OFICINA: Testes de funcionalidade de instrumental cirúrgico: interfaces com as responsabilidades do enfermeiro da CME
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- Ester Macedo Caminha
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1 OFICINA: Testes de funcionalidade de instrumental cirúrgico: interfaces com as responsabilidades do enfermeiro da CME Coordenadora: Enfª Drª Giovana A. A. Moriya São Paulo 27 de julho de 2012 Apresentação: Colaboradores: Enfª Cecília M.M.M. Cimino Bruno Henrique Sottero Enfª Kátia A. F. Almeida Enfª Kátia Pavão Enfª Márcia Takeiti
2 OFICINA: Testes de funcionalidade de instrumental cirúrgico: interfaces com as responsabilidades do enfermeiro da CME Agenda 1. Introdução: 15 Definição de caixas de instrumental. Tipos de instrumentos. Ciclo do instrumental cirúrgico na CME / CC e atuação da enfermagem da CME. Responsabilidades do Enfermeiro da CME em relação ao instrumental cirúrgico. 2. Apresentação dos Testes de Função: 10 Tesouras, Pinças Anatômicas, Clamps Vasculares, Porta Agulhas,Goivas e Pinças Kerrrinsons. 3. Hands On e Fechamento: 25 Rodízio em 6 estações de trabalho.
3 Caixas Cirúrgicas - Kits de Instrumental Definição: Conjunto de instrumentos para atender de procedimentos cirúrgicos de pequena à alta complexidade. Diferentes características Funções específicas Apresentação Pacotes avulsos Caixas Básica Complementos Específicos Caixas completas
4 Tipos de Instrumental Diérese Hemostasia Instrumentos de Apreensão e Especiais Síntese Pinças para Antissepsia Pinças para Campos Afastadores
5 Tipos de Instrumental 1. Diérese Função de corte - abertura auxiliam na dissecção Cabos de Bisturi e todos os modelos de Tesouras Mayo Cabos de Bisturi Micro- tesouras Mayo Metzenbaum Íris Dietrich
6 Tipos de Instrumental 2. Hemostasia Função de hemostasia transitória Halsted-Mosquito, Kelly, Crile, Kocher, Rochester, etc. Crile Halsted-Mosquito Kocher Rochester
7 Tipos de Instrumental 3. Apreensão e especiais A. Para apreensão de tecidos: Allis, Duval, Babcok, etc. Duval Lahey Babcok Allis
8 Tipos de Instrumental 3. Apreensão e especiais B. Para dissecção e ligadura: Mixter, Overholt, Zenker, etc. Mixter Zenker Gemini Overholt
9 Tipos de Instrumental 3. Apreensão e especiais C. Clamps Vasculares: D. Pinças Especiais com funções específicas para determinado procedimento: goivas, cizalha, curetas, pinças punçonadoras, etc. Love-Gruenwald Clamp Bulldog De BaKey Clamp Satinsky Goiva Kerrinson
10 Tipos de Instrumental 4. Síntese Para união de tecidos Pinças Anatômicas e Porta agulhas Nelson Anatômica Standard Pinça Dente de Rato Castroviejo Ryder Mayo-Hegar
11 Tipos de Instrumental 5. Pinças para Antissepsia e Campos Cheron, Pean-Murphy, Backhaus Pean- Murphy Backhaus Cheron Backhaus não perfurante
12 Tipos de Instrumental 6. Afastadores Visualização do campo operatório Dinâmicos: válvulas Autoestáticos: complexidade de componentes, movimento e estabilidade. Leyla Farabeuf Richardson Weitlaner Scoville
13 Ciclo do Instrumental Cirúrgico X Atuação da Enfermagem da CME SO Utilização Retirada e Encaminhamento a CME Estoque Distribuição Esterilização Inspeção, Testes, Preparo Acondicionamento Limpeza e Desinfecção
14 Responsabilidade da CME- Instrumental Cirúrgico 1. Processo de Limpeza 2. Cuidados no Preparo: organização, lubrificação, acondicionamento, embalagem 3. Esterilização 4. Armazenagem, Distribuição e Transporte 5. Adequação ao procedimento! :composição 6. Garantia da Funcionalidade! : qualidade do instrumental, condições de conservação, vida útil 7. Satisfação do Usuário!! pesquisas de Satisfação do Usuário!! satisfação
15 Responsabilidade da CME- Instrumental Cirúrgico Recursos necessários: 1. Inventário compatível à demanda de cirurgias; 2. Estrutura adequada para execução dos procedimentos de rotina; 3. Qualidade do instrumental X Especificidade e complexidade dos procedimentos; 4. Capacitação da equipe de trabalho para essa função! TREINAMENTOS!! Demanda de tempo 1. Gestão racionalizada do instrumental: protocolos de montagem de caixas: materiais delicados separados, uso de protetores, sobrepeso de caixas, uso de microscopia eletrônica; adoção de alguns testes de funcionalidade; revisão periódicas das caixas pela CME; assistência técnica especializada, etc.. Game Over!!
