanto que os coliformes totais têm crescimento a 35,0 ± 0,5 C. (SANCHES, 1996; FUNASA, 2006). 18

19 Os coliformes termotolerantes têm como seu principal representante a Escherichia coli, de origem exclusivamente fecal, cerca de 95% dos coliformes existentes nas fezes humanas e de outros animais é Escherichia coli (SANCHES, 1996) Escherichia coli Trabulsi & Alterthum (2005) classificam os gêneros Escherichia, Shigella, Salmonella, Proteus e outros, como Enterobacter e Klebsiella, como pertencentes à família Enterobacteriaceae. De modo geral, as enterobactérias são os microrganismos mais freqüentemente isolados de processos infecciosos, representando em torno de 70% a 80% das bactérias gram-negativas isoladas na rotina laboratorial. A espécie Escherichia coli, foi assim denominada em homenagem a Theodor von Escherich, que, em 1885, a descreveu sob a designação de Bacterium coli commune. O germe descrito por Theodor não fermentava a sacarose. Posteriormente, em 1890, Durham também isolou de fezes, uma variante da Escherichia coli fermentadora de sacarose, que por ser mais comum que a primeira, foi denominada de Bacterium coli communior (BEIR, 1992). Atualmente, o gênero Escherichia compreende as espécies da E. coli, E. blattar, E. fergusonii, E. hermanii e E. vulneris, entretanto, a única espécie de maior importância pratica é a Escherichia coli (TRABULSI & ALTERTHUM, 2005). Segunda a portaria N 518 (MS), a Escherichia coli é uma bactéria do grupo coliforme que fermenta lactose e manitol, com produção de ácido e gás a 44,5 C em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidade negativa, não hidrolisa a uréia e apresenta atividades das enzimas β galactosidase e β glucoronidase, sendo considerada o mais especifico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos. Escherichia coli pode causar infecções intestinais, infecções urinárias, septicemias, meningites e outros tipos de infecção. Além de ser um patógeno importante, a E. coli é um membro da microbiota normal do homem, sendo encontrada nas fezes de todos os indivíduos normais. Esta estreita associação com as fezes do homem (e também de animais) reflete a base do teste para verificar contaminação fecal da água e dos alimentos. Por todos esses fatores, é provável que a E. coli seja um dos patógenos humanos mais importante em estudo (TRABULSI & ALTERTHUM, 2005). 19

20 Provavelmente, nenhuma outra espécie bacteriana é tão versátil em patogenicidade como a E. coli. As infecções intestinais provocadas por esta bactéria são transmitidas pela ingestão da água e alimentos contaminados e também pelo contato pessoal (TRABULSI & ALTERTHUM, 2005). Convém mencionar que a prevalência das enterobactérias depende, entre outros fatores, da idade e do nível socioeconômico dos pacientes (VITAL, 2006). Para tratamento de água contaminada com Escherichia coli e/ou Enterobacter aerogenes, consiste na adição de hipoclorito de sódio segundo a indicação de uso contido no frasco distribuído pelo Ministério da Saúde, com 2 gotas para cada litro de água, é possível a eliminação de E.coli e E. aerogenes presentes em concentrações de até 10 6 UFC/mL, informações estas confirmadas em teste de laboratório (VITAL, 2006). 2.3 Protozoários patogênicos intestinais A portaria N 518 de 2004, Ministério da Saúde, que rege o controle e qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, no seu capitulo IV, parágrafo 8, recomenda a inclusão da pesquisa dos protozoários patogênicos intestinais, com o objetivo de atingir, como meta, um padrão de ausência de cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp. Devido a presença de outros protozoários patogênicos intestinais no Brasil, acrescentou-se ao presente estudo, a pesquisa de cistos de Entamoeba histolytica/dispar e de oocistos de Isospora belli Giardia lamblia Este protozoário foi observado pela primeira vez por Anton van leewenhoek (1681) em suas fezes. Vilem Lambl (1859) redescreveu o parasito e as formas de trofozoíto e cisto, porém as primeiras evidências da sua patogenicidade foram sugeridas por Fantham e Porter (1916) ao correlacionar o parasito com os sintomas e as fezes diarréicas de soldados que retornaram da guerra. Recentemente, Nash et al., em estudo experimental com voluntários humanos, conseguiram preencher os postulados de Kock para a Giardia lamblia (sinonímia: G. duodenalis = G.intestinalis), estabelecendo dessa maneira sua patogenicidade (FERREIRA & ÁVILA; 2001). A importância da giardíase humana deve-se ao fato dos trofozoítos de Giardia lamblia se desenvolverem, preferencialmente, nas microvilosidades intestinais, provocando a diminuição da 20

