II ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISADORES EM COOPERATIVISMO (EBPC)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISADORES EM COOPERATIVISMO (EBPC)"

Transcrição

1 II ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISADORES EM COOPERATIVISMO (EBPC) TÍTULO RESPONSABILIDADE E SUSTENTABILIDADE SOCIAL: Uma análise da evolução dos investimentos sociais das cooperativas mineiras TEMA Responsabilidade e Sustentabilidade Social AUTORA AGUIAR¹; Cristina Caetano de ¹Graduanda em Bacharelado em Cooperativismo pela Universidade Federal de Viçosa ¹Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica- PIBIC/CNPq/UFV. INSTITUIÇÃO Universidade Federal de Viçosa cristina.aguiar@ufv.br 1

2 RESUMO: O conceito de Responsabilidade Social é relativamente novo para a maioria das empresas, surgiu apenas na década de 80 com o advento e com as consequências da globalização. Para as cooperativas, a prática da Responsabilidade Social advém dos próprios princípios e dos valores do cooperativismo, que fazem parte da sua filosofia de atuação. O presente estudo tem como objetivo, identificar quais são as características das atividades beneficiadas com os investimentos das cooperativas mineiras ligadas a OCEMG, além de acompanhar a evolução desses investimentos ao longo de quatros anos. Como objeto de análise, serão utilizados os dados do balanço social, que consiste em um instrumento que busca uma maior transparência entre a organização e a comunidade. Acredita-se que a prática da responsabilidade social seja um caminho para o alcance da sustentabilidade, e as cooperativas são empreendimentos que através de seus princípios e valores atuam de forma a garantir a sustentabilidade da comunidade ao qual esta inserida. PALAVRAS-CHAVES: Cooperativismo, Responsabilidade Social, Sustentabilidade. ABSTRACT: The concept of Social responsibility is relatively new to most companies, emerged only in the 80 with the advent and with the consequences of globalisation. For cooperatives, the practice of Social Responsibility comes their own principles and values of cooperatives, which are part of his philosophy of action. This study aims to identify what are the characteristics of the activities benefit from investments by mining cooperatives and OCEMG bound to follow the evolution of these investments over four years. As an object of analysis, balance sheet data are used, which consists of an instrument that seeks greater transparency between the Organization and the community. It is believed that the practice of social responsibility is a way to achieve sustainability, and cooperatives are enterprises which through their principles and values act so as to ensure the sustainability of the community to which this inserted. KEYWORD: Cooperatives, Social Responsibility, Sustainability 2

3 1.0 - INTRODUÇÃO O conceito de Responsabilidade Social é relativamente novo para a maioria das empresas, surgiu apenas na década de 80 com o advento e com as consequências da globalização, as empresas que antes se preocupavam apenas com a maximização dos lucros, viram se obrigadas a dividir com o Estado o papel de propulsora de bem estar social. Para as cooperativas, a prática da Responsabilidade Social advém dos próprios princípios e dos valores do cooperativismo, que fazem parte da sua filosofia de atuação. O sétimo princípio denominado interesse pela comunidade, diz que, as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros, evidenciando a responsabilidade das cooperativas de garantir a sustentabilidade da comunidade na qual está inserida. A Responsabilidade Social é uma característica própria dos empreendimentos cooperativos, segundo KOSLOVSKI (2006) as ações de responsabilidade social das cooperativas não são esporádicas e nem têm por objetivo o marketing para alcançar maior credibilidade, mas fazem parte do seu DNA. A prática da Responsabilidade Social é evidenciada na publicação do balanço social, que consiste em um instrumento que busca uma maior transparência entre a organização e a comunidade. Para um começo de reflexão é necessário perguntas, como: Quais são as principais atividades de Responsabilidade Social desenvolvida/beneficiada pelas cooperativas mineiras ligadas a OCEMG (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais) nos últimos quatro anos e, qual o valor que elas têm destinado de sua receita para esses investimentos sociais? Diante dessas perguntas, esse trabalho tem como objetivo identificar quais são as características das atividades beneficiadas com os investimentos das cooperativas, além de acompanhar a evolução desses investimentos ao longo desses quatros anos. Metodologicamente, para realizar a análise da evolução dos investimentos feitos pela cooperativa de diferentes ramos, utilizou-se como base de dados os balanços das cooperativas dos anos de 2007 a 2010, que é publicado e disponibilizado anualmente pelo site da OCEMG, O presente artigo está subdividido em seis tópicos: o primeiro aborda a introdução, o problema da pesquisa e os objetivos; o segundo tópico, apresenta o referencial teórico que foi construído de acordo com o desenvolvimento da pesquisa empírica; o terceiro tópico apresenta a metodologia utilizada; o quarto tópico apresenta os resultados e discussões; no quinto tópico são apresentadas as conclusões; e o último tópico evidencia as referências citadas no corpo deste REFERENCIAL TEÓRICO RESPONSABILIDADE SOCIAL O conceito de Responsabilidade Social foi adotado recentemente, em meados da década de 80, com o advento da globalização. As transformações socioeconômicas ocorridas pelo processo da globalização afetou 3

