|
|
- Nelson Castelhano Henriques
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A interlíngua da base lexical bilíngue REBECA Ariani Di Felippo (DL/UFSCar) Bento Carlos Dias-da-Silva (FLC/UNESP/Ar.) RESUMO: No Processamento Automático das Línguas Naturais (PLN), as bases de dados lexicais desempenham papel central em diversos sistemas que processam língua natural. Neste trabalho, apresentamos a interlíngua que foi utilizada na construção da base de dados lexicais bilíngue REBECA, uma das poucas que englobam o português do Brasil. A interlíngua dessa base é composta por um conjunto de conceitos que funciona como elo entre as bases monolíngues do inglês norte-americano e do português brasileiro. Especificamente, apresentamos: a (i) composição, a (ii) estrutura, o (iii) formalismo de representação dos conceitos e a (iv) ferramenta computacional de auxílio à construção da referida base. Como resultado, obtivemos uma interlíngua formal e hirarquicamente organizada, que garantiu o alinhamento eficaz das bases monolíngues da REBECA. Palavras-chave: Processamento automático das línguas naturais; Base de dados lexicais; Interlíngua; Alinhamento léxico-conceitual; Conceito. Introdução No âmbito do Processamento Automático das Línguas Naturais (PLN), os sistemas computacionais que processam (interpretam/ geram) língua natural registrada em meio escrito necessitam manipular conhecimentos linguísticos de vários tipos, dependendo da aplicação para a qual são construídos. 1 De acordo com alguns manuais de PLN, tais tipos estão hierarquizados com base em uma escala de abstração e complexidade, ou seja, quanto mais alto for o nível nessa escala, mais complexos serão a modelagem e o tratamento computacional do conhecimento (Figura 1). No nível mais inferior dessa escala, está o conhecimento morfológico, seguido pelos conhecimentos sintático, semântico e pragmáticodiscursivo. 1 O processamento computacional da fala, ou melhor, das línguas naturais em meio sonoro, tem ficado a cargo da área denominada Reconhecimento e Síntese de Fala (do inglês, Speech Recognition and Synthesis). Assim, o termo PLN aplica-se ao processamento de língua natural, tanto nas modalidades escrita e oral, desde que registrada em meio escrito. 50
2 Complexidade Pragmática/ Discurso Semântica Sintaxe Morfologia Figura 1: Complexidade e abstração dos níveis de conhecimento no âmbito do PLN. Atualmente, embora os sistemas de PLN sejam comumente capazes de manipular com certa competência os conhecimentos linguísticos mais concretos, eles não são capazes de fazer o mesmo com os conhecimentos linguísticos mais abstratos. Em outras palavras, isso quer dizer que, apesar de os sistemas realizarem satisfatoriamente os passos básicos de processamento da língua, eles não são capazes de entender o que os usuários dizem ou fazem (PALMER, 2001). A compreensão ou interpretação das línguas naturais, entretanto, tem se tornado essencial para alguns sistemas que processam língua, mais particularmente, para aqueles que processam duas ou mais línguas, como os sistemas de tradução automática (do inglês, machine translation) e recuperação de informação multilíngue (do inglês, cross-language information retrieval ou multilingual information retrieval). Tal compreensão requer, naturalmente, a manipulação do conhecimento linguístico nos níveis semântico e pragmático-discursivo, os mais abstratos segundo a hierarquia da Figura 1. Por exemplo, na tentativa de criar sistemas de busca capazes de processar o conteúdo semântico de suas bases textuais, propôs-se 2 um novo padrão para a web: a Web Semântica (do Inglês, Semantic Web). Essa concepção da web pauta-se na construção de ontologias 3 para tornar acessível aos sistemas de PLN o conteúdo semântico de documentos. No caso do tratamento computacional do conhecimento semântico, salientamos que, para entender ou interpretar o significado de expressões linguísticas simples ou complexas (sintagmas e sentenças) de um texto, é notória a necessidade de recursos bilíngues e/ou multilíngues que armazenam informação semântica sobre as unidades lexicais (SAINT- DIZIER, VIEGAS, 1995; PALMER, 2001, HANKS, 2004). Nesse cenário, destacamos os recursos multilíngues em que bases monolíngues de línguas distintas estão alinhadas por meio de uma interlíngua, ou seja, uma coleção única de conceitos. O tipo de interlíngua utilizado deve ser capaz de lidar tanto com os casos mais simples, em que há conceitos equivalentes nas línguas envolvidas, quanto com os casos mais complexos, em que há divergências léxico-conceituais entre as línguas. Comumente, são 2 A Web Semântica foi proposta pelo World Wide Web Consortium (W3C) 3 O termo ontologia pode ser entendido como uma especificação formal de uma conceitualização compartilhada ; formal, porque deve englobar uma representação formal (ou formalismo) ou explícita; compartilhada, porque deve registrar uma visão consensual sobre o conhecimento em questão (NIRENBURG, RASKIN, 2004). 51
3 utilizados dois tipos de alinhamento: (i) por meio de interlíngua estruturada ou (ii) por meio de interlíngua não-estruturada. No âmbito do processamento automático do português do Brasil, destacamos (i) o projeto em desenvolvimento que visa ao alinhamento das bases da WordNet de Princeton (WN.Pr) (FELLBAUM, 1998) e da wordnet para o PB, a WordNet.Br (WN.Br) (DIAS-DA- SILVA et al., 2008), e (ii) a base bilíngue REBECA (DI FELIPPO, 2008; DI FELIPPO, DIAS-DA-SILVA, 2008). Desenvolvida para o par de línguas inglês norteamericano/português brasileiro (Ingl-PB), a REBECA é responsável pelo alinhamento de um conjunto de conceitos lexicalizados (isto é, expressos por unidades lexicais 4 ) no Ingl a um conjunto de conceitos lexicalizados no PB por meio de uma interlíngua estruturada, a qual é enfatizada neste trabalho. Para tanto, apresentamos, na Seção 1, os vários tipos de divergências que dificultam o alinhamento léxico-conceitual e, consequentemente, o desenvolvimento de bases lexicais bilíngues e/ou multilíngues. Na Seção 2, apresentamos alguns trabalhos relacionados, enfatizando o tipo de interlíngua utilizado em cada um deles. Na Seção 3, destacamos a interlíngua e as bases monolíngues que compõem a REBECA. Especificamente, apresentamos as principais características de tal interlíngua, como: (i) composição, (ii) estrutura e (iii) formalismo de representação dos conceitos. Na Seção 4, damos destaque à ferramenta computacional que auxiliou a construção da REBECA e, consequentemente, a sua interface de consulta e edição. Por fim, apresentamos os principais problemas e vantagens da adoção de uma interlíngua estruturada na construção de uma base bilíngue. 1. As divergências léxico-conceituais e as lacunas lexicais No caso do desenvolvimento das bases de dados lexicais em que as unidades de várias línguas estão inter-relacionadas por meio do conceito que elas expressam, a complexidade de se lidar com o nível do conhecimento léxico-semântico torna-se bastante evidente. Tal complexidade deve-se não só à abstração e complexidade do tipo de conhecimento, mas principalmente às divergências léxico-conceituais que existem entre as línguas. Um conceito pode ser entendido como uma descrição mental, uma ideia (compartilhada pelos falantes) de um tipo de coisa (p.ex.: objeto, evento ou fenômeno do mundo real ou imaginário) que permite (aos falantes) discriminar entidades desse tipo das entidades dos demais tipos, ou seja, categorizar (ROSCH, 1973; TAYLOR, 1985; LÔBNER, 2002 CROFT, CRUSE, 2004, CRUSE, 2006). O processo responsável pela formação dos conceitos recebe o nome de conceitualização. Esse processo opera sobre informações extralinguísticas provenientes de fontes diversas (visual, motora, auditiva, etc.) e tem como norte princípios gerais de organização conceitual, incluindo uma ontologia do senso comum, conceitualizações do espaço e tempo e condições gerais subjacentes ao conhecimento enciclopédico e a sistemas de crenças (BOCK, 1982, LEVELT, 1992, BIERWISCH, SCHREUDER, 1992; HANDKE, 1995). 5 4 Entende-se por unidades lexicais as expressões que se espera encontrar como entradas ou subentradas em dicionários monolíngues. 5 Dessa forma, as comunidades linguísticas apresentam diferentes repertórios conceituais, que revelam diferentes categorizações ou perspectivas de mundo. Essa abordagem, aliás, afasta-se das abordagens denotacional e estrutural do significado. Do ponto de vista denotacional, os significados refletem propriedades e coisas existentes no mundo real ou imaginário e, do ponto de vista do estruturalismo, o significado é arbitrário e interno ao sistema linguístico, totalmente independente da realidade extralinguística (TAYLOR, 1985). 52