21 absorção intestinal, principalmente das proteínas lipossolúveis (A,D,E,K), ácidos graxos, vitamina B 12 e ácido fólico, favorecendo ao aparecimento de quadros graves de diarréia crônica (CIMERMAN, 1999). Morfologia A Giardia lamblia apresenta duas formas: cisto e trofozoíto. O cisto mede de 8 a 12µm de comprimento por 7 a 9µm de largura; possui forma ovalada; parede cística incolor e no seu interior observa-se a presença de dois a quatro núcleos. O cisto é a forma infectante, sendo, portanto responsável pela disseminação da moléstia (CIMERMAN, 1999). Na água, os cistos podem conservar sua vitalidade durante 2 meses ou mais (REY, 2002). O trofozoíto mede de 2,1 a 9,5µm de comprimento por 5 a 15µm de largura; possui forma de pêra, apresentando a extremidade anterior dilatada e posterior afilada, na superfície ventral encontra-se de cada lado o disco suctorial, com função de fixação do parasito às células epiteliais (CIMERMAN, 1999). Epidemiologia A Giardia lamblia é um parasito cosmopolita de região temperada e tropical, sendo considerado o protozoário patogênico mais prevalente (FERREIRA & ÁVILA, 2001). A OMS estima que ocorram mais de 200 milhões de casos anuais de giardíase na África, Ásia e América Latina. No Brasil, o último levantamento multicêntrico das parasitoses intestinais, em 1988, revelou a prevalência em média de 28,5% em crianças com faixa etária entre 7 e 14 anos, podendo variar de 11,35% no Estado do Rio de Janeiro a 51,8% no Estado do Rio Grande do Sul, em Pernambuco a prevalência é de 41,7% (CIMERMAN, 1999). Transmissão A via normal de infecção do homem é a ingestão de cistos maduros, que pode ser transmitido através do consumo de água sem tratamento ou deficientemente tratada (só com cloro); alimentos contaminados; pelo contato de pessoa à pessoa; através de contatos homossexuais e por contato com animais domésticos infectados com outra espécie de Giardia de morfologia semelhante à humana (NEVES, 2000). Ciclo de vida A Giardia lamblia é um parasito monoxênico de ciclo biológico direto (NEVES, 2000). O ciclo inicia-se a partir da ingestão de cisto pelo homem, seguido de desencistamento pela ação do suco gástrico e duodenal, com liberação de trofozoítos que se multiplicam por divisão binária na luz intestinal. Quando o trofozoíto atinge as porções finais do intestino grosso ocorre o 21

22 encistamento e o cisto é liberado nas fezes. Quando ocorre aumento do peristaltismo, como no caso de diarréias, podem ser excretados os próprios trofozoítos que não sobrevivem mais que meia hora nas condições ambientais (FERREIRA & ÁVILA, 2001). Diagnóstico clínico Em crianças de 8 meses a anos, a sintomatologia mais comum é a diarréia com esteatorréia, irritabilidade, insônia, náuseas e vômitos, perda de apetite e dor abdominal. Apesar desses sintomas serem bastantes característicos, é conveniente a comprovação por exames laboratoriais. Diagnóstico laboratorial O exame parasitológico das fezes constitui a melhor maneira de estabelecer o diagnóstico. Em fezes liquefeitas recomenda-se, na coleta, a utilização de um conservante (SAF ou Schaudinn) para a pesquisa das formas de trofozoítos, os métodos utilizados são o direto e o corado pela hematoxilina férrica. Em fezes formadas ou pastosas pesquisa-se a presença de cistos, utilizando o método direto ou o de concentração de Ritchie ou Faust e cols (CIMERMAN, 1999). Profilaxia Pode-se evitar a contaminação através da fervura da água para uso domestico por cinco minutos, pois a cloração segundo indicado pelo Ministério da saúde mostra-se ineficiente para destruição dos cistos; o saneamento básico; a educação sanitária e higiene pessoal são medidas indispensáveis na profilaxia Entamoeba histolytica/dispar A Entamoeba histolytica é considerada uma espécie patogênica e invasiva, possuindo diversos graus de virulência e produzindo diferentes formas clínicas da doença. A E. histolytica infecta, predominantemente, seres humanos e outros primatas. O estágio ativo (o trofozoíto) existe somente no hospedeiro e em fezes diarréicas; o cisto é a forma infectante, o qual é eliminado nas fezes e pode sobreviver fora do hospedeiro, em diversos ambientes, como água, solo e alimentos, especialmente, em condições de alta umidade. A Entamoeba histolytica/dispar não é uma única espécie, mais um complexo formado por duas espécies morfologicamente idênticas. Uma delas, patogênica e invasiva, foi denominada de E. histolytica. A outra espécie seria a E.díspar, não invasiva e assintomática. Em laboratório 22