4 profundamente o comportamento das empresas que tinham como objetivo apenas a maximização de seus lucros. A Responsabilidade Social Empresarial surge em um contexto onde, o governo não mais consegue cumprir seu papel na garantia do bem estar social, sendo incapaz de solucionar sérios problemas, logo as empresas, através do exercício da Responsabilidade Social passa a praticar ações que visam superar os conflitos sociais gerando o bem estar coletivo, assim o Estado passa a dividir a responsabilidade de propulsor do bem estar com a esfera privada. Mas afinal, o que seria Responsabilidade Social? Segundo SOUZA (2006), a Responsabilidade Social são ações internas que a empresa exerce com seus colaboradores, ou aquelas que vão além da organização, atingindo a comunidade na qual está inserida. Para WERLANG (2006, apud NETO & FROES, 1999), a Responsabilidade Social é o comportamento ético adotado pelos empresários com o intuito de contribuir para o desenvolvimento econômico e melhorar a qualidade de vida de seus funcionários, da comunidade a qual está inserida, bem como da sociedade em geral. Segundo SERRA, FERREIRA, TEIXEIRA (2008) a Responsabilidade Social é um compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetam positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade. O Centro de Tecnologia Gestão do Terceiro Setor do SENAC ressalta que, a prática da Responsabilidade Social desenvolvida pelas empresas mostra: o grau de amadurecimento de uma empresa privada em relação ao impacto social de suas atividades; abrange em termos gerais, desenvolvimento comunitário, equilíbrio ambiental, tratamento justo aos funcionários, comunicações transparentes, retorno aos investidores, sinergia com parceiros e satisfação do consumidor. A Responsabilidade Social pode ocorrer através de ações internas e externas, a primeira preocupa-se com a qualificação dos funcionários, oferecendo cursos de capacitação, programa de benefícios, como assistência médica, odontológica, essa vertente está relacionada à valorização dos empregados e é vista como uma forma de aumentar a produtividade, devido a maior satisfação, motivação e capacitação dos seus funcionários. As ações externas são aquelas voltadas ao bem estar da comunidade, apoiando ações comunitárias e projetos sociais, voltados à saúde, lazer, educação, esporte, dentre outros. Muitas vezes, o conceito de Responsabilidade Social é confundido com o de filantropia, o que caracteriza um erro, pois, o primeiro caracteriza-se como uma ação transformadora e estratégica, utilizada pelas empresas como um feedback da sociedade, já o segundo é uma ação individual, que parte da vontade ou não do empresário em contribuir com alguma causa social. Segundo o Instituto Ethos a Responsabilidade Social e a filantropia se distinguem, pois: A Filantropia trata basicamente de ação social externa da empresa, tendo como beneficiário principal a comunidade em suas diversas formas (conselhos comunitários, organizações não governamentais, 4

