Economia Aplicada ao Direito Notas de Aula. Direito & Economia. Direito & Economia

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1 Economia Aplicada ao Direito Notas de Aula Prof. Giácomo Balbinotto Neto Curso de Especialização em Direito e Economia (Law and Economics) Slide 1 Direito & Economia Um advogado que não estudou economia (...) pode bem tornar-se um inimigo público. Juiz Brandeis (1916) Slide 2 Direito & Economia... Todos os advogados deveriam procurar compreender a economia. Com sua ajuda aprendemos a considerar e a pesar os fins legislativos, os meios de alcança-los e o custo envolvido. Aprendemos que para obter algo é necessário abrir mão de outra coisa, aprendemos a comparar a vantagem obtida com a vantagem que renunciamos e a saber o que estamos fazendo quando escolhemos. Juiz O. W. Holmes (1897) The Path of the Law Slide 3 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 1

2 Direito & Economia For the rational study of the law the black-letter man may be the man of the present, but the man of the future is the man of statistics and the master of economics... We learn that for everything we have to give up something else and are thought to set the advantage we gain against the other advantages we lose, and to know what are doing when we ellect. Juiz O. W. Holmes (1897), The Path of the Law Slide 4 The Theory of Economics does not furnish a body of settled conclusions immediately applicable to policy. It is a method rather than a doctrine, an apparatus of the mind, a technique of thinking which helps its possessor to draw correct conclusions --- John Maynard Keynes Slide 5 Livros Recomendados Slide 6 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 2

3 Publicações no Brasil Slide 7 Livros Recomendados Slide 8 Livros Slide 9 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 3

4 Introdução A microeconomia lida com: Comportamento de unidades individuais No consumo Como escolher o que comprar Slide 10 Introdução A microeconomia lida com: Comportamento de unidades individuais Na produção Como escolher o que produzir Slide 11 A Abordagem Econômica Aplicada à Law and Economics... Economics is the science of rational choice in a world our world in which resources are limited in relation to human want. The task of economics, so defined is to explore the implications of assuming that man is a rational maximizer of his ends in life, his satisfactions - what we shall call his self-interest. Rational maximization should not be confused with conscious calculation. Economics is not a theory about consciosness. Behaviour is rational when it conforms to the model of rational choice, whatever the state of mind of the chooser. And self-interest should not be confused with selfishness; the happiness (or for that matter the misery) of the other people may be a part of one s satisfactions. Richard Posner (1992, p. 3-4) Slide 12 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 4

5 A Abordagem Econômica Aplicada à Law and Economics Most economic analysis consists of tracing out the consequences of assuming that people are rational in their social interations. In the case of the activities that interests the law, these people may be criminals or prosecutors or parties to accidents or taxpayers or tax collectors or striking workers or even law students. Richard Posner (2001, p.35) Slide 13 A Abordagem Econômica Aplicada à Law and Economics Law and economics relies on the standard economic assumption that individuals are rational maximizers, and studies the role of law as a means for changing the relative prices attached to alternative individual actions. Under this approach, a change in the rule of law will affect human behavior by altering the relative price structure and thus the constraint of the optimization problem. Wealth maximization, serving as a paradigm for the analysis of law, can thus be promoted or constrained by legal rules. (Parisi, 2004) Slide 14 Os temas da microeconomia De acordo com Mick Jagger* e os Rolling Stones Não se pode conseguir sempre aquilo que se deseja *Formado em economia pela London School of Economics Slide 15 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 5

6 Os temas da microeconomia Análise positiva versus análise normativa Análise positiva A análise positiva é o uso de teorias e modelos com o objetivo de prever os efeitos de determinada escolha. Por exemplo: Qual será o impacto de uma quota de importação para automóveis estrangeiros? Qual será o impacto de um aumento no imposto da gasolina? Slide 16 Os temas da microeconomia Análise positiva versus análise normativa Análise normativa A análise normativa aborda as questões pela perspectiva de como deveria ser o mundo. Por exemplo: Considera o dilema entre eqüidade e eficiência na escolha entre um aumento no imposto da gasolina e a imposição de restrições à importação de petróleo estrangeiro. Slide 17 Preços reais versus preços nominais Preço nominal é o preço absoluto (ou preço em moeda corrente) de uma mercadoria ou serviço no momento de sua venda. Preço real é o preço da mercadoria em relação a uma medida agregada dos preços (ou preço em moeda constante). Slide 18 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 6

7 Os Fundamentos da Oferta e da Demanda Slide 19 Oferta A curva de oferta A curva de oferta mostra a quantidade de uma mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a um determinado preço, considerando constantes outros fatores que possam afetar a quantidade ofertada. Slide 20 Oferta A curva da oferta Essa relação entre quantidade ofertada e preço pode ser demonstrada pela equação: Q s = Q s(p) Slide 21 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 7

8 Oferta Preço (dólares por unidade) A curva de oferta O eixo vertical mede o preço (P) recebido por unidade em dólares O eixo horizontal mede a quantidade (Q) ofertada em número de unidades por período de tempo Quantidade Slide 22 Oferta Preço (dólares por unidade) S P 2 P 1 A curva de oferta tem inclinação positiva, demonstrando que, para preços mais elevados, as empresas produzirão mais Q 1 Q 2 Quantidade Slide 23 Oferta Outros determinantes da oferta além do preço Custos de produção Mão-de-obra Capital Matérias-primas Slide 24 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 8

9 Oferta Deslocamento da oferta O custo das matérias-primas cai P T8 S S Ao preço P 1, produz-se Q 2 Ao preço P 2, produz-se Q 1 P 1 A curva da oferta desloca-se para a direita (S ) P 2 Para qualquer preço, a produção em S é maior do que em S Q 0 Q 1 Q 2 Q Slide 25 Oferta Oferta - revisão A oferta é afetada por outras variáveis além do preço, tais como o custo da mãode-obra, do capital e das matérias-primas. Mudanças na oferta associadas a modificações nos determinantes extrapreço são representadas por deslocamentos de toda a curva de oferta. Slide 26 Oferta Oferta - revisão Mudanças na quantidade ofertada causadas por alterações no preço do produto são representadas por movimentos ao longo da curva de oferta. Slide 27 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 9

10 Slide 25 T8 Na figura do livro não tem o Q0. Verificar se é para excluir o Q0 do gráfico abaixo. Thelma; 18/08/2005 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 10