23 clínico não é possível a diferenciação da E. histolytica e da E. díspar através da sua morfologia, o diagnóstico positivo para cisto de morfologia semelhante a E. histolytica, deve ser assinalado como Entamoeba histolytica/díspar (CIMERMAN, 1999). Para distinguir E.histolytica da E.díspar é necessário recorrer aos métodos imunológicos, as técnicas mais usadas, atualmente, são: Elisa; contra-imunoeletroforese; hemaglutinação indireta; imunofluorescência indireta; imunodifusão dupla em gel de ágar e radioimunoensaio (REY, 2002). Morfologia A Entamoeba histolytica apresenta quatro formas, trofozoítos, pré-cistos, cistos e metacistos, mais apenas trofozoítos e cistos podem ser encontrados nas fezes. O trofozoíto apresenta tamanho variados, medindo geralmente de 10 a 60µm, com média de 25µm. O cisto de E. histolytica apresenta, em média, 12µm de diâmetro, com variações entre 10 e 20µm. São estruturas esféricas ou ovais, com parede cística rígida, provavelmente de quintina e glicoproteínas, o que lhe confere certa rigidez. Contém de 1 a 4 núcleos (CIMERMAN, 1999). Epidemiologia A amebíase é uma doença com distribuição geográfica mundial, com predominância nas regiões tropicais e subdesenvolvidas. Calcula-se que entre 5 e 50% da população mundial tem E. histolytica/dispar na luz intestinal, variando segundo as regiões. Cerca de 10% exibem sintomas clínicos que vão desde os mais específicos de doença gastrointestinal até disenteria, colite e ameboma. Estima-se que entre e óbitos anualmente se devem a amebíase, o que colocaria esta protozoose como a segunda causa de mortalidade depois da malária, entre as parasitoses humanas (FERREIRA & ÁVILA; 2001). Há relato de um surto dramático nos EUA, na Exposição Internacional de Chicago em 1933, quando o afluxo de mais de 8 milhões de visitantes e a superlotação dos hotéis e restaurantes deram como resultado a produção de 1409 casos de amebíase e 100 mortos (7% de letalidade). O incidente ocorreu devido à contaminação acidental da água de beber por instalações sanitárias com conexão com os reservatórios (REY, 2002). Transmissão A transmissão ocorre pela contaminação fecal da água de consumo humano e alimentos com cistos E. histolytica. Outros meios de transmissão envolvem o contato direto de mãos contaminadas ou objetos sujos, bem como, sexualmente pelo contato oral-anal. Além disso, a falta de higiene domiciliar pode facilitar a disseminação de cistos dentro da família. 23