5 associações comunitárias etc.) e organização. A Responsabilidade Social foca a cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), cujas demandas e necessidades a empresa deve buscar entender e incorporar em seus negócios. Assim, a Responsabilidade Social trata diretamente dos negócios da empresa e como ela os conduz. 2.2 COOPERATIVISMO O cooperativismo surgiu nos meios populares como instrumento de defesa e de emancipação dos trabalhadores, como resposta a situação precária as quais vinham passando na época da Revolução Industrial, como: fome, doenças e excessivas jornadas de trabalho. Em busca de uma solução para os problemas sociais, os socialistas denominados utópicos, dentre ele Robert Owen, Charles Fourier e Louis Blanc, imaginaram a criação de 136 colônias autossuficientes, onde seus membros seriam os proprietários, os produtores e empregados dessas colônias. Os socialistas utópicos contribuíram para a formação da concepção cooperativa, para a definição dos princípios básicos da organização, além do funcionamento das cooperativas modernas. O pensamento socialista utópico dos séculos XVII e XVIII expressa o desejo de um mundo novo, de uma nova organização social, que seja embasada na solidariedade entre os homens e na justiça social. Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade entre os membros. A primeira cooperativa surge em 1884 na cidade de Rochdale, na Inglaterra, por iniciativa de um grupo de 28 tecelões que fundaram uma cooperativa de consumo denominada Rochdale Society of Equitable Pioners, cujo principal objetivo era encontrar maneiras para melhorar a situação econômica e social pela qual vinham passando. No Brasil, o cooperativismo surge logo no início do período da colonização portuguesa, passando por um período de quase esquecimento durante o período da escravidão. Dados atuais indicam que a história do cooperativismo no Brasil começa, de fato, com a fundação da Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, em 27 de outubro de 1889, a mais antiga cooperativa no Brasil. O cooperativismo se difere de outras organizações por possuir doutrinas e princípios próprios, que são as linhas orientadoras, através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática. Em 1895 foi criada a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Londres, que é responsável pela discussão dos princípios cooperativistas. Diversas reuniões ocorreram ao longo dos anos, em Paris nos ano de 1937, em Viena em 1966 e em Manchester em 1995, onde houve diversas e importantes mudanças nos princípios cooperativistas. Ao todo são sete princípios que definem os valores do sistema cooperativista. Em sua mais recente formulação, em 1995, pela Aliança Cooperativa Internacional os princípios cooperativistas passaram a ser: 5

6 1º Princípio: Adesão Voluntária e livre: As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas. 2º Princípio: Gestão Democrática Pelos Membros: As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. 3º Princípio: Participação Econômica dos Membros: Os membros contribuem equitativamente para o capital das cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. 4º Princípio: Autonomia e Independência: As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas por seus membros. O funcionamento da empresa é controlado pelos seus sócios, que são os donos e usuários do negócio. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa. 5º Princípio: Educação, formação e informação: As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. 6º Princípio: Intercooperação: As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, por meio das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. 7º Princípio: Interesse pela Comunidade: As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membros. Mesmo após todas as mudanças ocorridas ao longo do tempo, é importante destacar que, os princípios cooperativistas mantiveram a essência que foi orientada pelos Pioneiros de Rochdale e pelos pressupostos do cooperativismo. (CANÇADO, JÚNIOR E RIGO 2006) 2.3 SUSTENTABILIDADE Os conceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade são recentes, e surgem do conceito original de desenvolvimento. É válido mencionar que ainda não existe um consenso inquestionável do que seria o 6

7 desenvolvimento sustentável, mas pode-se perceber que vem aumentando a discussão sobre o que seria a sustentabilidade. Segundo DIAS (2006), essa nova visão sobre o desenvolvimento, surge quando se percebe que deve existir uma relação harmônica entre o homem e o meio ambiente, e quando a qualidade de vida dos seres humanos passa a ser uma condição importante para o progresso. As primeiras discussões acerca dos conceitos sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade surgiram oficialmente no final da década de 1960, quando os primeiros reflexos do desequilíbrio ocasionado pelo modelo econômico vigente tornaram-se mais perceptíveis. Diante desse desequilíbrio, iniciou-se um processo de reflexão, onde surgiram questionamentos a respeito dos conceitos e crenças sobre o progresso e o desenvolvimento, baseado no contínuo crescimento das demandas de mercado, demonstrando com nitidez que o modelo capitalista não considerava todos os aspectos exigidos em termos econômicos, sociais e ambientais. De acordo com o Relatório Brundtlan da Organização das Nações Unidas de 1987, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. Segundo MALUF (2000), mais do que nunca estamos colocados frente ao desafio de atribuir sentido, talvez mais de um sentido, à noção de desenvolvimento quando aplicada aos processos sociais, em particular ao se tratar do desenvolvimento econômico. Para SEN (2000), o desenvolvimento requer que se removam as principais fontes de privação de liberdade: pobreza e tirania, carência de oportunidades econômicas e destituição social sistemática, negligência dos serviços públicos e intolerância ou interferência excessiva de Estados repressivos. O termo sustentabilidade é visto e interpretado sob diferentes óticas, alguns enxergam esse conceito sob a ótica econômica, outros acreditam que sustentabilidade seria a preocupação com o meio ambiente, mas afinal, o que seria sustentabilidade? Sustentabilidade significa sobrevivência, entendida como a perenidade dos empreendimentos humanos e do planeta. Por isso, o desenvolvimento sustentável implica planejar e executar ações, sejam elas de governos ou de empresas, sejam elas locais, nacionais ou globais, levando em conta simultaneamente as dimensões econômica, ambiental e social COOPERATIVISMO, RESPONSABILIDADE E SUSTENTABILIDADE SOCIAL Por sua definição, valores e princípios, o sistema cooperativista é considerado como um importante instrumento para a dinamização da economia de um país seja pela sua relação junto a outros agentes de mercado ou pela política de distribuição de resultados que possibilita uma melhor distribuição equitativa de renda. No contexto social, as cooperativas, através das políticas aprovadas pelos seus membros, atuam de forma a garantir a sustentabilidade da comunidade a qual está inserida. O respeito pelo meio ambiente e pelas demandas sociais devem ser preocupações permanente, por isso, diversas cooperativas possuem projetos sociais que visam ajudar o desenvolvimento da comunidade a qual faz parte, logo, o conceito de responsabilidade é historicamente exercido 7