16 Instrumental Cirúrgico Testes de Funções - Normas Internacionais Primeira Edição Segunda Edição- 1988
17 Instrumental Cirúrgico Testes de Funções - Regras Gerais Inspeção Visual: trincas ou fissuras; deformações; movimentos das cremalheiras; presença dos parafusos de fixação; sinais de desgaste e fadiga; Superfícies e articulações: presença de manchas e pontos de corrosão; Micro pinças e instrumentos delicados e finos: uso de lupa intensificadora de imagem ou microscopia eletrônica; Segregar materiais para reparos ou sem condições de uso
18 Testes de Função 1. Tesouras Normas: DIN : e ISO 7741 Passo 1: Checar ajuste das hastes e das lâminas das tesouras Abrir lateralmente as hastes da tesoura e soltar um lado suavemente. A haste solta deve parar sem o fechamento completo, na região de 2/3 da sobreposição das lâminas.
19 Testes de Função 1. Tesouras A área de corte das tesouras corresponde aos 2/3 distais das lâminas; As lâminas devem estar exatamente sobrepostas, alinhadas e sem frestas paralelas; Inspeção visual das pontas e sinais de corrosão por atrito 2/3
20 Testes de Função 1. Tesouras Normas: DIN : e ISO 7741 Material para teste: de acordo com o tipo de tesoura: Material Teste Número de dobras Tipo Tesoura Categoria do instrumental Nome Papel de seda 1 Micro-spring Tesoura Barraquer Tesoura Iridectomia Tesoura De Wecker Gaze No Baixo peso Bow-handled 5 Peso médio Bow-handled Tesoura Iris Tesoura estrabismo Tesoura de tendão Stevens Tesoura pele Killner Tesoura Potts-de-Martell Tesoura Joseph Tesoura Mayo / Metzenbaum Tesoura Sims uterina Tesoura Dauphine tecido Tesoura amídalas 8 Alto Peso Tesoura Lister / Smith curativo Tesoura gesso Tesoura Doyen
21 Testes de Função 1. Tesouras Gerais: Metzebaun e Mayo Material para teste: de acordo com o tipo de tesoura: Gaze 5 dobras Malha ou tecido 100 % algodão com espessura de 0.4 mm e gramatura de 245 g/m 2 (Aesculap) 1. Fazer 3 cortes ininterruptos e na mesma direção; 2. Não forçar a tesoura lateralmente durante o corte; 3. Utilizar 2/3 distais da tesoura para o corte; 4. A tesoura não deve enganchar e nem desfiar o material o teste; 5. O material deve ser cortado uniformemente e suavemente.
22 Testes de Função 2. Pinças Anatômicas A distância e a força da junção-mola entre as hastes são definidas pela Norma 7151; O fabricante define e regula a força da mola de acordo com o modelo e tamanho de cada pinça; As junções-mola são deformadas quando as pinças são colocadas umas dentro das outras; As pontas devem estar simétricas e paralelas; Resíduos e pontas de corrosão nas áreas de junção; Pontas tortas e dentes quebrados
23 Testes de Função 2. Pinças Anatômicas Unir as duas partes começando a partir das pontas; As duas partes devem se encaixar perfeitamente quando a pinça estiver completamente fechada; As duas partes devem estar firmemente encaixadas e não podem estar danificadas ou tortas. As pontas não podem estar abertas ou se deslocarem lateralmente quando a pinça estiver fechada.
24 Testes de Função 2. Pinças Anatômicas com Dente Unir as duas partes começando a partir das pontas; As pontas devem se encaixar perfeitamente quando fechadas e abrir sem dificuldade; Os dentes devem ser afiados; ambos os lados devem ter tamanhos iguais e simétricos; O pino guia previne o movimento lateral entre as duas partes da pinça, e o mesmo não pode estar torto.