24 Ciclo de vida O ciclo biológico é monoxênico e relativamente simples. Podem ser observados durante o ciclo quatro estágios consecutivos: trofozoítos, pré-cistos, cistos e metacistos. O ciclo inicia-se pela ingestão dos cistos maduros, que ao passarem pelo estômago, resistem a ação do suco gástrico. Ao atingirem a posição terminal do intestino delgado os cistos se desencistam graças a ação de enzimas intestinais, bactérias e baixa tensão de oxigênio. O desencistamento libera uma ameba com quatro núcleos chamado metacisto. Em seguida, o metacisto sofre sucessivas divisões citoplasmáticas, dando origem, inicialmente, a quatro e depois a oito pequenas amebas denominadas trofozoítos metacísticos. Esses trofozoítos migram para a mucosa do intestino grosso onde crescem e se multiplicam. Em dado momento, os trofozoítos diminuem de tamanho, arredondam-se e transformam-se em pré-cistos, que ao secretam a parede cística, dão origem aos cistos, inicialmente mononucleados, e depois tetranucleados que são eliminados juntamente com as fezes normais ou formadas. Diagnóstico clínico As manifestações clínicas da amebíase são variáveis e decorrentes da ação direta do parasito. Atualmente, a classificação dessa parasitose é feita segundo uma proposta adotada pela OMS (1969), o qual consiste em dividir os casos clínicos em duas formas: assintomática (90% dos casos), e a sintomática. Diagnóstico laboratorial O diagnostico da amebíase intestinal é feito pela detecção da Entamoeba histolytica/dispar em exames parasitológicos das fezes, geralmente os cistos são detectados em fezes consistentes e os trofozoítos em fezes diarréicas ou semi-diarréicas (FERREIRA & ÁVILA, 2001). Os testes sorológicos existem para infecções a longo prazo. É importante distinguir o cisto do E. histolytica/dispar dos cistos de outros protozoários intestinais não patogênicos através de sua morfologia característica. Profilaxia A prevenção está diretamente ligada à educação sanitária, alem de insistir sobre a obrigação do uso de latrinas e instalações sanitárias e de não defecar no chão, deve por ênfase, algumas práticas indispensáveis na higiene pessoal, como: não ingerir água e alimentos suspeitos; manter sanitários limpos; lavar as mãos antes das refeições e após a defecação; manter unhas curtas, ou então lavá-las freqüentemente com escova e sabão (REY, 2002). 24

25 2.3.3 Cryptosporidium sp O gênero Cryptosporidium foi criado em 1907, por Tyzzer, para designar um pequeno coccídio encontrado nas glândulas gástricas de camundongo, que recebeu o nome especifico de C. muris. Posteriormente, em 1911, o mesmo autor encontrou uma espécie, menor que a primeira, localizada no intestino delgado do camundongo, e a descreveu como C. parvum (NEVES, 2000). Outras espécies foram descritas de vários animais e do homem, sendo que atualmente são aceitas apenas as seguintes: C. nasorum, parasito de peixes, C. baileyi e C. maleagridis, que infectam aves, C. parvum e C. muris, que causam infecção em mamíferos. O Cryptosporidium parvum é responsável pela infecção humana e da maioria dos mamíferos (CIMERMAN, 1999). O Cryptosporidium se desenvolve, preferencialmente nas microvilosidades de células epiteliais do trato gastrintestinal, mais pode localizar-se em outras partes, como parênquima pulmonar, vesícula biliar, dutos pancreáticos, esôfago e faringe. O parasito apresenta diferentes formas estruturais, que podem ser encontradas nos tecidos (formas endógenas), nas fezes e no meio ambiente (oocistos). Morfologia O oocisto do Cryptosporidium é a forma infectante, caracterizado pelo seu tamanho pequeno, esférico ou ovóide, com diâmetros de 4 a 5 µm, e por conter no seu interior quatro esporozoítos livres quando eliminados junto com as fezes (NEVES, 2000). Epidemiologia A criptosporidiose é uma doença encontrada em todos os continentes, cuja prevalência varia de 0,6 a 20%, em populações selecionadas de países desenvolvidos, e de 4 a 32% em países em desenvolvimento (REY, 2002). O primeiro surto de criptosporidiose, que vitimou 79 pessoas, ocorreu em 1984 no Texas (EUA), sendo diagnosticado por um estudo epidemiológico, portanto sem a confirmação do parasito na água do poço suspeito. No ano de 1996, na cidade de Saitama (Japão), foram registrados 8705 casos de criptosporidiose, sendo o parasito Cryptosporidium sp detectado na água tratada e não-tratada. Em Milwaukee e Wisconsin (EUA), em 1993, o Cryptosporidium sp foi encontrado na água de gelo que infectou pessoas (LIMA & STAMFORD, 2003). Transmissão A principal via de transmissão da criptosporidiose é a através de água contaminada com oocistos de Cryptosporidium sp. Outras vias de transmissão ocorrem entre pessoas, observados 25