8 pelo sistema cooperativista desde a sua origem, através da aplicação dos princípios e valores nos quais as preocupações com as dimensões econômica, social, cultural, política, ambiental e espacial são orientadas para a manutenção do bom funcionamento da rede de relacionamentos dos agentes envolvidos. Segundo SCHNEIDER (2004), quando a cooperativa assume seu papel social de empresa cidadã, ela pode contribuir nos três planos do desenvolvimento sustentável; a) A primeira importante exigência de um desenvolvimento sustentável é contribuir em prol de um desenvolvimento econômico eficiente, eficaz e adequado à realidade local e regional. Pela sua exigência de ser uma empresa racional, disciplinada, eficiente e ao mesmo tempo transparente perante o quadro social e o público em geral, ela tem todas as condições para contribuir em prol do desenvolvimento econômico. Ao fazê-lo, ela promove melhores condições de renda e de vida para seus associados e indiretamente para a comunidade local, e com isso, constitui-se num dos melhores mecanismos de distribuição social e regional da renda. Portanto, a maior parte da riqueza gerada numa região retorna à mesma, graças à lógica de funcionamento das cooperativas, que faz o associado participar dos resultados do empreendimento, lá onde ele vive e trabalha. O desenvolvimento capitalista, ao contrário, além de concentrar social e regionalmente a renda e o poder, desmantela, desestrutura as economias locais e regionais; b) Um segundo requisito do desenvolvimento sustentável é a promoção de um desenvolvimento socialmente justo e eqüitativo. O cooperativismo quer e pode contribuir para fazer avançar a cidadania, nas suas dimensões econômica, social, política e cultural. Pelo fato de exercer a democracia no campo social e, sobretudo, econômico, a cooperativa pode constituir-se numa das melhores escolas de democracia e de participação. É a expansão da cidadania/democracia do campo meramente político-eleitoral, para o campo econômico e social; c) A outra dimensão do desenvolvimento local e sustentável é a constante vigilância em prol da preservação do meio ambiente. O empenho do movimento cooperativo a favor de um desenvolvimento sustentável requer uma análise séria, para ver como inserir esta orientação nas estratégicas de futuras produções do setor primário. Nos diferentes ramos do cooperativismo, podemos perceber que as cooperativas têm desenvolvido projetos de Responsabilidade Social que visam o desenvolvimento sustentável dos seus associados e da comunidade na qual está inserida. A Responsabilidade Social é uma característica própria das cooperativas, segundo KOSLOVSKI (2006) as ações de responsabilidade social das cooperativas não são esporádicas e nem têm por objetivo o marketing para alcançar maior credibilidade, mas fazem parte do seu DNA Para RICKEN (2006) os princípios cooperativistas não permite um crescimento econômico excludente, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é preciso comprometimento com uma visão responsável que busca o equilíbrio social e a interação ética com a comunidade. 8