11 Demanda A curva da demanda A curva da demanda mostra a quantidade de uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a comprar para cada preço unitário, considerando constantes outros fatores que não sejam o preço Essa relação entre preço e quantidade pode ser representada pela equação: Q D = Q D (P) Slide 28 Demanda Preço (dólares por unidade) A curva da demanda tem inclinação negativa, demonstrando que os consumidores estão dispostos a comprar mais a um preço mais baixo, à medida que o produto se torna relativamente mais barato e a renda real do consumidor aumenta. D Quantidade Slide 29 Demanda Outros determinantes da demanda além do preço Renda Preferências do consumidor Preço de bens relacionados Substitutos Complementares Slide 30 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 11

12 Demanda Aumento da renda P D D Ao preço P 1, compra-se Q 2 P 2 Ao preço P 2, compra-se Q 1 P 1 A curva de demanda desloca-se para a direita Para qualquer preço, a quantidade comprada em D é maior do que em D Q 0 Q 1 Q 2 Q Slide 31 Demanda Demanda - revisão A demanda é afetada por outras variáveis além do preço, tais como, renda, preço de bens relacionados e gostos. Mudanças na demanda associadas a modificações nos determinantes extra-preço são representadas por deslocamentos de toda a curva de demanda. Mudanças na quantidade demandada associadas a mudanças no preço do produto são representadas por movimentos ao longo da curva de demanda. Slide 32 O mecanismo de mercado Preço (dólares por unidade) S P 0 As curvas se cruzam no ponto de equilíbrio. Ao preço P 0, a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada, Q 0. D Q 0 Quantidade Slide 33 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 12

13 O mecanismo de mercado Características do preço de equilíbrio Q D = Q S Não há escassez de oferta; Não há excesso de oferta; Não há pressão para que o preço seja alterado. Slide 34 O mecanismo de mercado Preço (dólares por unidade) P 1 P 0 Excesso de oferta S Se o preço estiver acima do ponto de equilíbrio: 1) O preço está acima do preço de equilíbrio 2) Q s > Q d 3) O preço cai para o preço de equilíbrio do mercado D Q 0 Quantidade Slide 35 O mecanismo de mercado Excesso de oferta O preço de mercado está acima do equilíbrio Há excesso de oferta Os produtores diminuem os preços A quantidade demandada aumenta e a ofertada diminui O mercado continua a se ajustar até que o preço de equilíbrio seja atingido Slide 36 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 13

14 O mecanismo de mercado Preço (dólares por unidade) P 1 P 2 Excesso de oferta S Suponha que o preço seja P 1, então: 1) Q s : Q 2 > Q d : Q 1 2) O excesso de oferta é Q 2 Q 1. 3) Os produtores diminuem o preço. 4) A quantidade ofertada diminui e a demandada aumenta. 5) O ponto de equilíbrio se dá em P D 2,Q 3 Q 1 Q 3 Q 2 Quantidade Slide 37 O mecanismo de mercado Preço (dólares por S unidade) Suponha que o preço seja P 2, então: 1) Q d : Q 2 > Q s : Q 1 2) A escassez de oferta é Q 2 Q 1. P 3 P 2 Escassez de Oferta 3) Os produtores elevam o preço. 4) A quantidade ofertada aumenta e a demandada diminui. 5) O ponto de equilíbrio se dá em P 3, Q 3 D Q 1 Q 3 Q 2 Quantidade Slide 38 Análise de Mercados Competitivos Slide 39 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 14

15 Avaliação de ganhos e perdas : excedentes do consumidor e do produtor Revisão dos excedentes do consumidor e do produtor Excedente do consumidor é o benefício total ou valor que os consumidores recebem além daquilo que pagam pela mercadoria. Excedente do produtor é o benefício total ou receita que os produtores obtêm além do custo de produção de uma mercadoria. Slide 40 Excedente do consumidor Excedente do consumidor É a diferença entre o preço que um consumidor estaria disposto a pagar por uma mercadoria e o preço efetivamente pago pela mercadoria. Slide 41 Excedente do consumidor Preço (dólares por ingresso) Excedente do consumidor = 21 O excedente do consumidor associado ao consumo de 6 ingressos é dado pela soma do excedente obtido do consumo de cada ingresso. Preço de mercado Ingressos para um show de rock Slide 42 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 15

16 Excedente do consumidor Preço (dólares por ingresso) Excedente do consumidor 15 1/2x(20 14)x6.500 = $ Gasto efetivo 0 1 Excedente do consumidor para a demanda de mercado Preço de mercado Curva da demanda Ingressos para um show de rock Slide 43 Avaliação de ganhos e perdas resultantes de políticas governamentais: excedentes do consumidor e do produtor Preço $10 Excedente do consumidor e do produtor Excedente do consumidor S 7 Entre 0 e Q 0 os consumidores A e B auferem um ganho líquido no consumo do bem 5 Excedente do consumidor Excedente do produtor D Entre 0 e Q 0 os produtores auferem um ganho líquido na venda do bem Excedente do protutor. 0 Consumidor A Consumidor B Q 0 Consumidor C Quantidade Slide 44 Avaliação de ganhos e perdas resultantes de políticas governamentais: excedentes do consumidor e do produtor Aplicação dos conceitos de excedentes do consumidor e do produtor Para determinar o efeito no bem-estar de uma política governamental, podemos medir o ganho ou a perda nos excedentes do produtor e do consumidor. Efeitos no bem-estar Ganhos e perdas causadas pela intervenção do governo no mercado. Slide 45 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 16

17 Preços mínimos Algumas vezes, a política governamental visa manter os preços acima do nível de equilíbrio de mercado. Investigaremos essa questão por meio de dois exemplos: um preço mínimo para determinado produto e o salário mínimo. Slide 46 Preços mínimos Preço Os produtores estão dispostos a produzir Q 2, mas a quantidade Q 2 -Q 3 não será vendida. S Preço mínimo P min P 0 A B C A variação no excedente do produtor é A - C - D. É possível que o bem-estar dos produtores caia em relação à situação original. D Q 3 Q 0 Q 2 D Quantidade Slide 47 Preços mínimos w As empresas são obrigadas a pagar pelo menos w min. Isso resulta em desemprego. S Salário mínimo w min w 0 A B C O peso morto é dado pelos triângulos B e C. Desemprego L 1 L 0 L 2 D L Slide 48 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 17