26 em ambientes com alta densidade populacional, como creche e hospital, bem como entre animais, quando individuo infectado manipula animais susceptíveis. Ciclo de vida O ciclo biológico é monoxênico, típico dos coccídios, e inclui um processo de multiplicação assexuada (merogenia) com ocorrência de duas gerações de merontes e outro de multiplicação sexuada (gametogonia) com formação de macrogametas e microgametas que, após a fecundação, resultam na formação de oocistos. Dois tipos de oocistos são formados: um de parede espessa, que é excretado para o meio externo junto com as fezes, e um de parede delgada, que se rompe no intestino delgado e, acredita-se, ser responsável pelos casos de auto-infecção. Os oocistos esporulam no interior do hospedeiro e já são infectantes quando eliminados para o meio ambiente. A duração do ciclo é curta, variando em média, de dois a sete dias (NEVES, 2000). Diagnóstico clínico A forma clínica mais comum desta parasitose é a gastroenterite aguda autolimitada, que tem um período de incubação de uma a duas semanas. È comum, o doente se queixar de diarréia sem pus ou sangue, dor abdominal com cólica, náuseas, vômitos, anorexia, cefaléia e febre baixa. A diarréia, geralmente, é aquosa e volumosa, podendo o indivíduo perder vários litros de água por dia. Comumente, o quadro desaparece de 3 a 12 dias. Embora, possa persistir em alguns casos por mais de um mês. Mesmo após a cura clínica, a eliminação dos oocistos contínua por várias semanas (CIMERMAN, 1999). Em indivíduos imunodeficientes, os sintomas são crônicos, consistindo em vários meses de diarréia aquosa (três a seis litros por dia em média) refratária a qualquer medicação antimicrobiana e acentuada perda de peso. Ocorre desequilíbrio eletrolítico, má absorção, emagrecimento acentuado e mortalidade elevada, principalmente em indivíduos com síndrome da imunodeficiência adquirida (NEVES, 2000). Diagnóstico laboratorial O diagnóstico laboratorial é feito pela detecção de oocistos nas fezes, em material de biópsia intestinal ou em material obtido de raspado da mucosa. O exame de fezes é feito após utilização de métodos de concentração ou métodos especiais de coloração como os de Ziehl- Neelsen modificado, saframina-azul-de-metileno, carbol-fucsina com dimetilsul-fóxido, Giemsa ou auramina e suas associações. O diagnóstico, ainda, pode ser feito pela pesquisa de anticorpos 26

27 circulantes, utilizando técnicas sorológicas como a reação de imunofluorescência indireta e ELISA (NEVES, 2000). Profilaxia O fato dos oocistos de Cryptosporidium sp serem resistentes à cloração e a muitos desinfetantes iodados, cresílicos e mesmo ao formol a 5%, faz com que a água fornecida a partir dos reservatórios públicos, não seja segura para consumo humano, devido a uma possível contaminação por esse parasito. Em situações de epidemias, recomenda-se o consumo de água fervida ou engarrafada. Alguns ensaios indicam que o aquecimento da água a 65 C, durante 30 minutos, é capaz de destruir o oocisto (CIMERMAN, 1999; REY, 2002) Isospora belli A isosporíase é uma doença determinada pelo esporozoário Isospora belli, descrito pela primeira vez em 1915 por Woodeook e, posteriormente, por Wenyon em 1923 (CIMERMAN, 1999). Esse parasito é capaz de provocar alterações na mucosa do intestino delgado que resultam na síndrome da má absorção. Microscopicamente, as lesões são caracterizadas por destruição das células epiteliais e conseqüente atrofia das vilosidades, hiperplasia das criptas e infiltração de células plasmáticas, linfócitos e leucócitos polimorfonucleares (NEVES, 2000). Morfologia A forma infectante desses coccídeos intestinais é o oocisto, que apresenta forma elíptica e freqüentemente apresentam uma ou ambas extremidades estreitando-se, medindo 30 µm de comprimento por 10 a 12 µm de largura em média (REY, 2002). Epidemiologia Essa protozoose atinge áreas tropicais e subtropicais, sendo endêmica na América do Sul, África e Sudoeste Asiático. Apresenta ocorrência de 15% no Haiti, 0,2% nos Estados Unidos e 0,7% no Brasil (CIMERMAN, 1999). Na cidade do Rio de Janeiro, exame em pacientes com imunodeficiência adquirida, constatou 10,5% de positividade para I. belli, entre os homossexuais, e taxa bem mais baixas para os outros indivíduos (REY, 2002). 27