9 3.0 - METODOLOGIA Como objeto de análise, será utilizado o balanço social anual das cooperativas mineiras de todos os ramos do cooperativismo ligadas a OCEMG (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais) nos anos de 2007 a 2010, que é disponibilizado no site dessa instituição. O balanço social é um instrumento que busca uma maior transparência entre a organização e a comunidade, para MELO NETO e FROES (1999), através da publicação do balanço é possível avaliar o desempenho de uma empresa no campo da cidadania, pois, nele são demonstrados todas as ações sociais que foram desenvolvidas pela empresa no período. Segundo o Instituto Ethos, a publicação anual do Balanço Social é fundamental para a vida corporativa porque amplia o diálogo da organização com a sociedade RESULTADOS OBTIDOS E ANÁLISE DOS DADOS Iremos analisar quais foram as principais atividades de Responsabilidade Social desenvolvida pelas cooperativas mineiras ligadas a OCEMG, no ano de 2007 até o ano de 2010, e qual o valor que as cooperativas têm destinado de sua receita para o investimento nessas atividades. Segundo a OCEMG, as contribuições para a sociedade é caracterizado pelos investimentos diretos em; Em produção e produtividade; Meio ambiente; Saúde de associados e empregados; Treinamentos e capacitação de associados e empregados; Comunidade; Cultura e lazer. Percebe-se que, ao longo dos quatro anos analisados não houve nenhuma modificação nas atividades que receberam investimentos das cooperativas, além disso, o balanço não dispõe de detalhes que nos permite entender melhor o que caracteriza essas atividades. É válido ressaltar que, a OCEMG considera como investimento social o recolhimento de tributos e o ato de intercooperação entre as cooperativas. Para o propósito deste trabalho, serão analisados apenas os investimentos expostos na tabela abaixo, pois, acreditamos que o recolhimento dos tributos é um dever que a cooperativa tem como empregadora diante a sociedade, e o ato de intercooperação é um dos princípios do cooperativismo, logo, quando as cooperativas praticam esse ato, estão fortalecendo seus princípios, assim, o recolhimento de tributos e a prática da intercooperação não serão considerados nesse trabalho um ato de Responsabilidade Social. 9

10 INVESTIMENTO Em produção e produtividade R$ R$ ,62 R$ ,93 R$ ,94 Meio ambiente R$ R$ ,82 R$ ,72 R$ ,20 Saúde de associados e R$ R$ ,84 R$ ,12 R$ ,12 empregados Treinamentos e capacitação de R$ R$ ,76 R$ ,11 R$ ,50 associados e empregados Comunidade R$ R$ ,82 R$ ,98 R$ ,05 Cultura e lazer R$ R$ ,72 R$ ,75 R$ ,15 TOTAL R$ R$ ,58 R$ ,61 R$ ,96 Os investimentos realizados pelas cooperativas mineiras no ano de 2007 totalizaram em R$ , que foram investidos em seis tipos diferentes de atividades, nesse ano o maior investimento foi realizado em produção e produtividade, vale ressaltar que o site não define o que seria esse tipo de investimento. No ano de 2008, pode-se perceber que houve uma queda nos investimentos totalizando R$ ,58, foi investido R$ ,50 a menos, o que caracteriza uma redução de 9,4% em relação ao ano interior. A queda é justificada pela redução dos investimentos em produção e produtividade e em cultura e lazer, no entanto, podemos perceber que houve um aumento de investimentos em projetos no meio ambiente, na saúde dos associados e empregados e também na comunidade o que caracterizou um aumento de 32,3%. Já no ano de 2009, registrou-se um crescimento do investimento em R$ ,10, o que caracterizou um aumento de 48,7% em relação ao ano anterior. Esse considerável crescimento é justificado pelo aumento de investimento nas atividades relacionadas ao meio ambiente e em cultura e lazer, mas, principalmente, nos investimento na comunidade que passou de R$ ,82 para R$ ,98 no período de um ano. Os investimentos continuaram a crescer no ano de 2010, totalizando um valor de R$ R$ ,96, foram investidos R$ ,30 a mais que o ano anterior, esse aumento se justifica pelo maior investimento em produção e produtividade e em treinamentos e capacitação de associados e empregados. A evolução dos investimentos ao longo dos quatros anos que foram analisados, podem ser observadas no gráfico abaixo; 10