25 Testes de Função 3. Clamps Arteriais: ranhuras atraumáticas De Bakey: 1 x 2 dentes De Bakey: 2 x 3 dentes Cooley: 2 x 2 dentes
26 3. Clamps Vasculares Testes de Função Material para teste: Papel de seda - 30g/m 2 Papel de seda - 22 a 24g/m 2 (Aesculap) Colocar a folha de papel entre as áreas funcionais do clamp; Fechar a cremalheira até o seu último dente; Manter o clamp fechado por 2 segundos; Abrir o Clamp; Remover o material de teste; Não deve haver uma impressão longitudinal no papel se os dentes serrilhados estiverem intactos; Os dentes não devem perfurar o papel.
27 Testes de Função 4. Porta Agulhas Passo 1: Checar pontas e wídias Pontas paralelas sem deixar frestas quando visualizado contra a luz; Fechamento sem esforço; Ranhuras devem ter encaixe perfeito; Wídia: boas condições, sem fissuras, infiltrações;
28 Testes de Função 4. Porta Agulhas Passo 2: Checar ajuste das hastes Abrir o porta agulha e segurar as hastes com as duas mãos; Mover as hastes para qualquer posição; Não deve haver movimento das hastes após abertas em qualquer posição; As pontas se unem perfeitamente no fechamento do 1º estágio da cremalheira; As pontas se unem totalmente sem nenhuma fresta após o fechamento completo da cremalheira.
29 Testes de Função 4. Porta Agulhas Passo 3: Apreensão do fio de sutura Material de teste de acordo com DIN : /ISO 7151: Fio de sutura de aproximadamente 0.2 mm de diâmetro. O teste deve ser realizado na área dos 2/3 distais da ponta; Prender o fio de sutura com a ponta do porta agulha e exercer uma pressão suave (20 Newtons ou 2 Kg) O fio de sutura não deve deslizar.
30 Testes de Função 5. Goivas (Sacabocados) Observar: Pontas paralelas, simétricas e uniformes; Articulações com parafusos; Molas perfeitas.
31 Testes de Função 5. Goivas (Sacabocados) Material: Papel Index Cardboard 250g/m 2 ( DIN 58298: ) Papel Index Cardboard 160g/m 2 (Aesculap) Utilizar apenas os 2/3 distal da ponta; Cortar 3 vezes sucessivamente, sem rasgar ou prender o papel; Corte fácil sem dentes.
32 Testes de Função 6. Punçonadoras Kerrinsons: Modelos desmontáveis ou fixas; Angulações em 90º e 140º; Lâminas para baixo e para cima; Pontas paralelas, simétricas e uniformes; Movimentos das hastes tubulares; Articulações com parafusos; Molas perfeitas.
33 Testes de Função 6. Punçonadoras Kerrinsons: Material de Teste: Papel Index Cardboard 160g/m 2 (Aesculap) Posicionar o material de teste na área de corte; Toda a área de corte da pinça deve ser utilizada; Fechar o instrumental com pressão; O material de teste deve ser perfurado e totalmente destacado.
34 Testes de Funcionalidade de Instrumental Cirúrgico: Interfaces com a Responsabilidade do Enfermeiro da CME Fechamento Surpresa!!
35 Testes de Funcionalidade de Instrumental Cirúrgico: Interfaces com a Responsabilidade do Enfermeiro da CME Fechamento Os caminhos para o sucesso das nossas ações passam por uma: Busca contínua de conhecimentos; Busca de processos de qualidade; Gestão racionalizada do instrumental
36 Coordenadora: Monitores: Agradecimentos Nossos monitores Ana Carolina Sartori; Andréia Ferreira Soares; Denise da Silva Leite Izabel kazue Damas Crisol; Jeison S.A. Fausto; Leandro Lopes Miranda; Rita Spalding; Rosângela Casas Righetto ; Silvestre da Silva Ferreira; Thales Hernandes Dias; Virgínia Maccarini.
I N S T R U Ç Ã O D E T R A B A L H O
Controle Nome/Cargo Assinatura Elaborado por: Neuza Cristina Gomes da Costa Enfermeira Revisado por: Maria Nildes Enfermeira Aprovado por: Márcia Faria Gerente de Enfermagem 1. Objetivo: 1.1. Estabelecer
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