28 Transmissão A transmissão no homem ocorre pela ingestão de oocistos esporulados junto à água e alimentos. Os esporozoítos liberados dos oocistos invadem o intestino delgado, provavelmente o íleo, onde ocorre a evolução do parasito até a formação de novos oocistos. Ciclo de vida Quando o homem é exposto aos oocistos de Isospora belli, pela água ou alimentos contaminados, os esporozoítos são liberados e ocorre a esporulação dentro do lúmen do intestino delgado. Os esporozoítos invadem as células intestinais absortivas. Ocorre a fase de maturação dentro dos trofozoítos e começa a fase assexuada do ciclo de vida do parasito ou esquizogonia. Números variáveis de merozoítos são liberados dos esquizontes maduros e invadem outras células absortivas. Múltiplos ciclos assexuados levam a um aumento importante do número de trofozoítos, esquizontes e merozoítos. Quando estes invadem as células intestinais, alguns merozoítos podem se transformar em microgametócitos ou macrogametócitos, fazendo com que se inicie o ciclo de vida sexuado ou gametogonia. Quando ocorre a fertilização entre o microgametócito e o macrogametócito, forma-se o zigoto que, segrega uma parede cística e pode ser expulso com as fezes na forma de oocistos não-esporulados e não-infecciosos (CIMERMAN, 1999). Depois de alguns dias, em ambiente externo adequado, haverá a esporulação dos oocistos, que apresentaram cada qual dois esporocitos, com oito esporozoítos, tornando-se assim infectante para o homem. Diagnóstico clínico Em geral, as infecções humanas são benignas, e os pacientes se curam espontaneamente. Quadros clínicos graves da doença, às vezes fatais, têm sido também assinalados na literatura. Os sintomas relatados incluem febre, diarréia, cólicas abdominais, vômitos, desidratação, perda de peso, astenia e emagrecimento. A doença é mais severa em crianças e indivíduos com algum tipo de imunodeficiência (NEVES, 2000). Diagnóstico laboratorial Técnicas especiais de coloração são necessárias para uma melhor visualização dos oocistos. Utiliza-se a de Kinyoun ou Ziehl-Nielsen modificado, no qual os oocistos tingem-se de coloração vermelha (CIMERMAN, 1999). 28

29 Profilaxia Fazer o uso apenas de água tratada com cloro ou fervura; higiene dos alimentos, sobretudo frutas e verduras; construção de fossas sanitárias para eliminação adequada dos dejetos humanos (CIMERMAN, 1999). 2.4 Princípio dos métodos utilizados Substrato cromogênico e fluorogênico O substrato cromogênico é um teste que pode ser de presença/ausência ou quantitativo para detecção simultânea de coliformes totais e Escherichia coli em análise de águas dependendo de como ele for desenvolvido em sua metodologia (MANUAL MERCK, 2005). Esta técnica baseia-se na identificação de enzimas produzidas por microorganismo, através da alteração de cor e fluorescência (cromogênico e fluorogênico) sem nenhuma necessidade de testes confirmativos. As bactérias do grupo coliformes totais possuem a enzima β- D-galactosidase que hidrolisa a molécula do substrato ONPG (orto-nitrofenil-β-dgalactopiranosídeo), resultando em uma mudança de cor no teste, reação cromogênica. Escherichia coli é caracterizada por possuir, além da enzima β-d-galactosidase, a enzima β- glucuronidase, essa última hidrolisa a molécula de substrato MUG (4-metilumbeliferil-β-Dglucoronideo), resultando na produção de fluorescência quando exposto a luz ultravioleta (366nm) (CALAZANS et al., 2004). O alto teor nutricional das peptonas e do fosfato incorporado ao substrato permite um rápido crescimento de coliformes. O crescimento da flora acompanhante, especialmente bactérias gram-positivas, é inibida pelo lauril sulfato de sódio presente. A detecção simultânea de coliformes e E. coli é possível pela adição do substrato cromogênico e do substrato fluorogênico MUG. A mudança de cor do teste, de amarelo para azul-esverdeado, indica presença de coliformes totais. A presença de E. coli cria uma fluorescência azul sob luz UV (reação do MUG) (MANUAL MERCK, 2005). 29

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