18 Preços mínimos Efeito da regulamentação norte-americana das empresas aéreas feita pelo órgão de aeronáutica civil Preço P min P 0 A B C S Antes da desregulamentação o preço era P min e Q D = Q 1 e Q s = Q 3. Depois da desregulamentação: Os preços caíram para P 0. A variação no excedente do consumidor é A + B. D D A área D é o custo da produção que não foi vendida. Q 1 Q 3 Q 0 Q 2 Quantidade Slide 49 Suporte de preços e quotas de produção Suporte de preços A maior parte da política agrícola dos EUA é baseada em um sistema de suporte de preços. Isso significa que o preço mínimo é definido acima do preço de equilíbrio e o governo compra o excedente. A política de suporte de preços é com freqüência complementada por incentivos para reduzir ou restringir a produção. Slide 50 Suporte de preços e quotas de produção Preço Suporte de preços S P s P 0 A Q g B D Para manter um preço P s o governo compra a quantidade Q g. A variação no excedente do consumidor é (A+ B), e a variação no excedente do produtor é A + B + D D + Q g D Q 1 Q 0 Q 2 Quantidade Slide 51 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 18

19 Suporte de preços e quotas de produção Preço P s P 0 A Perda total de bem-estar Q g B D Suporte de preços S O custo do governo é representado pelo retângulo pontilhado P s (Q 2 -Q 1 ) Variação total de bem-estar = D-(Q 2 -Q 1 )P s D + Q g D Q 1 Q 0 Q 2 Quantidade Slide 52 Suporte de preços e quotas de produção Suporte de preços Pergunta: Há uma maneira mais eficiente de aumentar a renda do agricultor em A + B + D? Slide 53 Suporte de preços e quotas de produção Quotas de produção Qual é o impacto das seguintes medidas: 1. Controle da entrada de novos motoristas no mercado de táxis? 2. Controle do número de licenças para a venda de bebidas alcoólicas? Slide 54 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 19

20 Suporte de preços e quotas de produção Preço S Oferta restringida em Q 1 Oferta desloca-se para S em Q 1 S P S A B D P 0 C EC reduzido em A + B Variação no EP = A - C Peso morto = BC D Q 1 Q 0 Quantidade Slide 55 Suporte de preços e quotas de produção Preço S P s é mantido com quotas de produção e/ou incentivos financeiros Custo do governo = B + C + D S P S A B D P 0 C D Q 1 Q 0 Quantidade Slide 56 Suporte de preços e quotas de produção ΔEP = A - C + B + C + D = A + B + D. A variação no excedente do consumidor e do produtor é a mesma que ocorreria no caso de preços mínimos. Preço P S P 0 A S B C D S Δbem - estar = -A - B + A + B + D - B - C - D = -B - C. Q 0 D Quantidade Slide 57 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 20

21 Suporte de preços e quotas de produção Restrições de oferta Perguntas: Como poderia o governo reduzir o custo e continuar subsidiando o agricultor? O que é mais dispendioso: incentivos ou limitação de áreas de plantio? Preço P S P 0 A S B C D Q 0 D S Quantidade Slide 58 Suporte de preços e quotas de produção Mercado de trigo Preço (dólares por bushel) P s = $3,70 P 0 = $3,46 A AB = perda do consumidor ABC = ganho do produtor Q g B C S Por meio da compra de 122 milhões de bushels o governo aumentou o preço de equilíbrio do mercado. D + Q g D Quantidade Slide 59 Quotas e tarifas de importação Tarifa ou quota de importação para eliminar importações Preço Em um mercado livre, o preço doméstico é igual ao preço mundial P W. S P 0 P W A B C Eliminando as importações, o preço aumenta para P 0. O ganho dos produtores é representado pela área A. A perda dos consumidores é A + B + C. Logo, o peso morto é B + C. Q S Importação Q 0 Q D Qual seria a tarifa D necessária para obter esse resultado? Quantidade Slide 60 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 21

22 Quotas e tarifas de importação Tarifa ou quota de importação para eliminar importações A elevação do preço pode ser obtida via quotas ou tarifas. Preço S A área A representa o ganho dos produtores domésticos. A perda dos consumidores é dada por A + B + C + D. P* P w A B D C D Q S Q S Q D Quantidade Q D Slide 61 Quotas e tarifas de importação Tarifa ou quota de importação para eliminar importações No caso de uma tarifa, o governo aufere uma receita igual a D, de modo que a perda líquida para o país é B + C. Preço S No caso de uma quota, a área D torna-se parte dos lucros dos produtores estrangeiros, e a perda líquida para o país passa a ser B + C + D. P* P w A B D C D Q S Q S Q D Q D Quantidade Slide 62 Quotas e tarifas de importação Tarifa ou quota de importação para eliminar importações Pergunta: S Preço Os Estados Unidos estariam em melhor situação com um sistema de quotas P* A ou de tarifas? (ex: D B C P restrições às w importações do Japão nos anos 80) D Q S Q S Q D Q Quantidade D Slide 63 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 22

23 Quotas e tarifas de importação Exemplo: A quota de açúcar O preço mundial do açúcar tem sido de $0,04 por libra, enquanto nos Estados Unidos, seu preço tem sido de $0,20 a $0,25 centavos por libra. Slide 64 Quotas e tarifas de importação A quota de açúcar O impacto de um mercado restrito (2001) Produção dos EUA = 17,4 bilhões de libras Consumo dos EUA = 20,4 bilhões de libras Preço nos EUA = $0,215 por libra Preço mundial = $0,083 por libra Slide 65 Quotas e tarifas de importação A quota de açúcar O impacto de um mercado restrito E S nos EUA = 15 1,5 E D nos EUA = -0,3 Oferta nos EUA : Q S = -8,70+ 1,214P Demanda nos EUA : Q D = 26,53 0,285P P = 0,083 e Q = 24,2 bilhões de libras T65 Slide 66 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 23

24 Slide 66 T65 Favor verificar os valores de P e Q. Tive dúvidas na hora de substituir os valores de 1997 para os de (página 274 do livro) Thelma; 30/08/2005 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 24