4 Do ponto de vista ideal, qualquer conceito pode, em princípio, ser expresso no sistema lexical de qualquer língua. No entanto, segundo a abordagem cognitiva, a lexicalização, ou seja, o processo pelo qual um conteúdo semântico é expresso por uma unidade lexical (TALMY, 1985), seja ela simples, como casa, composta, como guarda-roupa, ou mesmo complexa, como nota fiscal, resulta da interação entre convenção e motivação (TAYLOR, 1985; LAKOFF, 1987). Diversos fatores parecem intervir na lexicalização de um conceito, tais como proeminência perceptual, convenção social e linguística e relevância semiótica. A união da maioria desses fatores provavelmente leva à lexicalização de um conceito. Dessa forma, muitos conceitos são lexicalizados em várias línguas naturais. Por exemplo, o conceito <bicicleta> é comum ao sistema léxico-conceitual do PB, 6 do Ingl, 7 do francês, do alemão, etc. Em todas essas línguas, há uma unidade lexical (ou mais) que expressa tal conceito: no PB, bicicleta; no Ingl, bicycle; no francês, bicyclette; no alemão, fahrrad. Se esse fosse sempre o caso, construir bases de dados lexicais mutilíngues seria uma tarefa relativamente simples. Entretanto, isso nem sempre ocorre, posto que as línguas apresentam divergências no nível léxico-conceitual. Há, por exemplo, as chamadas divergências conceituais (VOSSEN et al., 1998; CRUSE, 2004), que ocorrem quando um conceito lexicalizado na língua x (ou língua-fonte) não faz parte do repertório geral dos conceitos da língua y (ou língua-alvo). O conceito <frutos secos>, por exemplo, lexicalizado no Ingl por nut, não é conhecido pelos falantes do francês e do alemão (CRUSE, 2004). O mesmo ocorre com o conceito <um tipo de gim feito da casca do limão>, lexicalizado no holandês por citroenjenever, que não é conhecido, por exemplo, pelos falantes do PB e do Ingl (PETERS et al., 1998). Tais diferenças geram as chamadas lacunas culturais ou conceituais. Há também as divergências denotativas e conotativas (ALONGE et al., 1998; VOSSEN et al., 1998, BENTIVOGLI et al., 2000). O primeiro tipo de divergência ocorre quando, para um conceito lexicalizado na língua x, há um ou mais conceitos aproximados (mais geral ou específico) lexicalizados na língua y. Em outras palavras, dizemos que as unidades de y englobam parcialmente a denotação da unidade de x. Por exemplo, o conceito <cada um dos cinco prolongamentos articulados que terminam as mãos e os pés do homem>, lexicalizado no PB por dedo, possui conceitos aproximados lexicalizados no Ingl; mais precisamente, o Ingl lexicaliza os conceitos <cada um dos cinco prolongamentos articulados que terminam as mãos do homem> (finger) e <cada um dos cinco prolongamentos articulados que terminam os pés do homem> (toe). Aqui, dizemos que o conceito do PB é subespecificado e os do Ingl são superespecificados. As divergências do segundo tipo também ocorrem quando, para um conceito lexicalizado na língua x, há um ou mais conceitos aproximados lexicalizados na língua y. Nesse caso, no entanto, a equivalência aproximada relaciona-se ao fato de que o conceito lexicalizado em y não carrega os matizes conotativos do conceito lexicalizado em x. Esse é o caso, por exemplo, do conceito <menino na terceira infância e na puberdade; aproximadamente dos sete aos treze anos>, lexicalizado no italiano por fanciullo, e que, no PB, por exemplo, aproxima-se do conceito <criança do sexo masculino>, lexicalizado por menino e garoto. Além das diferenças conceituais, denotativas e conotativas, ressaltamos as chamadas divergências pragmáticas, que ocorrem quando um conceito lexicalizado na língua x não é 6 A variante brasileira é caracterizada neste trabalho pelas obras lexicográficas e textuais utilizadas como fontes para a identificação dos conceitos lexicalizados. 7 Ao empregarmos o termo inglês norte-americano, reconhecemos a existência das variedades norte-americana e britânica da língua inglesa. A caracterização do inglês norte-americano é dada pela WN.Pr (FELLBAUM, 1998), construída para essa variante e considerada ponto de partida do trabalho empírico aqui apresentado. 53
5 lexicalizado na língua y e sim expresso por meio de combinações livres 8 (VOSSEN et al., 1998; CRUSE, 2004; HELBIG, 2006). Um exemplo de divergência pragmática é a expressão do conceito <deter o curso das águas por meio de represas> no PB e no italiano. No PB, esse conceito é expresso pela unidade simples represar e no italiano é expresso por meio de uma combinação livre, a saber: sbarrare con una diga (no PB, barrar com um dique). Tanto as diferenças conceituais como as pragmáticas geram as chamadas lacunas lexicais (do inglês, lexical gaps), ou seja, casos em que não há unidades lexicais em uma dada língua que expressam um conceito lexicalizado em outra língua (CRUSE, 2004). Diante de tais divergências, observamos que diferentes línguas, em diferentes momentos de sua história, podem dividir de modo diferente um mesmo campo conceitual entre suas unidades lexicais. A seguir, descrevemos como o problema das divergências léxico-conceituais é tratado no desenvolvimento de algumas bases de dados. 2. Trabalhos relacionados No caso do desenvolvimento das bases de dados lexicais multilíngues, o método de alinhamento utilizado para relacionar as línguas que fazem parte da base deve ser capaz de lidar tanto com os casos mais simples, em que há conceitos equivalentes lexicalizados nas línguas envolvidas, quanto com os casos mais complexos, em que há divergências léxicoconceituais entre as línguas. Comumente, são utilizados dois tipos de alinhamento: (i) por meio de interlíngua estruturada ou (ii) por meio de interlíngua não-estruturada. O termo interlíngua está sendo empregado aqui como sinônimo de uma coleção única de conceitos. Quanto ao método por interlíngua não-estruturada, a base multilíngue EuroWordNet 9 (VOSSEN, 1998), desenvolvida para línguas europeias, é um exemplo paradigmático. Quanto ao método por interlíngua estruturada, salientamos a interlíngua do NADIA (SÉRASSET, 1994) e do SIMuLLDA (JANSSEN, 2004), ambos sistemas de gerenciamento de bases de dados lexicais multilíngues A base multilíngue EuroWordNet e o ILI Na EuroWordNet, o alinhamento é feito por meio de uma interlíngua não-estruturada, ou seja, uma coleção de conceitos em que não há nenhuma espécie de relação entre os mesmos. Tal interlíngua é formada pelo conjunto comum dos conceitos lexicalizados nas línguas que estão armazenadas na base e pelos conceitos lexicalizados em cada uma das línguas. A Figura 2 ilustra tal interlíngua. Na Figura 2, observamos que o fragmento da interlíngua não-estruturada (denominada Inter-lingual-index, ILI) é composto pelos conceitos <finger> e <toe>, advindos do Ingl, e <dedo>, advindo do espanhol, e entre os quais não há nenhuma relação. 8 São combinações que seguem somente regras gerais de sintaxe. Os elementos constituintes dessas combinações podem ocorrer livremente com outros elementos da língua. Além disso, o significado das combinações livres é composicional e os seus constituintes podem ser substituídos por sinônimos. 9 O potencial de uso da base da EuroWordNet no âmbito do PLN tem sido testado, por exemplo, na tarefa de recuperação de informação multilíngue (PALMER, 2001). Além do potencial tecnológico dessa base, a EuroWordNet permite estudos semânticos comparativos das línguas, posto que cada wordnet armazenada revela especificidades do léxico de cada língua (PETERS et al., 1998). 54
6 O alinhamento na EuroWordNet, por ser baseado em uma interlíngua não-estruturada, como ilustrado na Figura 2, apresenta vantagens e desvantagens. A principal vantagem reside no fato de que a expansão da interlíngua por meio do acréscimo de conceitos lexicalizados específicos de uma nova língua é relativamente simples. Unidades lexicais do espanhol Eq_has_hyponym Interlíngua nãoestruturada <finger> Unidades lexicais do Ingl Eq_synonym finger dedo Eq_synonym <dedo> Eq_has_hyperony m toe Eq_has_hyponym <toe> Eq_synonym Figura 2: Método de alinhamento por interlíngua não-estruturada. A principal desvantagem resulta do fato de que um único conceito lexicalizado em uma determinada língua pode ligar-se a vários elementos da interlíngua. Esse é o caso, por exemplo, do conceito lexicalizado em espanhol <dedo>, que se relaciona a três elementos distintos da interlíngua, como ilustrado na Figura 2. Com o acréscimo de novas línguas à base, o número de links pode crescer consideravelmente. Vale ressaltar que o alinhamento das bases da WN.Br e WN.Pr está sendo feito nos moldes da EuroWordNet A interlíngua do sistema NADIA No sistema de gerenciamento NADIA, bases multilíngues são desenvolvidas por meio de um alinhamento baseado em interlíngua estruturada, pois há certa relação entre os conceitos que a constituem, como a ilustrada na Figura 3. A interlíngua do NADIA também é formada pelo conjunto comum dos conceitos lexicalizados nas línguas que estão armazenadas na base e pelos conceitos particulares lexicalizados em cada uma das línguas. Dizemos que há certa relação entre os conceitos porque a estruturação dos mesmos só é estabelecida diante de casos em que há divergências léxico-conceituais, como o caso ilustrado na Figura 3. 55
7 Unidades lexicais do espanhol dedo Interlíngua estruturada <dedo> Unidades lexicais do Ingl finger <finger> <toe> toe Figura 3: Método de alinhamento por interlíngua estruturada do sistema NADIA. Na Figura 3, é possível observar que as unidades lexicais das diferentes línguas relacionam-se a um único conceito da interlíngua, posto que os conceitos que a constituem estão organizados A interlíngua do sistema SIMuLLDA A interlíngua utilizada no sistema de gerenciamento de bases de dados SiMuLLDA é do tipo estruturada, concebida de forma semelhante à interlíngua do NADIA. A arquitetura geral da interlíngua do SIMuLLDA está ilustrada na Figura 4. Unidades lexicais do espanhol Interlíngua estruturada <dedo> Unidades lexicais do Ingl dedo hand foot finger <finger> <toe> toe Figura 4: Método de alinhamento por interlíngua estruturada do sistema SIMuLLDA. Assim como acontece no NADIA, a interlíngua do SiMuLLDA permite que unidades lexicais das diferentes línguas relacionem-se a um único conceito da interlíngua, posto que os conceitos que a constituem estão hierarquicamente organizados. Por meio da Figura 4, é possível observar que os conceitos <dedo>, <finger> e <toe>, constitutivos da interlíngua, estão hierarquicamente organizados; no caso, <dedo> é o hiperônimo dos conceitos <finger> e <toe>. A diferença entre a interlíngua do NADIA e a do SIMuLLDA reside no fato de que, no SIMuLLDA, os conceitos da interlíngua podem ser especificados com traços semânticos adicionais, denominados atributos definicionais. Na 56
8 Figura 4, por exemplo, o conceito <finger> possui o atributo definicional hand e o conceito <toe>, foot. Quanto à interlíngua utilizada nos sistemas NADIA e SIMuLLDA, salientamos que a principal desvantagem desse método de alinhamento reside no fato de que a inserção de novos conceitos torna-se mais complexa, pois requer uma reestruturação da interlíngua. Por outro lado, a principal vantagem diz respeito ao fato de que o problema do número elevado de links entre as línguas e a interlíngua é solucionado. Por fim, salientamos também que, tanto na EuroWordNet como nos sistemas NADIA e SIMuLLDA, os conceitos integrantes da interlíngua são descritos por meio de uma metalinguagem informal. No entanto, para o processamento automático das línguas, o emprego de uma metalinguagem 10 (semântica) formal para a descrição dos conceitos é essencial, posto que, quanto mais explícito for o conhecimento (no caso, o semânticoconceitual) contido em uma base, mais ela se torna manipulável pelo sistema computacional do qual é parte. Na próxima Seção, destacamos a (i) composição, a (ii) estrutura e o (iii) formalismo de representação dos conceitos constituintes da interlíngua na base REBECA. 3. A base REBECA Como mencionado, a base REBECA possui uma interlíngua estruturada, responsável por alinhar ou indexar os synsets do Ingl aos synsets do PB. Esta nada mais é do que o próprio conjunto de conceitos extraídos da WN.Pr que fora representado pelo modelo de representação do conhecimento (RC) MultiNet (HELBIG, 2006) O conjunto de conceitos da interlíngua: composição O conjunto dos conceitos constitutivos da interlíngua pertence ao domínio dos veículos com rodas e são todos do tipo objeto concreto discreto. A escolha desse domínio não se justifica por questões teóricas, mas sim práticas; no caso: delimitação bem-definida e extensão reduzida. Quanto ao tipo conceitual, salientamos que, segundo (LYONS, 1977), tais conceitos são entidades de 1ª ordem e, por isso, intuitivamente categorizam referentes perceptíveis pelos sentidos, localizadas no tempo e no espaço, que são contáveis e indivisíveis. Quanto à expressão linguística, tais conceitos realizam-se por expressões nominais, sejam elas simples, compostas ou complexas. A escolha dessa classe de conceitos justifica-se pelo fato de que eles, devido a sua natureza hierárquica, são passíveis de uma sistematização formal. Além disso, o conjunto de conceitos que constituem a interlíngua da base REBECA foi manualmente extraído da WN.Pr (2.1). Precisamente, foram selecionados todos os conceitos, codificados em synsets, mais específicos que o conceito subjacente ao synset {wheeled vehicle}, ou seja, todos os hipônimos de {wheeled vehicle}. A escolha da WN.Pr como fonte dos conceitos teve duas motivações principais. A primeira diz respeito ao fato de que a WN.Pr, organizada em campos conceituais, engloba o campo veículos com rodas. A segunda foi o fato de que a WN.Pr é uma rede semântica e, por isso, seus conceitos/synsets podem ser reestruturados em termos do modelo de representação MultiNet, segundo o qual a interlíngua da base REBECA foi formalmente representada. No total, foram obtidos 217 conceitos. Para cada conceito da interlíngua, foi elaborada 10 Metalinguagem pode ser definida, no caso, como a linguagem em que o significado é descrito ou traduzido. 11 Vale ressaltar aqui que, uma vez representada por um modelo de RC (o MultiNet), a interlíngua caracteriza-se como uma ontologia, ou seja, uma especificação formal de uma conceitualização compartilhada (GRUBER, 1995). 57
9 uma glosa (ou seja, uma definição informal) em PB com base principalmente nos dicionários monolíngues do Ingl (LANDAU, 2001; SUMMERS, 2005) O MultiNet e a interlíngua da base REBECA: estrutura e formalismo Ao conceber o PLN como uma espécie de engenharia do conhecimento linguístico, as atividades nesse domínio podem ser beneficiadas pelas estratégias da Engenharia do Conhecimento. Seguindo essa concepção, adotamos o modelo de RC MultiNet (do inglês, Multilayered Extended Semantic Networks), que se baseia na metalinguagem formal das redes semânticas e cujos construtos básicos estão ilustrados na Figura 5. Conceito (representação do significado) Meios classificatórios de representação Dimensões dos atributos (camadas) Meios estruturais de representação Tipo Traços Grau de generalidade nós Factividade Determinação da referência Variabilidade Quantificação Cardinalidade Tipos de extensionalidade arcos Tipos de conhecimento Relações Encapsulamento de conceitos Figura 5: Os construtos de representação do MultiNet. O MultiNet tem sido empregado principalmente como interlíngua semântica para recuperação de informação na Web por meio de interfaces em língua natural. A escolha do MultiNet pautou-se principalmente nos critérios de: (i) homogeneidade, isto é, seus meios de representação são capazes de expressar conceitos subjacentes a unidades lexicais, sintagmas e sentenças; e (ii) adequação cognitiva, isto é, todo conceito tem uma representação única por meio da qual toda a informação a ele associada torna-se acessível. Segundo o MultiNet, cada conceito da interlíngua fora representado em função dos construtos da Figura 5, os quais são responsável pela macro e microestruturação da interlíngua. (a) O MultiNet e a macroestrutura da interlíngua Tendo em vista a adoção do MultiNet, a interlíngua da base REBECA é, na verdade, uma rede semântica, composta por nós (conceitos) e arcos (relações). Os meios estruturais do MultiNet, ou seja, as relações e o encapsulamento de conceitos, são responsáveis pela macroestrutura da rede. No caso do tipo de conceito escolhido para ser armazenado, a relação de hiperonímia/ hiponímia é a mais importante para organizar tais conceitos. Assim, do ponto de vista da macroestrutura, a interlíngua está organizada exclusivamente em função dessa relação que, no MultiNet, é descrita pelo rótulo SUB (subsunção). Além de SUB, os conceitos da interlíngua estão especificados pelas relações PARS (parte-todo ou meronímia) e PURP (propósito), também consideradas fundamentais para a 58
10 caracterização do tipo de conceito sob análise. 12 As relações SUB, PARS e PURP de cada conceito da interlíngua também foram extraídas da WN.Pr. Os conceitos relacionados por PARS e PURP, no entanto, não fazem propriamente parte da interlíngua. O encapsulamento de conceitos, por sua vez, garante que o conhecimento estabelecido por um tipo de relação seja adequadamente herdado pelos nós/ conceitos mais específicos. Por exemplo, se o conceito codificado pelo synset {car, auto, automobile, machine, motorcar} estiver associado a {air bag} através de PARS, os conceitos hipônimos de {car, auto, automobile, machine, motorcar} herdam essa relação. Isso acontece porque a relação PARS é tida como conhecimento prototípico, o qual é herdado por default pelos conceitos mais específicos. (b) O MultiNet e a microestrutura da interlíngua Os meios classificatórios são responsáveis pela microestrutura da rede, ou seja, pela representação interna de cada nó/ conceito. Tais meios dividem-se em: tipo conceitual, traços semânticos e atributos multidimensionais. O tipo conceitual indica a classe mais geral a que o conceito pertence. No caso, os conceitos do domínio veículos com roda são do tipo [mov-art-discrete]. Assim, todo conceito da interlíngua está associado ao tipo conceitual cujo valor é [mov-art-discrete]. Além dos tipos, o MultiNet conta também com traços (do inglês, features), que desempenham papel fundamental na classificação dos objetos e na análise sintático-semântica. Os traços facilitam a formulação de restrições de seleção e da subcategorização dos itens lexicais. No caso, os conceitos do tipo [mov-art-discrete] estão associados aos traços [ARTIF+], [INSTRU+] e [MOVABLE+]. Consequentemente, todo conceito da interlíngua também está associado a esses traços semânticos. A característica essencial do MultiNet é o conjunto de atributos multidimensionais especificado para os nós e arcos, os quais buscam capturar aspectos extensionais e intensionais do significado das línguas naturais (HELBIG, 2006). Os atributos dos nós são: (a) grau de generalidade (GENER); (b) factividade (FACT); (c) determinação da referência (REFER); (d) variabilidade (VARIA); (e) quantificação (QUANT); (f) cardinalidade (CARD); e (g) extensionalidade (ETYPE). O atributo do arco, em especial, é denominado tipo de conhecimento (K-TYPE). Tais atributos têm vários valores. Como os conceitos que pertencem à interlíngua são tidos como genéricos (p.ex.: <carro>), eles são especificados pelos seguintes pares de atributo-valor: [GENER=ge], [REFER=refer], [VARIA=con] e [FACT=real]. O valor ge de GENER indica a natureza genérica do conceito. O valor refer de REFER indica que esse tipo de conceito não determina a referência; ele é relacionado a um elemento prototípico nãoespecificado. O valor con de VARIA indica que esse tipo de conceito não varia no nível préextensional. Já o valor real de FACT indica que os conceitos em questão fazem referência a objetos reais. Por fim, o tipo de extensionalidade dos conceitos genéricos é geralmente [ETYPE=0], posto que a descrição no nível pré-extensional de um conceito genérico x é um elemento prototípico do conjunto <todos os X>. Quanto ao atributo do arco, ressaltamos que o arco relativo à relação SUB é rotulado por K (do inglês, categorial knowledge), indicando que o conhecimento é categorial e, por isso, herdado sem nenhuma exceção por todos os subconceitos. Os arcos relativos às relações PARS e PURP são rotulados por D (do inglês, default knowledge), indicando que o conhecimento é prototípico e, por isso, herdado como conhecimento padrão. Na Figura 6, o conceito <cart> (no PB, carroça), elemento constitutivo da interlíngua, é representado pelo MultiNet. 12 O MultiNet possui um elenco de mais de 100 relações. No caso, as relações SUB, PARS e PURP foram consideradas as mais relevantes para a descrição formal dos conceitos do tipo em questão. 59
11 <wagon> SUB <cart> [GENER=ge REFER=refer VARIA=con FACT=real ETYPE=0] PARS proto SUB <oxcart> SUB PARS proto PURP proto <axletree> <locomote> Figura 6: Representação de um conceito lexicalizado segundo o MultiNet As bases léxico-conceituais monolíngues (a) A base do inglês americano Com base nos dicionários monolíngues do Ingl (LANDAU, 2001; SUMMERS, 2005), foi possível identificar que, dos 217 conceitos da interlíngua, 12 não são efetivamente lexicalizados no Ingl (p.ex.: self-propelled vehicle; no PB, veículo autopropulsado), ou seja, as expressões linguísticas que compõem os seus respectivos synsets não são entradas ou subentradas em tais dicionários. Assim, a base monolíngue do Ingl é composta pelos 205 conceitos da interlíngua que são lexicalizados no Ingl. Tais conceitos são os próprios synsets da WN.Pr. Ressaltamos que, para cada unidade lexical constitutiva de um synset do Ingl, uma frase-exemplo (isto é, sentença que fornece o contexto de uso mínimo) fora manualmente extraída ou da WN.Pr ou da Web. Para a extração da Web, utilizamos o portal WebCorp 13. (a) A base do português brasileiro Partindo-se dos conceitos da interlíngua, foi possível identificar em uma primeira fase, por meio de consultas manuais a dicionários bilíngues Ingl-PB (HOUAISS, CARDIM, 1982; WEISZFLOG, 2000), os conceitos que eram expressos por unidades lexicais no PB. Em uma segunda fase, dicionários monolíngues (FERREIRA, 2004; HOUAISS e VILLAR, 2001) e de sinônimos (BARBOSA, 2000; FERNANDES, 1997) foram manualmente consultados para a identificação de unidades sinônimas às compiladas nos dicionários bilíngues e subsequente montagem dos synsets do PB. Em uma terceira etapa, verificamos manualmente a ocorrência de uso das unidades extraídas dos recursos lexicográficos em corpora. Essa verificação foi feita porque, por vezes, as unidades extraídas de tais recursos estão em desuso. Para tanto, foram utilizados os corpora: PLN-BR FULL 14 e textos disponíveis na Web. Os textos em PB disponíveis na Web foram consultados através do motor de busca Google, 15 lançando-se mão do recurso de restrição das buscas às páginas do Brasil. Dos mesmos corpora, foram extraídas as frases-exemplo para as unidades lexicais O PLN-BR FULL contém cerca de 29 milhões de palavras e está disponível para consultas através do Philologic, ferramenta Web para análise de corpora desenvolvida na Universidade de Chicago
12 Além das unidades lexicais, foram identificados os chamados sintagmas livres recorrentes (SLRs) (do inglês, recurrent free phrases), ou seja, expressões que não são dicionarizadas, mas que comumente expressam determinado conceito. Por exemplo, o conceito caminhão grande destinado ao transporte de cargas pesadas; usualmente sem laterais, expresso no Ingl por lorry, é expresso no PB pelo SLR caminhão de carga. De modo geral, os SLRs são importantes para o tratamento computacional das lacunas lexicais, pois provêem expressões correspondentes para conceitos que não são lexicalizados. Os SLRs formam um conjunto próprio: um phraset. Para cada SLR, uma frase-exemplo também fora compilada dos referidos corpora. Dos 205 conceitos lexicalizados no Ingl, foram identificadas 84 lexicalizações no PB, sendo que, para 12 delas, foi possível identificar também um SLR. Das 121 lacunas, em apenas 40 casos foi possível identificar um SLR. Vale ressaltar que, para os 12 conceitos da interlíngua que não são lexicalizados no Ingl, a ausência de lexicalizações no PB não foi considerada lacuna lexical. Ao final, obtivemos uma base monolíngue do PB composta por 84 conceitos organizados em synsets. A seguir, focalizamos brevemente a ferramenta computacional utilizada para a construção efetiva da base REBECA. 4. O editor Protégé e a interface da REBECA Para a construção da base REBECA, utilizamos um dos editores de ontologia mais difundidos na literatura, o Protégé (3.3.1). 16 Especificamente, utilizamos a versão desenvolvida com base na linguagem OWL. 17 Esse editor fora escolhido principalmente por sua: (i) interoperabilidade, que busca consentir a compatibilidade com outros sistemas de representação do conhecimento, (ii) usabilidade, que busca garantir a facilidade de uso da ferramenta, e (iii) aplicabilidade, que busca garantir o emprego diversificado das bases por meio da exportação das mesmas em diversos formatos ou linguagens. Para a utilização do Protégé-OWL, algumas adaptações foram feitas para que as informações especificadas no domínio linguístico e representadas no domínio linguístico-computacional pudessem ser adequadamente inseridas. Tais adaptações foram: (i) os conceitos da interlíngua foram inseridos como classes ; (ii) os demais conceitos, que se vinculam aos da interlíngua pelas relações de PARS e PURP, e os atributos multidimensionais foram inseridos como propriedades das classes; mais especificamente, as relações PARS e PURP foram inseridas como ObjectProperty (isto é, construto para representar propriedades intrínsecas às classes) e os atributos multidimensionais como DatatypeProperty (isto é, construto para representar demais informações sobre as classes); (iii) os synsets que compõem a base monolíngue do Ingl e os synsets e phrasets que compõem a base do PB foram inseridos como instâncias ou indivíduos das classes; (iv) as glosas foram inseridas como comentários das classes (conceitos); (v) as frases-exemplo foram inseridas como comentários das instâncias (unidades lexicais ou SLRs). Na Figura 7, apresenta-se a interface de visualização gráfica do editor Protégé-OWL. Nessa figura, exibem-se um dos 217 conceitos da interlíngua da base REBECA e as expressões linguísticas desse conceito no Ingl e no PB A abreviatura OWL é de Web Ontology Language. Mais informações em 61
13 Essa exibição é possível devido ao plug-in 18 de visualização TGVizTab, que permite aos usuários visualizar a ontologia de conceitos por meio de representações gráficas dinâmicas e interativas, contribuindo, por conseguinte, para a compreensão da estrutura ontológica, análise das relações, etc. O TGVizTab (do inglês, TouchGraph Visualisation Tab) (ALANI, 2003), que equivale a uma aba na interface principal do Protégé-OWL (círculo vermelho da Figura 7), baseiase na tecnologia denominada TouchGraph, que oferece vários recursos de visualização de uma rede conceitual, como alto grau de interação, rápida renderização, 19 visão panorâmica e zoom, entre outros. 20 Na Figura 7, observa-se, especificamente, o conceito <wheeled vehicle> como nó central da rede, juntamente com os conceitos a ele imediatamente relacionados, e as expressões que atualizam esse conceito no PB e no Ingl. Vale ressaltar que, no campo do editor denominado ClassBrowser, exibe-se a hierarquia conceitual em formato arbóreo. Além disso, para uma visualização mais direta das diferenças léxico-conceituais entre o PB e o Ingl, os nós que representam graficamente os conceitos lexicalizados no PB foram destacados pela cor amarela. Os nós em azul representam os conceitos não-lexicalizados nem mesmo no Ingl; para esses conceitos, a ausência de unidades lexicais no PB não fora contabilizada como lacuna lexical. Os demais nós, por exclusão, indicam os conceitos não lexicalizados no PB. Quando um conceito é selecionado no grafo, a lista das expressões linguísticas associadas a ele é mostrada no campo denominado InstanceBrowser (retângulo vermelho inferior da Figura 7). No caso da Figura 7, observa-se que o conceito <wheeled vehicle> realiza-se no Ingl por meio da unidade lexical wheeled vehicle, a qual constitui o synset unitário {wheeled vehicle}. No PB, tal conceito não é lexicalizado, sendo expresso pelo SLR veículo com roda, o que resulta em uma lacuna lexical. O SLR veículo com roda, de forma análoga à unidade wheeled vehicle, constitui o phraset unitário {veículo com roda}. Em outras palavras, pode-se dizer que o synset {wheeled vehicle} e o phraset {veículo com roda} estão indexados ao mesmo conceito da interlíngua. 18 Pequenos programas de computador que servem normalmente para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito específica (MICROSOFT PRESS, 1998, p.583). Mais informações sobre os vários plug-ins que podem ser associados ao Protégé podem ser encontradas no endereço: 19 O termo renderização pode ser entendido como a produção de uma imagem gráfica a partir de um arquivo de dados em um dispositivo de saída, como um monitor ou impressora (MICROSOFT PRESS, 1998, p.633). 20 Tais recursos, aliás, têm sido considerados fundamentais para a visualização de redes conceituais extensas. Os recursos do TGVizTab aplicam-se sobre uma visualização que se baseia na técnica denominada spring-layout, no qual os nós (classes ou conceitos) se repelem e os arcos ou arestas (relações) atraem os nós (ALANI, 2003). Dessa forma, os nós semanticamente similares ficam dispostos próximos uns aos outros. 62
14 Figura 7: A interface do plug-in TGVizTab. Considerações finais De um modo geral, a base REBECA caracteriza-se, nos moldes da EuroWordNet, por: (i) armazenar conceitos lexicalizados e, por isso, capturar as lexicalizações e as relações entre as unidades lexicais do PB; (ii) fornecer definições informais para cada conceito da interlíngua; (iii) fornecer uma frase-exemplo para cada unidade lexical de ambas as línguas e para os SLRs do PB. A base REBECA diferencia-se dessas outras bases por: (i) utilizar uma interlíngua hierarquicamente estruturada e formal; (ii) englobar apenas conceitos do tipo objeto concreto discreto e pertencentes ao domínio dos veículos com rodas. Quanto ao alinhamento, em especial, ressaltamos que a inserção no Protégé-OWL (i) dos conceitos da interlíngua como classes hierarquicamente organizadas e (ii) das unidades lexicais (ou synsets) do Ingl e do PB e dos SLRs do PB (ou phrasets) como instâncias das classes permitiu que os elementos constitutivos de cada base monolíngue fossem indexados a um único conceito da interlíngua, evitando-se o número excessivo de links, característico do uso de uma interlíngua desestruturada. No entanto, a expansão da interlíngua torna-se um pouco mais complicada, pois requer uma reestruturação da mesma. Ressaltamos ainda que, nos casos em que há lacunas no PB, a base REBECA é capaz de fornecer, por meio de sua interlíngua estruturada, dois tipos de expressões linguísticas alternativas: os SLRs e a(s) unidades lexicais (ou SLRs) que expressam um conceito hiperônimo. Na Figura 8, por exemplo, observamos que os conceitos <cabin car> e <baggage car> não são lexicalizados no PB, configurando lacunas lexicais nessa língua ( GAP ). 63
15 Nessa Figura, as setas mais espessas indicam os caminhos para a identificação das expressões linguísticas alternativas para essas lacunas. No caso de <baggage car>, é possível, a partir das expressões do Ingl (p.ex.: baggage car), chegar ao SLR vagão bagageiro do PB por meio da interlíngua, posto que baggage car e vagão bagageiro são as instâncias das bases monolíngues do Ingl e do PB, respectivamente, que estão indexadas ao mesmo conceito da interlíngua. No caso de <cabin car>, não há um SLR correspondente no PB. No entanto, devido à estruturação da interlíngua, é possível, a partir das expressões do Ingl (p.ex.: cabin car), percorrer a hierarquia conceitual e identificar, no nível superior, que o conceito <railcar> é lexicalizado no PB, expresso especificamente por carro e vagão. Base monolíngue do Ingl (WN.Pr 2.1) INTERLÍNGUA Base monolíngue do PB {wheeled vehicle} {car; railcar; } SUB <wheeled vehicle> SUB SUB {veículo com roda} {carro; vagão} {bicicleta; bike; } {bicycle; bike; } {baggage car; } <bicycle> SUB <railcar> GAP {vagão bagageiro} GAP {cabin car} <cabin car> SUB <baggage car> SUB... Figura 8: Os alinhamentos léxico-conceituais na base de dados REBECA. Dessa forma, sob o ponto de vista linguístico, observamos que a base REBECA propicia a observação das diferenças nos padrões de lexicalização entre as línguas e no relacionamento léxico-conceitual interno às línguas, pois tais diferenças e relacionamentos ficam evidentes no alinhamento à interlíngua (cf. Figura 8). Consequentemente, sob o ponto de vista tecnológico, a base REBECA tem potencial de uso em várias aplicações do PLN, por exemplo, na recuperação de informação multilíngue, pela expansão de unidades lexicais de uma língua a unidades lexicais relacionadas em outra língua via a interlíngua estruturada. Atualmente, a base REBECA encontra-se disponível no portal de ontologias OntoLP ( que divulga principalmente vários tipos de recursos lexicais disponíveis em língua portuguesa (p.ex.: bases de dados lexicais de língua geral, bases terminológicas, vocabulários controlados e ontologias). Agradecimento Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo apoio financeiro à realização da tese de doutorado da qual este trabalho é parte integrante. 64
16 ABSTRACT: In Natural Language Processing (NLP) domain, a lexical database, i.e. a systematic stock of words of a natural language, is a crucial component of a wide variety of NLP applications. In this paper, we present the interlingua used in the construction of the bilingual lexical database called REBECA, one of the few lexical resources that encompasses Brazilian Portuguese (BP) language. The interlingua is the core feature of REBECA and it is composed of a set of concepts which allows the alignment of the English and BP monolingual databases. Precisely, we present: (i) the composition; (ii) the structure, (iv) the formalism, and (v) the editing tool used to develop REBECA.. As a result, we obtained a formal and hierarchical interlingua, which allowed a proper link between the monolingual databases. KEYWORDS: Natural language processing; Lexical database; Interlingua; Lexical-conceptual alignment; Concept. Referências ALANI, H. TGVizTab: an ontology visualisation extension for Protégé. In: WORKSHOP KNOWLEDGE CAPTURE (K-Cap'03), WORKSHOP ON VISUALIZATION INFORMATION IN KNOWLEDGE ENGINEERING, Sanibel Island, Florida, USA. Proceedings... Sanibel Island, Florida (USA), ALONGE, A.; CALZOLARI, N.; VOSSEN, P.; BLOKSMA, L.; CASTELLON, I.; ANTONIA, M.; MARTI, M. A.; PETERS, W. The linguistic design of the EuroWorNet database. Computers and the Humanities, Dordrecht: Kluwer Academic Publichers, v.32, p , BARBOSA, O. Grande dicionário de sinônimos e antônimos. Rio de Janeiro: Ediouro, BENTIVOGLI, L.; PIANTA, E.; PIANESI, F. Coping with lexical gaps when building aligned multilingual wordnets. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON LANGUAGE RESOURCES AND EVALUATION - LREC, 2, 2000, Athens. Proceedings... Disponível em: < Acesso em: 25 out BIERWISCH, M., SCHREUDER, R. From concepts to lexical items. Cognition, Amsterdam: Elsevier, v. 42, p , BOCK, J.K. Towards a cognitive psychology of syntax. Psychological Review, n.89, p.1-47, CROFT, W., CRUSE, A. Cognitive linguistics. Cambridge: Cambridge University Press, CRUSE, A. Meaning in language: an introduction to semantics and pragmatics. Oxford: Oxford University Press, A Glossary of semantics and pragmatics. United Kingdom: Edinburgh University Press, DI FELIPPO, A. Delimitação e alinhamento de conceitos lexicalizados no inglês norteamericano e no português brasileiro f. Tese (Doutorado em Lingüística e Língua Portuguesa), Faculdade de Ciências e Letras (FCL), Universidade Estadual Paulista (UNESP). Araraquara, DI FELIPPO, A.; DIAS-DA-SILVA, B.C. REBECA: uma base de dados léxico-conceituais bilíngue inglês-português. In: WORKSHOP ON MSC DISSERTATION AND PHD THESIS IN ARTIFICIAL INTELLIGENCE - WTDIA/SBIA, 4, Salvador-BA, Brazil. Proceedings Salvador, DIAS-DA-SILVA, B.C.; DI FELIPPO, A., NUNES, M.G.V. The automatic mapping of Princeton WordNet lexical-conceptual relations onto the Brazilian Portuguese WordNet database. In: LREC, 6, Marrakech, Morocco. Proceedings... Marrakech, FELLBAUM, C. (Ed.). WordNet: an electronic lexical database. Cambridge, MA: MIT Press,
17 FERNANDES, F. Dicionário de sinônimos e antônimos da língua portuguesa. São Paulo: Globo, FERREIRA, A.B.H. Novo dicionário eletrônico Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: Positivo, GRUBER, T. Toward principles for the design of ontologies used for knowledge sharing. International Journal Human-Computer Studies, 43 (5-6), P , HANDKE, J. The structure of the lexicon: human vs machine. Berlin: Mouton de Gruyter, HANKS, P. Lexicography. In: MITKOV, R. (Ed.). The Oxford handbook of computational linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2004, cap. 3, p HELBIG, H. Knowledge representation and semantics for natural language. Berlin, Heidelberg: Springer-Verlag, HOUAISS, A., CARDIM, I. (Orgs.) Dicionário eletrônico Webster s inglês-português/ português-inglês. Rio de Janeiro: Ed. Record, CD-ROM, VILLAR, M. de S. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. (versão 1.0). Rio de Janeiro: Editora Objetiva, CD-ROM JANSSEN, M. Multilingual lexical databases, lexical gaps, and SIMuLLLDA. International Journal of Lexicography, 17, p , LAKOFF, G. Women, fire and dangerous things: what categories reveal about mind. Chicago: University of Chicago Press, LANDAU, S.I. Cambridge dictionary of American English. Cambridge: Cambridge University Press, LEVELT, W.J.M. Speaking: to intention to articulation. Cambridge: The MIT Press, LÔBNER, S. Understanding semantics. Oxford: Oxford University Press, LYONS, J. Semantics. Cambridge: Cambridge University Press, 2, MICROSOFT PRESS. Microsoft press dicionário de informática. Rio de Janeiro: Editora Campus, 805 p., NIRENBURG, S.; RASKIN, V. Ontological semantics. Cambridge, MA: MIT Press, PALMER, M. Multilingual resources, multilingual information management: current levels and future abilities. Linguistica Computazionale, v. XIV-XV, p.1-33, PETERS, W., VOSSEN, P., DÍEZ-ORZAS, P., ADRIAENS, G. Cross-linguistic alignment of wordnets with an inter-lingual-index. Computers and the Humanities, Dordrecht: Kluwer Academic Publichers, v. 32, p , ROSCH, E. Natural categories. Cognitive Psychology, 4, p , SAINT-DIZIER, P., VIEGAS, E. Computational lexical semantics. Cambridge: Cambridge University Press, SÉRASSET, G. Interlingual lexical organisation for multilingual lexical database in NADIA. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON COMPUTATIONAL LINGUISTICS (COLING), 15, 1994, Kyoto, Japan. Proceedings... Kyoto, Japan, 1994, p SUMMERS, D. (Ed.). Longman dictionary of contemporary English online. Longman Group Ltda, Disponível em: <http// TALMY, L. Lexicalization patterns: semantic structure in lexical forms. In: T. SHOPEN (Ed.) Language typology and syntactic description: grammatical categories and the lexicon. (v.3). Cambridge: Cambridge University Press, 1985, p TAYLOR, J. R. Linguistic categorization: prototypes in linguistic theory. Oxford: Clarendon Press, VOSSEN, P. Introduction to EuroWordNet. Computers and the Humanities, Dordrecht: Kluwer Academic Publichers, v.32, p.73-89,
18 VOSSEN, P. et al. Compatibility in interpretation of relations in EuroWordNet. Computers and the Humanities, Dordrecht: Kluwer Academic Publichers, v. 32, p , WEISZFLOG, W., Michaelis: moderno dicionário inglês (inglês-português/ portuguêsinglês). Ed. Melhoramentos, Disponível em: < 67
O DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS LÉXICO-CONCEITUAL BILÍNGUE (INGLÊS NORTE-AMERICANO/ PORTUGUÊS BRASILEIRO)
O DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS LÉXICO-CONCEITUAL BILÍNGUE (INGLÊS NORTE-AMERICANO/ PORTUGUÊS BRASILEIRO) Ariani DI FELIPPO 1 Bento Carlos DIAS-DA-SILVA 2 RESUMO: Para os sistemas computacionais
EXTRAÇÃO DE INFORMAÇÕES LÓGICO-CONCEITUAIS DE DICIONÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE LÉXICOS COMPUTACIONAIS
EXTRAÇÃO DE INFORMAÇÕES LÓGICO-CONCEITUAIS DE DICIONÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE LÉXICOS COMPUTACIONAIS Ariani DI FELIPPO (Universidade Estadual Paulista/ Campus Araraquara) Bento Carlos DIAS-DA-SILVA (Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO Santa Maria, 01 de Novembro de 2013. Revisão aula passada Projeto de Arquitetura Decisões de projeto de Arquitetura
REBECA 1 uma Base de Dados Léxico-Conceitual Bilíngüe Inglês-Português
REBECA 1 uma Base de Dados Léxico-Conceitual Bilíngüe Inglês-Português Ariani Di Felippo 1,2, Bento Carlos Dias-da-Silva 1,2 Centro de Estudos Lingüísticos e Computacionais da Linguagem CELiC 1 Faculdade
ARIANI DI FELIPPO. Delimitação e Alinhamento de Conceitos Lexicalizados no Inglês Norte-americano e no Português Brasileiro
ARIANI DI FELIPPO Delimitação e Alinhamento de Conceitos Lexicalizados no Inglês Norte-americano e no Português Brasileiro Araraquara 2008 ARIANI DI FELIPPO Delimitação e Alinhamento de Conceitos Lexicalizados
18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB
18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ
Análise e Projeto de Software
Análise e Projeto de Software 1 Mundo Real Modelagem Elicitação Análise Problemas Soluções Gap Semântico Mundo Computacional Elicitação de Requisitos Análise de Requisitos Modelagem dos Requisitos 2 Projeto
A interlíngua e o alinhamento léxico-conceitual da base de dados bilíngue REBECA
A interlíngua e o alinhamento léxico-conceitual da base de dados bilíngue REBECA (The interlingua and the lexical-conceptual alignment in REBECA lexical database) Ariani Di Felippo 1, Bento Carlos Dias-da-Silva
Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.
Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos
ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância
ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância HERMOSILLA, Lígia Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG - Labienópolis - CEP 17400-000 Garça (SP) Brasil Telefone (14) 3407-8000
Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados
1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,
3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto.
Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Classes Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação:
ESTUDO AVALIATIVO DE ACESSIBILIDADE E USABILIDADE APLICADO AO AMBIENTE WEB.
ESTUDO AVALIATIVO DE ACESSIBILIDADE E USABILIDADE APLICADO AO AMBIENTE WEB. Rogério Albuquerque Ribeiro, Claudete Werner Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí - PR - Brasil albuquerque.rogerio@icloud.com
ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1
ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 Índice 1. Introdução...3 1.1. O que é um Computador?... 3 1.2. Máquinas Multiníveis... 3 2 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É UM COMPUTADOR? Para estudarmos como um computador
Ontologias na Computação
Ontologias na Computação Claudio Akio Namikata, Henrique Sarmento, Marcio Valença Ramos cjnamikata90@hotmail.com, rique-182@hotmail.com, maxtr3m3@hotmail.com Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar
Desenvolvimento de uma Etapa
Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades
4- PROJETO DE BANCO DE DADOS
4- PROJETO DE BANCO DE DADOS OBJETIVOS DE ENSINO: 4 - Empregar a técnica da modelagem de dados no projeto de banco de dados. OBJETIVOS OPERACIONAIS Ao final desta unidade o aluno será capaz de: 4.1 - Definir
III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais
III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação
2 Ferramentas Utilizadas
2 Ferramentas Utilizadas Esta dissertação utiliza vários outros trabalhos para implementar os mecanismos de adaptação abordados. Essas ferramentas são descritas nas seções seguintes. 2.1 Lua Lua [7, 8]
DIFICULDADES NA COMPILAÇÃO DE UM CORPUS DE LÍNGUA ESPANHOLA
DIFICULDADES NA COMPILAÇÃO DE UM CORPUS DE LÍNGUA ESPANHOLA Laura Campos de Borba UFRGS/PIBIC/CNPq 1 lauracborba@hotmail.com RESUMO: Algumas das ferramentas utilizadas pelos pesquisadores da Linguística
INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA
INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS Aluno: Luiza Cavalcanti Marques Orientador: Silvio Hamacher Introdução A modelagem e a utilização de bancos de dados em atividades gerenciais têm sofrido um aumento significativo
ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE
ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE Fabiana Gomes Marinho Faculdade Lourenço Filho Resumo: Na UML, a modelagem conceitual dos dados é descrita pelo diagrama de classes, que através
agility made possible
RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility
Introdução ao Paradigma Orientado a Objetos. Principais conceitos
Introdução ao Paradigma Orientado a Objetos Principais conceitos Paradigmas de Programação PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA X PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS Paradigma Programação estruturada Na programação estrutura
Capítulo 2 Usabilidade... 24 2.1 Definição de usabilidade... 25 2.2 Resumo... 39 2.3 Leitura recomendada... 39
Prefácio... IX Lista de Siglas e Abreviaturas... XIII Lista de Figuras e Quadros... XVI Capítulo 1 Portal web... 1 1.1 Definição de portal web... 3 1.2 Portal corporativo... 8 1.3 Resumo... 22 1.4 Leitura
Portal do Projeto Tempo de Ser
Sumário Portal do Projeto Tempo de Ser O que é um Wiki?...2 Documentos...2 Localizando documentos...3 Links...3 Criando um Documento...4 Criando um link...4 Editando um Documento...5 Sintaxe Básica...5
5.1. Análise Comparativa
5 Conclusões O objetivo desta dissertação foi apresentar o ambiente de autoria Composer, o qual é voltado para a criação de programas NCL, versão 3.0, para TV digital interativa. Da mesma forma que no
Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br
Introdução a Banco de Dados Aula 03 Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Arquiteturas de Banco de Dados Arquiteturas de BD - Introdução Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia
O Sistema Operacional que você usa é multitasking? Por multitasking, entende-se a capacidade do SO de ter mais de um processos em execução ao mesmo tempo. É claro que, num dado instante, o número de processos
Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451
O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução
A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE
A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia
2 Fundamentação Conceitual
2 Fundamentação Conceitual 2.1 Computação Pervasiva Mark Weiser define pela primeira vez o termo Computação Ubíqua ou Computação Pervasiva (Ubiquitous Computing) em (10). O autor inicia o trabalho com
O modelo Entidade-Relacionamento. Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento
O modelo Entidade-Relacionamento Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento 1 Antes de começarmos: A modelagem conceitual é uma fase muito importante no plamejamento de um
SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS
SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS Instituição: UFRGS Autores: Ricardo Vieira, José Luis Machado e Álvaro Juscelino Lanner Área: Sistema de Informações Introdução. O trabalho aqui proposto
UM MODELO DE DADOS VOLTADO AO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL. 1. Introdução. 2. Problemática
UM MODELO DE DADOS VOLTADO AO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL 1. Introdução Herbson de Carvalho O uso de um Banco de Dados na atividade de Inteligência Policial possibilita aos agentes envolvidos desempenharem
Gramática do Português, Maria Fernanda Bacelar do Nascimento (Centro de Linguística da Universidade de Lisboa)
A publicação da Gramática do Português resulta de um projecto realizado a convite e sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian. Consiste numa obra em três volumes, de que apresentamos hoje os dois
Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares
Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares André Assis Lôbo de Oliveira Francisco Guerra Fernandes Júnior Faculdades Alves Faria, 74445190, Brasil andrelobin@hotmail.com,
3 Estratégia para o enriquecimento de informações
34 3 Estratégia para o enriquecimento de informações Podemos resumir o processo de enriquecimento de informações em duas grandes etapas, a saber, busca e incorporação de dados, como ilustrado na Figura
Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP
Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica
Gestão do Conhecimento
Gestão do Conhecimento Universidade de Brasília Faculdade d de Ciência i da Informação Prof a Lillian Alvares ESPIRAL DO CONHECIMENTO: NONAKA E TAKEUCHI, 1997 Obra referencial cujos objetivos são: Construir
Preparação do Trabalho de Pesquisa
Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa
Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20
As informações contidas neste documento estão sujeitas a alterações sem o prévio aviso, o que não representa um compromisso da Virtuem Informática. As pessoas, organizações ou empresas e eventos de exemplos
1 Introdução. Componentes Usuários. Provedor de Serviços. Figura 1.1 Ambiente de oferecimento de serviços
1 Introdução Nos últimos anos, houve um aumento notável de demanda por plataformas com suporte a diferentes mídias. Aplicações manipulando simultaneamente texto, vídeo e áudio são cada vez mais comuns.
Manual do Usuário. Protocolo
Manual do Usuário Protocolo Índice de capítulos Parte I - Processos............................... 01 1 - Buscar................................ 01 2 - Listar................................ 02 3 - Abertura..............................
3 Qualidade de Software
3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo
5 Considerações finais
5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,
APERFEIÇOAMENTO DE PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ONLINE: IMPLANTAÇÃO DE RELATÓRIOS ARMAZENÁVEIS
APERFEIÇOAMENTO DE PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ONLINE: IMPLANTAÇÃO DE RELATÓRIOS ARMAZENÁVEIS Marina Pasquali Marconato Mancini CER, DEs, UFSCar 1 2 Anderson Luiz Ara-Souza
Pedagogia Estácio FAMAP
Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas
Tencologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: WEB I Conteúdo: Arquitetura de Software Aula 03
Tencologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: WEB I Conteúdo: Arquitetura de Software Aula 03 Agenda 1. Arquitetura de Software 1.1.Introdução 1.2.Vantagens da Arquitetura de Software
Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)
Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular
Exercícios Teóricos Resolvidos
Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar
Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001
47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações
Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu
Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A
Planejamento e Gestão Estratégica
Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada
5 Considerações finais
5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente
perspectivas e abordagens típicas de campos de investigação (Senra & Camargo, 2010).
1 Introdução Os avanços na tecnologia da informação, bem como o crescimento da sociedade da informação através do uso da Internet, obrigaram os governos de inúmeros países, em seus mais variados níveis,
Características do Sistema
Características do Sistema O emprego de lajes nervuradas nas estruturas de concreto armado ganhou grande impulso nos últimos anos graças às modernas técnicas construtivas e ao desenvolvimento dos programas
A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade
A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação
4.1. UML Diagramas de casos de uso
Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema
Banco de Dados Orientado a Objetos
Banco de Dados Orientado a Objetos MODELAGEM, ANÁLISE, PROJETO e CLASSIFICAÇÃO Interação combinando lógica, através de objetos que contém os dados. Estes divididos conforme seus tipos e métodos (classe),
5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.
5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam
GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO
GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO Dado, Informação e Conhecimento DADO: Estímulos captados pelos sentidos humanos; Símbolos gráficos ou sonoros; Ocorrências registradas (em memória, papel, etc.); Indica uma situação
Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados
Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados 01) Defina com suas próprias palavras: a) Banco de Dados b) Sistema Gerenciador de Banco de Dados c) Sistema de Banco de
UML: Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de Classes
UML: Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de Classes Diagrama de Casos de Uso O modelo de casos de uso visa responder a pergunta: Que usos (funcionalidades) o sistema terá? ou Para que aplicações o sistema
c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico
1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo
O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES
O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES Maríthiça Flaviana Florentino da Silva/UFCG marithica@hotmail.com RESUMO O material didático peças retangulares - PR foi criado pelo professor Pedro Ribeiro Barbosa
Guia de utilização da notação BPMN
1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação
Tutorial 7 Fóruns no Moodle
Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece
Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com
Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Estruturas de Sistemas Operacionais Um sistema operacional fornece o ambiente no qual os programas são executados. Internamente,
O CONFRONTO DAS TEORIAS DE HANS KELSEN E ROBERT ALEXY: ENTRE O NORMATIVISMO E A DIMENSÃO PÓS-POSITIVISTA
95 O CONFRONTO DAS TEORIAS DE HANS KELSEN E ROBERT ALEXY: ENTRE O NORMATIVISMO E A DIMENSÃO PÓS-POSITIVISTA Ana Augusta Rodrigues Westin Ebaid Docente do Núcleo de Pesquisa e Extensão do curso de Direito
ICMC USP São Carlos 24/03/2011
ICMC USP São Carlos 24/03/2011 Matheus Ricardo Uihara Zingarelli 5377855 SCC5811 Fundamentos de Sistemas Hipermídia e Web To do 1 Pesquisar sobre os principais problemas com os sistemas lineares antigos
O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital
Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital
Apostilas OBJETIVA Atendente Comercial / Carteiro / Op. Triagem e Transbordo CORREIOS - Concurso Público 2015 2º CADERNO. Índice
2º CADERNO Índice Pg. Microsoft Office: Excel 2010... Exercícios pertinentes... 02 63 Microsoft Office: Power Point 2010... Exercícios pertinentes... 104 146 Internet e Intranet. Conceitos básicos, navegadores
COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO. Versão 1.0
COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO Versão 1.0 2015 SUMÁRIO 1. O MOODLE 3 2. Acesso à Plataforma 3 2.1. Cadastrar-se em uma disciplina 4 2.2. Página Inicial do Curso 5 3.
O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita.
Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 191 195 O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS MARQUES, Fernanda Vieira ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira de Palavras-chave: texto,
Computador Digital Circuitos de um computador (Hardware)
Computador Digital SIS17 - Arquitetura de Computadores (Parte I) Máquina que pode resolver problemas executando uma série de instruções que lhe são fornecidas. Executa Programas conjunto de instruções
A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário
A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção
Resumo do artigo. Modelagem Organizacional com CommonKADS: O Serviço de Emergências Médicas
Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Disciplina: PROJETOS I Aluno: Cleosvaldo G. Vieira Jr cgvjr@inf.ufsc.br Resumo do artigo Modelagem Organizacional com CommonKADS: O Serviço de
Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.
Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.
Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.
Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa
Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG
Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho
1 Um guia para este livro
PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando
BearingNet - Orçamentos Contenuto
Contenuto Introdução... 2 Caixa de questionários... 3 Em curso (vender)... 3 Guardado (vender)... 3 Mostrar tudo... 3 Caixa de orçamentos... 3 Em curso (Comprar)... 3 Guardado (Comprar)... 3 Procura de
ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.
ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL
6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições
Processos de gerenciamento de projetos em um projeto
Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.
FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente
FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente Claudia Amorim Francez Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail:
Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1
Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de
Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ?
Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO 1- Como aderir à proposta AMQ? A adesão é realizada através do preenchimento e envio do Formulário de Cadastramento Municipal no site do projeto. O gestor municipal da saúde
QUALIDADE DE SOFTWARE
DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO QUALIDADE DE SOFTWARE Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura
O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Leugim Corteze Romio Universidade Regional Integrada URI Campus Santiago-RS leugimcr@urisantiago.br Prof.
TechProf Documento de Arquitetura
TechProf Projeto SuporteProf Versão 1.0 15 de junho de 2016 Responsáveis: Adelson Santos de Melo Filho, Edvaldo Nicolau da Silva, Moisés Luis da Silva Histórico de Revisões Data Versão Descrição Autor
UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção
UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,
MOODLE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Carmen Mathias Agosto - 2009 I. CADASTRO 1. Acessar o site de treinamento (teste): http://moodle_course.unifra.br/ 2. Faça o login, clicando em acesso no lado direito superior da tela: 3. Coloque seu nome