11 R$ R$ R$ R$ Inves4mento Social R$ R$ R$ Evolução dos investimentos sociais das cooperativas mineiras ligadas a OCEMG 5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse artigo buscou gerar uma reflexão acerca dos conceitos relacionados à responsabilidade e sustentabilidade social no âmbito das cooperativas mineiras. Ele foi orientado pelas seguintes questões: quais são as principais atividades de Responsabilidade Social desenvolvida/beneficiada pelas cooperativas mineiras ligadas a OCEMG (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais) nos últimos quatro anos e, qual o valor que elas têm destinado de sua receita para esses investimentos sociais. Como resposta, percebeu-se que os investimentos sociais vêm crescendo ano a ano, com exceção para o ano de 2008 onde houve uma queda, e que as principais atividades beneficiadas com esses investimentos foram relacionadas à produção e produtividade, meio ambiente, saúde dos associados e empregados, treinamentos e capacitação de associados e empregados, comunidade, cultura e lazer. Acredita-se que a prática da Responsabilidade Social seja um caminho para o alcance da sustentabilidade, e as cooperativas são empreendimentos que através de seus princípios e valores atuam de forma a garantir a sustentabilidade em seus três eixos: proteção ambiental, equidade social e crescimento econômico. Diante do exposto ao longo do artigo, conclui-se que, não basta cumprir plenamente obrigações jurídicas, para que uma empresa seja socialmente responsável, é preciso acima de tudo, investir no capital humano, na comunidade e nas relações com os interlocutores. (DIAS, 2006). 11

12 6.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AGUIAR, C.C. et al. O cooperativismo como alternativa para o alcance da sustentabilidade. In: Anais do II Simpósio Brasileiro de Agropecuária Sustentável, ALIANÇA COOPERATIVA INTERNACIONAL - ACI, Disponível em: Acesso em: fevereiro de CANÇADO, A.C; JÚNIOR, J.T.S; RIGO, A.S. Identidade, valores e governança das cooperativas. In: Anais do V Encontro Latino-americano dos Pesquisadores em Cooperativismo, DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL. Relatório de Responsabilidade Social Empresarial. Disponível em: Acesso em: fevereiro de KOSLOVSKI, J. P. A cooperação e a responsabilidade social no Paraná. Paraná Cooperativo. Curitiba, PR, Ano 2, n. 17, p. 3-11, jan MALUF, R. Atribuindo sentido(s) à noção de desenvolvimento econômico. Revista Estudos Sociedade e Agricultura, RICKEN, J. R. Mais de 400 mil cooperados. Paraná Cooperativo. Curitiba, PR, Ano 2, n. 17, p. 11, jan SCHNEIDER, J.O. Globalização, Desenvolvimento Local Sustentável e Cooperativismo. In: Unisinos: Anais do III Encontro Latino-americano dos Pesquisadores em Cooperativismo, SCHNEIDER, J. O. Democracia, participação e autonomia cooperativa 2. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999, 496 p. SEN, A.K. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, SERRA, F.A.R; FERREIRA, M.P; TEIXEIRA, W.A. A responsabilidade social no Brasil: O caso da cooperativa Cocamar. Working Pape, nº 16, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais OCEMG. Disponível em: Acesso em fevereiro de 2012 SOUZA, P. R. Educação e responsabilidade social. Folha de São Paulo, São Paulo, 19 jun. 2006, Tendências/Debates, p. A3. 12

13 WERLANG, P. O papel do gestor de recursos humanos na construção da responsabilidade social empresarial. Disponível em: < balhos/201_patricia_werlang.doc > Acesso em: janeiro

Biblioteca Digital Comunitária

Biblioteca Digital Comunitária Biblioteca Digital Comunitária Mostra Local de: Londrina Categoria do projeto: I Projetos em Andamento (projetos em execução atualmente) Nome da Instituição/Empresa: Sicoob Norte do Paraná Cidade: Londrina

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS 1. BREVE HISTÓRICO O cooperativismo objetiva difundir os ideais em que se baseia, para atingir o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social de todas

Leia mais

Responsabilidade social e o processo de desenvolvimento sustentável

Responsabilidade social e o processo de desenvolvimento sustentável Responsabilidade social e o processo de desenvolvimento sustentável IIDA, T.S. 1 ; SAIZ-MELO, P.G. 2 1 Universidade Estadual de Londrina - UEL, shoiti. tiida@gmail.com; 2 Embrapa Soja Na atualidade, ações