25 Quotas e tarifas de importação Quota de açúcar em 2001 Preço (centavos de dólar por libra) 0,20 0,15 0,10 A B S EUA D D EUA P EUA = 21,5 C O custo das quotas para os consumidores foi de A + B + C + D, ou $2,9b. O ganho dos produtores foi aáreaa, ou $1,2b. P W = 8,3 0,05 Q d = 24, Q S = 1,4 Q S = 17,4 Q d = 20,4 30 Quantidade (bilhões de libras) Slide 67 Quotas e tarifas de importação Quota de açúcar em 2001 Preço (centavos de dólar por libra) 0,20 0,15 0,10 A B S EUA D D EUA P EUA = 21,5 C O retângulo D foi o ganho dos produtores estrangeiros detentores de quotas, ou $396 milhões. Os triângulos B e C representam o peso morto de $1,306 bilhão. P W = 8,3 0,05 Q d = 24, Q S = 1,4 Q S = 17,4 Q d = 20,4 30 Quantidade (bilhões de libras) Slide 68 Impacto de um imposto ou de um subsídio A carga fiscal de um imposto (ou o benefício de um subsídio) recai parcialmente sobre o consumidor e parcialmente sobre o produtor. Consideraremos um imposto específico, ou seja, uma determinada quantia em dinheiro cobrada por unidade vendida. Slide 69 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 25

26 Impacto de um imposto ou de um subsídio Incidência de um imposto Preço P c é o preço (incluindo o imposto) pago pelos compradores. P v é o preço que os vendedores recebem, com lucro líquido. A carga fiscal é repartida igualmente. S P c P 0 P v A D t B C Os compradores perdem A + B, os vendedores perdem D + C e o governo arrecada A + D. O peso morto é B + C. D Q 1 Q 0 Quantidade Slide 70 Impacto de um imposto ou de um subsídio Incidência de um imposto Quatro condições que devem ser satisfeitas após a implementação do imposto: 1. A quantidade vendida e P c devem estar situados sobre a curva de demanda: Q D = Q D (P c ) 2. A quantidade vendida e P v devem estar situados sobre a curva de oferta: Q S = Q S (P v ) Slide 71 Impacto de um imposto ou de um subsídio Preço (dólares por galão) 1,50 P c = 1,22 P 0 = 1,00 P v = 0,72 0,50 A D t = 0,50 D Impacto de um impacto de $0,50 sobre a gasolina S Excesso do consumidor perdido A arrecadação anual do imposto é 0,50(89) ou $44,5 bilhões. O comprador paga $0,22 do imposto, e o produtor paga $0,28. Excesso do produtor perdido Quantidade (bilhões de galões por ano) Slide 72 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 26

27 Impacto de um imposto Preço (dólares por galão) 1,50 P c = 1,22 P 0 = 1,00 P v = 0,72 0,50 D A t = 0,50 D S Exccesso do consumidor perdido Peso morto = $2,75 bilhões/ano Excesso do produtor perdido Quantidade (bilhões de galões por ano) Slide 73 Resumo Modelos simples de oferta e demanda podem ser utilizados na análise de uma grande variedade de políticas governamentais. Slide 74 O mecanismo de mercado O mecanismo de mercado - resumo 1. Oferta e demanda interagem para determinar o preço de equilíbrio. 2. Quando não estiver em equilíbrio, o mercado se ajustará diminuindo o excesso ou escassez de oferta e restabelecerá, assim, o equilíbrio. 3. Os mercados devem ser competitivos para que o mecanismo seja eficiente. Slide 75 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 27

28 Mudanças no equilíbrio do mercado Os preços de equilíbrio são determinados pelo nível relativo de oferta e demanda. Oferta e demanda são determinados por valores específicos de suas variáveis i determinantes. Alterações em qualquer uma dessas variáveis, ou numa combinação delas, podem causar mudanças no preço de equilíbrio e/ou na quantidade. Slide 76 Mudanças no equilíbrio do mercado Preços das matériasprimas caem P D S S S muda para S Há excesso de oferta ao preço P 1 de Q 2 Q 1. O ponto de equilíbrio se dá em P 3,Q 3 P 1 P 3 Q 3 Q 1 Q 2 Q Slide 77 Mudanças no equilíbrio do mercado A renda aumenta P D D S A demanda muda para D Há escassez de oferta ao preço P 1 de Q 2 Q 1 P 3 P 1 O ponto de equilíbrio se dá em P 3,Q 3 Q 1 Q 3 Q 2 Q Slide 78 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 28

29 Mudanças no equilíbrio do mercado A renda aumenta e os preços da matéria-prima caem P D D S S O aumento em D é maior que o aumento em S P 2 P 1 O preço de equilíbrio e a quantidade aumentam para P 2,Q 2 Q 1 Q 2 Slide 79 Q Compreendendo e prevendo os efeitos das modificações nas condições de mercado T Preço 1,69 = a/b Oferta: Q S = -4,5 + 16P 0,75 +0,28 = -c/d Demanda: Q D = 13,5-8P 7,5 Mtm/ano Slide 80 Efeitos da intervenção governamental controle de preços Preço S P 0 P máx Se o preço máximo for fixado em P máx, a quantidade d ofertada cai para Q 1 e a quantidade demandada aumenta para Q 2. Verifica-se uma situação de escassez. D Excesso de demanda Q 1 Q 0 Q 2 Quantidade Slide 81 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 29

30 Slide 80 T17 Favor verificar: não encontrei este gráfico no livro. Thelma; 22/08/2005 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 30

31 Resumo As elasticidades descrevem a sensibilidade da oferta e da demanda às variações nos preços, na renda e em outras variáveis. As elasticidades referem-se a determinados intervalos de tempo. Se for possível estimar as curvas de oferta e demanda para um determinado mercado, poderemos calcular o preço de equilíbrio do mercado. Slide 82 Comportamento do Consumidor Slide 83 Tópicos para discussão Preferências do consumidor Restrições orçamentárias A escolha por parte do consumidor Preferência revelada Slide 84 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 31

32 Introdução Comportamento do consumidor Há três etapas no estudo do comportamento do consumidor: 1. Estudaremos as preferências do consumidor. Para descrever como e por que as pessoas preferem uma mercadoria a outra. Slide 85 Introdução 2. Depois, abordaremos as restrições orçamentárias. As pessoas têm rendas limitadas. Slide 86 Introdução 3. Finalmente, combinaremos as preferências do consumidor com as restrições orçamentárias para determinar as escolhas do consumidor. Que combinação de mercadorias os consumidores comprarão de modo a maximizar sua satisfação? Slide 87 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 32

