CONTROLE DA FUNÇÃO MOTORA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLE DA FUNÇÃO MOTORA"

Transcrição

1 A organização básica do Sistema Motor CONTROLE DA FUNÇÃO MOTORA Geanne Matos de Andrade Departamento de Fisiologia e Farmacologia Figura Diagrama de blocos descritivo do sistema motor. As cores de cada bloco diferenciam as estruturas efetoras, ordenadoras, controladoras e planejadoras. As setas mostram as principais conexões do sistema. Os feixes medulares do sistema motor Ordenadores do Sistema Motor Figura Os diferentes feixes medulares, entidades anatômicas que alojam as vias descendentes dos ordenadores motores, ocupam regiões específicas da substância branca medular. No funículo lateral situam-se os feixes córtico-espinhal lateral e rubro-espinhal, ambos componentes do subsistema motor lateral. No funículo ventromedial ficam os demais feixes, componentes do subsistema medial (ou ventromedial). Na figura, os feixes estão representados apenas de um lado da medula para simplificar o esquema e facilitar a compreensão. Figura Os ordenadores do sistema motor atingem os motoneurônios espinhais a t r a v é s d a s v i a s descendentes. À esquerda estão aqueles que compõem o subsistema ventromedial, e à direita os que compõem o sub sis te ma l ate r al. O pequeno encéfalo indica o plano do corte coronal à direita, e a luneta indica o ângulo de o bser vação ( d o r s al ) do s tr o n c o s encefálicos desenhados na parte de baixo. A figura não mostra os núcleos dos nervos cranianos e suas vias. Sistemas motores de vias descendentes- lateral Vias descendentes - Lateral Feixe Córtico-espinhal lateral Rubro-espinhal Função Mov. apendiculares voluntários Mov. apendiculares voluntários Figura As vias descendentes do sistema lateral originam-se no córtex cerebr al e no mesencéfalo. Os feixes c ó r t i c o - e s p i n h a i s o r i g i n a m - s e principalmente na área motora primária, mas só o maior deles (o lateral) cruza na decussação piramidal antes de atingir a medula (o feixe córticoespinhal medial não está ilustrado na figura). O feixe rubro-espinhal origina-se no núcelo rubro e cruza no tronco encefálico alto. Os desenhos representam c o r t e s t r a n s v e r s o s n u m e r a d o s e m correspondência com os níveis representados no pequeno encéfalo do quadro. 1

2 Feixe Sistemas motores de vias descendentes- medial Córtico-espinhal medial Função Mov. axiais voluntários Figura (Quadro 12.1). Os axônios do feixe piramidal (em vermelho) formam as pirâmides bulbares na superfície ventral do tronco encefálico, e cruzam na decussação piramidal, também visível a olho nu. Foto de Rafael Prinz, do Departamento de Anatomia, Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Tecto-espinhal Retículo-espinhal pontino Retículo-espinhal bulbar Vestíbulo-espinhal lateral Vestíbulo-espinhal medial Orientação sensório-motora da cabeça Ajustes posturais antecipatórios Ajustes posturais antecipatórios Ajustes posturais para a manutenção do equilíbrio corporal Ajustes posturais da cabeça e do tronco Vias descendentes - Medial Tronco Cerebral Figura As vias descendentes do sistema medial se originam de diferentes regiões do tronco encefálico. A. Os feixes retículo-espinhais originam-se de neurônios da formação reticular pontina e da formação reticular bulbar, e os axônios projetam para motoneurônios do mesmo lado da medula. B. Os feixes vestíbulo-espinhais originam-se dos núcleos vestibulares situados no bulbo, e projetam a ambos os lados da medula. C. O feixe tecto-espinhal origina-se no colículo superior, e seus axônios cruzam para o lado oposto antes de chegar à medula. Os desenhos representam cortes transversais do tronco encefálico, numerados em correspondência com os níveis representados no pequeno encéfalo do quadro. TRONCO CEREBRAL Funções motoras: Equilíbrio, Mov. oculares. Sustentação do corpo de pé contra a gravidade Núcleos reticulares Pontinos (excitam) e bulbares (inibem) os músc. antigravitários da coluna vertebral e músc. extensores dos membros Núcleos vestibulares (excitam) os músculos antigravitários Núc. Bulbares- estimulados pelo córtex, núcleos vermelhos, núcleos da base Animal descerebrado- rigidez espástica, não tem a via inibitória superior e sofre oposição do reflexo de estiramento APARELHO VESTIBULAR Mácula- órgão sensorial do utrículo e do sáculo Função- detecção da orientação da cabeça com relação à gravidade, manutenção do equilíbrio estático e aceleração linear Mácula do utrículo- orientação quando se está de pé Mácula do sáculo- orientação quando se está deitado 2

3 APARELHO VESTIBULAR Canais semicirculares Ampola- órgão sensorial dos canais semicirculares Função Alerta o SNC sobre variações na velocidade e na direção da rotação da cabeça nos três planos espaciais (aceleração angular), função preditiva na manutençaõ do equilíbrio Figura O mecanismo de transdução audioneural ocorre nas células receptoras da cóclea, cuja estrutura é mostrada em A. Quando ocorre a vibração da membrana basilar, os estereocílios são defletidos, ocorrendo despolarização ou hiperpolarização do receptor ( B), segundo o sentido da deflexão. Sendo uma vibração, a deflexão dos estereocílios ora se dá para um lado, ora para o outro, e essa alternância é acompanhada pelo potencial receptor, mostrado em C. Figura O órgão receptor da audição e o do equilíbrio compartilham o mesmo sistema de túbulos ósseos e membranosos (os labirintos), incrustados dentro do osso temporal ( A ). O s c a n a i s semicirculares cheios de endolinfa ( B) apresentam uma dilatação (ampola), onde estão as células ciliadas que respondem à aceleração angular da cabeça (setas vermelhas) que resulta de vários movimentos do pescoço. De modo parecido, os órgãos otolíticos (sáculo e utrículo) apresentam uma região (mácula) que aloja células ciliadas ( C). O peso dos otólitos ajuda a defletir os estereocílios a cada acel eração linear da cabeça (seta vermelha), in c l u s iv e a p r óp r i a gravidade. Figura A. A deflexão dos cílios nos órgãos otolíticos é provocada pelo movimento dos otólitos, e este pela ação da gravidade e pela aceleração linear da cabeça. A inércia da perilinfa causa o seu deslocamento atrasado em relação ao da cabeça, no início do movimento. No final do movimento dá-se o contrário: a perilinfa continua a arrastar os otólitos quando a cabeça pára. B. Já nos canais semicirculares, a deflexão dos estereocílios é causada pela inércia da cúpula, que se desloca em sentido contrário às rotações da cabeça. APARELHO VESTIBULAR- Equilíbrio Reflexos posturais vestibulares Mecanismos para a estabilização dos olhos sinais dos canais semicircularesrotação dos olhos na direção igual e oposta á rotação da cabeça. Outros fatores relacionados ao equilíbrio - informação dos proprioceptores do pescoço - informação visual na manutenção do equilíbrio APARELHO VESTIBULAR Conexões do aparelho vestibular com o SNC Feixe vestíbulo-espinhal e retículoespinhal- equilíbrio Lobo floculonodular- alterações na direção dos movimentos Fascículo longitudinal medial- mov. corretivo dos olhos Feixe vestíbulo-espinhal medial- mov. da cabeça e pescoço. 3

4 Circuitos posturais Comando dos movimentos oculares Figura Alguns dos circuitos posturais têm or ig e m n o s ór g ã os vestibulares (à direita), o u t r o s n o s f u s o s musculares dentro dos músculos. Desses dois ó r g ã o s r e c e p t o r e s emergem as vias aferentes (em azul). As principais estruturas que comandam as reações posturais são os núcleos vestibulares, q u e c o m a n d a m a musculatura do corpo, e os núcleos motores do globo ocular, que comandam a musculatura extra-ocular. Por simplicidade, só estão ilustradas (em vermelho) as vias eferentes do c e r e b e l o, n ú c l e o abducente e núcleos vestibulares. Figura Os axônios de comando dos movimentos oculares originam-se nos núcleos dos nervos motores do globo ocular, com um padrão específico de inervação. À esquerda estão representados cortes transversos do tronco encefálico, cuja vista dorsal está representada à direita. Os movimentos de estabilização do olhar são comandados a partir de informações veiculadas pela retina aos núcleos pretectais, que por sua vez emitem projeções até os núcleos dos nervos cranianos correspondentes. Observar que apenas o núcleo troclear emite projeções cruzadas. Movimentos oculares Grupo Tipos Circuitos Vestíbulo-oculares Labirinto Núcleos vestibulares Estabilização Núcleos motores oculares do olhar Optocinéticos Retina Núcleos pretectais Oliva inferior Cerebelo Núcleos vestibulares Núcleos motores oculares Córtex frontal e Núcleos da base Conjugados Sacádicos Colículo superior Formação reticular Desvio do Núcleos motores oculares olhar De seguimento Córtex visual Núcleos pontinos Cerebelo Núcleos vestibulares Núcleos motores oculares Disjuntivos ou de vergência Convergentes Formação reticular mesencefálica Divergentes Núcleos motores oculares Movimentos sacádicos F i g u r a O s movimentos sacádicos são comandados pelo córtex frontal e pelo c o l í c u l o s u p e r i o r (neurônios vermelhos) através da formação reticular pontina do lado oposto. Os neurônios desta (em azul) projetam aos núcleos motores do globo ocular. O ALTO COMANDO MOTOR Áreas corticais Córtex motor primário (área 4) direção, força e velocidade do mov., ex. controle dos músc. da mão, fala, tronco, pernas, Área pré-motora (área 6) antecipação (facilitação) do ato motor complexo, tarefas específicas- ex. posicionar ombros e braços, formação de palavras Área motora suplementar (área 6 e 8) preparo de atos complexos, que requerem esforço consciente, ex. tarefas bimanuais complexas, fechamento e rotação das mãos, mov. dos olhos, bocejo, vocalização Córtex parietal posterior (área 5,7) motivação e ação (lesão- Negligência) Córtex prefrontal Campo ocular frontal (Área 8) As áreas motoras corticais Área 6 Área 4 MS PM M1 S1 S2 Córtex parietal posterior Área 5 Área 7 CEM BILH ÕES DE NEURÔNIOS by Roberto Lent MC (Área 24) Figura As áreas motoras corticais estão representadas em tons de azul. As áreas representadas em tons de verde conectam-se com as primeiras, mas não fazem parte do sistema motor. O desenho de cima ilustra a face lateral do hemisfério esquerdo, e o desenho de baixo ilustra a face medial do hemisfério direito. Todas as áreas representadas, entretanto, existem em ambos os hemisférios. Abreviaturas no texto. Os números referem-se à classificação citoarquitetônica de Brodmann. 4

5 A Somatotopia - o mapa motor do corpo humano na superfície cortical F i g u r a A s o m a t o t o p i a é u m importante princípio de organização de M1. A. A estimulação elétrica de partes do giro pré-central permite idealizar um h o m ú n c u l o q u e representaria o mapa motor do corpo humano na superfície cortical. B. Os experimentos feitos no cér ebr o de macacos indicaram que cada ponto estimulado pode provocar a ativação de vários músculos. O desenho de baixo representa uma ampliação do desenho de cima, e os campos em preto representam as partes do corpo do macaco que se movem quando cada ponto do córtex é estimulado eletricamente. Modificado de Woolsey e co l a b o r a d o res ( ). Research Publications of the Association for Research in Nervous and Mental Diseases, 30: CÓRTEX MOTOR Áreas motoras especializadas (pré-motora e suplementar) Área da Broca formação das palavras, movimento da boca e língua, respiração. Movimento voluntários dos olhos, pálpebras (piscar) Rotação da cabeça Habilidades manuais (lesão- apraxia motora) O planejamento motor Figura Imagem de ressonância magnética funcional de um indivíduo durante o movimento do polegar direito. Aparecem ativas lateralmente as áreas motora primária (M1) e somestésica primária (S1), e medialmente a área motora suplementar (MS). S1 é ativada porque o próprio movimento causa estimulação somestésica. E = hemisfério esquerdo; D = hemisfério direito. Imagem cedida por Jorge Moll Neto, Grupo Labs - Rede D Or. F i g u r a Planejamento e comando motor envolvem áreas difere ntes do cór tex cerebral. A. O movimento simples de um dedo provoca a ativação de M1 e S1 no hemisfério esquerdo. B. U m m o v i m e n t o complexo envolvendo vários dedos em seqüência provoca a ativação de várias áreas em ambos os hemisférios. C. Pensar no movimento anterior, sem fazê-lo, ativa apenas a região de planejamento motor. Modificado de Roland (1993). Brain Activation. Wiley- Liss, New York, EUA. O experimento de Passingham O Cerebelo Figura O experimento de Passingham. Enquanto o indivíduo tenta descobrir a seqüência correta de movimentos ( A), as áreas ativadas são diferentes de quando ele a descobre ( B). Modificado de Jenkins e colaboradores (1994) Journal of Neuroscience 14:

6 O cerebelo e suas conexões O Cerebelo Figura O cerebelo possui um córtex na super fície, e núcleos profundos no seu interior. A. Vista dorsal do cerebelo (indicada pela luneta no pequeno encéfalo acima e à direita), com os núcleos profundos desenhados por transparência. B. Vista ventral do cerebelo (pequeno encéfalo abaixo à d i r e i t a ), c o m os pedúnculos cerebelares cortados. Figura A. Do ponto de vista das suas conexões, o cerebelo é subdividido em três regiões: verme, hemisférios intermédios e hemisférios laterais. Os núcleos profundos recebem aferentes seletivos de cada subdivisão. B. As subdivisões conectivas do cerebelo são também funcionais, e se relacionam com os subsistemas motores, definindo o vestíbulo-cerebelo, o espino-cerebelo e o cérebrocerebelo. Os diagramas de blocos representam os aferentes e os eferentes de cada subdivisão funcional. A citoarquitetura do cerebelo Figura Uma pequena fatia do córtex cerebelar (detalhe acima, à esquerda) é representativa de todas as regiões. A representa as fibras aferentes do cerebelo (em vermelho). B representa as fibras eferentes do córtex cerebelar, que emergem das células de Purkinje (em vermelho). C ilustra os interneurônios principais (também em vermelho). Modificado de Martin (1996). Neuroanatomy. Appleton & Lange: Stamford, EUA. Funções do cerebelo Controle dos movimentos posturais e de equilíbrio (junto com a ME e TC) Controle por feedback dos movimentos distais - Planejamento do curso temporal e o sequenciamento do movimento sucessivo - Coordenação da contração dos músculos agonistas e antagonistas - Controle on line da execução dos movimentos (antes e durante a sua execução), planejamento dos moviemntos sequenciais - Amortecimento dos movimentos, evitar movim. excessivos - Controle dos movimentos balísticos - Predição extramotora Sinais e sintomas da lesão cerebelar Sinais e sintomas da lesão cerebelar Perda do equilíbrio Dismetria e ataxia Ultrapassagem Disdiadocinesia Disartria Tremor de intenção Nistagmo Rebote (perda do reflexo de estiramento) Hipotonia 6

7 Os Núcleos da base Tabela 12.3 Os núcleos da base Origem Complexo Núcleos Abreviaturas Nu. Caudado Cd Corpo Nu. Putâmen Pu Estriado Nu. Acumbente* Ac Tubérculo Olfatório* TO Telencéfalo Externo GPe Globo Pálido Interno GPi Ventral* GPv Diencéfalo Nu. Subtalâmico ST Substância Parte compacta SNc Mesencéfalo Negra Parte reticulada SNr Área Tegmentar ATV Ventral* Funções dos Figura Os núcleos da base (em verde) ficam no interior do encéfalo, e são atravessados pela cápsula interna (em azul). A. Representação por transparência dos núcleos da base, atravessados por dois dos feixes da cápsula interna. A figura indica o plano de corte utilizado em B. B. Representação do corte indicado em A, mostrando também os núcleos da base em relação à cápsula interna. Controlar padrões complexos da atividade motora Iniciar e parar o movimento Controle do curso temporal e a escala da intensidade dos movimentos (em associação com o córtex parietal) Planejamento cognitivo das combinações de padrões motores seqüenciais e paralelos para atingir objetivos conscientes específicos Conexões de entrada e de saída nos Figura A. O corpo estriado (Caudado + Putâmen) recebe a maioria dos aferentes dos núcleos da base, provenientes do córtex cerebral e da substância negra. B. O globo pálido (Globo Pálido externo + Globo Pálido interno) recebe do estriado e do núcleo subtalâmico, e envia eferentes ao tálamo. 7

8 Conexões normais nos Sinais e sintomas da lesão dos Discinesias Perda do controle motor voluntário e de sua regulação Hipercinesia Hipocinesia Sinais e sintomas da lesão dos Discinesia Hipercinética Coréia Coréia de Huntington Atetose Balismo Distonia Distonia de Torção Idiopática (DTI) Torcicolo espasmódico Tiques F i g u r a A. R ep r e s en ta ç ã o do s circuitos dos núcleos da base em um indivíduo normal, com os neurônios inibitórios representados em v er me lho, e os excitatórios em azul. B. N o s d o e n t e s parkinsonianos, neurônios n e g r o - e s t r i a d o s dege ner am. C. N os pacientes com balismo, degeneram os neurônios subtalâmico-pálidos, e nos pacientes com doença de Huntington ( D), são os neurônios espinhosos médios do corpo estriado que degeneram. Alguns dos sintomas dessas doenças pode m ser explicados analisando os circuitos (veja o texto). Abreviaturas como na Figura Doença de Huntington Balismo 8

9 Sinais e sintomas da lesão dos Hipocinético Doença de Parkinson Doença de Parkinson 9

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES)

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos

Leia mais

SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO

SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO Prof. Hélder Mauad APARELHO VESTIBULAR Órgão sensorial que detecta as sensações de equilíbrio. Constituído por labirinto ósseo e por dentro dele há o labirinto

Leia mais

CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA

CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMÁTICA Medula, Tronco Encefálico & Córtex Motor Cerebelo e Núcleos da Base Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia Padrões Básicos de Movimentos do Corpo Movimento de

Leia mais

HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS

HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS (Sherrington) CORTEX MOTOR Movimentos voluntários e ajustes antecipatórios NÚCLEOS DA BASE E CEREBELO Iniciação, modulação, coordenação, refinamento e aprendizado motor

Leia mais

CLASSES DE MOVIMENTOS

CLASSES DE MOVIMENTOS CLASSES DE MOVIMENTOS ATOS REFLEXOS - considerados involuntários, simples (poucos músculos), estereotipados, em geral ocorrem automaticamente em resposta a um estímulo sensorial. Ex. resposta ao toque

Leia mais

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO O CÓRTEX MOTOR - Movimentos VOLUNTÁRIOS executados pela ativação cortical de padrões de função armazenados em áreas medulares e encefálicas inferiores na MEDULA ESPINHAL, TRONCO CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia. Reflexos Medulares. Elio waichert

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia. Reflexos Medulares. Elio waichert Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia Reflexos Medulares Elio waichert # Objetivos Apresentar as características da medula espinhal; Classificar os receptores sensoriais

Leia mais

SISTEMA NERVOSO MOTOR

SISTEMA NERVOSO MOTOR SISTEMA NERVOSO MOTOR CÓRTEX MOTOR O cérebro é o órgão que move os músculos. sculos. Neil R. Carlson 1 CÓRTEX MOTOR ORGANIZAÇÃO DO CÓRTEX MOTOR Córtex motor primário: principal região controladora para

Leia mais

CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA

CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA FUNÇÃO DO CEREBELO. É a parte do encéfalo responsável pelo controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora, controle

Leia mais

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA

CONDUÇÃO da INFORMAÇÃO na MEDULA FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA ANATOMOFISIOLOGIA 2008 2002/2003-2009 Prof. Prof. SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Receptores RECEPTORES E VIAS DA Vias SENSIBILIDADE da Sensibilidade Vias da Motricidade

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Sistema Nervoso Motor a) Organização Hierárquica do Movimento Movimentos

Leia mais

FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO

FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO Profa. Geanne Matos de Andrade Depto de Fisiologia e Farmacologia AUDIÇÃO Modalidade sensorial que permite aos animais eaohomenpercebersons Som é a pertubação vibratória do ambiente

Leia mais

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE OS GÂNGLIOS DA BASE Neurofisiologia Prof. Hélder Mauad FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE Ajudam a planejar e a controlar padrões complexos do movimento muscular, controlando a intensidade relativa dos movimentos

Leia mais

Controle Postural. Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente. manter CDM nos limites da BDA

Controle Postural. Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente. manter CDM nos limites da BDA CONTROLE POSTURAL Controle Postural Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente Estabilidade postural ou equilíbrio: capacidade de manter CDM nos limites

Leia mais

FISIOLOGIA DO LABIRINTO POSTERIOR (APARELHO VESTIBULAR)

FISIOLOGIA DO LABIRINTO POSTERIOR (APARELHO VESTIBULAR) FISIOLOGIA DO LABIRINTO POSTERIOR (APARELHO VESTIBULAR) INTRODUÇÃO Controle da Postura e Equilíbrio Estabilização da imagem Orientação Espacial/Gravitacional Filogênese do aparelho vestibular/auditivo

Leia mais

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Orelha Interna -Sistema Vestibular Movimentos rotacionais (aceleração angular) As células sensoriais são ciliadas mas são estimuladas

Leia mais

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Sistema Vestíbulo-Coclear Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Salvador BA 27 de março de 2012 Componentes Orelha Externa Pavilhão Auditivo Meato Acústico Externo até a membrana

Leia mais

Os motoneurônios inferiores estão localizados somente na medula espinhal?

Os motoneurônios inferiores estão localizados somente na medula espinhal? Os motoneurônios inferiores estão localizados somente na medula espinhal? 1 NÚCLEOS MOTORES DO TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO Núcleos do III e IV Áreas integrativas visuais, auditivas e pupilares PONTE

Leia mais

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento?

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento? Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento? Roteiro da aula: 1. Tipos de movimentos gerados pelo sistema motor 2. Funções do

Leia mais

Estrutura Funcional do Sistema Nervoso. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Estrutura Funcional do Sistema Nervoso. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Estrutura Funcional do Sistema Nervoso Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Estágios inicias da formação do SN O sistema nervoso humano começa a ser formado logo após a fecundação. À medida que se desenvolve

Leia mais

NeuroBiologia da Cognição Como o sistema nervoso decodifica os sinais do ambiente?

NeuroBiologia da Cognição Como o sistema nervoso decodifica os sinais do ambiente? NeuroBiologia da Cognição Como o sistema nervoso decodifica os sinais do ambiente? Profa Silvia Mitiko Nishida As empresas objetivam vender produtos e tentam convencer os consumidores por meio da P R O

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232 FÍSICA B Aula 17 Seus Óculos. Página 232 INTRODUÇÃO Na aula de hoje, estudaremos os defeitos da visão e os tipos de lentes indicadas para correção destes defeitos. Para isso, estudaremos primeiramente

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional

Leia mais

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Sistema Muscular - Professor Raphael Varial. Sistema Muscular

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Sistema Muscular - Professor Raphael Varial. Sistema Muscular Introdução Sistema Muscular Os músculos representam cerca de 50 a 60% do peso do corpo, quando eles se contraem afetam o movimento de todo o corpo, do sangue, do alimento e da respiração por exemplo. Existem

Leia mais

A palavra postura tem dois grandes significados físico e figurativo (FERREI-

A palavra postura tem dois grandes significados físico e figurativo (FERREI- 11 2 BIOMECÂNICA DA POSTURA 1 2.1 Conceituação de postura A palavra postura tem dois grandes significados físico e figurativo (FERREI- RA, 1986, p. 1373): no sentido físico, corporal, significa "o modo

Leia mais

Audição. Audição. Audição e equilíbrio. Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo.

Audição. Audição. Audição e equilíbrio. Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo. Sistema auditivo Audição Audição Audição e equilíbrio Capta e direcciona as ondas sonoras para o canal auditivo externo. Possui glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas apócrinas modificadas glândulas

Leia mais

AUDIÇÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão.

AUDIÇÃO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL. O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão. SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Sunol Alvar O valor da comunicação verbal faz com que a audição, em alguns momentos, seja ainda mais importante que a visão. 1 CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS

Leia mais

Fisiologia do Sistema Motor Somático

Fisiologia do Sistema Motor Somático Fisiologia do Sistema Motor Somático Controle Motor Efetores executam o trabalho (músculos); Ordenadores transmitem aos efetores o comando para a ação (ME, TE e CC); Controladores garantem a execução adequada

Leia mais

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) Músculo cardíaco possui anatomia própria, diferindo anatômica e funcionalmente dos outros tipos musculares. MÚSCULO LISO O músculo liso

Leia mais

Células do Sistema Nervoso, Fibras, Nervos, Terminações e Dermátomos

Células do Sistema Nervoso, Fibras, Nervos, Terminações e Dermátomos Curso de Pós-graduação - IPUB Neurociências Aplicadas Ciclo Básico Núcleo Comum Disciplina de Neuroanatomia Prof: Alfred Sholl Células do Sistema Nervoso, Fibras, Nervos, Terminações e Dermátomos 20/04/2010

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Victor H. A. Okazaki http://okazaki.webs.com Material de Apoio: Desenvolvimento & Aprendizado

Leia mais

Tronco Encefálico, Cerebelo e Suas Conexões

Tronco Encefálico, Cerebelo e Suas Conexões Curso de Pós-graduaP graduação - IPUB Neurociências Aplicadas Ciclo Básico B Núcleo Comum Disciplina de Neuroanatomia Prof: Alfred Sholl Tronco Encefálico, Cerebelo e Suas Conexões 27/04/2010 Anatomia

Leia mais

Telencéfalo e Núcleos da Base Funções corticais superiores

Telencéfalo e Núcleos da Base Funções corticais superiores Telencéfalo e Núcleos da Base Funções corticais superiores Funções básicas que sustentam a vida são mediadas pela medula, tronco encefálico e diencéfalo No TELENCÉFALO ocorrem os processos psicológicos

Leia mais

Sensações somáticas. Classificação dos sentidos somáticos. Profa Geanne Matos de Andrade. Receptores sensoriais

Sensações somáticas. Classificação dos sentidos somáticos. Profa Geanne Matos de Andrade. Receptores sensoriais a Classificação dos sentidos somáticos Sensações somáticas Profa Geanne Matos de Andrade Depto de Fisiologia e Farmacologia- UFC Mecanorreceptivos- - tato, pressão, vibração e cócegas - posição (estática

Leia mais

O Monstro Neurológico... Síndromes Neurológicos. Afasias. Afasias. Afasias 17/08/15. Neurologia - FEPAR. Os 4 Passos do Diagnóstico Neurológico

O Monstro Neurológico... Síndromes Neurológicos. Afasias. Afasias. Afasias 17/08/15. Neurologia - FEPAR. Os 4 Passos do Diagnóstico Neurológico O Monstro Neurológico... Síndromes Neurológicos Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Roberto Caron Os 4 Passos do Diagnóstico Neurológico Elicitação dos fatos clínicos Anamnese Exame Clínico Diagnóstico Síndrômico

Leia mais

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo www.bioloja.com EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio

Leia mais

AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA

AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA AULACRÂNIO-ACUPUNTURA CHINESA NEUROANATOMIA CRÂNIO-ACUPUNTURA É UM MICROSSISTEMA DA ACUPUNTURA QUE TRATA DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS E/OU DISTÚRBIOS ASSOCIADOS À ELES, ATRAVÉS DO ESTÍMULO DE DETERMINADAS ZONAS

Leia mais

1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) Avaliador Revisor

1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) Avaliador Revisor 1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) Avaliador Revisor Um mol de um gás ideal é levado do estado A para o estado B, de acordo com o processo representado no diagrama pressão versus volume conforme figura abaixo: a)

Leia mais

Noções básicas do Exame Neurológico

Noções básicas do Exame Neurológico Noções básicas do Exame Neurológico Prof Alexandre Alessi Semiologia Médica II - 2012 Componentes 1- Estado Mental 2- Pares Cranianos 3- Exame Motor 4- Exame Sensorial 5- Reflexos 6- Coordenação e Exame

Leia mais

Ficha de Observação Psicomotricidade

Ficha de Observação Psicomotricidade Observações Ficha de Observação Psicomotricidade Nome: Idade: Data: Nota: esta ficha consiste numa redução da bateria psicomotora, algumas tarefas foram retiradas de outros instrumentos de avaliação (ABC).

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006 OUVIDO: SENTIDO DA AUDIÇÃO E DO EQUILÍBRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03

Leia mais

Neurofobia. O Exame Neurológico. O Monstro Neurológico... 17/08/15. Neurophobia, the Fear of Neurology Among Medical Students

Neurofobia. O Exame Neurológico. O Monstro Neurológico... 17/08/15. Neurophobia, the Fear of Neurology Among Medical Students O Exame Neurológico Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Jean Martin Charcot (1825-1893) Jean Martin Charcot (1825-1893) O Monstro Neurológico... Neurofobia Neurophobia, the Fear of Neurology

Leia mais

Sistema Nervoso Central (SNC)

Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sistema Endócrino O Sistema Nervoso é composto por: Sistema Nervoso Central (SNC) CENTROS NERVOSOS Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos cranianos Constituição

Leia mais

Estrutura e Função do Cerebelo

Estrutura e Função do Cerebelo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função do Cerebelo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

Data: /10/14 Bimestr e:

Data: /10/14 Bimestr e: Data: /10/14 Bimestr e: 3 Nome : Disciplina Ciências : Valor da Prova / Atividade: 2,0 Objetivo / Instruções: Lista de Recuperação Professo r: 8 ANO Nº Ângela Nota: 1.O neurônio é a célula do sistema nervoso

Leia mais

CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE

CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE 14 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE - SP ACREDITE EM VOCÊ Profª Elaine Terroso Esse material foi elaborado

Leia mais

O Nosso Corpo Volume XXIV O Ouvido Parte 2

O Nosso Corpo Volume XXIV O Ouvido Parte 2 O Nosso Corpo Volume XXIV um Guia de O Portal Saúde Outubro de 2010 O Portal Saúde Rua Braancamp, 52-4º 1250-051 Lisboa Tel. 212476500 geral@oportalsaude.com Copyright O Portal Saúde, todos os direitos

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Ataxias. Acd. Flora Paz. w w w. s c n s. c o m.

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Ataxias. Acd. Flora Paz. w w w. s c n s. c o m. FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Ataxias Acd. Flora Paz w w w. s c n s. c o m. b r Caso clínico Paciente F.C.S, 50 anos, sexo masculino, etilista crônico

Leia mais

Sistema Nervoso Organização Geral

Sistema Nervoso Organização Geral Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o

Leia mais

Construindo atividades com o software Kompozer

Construindo atividades com o software Kompozer Construindo atividades com o software Kompozer 1. Contextualização 1.1. Caracterização do O.A. Área de conhecimento: Ciências biológicas Disciplina ou curso: Fisiologia Ementa em que o O.A. se encaixa:

Leia mais

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares)

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares) SACRO CBES ANATOMIA Osso O sacro é formado por 5 vértebras fundidas. Os forâmens de conjugação se transformam em forâmens sacrais anteriores e posteriores. Sua face anterior é côncava e lisa Sua face posterior

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas

Leia mais

Modalidade Alternativa: Badminton

Modalidade Alternativa: Badminton Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas Modalidade Alternativa: Badminton Ações técnico-táticas Regulamento Professora: Andreia Veiga Canedo Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia Ano

Leia mais

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Universidade Católica de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas e Saúde Curso de Fisioterapia Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Neurologia Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Prof

Leia mais

Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA. Profa. Ana Lucia Cecconello

Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA. Profa. Ana Lucia Cecconello Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA Profa. Ana Lucia Cecconello Integração sensório-motora Relação estreita com a Cognição É a base do aprendizado global Área suplementar motora Bear, 2002 Córtex sensorial

Leia mais

ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann

ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann COMANDO MOTOR SUPERIOR: CÓRTEX Planejamento e comando motor. Experimentos de estimulação elétrica de áreas cerebrais estabeleceram

Leia mais

Constituição do Esqueleto

Constituição do Esqueleto O ESQUELETO HUMANO Funções do Esqueleto O esqueleto humano constitui a estrutura que dá apoio ao corpo, protege os órgãos internos e assegura a realização dos movimentos, juntamente com o sistema muscular.

Leia mais

Instrumentos Ópticos. Associação de Lentes. Lentes Justapostas:

Instrumentos Ópticos. Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Lentes Justapostas Separação Nula. Aberração Cromática. A Lente equivalente à associação de duas lentes Justapostas, apresenta vergências das lentes associadas:

Leia mais

Sistema Vestibular Equilíbrio (movimento e posição)

Sistema Vestibular Equilíbrio (movimento e posição) Sistema Vestibular Equilíbrio (movimento e posição) Qual a relevância do tema no curso de Medicina? Principais sinais e sintomas decorrentes de alterações do sistema vestibular. Tontura Desequilíbrio Nistagmo

Leia mais

Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses

Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses Como os Bebês Aprendem: Período Sensório- Motor ( Piaget) : 0 a 24 meses -Interação entre o bebê e o meio ambiente. -Tentativa e erro (

Leia mais

META Apresentar o controle dos músculos esqueléticos, além do controle dos músculos liso, cardíaco e de glândulas, pelo sistema nervoso.

META Apresentar o controle dos músculos esqueléticos, além do controle dos músculos liso, cardíaco e de glândulas, pelo sistema nervoso. SISTEMA NERVOSO MOTOR Flavia Teixeira-Silva Leonardo Rigoldi Bonjardim META Apresentar o controle dos músculos esqueléticos, além do controle dos músculos liso, cardíaco e de glândulas, pelo sistema nervoso.

Leia mais

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes Fisioterapia nas Ataxias Manual para Pacientes 2012 Elaborado por: Fisioterapia: Dra. Marise Bueno Zonta Rauce M. da Silva Neurologia: Dr. Hélio A. G. Teive Ilustração: Designer: Roseli Cardoso da Silva

Leia mais

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Biologia FISIOLOGIA HUMANA SISTEMA NERVOSO Tem por função receber, associar, armazenar ou emitir informações garantindo assim

Leia mais

Nervos Cranianos. M.Sc. Profª Viviane Marques

Nervos Cranianos. M.Sc. Profª Viviane Marques Nervos Cranianos M.Sc. Profª Viviane Marques Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Docente do mestrado de HIV/AIDS e Hepatites Virais UNIRIO Tutora da Residência Multiprofissional

Leia mais

Oblíqüo superior. Gira o globo para baixo e para longe do nariz. Reto superior Gira o globo para cima. e para perto do nariz

Oblíqüo superior. Gira o globo para baixo e para longe do nariz. Reto superior Gira o globo para cima. e para perto do nariz Reto superior Gira o globo para cima e para perto do nariz Oblíqüo superior. Gira o globo para baixo e para longe do nariz Reto inferior Gira o globo para baixo e para perto do nariz Reto medial Gira o

Leia mais

Como sentimos o mundo?

Como sentimos o mundo? Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia Como sentimos o mundo? Introdução à Fisiologia Sensorial Qual mundo é o verdadeiro? - Cada um percebe uma obra musical de maneira diferente - Diferenças

Leia mais

Psicomotricidade na Educação Infantil. e suas contribuições no desenvolvimento e no. processo da aprendizagem.

Psicomotricidade na Educação Infantil. e suas contribuições no desenvolvimento e no. processo da aprendizagem. A importância da Psicomotricidade na Educação Infantil e suas contribuições no desenvolvimento e no processo da aprendizagem. O que é psicomotricidade? É a relação entre os aspectos motores, intelectuais

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Física Gleb Wataghin. F 609 - Tópicos de Ensino de Física. Relatório Parcial

Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Física Gleb Wataghin. F 609 - Tópicos de Ensino de Física. Relatório Parcial Universidade Estadual de Campinas Instituto de Física Gleb Wataghin F 609 - Tópicos de Ensino de Física Relatório Parcial Aluna: Luciene O. Machado Orientador:Antonio Carlos da Costa Coordenador: José

Leia mais

As questões apresentadas nesta prova referem-se à física do corpo humano. Sempre que necessário, utilize, em seus cálculos, os seguintes dados:

As questões apresentadas nesta prova referem-se à física do corpo humano. Sempre que necessário, utilize, em seus cálculos, os seguintes dados: As questões apresentadas nesta prova referem-se à física do corpo humano. Sempre que necessário, utilize, em seus cálculos, os seguintes dados: PROVA DISCURSIVA FÍSICA Questão 01 A pressão no ouvido interno

Leia mais

Organização Geral do Sistema Motor

Organização Geral do Sistema Motor SISTEMA MOTOR II Organização Geral do Sistema Motor Músculos Elementos neurais Medula espinhal Tronco encefálico Córtex motor Cerebelo Gânglios da base GERADORES DE MOVIMENTO CONTROLADORES DE MOVIMENTO

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

OS SENTIDOS AUDIÇÃO E VISÃO

OS SENTIDOS AUDIÇÃO E VISÃO OS SENTIDOS AUDIÇÃO E VISÃO Profª Ana Cláudia Reis Pedroso AUDIÇÃO O ÓRGÃO DA AUDIÇÃO: A ORELHA O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido), também chamada órgão vestíbulo-coclear

Leia mais

SISTEMA MUSCULAR. Profª Fabíola Alves dos Reis 2014

SISTEMA MUSCULAR. Profª Fabíola Alves dos Reis 2014 SISTEMA MUSCULAR Profª Fabíola Alves dos Reis 2014 OBJETIVOS Diferenciar os tipos de músculos. Conhecer as estruturas micro e macroscópicas dos músculos. Conceituar: estados de contração e de relaxamento,

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

Pós-Graduação a Distância

Pós-Graduação a Distância Pós-Graduação a Distância Mecanismos de controle motor Professora Ana Carolina Menegatti 1 SUMÁRIO Controle motor 3 PARTE I 3 1. Conceito de controle motor: 3 2. Fatores do individuo, tarefa e ambiente

Leia mais

O essencial sobre Autor: Francisco Cubal

O essencial sobre Autor: Francisco Cubal O essencial sobre Autor: Francisco Cubal 1 Qual a história do Voleibol? Em 1895 o professor de Educação Física G. Morgan, nos Estados Unidos, criou uma modalidade desportiva que, devido ao seu toque no

Leia mais

Semiologia do sistema vestibular e motor ocular. Dra. Cristiana Borges Pereira

Semiologia do sistema vestibular e motor ocular. Dra. Cristiana Borges Pereira Semiologia do sistema vestibular e motor ocular Dra. Cristiana Borges Pereira Anamnese TONTURA OU VERTIGEM? Anamnese tontura: estado de tonto, zonzo vertigem: 1. estado mórbido em que o indivíduo tem a

Leia mais

*NE* Escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS) Preencher quando não houver etiqueta. Data Data Data. Hora Hora Hora

*NE* Escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS) Preencher quando não houver etiqueta. Data Data Data. Hora Hora Hora Preencher quando não houver etiqueta Paciente: Escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS) Passagem: Prontuário: Leito: Orientação Definição Escala Data Data Data Hora Hora Hora 1a. Nível de

Leia mais

ERGONOMIA. CÉLULAS: divididas em CORPO, DENDRITES e UM AXÔNIO

ERGONOMIA. CÉLULAS: divididas em CORPO, DENDRITES e UM AXÔNIO ERGONOMIA AULA 3: O O ORGANISMO HUMANO FUNÇÃO NEURO-MUSCULAR SISTEMA NERVOSO Constituído de células nervosas sensíveis a estímulos. Recebem, interpretam e processam as info recebidas, transformando-as

Leia mais

Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência visual

Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência visual Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência

Leia mais

Paralisia Facial M.Sc. Prof.ª Viviane Marques

Paralisia Facial M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Paralisia Facial M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do

Leia mais

Luz e Visão. Capítulo 8 8º ano - CSA

Luz e Visão. Capítulo 8 8º ano - CSA Luz e Visão Capítulo 8 8º ano - CSA 2014 Afinal, o que é luz? Luz é uma forma de transmissão de energia pelo espaço. Como a luz se propaga? Propagação da luz Corpos luminosos: emitem a própria luz. São

Leia mais

CEREBELO JOSÉ C. B. GALEGO

CEREBELO JOSÉ C. B. GALEGO CEREBELO JOSÉ C. B. GALEGO ASPECTOS ANATÔMICOS O cerebelo localiza-se na fossa craniana posterior. Posiciona-se dorsalmente à ponte e medula oblonga. Limita-se na porção superior com o lobo occipital dos

Leia mais

DEFIJI Semestre2014-1 10:07:19 1 INTRODUÇÃO

DEFIJI Semestre2014-1 10:07:19 1 INTRODUÇÃO 1 DEFIJI Semestre2014-1 Ótica Lentes Esféricos Prof. Robinson 10:07:19 1 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO INTRODUÇÃO Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças

Leia mais

Esclerose Lateral Amiotrófica ELA

Esclerose Lateral Amiotrófica ELA Esclerose Lateral Amiotrófica ELA É uma doença implacável, degenerativa e fatal que afeta ambos os neurônios motores superior e inferior; Etiologia desconhecida; Incidência de 1 a 2 : 100.000 pessoas;

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia Sistema Nervoso Autônomo Hipotálamo Medula Supra-Renal Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências

Leia mais

07/03/2018. Tronco Encefálico. M.Sc. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Telencéfalo. Diencéfalo

07/03/2018. Tronco Encefálico. M.Sc. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Profª Viviane Marques. Telencéfalo. Diencéfalo Tronco Encefálico M.Sc. Telencéfalo Diencéfalo M P B 1 O Tronco Encefálico limita-se superiormente com o diencéfalo e inferiormente com a medula. M P B Na constituição do T.E. estão corpos de neurônios,

Leia mais

OS S ENTIDOS Profe f sso s ra: a Edilene

OS S ENTIDOS Profe f sso s ra: a Edilene OS SENTIDOS Professora: Edilene OS SENTIDOS DO CORPO HUMANO O Paladar identificamos os sabores; OOlfato sentimosodoroucheiro; O Tato sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc; AAudição captamosossons;

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

Clínica Neurofuncional

Clínica Neurofuncional II Curso de Verão Clínica Neurofuncional Dr. Clynton Correa e Dra. Paula Chaves da Silva Laboratório de Neurobiologia Comparativa e do Desenvolvimento p.chaves@bf.ufrj.br DOENÇA DE PARKINSON II Curso de

Leia mais

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP)

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) TREINAMENTO 1 Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) Rotina de alongamento e condicionamento (Treino 1): O alongamento e o aquecimento são importantíssimos em qualquer

Leia mais

RECEPTORES SENSORIAIS

RECEPTORES SENSORIAIS RECEPTORES SENSORIAIS Elio Waichert Júnior Sistema Sensorial Um dos principais desafios do organismo é adaptar-se continuamente ao ambiente em que vive A organização de tais respostas exige um fluxo de

Leia mais

Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central.

Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central. Lentes Esféricas Uma lente é um meio transparente que tem duas faces curvas ou uma face curva e outra plana. Na figura temos os tipos usuais de lentes,sendo as faces curvas esféricas. Lentes de bordas

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ANATOMOFISIOLOGIA I Ano Lectivo 2015/2016

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ANATOMOFISIOLOGIA I Ano Lectivo 2015/2016 Programa da Unidade Curricular ANATOMOFISIOLOGIA I Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

20/08/2010 REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

20/08/2010 REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM I Seminário de Reabilitação Cognitiva nos Transtornos de REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM Marina Nery 1 Conceito Transtorno de Transtorno de Dificuldade de Inteligência

Leia mais

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano.

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano. Anatomia Humana Sistema Esquelético Ed. Física Prof. Cláudio Costa Osteologia: É o estudo dos ossos. Composição do Sistema Ósseo: 206 peças duras, resistentes e flexíveis chamadas ossos, pelas cartilagens

Leia mais

PERCEBEMOS O MUNDO PARA AGIR SOBRE ELE

PERCEBEMOS O MUNDO PARA AGIR SOBRE ELE Universidade Federal do Espírito Santo Departamento de Ciências Fisiológicas FISIOLOGIA PSICOLOGIA NEROFISIOLOGIA Introdução ao sistema sensorial Receptores sensoriais Prof. Leonardo dos Santos PERCEBEMOS

Leia mais