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1

A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1 A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1 Fernanda Dias Franco 2 Resumo: O presente artigo busca discutir a importância do comprometimento

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Plano de Comunicação: Projeto Tecnologias Sociais Para Empreendimentos Solidários da UNISINOS 1

Plano de Comunicação: Projeto Tecnologias Sociais Para Empreendimentos Solidários da UNISINOS 1 Plano de Comunicação: Projeto Tecnologias Sociais Para Empreendimentos Solidários da UNISINOS 1 Cassandra BRUNETTO 2 Deisi BUENO 3 Marina MARTINS 4 Tatiane FLORES 5 Vera Regina SCHMITZ 6 Universidade do

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução A atividade de projeto do Projeto de MDL Santa Carolina (denominado Projeto Santa

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONCEITOS E CONTRASTES COM A ECONOMIA CAPITALISTA

ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONCEITOS E CONTRASTES COM A ECONOMIA CAPITALISTA Eixo temático: Administrativas ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONCEITOS E CONTRASTES COM A ECONOMIA CAPITALISTA Rebeca Cristine Ferreira da Silva 1 Isabella Presotto Possignolo 2 Karen Beneton 3 Lucas Arantes Garcia

Leia mais

A gestão da prática do voluntariado como responsabilidade social, no contexto da estratégia organizacional. Fundação ArcelorMittal

A gestão da prática do voluntariado como responsabilidade social, no contexto da estratégia organizacional. Fundação ArcelorMittal A gestão da prática do voluntariado como responsabilidade social, no contexto da estratégia organizacional Fundação ArcelorMittal ArcelorMittal Maior produtora de aço do mundo com mais de 222.000 empregados

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A EMPRESA BETA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A EMPRESA BETA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA A EMPRESA BETA RESUMO: Apresentar a responsabilidade social relacionada ao planejamento estratégico de uma organização do ramo varejista de móveis e eletros da cidade de Guarapuava,

Leia mais

O que é protagonismo juvenil?

O que é protagonismo juvenil? O que é protagonismo juvenil? Branca Sylvia Brener * Índice Protagonismo Juvenil Por que a participação social dos jovens? O papel do educador Bibliografia Protagonismo Juvenil A palavra protagonismo vem

Leia mais

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título AVANÇOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN Título AVANÇOS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL -

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, com o objetivo de trazer ao debate público

Leia mais

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Marta Paiz 1 Márcia Bonifácio Stooc 2 Adriana Picagevicz Mellk 3 Jaime Antonio Stoffel 4 Nelson Alpini

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável?

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . Conceitos: Responsabilidade Social Ecoeficiência Conceitos Responsabilidade Social - é a relação ética e transparente da organização

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente Código de Ética OBJETIVO Este código de ética serve de guia para atuação dos empregados e contratados da AQCES e explicita a postura que deve ser adotada por todos em relação aos diversos públicos com

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

Alguns conceitos e definições

Alguns conceitos e definições Alguns conceitos e definições Introdução A preocupação das organizações com temas associados à ética, cidadania, inclusão social, desenvolvimento econômico e sustentável vem aumentando a cada dia. Empresas

Leia mais

SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1

SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1 SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1 Bruna Faccin Camargo 2, Jaciara Treter 3, Daniel Knebel Baggio 4. 1 Artigo de Conclusão do Curso em Ciências Contábeis 2 Aluna do Curso de

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Eixo Temático ET-01-017 - Gestão Ambiental PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA

Eixo Temático ET-01-017 - Gestão Ambiental PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA 129 Eixo Temático ET-01-017 - Gestão Ambiental PROJETO DE MINIMIZAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA Nelly Alexandre Marçal¹; Susana Cristina Lucena² ¹Graduanda em Tecnologia

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

A Prática na Unimed João Pessoa

A Prática na Unimed João Pessoa A Prática na Unimed João Pessoa 27º Encontro Nacional de Núcleos de Desenvolvimento Humano e Comitês Educativos Unimed do Brasil São Paulo, Julho/2015 COOPERATIVISMO E GOVERNANÇA Princípios e Características

Leia mais

www.projetode redes.co m.br www.redesde com p uta dores. com. br

www.projetode redes.co m.br www.redesde com p uta dores. com. br Outras Apostilas em: www.projetode redes.co m.br www.redesde com p uta dores. com. br Centro Universitário Geraldo di Biase 1. Governança Corporativa A Governança Corporativa tem sido objeto de vários