33 Preferências do consumidor Cestas de mercado Uma cesta de mercado é um conjunto de uma ou mais mercadorias. Uma cesta de mercado pode ser preferida a outra que contenha uma combinação diferente de mercadorias. Slide 88 Preferências do consumidor Cestas de mercado Três premissas básicas: 1) As preferências são completas. 2) As preferências são transitivas. 3) Os consumidores sempre preferem quantidades maiores de uma mercadoria. Slide 89 Preferências do consumidor Curvas de indiferença Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que proporcionam o mesmo nível de satisfação a uma pessoa. Slide 90 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 33

34 Preferências do consumidor Vestuário (unidades por semana) H B A E As cestas B, A, & D proporcionam a mesma satisfação E é preferida a qualquer cesta em U 1 Cestas em U 1 são preferidas a H & G 20 G D U Alimento (unidades por semana) Slide 91 Preferências do consumidor Mapas de indiferença Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de indiferença que descrevem as preferências de uma pessoa com relação a todas as combinações de duas mercadorias. Cada curva de indiferença no mapa mostra as cestas de mercado entre as quais a pessoa é indiferente. Slide 92 Preferências do consumidor Formas das curvas de indiferença Finalmente, as curvas de indiferença não podem se interceptar. Isso violaria a premissa de que uma quantidade maior de mercadoria é preferida a uma menor. Slide 93 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 34

35 Preferências do consumidor Vestuário (unidades por semana) D A cesta de mercado A é preferida a B. A cesta de mercado B é preferida a D. B A U 3 U 2 U 1 Alimento (unidades por semana) Slide 94 Preferências do consumidor Vestuário (unidades por semana) U 2 U 1 Curvas de indiferença não podem se interceptar A D O consumidor deveria ser indiferente a A, B e D. Entretanto, B contém mais de ambas as mercadorias do que D. B Alimento (unidades por semana) Slide 95 Preferências do consumidor Vestuário (unidades por semana) A Observação: A quantidade de vestuário de que se abre mão para se obter uma unidade de alimento diminui de 6 para 1 B 1-4 Pergunta: Essa relação D também é válida ao abrir mão de alimento 1-2 E para obter vestuário? G Alimento (unidades por semana) Slide 96 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 35

36 Preferências do consumidor Taxa marginal de substituição A taxa marginal de substituição (TMS) mede a quantidade de uma mercadoria de que o consumidor está disposto a desistir para obter mais de outra. É medida pela inclinação da curva de indiferença. Slide 97 Preferências do consumidor Vestuário 16 (unidades por semana) A 10 B TMS = 6 D TMS = 2 E TMS = Δ V ΔA G Alimento (unidades por semana) Slide 98 Preferências do consumidor As curvas de indiferença são convexas porque, à medida que maiores quantidades de uma mercadoria são consumidas, espera-se se que o consumidor esteja disposto a abrir mão de cada vez menos unidades de uma segunda mercadoria para obter unidades adicionais da primeira. Os consumidores preferem uma cesta de mercado balanceada. Slide 99 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 36

37 Preferências do consumidor Substitutos perfeitos e complementos perfeitos Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de substituição i de um bem pelo outro é constante. Slide 100 Preferências do consumidor Substitutos perfeitos e complementos perfeitos Dois bens são complementos perfeitos quando suas curvas de indiferença têm o formato de ângulos retos. Slide 101 Preferências do consumidor Suco de maçã (copos) 4 substitutos perfeitos Suco de laranja (copos) Slide 102 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 37

38 Preferências do consumidor V x 1 + x 2 = 5 x 1 + x 2 = 9 x 1 + x 2 = 13 V(x 1,x 2 ) = x 1 + x A Slide 103 Preferências do consumidor Sapatos esquerdos 4 3 Complementos perfeitos Sapatos direitos Slide 104 Preferências do consumidor V 45 o W(x 1,x 2 ) = min{x 1,x 2 } min{x 1,x 2 }= 8 min{x 1,x 2 } = 5 min{x 1,x 2 } = A Slide 105 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 38

39 Preferências do consumidor Substitutos perfeitos e complementos perfeitos Males Coisas que preferimos ter em menor quantidade, d em vez de maior quantidade. d Exemplos Poluição atmosférica Amianto Slide 106 Preferências do consumidor Substitutos perfeitos e complementos perfeitos O que você acha? Como podemos levar em consideração os males na análise das preferências do consumidor? Slide 107 Preferências do consumidor Substitutos perfeitos e complementos perfeitos Utilidade Utilidade: Número que representa o nível de satisfação que uma pessoa obtém ao consumir uma determinada cesta de mercado. Slide 108 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 39

40 Restrições orçamentárias O comportamento do consumidor não é determinado apenas por suas preferências. As restrições orçamentárias também limitam a capacidade do indivíduo de consumir, tendo em vista os preços que ele deve pagar por diversas mercadorias e serviços. Slide 109 Restrições orçamentárias Linha do orçamento A linha do orçamento indica todas as combinações de duas mercadorias para as quais o total de dinheiro gasto é igual à renda total. Slide 110 Restrições orçamentárias Linha do orçamento Seja A a quantidade adquirida de alimento e V a quantidade adquirida de vestuário. Preço do alimento = P A e o preço do vestuário = P v Logo, P A A é a quantidade de dinheiro gasto com alimento e P v V é a quantidade de dinheiro gasto com vestuário. Slide 111 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 40

41 Restrições orçamentárias Linha do orçamento A linha do orçamento, então, pode ser escrita como: P A A + P V V = I Slide 112 Restrições orçamentárias Vestuário (unidades por semana) (I/P V ) = A B Uma linha do orçamento P V = $2 P A = $1 I = $80 Linha do Orçamento: A + 2V = $ Inclinação = Δ V / Δ A = - = - PA/PV 2 D E G Alimento = (I/P (unidades por semana) A ) Slide 113 Restrições orçamentárias À medida que a cesta consumida se move ao longo da linha do orçamento a partir do intercepto, o consumidor gasta menos com uma mercadoria e mais com outra. A inclinação da linha mede o custo relativo de vestuário e alimentação. A inclinação é igual à razão dos preços das duas mercadorias com o sinal negativo. Slide 114 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 41

42 Restrições orçamentárias A inclinação indica a proporção segundo a qual pode-se substituir uma mercadoria pela outra sem alteração da quantidade total t de dinheiro i gasto. Slide 115 Restrições orçamentárias O intercepto vertical (I/P V ) indica a quantidade máxima de V que pode ser comprada com a renda I. O intercepto horizontal (I/P A ) indica a quantidade máxima de A que pode ser comprada com a renda I. Slide 116 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações na renda Um aumento da renda causa o deslocamento paralelo da linha do orçamento para a direita (mantidos os preços constantes). Slide 117 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 42

43 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações na renda Uma redução da renda causa o deslocamento paralelo da linha do orçamento para a esquerda (mantidos os preços constantes). Slide 118 Restrições orçamentárias Vestuário (unidades por semana) 80 Um aumento da renda desloca a linha do orçamento para a direita L 3 (I = $40) 40 L 2 Uma redução da renda desloca a linha do orçamento para a esquerda L 1 (I = $80) (I = $160) Alimento (unidades por semana) Slide 119 Restrições orçamentárias V Nova disponibilidade de consumo O antigo e o novo orçamento tem a mesma inclinação. Orçamento original A Slide 120 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 43

44 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se o preço de uma mercadoria aumenta, a linha do orçamento sofre uma rotação para a esquerda em torno do intercepto da outra mercadoria. Slide 121 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se o preço de uma mercadoria diminui, a linha do orçamento sofre uma rotação para a direita em torno do intercepto da outra mercadoria. Slide 122 Restrições orçamentárias Vestuário (unidades por semana) Um aumento no preço do alimento para $2 modifica a inclinação da linha do orçamento e causa sua rotação para a esquerda. (P A = 2) 40 L 3 40 Uma redução no preço do alimento para $0,50 muda a inclinação da linha do orçamento e causa sua rotação para a direita. L 1 L 2 (P A = 1) (P A = 1/2) Alimento (unidades por semana) Slide 123 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 44

45 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se os preços de ambas as mercadorias aumentam, mas a razão entre os dois preços permanece inalterada, a inclinação da linha do orçamento não muda. Slide 124 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um deslocamento paralelo para a esquerda. Slide 125 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Se os preços de ambas as mercadorias diminuem, mas a razão entre os dois preços permanece inalterada, a inclinação da linha do orçamento não muda. Slide 126 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 45

46 Restrições orçamentárias Efeitos das modificações na renda e nos preços Modificações nos preços Entretanto, a linha do orçamento sofrerá um deslocamento paralelo para a direita. Slide 127 A escolha por parte do consumidor Os consumidores escolhem uma combinação de mercadorias que maximiza sua satisfação, dado o orçamento limitado de que dispõem. Slide 128 A escolha por parte do consumidor A cesta de mercado ótima deve satisfazer duas condições: 1. Ela deve estar situada sobre a linha do orçamento. 2. Ela deve fornecer ao consumidor sua combinação preferida de bens e serviços. Slide 129 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 46

47 A escolha por parte do consumidor Lembre-se de que a inclinação de uma curva de indiferença é dada por: ΔV TMS = ΔAA Além disso, a inclinação da linha do orçamento é: P Inclinação = P A V Slide 130 A escolha por parte do consumidor Logo, podemos afirmar que a satisfação é maximizada no ponto em que: P TMS = P A V Slide 131 A escolha por parte do consumidor Podemos afirmar que a satisfação é maximizada quando a taxa marginal de substituição (de V por A) é igual à razão entre os preços (de A sobre V). Slide 132 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 47

48 A escolha por parte do consumidor Maximizando a satisfação do consumidor Vestuário (unidades por semana) P V = $2 P A = $1 I = $80 B O ponto B não maximiza a satisfação porque a TMS (-(-10/10) = 1) é maior do que a razão entre os preços (1/2). -10V 20 Linha do orçamento +10A U Alimento (unidades por semana) Slide 133 A escolha por parte do consumidor Maximizando a satisfação do consumidor Vestuário (unidades por semana) 40 P V = $2 P A = $1 I = $80 30 D A cesta de mercado D não pode ser consumida dada a restrição orçamentária. 20 U 3 Linha do orçamento Alimento (unidades por semana) Slide 134 A escolha por parte do consumidor Vestuário (unidades por semana) Maximizando a satisfação do consumidor P V = $2 P A = $1 I = $80 No ponto A, a linha do orçamento e a curva de indiferença são tangentes, e nenhum nível mais elevado de satisfação pode ser obtido. 20 A No ponto A: TMS =P A /P V =0,5 U 2 Linha do orçamento Alimento (unidades por semana) Slide 135 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 48

49 A escolha por parte do consumidor V Cestas mais preferidas Cestas disponíveis 0 A Slide 136 A escolha por parte do consumidor V (x 1 *,x 2 *) e cesta mais preferida dada a restrição Orçamentária. x 2 * x 1 * A Slide 137 Utilidade marginal e escolha por parte do consumidor A utilidade é maximizada quando o orçamento é alocado de modo que a utilidade marginal por dólar (ou qualquer outra moeda) despendido é igual para ambas as mercadorias. A isso denomina-se princípio da igualdade marginal. Slide 138 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 49

50 Demanda Individual e Demanda de Mercado Slide 139 Tópicos para discussão Demanda individual Efeito renda e efeito substituição Demanda de mercado Excedente do consumidor Slide 140 Demanda individual Modificações no preço Utilizando os mesmos números do capítulo anterior, o impacto de uma mudança nos preços dos alimentos pode ser ilustrado por meio de curvas de indiferença. Slide 141 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 50

51 Demanda individual Vestuário (unidades por mês) 10 Suponha: I = $20 P V = $2 P A = $2; $1; $0,50 6 A 5 4 U 1 B D U 3 Três curvas de indiferença distintas são tangentes a cada linha de orçamento. U Alimento (unidades por mês) Slide 142 Demanda individual Vestuário (unidades por mês) 6 A 5 4 U 1 B A curva de preço-consumo é formada pelas cestas de mercado que maximizam a utilidade para os vários preços do alimento. Curvadepreço-consumo D U 3 U Alimento (unidades por mês) Slide 143 Demanda individual Preço do alimento $2,00 E A curva de demanda individual mostra a quantidade de uma mercadoria que um consumidor irá adquirir em função do seu preço. $1,00 $0,50 G Curva da demanda H Alimento (unidades por mês) Slide 144 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 51

52 Demanda individual A curva da demanda individual As curvas da demanda possuem duas propriedades importantes: 1. O nível de utilidade que pode ser obtido varia à medida que nos movemos ao longo da curva. Slide 145 Demanda individual As curvas de demanda possuem duas propriedades importantes: 2. Em cada ponto da curva de demanda, o consumidor estará maximizando a utilidade ao satisfazer a condição de que a TMS do vestuário por alimento seja igual à razão entre os preços desses bens. Slide 146 Demanda individual Preço do alimento $2,00 E Quando o preço cai: P a /P v e TMS também caem $1,00 $0,50 G Curva da demanda H E: P a/p v = 2/2 = 1 = TMS G: P a /P v = 1/2 = 0,5 = TMS H:P a /P v = 0,5/2 = 0,25 = TMS Alimento (unidades por mês) Slide 147 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 52

53 Demanda individual Modificações na renda Utilizando o exemplo alimento e vestuário do Capítulo 3, o impacto de uma mudança na renda pode ser ilustrado por meio de curvas de indiferença. Slide 148 Demanda individual Vestuário (unidades por mês) Suponha: P a = $1 P v = $2 I = $10, $20, $ D U 3 U 2 B A U Curva de renda-consumo Um aumento na renda, mantidos os preços fixos, faz com que os consumidores alterem sua escolha de cesta de mercado. Alimento (unidades por mês) Slide 149 Demanda individual Preço do alimento $1,00 E G H Um aumento na renda, de $10 para $20 para $30, mantidos os preços fixos, desloca a curva de demanda do consumidor para a direita. D 3 D D 1 Alimento (unidades por mês) Slide 150 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 53

54 Demanda individual A curva renda-consumo especifica as combinações de alimento e vestuário maximizadoras da utilidade, associadas a cada um dos possíveis níveis de renda. Slide 151 Demanda individual Um aumento da renda desloca a linha de orçamento para a direita, aumentando o consumo ao longo da curva rendaconsumo. Simultaneamente, o aumento da renda desloca a curva de demanda para a direita. Slide 152 Demanda individual Bens inferiores versus bens normais Modificações na renda Quando a curva de renda-consumo apresenta uma inclinação positiva: A quantidade demandada aumenta com a renda. A elasticidade de renda da demanda é positiva. O bem é um bem normal. Slide 153 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 54

55 Demanda individual Modificações na renda Quando a curva de renda-consumo apresenta uma inclinação negativa: A quantidade demandada diminui com a renda. A elasticidade de renda da demanda é negativa. O bem é um bem inferior. Slide 154 Demanda individual Bife 15 (unidades por mês) 10 C Curva renda-consumo U 3 Um bem inferior Tanto o hambúrguer quanto o bife se comportam como um bem normal, entre A e B... 5 A B U 1 U mas o hambúrguer se torna um bem inferior quando a curva renda-consumo se inclina negativamente entre B e C. Hambúrguer (unidades por mês) Slide 155 Demanda individual Curvas de Engel As curvas de Engel relacionam a quantidade consumida de uma mercadoria ao nível de renda. Se o bem for um bem normal, a inclinação da curva de Engel é ascendente. Se o bem for um bem inferior, a inclinação da curva de Engel é descendente. Slide 156 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 55

56 Demanda individual Renda (dólares por mês) 30 Curva de Engel 20 A inclinação da curva de Engel é ascendente para um bem normal Alimento (unidades por mês) Slide 157 Demanda individual Renda (dólares por mês) A curva de Engel é negativamente inclinada para bens inferiores. Inferior 10 Normal Alimento (unidades por mês) Slide 158 Demanda individual Substitutos e complementos 1. Dois bens são considerados substitutos se um aumento (ou redução) no preço de um deles ocasiona um aumento (ou redução) na quantidade demandada do outro. Exemplo: ingressos para o cinema e aluguel de fitas de vídeo Slide 159 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 56

57 Demanda individual 2. Dois bens são considerados complementos (ou complementares) se um aumento (ou redução) no preço de um deles ocasiona uma redução (ou aumento) na quantidade demandada do outro. Exemplo: gasolina e óleos lubrificantes para motores Slide 160 Demanda individual 3. Duas mercadorias são chamadas independentes quando a variação no preço de uma delas não tem efeito algum sobre a quantidade demandada da outra. Slide 161 Demanda individual Se a curva preço-consumo tem inclinação descendente, os dois bens são considerados substitutos. Se a curva preço-consumo tem inclinação ascendente, os dois bens são considerados complementos. Dois bens podem ser substitutos e complementos! Slide 162 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 57

58 Efeito renda e efeito substituição Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos: substituição e renda. Efeito substituição Os consumidores tenderão a comprar mais de uma mercadoria que tenha ficado relativamente mais barata e menos de uma mercadoria que tenha se tornado mais cara. Slide 163 Efeito renda e efeito substituição Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos: substituição e renda. Efeito renda Os consumidores sofrem um aumento no seu poder aquisitivo real quando o preço de uma mercadoria cai. Slide 164 Efeito renda e efeito substituição Efeito substituição O efeito substituição corresponde à modificação no consumo de um item associada a uma variação no seu preço, mantido constante o nível de utilidade. Quando o preço de um item diminui, o efeito substituição sempre leva a um aumento na quantidade demandada do item. Slide 165 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 58

59 Efeito renda e efeito substituição Efeito renda O efeito renda é a variação no consumo de um item ocasionada pelo aumento do poder aquisitivo, mantido constante o preço do item. Quando a renda de uma pessoa aumenta,a quantidade demandada de um produto pode aumentar ou diminuir. Slide 166 Efeito renda e efeito substituição Mesmo no caso de bens inferiores, raramente o efeito renda é grande o suficiente para superar em valor o efeito substituição. Slide 167 Efeito renda e efeito substituição Vestuário (unidades por mês) R V 1 A Quando o preço do alimento cai, o consumo aumenta em A 1 A 2 à medida que o consumidor se move de A para B. O efeito substituição, A 1 E, (do ponto A ao D), muda os preços relativos, mas mantém a renda real (satisfação) constante. V 2 D B O efeito renda, EA 2, (de D a B) mantém constantes os preços relativos, mas aumenta o poder aquisitivo. Efeito substituição O A 1 Efeito total E S A 2 U 1 T Efeito renda U 2 Alimento (unidades por mês) Slide 168 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 59

60 Efeito renda e efeito substituição Vestuário (unidades por mês) R A B Sendo o alimento um bem inferior, o efeito renda é negativo. Entretanto, o efeito substituição é maior do que o efeito renda. D U 2 Efeito substituição O A 1 A 2 E S Efeito total Efeito renda U 1 T Alimento (unidades por mês) Slide 169 Efeito renda e efeito substituição Um caso especial: os bens de Giffen Teoricamente, o efeito renda pode ser suficientemente grande para fazer com que a curva de demanda de um bem passe a ter inclinação ascendente. Esse caso raramente ocorre e é de pouco interesse prático. Slide 170 Demanda de mercado Preço (dólares por unidade) Obtendo a curva da demanda de mescado 5 A curva de demanda de mercado é obtida por meio da soma das curvas de demanda 4 dos consumidores 3 2 Demanda de mercado 1 D A D B D C Quantidade Slide 171 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 60

61 Demanda de mercado Dois pontos importantes: 1. A demanda de mercado se deslocará para a direita à medida que aumenta o número de consumidores no mercado. 2. Fatores que influenciam as demandas de muitos consumidores também afetarão a demanda de mercado. Slide 172 Demanda de mercado Elasticidade da demanda Lembre-se de que a elasticidade de preço da demanda mede a variação percentual da quantidade demandada resultante de uma variação de 1% no preço. E p ΔQ/Q = ΔP/P = P Q ΔQ ΔP Slide 173 Demanda de mercado Elasticidade de preço e gasto do consumidor Demanda Gasto após Gasto após elevação de preço queda de preço Inelástica (E p <1) Aumenta Diminui Unitária (E p = 1) Constante Constante Elástica (E p >1) Diminui Aumenta Slide 174 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 61

62 Comportamento do Consumidor e Incerteza Slide 175 Tópicos para discussão T62 Descrição do risco Preferências em relação ao risco Redução do risco Demanda por ativos de risco Economia comportamental Slide 176 Introdução Fazer escolhas na ausência de incerteza não envolve grandes dificuldades. Como devemos escolher quando certas variáveis, como renda e preço, são incertas (isto é, como fazer escolhas que envolvam risco)? Slide 177 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 62

63 Slide 176 T62 Falta uma seção (5.5 - Economia comportamental). Thelma; 25/08/2005 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 63

64 Descrição do risco Para medir o risco é necessário saber: 1. Todos os resultados possíveis. 2. A probabilidade de ocorrência de cada resultado. Slide 178 Descrição do risco Interpretação da probabilidade A verossimilhança da ocorrência de um determinado resultado. Interpretação objetiva Baseada na freqüência observada de eventos passados. Slide 179 Descrição do risco Interpretação da probabilidade Interpretação subjetiva Baseada na percepção ou na experiência de uma pessoa, e não necessariamente na freqüência observada de eventos passados. Informações diferentes ou capacidades distintas de processamento da mesma informação podem influenciar a probabilidade subjetiva Slide 180 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 64

65 Descrição do risco Valor esperado A média ponderada dos payoffs ou valores de todos os resultados possíveis. As probabilidades de cada resultado são utilizadas como seus respectivos pesos. O valor esperado mede a tendência ao ponto central; o payoff ou valor que, na média, deveríamos esperar que viesse a ocorrer. Slide 181 Descrição do risco Exemplo Investimento em exploração petrolífera submarina Dois resultados são possíveis: Sucesso o preço aumenta de $30 para $40 por ação Insucesso o preço cai de $30 para $20 por ação Slide 182 Descrição do risco Exemplo Probabilidade objetiva: 100 explorações, 25 sucessos e 75 insucessos Probabilidade (Pr) de sucesso = 1/4 e a probabilidade de insucesso = 3/4 Slide 183 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 65

66 Descrição do risco Valor esperado Exemplo: T63 VE = Pr(sucesso )($40/ação ) + Pr(insuces so)($20/aç ão) VE = 1 4 ($40/ação) ($20/ação) VE = $25/ação Slide 184 Descrição do risco Dados: Dois resultados possíveis apresentando os payoffs X 1 e X 2. As probabilidades de cada resultado são indicadas por Pr 1 e Pr 2. Slide 185 Descrição do risco Geralmente, o valor esperado é escrito como: E(X) = Pr + 1X1 + Pr2X Prn X n Slide 186 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 66

67 Slide 184 T63 No livro não existe "VE" para valor esperado (ver página 133 do livro). Thelma; 25/08/2005 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 67

68 Descrição do risco Variabilidade O quanto os resultados possíveis de um evento incerto podem ser diferentes. Slide 187 Descrição do risco Variabilidade Situação Suponha que você deva escolher entre dois empregos de meio expediente na área de vendas que tenham a mesma renda esperada ($1.500). O primeiro emprego baseia-se totalmente em comissões. O segundo emprego é assalariado. Slide 188 Descrição do risco Variabilidade Situação No primeiro emprego, há dois resultados com probabilidade igual de ocorrência: $2.000 para um bom resultado de vendas e $1.000 para um resultado inferior. O segundo emprego costuma pagar $1.510 (0,99 de probabilidade), mas você ganhará apenas $510 se a empresa encerrar suas atividades (0,01 de probabilidade). Slide 189 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 68

69 Descrição do risco Rendas de empregos em vendas Resultado 1 Resultado 2 Renda Probabilidade Renda Probabilidade Renda Esperada ($) ($) ($) Emprego 1: comissão 0, , Emprego 2: salário fixo 0, , Slide 190 Descrição do risco Rendas de empregos em vendas Renda esperada do emprego 1 E(X 1 ) = 0,5($2.000) + 0,5($1.000) = $1.500 Renda esperada do emprego 2 E(X 2 ) = 0,99($1.510) + 0,01($510) = $1.500 Slide 191 Descrição do risco Os valores esperados são os mesmos, mas a variabilidade não é. Maior variabilidade em torno dos valores esperados sinaliza maior risco. Desvio Diferença entre o payoff esperado e o payoff efetivo Slide 192 GIÁCOMO BALBINOTTO NETO - UFRGS 69

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