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR

Leia mais

POLÍTICA. Direitos Fundamentais nas Relações de Trabalho ÍNDICE

POLÍTICA. Direitos Fundamentais nas Relações de Trabalho ÍNDICE Folha 1/5 ÍNDICE 1. Objetivo.... 2 2. Abrangência... 2 3. Premissas... 2 Folha 2/5 1. Objetivo Estabelecer diretrizes que devem assegurar os direitos fundamentais nas relações de trabalho na Klabin e com

Leia mais

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Ana Paula Gomes Daniel e-mail: anapauladnl@gmail.com Acadêmica do curso de Ciências Econômicas /UNICENTRO Flavia Diana Marcondes dos Santos e-mail: flaviadianam@gmail.com

Leia mais

Como se viu, a base dessa estruturação foram os Eixos Referenciais, que passaremos a descrever:

Como se viu, a base dessa estruturação foram os Eixos Referenciais, que passaremos a descrever: Conforme se pode inferir da publicação Planejamento Estratégico do Sistema Profissional 2009-2014: O Sistema Profissional é composto por organizações - com identidade e características próprias que devem

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação Diretoria de Extensão e Políticas de Inclusão

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 Sociedade no Acompanhamento da Parceria para Governo Aberto material de discussão artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 discussão sobre modelo de governança para a parceria para governo aberto no brasil

Leia mais

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 Francelino Sanhá 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. 1 Projeto de Extensão Economia Solidária e Cooperativismo Popular na Região dos Campus da Unijuí

Leia mais

Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"

Uma conceituação estratégica de Terceiro Setor Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor" Antonio Luiz de Paula e Silva Qual é a tarefa das organizações do chamado "Terceiro Setor"? O "Terceiro Setor" está cumprindo seu papel? Que tipo de perguntas

Leia mais

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG

ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG ILANA FINKIELSZTEJN EILBERG O DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E AS RELAÇÕES DE CONSUMO Dissertação de Mestrado apresentada como requisito final para obtenção do título de Mestre em Direito, no Programa

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS AUTOR(ES):

Leia mais

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)

Leia mais

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá - INCIT PLANO ANUAL DE TREINAMENTO

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá - INCIT PLANO ANUAL DE TREINAMENTO Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá - INCIT PLANO ANUAL DE TREINAMENTO Itajubá/MG Fevereiro de 2012 Plano Anual de 2 de 11 Revisão 01 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1 OBJETIVO GERAL... 4 2

Leia mais

7ª Conferência Municipal Produção Mais Limpa Cidade de São Paulo. São Paulo, 21 de Maio 2008. Maria Luiza Barbosa

7ª Conferência Municipal Produção Mais Limpa Cidade de São Paulo. São Paulo, 21 de Maio 2008. Maria Luiza Barbosa 7ª Conferência Municipal Produção Mais Limpa Cidade de São Paulo São Paulo, 21 de Maio 2008 Maria Luiza Barbosa Responsabilidade Social Projetos desenvolvidos pela UNICA Instituto Banco Mundial Programa

Leia mais

Tema 10. Responsabilidade social e ambiental

Tema 10. Responsabilidade social e ambiental Tema 10. Responsabilidade social e ambiental O novo ciclo de que o Estado começa a viver precisa incluir mais dois conceitos além de prosperidade econômica: inclusão social e responsabilidade ambiental.

Leia mais

Apresentação. Objetivos do Programa

Apresentação. Objetivos do Programa Diálogo Jovem 0 Índice Assunto Pagina Apresentação 2 Objetivos do Programa 2 Resultados esperados 3 Demandas do Programa 3 Por que investir 4 Origem dos Recursos 5 Metodologia 6 Roteiro do Primeiro encontro

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 CONTEÚDO Relatório dos auditores independentes Quadro 1 - Balanço

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

Pesquisa de opinião Profissional de comunicação e sustentabilidade

Pesquisa de opinião Profissional de comunicação e sustentabilidade Pesquisa de opinião Profissional de comunicação e sustentabilidade O Instituto ABERJE de Pesquisas (DATABERJE) realizou uma pesquisa de opinião sobre sustentabilidade com mulheres da área de comunicação,

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado

Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais